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obstruções pequenas não alteram a onda T; quanto maior a oclusão maior a alteração da onda
T.
Via de regra:
Lesões parciais: tendem a criar problemas no endocárdio (tendem a ser lesões mais
localizadas)
Lesões totais: tendem a criar problemas no epicárdio (pode espalhar e criar lesão no
endocárdio)
2. Onda T Normal:
Despolarização começa do endo para o epicárdio (corrente de carga positiva, gera um QRS
para cima)
Depois tem que repolarizar. A Repolarização começa no Epicárdio porque o potencial de ação
do Epicárdio é mais curto que a do Endocárdio. Nas células do Epicárdio tem mais canais de
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Potássio repolarizantes (mais facilidade do potássio sair, repolariza mais rápido).
Repolarização é uma corrente de carga elétrica negativa, mas quando o eletro vê uma corrente
de cargas negativa se afastando ele interpreta como positiva e por isso a onda T é positiva
seguindo o QRS.
Repolarização Normal:
Endo
Epi
Isquemia Subepicárdica:
Endo Epi
obs: Só tem 3 derivações que a onda T é negativa no ECG normal: AVR, DIII e V1 (se estiver
invertida é onda T indicativa de isquemia)
Na isquemia subendocárdica toda a repolarização vai ocorrer do sentido Epi -> para
Endocardio (no normal tem um vetor pequeno do Endo para o Epicárdio o que diminui o
tamanho da onda T). Na isquemia subendocárdica não tem inversão de onda T, mas tem
aumento da amplitude com apiculação da onda T porque toda a repolarização será do Epi para
o Endo só que com um vetor de maior tamanho.
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obs: Quando a onda T está aumentada e apiculada você não pode dizer que é somente por
isquemia subendocárdica porque existem outras causas: hipercalemia; hipercalcemia;
constitucional; vagotonia.
obs: Infarto (gera uma carga isquêmica muito mais intensa) x Isquemia parcial (menos
intensa)
obs: isquemia geralmente atrasa a repolarização, mas a isquemia muito grave acelera pois os
canais de potássio sensiveis a atp se abrem na ausência de atp facilitando muito a saida de
potassio. Sempre vai ter mais potássio dentro do que fora da célula, mesmo que a isquemia
aumente o potássio extracelular e isso é uma força contra a saída de potássio, mas podem se
abrir mais canais facilitando a saída do potássio da célula. Então, a isquemia muito grave na
ausência de ATP acelera a repolarização porque abrem muito mais canais de potássio (canais
de potássio sensíveis a ATP).
Paciente Normal:
O septo se ativa em 30ms; depois o estímulo chega a parede livre (30 a 70ms); depois chega a
parede póstero basal (70 a 100ms) -> Todo ventrículo tem que ser ativado em até 100ms.
Depois o ventrículo tem que repolarizar. Existe um hiato de tempo entre o término da
despolarização e o início da repolarização que corresponde a fase 2 do potencial de ação
(platô/ no ecg é o segmento ST). A repolarização começa no momento 220ms até o momento
350ms (isso é normal).
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O supradesnível do segmento ST é chamado de CORRENTE DE LESÃO. Essa corrente de
lesão é uma corrente de repolarização precoce da área infartada.
No infarto subepicárdio se faz trombólise porque é causado por um trombo (agudo não é
placa, é por trombo). Já no infarto subendocárdio não tem trombo, não é oclusão total e por
isso não se faz trombólise.
obs: Supra até 2mm pode ser normal (normalmente é côncavo para cima) x supra do infarto
que é convexo para cima.
Só tem 2 derivações que pode ter QS ou Q grande que são normais e não significam necrose:
DIII e AVR.
obs: Sempre numa necrose de parede inferior o V1 tiver mais positivo que negativo (R que
cresce) isso é uma necrose ínfero-dorsal. Tem que ter necrose inferior. Antes de infartar o
dorso tem que infartar a parede inferior.
Fases do IM:
Hiperaguda: 6 horas predomina corrente de lesão
Aguda: 6 horas a 3 semanas predomina necrose
Crônica: após 3 semanas
Necrose com onda T normal ou invertida
Obs: supradesnível do ST após 3 semanas sugere aneurisma
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8. Causas que simulam síndromes eletrocardiográficas isquêmicas:
Sobrecarga
Distúrbios de condução
Padrão juvenil persistente
Repolarização precoce
Pericardite
Hemorragia sub aracnóide
Ação digitálica
Onda de Osborn
Síndrome de Brugada
DAVD
Síndrome de WPW