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Conhecer o coração:
Polarizado: coração em repouso (enchimento Um paciente com isquemia grave, se não for
de sangue no coração) tratado rapidamente com um tratamento de
perfusão, como trombolise farmacológica ou
ONDA P; DESPOLARAZAÇÃO DOS ATRIOS. angioplastia por cateterismo, após de seis
horas surgem ondas Q de necrose na área.
Contração
As principais alterações do ECG encontradas
(primeiro o átrio direito e depois esquerdo)
na fase aguda do infarto do miocárdio são:
Intervalo (PR) no P e QRS é o intervalo que o
1. Supradesnível do seguimento ST
nodo atrioventricular dá, ele espera o átrio se
2. Aparecimento de ondas Q anormais
despolarizar por completo. (enche o ventrículo,
3. Alteração da onda T
comunicação entre o átrio e o ventrículo).
SUPRADESNÍVEL
QRS; DESPOLARIZAÇÃO DOS VENTRICULOS.
É a primeira alteração isquêmica do ECG
Contração
detectada na maioria das vezes nos pacientes
T; REAPOLARIZAÇÃO DOS VENTRICULOS. com IAM.
DIASTOLE: REAPOLARIZAÇÃO
SISTOLE: DESPOLARIZAÇÃO
ECG NO INFARTO
A isquemia reduz o potencial de repouso das
O corte de suprimentos sanguíneos células lesadas, tendo um corte de oxigênio e
coronarianos leva a falência da bomba de sódio fluxo sanguíneo. (célula fica contraída e não
e potássio, por consequência compromete a se contrai? ?)
reapolarização (diástole) ventricular.
A diferença do potencial de ação do miocárdio Característica mais expressiva de necrose no
normal com o miocárdio isquêmico gera uma ECG: ondas Q de grande magnitude. A área
corrente de lesão que se direciona para áreas com o infarto não produz potenciais, mais
isquêmicas e se manifesta no ECG como a conduzem o estimulo.
elevação da onda ST.
ALTERAÇÃO NA ONDA T:
Quanto maior o segmento ST mais alta a
mortalidade, porem nem sempre o Nos primeiros minutos a onda T pode estar
supradesvilamento indica uma patologia, muito ampla, sendo aguda e simétrica,
podem ser encontrados em indivíduos dominada onda T hiperaguda.
saudáveis, principalmente do sexo masculino.
Quando surgir o desvelamento do ST a onda T
Uma semana depois da evolução o IAM o ainda pode estar com amplitude aumentada,
supradesvilamento pode regredir, retomando a horas dps a onda T se achata e depois de 24
linha base. A persistência tardia de ST indica a horas ela se torna negativa. Quando a
presença de uma área discinética da parede extensão do infarto é pequena, as ondas T
ventricular (aneurisma de ventrículo). podem se tornar positivas.
Na maioria das vezes a síndrome coronariana (a inversão da onda T pode ser causada por
aguada com supra ST é causada por um processo inflamatório como pericardites e
arteriosclerose coronária e evolui para o infarto miocardite, hipertrofias ventriculares e
com ondas Q de necrose. bloqueio do ramo esquerdo.)
Uso de vaso dilatador sublingual como Na maioria das vezes o infarto do miocárdio
isossorbida. acomete a parede inferior e anterior do
ventrículo esquerdo.
ONDAS Q DE NECROSE
(ANGINA AGUDA)
CONSEQUENCIA:
A ruptura ou erosão de uma placa de ateroma Segundo após a obstrução vascular, a glicose
preexistente atua como um fator para a aeróbica cessa, levando a queda do nível de atp e
formação do trombo, seguida da obstrução ao acumulo de metabólitos potencialmente
vascular, o sague vai haver uma coagulação na nocivos nos cardiomiócitos.
região, ocupando o lúmen da artéria.
As consequências funcionais é a rápida perda da
10% dos infartos transmural não possuem contratilidade, isso ocorre por razão das
origem de placa de ateroma (doença vascular alterações persistentes da bioquímica celular.
aterosclerótica oclusiva) esses infartos
As alterações ultraestruturais (incluindo o
acontecem pelos vasoespasmo de uma artéria
relaxamento das miofibrilas, a depleção do
coronária ou êmbolos que se desprendem de
glicogênio e a tumefação celular e mitocondrial)
trombos murais ou de vegetação valvares.
também se tornam evidentes. Essas alterações
iniciais são potencialmente reversíveis.
Vasoespasmo: estreitamento das artérias, os
espasmos reduzem o tamanho das artérias
coronárias causando uma irrigação imperfeita
do miocárdio.
Aneurisma ventricular.