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Eletrocardiograma
Ana Beatriz Galgaro 2023/2
Existem células especializadas no coração, as do tecido de condução e de contração (miócitos), sendo que essas podem gerar impulso elétrico,
mais devagar e menos eficiente que as do tecido de condução elétrico. Diferente de uma célula do tecido de condução elétrica.
Tudo baseado em um potenial de ação
Portanto, medicamentos antiarrítmicos atuam nos íons do potencial de ação da célula, dificultando a despolarização - inibe FC rápida

Eletrocardiograma 1
PROPRIEDADE DAS CÉLULAS CARDÍACAS

Automatismo - capacidade da cpelula deflagrar um potencial de ação sem a via especializada da via de condução

Condutilidade

Excitabilidade - batmotropismo - células respondem a um estímulo que não são necessariamente elétricos. Ex: trauma por tórax impactado
no volante

Eletrocardiograma 2
Contratilidade - ionotropismo

ELETROCARDIOGRAMA
Registra a atividade elétrica cardíaca, o registro extra-celular das variações do potencial elétrico do músculo cardíaco.

1. Estímulo nasce no nó sinusal (marca passo natural) e tem um cronotropismo muito bom. No átrio direito passa para o esquerdo desviando

2. Segundo marca passo, nó AV, para os ventrículos, mas não é o melhor “backup”; sua 2ª função é atrasar o estímulo para a diástole ocorrer,
em multissegundos para que os átrios esvaziem.

O vetor é de cima para baixo e da direita para esquerda, o estímulo


elétrico inicia-se normalmente nas células do nó sinusal (NS). Após
passar pelo nó átrio-ventricular (NAV), a condução elétrica percorre
rapidamente os feixes de His, estimulando os 2 ventrículos a partir do
endocárdio.
No ECG, quando a onda está se afastabdi faz-se o desenho de uma
linha negativa; Quando o potencial se aproxiam se forma uma linha
positiva (quer dizer que a despolarização se propaga ao eletrodo).
Eletrodos no total são 12 que percebem 12 derivações:

linhas positivas, negativas e em 90º pois varia indo voltando


formando uma onda bifásica. Na despolarização atrial, como o nó sinusal se encontra na porção
superior do átrio direito, ocorre primeiro a despolarização desse átrio
Cada derivação vai ver o potencial elátrico do ponto em que está
(AD), seguido da depolarização do átrio esquerdo, formando um
localizado gerando uma onda.
vetor resultante para esquerda e para baixo. Na despolarização
ventricular, primeiro ocorre a ativação do septo interventricular.

Eletrocardiograma 3
Depois, como a massa do VE é maior que a do VD, o vetor resultante
dessa fase 2 normalmente se dirige para esquerda (2). E por último
ocorre a ativação das porções basais dos ventrículos, formando o
vetor (3). Esses três vetores foram, no traçado eletrocárdiografico, o
complexo QRS, conforme mostrado abaixo.

ONDAS P, QRS e T

Eletrocardiograma 4
Onda P - despolarização dos átrios, se não tem P pode indicar que há problema no nó sinusal.

Intervalo PR - atraso PR nó AV para gerar diástole primeiro

QRS - 3 ondas por conta da espessura dos ventrículos


T - Repolarização das células

Intervalo QT - Longo é um achado que pode levar à arritmias, principal causa é medicamentosa (ivermectina e cloroquina durante o covid
geraram discussões sobre QT lingo)
Para descrever uma imagem em forma escrita se usa letras maíscula e minúsculas para indicar as ondas e seus tamanhos

Padronização

Eletrocardiograma 5
5mm/s

Cada quadrado 0,1 mV

No ECG, um quadrado pequeno corresponde a 1 mm no traçado. Um quadrado grande por sua vez é formado por 5 quadrados pequenos de altura
e por 5 quadrados pequenos de largura. Normalmente, cada quadrado pequeno na horizontal corresponde a 40 milissegundos
(ms) de duração. Assim, um segundo corresponde a 25 quadrados pequenos. Desta forma, a regra é que a velocidade do papel do eletro seja de
25 quadrados pequenos por segundo o que é o mesmo que dizer 25 milímetros por segundo (25 mm/s).
Já em relação à amplitude, o padrão é que 10 quadrados pequenos verticais correspondam a 1 milivolt (mV). Ou seja, um quadrado pequeno
corresponde a 0,1 mV. Esta amplitude padrão é chamada de N. Se 1 mV corresponder ao dobro da amplitude normal, ou seja, 20 quadrados
pequenos ao invés de 10, diz-se que a amplitude é 2 N .

Este retângulo deve ter 10 quadradinhos de altura e 5 quadradinhos de duração.

Eletrocardiograma 6
EX: Aumento da amplitude da onda, por exemplo, em VE pode ser que haja mais energia para ele seja por sobrecarga ou outra patologia.
DERIVAÇÕES

ECG tem 12 derivações

DI, DII, DIII e AVR, AVL e AVF

Eletrocardiograma 7
Eletrocardiograma 8
OBS: Existem outras derivações, em que pode-se usar os cabos de um colocados em outros lugar. Ex: Parede posterior cria V7 e V8, ou V3R
V4R, quando queer investigar mais a parede direita.

ROTEIRO PARA INTERPRETAÇÃO DO ECG

1. passo: Identificação do paciente, idade, peso / IMC. Checar padronização.

2. passo: Onda P- Ritmo - principalmente se o estimulo está saindo do nó sinusal

3. passo: Onda P- Frequencia cardíaca

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4. passo: Onda P- Sobrecargas atriais

5. passo: Onda P- Intervalo PR

6. passo: QRS- Orientação

7. passo: QRS- Duração

8. passo: QRS- Sobrecargas ventriculares

9. passo: QRS- Áreas inativas

10. passo: T- Segmento ST

11. passo: T- Morfologia de onda T

12. passo: T- Miscelanea – intervalo QT, onda U

Definir FC pelo ECG


Como calcular FR pega-se uma constante como 1500 e divide pelo numero de quadrados entre um batimento e outro, ou seja intervalo R-R. Ou
por 300 dividido pelo quadrado maior, aquele 10 quadrados verticais e 25 horizontais pequenos.

Uma forma mais facil é dividir 300 pelo numero de quadrados de 5mm. Assim, uma distância entre o R-R de 2 quadrados (que seria 10mm)
representaria uma FC de 150bpm; de 3 quadrados, 100bpm; de 4 quadrados, 75bpm; de 5 quadrados, 60bpm, e assim por diante.

Eletrocardiograma 10
Eletrocardiograma 11

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