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O registro voltou ao
ponto zero porque
ambos eletrodos
estão em áreas de
igual negatividade
• No tipo de ECG mais comum, é necessário utilizar 9 eletrodos: 3 eletrodos
periféricos são fixados nos braços e tornozelo do paciente, enquanto outros
seis (denominados precordiais) são posicionados no tórax.
• Ainda, tem um 10° eletrodo usado como ”terra”
Triângulo de
Einthoven
ELETROCARDIOGRAMA
Triângulo de Einthoven
ELETROCARDIOGRAMA
DERIVAÇÕES PERIFÉRICAS BIPOLARES
ü D1: mede a diferença de potencial entre dois eletrodos posicionados,
um em cada braço.
ü D2: mede a diferença de potencial entre os dois eletrodos posicionados, um
na perna esquerda e outro no braço direito.
ü D3: mede a diferença de potencial entre os dois eletrodos posicionados, um na
perna esquerda e outro no braço esquerdo.
DERIVAÇÕES PERIFÉRICAS UNIPOLARES
• As derivações periféricas aVR, aVL, e aVF são unipolares
• As derivações periféricas unipolares, registram a diferença de potencial
entre um ponto teórico no centro do triângulo de Einthoven, com um valor de
0, e os eletrodos em cada extremidade.
• Estas derivações, inicialmente, foram denominadas VR, VL e VF.
ü A letra V significa Vector,
ü As letras R, L, F significam direita, esquerda e pé (em inglês).
✽Posteriormente foi
adicionada a
letra a minúscula, que
significa amplificada (as
derivações atuais são
amplificados com relação
às iniciais).
DERIVAÇÕES PERIFÉRICAS UNIPOLARES
• aVR: mede o potencial absoluto através do eletrodo positivo posicionado
no braço direito. O polo positivo de aVR é à direita.
• aVL: mede o potencial absoluto através do eletrodo positivo posicionado
no braço esquerdo. O polo positivo de aVL é à esquerda.
• aVF: mede o potencial absoluto através do eletrodo posicionado na perna
esquerda. O polo positivo de aVF é embaixo.
direita esquerda
ELETROCARDIOGRAMA
As seis derivações periféricas quando sobrepostas,
constituem um sistema de eixos hexaxial de Bayley.
• As seis derivações precordiais (plano horizontal) são unipolares:
derivações V1, V2, V3, V4, V5e V6.
ECG NORMAL – 12 DERIVAÇÕES
Exemplo - diferença
no aspecto do QRS
entre as derivações
precordiais
ECG NORMAL – 12 DERIVAÇÕES
EXEMPLO DE COMO É USADO O ELETROCARDIOGRAMA
Exemplo: Podemos distinguir três grupos de derivações que se
correlacionam anatomicamente com as paredes anterior, inferior e
laterais do ventrículo esquerdo, e outro grupo que fornece
informação sobre o ventrículo direito exclusivamente.
Amplitude
quadrado
pequeno
Tempo
• Neste gráfico se distingue uma onda P que corresponde à contração dos atrios, e um
consecutivo complexo QRS determinado pela contração dos ventrículos. Conclui o
ciclo uma onda T, que corresponde a repolarização dos ventrículos.
• Observe que nenhum potencial é registrado no ECG quando o músculo ventricular
está completamente polarizado ou completamente despolarizado. Somente quando o
musculo está em parte polarizado e em parte despolarizado é que a corrente flui
duma parte do ventrículo para outra, e consequentemente flui para a superfície
corporal, permitindo o seu registro.
No gráfico do eletrocardiograma distinguem-se também alguns segmentos (unem
uma onda e outra) e intervalos (incluem um segmento e uma ou mais ondas.
•Segmento ST
•Intervalo PR
•Intervalo QT
• A onda P (0,08 – 0,11 seg.) é produzida pela disseminação das
despolarização pelos átrios, antes da contração atrial começar. Essa
despolarização será seguida pela contração atrial.
• O complexo QRS (até 0,12 seg.) surge como resultado da despolarização
elétrica dos ventrículos, antes da sua contração.
QRS
• Q= despolarização do septo
• R= despolarização ventricular
• S= fim da despolarização ventricular
O complexo QRS corresponde à
fase 0 do potencial de ação nas
células miocárdicas ventriculares
• O ponto J marca o final do complexo QRS e o começo do segmento ST.
O ponto J corresponde
à fase 1 e o começo da fase 2 do
potencial de ação nas células
miocárdicas ventriculares
O segmento ST, que
normalmente é isoelétrico,
corresponde à fase 2 do potencial
de ação no miocárdio ventricular
• A onda T (até 0,15 seg.) é a onda de repolarização dos ventrículos.
• Em um eletrocardiograma normal:
– 5 quadrados grandes, representam 1 segundo,
– 300 quadrados grandes representam 1 minuto
• Sabendo isso, podemos calcular a frequência cardíaca através da medição
do intervalo RR, desde que o ritmo seja regular
1 segundo
NORMAL
Na hipocalemia importante, a
onda T torna-se
progressivamente menor e a
onda U, cada vez maior.
HIPERCALEMIA (HIPERPOTASSEMIA )
Hipercalemia é a concentração de Potássio sérico maior que 5.5 mmol/L
(mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada
crítica. A hipercalemia pode levar a:
1. Alta concentração de K nos líquidos extracelulares diminuem o potencial
de repouso (membrana) das fibras miocárdicas. A medida que o potencial
de membrana diminui, a intensidade do potencial de ação também diminui,
o que faz as contração do coração serem progressivamente mais fracas.
2. O excesso de K nos líquidos extracelulares provoca alteração da atividade
despolarizante muscular, podendo diminuir a frequência dos batimentos e
levando às arritmias cardíacas.
3. Ainda, grandes quantidades de K podem bloquear a condução do
impulso elétrico dos átrios para os ventrículos pelo feixe A-V
HIPERCALEMIA
PRINCIPAIS CAUSAS:
Diabetes: Na falta de insulina há hipercalemia
Acidose metabólica (diabetes): provoca a perda de K pelas células, principalmente pela
falta de insulina.
Medicamentos: anti-inflamatórios não esteroidais, antagonistas dos receptores da
angiotensina II, betabloqueadores, diuréticos poupadores de K, inibidores da ECA,
suplementos de K, intoxicação digitálica, succinilcolina, heparina, trimetoprim,
ciclosporina
Hemólise
Hipoaldosteronismo
Insuficiência adrenal (doença de Addison)
Iatrogenia: pacientes internados com potássio endovenoso
Insuficiência renal: aguda ou crônica avançada
Exercicio físico extenuante que leva a rabdomiólise: há liberação de K para o meio
extracelular.
HIPERCALEMIA ALTERAÇÕES NO ECG
Geralmente valores séricos acima
de 6 mmol/L promovem efeito
despolarizante no potencial de
membrana de repouso e facilitam a
condutância dos canais de potássio,
levando a alterações
eletrocardiográficas clássicas, como:
• Ondas T em tendas estão
associados à rápida despolarização.
• O bloqueio cardíaco e perdas de
ondas P, e os intervalos QRS
prolongados ( pela despolarização
ventricular prolongada (são visíveis
na hipercalemia grave, podendo
ocorrer parada cardíaca abrupta.
HIPERCALEMIA –ALTERAÇÕES NO ECG
HIPERCALEMIA – ALTERAÇÕES CLÍNICAS