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Filme: Into the wild (2h28: 1ª parte início até capítulo 3, Início da idade adulta
[1h14])
Pressupostos de Christopher:
Viagem/Partida: motivação: escala de valores diferentes aos da sociedade em geral;
segredos de família; decepção;
Sociedade: vazia e materialista.
Natureza = ingenuiudade = pureza = verdade
Fascínio pela natureza: Jack London, novelista do princípio do século XX,
converteu a Natureza selvagem no único lugar aonde ainda era possível uma
vida humana autêntica. A influência da sua novela The call of the wild (1903)
faz com que o inóspito Alasca se converta para Christopher no território mítico
onde procurar a Verdade.
Encontros/solidariedade: ao longo do caminho cruza-se com pessoas, sorrisos e
mãos extendidas.
Autocarro Mágico: Experiência; observação; contacto profundo e solitário com a
natureza; autossuficiência.
Literatura e realidade, London é questionado: a falsidade do mito de uma
natureza benévola criado por Rossoeau. Como já advertia Schopenhauer: a
natureza não está feita para o homem, antes pelo contrário, é cruele e amoral.
O rio cresce: a natureza apresenta-se como obstáculo. Momentos em que
descobre que baste se solidão.
Tolstoi: a felicidade não tem sentido se não for partilhada, conclui o
protagonista. Ou como já dizia Aristóteles, o ser humano é social por natureza.
Mesmo que o final tenha um sabor amargo, Christopher queria viver e partilhar, por isso
sorria naquela última foto que se encontrou na sua câmara.
No dia 6 de setembro de 1992 uns caçadores de alces encontraram o seu corpo junto a
uma nota que dizia: “S.O.S, necessito da sua ajuda. Estou ferido, quase a morrer, e
demasiado débil para fazer uma caminhada. Estou completamente só, não é nenhuma
piada. Em nome de Deus, por favor, permaneçam aqui para me salvar. Estou a colher
bagas perto daqui e voltarei esta tarde. Obrigado, Chris McCandless. Agosto.”
Frases: