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Resposta:

Após a realização do exame solicitado, o médico prescreveu algumas medicações para o


tratamento e informou que o diagnóstico do paciente era uma taquicardia ventricular com pulso.

Exame que o médico provavelmente indicou para ser realizado


pela equipe de enfermagem a fim de avaliar a atividade elétrica
cardíaca desse paciente:
O exame solicitado pelo médico foi o eletrocardiograma que é o principal método de diagnóstico da
taquicardia ventricular.
Isso porque o exame avalia a atividade elétrica do coração, possibilitando a detecção de anomalias no
padrão e na frequência dos batimentos cardíacos.

Onda do traçado da atividade elétrica onde se encontra


alterações (onda P ou Complexo QRS).

O eletrocardiograma (ECG) representa a corrente elétrica em movimento através do coração durante


um batimento. O movimento da corrente é dividido em partes e cada parte recebe uma designação
alfabética no ECG.

O batimento cardíaco começa com um impulso do marca-passo cardíaco (nó sinoatrial ou sinusal). Esse
impulso ativa as câmaras superiores do coração (átrios). A onda P representa a ativação dos átrios.

Em seguida, a corrente elétrica flui para as câmaras inferiores do coração (ventrículos). O complexo
QRS representa a ativação dos ventrículos.

A seguir, os ventrículos precisam passar por uma alteração elétrica para se prepararem para o próximo
batimento cardíaco. Esta atividade elétrica é chamada onda de recuperação, representada pela onda T.
 Mostra cada batimento iniciado por uma onda P, um complexo QRS e uma onda T de
forma padronizada e contínua.

 A onda P normal é arredondada e suave, durando menos de 0,10 segundo (2,5 mm) e
tem voltagem máxima de 0,25 mV. Ela representa a contração dos átrios.

 O intervalo entre a onda P e a onda R dura entre 0,12 e 0,20 segundo.

 O complexo QRS dura de 0,06 a 0,10 segundo, descrevendo a contração ventricular.


Nele, a onda R é positiva, e as ondas Q e S são negativas.

 T demonstra a repolarização dos ventrículos, com amplitude máxima inferior a 15 mm


nas derivações precordiais e menor que 5 mm nas derivações periféricas.

 Cada batimento cardíaco dura em média 0,19 segundo.

 A FC de um adulto jovem e saudável fica entre50 e 100 bpm.


Como é de se esperar, a taquicardia ventricular altera o padrão dos batimentos, resultando
em complexo QRS largo, com mais de 0,12s de duração.
Inicialmente, qualquer taquicardia que apresente QRS largo deve ser considerada TV, a não ser
que apareçam indícios de outros ritmos patológicos, como a taquicardia supraventricular.
Na taquicardia ventricular, fica difícil distinguir as ondas P e T no gráfico do ECG.

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