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1 – Emergência
ARRITMIAS CARDÍACA
TAQUIARRITMIA E BRADIARRITMIA
Eletrocardiograma (ECG)
1. Nó sinusal
2. Nó atrioventricular
3. Feixe de His
4. Ramo direito do feixe de His
5. Ramo esquerdo do feixe de His
6. Sistema de Purkinje
Achados clínicos
Mecanismos
O mecanismo da taquicardia auxilia na decisão do tipo de
tratamento. São dois os principais mecanismos das
taquicardias: Sintomas de instabilidade:
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.
Diagnóstico
Perguntas a serem realizadas num paciente com Taquicardia Atrial Multifocal
taquiarritmia:
Flutter atrial
Arritmia que utiliza a circunferência dos átrios como
circuito de reentrada. É caracterizada pela presença de
ondas F (despolarização atrial) em geral negativas (80%) em
DII, DIII, aVF (tipo I). É uma arritmia muito bem organizada
que responde pouco aos antiarrítmicos habituais.
Fribrilação Atrial
Taquiarritmia mais frequente na sala de emergência.
Caracteriza-se por múltiplos focos de reentrada atrial com
altíssima frequência atrial (~500 bpm), bloqueio AV variável,
intervalo RR irregular e FC~180 bpm em pacientes sem uso
de antiarrítmicos.
↓
Bastante frequente em cardiopatias crônicas.
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TV Polimórfica
TV com morfologia de QRS e intervalo RR variáveis
Taquicardias Ventriculare
Monomórfica x Polimórfica
A TV polimórfica geralmente etá associada a ritmo de
TV monomórfica parada cardíaca. Nesse caso, trata com desfibrilação (360 J
Taquicardia de QRS largo, em geral regular, com do monofásico ou equivalente do bifásico, não
mecanismo de reentrada nos ventrículos. sincronizando o aparelho).
Responde pela maioria das taquicardias com QRS largo e é O tratamento farmacológico para prevenir a recorrência da
mais frequente em pacientes portadores de doença arritmia vai depender do intervalo QT durante o ritmo
estrutural do coração. sinusal ou se houver um ECG muito recente:
Intervalo QT normal: a causa mais comum é isquemia.
Quando estável pode ser tratada com fármacos com Nesse caso, amiodarona EV e β-bloqueador são
atividade antiarrítmica nos ventrículos (preferência por recomendados.
amiodarona ou procainamida; sotalol é uma opção). Intervalo QT prolongado (congênito, secundário a
Costuma responder bem à CVE pela organização da arritmia. medicamentos antiarrítmicos ou distúrbios): há
Nesse caso, deve-se iniciar com 100 J (tanto do monofásico alternância da polaridade e da amplitude das ondas
quanto do bifásico. QRS, formando um traçado em fusos, como se as pontas
da tira de ECG fossem torcidas – Torsades de Pointes.
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Taquicardia sinusal
Flutter atrial
TV polimórfica
QRS largo = arritmia ventricular
Ondas com amplitudes e formatos regulares
Logo, conclui-se que se trata de uma TV monomórfica.
1. Cardiversão / Desfibrilação
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Se paciente INSTÁVEL (alteração do sensório, congestãp A mesma corrente que despolariza o miocárdio despolariza toda a
pulmonar, dor torácica tipo angionosa, sinais de choque) musculatura esquelética torácica em seu trajeto, causando dor e
proceder com CARDIOVERSÃO/DESFIBRILAÇÂO... desconforto ao paciente, sendo necessárias analgesia e sedação.
Pode ser feita com morfina (1 a 2 mg EV) ou fentanil (1 a 2
µg/kg EV).
As taquiarritmias instáveis devem ser revertidas da forma
mais rápida possível, com cardioversão elétrica Sedação: Midazolan, etomidato, propofol ou quetamina (IV);
sincronizada (CVE).
Medidas necessárias no momento da CVE:
Sempre aplicar gel nos eletrodos das pás;
Solicitar afastamento do pessoal no momento da CV;
É importante deixar o material para VA avançada e para
atendimento em caso de PCR próximo em caso de
necessidade;
Monitorização, oxigênio e acesso venoso calibroso devem ser
providenciados;
Realizar tricotomia e a limpeza de pele se forem necessárias
para remoção de gordura e substâncias que atrapalham a
condução elétrica;
As pás devem ser apoiadas sobre o tórax do paciente. A pá
esterno à direita do esterno (não colocar em cima do esterno,
pois o osso atrapalha a condução elétrica), sob a clavícu- la D;
A CV elétrica é feita pelo mesmo aparelho do desfibrilador, e a pá ápice junto ao ictus cordis, sobre a linha axilar anterior
só que ao invés de aplicar choque diretamente, devemos E.
pressionar o botão SYNC.
Como administrar:
ECG 3
Caso Clínico 1
ECG 1
ECG 2
Caso Clínico 5
Caso Clínico 4
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Bradicardia Sinusal
Na suspeita, precisamos pedir um Holter – se pausa maior que 2
segundos, maior a chance de se tratar da doença do nó sinusal.
BAV de 1º Grau
Conduta:
Intervalo PR fixo
A propagação do estímulo é lenta e por isso chamamos
de bloqueio (mas na realidade, não é um bloqueio).
A cada onda P (sinusal ou não) corresponde um
QRS, mas o intervalo PR está aumentado (> 0,20
segundo).
Doença do Nó Sinusal Considerado um BAV “alto” e associado a
Disfunção do nó sinusal refere-se a várias condições que disfunções do NAV.
acarretam frequências atriais fisiologicamente Em geral, assim como a bradicardia sinusal, é
inapropriadas. reversível e secundário a fatores extrínsecos do
sistema de condução.
A disfunção do nodo sinusal apresenta:
Bradicardia sinusal inapropriada;
Alternância entre taquiarritmias bradicárdicas e atriais
(síndrome de bradicardia-taquicardia);
Pausa ou parada sinusal
Bloqueio da saída sinoatrial
BAV de 1º Grau
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BAV de 2º Grau
Pode ser Mobitz I ou II.
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BAV de 3º grau (BAVT) – não há correlação entre as ondas P e os QRS. Protocolo - Bradiarritmia
Conduta na Bradiarritmia
ECG 3
BAV ao nível do nó AV
ECG 4
ECG 5
BAVT
ECG 6
Exercícios
ECG 1
BAV 1º grau
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BAVT ao nível de nó AV
Freqüência ventricular = 42 bpm
Frequência atrial = 136 bpm
Caso Clínico 1
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Caso Clínico 3
Não.
Caso Clínico 4
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