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1. Determine a queda de pressão no reator catalítico de leito fixo sabendo-se que este opera
isotermicamente a 700 °C e que a pressão na descarga é de 1 atm.
DADOS:
- vazão mássica do gás (propriedades do O2): 20 kg/h
- o catalisador forma um leito de 40 cm de diâmetro e 2,0 m de altura, com porosidade 0,44.
- as partículas de catalisador seguem a distribuição GGS de parâmetros k = 185mm e m = 1,8.
- a esfericidade das partículas é 0,75.
Resp.: 5 atm.
2. Problema 1, pg. 83, do livro do Massarani (2002) 1 ou pg. 102 do Massarani (1997) 2.
Determinar os valores da permeabilidade e do fator c a partir dos dados experimentais obtidos por
permeametria.
a) Meio de areia artificialmente consolidado com 5% de araldite.
Granulometria da areia: -14+20 # Tyler.
Fluido: água (densidade 1g/cm3 e viscosidade 1,18 cP).
Comprimento do meio: 2,1 cm.
Área da seção de escoamento: 16,8 cm2.
Porosidade do meio: 0,37.
Dados de velocidade superficial e queda de pressão:
meio poroso
Permeâmetro
P1 P2
L
Resp.: a) permeabilidade: 6,9x10-6 cm2 e fator c: 1,10; b) permeabilidade: 1,29x10 -6 cm2 e fator
c: 0,75; valores estimados (caso b): k = 1,02x10-6 cm2, c = 0,81, k0 = 10-6 cm2.
3. Problema 2, pg. 84, do livro do Massarani (2002) 1 ou pg. 103 do Massarani (1997) 2.
Especificar a bomba centrífuga para a unidade de tratamento de água constituída por um filtro de
carvão (A), coluna de troca catiônica (B) e coluna de troca aniônica (C). Capacidade da instalação:
6 m3/h. A tubulação tem 35 m de comprimento (aço comercial, 11/2 “# 40) e conta com uma
válvula (aberta) e 12 joelhos de 90°. O desnível entre os pontos 1 e 2 é praticamente nulo.
Temperatura de operação: 25°C.
Especificação do recheio:
Coluna Granulometria Esfericidade Porosidade
# Tyler
A -35+48 (30%) 0,60 0,42
-48+65 (40%)
-65+100 (30%)
B Dp = 0,45 mm 0,85 0,37
C Dp = 0,70 mm 0,85 0,38
A
B C
1 2
4. Problema 3, pg. 85, do livro do Massarani (2002) 1 ou pg. 105 do Massarani (1997)2. Calcular
a vazão de água que a bomba centrífuga Minerva (5cv) fornece à instalação esquematizada
constituída por uma coluna recheada, 25 m de tubulação de aço 1 1/2” (# 40), válvula gaveta (1/4
fechada), válvula de retenção e 7 joelhos de 90°. Desnível entre os pontos 1 e 2: -3 m. Temperatura
da água: 25°C.
A coluna recheada: diâmetro 20 cm e altura 1m.
O recheio: diâmetro médio e esfericidade das partículas 450 µm e 0,85; porosidade do leito
0,38.
Curva característica da bomba:
Vazão (m3/h) 0 2 4 6 8 10 12 14
Carga (m) 53,9 53,9 53,3 52,2 50,6 46,7 41,7 32,8
2
Resp.: Vazão fornecida pela bomba: 4,7 m3/h (compatibilidade entre as cargas da bomba e da
instalação).
5. Problema 5, pg. 87, do livro do Massarani (2002) 1 ou pg. 107 do Massarani (1997)2. Estimar
o tempo consumido na percolação de 100L de óleo através de um leito de carvão ativo com
porosidade 0,42. A pressão de ar comprimido é 7 atm manométricas.
Propriedades do óleo: densidade 0,85 g/cm3 e viscosidade 35 cP;
Dimensões do leito de carvão ativo: diâmetro 30 cm e altura 50 cm;
Propriedades das partículas de carvão: esfericidade 0,6 e granulometria.
ar comprimido
óleo
6. Problema 7, pg. 88, do livro do Massarani (2002) 1 ou pg. 108 de Massarani (1997)2. Um
conversor secundário de ácido sulfúrico tem 2,3 m de diâmetro e opera com 3 camadas de
catalisador, perfazendo um total de 1,35 m de altura. As partículas de catalisador são cilindros
eqüiláteros com diâmetro 9,5 mm. A porosidade do leito é 35%. Calcular a queda de pressão no
conversor sabendo-se que a velocidade mássica do gás é 2,6 x 103 Kg/m2h.
A alimentação é feita a 400°C, resultando uma temperatura na descarga de 445°C. A pressão na
descarga do conversor é 1 atm.
Composição do gás:
SO3 SO2 O2 N2
Alimentação (% molar) 6,6 1,7 10,0 81,7
Descarga (% molar) 8,2 0,2 9,3 82,3
(Coulson, J.M. e Richardson, J.F.; “Chemical Engineering”, Pergamon Press, Londres, 2 ª edição,
vol. 2, p. 737, 1968).
Resp.: O escoamento será considerado isotérmico a 423°C. Massa molecular média 32,6. A
viscosidade da mistura será considerada como sendo a do nitrogênio a 423°C e 1 atm: 0,033
cP.
Propriedades do leito de catalisador: diâmetro e esfericidade 1,09 cm e 0,87, permeabilidade
5,42 x 10-4 cm2 e fator c 0,54.
Queda de pressão no conversor: 40,6 cm de coluna de água.
FILTRAÇÃO
7. Calcular a área de filtração e o volume de torta fornecidos por um filtro Shriver com 8 quadros de
metal de 24”x 24”x 2”.
Resp.: A = 52026 cm2 e Vt = 16518 cm2
8. Foram obtidos os seguintes resultados na filtração de uma suspensão aquosa de CaCO 3 (50g de
sólido por litro de água ), em filtro-prensa piloto operando com três quadros de 6”x 6”x 1¼” (área
efetiva de filtração por quadro de 400 cm2) a 25 °C e com uma queda de pressão de 40 psi.
Determine a resistividade média da torta(a), a resistência do meio filtrante (R m) e a relação entre os
volumes de filtrado e da torta para o quadro cheio, sendo que este último deve ser calculado via
gráfico e via equação, para comparação dos resultados.
DADOS:
- densidade do sólido: 2,7 g/cm3
- massa de torta molhada/massa de torta seca: 1,60
- tempo de filtração (t) versus volume de filtrado (V):
t (s) 18 41 108 160 321 467 550 638 833 943 1084 1215 1425 1702 2344
V (L) 2,1 4,8 11,1 14,7 23,1 29,1 32,1 35,1 41,1 44,1 47,1 50,1 53,1 56,1 59,1
Resp.: Resistividade média: 62,7 x 108cm/g; resistência do meio filtrante: 18,3 x 108cm-1;
relação entre os volumes: 20,52.
9. Especificar o filtro-prensa Shriver, com quadros de metal, para filtração de 10 m 3/h da suspensão
da questão anterior. As condições de operação são 25 °C e 40 psi; o tempo de desmantelamento,
limpeza e montagem é estimado em 20 minutos; a torta não requer lavagem e deve ser assumido
que ti tdi.
Resp.: Espessura: 1,5 in, 26 quadros (dimensão nominal dos elementos: 24 in; área efetiva por
quadro: 7,0 ft2).
10. Um grupo de alunos do curso de Engenharia Química da UFRJ obteve os seguintes resultados
ao realizar a prática de filtração no filtro prensa do laboratório da Escola de Química:
Tabela 1: Massa de amostras da suspensão a ser filtrada e de pedaços da torta antes e depois de
secagem em estufa
Bécher Vazio (g) Suspensão Torta A após B após
(A em g) (B em g) secagem (g) secagem (g)
1 49,69 60,71 3,58
2 45,62 61,07 3,69
3 55,39 66,85 4,00
4 54,58 30,16 14,72
5 51,31 34,89 17,08
6 50,32 41,57 19,80
São dados:
Uma suspensão aquosa de CaCO3 (ρs = 2,6 g/cm3) foi utilizada no experimento;
Queda de pressão no filtro: 0,5 Kgf / cm2;
Área da face do quadro igual a 0,0253 m2 e espessura do quadro igual a 1cm
Número de quadros igual a 2.
Pede-se:
a) Determinar os parâmetros α e Rm.
b) Calcular a área total de filtração industrial para uma espessura de torta de 2” e um volume final
de filtrado de 8 m3.
140
Tempo de filtração/Volume de
120
100
filtrado (t/V)
80
60
40
20
0
0 1 2 3 4 5 6 7
Volume de filtrado (V)
OBS:.
Resp.: a) α = 1,146 x 1011 m/Kg e Rm = 4,252 x 1010 m-1; b) área do industrial = 31,8 m2.
50
Tempo de filtração/Volume de
45
40
35
filtrado (t/V)
30
25
20
15
y = 7,2729x + 8,587
10
5 R2 = 0,9978
0
0 1 2 3 4 5 6
Volume de filtrado (V)
Volume de filtrado (L) 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 4,7 4,9
tempo (s) para DP=2,0 Bar 14 24,2 37 51,7 69 88,8 110 134 160 260
tempo (s) para DP=3,5 Bar 9,5 16,3 24,6 34,7 46,1 59 73,6 89,4 125 190
Calcule o tempo necessário para filtrar a mesma suspensão num filtro existente cuja área filtrante é
de 20 m2, operando a uma queda de pressão constante de 3 kgf/cm 2 e produzindo 5 m3 de filtrado
por ciclo.
12. Um filtro-prensa (um quadro de 6” x 6” x 1”) foi utilizado na filtração, em laboratório, de uma
suspensão aquosa de barita (20 g de sólido/L de suspensão). De acordo com a curva obtida ao se
lançar t/V versus V, pede-se:
a) Estimar o parâmetro (razão entre volume de filtrado e volume de torta) para o quadro cheio.
Resp.: = 28,5
b) Para uma produção de 15 m3/h de filtrado, determinar o no de quadros de 30” x 30” (Filtros
Schriver: área filtrante efetiva por quadro de 10,5 ft 2) e a espessura dos mesmos para que o tempo
de filtração seja em torno de 2 h e 30min.
OBS: A lavagem não é necessária;
O tempo de desmantelamento, limpeza e montagem é estimado em 30 min.
0,12 0,12
0,1 0,1
0,08 0,08
t/V (s/cm3)
t/V (s/cm 3)
0,06 0,06
0,04 0,04
0,02 0,02
0
0
0 0 5000
5000 10000 15000 20000
10000 15000 20000
2500025000
3
V (cm
V (cm3) )
13. Problema 7, pg. 144, do livro do Massarani (2002) 1 ou pg. 177 do Massarani (1997)2. A
usina de beneficiamento de caulim Celline de Mar de Espanha, MG, opera com uma bateria de
filtros- prensa constituída por 210 quadros de 30 in (área filtrante efetiva por quadro10,5 ft 2) e 2 in
de espessura. A produção da torta é de 5,8 ton/h, sendo, para cada ciclo, o tempo de filtração 55 min
e o de desmantelamento, limpeza e montagem 20 min. O senhor Celline deseja aumentar a
produção em 30% e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade de seu filtrado através da lavagem da
torta com um volume de líquido de lavagem igual ao de torta. Sabe-se ainda, através de
experiências conduzidas em laboratório, que nas condições operacionais a relação entre os volumes
de filtrado e de torta é 9. Considerar nas novas instalações o tempo de desmantelamento, limpeza e
montagem é também 20 min e que a operação do sistema aumentado se fará à mesma queda de
pressão que no sistema inicial. Considere que a lavagem é completa e que a pergunta para a
questão é "Pede-se determinar quantos quadros (idênticos aos originais) devem ser
adicionados ao filtro".
14. Problema 8, pg. 144, do livro do Massarani (2002) 1 ou pg. 178 do Massarani (1997)2. O
ferro velho de Maria da Graça dispõe de um filtro-prensa Shriver de metal, completo: placas e
quadros de 30”, 20 quadros de 2” de espessura (área filtrante por quadro, 10,5 ft 2). Determinar a
capacidade do filtro operando com uma suspensão aquosa de carbonato de bário (70 g de sólido / L
de água) a 30°C e com uma queda de pressão de 65 psi. A lavagem da torta, realizada nas mesmas
condições que na filtração, deve empregar um volume de água de lavagem 1,5 vez o volume de
torta. O filtro está aparelhado com placas de “3 botões”. O tempo de desmantelamento, limpeza e
montagem é estimado em 20 min. Testes de laboratório conduzidos a 30°C e 65 psi em um único
quadro com 11/4” de espessura e área filtrante de 456 cm2 levaram aos seguintes resultados:
Resp.: porosidade média da torta 0,67; relação volume de filtrado / volume de torta 19,2;
volume de filtrado produzido em um ciclo completo da unidade industrial 9,52 x 10 3L; tempo
de filtração por ciclo 46,1 min; tempo de lavagem da torta 28,8 min; produção de filtrado
6020 L/h; produção de sólido seco 421 Kg/h.
POR AVALIAR:
15. Problema 3, pg. 139, do livro do Massarani (2002) 1. Foram obtidos os seguintes dados em
filtro rotativo de laboratório com 3000 cm2 de superfície filtrante, operando a uma queda de pressão
de 0,73 atm.
Rpm Vazão de Filtrado (l/min)
0,0117 0,370
0,0500 0,719
0,1200 0,897
0,3670 1,30
0,5700 1,47
Resp.: Resistividade média da torta, 1,97 x 1010 cm/g; resistência do meio filtrante, 1,37 x 10-9
cm-1; porosidade média da torta, 0,725.
16. Problema 5, pg. 142, do livro do Massarani (2002)1. Especificar o filtro rotativo a vácuo a
partir dos dados obtidos em filtro-folha de laboratório com suspensão aquosa de carbonato de
cálcio, 50 g de sólido/ L de suspensão. Densidade do carbonato de cálcio: 2,7 g/cm 3. Queda de
pressão no filtro: 600 mm Hg. Temperatura de operação: 28°C. Produção de filtrado: 10000 L/h.
Resultados obtidos no filtro-folha operando com a mesma suspensão, nas mesmas condições
operacionais indicadas e área filtrante 133 cm2:
Tempo de filtração para se obter uma torta com 6 mm de espessura (volume de filtrado 950
cm3), 163 s;
Tempo de lavagem da torta (volume de água de lavagem 160 cm3), 130 s;
Tempo de secagem (obtém-se um produto com 81% de sólido em massa), 150 s;
Tempo estimado para a descarga da torta e limpeza do meio filtrante, 10s.
Resp.: Sendo o tempo de um ciclo completo 453 s, resulta que a rotação do tambor deve ser
0,132 rpm. A fração submersa é 163/453 e, portanto, o ângulo de imersão é 130°.
Produção de filtrado por unidade de área filtrante: 570 (L/m2h).
Especificação do filtro considerando um fator de segurança de 20% no cálculo da área:
diâmetro do tambor, 6 ft; comprimento do tambor 12 ft.
_______________________________________________________________________________
1
Massarani, G. (2002), Fluidodinâmica em Sistemas Particulados, 2a ed., E-papers, Rio de Janeiro
2
Massarani, G. (1997), Fluidodinâmica em Sistemas Particulados, 1a ed., Editora UFRJ, Rio de
Janeiro