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Curso de Produção de
Artesanal
na Panela
2011
Introduçã o 03
Mó dulo I – Descriçã o dos Equipamentos 08
Mó dulo II – Limpeza e Sanitizaçã o 33
Mó dulo III – Insumos 49
Mó dulo IV – Moagem 140
Mó dulo V – Mostura e/ou Brassagem 144
Mó dulo VI – Filtraçã o 154
Mó dulo VII – Fervura e Lupulagem 157
Mó dulo VIII – Resfriamento 165
Mó dulo IX – Fermentaçã o 169
Mó dulo X – Maturaçã o 182
Tutorial Beersmith 197
Extras 207
Resumo Produzindo Cerveja Artesanal 222
Referências 228
Glossá rio Bá sico Cervejeiro 230
Glossá rio Avançado 233
Glossá rio Software Beersmith 240
Samuel Cavalcanti
Cervejaria Bodebrown
Chama direta
Aplicaçã o de á gua quente para alteraçã o de temperatura
Recirculaçã o por elemento aquecedor
Imersã o
Contra-fluxo
Chiller de placas
Existem outras variaçõ es dentro dessas funçõ es, mas vamos nos ater ao
que é praticado com mais freqü ência.
Moedor de grãos
Sã o poucos os tipos de moedores adequados à moagem do malte (ou
outros grã os cervejeiros). É preciso abrir o grã o sem danificar
demasiadamente a casca. O tipo de equipamento que melhor atende
essa necessidade é o moedor é o de rolos, que esmaga o grã o, expondo o
interior da semente e apenas rasgando a casca. Esse moedor nã o é
muito comum no Brasil, geralmente tem que ser importado (dica:
procurar no Google por “barley crusher”). Uma alternativa é o moedor
de cereais, que cisalha o grã o, mas danifica um pouco mais a casca. Essa
opçã o é, no entanto, melhor do que a alternativa de moer no
liquidificador. Corram dessa ú ltima o quanto puderem, porque isso
implica nã o só em problemas de processo (filtragem), mas
principalmente em problemas de qualidade do produto final. Um
moedor de cereais pode ser encontrado em lojas de utensílios
domésticos, mais seguramente em lojas para cozinhas industriais.
Rua Carlos de Laet, 1015 - Hauer - Curitiba/PR - (41)3276-1560/3082-6354
www.bodebrown.com.br email: onebier@gmail.com
Faça parte de nosso forum: http://groups.google.com.br/group/bodebrown/ 19
Tanque de Água Quente ou HLT (Hot Liquor Tank)
Muitos cervejeiros só se lembram desse item quando falta á gua para
lavar o bagaço do malte, mas vamos considerá -lo desde o início. Trata-se
de uma panela que possibilite ser aquecida por chama direta (fogã o ou
fogareiro) ou por resistência elétrica e que conterá á gua para ser
utilizada em uma etapa específica do processo. Teoricamente esse
tanque nã o precisaria ter o mesmo volume das outras panelas, mas para
o cervejeiro caseiro é interessante que todas elas tenham o mesmo
volume para promover flexibilidade ao conjunto. O volume deverá ser
aproximadamente 20% maior que o que se pretende fabricar.
Caldeirõ es de alumínio tipo “hotel” sã o os mais utilizados para esse fim,
mas caldeirõ es de inox alimentício (304 ou 316) sã o recomendados por
nã o oxidarem e nã o deixarem resíduos no mosto. Sã o encontrados em
lojas para cozinhas industriais. Uma sugestã o para levas de 20 litros é o
caldeirã o de alumínio n° 36, de 28 litros.
Sistema de filtração
Elemento usado para separar o grã o mosturado do mosto contendo o
extrato. É literalmente uma peneira, mas pode apresentar-se de vá rias
formas. Os filtros mais utilizados pelos cervejeiros caseiros sã o a
bazooca e o fundo falso. A bazooca nada mais é do que um tubo feito
com uma tela, geralmente de inox, com trama de aproximadamente 1,5
mm. Este tubo é fechado em um dos lados enquanto o outro está
conectado a saída do tanque, regulada por uma vá lvula. O aspecto
positivo desse sistema é que a mosturaçã o e a filtragem ocorrem no
mesmo tanque, nã o sendo necessá ria nenhuma transferência. O aspecto
negativo é que o fluxo se concentra em um uma regiã o muito pequena,
nã o fazendo uma filtragem homogênea. O outro sistema, o fundo falso, é
uma chapa, geralmente de alumínio, totalmente perfurada, com orifícios
de diâ metro entre 1,0 e 2,5 mm. Esta chapa é posicionada em um tanque
à parte sobre suportes que possibilitem que ela fique a
aproximadamente dois dedos do fundo do tanque. O lado ruim é que
esse sistema pede um tanque a mais para o trabalho, mas o lado bom é
que a filtraçã o ocorre de uma forma mais uniforme.Há muita
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controvérsia quanto ao uso desses dois sistemas. O uso de fundo falso é
entendido, muitas vezes, como conservador (esse é o mesmo sistema
adotado pela maioria das micro-cervejarias) e que para produçõ es
caseiras só dificulta mais o trabalho. Eu uso fundo falso... Tá bom... Sou
um pouco conservador vai! Além desses dois sistemas ainda podem ser
empregados manifolds, que sã o tubos com pequenos cortes por onde
apenas o líquido passa. Outro sistema altamente desaconselhado é o uso
de grain bag (saco de grã os), mais usado quando se faz levas parciais
(misto de extrato e grã os), mas que resulta em um rendimento muito
deficiente.
Tanque de fermentação
Um tanque qualquer, desde que atenda as seguintes características:
Preparativos
Equipamentos:
Primeiro faça uma lista de tudo que vai usar. Evite sempre usar
equipamentos que nã o sã o exclusivamente para cerveja, tipo material
de cozinha, com ó leos, frituras, sabã o etc. Mais adiante trataremos do
tema Sanitizantes e Limpeza.
Vamos iniciar com a limpeza e sanitizaçã o de todos nossos utensílios,
seja air lock, colher, galã o, panela etc., mas lembre-se temos que seguir o
passo a passo bem organizado, pois só assim teremos sucesso em todo
processo.
• temperatura
• tipo de detergente
• concentração
• tempo
• ação mecânica
• ambiente limpo
Produtos de limpeza
A limpeza requer uma boa energia gasta em esfregaçã o e escovamento.
Isto é necessá rio, porque uma superfície suja nunca pode ser
completamente sanitizada, já que a presença de qualquer matéria
orgâ nica residual reduz o poder de sanitizaçã o de qualquer produto.
Peracid e Removil (ambos da empresa A&B: http://www.aeb-
group.com/or4/or?uid=aeb.main.index&oid=198102)
Detergentes
• Detergentes
• tensoatividade
• Limpeza alcalina
• concentração ~1 - 2%
• Limpeza ácida
• tempos maiores
• tanques e linhas
• Ácido peracético
• Hipoclorito de sódio
• excelente poder bactericida
• custo baixo
• necessita enxague cuidadoso para evitar
resíduos de cloro e formação de clorofenóis
(off-flavors na cerveja)
• max 3 ppm de cloro livre para inox 304, max. 5
ppm para inox 316 (evitar corrosão por pites)
• Peróxido de hidrogênio
• pouca estabilidade
• Materiais
• Alumínio
• excelente condutividade térmica
• pouca resistência à abrasão
• maleável
• boa resistência a detergentes e sanitizantes
ácidos
• atacado por alcalinos (ex:soda cáustica)
• Necessita revestimento ex:: epóxi
Sanitizaçã o de equipamento
Sanitização
• ambiente limpo
Iodophor
O Iodophor é uma soluçã o de iodo complementada com um polímero
muito conveniente para se usar ecom um excelente poder bactericida.
Uma colherada em 20 litros de á gua produz uma concentraçã o de 12,5
ppm de iodo e é suficiente para sanitizar um equipamento com 2
minutos de imersã o. Uma imersã o por 10 minutos produz níveis de
desinfecçã o compatíveis com os padrõ es hospitalares. A 12,5 ppm a
soluçã o tem uma cor marrom suave que pode usar-se para conhecer a
viabilidade da soluçã o. Se perder essa cor, significa que já nã o contém
iodo suficiente. Nã o há nenhuma vantagem em usar quantidades de iodo
maiores à s especificadas. Além de desperdiçar o produto, corre-se o
risco de níveis excessivos de iodo na cerveja.
O Iodophor mancha o plá stico com exposiçõ es demoradas, embora seja
somente um problema estético. A soluçã o de 12,5 ppm nã o precisa ser
enxaguada, mas, apesar disso, o equipamento deve ser bem escorrido
• Iodoforo
• Iodoforo
Forno
O calor seco é menos efetivo que o vapor para sanitizar e esterilizar. O
melhor lugar para sanitizaçã o por calor seco é o forno. Para esterilizar
um elemento, utilizar a seguinte tabela para temperaturas e tempos
requeridos.
• EPI’s
• Luvas
• Óculos de proteção
Malte
Malte
Cereal
(cevada, trigo)
Maltagem
Malte
Maltagem
A)Maceração
B)Germinação
C)Secagem
• Germinação
Malte Água
MOAGEM MOSTURA
FILTRAÇÃO
MOSTO
MOSTO
Lúpulo
FERVURA
Moagem
Mostura
Filtração de mosto
Fervura
Sedimentação de “Trub”
Black (Patent) Torrado a temperaturas bastante 470 - 560 Stouts, Porters, Red Muntons Black
Malt elevadas. Usado em pequenas Ales, Brown Ales, Malt
quntidades para tonalidades mais Porters, Scotch Ales, Briess Black
escuras e avermelhadas. Em Dark Lagers Malt
quantidades maiores, proporciona
aromas de “queimado” , “torrado”.
Brown Malt Malte torrado entre o biscuit e o 60 - 70 Brown Ales, Porters, Crisp Brown
chocolate. Confere aroma s de Dark Belgians, Old Malt
“biscoito” e coloração marrom Ale
clara
Chocolat Kilned at a high temperature to a chocolate 375 - 450 Dunkelw eizen Weyer mann
Chocolate Seco
e Wheata tremperaturas elevadas
color. Imparts a nutty toasted aroma and flavor, and375
a - 450 DunkelweizenChocolate Weyermann
Malt
Wheat Malt para umachocolate
coloração color w ith w heat character.
“chocolate”. Wheat Malt
Chocolate
Cof fee Kilned at a high temperature to a coffee color. Imparts a 130 - 170 Stouts, Porters, Simpsons
Confere
Malt aromas que
coffee-like char acter lembram
and color Brow n Ales Coffee Malt Wheat Malt
“castanhas torradas” , “tostado” e
condimentado, típicos do malte de
trigo.
Coffee Malt Seco a temperatura elevada para 130 - 170 Stouts, Porters, Simpsons
uma coloração que lembra a de Brown Ales Coffee Malt
grãos de café (torra leve). Aromas
lembram “café”, “tostado”,
coloração marrom escura.
Caramel/ Maltes Crystal apresentam uma 10 -120 Para cervejas onde Weyermann
Crystal Malt gama extensa de cores. Os mais são desejados Cara Hell
claros são normalmente menos aromas de caramelo, Dingemans
modificados, facilitando a toffee, e quando Cara Pils
obtenção de corpo na cerveja. usado em colorações Weyermann
Colorações mais escuras mais escuras, Cara Red
acentuam o caráter caramelado e “passas” ou Briess Crystal
aChocolat
cor. Os maltes
Kilned at a high mais escuros
temperature to a chocolate 400 - 475 “ameixas”
Stouts, Porters, Muntons 10 - 120
e Malt color. Imparts a nutty toasted aroma and flavor, and a Brow n Ales Chocolate
deste tipo conferem
chocolate color. aromas que Malt Briess Muntons
lembram frutas como ameixa Chocolate
Malt
Crystal 60
seca e uva passa.
Chocolat Kilned at a high temperature to a chocolate 190 - 300 Dunkelr oggen, Weyer mann
Dextrin Malt Seco
e Rye
Malt
a temperaturas um pouco
color. Imparts a nutty spicy aroma and flavor, and a
chocolate color w ith rye character.
1.7 - 10 Qualquer cerveja
Secret ingredient
Chocolate
in your special
Rye Malt
Weyermann
mais altas que os maltes claros. onde se deseja
recipe Cara Foam
Contribui
Chocolat com
Kilned at aohigh
corpo e espuma.
temperature to a chocolate 375 - 450 aumentar corpo
Dunkelw eizen e
Weyer mann Dingemans
e Wheat color. Imparts a nutty toasted aroma and flavor, and a Chocolate
Malt chocolate color w ith w heat character. espuma. Wheat Malt Cara Pils
Cof fee Kilned at a high temperature to a coffee color. Imparts a 130 - 170 Stouts, Porters, Simpsons
Malt coffee-like char acter and color Brow n Ales Coffee Malt
Flaked Barley Cevada não maltada processada 1.0 - 2.0 Bitters, Milds, Briess Flaked
através de rolos aquecidos. Porters, Stouts Barley
Confere aroma de “cereal” (grainy)
melhora espuma.
Flaked Maize Milho degerminado 1.0 - 2.0 Cream Ale, American Briess Flaked
processado. Fonte de açúcares Style Lagers, Bitters Maize
fermentáveis, desde que usado
com maltes com suficiente poder
enzimático.
Flaked Oats Aveia processada em rolos 1.0 - 2.0 Stouts, Wits Briess Flaked
aquecidos. Adiciona corpo, Oats
suavidade e espuma.
Flaked Rye Centeio processado através de 1.0 - 2.0 Rye Pale Ales, Briess Flaked
rolos aquecidos.
Chocolat
Confere um
Kilned at a high temperature to a chocolate 400 - 475
Roggenbier Muntons
Stouts, Porters,
Rye
caráter
e Malt “condimentado” e dearoma and flavor, and a
color. Imparts a nutty toasted Brow n Ales Chocolate
chocolate color. Malt Briess
“cereal”. Favorece espuma e Chocolate
Malt
corpo.
Chocolat Kilned at a high temperature to a chocolate 190 - 300 Dunkelr oggen, Weyer mann
e Rye color. Imparts a nutty spicy aroma and flavor, and a Secret ingredient Chocolate
Malt chocolate color w ith rye character. in your special Rye Malt
recipe
Pale 2-Row Malte base (cevada de 2 fileiras) 1.8 - 2.0 Todos estilos Briess 2-Row
Malt para qualquer estilo. Fornece Brewers Malt
açúcares fermentáveis, leve
coloração e aroma maltado suave.
Pilsener Malt O mais claro dos maltes base. 1 Pilsener, All beer Weyermann
Fornece açúcares fermentáveis, styles Pilsener
pouco aroma maltado e
coloração clara.
Roasted Cevada
Chocolat não
Kilned maltada, torrada
at a high temperature para
to a chocolate 470 -400
560- 475 Stout, Red Ales
Stouts, Porters,
Muntons Muntons
e Malt color. Imparts a nutty toasted aroma and flavor, and a Brow n Ales Chocolate
Barley uma coloração bem escura.
chocolate color. Malt Briess Roasted
Aromas de torrado, café expresso, Chocolate
Malt
Barley
queimado.
Chocolat Kilned at a high temperature to a chocolate 190 - 300 Dunkelr oggen, Weyer mann
e Rye color. Imparts a nutty spicy aroma and flavor, and a Secret ingredient Chocolate
Malt chocolate color w ith rye character. in your special Rye Malt
recipe
Chocolat Kilned at a high temperature to a chocolate 375 - 450 Dunkelw eizen Weyer mann
e Wheat color. Imparts a nutty toasted aroma and flavor, and a Chocolate
Malt chocolate color w ith w heat character. Wheat Malt
Chocolat Kilned at a high temperature to a chocolate 400 - 475 Stouts, Porters, Muntons
e Malt color. Imparts a nutty toasted aroma and flavor, and a Brow n Ales Chocolate
chocolate color. Malt Briess
Vienna Malt Malte base seco a temperatura 3 Vienna Lagers, Chocolate
Malt
Weyermann
elevada, de coloraçaõ mais clara Munich Lagers Vienna
que
e Rye
o Munich
Chocolat
type II. Proporciona
Kilned at a high temperature to a chocolate
color. Imparts a nutty spicy aroma and flavor, and a
190 - 300 Dunkelr oggen,
Secret ingredient
Weyer mann
Chocolate
Durst Turbo
cor,
Malt e aromas maltados.
chocolate color w ith rye character. in your special Rye Malt Vienna
recipe
Chocolat Kilned at a high temperature to a chocolate 375 - 450 Dunkelw eizen Weyer mann
e Wheat color. Imparts a nutty toasted aroma and flavor, and a Chocolate
Malt chocolate color w ith w heat character. Wheat Malt
Cof fee Kilned at a high temperature to a coffee color. Imparts a 130 - 170 Stouts, Porters, Simpsons
Malt coffee-like char acter and color Brow n Ales Coffee Malt
Wheat Malt Malte produzido a partir de trigo. 1.0 - 2.0 Quase todas Weyermann
Usado como base para quase cervejas de trigo. Wheat Malt
todas cervejas de trigo. Confere Pequenas
aroma típico condimentado quantidades em
(fenólico, cravo), em especial alguns outros estilos.
quando cepas especiais de
levedura são utilizadas.
Cor SRM
Transparente 0
Palha Light 1 - 2,5
Palha 2,5 - 3,5
Palha Escura 3,5 - 5,5
Amber Light 5,5 – 10
Amber 10 – 18
Amber Escura ou Cobre 18 – 26
Amber Muito Escura 26 – 40
Negra 40 ou mais
• Plato (°P)
• corresponde ao extrato dissolvido em 100g de solução
(Ex: 16°P = 16g/100g)
• padrão = temperatura 20°C (SG 20°C/20°C)
Extrato aparente
Ao longo
da
fermentação
Extrato aparente
Ao longo
da
fermentação
Extrato limite
(Medida da fermentabilidade)
Extrato aparente final
Determinado pelo grau
= 1005 ou 1,3 °P
de sacarificação
na MOSTURA
Fonte: beerfriend.com
Fonte: beerfriend.com
LEITURA
13,10 °P
18°C
Valor Corrigido
12,98 °P
* = Níveis recomendados
NS = Nã o convencionais
ND = Nã o detectado
• TCA (mofado)
• 2-etil-fenchol (terra)
Cálcio (Ca+2)
Peso Atô mico = 40.0
Peso Equivalente = 20.0
Fila de Fabricaçã o = 50-150 ppm
O cá lcio é o principal íon que determina a dureza da á gua e tem uma
carga de +2. Como ocorre em nosso corpo, o cá lcio é instrumental para
muitas reaçõ es de levedura, enzimas e proteínas, tanto no mash como
durante o cozido. Produz claridade, aroma e estabilidade na cerveja
terminada. O agregado de cá lcio pode ser necessá rio para assegurar
suficiente atividade enzimá tica em mashes com á gua desce em cá lcio.
Quando o cá lcio se junta com bicarbonato isto se denomina "dureza
temporaria". Esta pode ser removida mediante o cozido (ver
Bicarbonato). O cá lcio que permanece depois de que a dureza
temporaria há ajusto removida se chama "dureza permanente".
Carbonato (CO3-2)
Peso Molecular = 61.0
Peso Equivalente = 61.0
Fila de Fabricaçã o = 0-50 ppm para as pale e cervejas a base só de malte.
A família de íones de carbonato sã o os grandes determinantes da
química da á gua de fabricaçã o. O carbonato (CO3-2) é um íon alcalino
que eleva o pH e neutraliza a acidez do malte escuro. Seu primo, o
bicarbonato (HCO3-1) tem a metade da capacidade "buffering", mas em
realidade domina a química da maioria dos suplementos de á gua para
fabricaçã o porque é a principal forma de carbonatos em á gua com um
pH menor a 8.4. O carbonato existe como menos do 1% do total de
espécies de á cido carbonato/bicarbonato/carbó nico até que o pH
exceda 8.4. O fabricante pode usar dois métodos para baixar o nível de
bicarbonato até a fila nominal de 50 -150 ppm para a maioria das pale
ales, ou ainda mais baixo para as light lager como a Pilsener. Estes
métodos sã o cozido e diluiçã o.
O carbonato pode ser precipitado (ppt) como carbonato de cá lcio
(CaCO3) por aeraçã o e cozido, de acordo a seguinte reaçã o:
2HCO3-1 + CA+2 + 02 gá s à CaCO3 (ppt) + H2O + CO2 gá s
Sulfato (SO4-2)
Peso Molecular = 96.0
Peso Equivalente = 48.0
Fila de Fabricaçã o = 50-150 ppm para cervejas normalmente amargas,
150-350 ppm para cervejas muito amargas.
O ió n sulfato também se combina com a Ca e Mg e contribui à dureza
permanente. Isto acentú a o amargor do lú pulo, fazendo-o mais seco e
rangente. De todas maneiras, a uma concentraçã o maior a 400 ppm, o
amargor resultante pode resultar adstringente e desagradá vel; e a
concentraçõ es superiores a 750 ppm, pode causar diarréia. O sulfato é
somente levemente alcalino e nã o contribui à alcalinidade geral do á gua.
Sódio (Na+1)
Peso Atô mico = 22.9
Peso Equivalente = 22.9
Fila de Fabricaçã o = 0-150 ppm
O Só dio pode aparecer em grandes quantidades, especialmente usando
um ablandador de á gua a base de sais (quer dizer, intercâ mbio de íones)
na fabricaçã o caseira. Em geral, nã o deveria usar-se nunca á gua
Cloro (CI-1)
Peso Atô mico = 35.4
Peso Equivalente = 35.4
Fila de Fabricaçã o = 0-250 ppm
O ió n chloride também acentú a o aroma e terminaçã o da cerveja. As
concentraçõ es por sobre 300 ppm (provenientes de á gua chlorinatada
ou de resíduos de lavandina usada como desinfetante) podem produzir
aromas a remedeio devido aos componentes de clorofenol.
Magnésio
(Mg++) • Acidifica como o cálcio, precipitando fosfatos, em menor
proporção.
Bicarbonato
(HCO3-) • Alcalino.
• Dificulta a ação da alfa-amilase.
• Dificulta o cold break (complexos proteína-polifenóis)
• Aumenta o amargor, mas de maneira desagradável.
Passa
Água (500 ml) Aqua Natura
Quatro
Minalba Petrópolis
Antecedentes:
Em 1953, P. Kohlbach determinou que 3.5 equivalentes (Eq) de cá lcio
reagem com malte "phytin" e liberam 1 equivalente de íones de
hidrogênio que podem "neutralizar" 1 equivalente de alcalinidade da
á gua. Magnésio, o outro ió n da á gua dura, trabalha também mas em
menor medida, necessitando 7 equivalentes para neutralizar 1
equivalente de alcalinidade. A alcalinidade nã o neutralizada é
denominada "alcalinidade residual" (RA). Sobre uma base por volume,
isto pode expressar-se como:
mEq/L RA = mEq/L Alcalinidade - [(mEq/L CA)/3.5 + (mEq/L Mg)/7]
Onde mEq/L é definido como "miliequivalentes por litro"
A tabela seguinte provê informação sobre o uso e resultados de cada adição de sal. Estas
devem usar-se em pouca quantidade para corrigir graves deficiências ou superabundância
de íones. As concentrações dadas em Tabela 16 são para 1 grama disolvido em 1 galão de
água destilada. A dissolução de 1 grama de um sal em sua água resultará em um valor
diferente, devido a seu específico pH e conteúdo de minerais. De todas maneiras, os
resultados deveriam ser razoavelmente próximos.
Sais para o ajuste da á gua
Gramas
Nomes comuns por
Concentração
de Sais colher Efeitos Comentários
de 1g/3,78L
cervejeiros de chá
rasa
Carbonato de 105 ppm 1.8 Eleva o pH Por causa da sua baixa
calcio Ca+2 solubilidade somente é
(CaCO3) 158 ppm CO3-2 eficiente quando
a.k.a. Chalk adicionado diretamente
ao mosto. Use para fazer
cervejas escuras em
á reas de á gua mole.
Utilizar o nomograma
para controlar o PH do
mash com papéis de
prova de pH para
determinar o quanto
adicionar.
Sulfato de Cá lcio 61.5 ppm 4.0 Baixa o pH Ú til para adicionar cá lcio
(CaSO4*2 H2O) Ca+2 se a á gua é pobre em
a.k.a. Gypsum 147.4 ppm sulfato. Pode ser usado
SO4-2 para adicionar
"crispness" de sulfato à
amargura do lú polo.
Cloreto de Cá lcio 72 ppm 3.4 Baixa o pH Ú til para adicionar
(CaCl2*2H2O) Ca+2 Cá lcio se a á gua é pobre
O conselho final sobre o tema é que se quer fabricar uma pale e a á gua é
muito alta em carbonatos e desce em cá lcio, o melhor é usar á gua
envasilhada, ou diluir sua á gua com á gua destilada e adicionar gypsum
ou calcium chloride para compensar o déficit de cá lcio. Observar
também as quantidades de sulfato e chloride. A dissoluçã o de minerais
com á gua nã o é tã o forte como o é a dissoluçã o no mosto, devido ao
efeito dos vários íones buffering, mas será razoavelmente aproximada.
Boa sorte!
Lú pulo
O lú pulo é o ingrediente diretamente responsá vel pelo amargor,
também compondo o sabor da cerveja. Ele também possui
características antimicrobianas, o que o torna um conservante natural.
Trata-se da flor da planta fêmea da espécie Humulus lupulus, uma
trepadeira perene que cresce em regiõ es temperadas, atingindo altura
de até 7 metros. A flor contém glâ ndulas de coloraçã o amarela, que
secretam um líquido conhecido como lupulina, o qual, por sua vez,
contém os á cidos responsá veis pelo amargor das cervejas. O lú pulo
também contém oléos (ésteres) que incrementam o aroma e gosto da
cerveja (Lembre-se da equaçã o: gosto + aroma = sabor).
LÚPULO
lupulina
Lú pulos tem sido cultivados para cervejaria por mais de 1.000 anos. A
mais antiga plantaçã o conhecida estava na Europa Central e no início
dos anos 1500 o cultivo se espalhou pelo leste da Europa e Grã -
Bretanha. Na virada do século, cerca de 12 variedades de lú pulo eram
usadas em cervejarias, hoje há cerca de uma centena. O objetivo do
melhoramento genético tem sido manter características desejá veis,
enquanto aumenta a resistência a fungos e doenças.
Como se usa?
O lú pulo é um conservante natural é parte dos primeiros usos do lú pulo
na cerveja foi para conservá -la. Lú pulos foram adicionados diretamente
ao barril apó s a fermentaçã o para mantê-la fresca enquanto era
transportada. Foi assim que um estilo particular de cerveja, India Pale
Ale, foi desenvolvida. Na virada do século 18, cervejeiras britâ nicas
começaram a embarcar strong ale com lotes de lú pulo adicionados aos
barris para preservá -lo ao longo dos vá rios meses de viagem para a
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Índia. No final da viagem, a cerveja tinha adquirido profundos aroma e
sabor de lú pulo. Perfeito para esfriar a sede dos britâ nicos nos tró picos.
Cerveja nunca seria cerveja sem lú pulo. Lú pulo prove o equilíbrio, e sã o
a assinatura em muitos estilos. A amargura proporcionada pelo lú pulo
equilibra a doçura dos açú cares do malte e proporciona um acabamento
refrescante. O principal agente amargante é o á cido alfa resina que é
insolú vel em á gua até isomerizados pela ebuliçã o. Quanto maior o
tempo de ebuliçã o, maior o percentual de isomerizaçã o e mais amarga a
cerveja será . No entanto, os ó leos que contribuem com sabores e aromas
característicos sã o volá teis e se perdem em grande quantidade durante
longas fervida. Há muitas variedades de lú pulo, mas eles geralmente sã o
divididas em duas categorias gerais: Amargura e Aroma.
Lú pulos de amargor sã o ricos em á cidos alfa, cerca de 10 por cento de
seu peso.
Lú pulos de aroma sã o geralmente mais baixos, cerca de 5 por cento e
produzem um sabor e aroma mais desejá vel à cerveja. Muitas
variedades estã o no meio termo e sã o utilizados para ambos os fins.
Lú pulos de amargor, também conhecido como lú pulo de chaleira, sã o
acrescentados no início da ebuliçã o e fervidos durante cerca de uma
hora. Lú pulos de Aroma sã o adicionados no final da fervura e
normalmente fervidos por 15 minutos ou menos. Lú pulos de Aroma sã o
também conhecidos como lú pulo de acabamento. Adicionando
diferentes variedades de lú pulo em diferentes momentos durante a
fervura, um perfil mais complexo de lú pulo pode ser alcançado fazendo
com que a cerveja apresente um equilíbrio entre amargor, sabor e
aroma. Segue descriçõ es dos cinco principais tipos de lú pulo
adicionados e seus atributos.
Amargor
O primeiro uso do lú pulo é para o amargor. Lú pulos de amargor
adicionados sã o fervidos durante 45 - 90 minutos para isomerizar os
á cidos alpha, sendo uma hora o intervalo mais comum. Existe alguma
melhora na isomerizaçã o entre 45 e 90 minutos (cerca de 5%), mas
apenas uma pequena melhoria no resto do tempo(<1%). Os ó leos
aromá ticos dos lú pulos utilizados na adiçã o de amargor tendem a
evaporar-se deixando pouco sabor e nenhum aroma. Devido a isto,
variedades com elevado alpha (que geralmente tem poucas
características de aroma) podem ser usadas para fornecer a quantidade
de amargor sem machucar o sabor da cerveja. Se você considerar o
custo de amargar uma cerveja em termos de quantidade de á cido alpha
por unidade de peso de lú pulo utilizado, é mais econô mico utilizar meia
"onça" de um lú pulo com alto alpha do que 1 ou 2 "onça" de um de baixo
Sabor
Adicionando lú pulos no meio da fervura, consegue-se uma
harmonizaçã o entre a izomerizaçã o dos á cidos alphas e evaporaçã o dos
aromá ticos produzindo sabores característicos. Essas adiçõ es de lú pulo
de sabor sã o feitas 40 - 20 minutos antes do fim da fervura, sendo mais
comum durante 30 minutos. Qualquer variedade de lú pulo pode ser
usada. Geralmente as variedades de baixos á cidos alphas sã o escolhidas,
porém algumas variedades de alto alpha como Columbus e Challenger
tem sabores agradá veis e sã o comumente usadas. Frequentemente
pequenas quantidades (1/4-1/2 oz) de muitas variedades serã o
combinadas neste está gio para características mais complexas.
Acabamento
Quando lú pulos sã o adicionados durante os ú ltimos minutos de fervura,
menos ó leos aromá ticos se perdem na evaporaçã o e mais aroma de
lú pulo é retido. Uma ou mais variedades de lú pulo pode ser usado, em
quantidades variando de 1/4 - 4 oz dependendo das características
desejadas. Um total de 1-2 oz. é típico. Adiçõ es de acabamento
geralmente sã o feitas 15 minutos ou menos antes do fim da fervura, ou
sã o adicionados no "nocaute" quando o calor é desligado, e deixado agir
por 10 minutos antes do mosto ser resfriado. Em algumas instalaçõ es,
um "hopback" é usado - o mosto quente corre por uma câ mara cheia de
lú pulos frescos antes de entrar em um trocador de calor ou chiller.
Uma palavra de cautela quando se adiciona lú pulos no "nocaute" ou se
usa um "hopback" - dependendo de vá rios fatores, quantidade,
variedade, frescor, etc. a cerveja pode pegar um sabor de grama devido
aos tannins e outros e componentes que geralmente sã o neutralizados
pela fervura. Se curtos períodos de fervura nã o estã o resultando no
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aroma desejado ou um sabor de grama está evidente, sugiro usar FWH
ou Lú pulo seco.
Lúpulo Seco
Lú pulos podem ser adicionados ao fermentador para aumentar o aroma
de lú pulo na cerveja final. Isso se chama "dry hopping" e é melhor feito
tarde no ciclo de fermentaçã o. Se os lú pulos forem adicionados no
fermentador quando o borbulhar ainda está ativo, entã o muito do
aroma vai ser levado embora pelo dió xido de carbono. É melhor
adicionar o lú pulo (geralmente meia onça para 5 galõ es) depois que o
borbulhar tiver diminuindo ou parado e a cerveja está passando pela
fase de condicionamento prévio para o engarrafamento. A melhor forma
de utilizar lú pulo seco é colocar os lupulos em um segundo fermentador,
depois da cerveja ter sido afastada do trub e pode sentar um par de
semanas antes de engarrafar, permitindo que os ó leos volá teis se
dissolvam na cerveja. Muitos cervejeiros põ e os lú pulos em um saco de
malha de nylon um "hop bag" para facilitar a remoçã o dos lú pulos antes
de engarrafar. Lú pulo seco é apropriado para muitas Pale Ales e Largers.
Quando você está usando lú pulo seco nã o há razã o para se preocupar
em adicionar lú pulos nã o fervidos ao fermentador. Contaminaçã o pelo
lú pulo simplesmente nã o acontece.
• A planta
• plantas perenes
• alfa-ácidos
• beta-ácidos
• outras “resinas”
Alfa ácidos
Nome:Bullion
Origem: Reino Unido(talvez descontinuado), USA
Perfil: Pouco aroma; amargor penetrante e sabor de groselha escura
quando usado na fervura.
Uso: Amargor para British style ales, talvez um pouco de finalizaçã o AA
Range:8 - 11%
Substituto:Brewer's Gold, Northern Brewer
Nome: entennial
Origem: USA
Perfil: Picante, floral, aroma cítrico, também conhecido como Super
Cascade por causa da semelhança; Um lú pulo de amargor limpo.
Uso: Amargor de uso geral, aroma, um pouco de dry hopping
Exemplo:Sierra Nevada Celebration Ale, Sierra Nevada Bigfoot Ale AA
Range:9 - 11.5%
Substituto: Cascade, Columbus
Nome: Challenger
Origem: Reino Unido
Perfil: Forte, aroma picante agradá vel amplamente usado para English
Bitters; Um lú pulo de amargor limpo.
Uso: Excelente lú pulo de amargor, também usado para sabor e aroma.
Exemplo: Full Sail IPA, Butterknowle Bitter AA
Range:6 - 8%
Substituto: Progress
Nome: Cluster
Origem: USA, Australia
Perfil: Pequeno,aroma apimentado; ardido, clean bittering hop
Uso: Amargor de uso geral (Versã o Aussie tem um aroma melhor e é
usado como finishing hop)
Exemplo:Winterhook Christmas Ale AA
Range:5.5 - 8.5%
Substituto:Galena, Eroica, Cascade
Lúpulos CLUSTER
Origin: Not known but possibly a result of a cross between an English variety
and an American male hop.
Cone-Structure Medium-compact cone
Lupulin Plentiful, yellow in color
Aroma Floral and spicy
Alpha Acids 5.5 – 8.5% w/w
Beta Acids 4.5 – 5.5 %w/w
Co-Humulone 36 – 42% of alpha acids
Storageability 80 – 85% alpha acids remaining after 6 months
storage at 20º C
Total Oil 0.4 – 0.8 ml/100 grams
Myrcene 45 – 55% of whole oil
Humulene 15 – 18% of whole oil
Caryophyllene 6 – 7% of whole oil
Farnesene <1% of whole oil
General Trade Perception An excellent general purpose hop with medium and
well-balanced bittering potential and no undesirable aroma properties.
Possible Substitutions: Galena, possibly US Northern Brewer
Typical Beer Styles: Ale (Aroma), Lager (Bittering), Stout
Nome: Eroica
Origem: USA
Perfil: Bom lú pulo de amargor;
Uso: Bom uso geral, amargor
Exemplo: Ballard Bitter, Blackhook Porter, Anderson Valley Boont
Amber AA
Range:12-14%
Substituto: Northern Brewer, Galena
Nome: Galena
Origem: USA
Perfil: Forte, clean bittering hop
Uso: Amargor uso geral
Exemplo: O mais usado para amargor comercialmente nos USA. AA
Range:12 - 14%
Substituto:Cluster, Northern Brewer, Nugget
Nome:Northdown
Origem:UK
Perfil:Similar to Northern Brewer, but with a better flavor and aroma
than domestic NB; A clean bittering hop.
Uso:General purpose bittering, flavor and aroma for heavier ales.
Exemplo:Fuller's ESB AA
Range:7 - 8%
Substituto:Northern Brewer, Target
Nome:Perle
Origem:Germany, US
Perfil:Pleasant aroma; Slightly spicy, almost minty, bittering hop
Uso:General purpose bittering for all lagers
Exemplo:Sierra Nevada Summerfest AA
Range:7 - 9.5%
Substituto:Northern Brewer, Cluster, Tettnanger
Nome:Pride Of Ringwood
Origem:Australia
Perfil:Poor, citric aroma; Clean bittering hop
Uso:general purpose bittering
Exemplo:Most Australian beers. AA
Range:9 - 11%
Substituto:Cluster
Nome:Target
Origem:UK
Perfil:Strong herbal aroma can be too strong for lagers; A clean bittering
hop.
Uso:Widely used bittering and flavoring hop for strong ales.
Exemplo:Fuller's Hock, Morrells Strong Country Bitter AA
Range:8 - 10%
Substituto:Northdown
Lúpulos HALLERTAU
Cone-Structure Lightish, fluffy cone
Lupulin Pale to medium yellow in color
Aroma Mild and pleasant
Alpha Acids 3.5 – 5.5% w/w
Beta Acids 3 – 4% w/w
Co-Humulone 17 – 24% of alpha acids
Storageability 50 – 60% alpha acids remaining after 6 months
storage at 20º C
Total Oil 0.7 – 1.3 ml/100 grams
Myrcene 10 – 20% of whole oil
Humulene 30 – 35% of whole oil
Caryophyllene 7 – 10% of whole oil
Farnesene <1% of whole oil
General Trade Perception The classic German aroma hop associated with Bavarian
style lager beers.
Possible Substitutions: Liberty, German Tradition, Ultra
Typical Beer Styles Lager, Bock, Pilsner, Weizen, Belgian-Style Ales,
Alt, Lambic, Kölsch, Munich Ales
MAGNUM
Lúpulos Bred at the Hop Research Institute in Hüll (Germany)
Cone-Structure Large cone
Lupulin Plentiful
Aroma No real distinct aroma character, so is viewed favorably as a clean bittering hop
Alpha Acids 12 – 14% w/w
Beta Acids 4.5 – 5% w/w
Co-Humulone 24 – 25% of alpha acids
Storageability Very good
Total Oil 1.9 – 2.3 ml/100 grams
Myrcene 30 – 35% of whole oil
Humulene 34 – 40% of whole oil
Caryophyllene 8 – 12% of whole oil
Farnesene <1% of whole oil
General Trade Perception This high-alpha variety is a very promising new breed from the
Hop Research Institution in Hüll with good resistance characteristics, high yield and good
growth.
Possible Substitutions Columbus, Nugget
Typical Beer Styles Lagers, Pilsner types, Stout, Ales. Typically base bitterness in Lager
beers (commonly used as a first hop addition) and at the same time, used by many ale
brewers too.
Additional Information Hallertau Magnum is the second largest hop variety and the main
high alpha variety grown in Germany.
TETTNANG
Lúpulos
Traditional German variety developed in the area of the same name.
Cone-Structure Medium-sized fairly tight cone
Lupulin Moderate amount, golden yellow
Aroma Mild and pleasant, slightly spicy
Alpha Acids 3.5 – 5.5% w/w
Beta Acids 3.5 – 5% w/w
Co-Humulone 23 – 29% of alpha acids
Storageability 55 – 60% alpha acids remaining after 6 months storage at 20º C
Total Oil 0.6 – 1.0 ml/100 grams
Myrcene 20 – 25% of whole oil
Humulene 20 – 25% of whole oil
Caryophyllene 6 – 10% of whole oil
Farnesene 12 – 16% of whole oil
General Trade Perception Traditional, very fine or noble aroma hop
Possible Substitutions German Spalt, German Select, US Tettnang, US Saaz,
German Hersbrucker
Typical Beer Styles Lager, Ale, Pilsner, Weizen, Lambic, Alt, Kölsch, Munich Helles
Additional Information Largely confined to the Tettnang area near Lake Constance.
Lúpulos WILLAMETTE
A triploid seedling of the English Fuggle variety.
Cone-Structure Small to medium sized, round, and fairly light
Lupulin Moderate amount, golden yellow in color
Aroma Mild and pleasant, slightly spicy
Alpha Acids 4.0 – 6.0% w/w
Beta Acids 3.0 – 4.0% w/w
Co-Humulone 30 -35% of alpha acids
Storageability 60 – 65% alpha acids remaining after 6 months storage at 20º C
Total Oil 1.0 – 1.5% mls/100 grams
Myrcene 45 – 55% of whole oil
Humulene 20 – 30% of whole oil
Caryophyllene 7 – 8% of whole oil
Farnesene 5 – 6% of whole oil
General Trade Perception A quality aroma hop
Possible Substitutions US Fuggle, US Tettnang, Styrian Golding
Typical Beer Styles: All English-style Ales, and US Pale and Brown
Ales.
Por exemplo:
42,52 g do Cascade aos 5% de alfa á cidos equivale a 7.5 AAUs. Se o ano
seguinte o percentagem de alfa á cidos no Cascade 7.5% UD só
necessitará 28,35 g, em lugar de 42,52 g, para obter o mesmo nível de
amargor.
Utilização
A utilizaçã o é o fator mais importante. Este nú mero descreve a eficiência
da isomerizaçã o dos alfa á cidos como uma funçã o do tempo. Requer se
muita experimentaçã o para ter uma idéia aproximada da quantidade de
lú pulo que é realmente isomerizada durante o cozido. Os nú meros de
utilizaçã o que publicou Tinseth se mostram na Tabela 8. Para encontrar
a utilizaçã o da gravidade de cozido entre os valores jogo de dados,
simplesmente terá que interpolar os valores apoiando-se na cifra real de
gravidade no tempo dado.
Por ex., para calcular a utilizaçã o para uma gravidade de cozido de 1.057
em 30 minutos, olhar os valores de utilizaçã o para 1.050 e 1.060. Estes
sã o 0.l77 e 0.162 respectivamente. Há uma diferença de 15 entre os
dois, e 7/10ths da diferença é ao redor de 11, assim que a utilizaçã o
para 1.057 seria 0.177 - 0.011 = 0.166.
Taxonomia
•Reino : Fungos
•Classe : Ascomycota
•Ordem : Endomycetales
•Familia : Saccharomycetacea
•Gênero : Saccharomyces
Vocabulários da levedura
Abaixo estã o alguns dos termos utilizados para descrever o
comportamento da levedura.
Atenuação: Este termo é geralmente dado em percentagem para
descrever a percentagem de açú car de malte que é convertido, pela açã o
da levedura, em etanol e CO2. A maioria das leveduras atenuam em uma
escala que vai dos 65 aos 80 %. Mais especificamente, esta escala é a
atenuaçã o “Aparente”. Esta atenuaçã o aparente se determina
comparando a gravidade inicial e final da cerveja. Uma Gravidade
Original de 1.040 que fermenta a uma gravidade final de 1.010 teria
uma atenuaçã o aparente de 75%.
(FG = OG – (OG x %) => % atenuaçã o = (OG-FG)/OG)
A atenuaçã o real é menor. O etanol puro tem uma gravidade
aproximada de 0.800. Se tivessemos uma cerveja de 1.040 de gravidade
original, e obtivessemos 100% de atenuaçã o real, a gravidade específica
resultante seria em torno de 0.991 (correspondente a aproximadamente
Tipos de levedura
Há 2 tipos principais de levedura: Ale e Lager. As Ales sã o conhecidas
como "Topfermenting", porque a maior parte da fermentaçã o se produz
na parte superior do fermentador, enquanto que as Lager parecem
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preferir o fundo. Há uma importante diferença entre elas: a
temperatura. As Ale preferem temperaturas mais altas, tornando-se
inativas por debaixo dos 12°C, enquanto que as lager trabalham bem a
4ºC.
O uso de certas leveduras lager a temperaturas ale 15°C - 21ºC, produz
um estilo de cerveja chamada agora "Califó rnia Common Beer". A
"Anchor Steam Beer" reviveu este estilo ú nico do século 19.
Formas de levedura
A levedura pode ser de duas formas: seca e líquida. A levedura seca foi
desidratada para facilitar o armazenamento. Há uma quantidade de
células em um pacote típico de levedura de 7 gr. Para obter melhores
resultados, deve ser reidratada antes de usá -la. Para quem fabrica pela
primeira vez, é muito mais recomendá vel a levedura seca para cerveja.
A levedura seca é conveniente para os principiantes porque o pacote
provê uma quantidade de células de levedura viá veis, que podem ser
armazenadas por períodos longos, e podem ser preparadas
rapidamente no dia de fabricaçã o. O normal é usar um ou dois pacotes
(7 - 14 gr.) de levedura seca para uma preparaçã o típica de 19 litros.
Esta quantidade de levedura, se for apropriadamente reidratada, provê
suficiente quantidade de células de levedura ativas que asseguram uma
boa fermentaçã o. A levedura seca pode armazenar-se por compridos
períodos (preferentemente na geladeira), mas se degradam com o
tempo. Esta é uma das desvantagens de fabricar usando a levedura que
vem junto à s latas de extrato de malte. Provavelmente já tenham mais
de um ano de vida, e podem nã o ser totalmente viá veis. É preferível
comprar outros pacotes de uma marca reconhecida que tenha sido
mantida na geladeira do negó cio. Algumas das marcas líderes e
confiá veis sã o DCL Yeast, Yeast Labs (comercializada pelo G.W. Kent e
produzida pelo Lallemand do Canadá ), Cooper’s, DanStar (produzida
pelo Lallemand), Munton & Fison e Edme.
Variedades de levedura
Há muitos tipos diferentes de levedura para fabricaçã o, e cada uma
produz um perfil diferente de sabor. Algumas "Belgian strains"
produzem aromas frutados, que cheiram como bananas e cerejas, alguns
strains alemã es produzem fenó is que cheiram fortemente a cravo. Estes
dois exemplos sã o bastante especiais, já que a maioria das leveduras
nã o sã o tã o dominantes. Mas isto ilustra como a escolha da levedura
pode determinar o sabor da cerveja. Na realidade, uma das principais
diferenças entre os diversos estilos de cerveja é a classe de levedura que
se usou.
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A maioria dos grandes fabricantes têm sua pró pria variedade de
levedura. Estas leveduras foram evoluindo junto com o estilo de cerveja
que se fabrica, especialmente se o fabricante tiver sido o criador de um
estilo, tal como "Anchor Steam".
Na verdade, a levedura se adapta e evolui a condiçõ es específicas de
fabricaçã o, assim dois fabricantes produzindo o mesmo estilo de cerveja
com a mesma variedade de levedura, terã o diferentes cultivos de
levedura, e produzirã o cervejas diferentes e ú nicas. Vá rias empresas de
levedura reuniram diferentes leveduras de distintas partes do mundo e
as vendem aos fabricantes de cerveja. Alguns comércios dedicados a
prover aos fabricantes de cerveja artesanal têm feito o mesmo, e
oferecem suas pró prias marcas de diferentes leveduras.
Moagem
• Objetivos
• Exemplos de moagem
0,92 mm
0,48 mm
- moagem seca
- espaçamento entre rolos (3 pares)
- moagem condicionada
- temperatura de condicionamento ~ 60°C
- tempo de condicionamento (segundos)
- espaçamento entre rolos (1 par)
- moagem úmida
- temperatura ~ 35 - 45°C
- Tempo de condicionamento por imersão
- espaçamento entre rolos (1 par)
- quebra de glucanos
- viscosidade / filtração de mosto e cerveja
- uso eventual de enzimas (indústria)
Temperatura
Tempo
pH
Teor de Cálcio
Agitação
Etapas da mostura
Etapas da mostura
Modificação do pH (Fitase)
Objetivos
- solubilizar e distribuir as enzimas presentes
no malte
- Ajuste de pH por adição de ácido
- Ajuste do teor de cálcio
- Ação da beta-glucanase
- Ação da dextrinase limite residual (a maior
parte inativada na malteação)
Etapas da mostura
Recomendações
- para quebra de glucanos
- cereais não maltados > 25%
- tempo ~ 20 minutos
- homogeneizar bem ao adicionar ácido / sais
de cálcio
- caso adição de enzimas - ajuste prévio de
pH e cálcio
- adicionar após volume completo na mostura
Objetivos
- quebrar a matriz proteína-amido
- quebrar peptídeos em aminoácidos
- quebrar proteínas maiores em “pedaços”
menores
Etapas da mostura
Enzimas
- Peptidases
- quebra em aminoácidos
- maior ação na maltaria que na brassagem
- normalmente maltes já providenciam FAN
necessário
- Proteases
- quebra das proteínas maiores
- formadoras de turbidez
- formadoras da espuma
Recomendações
- maltes menos modificados (mais raros)
- cereais não maltados
- repouso protéico longo em mostos de
maltes bem modificados pode trazer
prejuízos para corpo e espuma
Etapas da mostura
Objetivos
- tranformar o amido em açúcares de diversos
tamanhos
- determinação da atenuação limite do mosto
(fermentabilidade)
- corpo, teor de álcool
Enzimas
- beta-amilase
- quebra de cadeias de amido lineares (amiloses)
em maltoses, partindo das extremidades
- quebra de extremidades de cadeias de amido
ramificadas (amilopectinas) em maltoses, até
próximo às ramificações (nós) da amilopectina
- faixa ótima de temperatura entre 55 a 65,5 °C
- alfa-amilase
- quebra de cadeias de amilose ou amilopectina
no meio das cadeias, exceto em “nós”
- faixa ótima de 68 a 72°C
Etapas da mostura
Recomendações
- balanço entre temperaturas de alfa e beta
- mais difícil ajustar dois repousos do que um
repouso único
- teste do iodo
- temperatura homogênea (agitação suave)
Etapas da mostura
Objetivos
- interromper ação enzimática
- controle do corpo da cerveja
- melhorar a filtrabilidade
Recomendações
- Não ultrapassar 80°C - extração de amido - turbidez permanente
- temperatura homogênea - requer tempo mínimo de repouso
filtração do mosto
Objetivo
- separação eficiente do bagaço de malte
- extrair extrato ainda presente no bagaço
(extração secundária)
Recomendações
- evitar arraste de partículas para a fervura
- controlar pH da água de extração (evitar
extração excessiva de polifenóis)
- controlar temperatura da água de extração
(evitar extração de amido, melhorar filtrabilidade)
- evitar extração excessiva ao final da filtração
scundária (aumento da turbidez e adstringência)
Objetivo
- separação eficiente do bagaço de malte
- extrair extrato ainda presente no bagaço
(extração secundária)
Recomendações
- evitar arraste de partículas para a fervura
- controlar pH da água de extração (evitar
extração excessiva de polifenóis)
- controlar temperatura da água de extração
(evitar extração de amido, melhorar filtrabilidade)
- evitar extração excessiva ao final da filtração
scundária (aumento da turbidez e adstringência)
Filtração do mosto
Princípio de funcionamento
- O mosto flui através de um fundo falso
- na extração do mosto secundário, é
aspergida água sobre a camada
filtrante,constituída pelas cascas do malte
Características
- Preservação das cascas é necessária
- Maior flexibilidade
- Menor rendimento
- atenção ao diferencial de pressão e nível do
mosto (cobrir o bagaço)
Fervura - Equipamentos
Objetivos
• Eliminação de microorganismos.
Esterilização do mosto
Flavour threshold
Formaçao do DMS
1° estágio - Maltagem
H3C
germinação S+CH2 CH2CHNH2 COOH
H3 C
forma-se a S-metil metionina (SMM)
O
S S
SMM
secagem convertido em H3C CH3 H3C CH3
DMS e DMSO
Formaçao do DMS
3° estágio - Fermentação
• DMSO é convertido em DMS pela levedura em uma
reação enzimática
• depende da cepa de levedura
Objetivos
• Remoção de proteínas/polifenóis
coagulados
• aumento da estabilidade coloidal
• perfil adequado de fermentação (balanço
lipídeos / CO2 dissolvido durante a fase de
multiplicação celular)
Resfriamento de mosto
Objetivos
• placas
• tubos (mais usados em homebrewing)
Aeração/oxigenação do mosto
Objetivo
Cuidados
Fermentação
Objetivos
•Álcool
•CO 2
•Álcoois superiores
•Ésteres
•Outros CO2
Cerveja +
Energia
•Açúcares
•Aminoácidos
•Lipídeos
•Oxigênio
•Ca, Zn, Mg
para “sobreviver”
60
12 50
células em suspensão
40
(milhões)
8
Extrato
°Plato
30
20
4
10
0 0
0 2 4 6
Formação
(aromas produzidos)
60
12 50
Eliminação e transformação 40
células emsuspensão
8
(milhões)
(aromas arrastados pelo CO2 ou
Extrato
°Plato
30
20
4
transformados pela levedura) 10
0 0
0 5 10 15 20
Sacarose
Frutose
Glicose
Maltose
Maltotriose
60
50
40
30
20
10
Células em suspensão x 10 6
pH
Glicólise
Glicose + 2Pi + 2 ADP + 2 NAD+ → 2 Piruvato + 2 ATP + 2 NADH + 2 H+ + 2H2O
Fermentação
Piruvato + NADH + H+ → Etanol + NAD+ + CO2 2 ATP
Ciclo de Krebs
Piruvato + 4 NAD+ + FAD + ADP + P + 2 H2O → 3 CO2 + 4 NADH + 4 H+ +
FADH2 + ATP
(36 ATP)
(36 ATP)
(2 ATP)
• Fatores
• Levedura
• Composição do mosto (FAN, lipídeos, zinco, cálcio, açúcares)
• Parâmetros (temperatura, agitação, pressão, pH, tempo)
Células em suspensão x 10 6
Álcoois superiores
Ésteres
• FAN
• teor de açúcares
• oxigênio
• Nutrientes (Zn, Mg)
• Temperatura
• Pressão (CO 2 dissolvido inibe enzimas)
Formação de ésteres
• Levedura utilizada (quantidade, e “qualidade” dos ésteres)
• dois fenótipos:
- Flo1 : floculação inibida pela manose
- New Flo: floculação inibida pela manose, glicose, sacarose
e maltose
Maturação
Objetivos principais
Maturação
Cuidados
Contaminantes
• Como evitá-los?
• limpeza
• sanitização
• cuidados na manipulação de equipamentos e
acessórios
• cuidados na estocagem das MP e embalagens
Contaminantes
• Quais ?
• bactérias
• leveduras “selvagens”
• fungos / mofo
Escola alemã
É mundialmente conhecida pelas suas cervejas de trigo. Também é
responsá vel por ó timas pilseners. A Alemanha é responsá vel pelo
embriã o das cervejas lager. É também onde se localiza a mais velha
cervejaria em funcionamento, a Weihenstephaner, fundada em 1040. É a
Escola Belga
É a que possui cervejas mais exó ticas, que muitas vezes nã o se encaixam
em nenhuma categoria existente. Conhecida por utilizar vá rios
ingredientes que nã o se enquadram na Lei da Pureza Alemã . É uma
escola focada principalmente nas leveduras utilizadas na fermentaçã o,
chegando, muitas vezes, a usar vá rias cepas na mesma receita. Os estilos
belgas mais conhecidos sã o os seguintes: Lambic e Geuzes: Sã o as
cervejas que mais se afastam do que nó s conhecemos por cerveja.
Muitas vezes, utilizam fermentaçã o espontâ nea do mosto, ou
fermentaçã o em tanques abertos, o que permite que a microbiota local
Este guia irá ajudá -lo a melhorar sua produçã o de cervejas com o
entendimento do BeerSmith.
Tó picos Principais;
Using BeerSmith – Um guia de como usar o BeerSmith com
exemplos
Menu Commands – Menus de comando
o Menus File, Edit, View, Insert, Tools, Actions, Units, Help
Elementos Bá sicos:
Menu – Sã o as opçõ es standards (File, Edit, View, etc...).
Verificaçã o de Conversã o
Pode-se usar iodo (ou iodophoro) para checar uma amostra do mosto e
ver se os amidos se converteram completamente em açú cares. Como se
recordará de química secundá ria, iodo faz que o amido se volte negro.
As enzimas o mash deveriam converter a totalidade dos amidos, de
maneira que nã o devesse haver nenhum mudança de cor ao adicionar
um par de gotas de iodo à amostra do mash. (a mostra nã o deve ter
nenhuma partícula de grã os). O iodo adicionará somente uma ligeira
tintura ou cor avermelhada, em oposiçã o ao flash de negro definido se o
amido está presente. Os mostos altos em dextrinas produzirã o um
definido tom avermelhado quando se adiciona iodo.
O que é recirculação?
Logo que a cama de grã os se assentou e está lista para a drenagem do
mosto, os primeiros litros sã o extraídos do tonel de drenagem e jogadas
novamente sobre a cama de grã os. Os primeiros litros sã o quase sempre
turvos com proteínas e partículas de grã os e esta etapa filtra o material
indesejá vel para evitar que chegue à panela de cozido. O mosto se
deveria limpar bastante rá pido. Logo depois de que o mosto começa a
esclarecer-se (estará escuro e um pouco turvo), você está preparado
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para juntar o mosto e lavar a cama de grã os. A recirculaçã o pode ser
necessá ria cada vez que a cama de grã os se mova e pequenas partes de
grã o e casca apareçam em mosto extraído.
O que é a lavagem?
A Lavagem é o enxá gü e da cama de grã os para extrair a maior
quantidade possível de açú cares sem extrair taninos adstringentes das
cascas dos grã os. Tipicamente, se usam 1.5 vezes mais á gua para a
lavagem que para o macerado (por exemplo, 4 kg de malte 4 lt / kg =
macerado de 16 litros, entã o 24 litros de á gua de lavagem). A
temperatura da á gua de lavagem é importante. A á gua nã o deve estar a
mais de 76.7 ºC (170 ºF), porque os taninos da casca se voltam mais
solú veis sobre esta temperatura, dependendo no pH do mosto. Isto
poderia levar a uma adstringência na cerveja.
O mosto deve ser drenado lentamente para obter a melhor extraçã o. O
tempo de lavado varia dependendo na quantidade de grã o no sistema de
drenagem entre meia e 2 horas e meia. Quando dizemos lavar nos
referimos a “orvalhar” e isto explica por que você pode ter visto ou
ouvido discussõ es sobre “braços de lavagem” ou rociadores sobre a
cama de grã os para a drenagem do mosto. Nã o há razã o para perder o
tempo com essas coisas. Existem três métodos principais de lavagem:
método Inglês, método por lotes e método contínuo.
No método Inglês, o mosto é drenado completamente da cama de grã os
antes de adicionar mais á gua para uma segunda maceraçã o e drenada
novamente. Estes mostos sã o logo combinados. Alternativamente, o
primeiro e o segundo mosto sã o usados para elaborar duas cervejas
separadas. O segundo mosto o mais ligeiro em densidade e foi
tradicionalmente usado para fazer uma Cerveja Pequena, uma cerveja
de pouco corpo e pouco á lcool, adequada para ser consumida em
grandes quantidades durante as comidas.
A lavagem por lotes é uma prá tica dos cervejeiros caseiros americanos
onde todo o volume da á gua de lavagem é misturada no macerado. A
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cama de grã os se assenta, e logo o mosto é drenado. A recirculaçã o neste
processo toma lugar nos primeiros minutos da lavagem. Você pode usar
mais de um lote de á gua se o necessitar. Este método difere do Inglês em
que o macerado nã o é mantido à temperatura de sacarificaçã o durante
um tempo significativo antes do drenado.
O método de lavagem contínua usualmente resulta em melhores
extraçõ es. O mosto é recirculado e drenado até que perto de 2.54 cm (1
polegada) de mosto permanecem sobre a cama de grã os. A á gua de
lavagem é gentilmente agregada, em quantidade necessá ria, para
manter o fluido pelo menos nesse nível. O objetivo é substituir
gradualmente o mosto com a á gua, detendo a lavagem quando a
densidade é 1.008 ou quando se compilou a quantidade suficiente de
mosto, o que aconteça primeiro. Este método demanda mais atençã o
por parte do cervejeiro, mas pode produzir um rendimento mais alto.
MOSTURA:
Aquecer a á gua para brassagem até (depende de sua receita) .se usar
maltes ou cereais ricos em proteínas, para entã o adicionar os maltes
moídos.
Sem desligar o fogo mexa bem mantendo uma agitaçã o, para que a
temperatura da panela possa ser distribuída igualmente, e obtermos
uma boa atuaçã o enzimá tica.
De acordo com o corpo pretendido devemos elevar a temperatura a 1°C
por minuto regulando os repousos conforme a receita.
Medir o pH da mostura que deve ficar na faixa de 5,3. Pode se ajustar-se
usando á cido lá tico, fosfó rico ou CaCo3.
Trabalhando com apenas 2 panela, esquente a á gua para lavagem até
78°C na panela que tiver com a torneira e fundo falso instalados, para
receber o mosto e o bagaço para filtragem.
Quando terminar a fase enzimá tica da mostura elevasse a temperatura a
78°C por 5 minutos, para que ocorra a inativaçã o das enzimas, beta e
alfa amilases.
RECIRCULAÇÃO/FILTRAÇÃO:
Com o auxilio de um balde passamos o mosto com o bagaço para a
panela que está com o fundo falso, deixando o bagaço descansar por
aproximadamente 10 minutos.
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Enquanto o bagaço descansa lava-se a panela onde fizemos a brassagem
para mais tarde colocarmos o mosto filtrado.
Passados 10 minutos, com o auxilio do balde fazemos a recirculaçã o da
mostura afim de extrair mais açucares presentes no bagaço, e também
clarear o mosto. Com isso levamos o menor nú mero de só lidos para a
fervura.
Apó s feita a recirculaçã o e o mosto estiver mais claro começamos a
passá -lo para a panela lavada, onde iremos ferver o mosto.
Caso esteja usando três panelas: Uma será usada para aquecer a á gua da
lavagem, logo apó s filtrarmos o mosto primá rio iniciamos a lavagem do
bagaço, muita atençã o para que nã o deixe menos de 1 dedo de liquido
cobrindo o mesmo, para que nã o diminua a formaçã o de canais
preferenciais, por onde a á gua da lavagem deve escorrer, isso diminuiria
a eficiência da extraçã o dos açucares que ainda encontrasse no bagaço.
Para melhorar o rendimento, cobrimos o bagaço com a á gua da lavagem
e iniciamos a recirculaçã o com o auxilio do balde novamente.
Importante: Nunca deixar a á gua da lavagem e do mosto com bagaço,
passar de 80°C, pois se isso ocorrer ocorrera uma maior extraçã o de
taninos da casca do malte, que vai acrescenta uma adstringência à
bebida. E também deixar a temperatura da á gua maior que 74°C para
que possamos retirar mais açucares do bagaço aumentando o
rendimento.
AVALIANDO A DENSIDADE:
Apó s a retirada de todo mosto para fervura devemos mexer bem para
homogeneizar, daí sim retirar uma proveta de mosto para a mediçã o.
Apó s esfriar o mosto retirado fazemos a mediçã o da sua densidade com
o densímetro ou refratô metro, corrigindo a temperatura necessá ria
para a leitura.
FERVURA E LUPULAGEM:
Para que possamos efetuar o calculo da eficiência da brassagem, é
importante anotar o volume de mosto que usamos na fervura.
No inicio da fervura começa a se formar uma camada de proteínas e
só lidos no topo da coluna do liquido, com a ajuda de um coador vá
retirando esta camada.
Para eliminar compostos indesejados tal qual, DMS, geradores de off-
flavors na cerveja a fervura deve ser o mais forte e intensa possível.
Separamos e pesamos os lú pulos que serã o utilizados na cerveja.
Primeiramente acrescentamos os lú pulos que sã o responsá veis pelo
amargor ou seja os que contenham maior alfa acido. Logo em seguida os
de sabor, e por ú ltimo os de aroma, que sã o ricos em ó leos essenciais,
que ficam por ultimo por serem os bem volá teis.
Enquanto esta acontecendo à fervura, vamos sanitizar o chiller e os
baldes ou galõ es de fermentaçã o.
Se os fermentos usados forem secos devemos hidratá -los. Para hidratá -
los devemos esterilizar um pote, ferver aproximadamente 10 vezes do
peso do fermento em á gua, apó s a á gua esfriar adicionamos o fermento.
Deixar descansando por aproximadamente 15 minutos, e depois
procedendo com leve agitaçã o.
WHIRPOOL:
Apó s o termino da fervura, com uma colher mexemos rapidamente o
mosto em movimentos circulares de três a cinco minutos, para acelerar
a decantaçã o e o trub fique no centro da panela.
TRASFEGA E AERAÇÃO:
Quando o mosto estiver resfriado pró ximo de 20°C, iniciamos a
transferência pro fermentador.
Atençã o: Durante a fermentaçã o ocorrera formaçã o de espuma, deixar
no mínimo 20% do galã o ou balde vazio para ter espaço para a
formaçã o da mesma.
Com o balde ou galã o cheio feche e agite bem para melhorar a
incorporaçã o de O2.
INOCULAÇÃO DO FERMENTO:
Abrir o balde ou galã o fermentador e acrescente o fermento. Feche e em
seguida guarde onde for fermentar, de preferência em uma geladeira
que tenha controle de temperatura.
MANEJO DA FERMENTAÇÃO:
Pesquisar junto aos fornecedores do fermento qual a melhor
temperatura para atuaçã o do fermento. De inicio usamos temperaturas
mais baixas, dentro da faixa, e ao final da fermentaçã o suba pró ximo ao
limite, para obter uma maior reabsorçã o do diacetil produzido. O tempo
de fermentaçã o varia conforme a quantidade e viabilidade de fermento,
a aeraçã o, a temperatura de fermentaçã o, a densidade do mosto a
fermentar, entre outros.
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Uma fermentaçã o completa tem a duraçã o media de 7 a 14 dias.
Quando a formaçã o de bolhas no airlock parar, quer dizer que ou
chegou ao fim a fermentaçã o ou está pró ximo.
OBS: Caso nã o seja identificado bolhas no airlock pode estar ocorrendo
algum vazamento no balde ou galã o.
Antes da maturaçã o, baixamos a temperatura para qual usaremos na
maturaçã o, com isso aumentamos a decantaçã o do fermento antes de o
purgarmos.
PURGA DO FERMENTO:
Fazemos a transferência da cerveja do fermentador para outro balde ou
galã o, pode ser por sifonamento ou pela torneira, o fermento decantado
permanece no fermentados junto com o trub frio.
MATURAÇÃO:
A muito fermento dissolvido na cerveja. Para que a cerveja seja
clarificada abaixamos a temperatura, aumentando a decantaçã o e
deixando repousar por no mínimo 10 dias. As cervejas mais fortes com
alta densidade, que tenham maltes torrados em sua composiçã o
precisam de mais tempo para maturaçã o. Quanto mais fria a
temperatura maior será a clarificaçã o, mais o arredondamento da
cerveja vai ser mais lento. As cervejas Lagers sã o maturadas a 0°
normalmente e as Ales 9° a 10°.
EMBARRILHAMENTO:
Ao invés de passarmos para um 3° balde onde fazemos o primming,
podemos passar a cerveja direto para um barril, onde podemos forças a
carbonataçã o por intermédio de CO2 que nã o é originá rio da cerveja.
Este processo é mais rá pido pois nã o a necessidade da 2° Fermentaçã o.
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Obrigado.
Samuel Bodebrown