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MKT-MDL-02

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Estudo dos Portos


Faculdade Uninassau – Unidade Caruaru
Curso de Graduação em Engenharia Civil
Disciplina: Portos e Hidrovias
Turma: CAR0470110NNA e CAR0470110NNB
Docente: MSc. Yago Pinheiro
2019.2
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Estudo dos Portos

• Classificação e Elementos
• Instalações e Equipamentos
Elementos Básicos de um Porto

Um PORTO requer a existência de proteção


adequada e dispõe SEMPRE de instalações e
serviços que facilitem a movimentação de carga
e o embarque/desembarque de passageiros de
terra para bordo e vice-versa.
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Abrigo
Elementos Básicos de um Porto
Acesso (Permite o
Elementos Básicos
Obras tráfego das
embarcações)

Fundeio (Fundeadouro)

Zona Marítima

Instalações

Zona Terrestre

Serviços
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Elementos Básicos de um Porto –


Instalações da Zona Terrestre

• Cais: Plataforma em que atracam os navios e se faz o


embarque / desembarque de pessoas e mercadorias.

• Área de armazenagem: Área de estoque e armazenagem de


cargas.

• Zona de Escoamento: Zona de expedição de cargas.

• Zona Industrial: Complexo de indústrias anexa ao porto.


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Elementos Básicos de um Porto

CAIS Área de armazenagem

Zona Industrial Zona de Escoamento


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Atracação do Navio

É o ato de acostar o navio, após


sua manobra realizada pelo
comandante e auxiliada pelo
prático, a partir do fundeadouro
do porto, em quaisquer um dos
tipos conhecidos de instalações
portuárias de acostagem.
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Classificação dos Portos – Quanto


à Finalidade

• Portos Comerciais

• Portos Especializados
1. Granéis Sólidos
2. Granéis Líquidos
3. Terminais Pesqueiros

• Portos Militares (Bases Navais)


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Classificação dos Portos – Quanto


à Natureza

• Portos Naturais: possuem águas calmas, protegidas por baías e


enseadas.

• Portos Artificiais: construídos pelo homem, que são providos de


estruturas chamadas quebra-mar.
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Classificação dos Portos – Quanto


à Situação em Relação à Costa

• Portos Interiores: é interligado em hidrovias interiores, ou seja,


ocorre em vias interiores, seja em âmbito nacional ou internacional.
Esses portos são fluviais e a grande diferença entre a navegação por
cabotagem e interior é que, quando ela está ligada a dois portos
fluviais, é considerada interior. Se for um caso diferente desse, é
considerado cabotagem.

• Portos Exteriores: Situam-se Diretamente na costa, tendo


ganhos ao mar e à terra.
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Classificação dos Portos – Quanto


à Localização

• Portos Marítimos

• Portos Fluviais

• Portos Flúvio-Marítimos

• Portos Lacustres
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Equipamentos de um Porto

Tipo de Tipos de
Equipamentos
cargas embarcações
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Tipos de Cargas

Carga geral (alto valor agregado):


• Heterogeneidade
• Facilidade de deterioração
• Grande irregularidade

Graneis (baixo valor agregado):


• Homogeneidade
• Regularidade
• Dificilmente deteriorável
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Tipos de Cargas

Carga Geral

Medida em peso e em quantidades de volumes e quase sempre


acondicionada.

Exemplos: açúcar ensacado, tábuas de madeira, maquinaria.


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Tipos de Cargas

Granel

Medido só em peso e nunca acondicionada, podendo ser sólido (GS)


ou líquido (GL).

Exemplos: açúcar a granel, minério de ferro a granel, carvão a


granel, petróleo, melaço, etc.
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Tipos de Cargas – Quanto à


periculosidade

Carga Periculosa (CP): inflamáveis, explosivos, cargas oxidantes e


corrosivas (sal a granel, petróleo e seus derivados a granel, soda
cáustica, etc).

Carga Não Periculosa (CNP): As que não se enquadram como CP


(açúcar ensacado ou a granel, sal ensacado, trigo, etc).
Tipos de Cargas – Quanto à
temperatura

Carga Refrigerada (CR): exige baixa temperatura para transporte


aquaviário e armazenagem (carnes, frutas, laticínios, peixes, etc).

Carga Seca (CS): não exige baixa temperatura para transporte


aquaviário e armazenagem (açúcar, arroz, trigo, etc).
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Equipamentos de um Porto

• Pau de Carga ou guincho: verga de aço ou madeira, tendo uma


das extremidades apoiada a um mastro e a outra, por meio de um
aparelho de içar e arriar a carga (sistema de roldanas) a um 2º
mastro.
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Equipamentos de um Porto

• Guindastes de bordo: equipamento com lança telescópica ou


não, com movimentos de rotação a 360º e de içamento para até
50 toneladas, instalados sobre o convés principal dos navios
cargueiros convencionais e de determinados navios graneleiros
sólidos.
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Equipamentos de um Porto

• Guindastes elétricos de pórtico ou semipórtico: Transladam


sobre trilhos (bitola de 10m) e com capacidade entre 1,5 e 6,3
toneladas. Mais apropriados para movimentação de carga geral de
baixo peso unitário (sacos, fardos etc).
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Equipamentos de um Porto

• Pórticos para movimentação de contêineres ou “Portainers”:


Grande estrutura em pórtico instalada no cais e transladando sobre
trilhos (bitola de 10 até 19m), exercem o mesmo papel que as
pontes automáticas de bordo e atingem capacidade de até 40
toneladas.
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Equipamentos de um Porto

• Empilhadeiras convencionais e especiais


• Linga, funda ou estropo
• Pallets
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Equipamentos de um Porto

• Carregador (shiploader) e descarregador (unloader) de navio:


Estrutura de grande porte, geralmente em pórtico, que
realizam a carga e descarga de graneis sólidos de dentro para
fora do navio e vice-versa.
Equipamentos de um Porto

• Torres de sucção pneumática: transladam sobre trilhos,


utilizados na descarga de cereais. São acionados por uma força
criada por uma ventoinha e atingem capacidade de até 500t/h.
Navios e Embarcações

Embarcações são construções destinadas ao tráfego marítimo,


fluvial ou lacustre.
• Construção destinada ao tráfego marítimo, fluvial ou lacustre.
• Dotados ou não de propulsão própria.

Navios são embarcações maiores (diferentes de lanchas,


rebocadores), empregada comercialmente no transporte de
elevadas quantidades de carga e passageiros.
• Flutuabilidade
• Navegabilidade
Navios e Embarcações

DIVISÕES DE UM NAVIO

• 1 Proa: extremidade anterior do


navio no sentido de sua marcha
normal, cuja forma exterior é
adequada para melhor fender o
mar.

• 6 Popa: extremidade posterior do


navio com forma exterior adequada
à passagem de filetes líquidos.

• 4 Meio-nau: parte do casco


compreendida entre a proa e a
popa, sem tamanho definido.
Navios e Embarcações

DIVISÕES DE UM NAVIO

• 9 Convés principal: Pavimento


mais alto do navio, que vai de
popa a proa, descoberto
totalmente ou em sua maior
parte.

•8 Ponte de comando:
Corresponde ao centro de
comando da navegação

• 7 Chaminé
Navios e Embarcações

DIVISÕES DE UM NAVIO

• 2 Bulbo

• 5 Hélice

• 3 Âncora: Instrumento para


atracação do navio.
Navios e Embarcações

ESTRUTURA DO NAVIO

Casco

• Obras Vivas: Parte do casco que tem como limite superior o


plano de flutuação à plena carga (PFPC) do navio.

• Obras Mortas: Parte do casco que tem como limite inferior


o plano de flutuação à plena carga (PFPC) do navio.
Navios e Embarcações

ESTRUTURA DO NAVIO

Superestruturas
• Quaisquer construções situadas sobre o convés principal.
CLASSIFICAÇÕES DOS NAVIOS

QUANTO AO FIM A QUE SE DESTINAM

• Navios mercantes: utilizados no transporte comercial de carga e


passageiros.

• Navios de guerra ou de Marinha: construídos para fins militares e


utilizados na segurança às nações, no patrulhamento de costas, no
treinamento de tripulação com vistas à participação em guerras etc.

• Navios de recreio: de propriedade particular, caracterizando-se pela


grande velocidade e conforto de suas instalações.

• Navios especiais: dragas, rebocadores, embarcações quebra-gelo


(icebreakers), etc.
Navios e Embarcações
Navios e Embarcações
Navios e Embarcações
CLASSIFICAÇÕES DOS NAVIOS

QUANTO À BANDEIRA

• Navio Nacional, navio de bandeira nacional, registrado no Brasil


(Capitania dos Portos – Tribunal Marítimo).

• Navio estrangeiro, que ostenta pavilhão estrangeiro.

• Navio apátrida, cujo navio não possui registro.


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Bibliografia Sugerida

• ALFREDINI, Paolo; ARASAKI, Emilia. Engenharia Portuária. Editora Blucher, 2014.


• FRACASSI, Gerardo. Proteção de Rios com Soluções Maccaferri. Editora Oficina de
Textos, 2017.
• STOPFORD, Martin. Economia Marítma. 3ª edição. Editora Blucher, 2017.
• CAMPOS, vânia Barcellos Gouvêa. Planejamento de Transportes – Conceitos e
Modelos. Editora Interciência, 2013.
• SARACENI, Pedro Paulo. Transporte Marítmo de Petróleo e Derivados. 2ª edição.
Editora Interciência, 2012.
• RAZZOLINI FILHO, Edelvino. Transporte e Modais – Com Suporte de TI e SI. Editora
Intersaberes, 2012.

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