O desempenho adequado da bomba cardíaca exige um equilíbrio entre o período em que
o músculo esta relaxado, permitindo assim o enchimento das camaras e o período de contração, o que possibilita imprimir pressão (energia potencial) e velocidade (energia cinética) ao sangue, permitindo a circulação sanguinea. O sincronismo da contração das camaras cardíacas é garantido pela geração e propagação de potencias elétricos (potenciais de ação) ao longo do sincício elétrico miocardico. Alteracos na atividade elétrica geram problemas deletérios ao coração, como a interrupção da atividade elétrica leva a parada cardíaca. Eletrocardiograma: exame que avalia a geração e propagação da atividade elétrica no coração, através da variação do potencial elétrico. Potencial de repouso no nó SA e AV: cerca de -50 a -55mV; Potencial de repouso nas fibras subendocárdicas de Purkinje: cerca de -85 a -90mV. O meio extracelular possui baixa resistência em repouso, e a diferença entre dois pontos é nula. Quando as fibras de uma região é estimulada e entram em atividade (despolarização), há redução no valor de potencial elétrico no meio extracelular nas vizinhanças da região ativa, gerando uma diferença de potencial entre dois pontos do meio extracelular. Com isso, algumas partes se encontram despolarizadas e outras células se encontram em repouso. Com a corrente despolarizante vencendo a resistência das junções intercelulares, a despolarização se propaga como uma onda para as regiões ainda inativas. No momento, em que todas as células estão igualmente despolarizadas, os fluxos de corrente entre dois pontos desaparecem. A primeira célula a despolarizar, também será a primeira a se repolarizar.