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lamas
ÍNDICE
Lista de tabelas...........................................................................................................................1
Lista de figuras...........................................................................................................................2
Lista de símbolos........................................................................................................................3
Introdução..................................................................................................................................9
Objectivos..................................................................................................................................9
Objectivos gerais....................................................................................................................9
Objectivos específicos............................................................................................................9
Métodos usados..........................................................................................................................9
1.Cálculo cinemático do accionamento e escolha do motor eléctrico.....................................10
Cálculo da potência do órgão executivo de accionamento...................................................10
Escolha da cadeia e do seu respectivo passo....................................................................10
Diâmetro da circunferência divisora da roda estrelada motriz.............................................11
Determinação da frequência de rotações do veio motor......................................................11
Determinação da potência pra o accionamento do motor eléctrico......................................11
Rendimento global de accionamento ηg...........................................................................12
Potência requerida do motor.............................................................................................12
Escolha dos parâmetros do motor eléctrico..........................................................................12
Cálculo da Relação de transmissão geral.............................................................................13
Partição da Relação de transmissão......................................................................................13
Tabela-3 Partição da relação de transmissão-1a tentativa.................................................13
Tabela-4 Partição da relação de transmissão-2a tentativa.................................................14
Tabela-5 Características do motor....................................................................................15
Determinação da potência do veio.......................................................................................15
Cálculo das frequências de rotações dos veios.....................................................................16
Cálculo do torque sobre os veios..........................................................................................16
2.Cálculo da transmissão aberta...............................................................................................18
Cálculo da polia menor.........................................................................................................18
Cálculo da velocidade linear................................................................................................19
Cálculo aproximado da polia movida...................................................................................19
Determinação do valor corrigido da Relação de transmissão..............................................19
Namagina, Clá udio Fernando da Rocha Pá gina i
Projecto de accionamento de uma estacã o de tratamento de 2013
lamas
Força Tangencial...............................................................................................................39
Força Radial......................................................................................................................39
Força Axial.......................................................................................................................40
4.Generalidades materias para veios........................................................................................40
Cálculo projectivo dos Veios...................................................................................................41
Cálculo aproximado das dimensões do veio de entrada (veio1)..........................................44
Escolha preliminar dos rolamentos...................................................................................49
Determinação das distâncias entre os pontos de aplicação dos apoios................................49
Determinação das reacções dos apoios e dos esforços internos nos veios...........................50
Cálculo do momento torsor no veio de entrada................................................................53
Diagrama dos momentos flectores....................................................................................54
5.Cálculo e escolha dos rolamentos.........................................................................................60
Cálculo do rolamento do veio de entrada.............................................................................61
Rolamento do apoio..........................................................................................................61
Rolamento do apoio B......................................................................................................62
Cálculo de rolamentos do veio de saída...............................................................................62
Rolamento do apoio C......................................................................................................62
6.Construção do corpo e tampa do redutor..............................................................................64
7.Cálculo testador dos veios do redutor...................................................................................66
Cálculo do controlo a fadiga do veio de entrada......................................................................67
Calculo testador a carga estática...........................................................................................70
Calculo testador a rigidez dos veios.........................................................................................70
Calculo testador a rigidez do veio de entrada.......................................................................71
Tabela-17 Momentos flectores no plano XZ...................................................................71
Na união de veios:.............................................................................................................71
Na roda dentada................................................................................................................72
Tabela-18 Momentos flectores no plano YZ...................................................................72
No escalão da roda dentada..............................................................................................74
Determinação dos deslocamentos resultantes......................................................................74
Deslocamentos na união dos veios...................................................................................74
Deslocamentos Na roda dentada.......................................................................................74
LISTA DE FIGURAS
Namagina, Clá udio Fernando da Rocha Pá gina 1
F IGURA -1: R EPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DA TRANSMISSÃO POR CORREIA
LISTA DE SÍMBOLOS
b nor −¿ É a largura normalizada da correia, em [mm]
F Ht −¿ É a força tangencial calculada, para o cálculo da resistência das superfícies dos dentes
helicoidais/angulares)
K Fβ−¿ É o coeficiente que leva em conta a distribuição da carga pela largura da coroa.
fadiga pronlogado.
K d −¿ Coeficiente de rugosidades
K F−¿ Coeficiente de escala;
k −¿ Constante de rigidez do veio;
m−¿Massa do veio;
admissíveis, em [rpm];
S H −¿ É o coeficiente de segurança.
T – Torque (Nmm)
Y R−¿ É o coeficiente que leva em conta a rugosidade da superfície dos pés dos dentes;
Y β−¿ É o coeficiente que leva conta a inclinação dos dentes, calcula-se pela seguinte fórmula
Z R−¿ É o coeficiente que leva em conta a rugosidade das superfícies dos dentes conjugados.
σ Hlim −¿ É o limite de fadiga por contacto superficial dos dentes correspondente ao número
Conjugadas.
α −¿É o coeficiente que toma em conta a concentração de tensões nas secções transversais do
veio. Segundo a ficha de apontamentos de órgãos de Máquinas ΙΙ este varia de 0,58 a 1,0
τ −¿ É a tensão de cisalhamento;
α −¿ É o expoente de cálculo;
1- Motor eléctrico
2- Transmissão por correia plana
3- Redutor de engrenagens helicoidais
4- União de segurança
5- Cadeia transportadora
INTRODUÇÃO
Namagina, Clá udio Fernando da Rocha Pá gina 8
O presente trabalho tem como base dar ao estudante a capacidade de concepção, projecção,
bem como dotar ao estudante de ferramentas que possam ajudar na análise através da
conjugação de diferentes órgãos de máquinas.
O projecto é constituído por duas partes, uma parte textual que é constituído por cálculos de
dimensionamento e a parte gráfica que apresenta desenhos de vistas, esboços, e desenhos de
peças.
OBJECTIVOS
OBJECTIVOS GERAIS
Consolidar os conhecimentos das várias disciplinas curriculares do projecto,
permitindo ao estudante uma ampla visão da essência da construção das maquinas;
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
MÉTODOS USADOS
A metodologia usada no presente trabalho inicio do cálculo cinemático com base na variante
dada que comporta a escolha do motor eléctrico e determinação das potências e torques, após
a escolha do motor eléctrico faz-se a repartição da Relação de transmissão geral pelas
diversas transmissões depois calculamos os parâmetros geométricos da transmissão por
correia plana.
De seguida faz-se o cálculo projectivo das engrenagens que começa com a escolha do
material e a sua respectiva dureza.
Namagina, Clá udio Fernando da Rocha Pá gina 9
1.CÁLCULO CINEMÁTICO DO ACCIONAMENTO E ESCOLHA DO MOTOR ELÉCTRICO
K s =( 1,0 … 1,2 )
C s=( 5 … 10 )
Escolhemos a cadeia:
100-passo da cadeia;
1-não desmontável
t 100
D= = =170,13[mm]
180 180
sin ( ) ( )
z
sin
5
P 0,742
Pcal = = =0,866 kW
η g 0,86
Da tabela 8, das páginas 14, 15 e 16 escolhem-se os seguintes motores com potências iguais
ou superiores a 0,866 [kW]
n2 1415
u g 2= = =16,81
nsaida 84,19
n3 935
u g 3= = =11,11
nsaida 84,19
n4 700
u g 4= = =8,31
n saida 84,19
T arr 2,0
T nom
T min 1,6
T nom
T max 2,2
T nom
Diâmetro do veio de Saída do Motor[mm] 22
P1=Pcal =0.866 kW
Potência útil
η1 1415
η2 = = =420,97 rpm
U corr 3,36
η2 509.67
η3 =η4 = = =84,194 rpm
U4 5
Esquema
Da fórmula d 1=( 52 … 64 ) × √3 T 1
Onde:
Da tabela A3 de [2] das Dimensões principais das polias para correias planas, em mm (GOST
17383-72) escolhe-se o diâmetro normalizado d 1=100 mm com tolerância de ±1,2
d2
i=
d1
Da tabela A3 de [2] das Dimensões principais das polias para correias planas, em mm (GOST
17383-72) escolhe-se o diâmetro normalizado escolhe-se o diâmetro normalizado
d 2=355 mm com tolerância de ±3
α =( 180−57 ) × ( d −da )
2 1
Onde:
α −¿ Ângulo de abraçamento
a−¿Distância inter-axial
v
U=
l
Onde:
v 7,409
U= = =2,902 s−1
l 2552,576
[ σ t ]=[ σ t ]o ×C α ×C v ×C r ×C o
C α =1−0,003 × ( 180o−α )
d
Das recomendações de [2], ≥ 30; para d=100mm
δ
100
≥ 3,33 logo δ =3 mm
30
d 100
= =33,333
δ real 3
d
Daqui tiramos para Tela cauchutada de [2] da pagina 28 para , assim sendo interpolamos os
δ
valores entre 30 e 35, [ σ t ] 0=2,194 Mpa , ja que a correia trabalha numa zona de lama, que com
ventos surgem poeiras reduzimos a tensão em 15% logo [ σ t ] 0=1,865 Mpa.
o
C α =1−0,003 × ( 180 −α )=1−0,003 × ( 180−164,03 )=0,952
F t 116,914
A= = =99,50 m2
[ σ t ] 1,175
A 99,50
b= = =33,17 mm
δ 3
Onde:
β 15,97
F r=2 × F 0 × cos []
2
=2 ×162× cos
2 [ ]
=320,86 N
F v= A × ρ × v 2
Onde:
ρ=1250 kg/ m3
T =T med × K 1 × K 2
A escolha dos matérias para o fabrico das rodas dentadas e do tipo de tratamento térmico,
faz-se de acordo com a tabela 2 de [3].
Das recomendações de [3], a dureza das superfícies dos dentes do pinhão calculam-se por:
HB 2=195
Escolheu-se HB 1=210
Z r × Z v × K L × K xH =0,9
Onde:
σ Hlim −¿ É o limite de fadiga por contacto superficial dos dentes correspondente ao número
equivalente de ciclos de variações das tensões em [Mpa].
Z R−¿ É o coeficiente que leva em conta a rugosidade das superfícies dos dentes conjugados.
S H −¿ É o coeficiente de segurança.
σ Hlim =σ Hlimb × K HL
N HO 1=30 ×2102,4
N HO 1=11,231 ×106
N HO 2=30 ×1952,4
N HO 2=9,402 ×106
Onde:
Assim tem-se:
N HE=60 × n× c × t
N HE 1=394,952× 106
N HE 2=78,991× 106
N HO 1 11,231 ×106
= =0,03<1
N HE 1 394,952× 106
N HO 1 24 11,123 ×10 6
K HL1=
√
24
N HE 1 √
=
394,952× 106
K HL1=0,86
N HO 2 9,402× 106
= =0,12<1
N HE 2 78,991× 106
N HO 2 24 9,402× 106
K HL2=
√
24
N HE 2
=
√
78,991× 106
K HL2=0,92
Logo:
σ Hl ℑ=σ Hlimb × K HL
Onde:
σ Hlim1=490 ×0,86
σ Hlim1=422,45[ MPa]
σ Hlim2=460 ×0,92
σ Hlim2=420,96[ MPa]
S HL=1,1
422,45 ×0,9
[ σ HC 1 ]= 1,1
[ σ HC 1 ]=345,64 [MPa]
420,96 ×0,9
[ σ HC 2 ]= 1,1
[ σ HC 2 ]=344,42 [ MPa ]
Pela fórmula 6, de [2] determinamos as tensões admissíveis ao contacto
[ σ HC ]=0,45 × ( [ σ HC ]1+ [ σ HC ]2 )
Assim a tensão admissível será:
[ σ HC ]m á x =1,23× 345,64
[ σ HC ]m á x =425,138 [MPa]
T H × K Hβ ×(u+1)
d w =K d × 3
√ 2
ψ bd × [ σ HC ] × u
Onde:
ψ bd =1,13 Obtido da tabela 17, (para disposição simétrica da roda dentada em relação aos
apoios, valor máximo tomado para regime de carga constante)
Do gráfico para a determinação dos valores de orientação para o coeficiente K Hβ, da figura 12
[3] tem-se:
K Hβ=0,75
bw 2
ψ bd =
d w1
b w 2=ψ bd × d w 1
ψ m=(30 … 25)
40
mt = m =(1,36 … 1,63)
(30 … 25) t
3,5 ×m
β min =arcsen( )
bw 2
3,5 ×2,0
β min =arcsen( )=17,94 °
41
2,0 ×17
d w 1= =35,74 ≈ 36 [mm]
cos 17,94 °
36+179
a w= =107,5 ≈ 108[ mm]
2
Pelo grau de precisão anteriormente determinado (5o grau de precisão); determina-se também
a rugosidade superficial dos dentes do par de engrenamento.
π × d w1 ×n 1
v=
60000
π ×36 × 420,97
v= =0,794 [ m/s ]
60000
K L=1
K xH =1,0
s H 1 =s H 2=1,1
Onde:
σ Flim=σ 0 Flimb × K fg × K Fd × K Fc × K FI
É o limite à fadiga por flexão dos dentes que corresponde ao número equivalente de ciclos de
variação das tensões.
Y R−¿ É o coeficiente que leva em conta a rugosidade da superfície dos pés dos dentes;
Y R=1,2 – Para Melhoramento e Normalização.
S F=S F ' × S F ¿
S F 1 '' =S F 2' } =2,¿ – Para a probabilidade de não destruição maior que 0,99.
K Fd=1,2
N FO
K Fl =
√
mf
N FE
Para carga constante, o número básico de ciclos de variação das tensões determina-se pela
seguinte igualdade:
Assim:
K Fl1 =K Fl 2=1,0
σ Flim × Y R × Y s × K xF
[ σ FC ]= SF 1
As tensões de contacto nas superfícies de trabalho dos dentes determinam-se pela fórmula
seguinte:
X1+ X2
Da tabela 21 de [3], por interpolação determina-se ZH, para β=17,94 ° e =0,0
Z 1 +Z 2
Z H =1,72
Z ϵ−¿ É o coeficiente que leva em conta o comprimento total das linhas em contacto.
bw ×sin β
ϵ β=
2 × π ×mn
ϵ β =1,0
1
Z ϵ=
√ ϵα
[
ϵ α = 1,88−3,2×
( Z1 ± Z1 )] cos β
1 2
[
ϵ α = 1,88−3,2× ( 171 ± 851 )] ×cos 17,94 ° =1,57
1
Z ϵ=
√ 1,57
=0,79
F Ht −¿ É a força tangencial calculada, para o calculo da resistência das superfícies dos dentes
à fadiga por contacto, em [N].
Namagina, Clá udio Fernando da Rocha Pá gina 32
T
F Ht =2× 103 ×
dw
18,86
F Ht =2× 103 × =1047,95[N ]
36
Do diagrama da figura 16 [3], para a v=0,794 m/s e 9º de precisão, o coeficiente que leva em
conta a distribuição da carga entre os pares de dentes de engrenamento simultâneo, toma-se:
K Hα =1,13
Do diagrama da figura 12 de [3], toma-se o coeficiente que tem conta a distribuição da carga
pela largura da coroa dentada:
ω Hv × bw
K Hv =1+
F Ht × K Hα × K Hβ
aw
ω Hv =δ H × g o × v ×
√ u
108 N
ω Hv =0,002 ×73 × 0,794 ×
√ 5
=0,54[
mm
]
ω Hv × bw
K Hv =1+
F Ht × K Hα × K Hβ
0,54 × 108
K Hv =1+ =1,01
1045,97 ×1,01 ×1,1
ω Ht =( 1045,97
41 )∗1,13∗1,1∗1,01=17,11 [
N
mm
]
ω HT u+1
σ H =Z H × Z M ×Z ϵ ×
√ dw 1
×
u ( )
≤ [ σ HC ]
17,11 5+ 1
σ H =1,72 ×275 ×0,79 ×
√ 36
∗
5( )=284,72[ Mpa]
ϵ= |310,53−284,72
310,53 |×100 %=8,3 %
Namagina, Clá udio Fernando da Rocha Pá gina 33
CÁLCULO À FADIGA DOS DENTES POR TENSÕES DE FLEXÃO
Este cálculo faz-se para a prevenção contra a quebra dos dentes por fadiga
ω Ft
σ F =Y F × Y ϵ ×Y β × ≤ [ σ FC ]
mn
Z
Z v=
cos β 3
17
Z v1 = =19,74
( cos 17,94 )3
85
Z v2 =
( cos 17,94 )3
Z v2 =98,71
Y F 2=3,6
Y β−¿ É o coeficiente que leva conta a inclinação dos dentes, calcula-se pela seguinte fórmula
para dentes helicoidais:
β
Y β=1−
140 °
17,94 °
Y β=1− =0,87
140 °
F Ft
ω Ft =K Fα × K Fβ × K Fv ×
bω
F Ft =F Ht=1047,95 [N ]
4+ ( ε α −1 ) × ( n−5 )
K Fα =
4 × εα
Onde:
Namagina, Clá udio Fernando da Rocha Pá gina 34
ϵ α =1,57
4+ ( 1,57−1 ) × ( 5−5 )
K Fα =
4 ×1,57
K Fα =1,57
K Fβ−¿ É o coeficiente que leva em conta a distribuição da carga pela largura da coroa.
bw
K Fv =1+ ω Fv ×
F Ft × K Fα × K Fβ
aw
ω Fv =δ F × go × v ×
√ u
108
ω Fv =0,006 ×73 × 0,794 ×
√ 5
=1,62
bw
K Fv =1+ ω Fv ×
F Ft × K Fα × K Fβ
41
K Fv =1+ 1,62× =1,086
1047,95 ×0,64 × 1,15
1047,95 N
ω Ft =0,64 ×1,15 ×1,09 × =20,29[ ]
41 mm
Pinhão
ωFt
σ F 1=Y F 1 ×Y ϵ × Y β × ≤ [ σ FC 1 ]
mn
20,29
σ F 1=4,08 ×1,0 ×0,87 × ≤ [ σ FC ]
2
Roda Movida
Para ambas as rodas dentadas, cumpre-se a condição de resistência à flexão dos dentes.
Dados de Partida
X 1 =X 2=0 ; β=17,94 °
17
d w 1=2,0 × =35,73 ≈ 36 [mm ]
cos 17,94 °
85
d w 2=2,0 × =178,68 ≈ 179[mm]
cos 17,94 °
0,5× ( z 1+ z 2 ) ×m n
a=
cos β
a w −a
y=
mn
108−107,21
y= =0,1436
2,0
∆ y = ( x 1+ x 2 ) − y
∆ y =( 0+0 )−0,1436=−0,1436
Pn=π ×m n
Pn=π ×2,0=6,28[mm]
6,28
Pt = =6,60[mm]
cos 17,94 °
18,86
F t=2 ×103 × =1055.64 [ N ]
35,74
FORÇA RADIAL
tan α ωt
F r=F t ×
cos β
tan 20 °
F r=1055,64 × =403,86[ N ]
cos 17,94 °
FORÇA AXIAL
F a=F t × tan β
Os veios são órgãos de máquinas, geralmente com secção transversal circular. São utilizados
para a transmissão do torque, normalmente são escalonados de modo a posicionar os órgãos
sobre eles acoplados.
A função dos veios é suportar outros órgãos, nomeadamente polias, rodas dentadas, rodas
estreladas, tambores, etc.
O material comum na fabricação dos veios é o aço, os aços de qualidade não são
recomendáveis devido a elevada sensibilidade destes a fadiga.
Para veios sem tratamento térmico pode-se utilizar o aço Ct5 ou equivalente. Para veios
submetidos ao melhoramento podem ser empregues aços das marcas os 45 ou 40X, dada a
sua temperabilidade. Os aços das marcas 20 e 20X são utilizados para veios de alta
T
√
d 1= 3
0.2× [ τ ]
,[mm]
[ τ ]= (10 ) 12 … 15 (20 ) MP a
[ τ ]=20 …30 MP a
O cálculo de controlo dos veios é feito na secção mais perigosa, considerando o efeito
sumário dos momentos flectores nos diferentes planos, partindo da fórmula:
M Σ f = √ M x2 + M y2
2
M ¿ = ( M fΣ ) + α ×T 2
√
Namagina, Clá udio Fernando da Rocha Pá gina 39
α −¿É o coeficiente que toma em conta a concentração de tensões nas secções transversais do
veio. Segundo a ficha de apontamentos de órgãos de Máquinas ΙΙ este varia de 0,58 a 1,0,
Toma-se α =0,75 pois nesta secção mais carregada um escatel que garante a transmissão do
torque do veio a engrenagem.
M¿
√
d cr = 3
0,1× [ σ f ]
Onde:
[ σ f ]=60 … 90[Mpa ]
Se o desvio entre o diâmetro crítico determinado apartir da formula acima e diâmetro médio
de orientação determinado apartir da fórmula não superar (50…60)%, pode-se utilizar o
diâmetro médio para a determinação dos diâmetros dos escalões do veio.
No desenho das forcas externas que carregam o veio deve-se considerar a força na união de
veios, dada pela fórmula:
d2=d4
d1
d3
d2
L1 L2 L3 L4
T=18, 86[Nm]
[ τ ]=13 [Mpa ]
T 3 18,86
√
d 1= 3
0.2× [ τ ]√=
0,2 ×13
=19,35 [mm ]
Toma-se o valor normalizado d 1=19 mm, valor normalizado Segundo a serie Ra40
l 1=1,3 ×19=24,7 mm
d 2=d 1+2 ×t
d 2=25 mm Normalizado
l 2=1,5 × d2
d 3=d 2+3.2 ×r
l 3=b w + X + X
mm;
l 4 =T
l 4 =T =15 mm
Os parâmetros do veio de saída são determinados usando a tabela 7.1 do projecto de veios.
f
t
d2=d4
d1
d5
d3
d2
L4 L5 L3* L2 L1
L3
T =91,782[ Nm]
T
√
d 1= 3
0.2× [ τ ]
[ τ ]=20 …30 MP a
T 3 91,781
√
d 1= 3
0.2× [ τ ]
=
√ 0,2 ×22
=27,122 mm
l 1=36,4 m m
d 2=d 1+2 ×t
l 2=1,25 ×d 1
d 3=d 2+3.2 ×r
bw
l 3= X+ ( )
2
+X
mm;
bw 41
l 3= X+ ( )
2
+ X=9× 2+
2( )
=59 mm
d 4 =d 2=3 2 mm
l 4 =T =17 mm
l 5 Determina-se graficamente
α =11 o … 16 o
D Fc R A=¿ L −[ L −(T−a )] ¿
1 2
D RA F bw
1=¿ ( T −a ) + +X ¿
2
D RA F bw 41
1=¿ ( T −a) +
2 ( )
+ X = ( 15−12 ) +
2
+9=32,5 m m ¿
DF1 R bw 41
B=¿
2
+ X + ( T −a) =
2 ( )
+9 + ( 15−12 ) =32,5 m m ¿
DETERMINAÇÃO DAS REACÇÕES DOS APOIOS E DOS ESFORÇOS INTERNOS NOS VEIOS.
No veio de entrada
F a 341,777
= =0,84 6
F r 403,857
∑ M (S 2)=0
M ( S 2 )=−F c ×( L1 +S 2)−Rxa × S 2
Para (S2=0) M ( 0 )=18609 , 75[N mm] para (S2=16,25) M (16,25 )=153639 ,783 [N mm]
∑ M ( S3 )=0
M ( S 3 )=−R xb × S3 Para (S3=0) M ( S 3 )=0 para (S3=16,25) M ( S 3 )=9532 , 655[ Nmm]
F IGURA -11 R EPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DAS FORÇAS SOBRE O VEIO DE ENTRADA NO PLANO YZ
∑ F y :F t + R ya + R yb =0
∑ M A : R yb × ( L3 + L2 ) + Ft × L2=0
R yb =−527,821[ N ]
∑ M ( S1 )=0
∑ M (S 2)=0
M ( S 2 )=−R yc × S 2
d 35,738
M t =F t 1 × =1055,642×
2 (
2 )
=18863[ Nmm]
M¿ 24187,372
√
d cr = 3
√
0,1× [ σ f ]
=3
0,1× 70
=15,11 mm
∑ M (S 2)=0
M ( S 2 )=F un × S 2
∑ M ( S3 )=0
M ( S 3 )=F un × ( lun + S3 ) + R xd × S 3
Para (S3=0) M ( S 3 )=80598 , 209[ Nmm] para (S3=32,5) M ( S 3 )=62129 , 649[ Nmm]
∑ F y :F t 2 −R yc−R yd =0
∑ M C :−R yd × ( l1 +l2) −F t 2 × l2=0
R yd =−527,821[N ]
∑ M D : R yc × ( l1 +l2 )+ Ft 2 × L2=0
R yc =−527,821[N ]
∑ M ( S1 )=0
M ( S 1 )=−R yc × S 1
∑ M (S 2)=0
M ( S 2 )=R yd × S2
d 178,688
M t =F t 1 × =1055,642×
2 (
2 )
=94315,226[ Nmm]
2
M ¿ = ( M fΣ ) + α ×T 2
√
M¿ 120430,056
√
d cr = 3
√
0,1× [ σ f ]
=3
0,1 ×70
=25,403 mm
1
α
C=P × L
60 ×n × L h
L= ,[milhões de voltas ]
106
L× 106
Lh = , [horas ]
60 × n
P= X × R+Y × F ax ,[ N ]
Y =1 , 6
Para este veio foi escolhido um rolamento tipo FAG, com as seguintes características.
R A =√ R XA2 + RYA2
F a 341,777
= =0,4 6 8
F r 719,399
P=0,4 × F r +Y × F a
P=0,4 × F r +Y × F a=0,4 × 719,399+1,6 ×341,777=838,660[ N ]
1
C=834,603 ×394,953 3,33
=5,041 [KN ]<24 [ KN ] O rolamento resiste
60 ×n × L h 60 × 420,97 ×15636,6
L= 6
= =394,953[milhões]
10 106
F a 341,777
= =0,43 3
F r 778,183
P=0,4 × F r +Y × F a
P=0,4 × F r +Y × F a=0,4 × 778,183+1,6 ×34 1,777=862,494 [N ]
1
C=858,116 × 394,953 3,33 =5,1 8 4 [KN ]<24 [ KN ] O rolamento resiste
ROLAMENTO DO APOIO C
60 ×n × L h 60 ×84,194 × 15636,6
L= 6
= =78,991[milhões]
10 106
F rC =√ R XC 2 + RYC 2
F rC =√ R XC 2 + RYC 2=√ 972,1212+−527,8212 =1106,171[ N ]
F a 341,777
= =0 ,30 9
F r 1214,362
P=F r
Namagina, Clá udio Fernando da Rocha Pá gina 60
P=1106,171 [N ]
1
C=1214,362× 78,991 3,33
=4,102[ KN ]<46,5 [KN ] O rolamento resiste
Rolamento do apoio D
60 ×n × L h 60 ×84,194 × 15636,6
L= 6
= =78,991[milhões]
10 106
F rD=√ R X D2 + RYD 2
F rD=√ R XD2+ RYD2 =√−1765,7992+−527,8212 =1842,998[N ]
F a 341,777
= =0,1 8 5
F r 1959,75
P=F r
P=1842,998 [N ]
1
C=1959,75 ×78,991 3,33 =6,835[ KN ]< 46,5[KN ] O rolamento resiste
2
M ¿ = ( M fΣ ) + α ×T 2
√
M¿
√
d cr = 3
0,1× [ σ f ]
,[mm]
[ σ f ]=( 60 … 90 ) [MPa ]
M fΣ = √ M ax2 + M ay 2
Fa
P=F r ,[ KN ] Para ≤e
Fr
Fa
P=0,4 × F r +Y × F a , [ KN ] Para >e
Fr
;
R D= √ R XD2 + RYD 2
σ −1
Sσ =
σ a× Kσ
+ ψ σ ×σ m
Kd×KF
σ a−¿ Amplitudes das tensões normais;
σ m−¿ Tensões normais médias;
K d −¿ Coeficiente de rugosidades
K F−¿ Coeficiente de escala;
ψ σ −¿ Coeficiente de sensibilidade do material a assimetria do ciclo de variação das tensões
normais;
σ −1−¿Limite de fadiga a flexão do material;
τ−1
Sτ =
τa × Kτ
+ψ τ × τ m
Kd × KF
r D
Apartir das relações =0,07 =1,223 consultamos nas tabelas e gráficos.
d d
σ −1 331,2
Sσ = = =12,6 0
σ a× Kσ 10,808 ×1,91
+ ψ σ ×σ m + 0,15× 10,808
Kd×KF 0,9 ×0,93
τ−1 184
Sτ = = =51,71 4
τa × Kτ 2,121 ×1,41
+ψ τ × τ m +0,1 ×2,121
Kd × KF 0.9 ×0,93
Dados de entrada:
Material do veio é o aço 45X
Tratamento térmico é o melhoramento
σ r=628 [MPa]
M fΣ =120430,056 [Nmm]
T =94315,226 [ Nmm]
d=38[mm]
M fΣ 120430,056
σ a=σ m= 3
= =21,269 [Mpa ]
0,1× d 0,1 ×38
σ −1 282,6
Sσ = = =5,510
σ a× Kσ 21,269 ×1,91
+ ψ σ ×σ m + 0,1× 21,269
Kd×KF 0,87 ×0,92
σ e1=490 [ Mpa ]
σ e1=343 [ Mpa ]
2 2
σ eq= √σ f +3 × τ ≤ [ σ ] ,[MPa ]
σ f −¿ É a tensão de flexão
τ −¿ É a tensão de cisalhamento
θ ≤ [ θ ] −¿ Ângulo de deflexão;
φ ≤ [ φ ] −¿ Ângulo de torcao;
[ y ] ≈ 0,01 ×m
[ θ ] =0,001 Radiano s
NA UNIÃO DE VEIOS:
1
y unxz= ¿
EI
1 5 N
y unxz= ( 90615,096 ) [ Nm m2 ] das tabelas, E=2,135× 10
EI mm2
y unxz=−0,0098 mm
φ unxz=¿
φ unxz=6,57 ×10−5 ra d
NA RODA DENTADA
32,5
y xz= ∫ [ F ax r 2+ F r 2 s 3−R yd ( 32,5+s 3 ) ] s 3 ds3 =5647653, 5 1
0
1
y xz= ( 5647653,51) [Nm m 2 ]
EI
y xz=0,0004 mm
32,5
φ xz = ∫ [ F ax r 2 + Fr 2 s3−R yd ( 32,5+ s3 ) ] ds3=369370 , 0 3 4
0
1
φ xz = ( 369370,034 ) [ Nm m2 ]
EI
φ xz =2,64 ×10−5 ra d
π × d 4 π × 404 4
I= = =125663,7 [mm ]
64 64
1 5 N
y unyz= ( 11151109287,70 )=−0,0 11 [m m2 ] das tabelas, E=2,135× 10
EI mm2
1
φ unyz= ¿
EI
φ unyz=−0,00045 ra d
32,5
1
y yz = ∫ [ −F un ( 99,8+ s3 ) −F t 2 s3−R yd ( 32,5+ s3 ) ] s3 ds 3=−104000298,431
EI 0
1 5 N
y yz = (−104000298,431 )=−0,0074[ Nm m 2 ] das tabelas, E=2,135× 10
EI mm2
π × d 4 π ×34 4 4
I= = =65597,24 [mm ]
64 64
32,5
1
φ yz= ∫ [−F un ( 99,8+ s 3 )−F t 2 s 3−R yd ( 32,5+s 3 ) ] ds3 =−5910446,4 9
EI 0
1
φ yz= (−5910446,49 ) [Nm m2 ]
EI
φ yz=−0,00 042ra d
Como forma de limitar as vibrações do veio a frequência de funcionamento não deve superar
a frequência crítica com 0,7 unidades.
n ≤ 0,7 ×n cr
30 k
n cr=
√
π m
,[rpm]
Sendo:
1
k=
y
30 1
n cr=
√
π m× y
30 1
n cr=
√
π 1,3× 0,014 ×10−3
=2238,38[rpm]
Onde:
m−¿Massa do veio;
O volume do veio é determinado como sendo o somatório dos escalões do mesmo a partir da
fórmula:
π × ∑ d i2 × l i
V=
4
Onde:
π × ∑ d i2 × l i π 2 2 2 2 2 3
V= = × ( 28 × 36+32 ×40+ 3 8 × 59+ 32 ×1 7+36 × 9 )=167454,4 mm
4 4
Massa do veio
O que pode conduzir a alteração dos parâmetros de conjugação mútua entre os pares
envolvidos e a gripagem, resultando na perda da capacidade de trabalho.
m ≤h m ≤ 0,25 ×d 2
As chavetas são elementos de máquinas que servem para a transmissão de movimento entre o
veio e o cubo. Elas apresentam formas variadas, desde chavetas meia-lua, de cunha,
woodruff, etc.
4 ×T
σ esm= ≤ [ σ esm ]
h ×d ×l c
2× T
τ= ≤[τ ]
b ×d ×l c
l c =l−2 × R
T – Torque (Nmm)
B B-B
b
t1
k
h
No veio de entrada
4 ×T 4 ×T 4 × 18,86
σ esm= = = =34,83 ≤ 80 … 150[ Mpa]
h ×d ×l c h × d ×(l−2× R) 6 ×19 ×19
2× T 2 ×T 2 ×18,86
τ= = = =17,415 ≤ 60 … 90[ Mpa]
b ×d ×l c b × d ×(l−2× R) 6 ×19 ×19
No veio de saída
4 ×T 4 ×T 4 × 91,781
σ esm= = = =62,869 ≤ 80 … 150[ Mpa]
h ×d ×l c h × d ×(l−2× R) 8 ×31 ×28
2× T 2 ×T 2 ×91,781
τ= = = =21,147 ≤ 60 … 90[ Mpa]
b ×d ×l c b × d ×(l−2× R) 10 ×31 ×28
11.FUNDAMENTOS
12.CONCLUSÃO
Os objectivos no inicio do trabalho foram alcançados, uma vez que o presente trabalho
permitiu ter noção dos procedimentos necessários para a projecção de um sistema de
transmissão mecânica.
Por este projecto ser um projecto interactivo na prática pode sofrer alterações.
[2] – Ficha de apontamentos teóricos de Órgãos de Máquinas II (Correias) – Autor Prof. Dr.
Engo. Rui Vasco Sitoe.
[6] – Ficha de apontamentos teóricos de Órgãos de Máquinas II (Apoios) – Rui Vasco Sitoe
2001-2004;