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RLC Caos PDF
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Uma maneira de se manter as oscilações num sistema amortecido é
fornecer energia periodicamente através de um gerador, que vai executar
um trabalho positivo sobre o sistema. A aplicação de uma tensão externa
alternada vai produzir nesse sistema uma oscilação forçada. O importante é
que o sistema vai oscilar (carga, corrente e tensões) na mesma freqüência
com que o gerador fornece energia, mas, em geral, com pequena
amplitude. Se a amplitude de oscilação (seja da carga, qP,corrente, iP,
tensão no capacitor, VCP, ou tensão no indutor, VLP, onde o índice P quer
dizer “de pico”) for pequena, isso significa que pouca energia está sendo
transferida do gerador para o circuito RLC.
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importância na compreensão de um grande número de fenômenos
mecânicos, eletromagnéticos, acústicos, atômicos, nucleares e outros, o
que por si só já justificaria esse estudo, mas também, esse circuito, nessas
condições, tem muitas aplicações práticas de grande interesse. Para tanto,
vamos criar as condições de ressonância para esse circuito e verificar se seu
comportamento experimental está de acordo com o comportamento
previsto teoricamente.
Temos, portanto:
VL (t ) + VR (t ) + VC (t ) = VG (t ) (2.1)
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di d 2 q(t )
VL (t ) = L = L
dt dt 2
dq(t )
VR (t ) = Ri(t ) = R (2.2)
dt
q (t )
VC (t ) =
C
d 2 q (t ) R dq (t ) 1
+ + q (t ) = 0 (2.3)
dt 2 L dt LC
i (t ) = i P cos (ω t − φ 0 ) (2.4)
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q(t ) = q P sen(ωt − φ0 ) (2.5)
1
Zˆ = Z 0 e jφ 0 = R + jω L + (2.6)
jω C
2
⎛ 1 ⎞
Z0 = R + ⎜ωL −
2
⎟ (2.7)
⎝ ωC ⎠
VP VP (2.8)
iP = =
Z0 ⎛ 1 ⎞
2
R 2 + ⎜ ωL − ⎟
⎝ ωC ⎠
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⎛ 1 ⎞
⎜ωL − ⎟
X ⎝ ωC ⎠
tg φ 0 = = (2.9)
R R
1 1
ωL = ou ω0 = (2.10)
ωC LC
Z0 = R e V P = Ri P (2.11)
1
P = VP iP cosφ0 e V P = Z 0iP (2.12)
2
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então, a potência absorvida pelo circuito, que é a potência dissipada pela
resistência presente no circuito, será máxima quando a corrente também
for. Na condição de ressonância, φ0=0 e Z0=R, portanto, a potência média
máxima vai ser:
V P2
P= (2.13)
2R
e ela ocorre para a mesma freqüência em que ocorre a ressonância para a
corrente. Por isso a ressonância de corrente é também chamada de
ressonância de energia.
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Como foi visto, na equação 2.5, a carga no capacitor também varia
harmonicamente no tempo e como q(t) é a integral da corrente:
iP
q(t ) = ∫ i(t )dt = sen(ωt − φ0 ) (2.14)
ω
iP VP
qP = =
ω ⎛ 1 ⎞
2 (2.15)
ω R + ⎜ωL + ⎟
2
⎝ ωC ⎠
⎛ R2 ⎞
ω1 = ω − ⎜⎜ 2 ⎟⎟
2
0 (2.16)
⎝ 2L ⎠
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Figura 2.3: Ressonância de amplitude: comportamento da amplitude da
carga em função da freqüência angular.
⎡ U 0 (energia..armazenada ) ⎤
Q = 2π ⎢ ⎥ (2.17)
⎣ ΔU (energia.. perdida.. por..ciclo ) ⎦ na..ressonância
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1 2 1 q P2
U 0 = LiP = (2.18)
2 2C
2πP ⎛ 2π ⎞⎛ 1 ⎞ 2
Δ U = PT = = ⎜⎜ ⎟⎟⎜ ⎟ Ri P (2.19)
ω0 ⎝ ω0 ⎠⎝ 2 ⎠
U0 ω L
Q = 2π = 0 (2.20)
ΔU R
R
Δω = ωa − ωb = (2.21)
L
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Comparando a expressão acima com a expressão 2.20 para o fator
de qualidade obtém-se:
ω0
Q= (2.22)
Δω
V LP = VCP = QV P (2.23)
Vê-se (na equação 2.22) que, quanto mais estreita (Δω pequeno) for
a curva de potência em função da freqüência angular da tensão fornecida,
maior será o fator de qualidade desse circuito. Para um determinado
circuito com L e C fixos, e, portanto, ω0 fixo, o fator de qualidade é tanto
maior quanto menor for a resistência do circuito e isso implica em que
tanto maior será, também, a amplitude ou valor de pico da corrente que
passa pelo circuito.
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série para diferentes valores do fator de qualidade pode ser observado na
figura 2.4, adiante.
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