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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA, TÉCNICA E TECNOLÓGICA

COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA

CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA NA MODALIDADE DE


EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PROGRAMA E-TEC BRASIL

COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA


PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA - EaD

Ano de Implementação: 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD
ESCOLA TÉCNICA ABERTA DO BRASIL - e-Tec Brasil

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Prof. Paulo Afonso Burmann


REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

Prof. Luiz Fernando Sangoi


COORDENADOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA,TÉCNICA E TECNOLÓGICA

Prof. Luciano Caldeira Vilanova


DIRETOR DO COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA

Prof. Marcelo Freitas da Silva


VICE-DIRETOR DO COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA

Prof. Marcos Daniel Zancan


DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE ENSINO

Prof. Alessandro De Franceschi


DIRETOR DO DEPARTAMENTO TÉCNICO

Amauri Almeida
DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

Prof. Marco Aurélio Garcia Bandeira


DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES EMPRESARIAIS E COMUNITÁRIAS
COORDENADOR DO CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA - EaD

Prof. Paulo Roberto Colusso


COORDENADOR GERAL DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Prof. Cláudio Weissheimer Roth


COORDENADOR ADJUNTO DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Camila Sehnem
SUPERVISORA ESCOLAR

Maria Inez Both Bolzan


COLABORADORA DE ESTÁGIOS E TCC/ E a D

Prof. Alessandro de Franceschi


Prof. Augusto Pio Benedetti
Prof. Carlos Roberto Cauduro
Prof. Cláudio Weissheimer Roth

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Prof. Cristiano José Scheuer
Prof. Eugênio de Oliveira Simonetto
Prof. Fernando Mariano Bayer
Prof. Gilmar Fernando Vogel
Prof. José Carlos Lorentz Aita
Prof. Luciano Caldeira Vilanova
Prof. Luciano Retzlaff
Prof. Marcelo Freitas da Silva
Prof. Marco Aurélio da Fontoura Gonçalves
Prof. Mauro Tavares Menegas
Prof. Moacir Eckhardt
Prof. Nirvan Hofstadler Peixoto
Profa. Raquel Bevilaqua
Prof. Rodrigo Cardozo Fuentes
Prof. Sergio Adalberto Pavani
Prof. Valdir Bólico Araújo
Profa. Viviane Cátia Köhler
PROFESSORES COLABORADORES

Prof. Marco Aurélio Garcia Bandeira


Carline Schröder Arend
Débora Marshall
Liniane Medianeira Cassol
Maria Inez Both Bolzan
REVISÃO PEDAGÓGICA

Maikel Guerra Bathaglini


APOIO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD
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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Dados de Identificação do CTISM

Estabelecimento de Ensino: Colégio Técnico Industrial de Santa Maria


Esfera Administrativa: Federal
Endereço: Prédio 05 – Campus Universitário
CEP: 97.105-900
Cidade: Santa Maria
Estado: RS
Telefone: (55) 3220-8040
Fax: (55) 3220-8006
Site: www.ufsm.br/ctism

Curso Técnico em Mecânica na Modalidade de Educação a Distância

Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais

Habilitação Profissional: Técnico em Mecânica

Carga Horária Total: 1400 horas

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD
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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Apresentação do CTISM

Missão

Educar para uma cidadania consciente.

Visão

Ser reconhecido como centro de excelência de educação profissional, técnica e


tecnológica pela sociedade.

Valores
Liberdade;
Justiça;
Cidadania;
Consciência ética;
Compromisso social;
Democracia;
Educação;
Identidade;
Criatividade;
Empreendedorismo.

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD
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INSTITUIÇÃO PROPONENTE

O Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (CTISM) iniciou suas


atividades em 04 de abril de 1967, quando o reitor da UFSM era o Professor José
Mariano da Rocha Filho. Os cursos ofertados nessa fase foram os Técnicos de Nível
Médio em Eletrotécnica e Mecânica. Nessa etapa de implantação, o Colégio se
propunha a formar mão de obra qualificada para atender ao processo de
desenvolvimento industrial que a região, bem como todo o país, viveu a partir da
segunda metade da década de 1960.

Em 47 anos de atuação, a cultura pedagógica do CTISM produziu diferentes


identificações, relativas a quatro fases de seu processo histórico. A primeira
delas, “fase de implantação”, que se estendeu de 1963 até 1969, correspondeu ao
período de criação da Escola e refletiu as transformações técnicas e industriais,
bem como os interesses políticos do país no Pós-64. A segunda fase, denominada
“fase de afirmação”, de 1970 até 1984, foi o período em que o CTISM buscou
afirmar-se e ser reconhecido como um centro de formação técnica de qualidade,
colocando os primeiros técnicos no mercado de trabalho regional e do sul do país.

A terceira fase desse processo histórico, que pode ser chamada de “fase
de revisão”, estendeu-se de 1985 até 2003. Nessa época, o país vivenciou um
período de redemocratização, que se refletiu no espaço da Escola pela produção de
uma cultura político-pedagógica de participação gradativa da comunidade nas
decisões tomadas em âmbito escolar. A quarta fase, chamada de “fase de
renovação”, envolve os dez últimos anos, período em que o CTISM passou a ofertar
cursos superiores de tecnologia e cursos técnicos profissionalizantes nas
modalidades de Educação Profissional para Jovens e Adultos (PROEJA), Educação a
Distância (EaD) e Cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) no âmbito da
Bolsa-Formação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(PRONATEC).

Desde a sua implantação, os primeiros cursos oferecidos pelo CTISM têm


sido mantidos, com redimensionamentos para outras modalidades e/ou turnos. Um
exemplo é a oferta de cursos técnicos noturnos, o que guinda o CTISM à condição
de pioneiro no país. Para viabilizar o acesso dos alunos trabalhadores à educação
profissional, em 1978, o colégio passou a oferecer o Curso Técnico em
Eletrotécnica Noturno e, em 1987, o Técnico em Mecânica Noturno, ambos na forma

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subsequente ao Ensino Médio.

No ano de 1992, foi criado o Curso Técnico de Segurança no Trabalho,


também subsequente ao Ensino Médio e, em 1994, o Técnico em Eletromecânica.

Em 1998, o CTISM ofereceu, pela primeira vez, o Ensino Médio desvinculado


da formação profissional. No ano de 2007, com nova legislação vigente, aprovada
em 2006, optou-se por retornar ao Ensino Médio integrado à formação profissional
para os Cursos Técnicos de Eletrotécnica e Mecânica.

Nos anos de 2002 e 2003, foram ofertadas, em parceria com o Curso de


Enfermagem e o Hospital Universitário da UFSM, duas edições do Curso Técnico em
Enfermagem para capacitar servidores da UFSM que possuíam Ensino Médio e Cursos
de Auxiliar de Enfermagem. Ainda em 2002, o CTISM criou o Técnico Subsequente em
Automação Industrial.

Em 2007, por meio do Programa Nacional de Integração da Educação


Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos,
o CTISM passou a oferecer o Curso Técnico de Eletromecânica Integrado ao Ensino
Médio na modalidade PROEJA. Fundamentando-se em uma política pedagógica de
integração entre a educação básica e o ensino técnico, o CTISM tem por objetivo
formar cidadãos capacitando-os para o exercício profissional e, a partir da
preparação para o mundo do trabalho, promover a inclusão social.

Ainda em 2007, com a adesão do CTISM ao Programa de Apoio a Planos de


Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) e ao Sistema Escola
Técnica Aberta do Brasil (e-Tec Brasil), instituídos pelo governo federal - cujo
principal objetivo é a ampliação do acesso e a permanência na educação superior e
técnica de nível médio - houve um aumento significativo do número de vagas
ofertadas. A partir dessa adesão, houve também expansão do quadro de professores
e servidores técnico-administrativos, construção de novos espaços físicos,
implantação de laboratórios equipados com novas tecnologias, biblioteca setorial,
além de outros espaços de ensino e aprendizagem.

Com isso, foi possível a implantação de dois cursos superiores de


tecnologia (CST): CST em Fabricação Mecânica e CST em Redes de Computadores. Além
disso, o CTISM passou a oferecer o Curso Técnico em Automação Industrial na
Modalidade EaD, atualmente presente em onze cidades-polo do Rio Grande do Sul.

Em março de 2010, o Colégio deu início ao Curso Técnico em Eletrônica, na


perspectiva de expandir a oferta de cursos técnicos na área de altas tecnologias.
Dessa forma, ampliaram-se as opções de qualificação profissional para a
comunidade de Santa Maria e Região.

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Em julho de 2012, foi implantado o segundo curso na modalidade EaD, o
Técnico Subsequente em Segurança do Trabalho. No mesmo ano, com a adesão do CTISM ao
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), instituído pela
Lei 12.513/2011, o CTISM passou a ofertar cursos de Formação Inicial e Continuada
(FIC), no âmbito da Bolsa-Formação, a integrantes de Unidades Militares de Santa
Maria e, em 2013, ao público-alvo do Centro de Referência de Assistência Social
(CRAS) de Ivorá, RS. Com essa ação, o CTISM vem contribuindo para a (re)inserção de
jovens no mundo do trabalho.

Atualmente o CTISM conta com seis cursos técnicos subsequentes ao Ensino


Médio: Eletrônica, Eletrotécnica, Eletromecânica, Mecânica, Segurança no Trabalho e
Automação Industrial, sendo que esses dois últimos são ofertados nas modalidades
presencial e a distância (EaD). O Colégio conta ainda com 4 (quatro) cursos técnicos
integrados ao Ensino Médio: Eletrotécnica, Mecânica, Informática para Internet e
Eletromecânica, esse último na modalidade PROEJA. Em 2014, o CTISM implantou 2
(dois) novos cursos: Técnico em Informática para Internet, integrado ao Ensino
Médio, e Técnico Subsequente em Soldagem, os quais ampliam as opções de
profissionalização para os estudantes da região.

Devido à posição geográfica de Santa Maria e pelo fato do CTISM ser a


única Instituição Federal de formação técnica industrial na Região Central do
Estado, ele recebe alunos de diferentes lugares. Após concluírem os cursos, seus
egressos atuam em vários estados do Brasil, principalmente na Região Sul, para
onde são atraídos por indústrias metal-mecânica, alimentícia, moveleira, de
geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, entre outras. Os
egressos são atraídos também por empreendimentos comerciais, de prestação de
serviços, telecomunicações, telefonia, ensino, pesquisa e extensão universitária.

O CTISM é uma escola técnica federal vinculada à UFSM e subordinada à


Coordenadoria de Educação Básica, Técnica e Tecnológica (CEBTT) da UFSM e tem por
missão “Educar para uma cidadania consciente”, fundamentando-se em valores como
liberdade, justiça, cidadania, consciência ética, compromisso social, democracia,
educação, identidade, criatividade e empreendedorismo. Também se preocupa em
proporcionar atividades didático-pedagógicas consistentes para o desenvolvimento
de uma sólida formação científica, tecnológica e humanística que permita a alunos
e professores adaptarem-se às constantes transformações do mundo sociolaboral.

Nessa perspectiva, a fim de formar cidadãos em condições de responder aos


desafios do mundo atual, decorrentes da Revolução Técnica e Tecnológica das
últimas décadas, as práticas educativas desenvolvidas pelo CTISM têm sido
pautadas na provocação de reflexões e no redirecionamento teórico e metodológico.
A partir de ações educativas voltadas para a autonomia e para a humanização dos

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sujeitos, a Instituição busca desenvolver conhecimentos e atitudes que contribuam
para a promoção de interferências socioculturais positivas, que favoreçam a
cooperação laboral e possibilitem a todos acessarem os benefícios produzidos pela
ciência e pela técnica.

Data: _____/_____/_____
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Direção do DE

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD
ESCOLA TÉCNICA ABERTA DO BRASIL - e-Tec Brasil

APRESENTAÇÃO

O presente documento trata da apresentação do Projeto Pedagógico do


Curso Técnico em Mecânica Subsequente ao Ensino Médio (pós-médio), desenvolvido na
modalidade de Educação a Distância, pela Escola Técnica Aberta do Brasil – e-Tec,
da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação
(SETEC/MEC). Na modalidade EaD, este será o terceiro curso técnico subsequente a
ser implementado pelo CTISM. A primeira oferta de curso nessa modalidade, no CTISM,
foi em 2009, com o Curso Técnico Subsequente em Automação Industrial, que hoje já
está em sua 3ª (terceira) edição. O segundo curso EaD a ser ofertado pelo CTISM foi
o Técnico Subsequente em Segurança do Trabalho, no ano de 2012.

A apresentação do Projeto Pedagógico do Curso Técnico Subsequente em


Mecânica na Modalidade EaD reflete, na sua elaboração, a preocupação do CTISM em
continuar a oferecer aos estudantes uma formação de qualidade e o compromisso do
incentivo à cidadania consciente. A Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec),
lançada em 2007 pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do
Ministério da Educação (SETEC/MEC), no âmbito da política de expansão da educação
profissionalizante, constitui-se em uma das ações do Plano de Desenvolvimento da
Educação numa parceria entre a Secretaria de Educação a Distância, hoje extinta, e
a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. A e-Tec visa à oferta de
educação profissional e tecnológica a distância e tem o propósito de ampliar e
democratizar o acesso a cursos técnicos de nível médio, públicos e gratuitos, em
regime de colaboração entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

A Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec Brasil) tem por objetivo central
possibilitar o acesso dos cursos técnicos às regiões distantes das instituições de
ensino técnico e à periferia das grandes cidades brasileiras, incentivando os jovens a
concluírem o ensino médio com uma formação profissional que os capacite a ingressar no
mundo do trabalho. É, portanto, um passo importante para a democratização do acesso ao
ensino técnico de nível médio público e gratuito na modalidade de educação a distância.

O presente projeto tem como subsídios a redação da Lei de Diretrizes e


Bases nº 9394/96, o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, e os referencias
curriculares nacionais para a Escola Técnica Aberta do Brasil – e-Tec Brasil.

O Curso Técnico em Mecânica está inserido na área de Controle e


Processos Industriais, e será desenvolvido em oito etapas de carga horária

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variável, totalizando 1200 horas. Além disso, o Projeto Pedagógico prevê a
realização de um estágio curricular de 200 horas ou a realização de um TCC, sendo
facultada ao aluno a escolha entre estágio e TCC. A carga horária total do curso,
portanto, é de 1400 horas.

O Curso Técnico Subsequente em Mecânica na Modalidade EaD tem como


objetivo geral oportunizar as aprendizagens necessárias para a formação de
profissionais Técnicos em Mecânica que possam atuar na elaboração de projetos de
produtos, ferramentas, máquinas e equipamentos mecânicos. Que possam, também,
planejar, aplicar e controlar procedimentos de instalação e de manutenção mecânica
de máquinas e equipamentos conforme normas técnicas e normas relacionadas à
segurança. E, ainda, possam controlar processos de fabricação, aplicar técnicas de
medição e ensaios, e especificar materiais para construção mecânica.

O Técnico em mecânica é um profissional capacitado e habilitado para atuar


em indústrias de base, mecânicas, automotivas; empresas de alta tecnologia; indústrias
de ramos diferenciados da mecânica geral, tais como a alimentícia, a farmacêutica e a
petroquímica. Além disso, o profissional pode ter o seu próprio negócio porque o curso
é voltado ao desenvolvimento do empreendedorismo. Também pode atuar em empresas de
prestação de serviços, por exemplo, na área de manutenção.

Como marcos orientadores do Curso Técnico em Mecânica, estão presentes as


diretrizes institucionais, o Projeto Político Pedagógico do CTISM, a Organização
Didático Pedagógica do CTISM, e a compreensão da educação profissional como uma prática
social, as quais se materializam na função social do CTISM de promover educação
científico-tecnológica-humanística, visando à formação integral do profissional-
cidadão, crítico-reflexivo, competente e ético. O CTISM está efetivamente comprometido
com as transformações sociais, políticas e culturais, preparando cidadãos em condições
de atuar no mundo do trabalho, na perspectiva da edificação de uma sociedade mais justa
e igualitária, através da formação integral e continuada de trabalhadores, da educação
profissional técnica de nível médio; da formação tecnológica fundamentadas na
elaboração, reelaboração e transmissão do conhecimento.

O Projeto Pedagógico do Curso do Técnico em Mecânica na Modalidade EaD do


CTISM será inserido no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e
Tecnológica (Sistec). Para isto, está-se encaminhando a proposta de Projeto Pedagógico
do Curso para apreciação da Coordenadoria de Educação Básica, Técnica e Tecnológica e
demais Órgãos, Comissões e Conselhos da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM,
para posteriormente encaminharmos o Projeto Pedagógico para o Cadastro Nacional de
Cursos Técnicos.
Data: _____/_____/_____
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Direção do DE

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CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD
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JUSTIFICATIVA

A sociedade contemporânea está caracterizada por profundas mudanças


políticas, sociais e econômicas, impulsionadas pelos avanços do conhecimento dos
últimos anos. O principal impacto dessa revolução ocorre na ampliação da capacidade
dos sistemas de comunicação e processamento de informação, resultado das novas
tecnologias e da globalização. Essa nova ordem dos mercados tem se refletido em uma
busca pela diversidade e multiplicação de produtos e de serviços e pela constante
busca de eficiência e de competitividade industrial, através do uso intensivo de
tecnologias e de novas formas de gestão do trabalho.

No que se refere às novas tecnologias, destacam-se os avanços observados


nos setores produtivos, consequência do desenvolvimento da informática e dos novos
modos de gestão. Estas novas tecnologias e avanços científicos refletem-se, a todo
instante, em inovações que se estendem de produtos a processos industriais, além de
inovações em máquinas a sistemas computadorizados.

A atual conjuntura brasileira, marcada pelos efeitos da globalização,


pelo avanço da ciência e da tecnologia e pelo processo de modernização e
reestruturação produtiva, tem trazido novos debates sobre o desenvolvimento
cientifico tecnológico do país. Das discussões em torno do tema, tem surgido o
consenso de que há necessidade de estabelecer uma adequação mais harmoniosa entre as
exigências qualitativas dos setores produtivos e da sociedade em geral, e os
resultados da ação educativa desenvolvida nas instituições de ensino. As
transformações determinadas pela nova ordem econômica mundial caracterizam-se,
principalmente, pelo ritmo vertiginoso com que vêm ocorrendo as substituições
tecnológicas dos sistemas produtivos.

Nessa perspectiva, o setor industrial nacional vem realizando um esforço


crescente na busca de maior capacitação tecnológica, promovendo a modernização de
seu parque industrial, adequando-o às inovações tecnológicas, buscando sua
competitividade nos cenários nacional e internacional. No Rio Grande do Sul, vem
sendo constatado um crescimento em todos os setores da economia.

Com isso, o setor industrial precisa cada vez mais de recursos humanos
com formação técnica e com capacidade de atender os desafios que essas inovações
impõem. Dessa forma, o CTISM, consciente do seu papel social, entende que não pode

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prescindir de uma ação efetiva que possibilite a definição de projetos que permitam
o desenvolvimento de um processo de inserção do homem na sociedade, de forma
participativa, ética e crítica.

O CTISM, como instituição que tem por finalidade formar e qualificar


profissionais no âmbito da educação tecnológica, nos diferentes níveis e modalidades
de ensino, para os diversos setores da economia, redefiniu sua função social
expressa, em seu Projeto Político-Pedagógico, em consonância com as necessidades
identificadas a partir da compreensão deste cenário mundial.

Nesse cenário, considerando-se as pesquisas de mercado de trabalho no


setor industrial, que têm sido realizadas pelo Departamento de Relações Empresariais
e Comunitárias do CTISM - DREC - fica evidente a demanda existente para a área da
Mecânica. Os técnicos em mecânica, egressos do CTISM, vêm atuando em atividades de
operação de máquinas, em montagens e manutenções de máquinas, equipamentos e
sistemas mecânicos, e em manutenções de instalações industriais.

O estado do Rio Grande do Sul tem se destacado no setor industrial, em


especial no setor metal-mecânico. Nesse setor, a indústria é o mais significativo. O
parque de produção metal-mecânico, já consolidado nesse estado, tem demonstrado ser
o que mais se renova em termos de aquisição de novas tecnologias de automação e
melhoria da qualidade da produção, requisitando, a cada dia, profissionais mais
qualificados para a execução e manutenção da produção.

O setor metal-mecânico tem sido responsável pelo surgimento de novas


oportunidades de negócios e serviços na área da indústria. O técnico em Mecânica
encontra espaço privilegiado no mercado de trabalho, principalmente na indústria
metal-mecânica e empresas de prestação de serviços, por se tratar de um profissional
importante para o funcionamento destes setores da economia.

A produção e a manutenção são áreas fortemente vinculadas à atuação do


profissional técnico em Mecânica no setor industrial. Além disso, ambas estão
intensamente relacionadas em qualquer equipamento e/ou processo. Para grandes
processos industriais, o projeto e a manutenção são geralmente monitorados por
sistemas integrados de produção, tendo como base os sistemas automatizados,
denominados de mecânica embarcada. Necessitando, dessa maneira, profissionais
especializados nestas áreas, de cuja interação depende o entendimento, o projeto e a
manutenção do processo como um todo.

Dessa forma, muitas empresas necessitam de profissionais multifuncionais


e independentes, capazes de entender um processo industrial de forma completa,
atuando tanto na produção como na manutenção.

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Neste contexto, o Colégio Técnico Industrial de Santa Maria vem recebendo
das empresas, através do Departamento de Relações Empresariais e Comunitárias,
diversas solicitações de estagiários e técnicos com formação em Mecânica. As
demandas surgem tanto nas empresas de pequeno porte, como de médio e grande porte, e
são confirmadas através de pesquisas realizadas pelo Departamento de Relações
Empresariais e Comunitárias, junto às empresas; dos relatórios dos Encontros de
Estagiários e Supervisores de Empresas, evento anual do CTISM, que reúne a
comunidade acadêmica e empresarial; e dos relatórios de estágio, fichas de
acompanhamento e de avaliação de estágio.

Assim, o CTISM propõe a criação do Curso Técnico Subsequente em Mecânica,


na Modalidade de Ensino a Distância, por entender que estará contribuindo para a
elevação da qualidade dos serviços prestados à população nessa área da atividade
econômica. Também, visa responder às demandas por profissionais que atendam à
necessidade desse mercado emergente no estado, contribuindo substancialmente para a
qualidade dos serviços oferecidos nessa área.

A localização estratégica do CTISM, bem como a procura por seus cursos,


por alunos de todas as regiões do Rio Grande do Sul, estimula a oferta do Ensino
Técnico a Distância. O Curso Técnico em Mecânica será ofertado inicialmente nas
cidades polos onde já há atuação do EaD do CTISM, bem como a infraestrutura
necessária.

Atualmente, o EaD do CTISM atua nos seguintes polos: Alegrete, Bagé,


Cachoeira do Sul, Canguçu, Cruz Alta, Santa Maria, Santana do Livramento, Santo
Antonio da Patrulha, São Borja, São João do Polêsine e em São Lourenço do Sul. Em
todas estas cidades, o EaD possui uma estrutura física já implantada, bem como o
apoio e reconhecimento da população, através dos Cursos de Técnico em Automação
Industrial e Segurança do Trabalho, ambos em modalidade EaD. A implementação do
Curso Técnico em Mecânica na Modalidade EaD será inicialmente em 4 (quatro) polos,
de acordo com a demanda e os convênios firmados entre os polos e o CTISM, sendo que,
a cada nova oferta do curso, os polos poderão variar, ofertando assim uma educação
profissional de qualidade a várias regiões do estado que ainda não possuem escolas
federais de ensino técnico gratuito e de qualidade na área.

Data: _____/_____/_____
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Direção do DE

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CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE MECÂNICA - EaD
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OBJETIVOS

Objetivo Geral

O Curso Técnico Subsequente em Mecânica na Modalidade EaD, tem como


objetivo preparar profissionais capazes de atuar na elaboração de projetos de
produtos, ferramentas e máquinas, planejar, aplicar e controlar procedimentos de
instalação e de manutenção mecânica, conforme procedimentos e normas técnicas,
atendendo as recomendações relacionadas à segurança, ainda controlar processos de
fabricação, aplicar técnicas de medição e ensaios e especificar materiais para
construção mecânica.

Além desses objetivos, o Curso Técnico Subsequente em Mecânica na


Modalidade EaD visa formar profissionais capazes de associar os conhecimentos de
gestão industrial, com perfil empreendedor, pró-ativo e multifuncional.

Objetivos Específicos

 Projetar produto, ferramentas, máquinas e equipamentos, utilizando


técnicas de desenho e de representação gráfica com seus fundamentos
matemáticos e geométricos;
 Elaborar projetos, leiautes, diagramas e esquemas, correlacionando-os com
as normas técnicas e com os princípios científicos e tecnológicos;
 Identificar as grandezas fundamentais da Eletricidade, utilizar e
classificar os instrumentos de medição das grandezas elétricas, além de
interpretar diagramas e circuitos elétricos para acionamento de máquinas e
equipamentos;
 Reconhecer, projetar e especificar elementos de máquinas;
 Reconhecer, especificar e montar equipamentos hidráulicos e pneumáticos,
seus detalhes construtivos e de manutenção; dominar simbologia e
desenvolver projetos de sistemas pneumáticos para automação de processos
industriais;
 Aplicar técnicas de medição e ensaios visando a melhoria da qualidade de
produtos e serviços da planta industrial;
 Conhecer os processos de fabricação mecânica;
 Conhecer os processos de obtenção dos produtos siderúrgicos comuns, seus
processos de manufatura e tratamentos térmicos;
 Conhecer o princípio de funcionamento de sistemas de refrigeração, seus

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componentes e aplicações, geradores de vapor e motores térmicos;
 Avaliar as características e propriedades dos materiais, insumos e
elementos de máquinas, correlacionando-as com seus fundamentos
matemáticos, físicos e químicos para a aplicação nos processos de controle
de qualidade;
 Executar operações que envolvam a fabricação mecânica como a ajustagem
mecânica, a soldagem e a usinagem de metais;
 Projetar e dimensionar elementos mecânicos em função dos esforços a que
serão submetidos de sua resistência mecânica e das propriedades de sua
seção;
 Aplicar normas técnicas de saúde e segurança no trabalho e de controle de
qualidade no processo industrial;
 Conhecer os sistemas de manufatura e de projeto de engenharia assistidos
por computador;
 Coordenar e desenvolver equipes de trabalho que atuam na instalação, na
produção e na manutenção, aplicando métodos e técnicas de gestão
administrativa e de pessoas;
 Aplicar normas técnicas e especificações de catálogos, manuais e tabelas
em projetos, em processos de fabricação, na instalação de máquinas e de
equipamentos e na manutenção industrial;
 Desenvolver projetos de manutenção de instalações e de sistemas
industriais, caracterizando e determinando aplicações de materiais,
acessórios, dispositivos, instrumentos, equipamentos e máquinas;
 Elaborar planilha de custos de fabricação e de manutenção de máquinas e
equipamentos, considerando a relação custo e benefício;
 Aplicar métodos, processos e logística na produção, instalação e
manutenção;
 Coordenar equipes de trabalho em processos de fabricação, manutenção e
montagens mecânicas, utilizando técnicas apropriadas de gestão.

Data: _____/_____/_____
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Direção do DE

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REQUISITOS DE ACESSO

A forma de acesso aos Cursos Técnicos do Colégio Técnico Industrial de


Santa Maria é por processo seletivo, abertos a candidatos que tenham concluído o
ensino médio ou equivalente. O processo seletivo será divulgado através de edital
publicado pela Comissão Permanente de Exame de Seleção - COPES/CTISM na Imprensa
Oficial, com indicação, no mínimo, dos requisitos para acesso, conteúdo
programático, referências bibliográficas, sistemática do processo, turno e número de
vagas oferecidas.

A aprovação no exame de seleção do CTISM dará ao candidato o direito de


ingressar no primeiro ano letivo, ou seja, na Etapa I das 4 (quatro) ofertadas no
primeiro ano do Curso Técnico em Mecânica na Modalidade de Educação a Distância do
CTISM. O ingresso às atividades do segundo ano letivo, ou seja, na Etapa V, será
possível apenas ao aluno que tiver obtido aproveitamento em todas as etapas
referentes ao primeiro ano.

Data: _____/_____/_____
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Direção do DE

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PERFIL DESEJADO DO FORMANDO

O egresso do Curso Técnico Subsequente em Mecânica deverá ser detentor de


um conjunto de competências inerentes à área da indústria, bem como as específicas
da habilitação em Mecânica que lhe permitam desenvolver atividades de planejamento,
controle e execução dos processos de manutenção de máquinas e equipamentos, assim
como, para utilizar máquinas, ferramentas, manuais e automatizadas, para fabricação
de peças, controlando sua qualidade e custos.

O Técnico em Mecânica é um profissional generalista, com condições de


atuar na elaboração de projetos e planejamentos, controle e execução dos processos
de manutenção de máquinas e equipamentos, assim como, para utilizar máquinas,
ferramentas convencionais e de controle numérico computadorizado, atendendo as
recomendações relacionadas à segurança. O perfil profissional de conclusão estará
caracterizado, portanto, pela aquisição de um conjunto de competências básicas como:

 Capacidade para desenvolver projetos de componentes, processos e


equipamentos mecânicos.
 Capacidade para operar máquinas-ferramentas convencionais e CNC.
 Capacidade de coordenação de equipes de trabalho.
 Capacidade para gerenciamento industrial, considerando o controle da
qualidade, o processo de fabricação e os recursos humanos disponíveis.
 Capacidade para realizar manutenções mecânicas.
 Capacidade para propor melhorias nos processos de fabricação, utilizando
ferramentas de automação e da qualidade.
 Capacidade de detectar oportunidades de negócios, realizando projetos
ou planos de negócios com visão empreendedora.

Data: _____/_____/_____
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Direção do DE

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA - EaD
ESCOLA TÉCNICA ABERTA DO BRASIL - e-Tec Brasil

ÁREAS DE ATUAÇÃO

O Técnico em Mecânica é um profissional generalista, com condições de


atuar eficazmente em diversos campos de conhecimento e aplicações tecnológicas,
podendo exercer responsabilidade técnica em empresas de grande, médio e pequeno
porte. Também possuem uma ampla área de atuação como prestadoras de serviço.

As áreas de atuação incluem as Indústrias de transformação metalomecânica


sob forma geral, as Fábricas de máquinas, equipamentos e componentes mecânicos, além
dos Laboratórios de controle de qualidade, de manutenção e pesquisa. Entre as
indústrias de transformação metalomecânica, pode-se destacar a indústria
automobilística e de máquinas e equipamentos, as ferramentarias para moldes e
matrizes, a indústria petroquímica de primeira, segunda e terceira geração,
indústrias de beneficiamento de alimentos e insumos para agronegócios, assim como,
em todo o campo que necessite o projeto, a fabricação e a manutenção mecânica.

As áreas de atuação abrangem, ainda, ações de instalação, operação,


manutenção, controle e otimização em processos, contínuos ou discretos, localizados
predominantemente no segmento industrial, contudo, alcançando, também, em seu campo
de atuação, instituições de pesquisa, segmento ambiental e de serviços.

A atuação dos Técnicos em Mecânica enfatiza a abordagem sistemática da


gestão da qualidade e produtividade, das questões éticas e ambientais, de
sustentabilidade e viabilidade técnico-econômica, além de permanente atualização e
investigação tecnológica.

Os Técnicos em Mecânica egressos do CTISM vêm atuando especialmente na


indústria de motores elétricos e na automobilística, incluindo as fábricas de
colheitadeiras, tratores e de carrocerias para ônibus, típicas da região sul do
Brasil. Em outra área, atuam ainda em indústrias de metalurgia básica, como as
ferramentarias e as fábricas de embalagens, concentradas nas principais regiões
industrializadas do Rio Grande do Sul, tendo, ainda, esse técnico demonstrado
marcante presença na indústria de beneficiamento de alimentos, em especial, de
carnes, grãos e também na indústria fumageira.

Data: _____/_____/_____
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Direção do DE

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CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA - EaD
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PAPEL DOS DOCENTES E TUTORES

O CTISM está implementando estratégias pedagógicas significativas e


orientadoras, como fundamento de práticas educativas, tendo em vista o
desenvolvimento integral do aluno. Nessa direção, o CTISM fundamenta-se por uma
concepção pedagógica crítica, na busca de uma abordagem que contemple processos
metodológicos significativos na aprendizagem. Nessa perspectiva, a concepção de
metodologia que elege o diálogo e a pesquisa como métodos básicos é a desejada. Sob
esse ponto de vista, o professor é o mediador da discussão e reflexão, de forma que
os alunos vejam-se como atores e protagonistas da ação.

Na educação a distância, o papel de educador é de interlocutor iniciador


do aluno no saber científico e empírico. Ele deve orientar/mediar a aprendizagem, ou
seja, o professor/tutor precisa criar condições para que, ao desenvolver as
habilidades, o aluno possa adquirir saberes que permitirão que o mesmo esteja
preparado para ingressar na profissão. Para isso, é necessário compreender o papel
do educando, na condição de sujeito que se apropria da realidade de seu campo de
formação profissional.

É fundamental, então, que todos os sujeitos no processo de ensino e de


aprendizagem estejam motivados e comprometidos com os objetivos do projeto didático-
pedagógico, concebido com base nos pressupostos de que o processo de ensino e de
aprendizagem a distância requer um eficiente acompanhamento dos alunos, que nem
sempre dispõem de uma sistemática de estudo para o aprendizado a distância, e que o
sistema de comunicação entre alunos e a instituição não pode prescindir do uso
efetivo das novas tecnologias de informação e comunicação.

Assim, é necessário para o educador entender que o aprender é conduzido


pela interação do pensar, sentir e agir, com suas múltiplas relações interpessoais e
com o meio, permitindo uma construção conjunta do conhecimento. O ensino e A
aprendizagem ocorrem em qualquer contexto educacional na modalidade presencial ou a
distância quando existe a real comunicação entre aluno e docente. Independentemente
da modalidade, é necessário que seja criado um ambiente de aprendizagem. Na educação
a distância, criar esse ambiente de aprendizagem é uma tarefa bem mais complexa do
que a criação de um ambiente interativo presencial entre alunos e o professor. O
aluno está distante fisicamente do professor, e é preciso criar uma infraestrutura
que permita a máxima interação possível entre os sujeitos responsáveis diretamente
pelo processo de ensino e de aprendizagem. Nesse contexto, o tutor assume uma
posição de destaque. É ele que atua junto ao aluno com a responsabilidade de

20
orientá-lo e acompanhá-lo no desenvolvimento dos seus estudos, auxiliando-o no
sentido da aquisição de estratégias de aprendizagem, ajudando-o a adquirir autonomia
de estudo e práticas autoavaliativas.

No desenvolvimento do Curso Técnico em Mecânica na Modalidade a


Distância, utilizar-se-á das formas de comunicação descritas nas estratégias
pedagógicas voltadas para o compartilhamento de conhecimentos. Esses recursos de
comunicação serão mecanismos de mediação entre alunos, professores, pesquisadores e
tutores, desenvolvendo e motivando habilidades para o trabalho em grupo. As
ferramentas oferecidas pela plataforma Moodle são bastante eficientes para esse fim.
Atualmente, considera-se que o valor do profissional está relacionado mais a sua
capacidade de compartilhar o seu conhecimento do que a sua capacidade de retê-lo, de
tal forma que cada profissional se transforme num multiplicador natural dos
conhecimentos necessários ao funcionamento da organização.

Nesse sentido, a troca de conhecimento entre professor pesquisador, tutor


e o aluno passam a construir uma riquíssima troca de experiências. O grande desafio
que se coloca para a tutoria é que possa promover uma atuação abrangente e global,
sendo capaz de propor mudanças a partir de um conhecimento totalizante, construído
coletivamente, potencializando a cooperação como estratégia que incentiva as
discussões em torno da experiência pessoal de cada um. Permitindo, assim, que todo o
grupo se beneficie das experiências individuais através da educação a distância.

Para isso, o CTISM organizou um sistema ensino-aprendizagem que consiste


de uma infraestrutura de comunicação, espaços físicos e tecnológicos que servem de
suporte para a organização de uma equipe constituída de professores pesquisadores,
professores orientadores, tutores presencial e a distância. O objetivo dessa
organização é trabalhar para que os alunos sejam acompanhados e orientados no
desenvolvimento dos seus cursos por profissionais preparados para motivá-los nos
seus estudos, auxiliando-os no processo de aquisição de autonomia para a construção
de sua própria aprendizagem.

A equipe de tutoria do CTISM se constitui pela integração da tutoria


presencial, que é realizada nos polos, e da tutoria a distância, realizada por
tutores via Moodle. A coordenação de todo o processo de acompanhamento do aluno,
seja presencial ou a distância, é de responsabilidade da equipe de coordenação
pedagógica do CTISM, que acompanhará o desempenho e o relacionamento entre as
instâncias acadêmicas da estrutura de ensino e aprendizagem organizada pelo CTISM,
como são definidas abaixo:

Professor Pesquisador

O Professor pesquisador é o responsável pelo planejamento e elaboração do

21
material didático das disciplinas do Curso. Ele é responsável pela orientação na
formação dos tutores de acordo com o planejamento das ações.

Professor Formador

O Professor formador é o responsável pela coordenação das atividades


acadêmico-pedagógicas de sua respectiva disciplina e orientação dos tutores em suas
atividades didáticas.

Tutores
Os tutores possuem a função de assessorar e auxiliar o professor
formador, acompanhar os estudantes e orientá-los em suas atividades. Tanto a
definição quanto a orientação na execução de tais funções estão intimamente
relacionados com a concepção de educação a distância.

Tutores a Distância

Os tutores a distância são os auxiliares do professor formador, atuando


como mediadores e orientadores das atividades previstas em cada disciplina. O tutor
acompanhará o desenvolvimento de cada estudante e turma, especialmente através dos
recursos e instrumentos oferecidos pela Plataforma Moodle, bem como por outras
formas de comunicação a distância que estimulem o desenvolvimento individual e o
trabalho cooperativo e colaborativo entre os alunos.

A tutoria a distância tem como objetivo orientar os alunos em suas


dúvidas, de forma rápida e objetiva, por meio de comunicação individual, pela
utilização de ferramentas do ambiente on-line, tais como: correio eletrônico, fórum
e chats. Os tutores são responsáveis pela adoção de estratégias que auxiliem o aluno
a refletir sobre o seu aprendizado, a assumir para ele próprio a responsabilidade
pelo seu desenvolvimento no curso e a adquirir autonomia de estudo.

Esses tutores atuarão no CTISM, junto aos professores formadores. Os


tutores, além de terem um trabalho permanente junto a esse professor, terão o
acompanhamento dele e o do coordenador dos tutores.
Os critérios de seleção pública dos tutores a distância serão de
responsabilidade da UFSM/CTISM.

Tutores Presenciais

Os tutores presenciais deverão se dedicar a orientar os estudantes no uso


da Plataforma Moodle e dominar todos os recursos e instrumentos didáticos a serem
utilizados. Os tutores presenciais deverão ter condições de orientar de forma geral
os conteúdos de um determinado semestre ou área de conhecimento/conteúdos, pois

22
serão os orientadores desses conteúdos. Além disso, a tutoria presencial tem como
objetivo a criação de ambientes de trabalho que permitam o atendimento
individualizado dos alunos, possibilitando sua organização em grupos e promovendo o
trabalho cooperativo e colaborativo. Também estimulará o aluno a expor suas dúvidas,
relacionadas tanto sobre seu entendimento sobre conteúdo da matéria, quanto a
dificuldades de outra ordem que estejam prejudicando o seu desenvolvimento no curso.

Conforme a Resolução CD/FNDE nº 34 p.14, sub-item 13, "o tutor responsável


pelo acompanhamento do estudante deverá fazer um cronograma de visitas ao local de
trabalho dos estudantes, quando terá condições de discutir a prática do profissional
à luz do que está sendo estudado no curso". Os critérios de seleção pública dos
tutores presenciais serão de responsabilidade da UFSM/CTISM.

Projeto de Trabalho da Tutoria

O tutor deverá acompanhar o desenvolvimento das atividades, verificando a


participação, além de identificar os avanços e dificuldades, no sentido de dar o
máximo de subsídios aos estudantes para que ocorra uma melhor fluência do processo,
motivando os alunos na continuidade e na finalização de seus estudos.

O tutor deve manter o professor da disciplina permanentemente informado


sobre as atividades dos estudantes, como também deve ser facilitador da interação
entre eles.

O candidato selecionado para atuar como tutor a distância deverá


realizar, em conjunto com o professor da disciplina, as seguintes funções:

a) acompanhar o desenvolvimento teórico-metodológico do curso;


b) conhecer detalhadamente os materiais e procedimentos de cada disciplina;
c) participar da capacitação de tutores e da etapa preparatória dos alunos;
d) cumprir o cronograma do Programa;
e) participar das reuniões da equipe de tutoria;
f) participar de reuniões para o planejamento conjunto;
g) providenciar a abertura dos fóruns e chats, conforme planejamento prévio;
h) informar ao Coordenador de Tutoria problemas e eventuais dificuldades no
desempenho da função ou no ambiente do curso;
i) acompanhar o desenvolvimento individual dos alunos e registrá-lo
adequadamente;
j) apoiar os alunos menos participativos a partir da análise das estatísticas
do ambiente;
k) propor ao professor o acréscimo ou supressão de atividades, quando
necessário;
l) planejar, propor e coordenar atividades de chat, de acordo com

23
disponibilidade de acesso e de recurso dos alunos;
m) analisar o desempenho dos cursistas e propor procedimentos que melhorem o
seu rendimento, quando necessário;
n) avaliar a aprendizagem dos cursistas, comentar seus trabalhos, proceder os
registros e encaminhá-los adequadamente;
o) encaminhar Relatório Parcial e Relatório Final de Desempenho da Turma para o
Coordenador de Tutoria.

Relação numérica tutor/estudante/número de professores/hora e tutores/hora

O número de tutores será equivalente ao número de disciplinas por ano do


curso em cada polo. A relação professor/hora será de acordo com a carga horária das
disciplinas previstas na matriz curricular do Curso.

Para coordenar esse trabalho, contamos com o Coordenador/gestor


responsável pelos polos. Assim, cabe a ele:

 Organizar o cronograma de seleção pública dos tutores presenciais;


 Coordenar o número de tutores por disciplina, no seu curso, tanto
internamente como nos Polos;
 Organizar a promoção e cronograma do programa de formação de tutores;
 Supervisionar as bolsas e relatórios dos tutores;
 Verificar e organizar a logística para os polos: material (distribuição e
controle) e biblioteca, sendo responsável pelos polos;
 Participar da organização do processo de seleção dos professores/alunos,
junto à Gestão/Coordenação do Projeto e da Rede;
 Apresentar relatório para a Coordenação Geral.

Equipe de Suporte Técnico

Equipe responsável pelo monitoramento do ambiente virtual de


aprendizagem, dando assistência técnica aos envolvidos no processo de ensino-
aprendizagem, tais como: recuperação de senhas, envio de arquivos, acessos, etc.

Data: _____/_____/_____
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Direção do DE

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA - EaD
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ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS

Em conformidade com a legislação que regulamenta a Educação Profissional


Técnica e a proposta pedagógica do CTISM, a metodologia adotada no Curso Técnico em
Mecânica na Modalidade de Ensino a Distancia é a de currículo estruturado em
componentes curriculares, baseados em competências, habilidades e bases técnico-
científicas. O curso é estruturado em 2 (dois) anos letivos, sendo que cada ano
possui 4(quatro)etapas, totalizando 8(oito) etapas letivas. Além disso, é
obrigatória a realização de Estágio Supervisionado pelo aluno, com uma carga horária
total de 200 horas, ou a realização de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

A formação do estudante como profissional consciente e autônomo é


prioridade, pois, além das habilidades técnicas, necessárias para o desempenho de
uma função, o CTISM preocupa-se em oportunizar o desenvolvimento de conhecimentos na
área das ciências humanas, para a formação de um ser humano completo. Essa filosofia
do CTISM perpassa todas as unidades curriculares que compõem as etapas do curso.

A EaD engloba estratégias de estudo em que as ações dos alunos e as ações


dos professores ocorrem simultaneamente, minimizando custos, tanto para a
instituição como para o aluno, e possibilitando acesso à educação de alunos a
distância. Priorizando a formação do ser humano, essa modalidade de educação utiliza
múltiplas estratégias pedagógicas que possibilitam o desenvolvimento de um ensino
contextualizado, interdisciplinar e flexível, em consonância com os objetivos do
CTISM.

A EaD possui uma ferramenta vantajosa na aprendizagem educacional, que é


a Plataforma Moodle, a qual além de ser um modo de apresentação do conhecimento,
incentiva a autonomia do estudante. Os processos criativos implícitos nessa
autonomia são mais eficientes quando utilizados com outros recursos pedagógicos,
como, por exemplo, a leitura de livros e explicação de tutores.

Assim, na EaD, as atividades de aprendizagem devem fornecer múltiplas


representações do conteúdo. Os materiais devem apresentar o conhecimento de acordo
com o texto, enfatizando sempre a elaboração do conhecimento e não somente a
transmissão de informações. Nesse sentido, o leitor deve buscar novos elos e não uma
única compreensão. Dessa forma, o aluno poderá decidir até que nível de
aprofundamento poderá levar seus estudos.
A necessidade de que cada conteúdo seja trabalhado em vários momentos

25
pedagógicos permite a cada estudante a realização de um percurso de elaboração das
respostas as suas indagações, suscita dúvidas que irão impeli-lo no sentido de
suprir as carências de conhecimento sentidas.

Dentro desses princípios teórico-metodológicos, como princípio


orientador, buscar-se-á um tratamento de cada componente curricular de forma a
permitir um primeiro contato com o educando através do caderno didático disponível
fisicamente, o qual servirá como roteiro orientador do desenvolvimento da
disciplina. Partindo desse material, caberá ao educando expor seus questionamentos
ao tutor a distância, o qual prontamente deverá esclarecê-los via fórum, repassando
relatórios periódicos ao professor formador, permitindo a ele ter acesso aos
principais aspectos a serem abordados num segundo momento, via vídeoaula, áudio-
conferência (permitindo interação professor-estudante) e via fórum de discussão
(onde serão expostos os elementos complementares para apoiar a busca das respostas
por parte dos estudantes). Complementa-se o processo com as sugestões de leitura
disponibilizadas na plataforma de aprendizagem (Moodle) e consultas complementares
indicadas para aprofundamento do tema.

Fundamentais nesse processo de avanço progressivo são as atividades


previstas em cada etapa, em que a aplicação do conhecimento pelo estudante é
compartilhada com o professor formador e os tutores, podendo incidir em novas
questões para debate via fórum de discussão e na elaboração do portfólio, espaço
coletivo de produção de conhecimento.

Ferramentas de Comunicação

Na perspectiva de compatibilizar tecnologias e comunicação, o Curso Técnico em


Mecânica na Modalidade de Educação a Distância disponibilizará diferentes formas de
comunicação entre estudantes, tutores e professores ao longo do curso, com o
objetivo de dinamizar opções conforme a identificação de cada aluno, sendo
apresentadas nesse momento:

 Fórum de Discussão: essa ferramenta propiciará a interatividade entre


estudante-estudante e estudante-formador, estudante-tutor a distância,
oferecendo maiores condições aos participantes para se conhecerem, trocar
experiências e debaterem temas pertinentes. Nesse espaço, os estudantes
poderão elaborar e expor suas ideias e opiniões, possibilitando as
intervenções dos formadores e dos próprios colegas com o intuito de instigar a
reflexão e depuração do trabalho em desenvolvimento, visando à formalização de
conceitos, bem como à construção do conhecimento. (Prado e Valente, 2002).
 Chat ou Bate-Papo Educacional: possibilitará oportunidades de interação em
tempo real, caracterizado por Mazetto (2000) como um momento de “brainstorm”
entre os participantes, tornando-se criativo e construído coletivamente,

26
podendo gerar idéias e temas para serem estudados e aprofundados. No decorrer
do curso, pretende-se realizar reuniões virtuais por meio dessa ferramenta,
com o intuito de diagnosticar as dificuldades e inquietações durante o
desenvolvimento das atividades. Nesse instante, além de esclarecer as dúvidas,
caberá aos professores levar os estudantes as diferentes formas de reflexão,
tais como: reflexão na ação, reflexão sobre a ação e a reflexão da ação sobre
a ação, contribuindo assim para a mudança na prática do estudante.
 Biblioteca: local onde estarão disponíveis bibliografias, textos e artigos,
além de indicações de sites que tratam das diferentes temáticas abordadas no
curso, tais como: a problemática das tecnologias de informação e comunicação
aplicadas à educação, educação a distância, inclusão, dentre outros, com a
finalidade de subsidiar o processo de formação, aliando a teoria e a prática.
 Agenda: todas as atividades propostas serão disponibilizadas nessa seção da
plataforma do curso. Esse recurso contribui para que o estudante possa manter-
se em sintonia com as atividades que serão realizadas durante todo o processo
de formação. Dessa forma, será possível a realização das atividades em
momentos agendados ou de livre escolha dos participantes. Nos momentos
agendados, todos os participantes estarão trabalhando virtualmente em dias e
horários pré- estabelecidos. Nos momentos de atividades, trabalharão de acordo
com suas possibilidades. Os formadores estarão acompanhando o desenvolvimento
das atividades, dando as orientações necessárias e oferecendo apoio aos
participantes.

Além dos mecanismos de comunicação descritos acima, os professores


utilizarão programas de rádio, CD-ROM, filmes em vídeo-streaming ou DVD, material
impresso, áudio-conferência e videoconferência em caso de disponibilidade técnica e
logística. Utilizarão, também, os recursos existentes nos polos e na UFSM.
A Equipe Multidisciplinar será a responsável pela produção, diagramação,
editoração, revisão e por disponibilizar todo o material didático, seja ele impresso
e/ou digital.
Instrumento fundamental para a integração das atividades desenvolvidas
será a plataforma de aprendizagem do curso (Moodle), eixo condutor e orientador da
totalidade das ações pedagógicas.

Equipe Multidisciplinar para produção de material didático e gerenciamento das TIC

A Equipe Multidisciplinar de apoio deste Projeto tem por finalidade a


produção do material didático pedagógico, disponibilizado pelos professores
conteudistas. Apresenta a seguinte estruturação:
 Comissão de Revisão do Material Didático;
 Comissão do Desenho Industrial e Informática;
 Produção, edição e distribuição de material didático;

27
 Comissão de Registro Acadêmico e Administração da Plataforma Moodle;
 Guia Geral para o Estudante (Manual do Estudante).

A Coordenação EaD/CTISM/UFSM é responsável pela produção do material


didático utilizado neste curso. Para tanto, conta com a Equipe Multidisciplinar de
apoio. Esta equipe apresenta a seguinte estruturação:
 Produção, edição e distribuição de material didático: As atividades de
execução constarão da produção de material didático para o curso em questão
envolvendo a produção e reprodução do material didático, obedecidas as
disposições da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, nas licitações para
aquisição dos materiais necessários. A logística está vinculada à atribuição
do Coordenador, representado pela pessoa do Professor encarregado do
controle, do acompanhamento da produção, reprodução e distribuição do
material didático.
 Comissão de Registro Acadêmico e Administração da Plataforma Moodle: O apoio
técnico para a Plataforma procede do convênio assinado com o MEC e dos
setores da UFSM envolvidos com o Registro Acadêmico (DERCA – Departamento de
Registro Acadêmico), com a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), com a Pró-
Reitoria de Planejamento (PROPLAN) e com o CPD.

Sistema de Avaliação do Estudante

A avaliação da aprendizagem é entendida como diagnóstico, acompanhamento,


reorientação e reconhecimento de saberes. O processo avaliativo deve considerar não
apenas a dimensão cognitiva, mas também o envolvimento do aluno na sua própria
formação. É parte integrante do próprio processo de ensino e aprendizagem. Sendo
assim, aspectos como participação, interesse, reflexão sobre o seu próprio trabalho
devem ser valorizados nessa avaliação.
O sistema de avaliação do aluno respeitará as regras existentes no CTISM
para avaliação discente e as regras da UFSM para o ensino a distância. No entanto, a
avaliação pode variar de acordo com as orientações dos professores responsáveis pela
disciplina, ou segundo necessidades contextuais vigentes no momento da sua
implantação. A avaliação obedecerá às normas e aos procedimentos básicos que serão
explicitados neste Projeto Pedagógico de Curso, no capítulo destinado ao item
Avaliação.

Estágio Curricular Supervisionado

O Estágio Supervisionado, como procedimento didático e ato educativo,


integra o Projeto Político-Pedagógico do CTISM e o Projeto Pedagógico do Curso e
visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular, preparando o educando para a cidadania e para o mundo
do trabalho.

28
O estágio é planejado, executado e avaliado em conformidade com a
legislação nacional vigente e as normas internas do CTISM, que regulamentam os
estágios curriculares supervisionados dos cursos de educação profissional técnica de
nível médio e tecnológica.

Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso Técnico em Mecânica na


Modalidade EaD é uma atividade acadêmica de integralização dos conhecimentos e
habilidades adquiridos no curso, tendo como objeto de estudo conteúdos referentes à
prática profissional.
O TCC é fundamental para a formação do aluno e a sua preparação para o
mundo do trabalho. Colabora para que o aluno atue compreendendo e concebendo as
inovações tecnológicas e científicas da sociedade globalizada.

O TCC será desenvolvido sob orientação, mediação e avaliação


institucional e é requisito obrigatório para a obtenção do diploma de Técnico em
Mecânica na Modalidade EaD para aqueles alunos que optarem por essa estratégia
pedagógica em substituição ao estágio obrigatório.

Equipe de Mediação Pedagógica

Trata-se da Equipe de Monitoria Pedagógica. Consiste em uma equipe que


realiza o acompanhamento do aluno no ambiente virtual de aprendizagem do início até
a finalização das atividades do curso. Eventualmente organiza atividade presencial,
com o objetivo de esclarecimento ou reflexões necessárias à formação do estudante.
Trabalha junto à equipe responsável pelo Seminário de Orientação Profissional,
desenvolvendo e fortalecendo estratégias de permanência e êxito dos estudantes no
Curso.

Seminário de Orientação Profissional

Consiste em uma atividade de apoio e orientação aos concluintes do curso.


O primeiro encontro acontece na VI etapa, na qual os estudantes recebem orientação
em relação a: aspectos legais (formalização do estágio, documentação necessária,
primeiros contatos com a empresa, esclarecimento dos papéis do orientado, do
supervisor e da equipe de gestão administrativa); aspectos metodológicos do estágio
(normas técnicas e modelo de relatório de estágio e TCC); planejamento e gestão de
carreira. Esse planejamento consiste em preparar alunos para o mundo do trabalho,
estimulando-os a encontrar o caminho para a realização profissional, de acordo com
os princípios de orientação e realização pessoal do estudante, tanto do Curso
Técnico em Mecânica, como dos objetivos do CTISM.

29
Encontro de Estagiários

O CTISM realiza encontros anuais de estagiários, que têm por objetivo


promover a interação entre alunos, estagiários, docentes, ex-alunos, supervisores de
estágio das organizações concedentes de estágio, representantes de agências de
integração escola-empresa. Essa política institucional permite uma maior aproximação
com o pessoal ligado às áreas de gestão de pessoas das empresas e a coleta de
informações para melhoria da gestão do estágio, e busca de subsídios para as
atualizações e adequações dos componentes curriculares dos cursos ou sinalização
para abertura de novos cursos.

Minicursos e Palestras

O CTISM também proporciona aos seus alunos e professores palestras e


minicursos de atualização e/ou complementação da formação geral e profissional.

Data: _____/_____/_____
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RECURSOS HUMANOS E INFRAESTRUTURA

Para atender as demandas do Curso Técnico em Mecânica na Modalidade EaD, o


CTISM conta com uma equipe formada por: professores; tutores a distância; grupos de
apoio e de orientação profissional (de estágio e TCC); Equipe Multidisciplinar,
responsável por confeccionar, revisar e certificar os materiais didáticos empregados
nos cursos; Equipe de Suporte ao Ambiente de Aprendizagem Moodle.

Nos polos, os recursos humanos disponíveis são constituídos pelas equipes das
Coordenações dos Polos e pelos tutores presenciais de cada curso.

A infraestrutura disponível em cada polo de apoio presencial para o Curso


Técnico em Mecânica na Modalidade EaD é constituída por:

 laboratórios de informática;
 biblioteca com espaço para estudos;
 sala de tutoria;
 salas de aula;
 sala para coordenação do polo;
 sala para secretaria;
 banheiros (com acessibilidade).

Os polos dispõem, basicamente, de: computadores em número adequado para atender


às demandas de alunos, conexão à Internet em banda larga e ferramentas didático-
pedagógicas, tais como data-show, lousa digital e equipamentos para web conferência
ou videoconferência.

Data: _____/_____/_____
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ESTRUTURA CURRICULAR

O Curso Técnico em Mecânica na Modalidade EaD tem, em sua organização


curricular, a proposta de disciplinas teóricas e práticas, sendo as aulas práticas
presencias. O aluno deverá matricular-se em todas as disciplinas previstas para cada
ano, as quais serão ministradas de acordo com as etapas.

A estrutura curricular é a de currículo por disciplinas, estruturado em


componentes curriculares, baseadas em competências, habilidades e bases técnico-
científicas. Cada ano letivo será dividido em 4 etapas, sendo que cada etapa
compreende um rol de disciplinas explicitadas neste projeto pedagógico. O curso
Técnico em Mecânica na Modalidade EaD será composto de 25 disciplinas, além do
Estágio Curricular Obrigatório ou TCC, divididas em 8 etapas, sendo 4 etapas por ano
letivo.

No primeiro ano, serão oferecidas 4 (quatro) etapas. Nessas etapas, o


aluno poderá avançar de uma para outra sem ter concluído todas as componentes da
etapa anterior.
Etapas do primeiro ano:

Etapa Sigla Componentes curriculares


DTE Desenho Técnico

I ELM Elementos de Máquinas


CAT Cálculo Técnico
INF Informática
MET-I Metrologia I
II
TME-I Tecnologia Mecânica I
ELE Eletricidade
MET-II Metrologia II
AJU Produção Mecânica – Ajustagem
III
SLD Produção Mecânica – Soldagem
MTC Motores de Combustão
RMA Resistência dos Materiais

IV SPN Sistemas Pneumáticos


REF Refrigeração

32
No segundo ano do curso, realizar-se-ão mais quatro etapas, seguindo os
mesmos critérios do primeiro ano. O sistema de avaliação do aluno respeitará as
regras existentes no CTISM para avaliação discente e as regras da UFSM para o ensino
a distância.
Etapas do segundo ano:

Etapa Sigla Componentes curriculares


SHD Sistemas Hidráulicos
V MTI Máquinas e Tubulações Industriais
TME-II Tecnologia Mecânica II
CAD Desenho Auxiliado por Computador
VI MAI Manutenção Industrial
GIN Gestão Industrial
CTE Comunicação Técnica
VII AIN Automação Industrial
USI Produção Mecânica – Usinagem
CNC Comando Numérico Computadorizado
VIII HST Higiene e Segurança do Trabalho
ERS Ética e Responsabilidade Social

O aluno só poderá ingressar na Etapa V mediante a conclusão de todas as


unidades curriculares referentes ao primeiro ano, obrigatoriamente no período de
oferta. O aluno que ingressar na VIII etapa com todos os componentes curriculares das
etapas anteriores concluídos poderá iniciar o Estágio Curricular Supervisionado ou o
TCC concomitantes à última etapa do curso. Ao concluir as 8 (oito) etapas e a
realização do Estágio Curricular Obrigatório ou do TCC, é concedido ao aluno o Título
de Técnico em Mecânica.

O quadro abaixo apresenta os componentes curriculares que serão


desenvolvidos e suas respectivas cargas horárias.

ETAPA SIGLAS COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA


DTE Desenho Técnico 45
I ELM Elementos de Máquinas 60
CAT Cálculo Técnico 30
INF Informática 30
MET-I Metrologia I 30
II
TME-I Tecnologia Mecânica I 60
ELE Eletricidade 30
MET-II Metrologia II 30
III AJU Produção Mecânica – Ajustagem 60

33
SLD Produção Mecânica – Soldagem 60
MTC Motores de Combustão 30
RMA Resistência dos Materiais 60
IV SPN Sistemas Pneumáticos 60
REF Refrigeração 30
SHD Sistemas Hidráulicos 30
V MTI Máquinas e Tubulações Industriais 60
TME-II Tecnologia Mecânica II 60
CAD Desenho Auxiliado por Computador 45
VI MAI Manutenção Industrial 60
GIN Gestão Industrial 60
CTE Comunicação Técnica 30
VII AIN Automação Industrial 60
USI Produção Mecânica – Usinagem 60
CNC Comando Numérico Computadorizado 60
VIII HST Higiene e Segurança do Trabalho 30
ERS Ética e Responsabilidade Social 30
Subtotal 1200
ESU Estágio Supervisionado ou TCC 200
Total 1400
Quadro: Componentes Curriculares do Curso Técnico em Mecânica na Modalidade EaD

Em conformidade com a legislação que regulamenta a Educação Profissional


Técnica, o Projeto Político Pedagógico do CTISM e a Organização Didática do CTISM, a
metodologia adotada no curso Técnico em Mecânica - EaD será a de currículo por
disciplinas, organizado por etapas utilizando estratégias pedagógicas que
possibilitem o desenvolvimento de um ensino contextualizado, interdisciplinar e
flexível.
Além das habilidades técnicas, necessárias para o desempenho de uma
função, o colégio, através dos docentes, dos tutores e gestores administrativos e
pedagógicos, preocupa-se em oportunizar o desenvolvimento de conhecimentos na área
das Ciências Humanas, como a ética nas relações, etc. Juntas, as disciplinas técnicas
e humanas formarão um ser humano completo. Essa filosofia do CTISM perpassa todas as
unidades curriculares que compõem as etapas do curso.

Essa concepção de currículo será efetivada através do desenvolvimento e


execução de: aulas teóricas e práticas, projetos, resolução de situações-problema,
seminários entre outros. O aluno será considerado aprovado quando tiver atingido 70%
de aproveitamento em cada uma das componentes curriculares. Em relação às avaliações,
será exigida frequência dos estudantes, em momentos presenciais, a atividades
avaliativas conforme o que preconiza a Lei 9.394/96-LDB, em seu art.80, regulamentado
pelo Decreto 5.622/2005.

34
As competências, habilidades e bases tecnológicas estão descritas a
seguir, compondo a Matriz Curricular e o Desenho Curricular, visando tornar claro o
itinerário que os alunos deverão seguir até a conclusão do curso.

Data: _____/_____/_____
____________________
Direção do DE

35
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Desenho Técnico


SIGLA: DTE
CARGA HORÁRIA: 45h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

● Ler, interpretar e traçar a mão livre, com correção e facilidade, desenhos


técnicos de peças e pequenos conjuntos, conforme normas da ABNT;
● Cotar e dimensionar, conforme normas, desenho de pequenos dispositivos
mecânicos;
● Interpretar e executar vistas de peças e seus detalhamentos;
● Executar e interpretar desenhos de peças e conjuntos em perspectivas
cavalera e isométrica e seus detalhamentos;
● Escolher e traçar cortes em peças e conjuntos.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I Introdução ao Desenho Técnico.


1.1 Definição de Desenho Técnico.
1.2 Importância do desenho na base da produção.
1.3 Normas – importância.
1.4 Formatos e dimensões de folhas.
1.5 Caligrafia.

II Normas para Desenho Técnico


2.1 NBR 8403: Aplicação de linhas em desenho – tipos de linhas – larguras de
linhas.
2.2 NBR 10068: Folha de Desenho – Leiaute e Dimensões.
2.3 NBR 10582: Apresentação da folha para desenho técnico.

III Instrumentos de desenho


3.1 Lápis e lapiseira.
3.2 Esquadros.
3.3 Compasso.
3.4 Escalímetro.
3.5 Exercícios.

IV Escalas
4.1 Introdução.
4.2 Tipos de escalas.
4.2.1 Escala natural.
4.2.2 Escala de redução.
4.2.3 Escala de ampliação.

V Projeções Ortográficas
5.1 Introdução.
5.2 Elementos da projeção ortográfica.
5.3 Projeção Ortográfica do ponto.
5.4 Projeção ortográfica de um segmento de reta.
5.5 Projeção ortográfica no primeiro diedro.

VI Perspectivas
6.1 Perspectiva Isométrica.
6.1.1 Introdução.

36
6.1.2 Correspondências.
6.2 Perspectiva Cavalera.

VII Corte
7.1 Introdução.
7.2 Tipos de cortes.
7.2.1 Corte Total.
7.2.2 Corte Composto.
7.2.3 Meio Corte.
7.2.4 Corte Parcial.
7.3 Indicação de tipos de materiais no desenho técnico.

VIII Cotagem
8.1 Introdução.
8.2 Elementos de cotagem:
8.2.1 Cotas.
8.2.2 Linhas de cota.
8.2.3 Linhas auxiliares.
8.3 Regras gerais de cotagem.
8.4 Métodos de cotagem:
8.4.1 Introdução.
8.4.2 Cotagem geométrica.
8.4.2.1 Cotas básicas.
8.4.2.2 Cotas de elementos.
8.4.3 Cotagens especiais.
8.5 Sistemas de cotagem:
8.5.1 Introdução.
8.5.2 Cotagem em cadeia.
8.5.3 Cotagem por elemento de referência.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

● Metodologia dialética;
● Aulas expositivo-dialogadas;
● Aulas práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e a aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MENEGAS, Mauro. Desenho Técnico Mecânico A. Polígrafo do professor, CTISM, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABNT. Normas para o Desenho Técnico. Editora Globo, Porto Alegre – RS, 1977.

FRENCH, T. E. Desenho Técnico. 1ª Ed., 13ª Impressão, Editora Globo, Porto Alegre –
RS, 1973.

HESKETT, J. Desenho Industrial. Editora José Olimpio, 2006.

MANFÉ, Giovanni. Desenho Técnico Mecânico: para as escolas técnicas e ciclo básico
das Faculdades de Engenharia. Vol. 1, Vol. 2, Vol. 3, Editora Hemus, São Paulo, SP,
37
1977.

SPECK, H. J. Manual Básico de Desenho Técnico. Florianópolis: UFSC, 4ª Ed., 2007.

TELECURSO 2000 PROFISSIONALIZANTE. Mecânica: Desenho Técnico. Vol. 1, Editora Globo


SA, São Paulo - SP, 1994.

TELECURSO 2000 PROFISSIONALIZANTE, Mecânica: Desenho Técnico. Vol. 2, Editora Globo


SA, São Paulo - SP, 1994.

TELECURSO 2000 PROFISSIONALIZANTE, Mecânica: Desenho Técnico. Vol. 3, Editora Globo


SA, São Paulo - SP, 1994.

38
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Elementos de Máquinas


SIGLA: ELM
CARGA HORÁRIA: 60h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

 Conhecer os componentes de máquinas utilizados para fixação, apoio e


transmissão de potência;
 Identificar os diferentes elementos de fixação e apoio;
 Identificar e classificar os elementos flexíveis;
 Identificar e classificar os elementos de transmissão;
 Conhecer os componentes de máquinas utilizados na transmissão, vedação;
 Conhecer os tipos de acoplamentos e suas aplicações;
 Conhecer e classificar os tipos de máquinas de elevação e transportes e suas
respectivas aplicações.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I – Elementos de fixação
1.1 Definições.
1.2 Rebites, Pinos, Cupilhas.
1.3 Chavetas, Anéis Elásticos.
1.4 Parafusos, Porcas, Arruelas.
1.5 Elementos de uma Rosca.

II - Elementos de apoio
2.1 Definições.
2.2 Buchas, Guias.
2.3 Mancais.
2.4 Mancais de Deslizamentos.
2.5 Mancais de Rolamento.

III – Elementos Flexíveis (Elásticos)


3.1 Definições.
3.2 Classificação.
3.3 Tipos de Molas.
3.4 Dimensionamento de Molas Helicoidais.
3.5 Dimensionamento de Molas Planas.

IV – Elementos de Transmissão Flexíveis


4.1 Definições.
4.2 Transmissão por Correias.
4.3 Transmissão por Correntes.
4.4 Transmissão por Cabos.
4.5 Transmissão por Eixos.

V - Elementos de Transmissão
5.1 Definições.
5.2 Classificação das Engrenagens.
5.3 Transmissão por Engrenagens.
5.4 Cálculo de Engrenagens Dentes Retos.
5.5 Cálculo de Engrenagens Dentes Helicoidais.
5.6 Engrenagens Cônicas.
5.7 Conjunto de Engrenagens (Redutores).

39
VI – Elementos de Acoplamento
6.1 Definições.
6.2 Tipos de acoplamentos.

VII – Elementos de Vedação


7.1 Definições.
7.2 Tipos e Classificação.

VIII – Máquinas de Elevação e Transportes


8.1 Definição.
8.2 Elevadores e Guindastes.
8.3 Correias Transportadoras.
8.4 Transportadores Pneumáticos.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e a aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COLLINS, J. Projeto Mecânico de Elementos de Máquinas: uma perspectiva de prevenção


de falhas. Editora LTC. São Paulo, 2006.

CUNHA, L. B. Elementos de Máquinas. Editora LTC. Rio de Janeiro, 2005.

MELCONIAN, S. Elementos de Máquinas. Ed. Editora Érica Ltda. São Paulo, 2008.

NIEMANN, G. Elementos de Máquinas. Vol. 01. Ed. Edgard Blücher. São Paulo, 2012.

NIEMANN, G. Elementos de Máquinas. Vol. 02. Ed. Edgard Blücher. São Paulo, 2012.

NIEMANN, G. Elementos de Máquinas. Vol. 03. Ed. Edgard Blücher. São Paulo, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CUNHA, Lauro Salles, CRAVENCO, Marcelo Padovani. Manual Prático do Mecânico. Ed.
Hemus. São Paulo, 2003.

FAIRES, V. M., Elementos Orgânicos de Máquina. Vol. I e II . Ed. LTC. Rio de


Janeiro, 1971.

NORTON, R. L. Projeto de Máquinas: Uma Abordagem Integrada.Ed. Bookman. Porto


Alegre, 2004.

40
PARETO, L. Formulário Técnico: Elementos de Máquinas. Ed. Hemus. São Paulo, 1982.

PROVENÇA, F. Projetista de Máquinas. Vol. I, II e III. Ed. PROTEC. São Paulo,1978.

PROVENÇA, Francisco. Mecânica Aplicada. Vol. I, II e III. Ed. PROTEC.São Paulo,


1976.

SHIGLEY, J. E. Elementos de Máquinas. Vol. I e II. Ed. LTC. Rio de Janeiro, 1984.

TELECURSO MECÂNICA. Elementos de Máquinas. Vol. I e II Ed. Globo.Rio de Janeiro,


1984.

41
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Cálculo Técnico


SIGLA: CAT
CARGA HORÁRIA: 30h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

 Realizar operações aritméticas com números reais;


 Efetuar transformações de unidades de comprimento, área e de volume;
 Interpretar gráficos;
 Utilizar as relações trigonométricas num triângulo qualquer para resolver
problemas geométricos e algébricos.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I - Conjunto numéricos: números naturais, inteiros, racionais, reta real;


II – Notação científica;
III - Sistema métrico decimal;
IV - Álgebra Elementar: operações com polinômios, produtos notáveis,
simplificação algébrica;
V – Sistema de coordenadas no plano;
VI - Relações métricas no triângulo retângulo: seno, cosseno e tangente.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e a aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Boulos, P. Pré-cálculo. Pearson Makron Books, São Paulo, 2008.

Dante, L. Matemática Contexto e Aplicações. Editora Ática, São Paulo, 2009.

Smole, K. Diniz, M. Matemática Ensino Médio. Volume 1. 5ª edição. Editora Saraiva,


São Paulo, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Bianchini, E., Paccola, H., Matemática. Volume Único, Editora Moderna, São Paulo,
2004.

42
Iezzi, G. Dolce, O., Degenszajn, D., Périgo, R. Matemática. Volume Único. Atual
Editora, São Paulo, 2006.

43
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: INFORMÁTICA
SIGLA: INF
Carga Horária Anual: 30h

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

 Conhecer, desenvolver e aplicar conhecimentos de informática de forma


racional e objetiva;
 Conhecer o computador (hardware) e periféricos;
 Conhecer os sistemas operacionais e configurá-los;
 Uso da internet;
 Empregar programas utilitários (editores de texto, planilhas e
apresentações).

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I - Introdução à informática;
II - Sistema operacional;
III - Navegadores Web;
IV - Programas de edição de texto, planilhas eletrônicas e apresentações.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e à aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOGHI, C. SHITSUKA, R. Aplicações Práticas com Microsoft Office Excel 2003 /


Solver. Editora Érica: São Paulo, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MANZANO, A. L. N. G. Estudo Dirigido de Microsoft Office PowerPoint 2003. Editora


Érica: São Paulo, 2008.

MANZANO, A. L. N. G., MANZANO, M. I. N. G. Estudo Dirigido de MS-Word 2013. Editora


Érica: São Paulo, 2013.

SILVA, M. G. Informática - Terminologia Básica, Microsoft Windows XP. Editora


Érica: São Paulo, 2008.
44
SILVA, M. G. Microsoft Office Word 2013, Microsoft Office Excel 2013, Microsoft
Office Access 2013 e Microsoft Office PowerPoint 2013. Editora Érica: São Paulo,
2013.

45
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Metrologia I
SIGLA: MET-I
Carga Horária Anual: 30h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

 Aplicar procedimentos e técnicas de medição para grandezas mecânicas;


 Identificar erros de medição;
 Registrar medições mecânicas de acordo com as normas vigentes;
 Realizar calibrações de instrumentos de medidas de acordo com as normas
técnicas;
 Executar medidas com instrumentos;
 Elaborar relatórios de procedimentos de medições.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I – Introdução à Metrologia
1.1 Conceitos Iniciais
1.2 O Resultado da Medição
1.3 A linguagem da Metrologia (VIM)
1.4 A Importância da Metrologia

II - Unidades Dimensionais Lineares


1.1 O Sistema Internacional de Unidades
1.2 Unidades de base
1.3 Unidades derivadas adimensionais (suplementares)
1.4 Unidades derivadas
1.5 Múltiplos e submúltiplos (prefixos do SI)
1.6 Fatores de conversão para unidades fora do SI
1.7 Representação das Unidades

III – Sistemas de Medição


3.1 Métodos Básicos de Medição
3.2 Módulos de um Sistema de Medição
3.3 Características Metrológicas de um Sistema de Medição
3.4 Representação Absoluta e Relativa

IV – Erro de Medição
4.1 Tipos de Erro
4.2 Tendência e Correção
4.3 Repetitividade
4.4 Determinação da Tendência e Repetitividade

V – Instrumentos de Medição
5.1 Régua graduada - tipos e usos; Graduações da escala
5.2 Paquímetro; Princípio do Vernier – tipo e usos; Sistema inglês ordinário;
sistema métrico decimal
5.3 Micrômetros - nomenclatura, tipos e usos, medir diâmetros interno e
externo (micrômetro); Sistema inglês decimal; Sistema métrico decimal; Medição
angular
5.4 Goniômetro
5.5 Traçador de altura
5.6 Relógios comparador e Apalpador- tipos, características, transformação de
medidas, tolerância (sistema iso), controle dos aparelhos verificados.

46
5.7 Blocos Padrões

VI – Calibração (Incluir um exercício prático de calibração usando SM


virtuais)
6.1 Procedimento de medição
6.2 Como Escrever um procedimento de medição
6.3 Redação
4.4 Formato
6.5 Registro de medição
6.6 Certificação de calibração

VII – Resultados de Medições Diretas (Incertezas)


7.1 Medições Diretas e Indiretas
7.2 A Variabilidade do Mensurando
7.3 Incerteza Combinada
7.4 Considerações para o caso de uma única fonte de erro

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Recursos metodológicos disponíveis no Moodle e materiais encontrados nos


polos.

AVALIAÇÃO

Participação no ambiente virtual de aprendizagem. 0,3 pontos da nota


referentes às atividades realizadas no Moodle e 0,7 pontos das provas presenciais,
sem consulta, realizadas nos polos.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALBERTAZZI, A.; SOUZA, A. R. Fundamento de Metrologia Científica e Industrial.


Barueri, SP: Editora Manole, 2008.

INMETRO. Vocabulário Internacional de Metrologia: conceitos fundamentais e gerais


de termos associados (VIM 2012. Duque de Caxias: INMETRO, 2012.

LIRA, F. A. Metrologia na Indústria. São Paulo: Editora Érica Ltda., 2004.

SANTANA, Reinaldo Gomes. Metrologia. Curitiba: Editora do Livro Técnico Ltda.,


2012.

SILVA NETO, João Cirilo da. Metrologia e Controle Dimensional. . Rio de Janeiro:
Elsevier, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AGOSTINHO, Osvaldo Luiz; RODRIGUES, Antônio Carlos dos Santos; LIRANI, João.
Tolerâncias, ajustes, desvios e análise de dimensões. São Paulo: Edgard Blúcher,
1977.

CAMPOS, Vicente Falconi. Qualidade total - padronização de empresas. B. Horizonte:


INDG, 2004.

COSTA, A. F. B., EPPRECHT, E. K., CARPINETTI, L. C. R. Controle estatístico de


qualidade. S. Paulo: Atlas, 2004.

47
FERRARESI, D. Fundamentos da Usinagem dos Metais. São Paulo: Editora Edgard
Blücher, 1977.

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade - teoria e prática. São Paulo: Atlas,
2004.

RAMOS, Alberto Wunderler. CEP para processos contínuos e em bateladas. São Paulo:
Edgard Blücher, 2000.

SILVA, Arlindo; RIBEIRO, Carlos Tavares; DIAS, João; Souza, Luis. Desenho Técnico
Moderno. 4. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

48
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Tecnologia Mecânica I


SIGLA: TME-I
CARGA HORÁRIA: 60 horas

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

 Elencar as características gerais dos materiais aplicados à construção


mecânica, suas propriedades, especificação e aplicações industriais;
 Entender as modificações dos metais devido a composição e tratamento térmico;
 Conhecer os microconstituintes básicos de ligas ferrosas;
 Conhecer processos básicos de redução de metais comuns.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I – Materiais de Construção Mecânica


1.1 Estrutura atômica.
1.2 Ligações atômicas.
1.3 Arranjos básicos: redes de Bravais.
1.4 Estruturas amorfas e cristalinas.
1.5 Defeitos cristalinos.
1.6 Propriedades mecânicas básicas: curva tensão x deformação, elasticidade,
plasticidade, encruamento, deformações,ductibilidade, tenacidade, resiliência,
dureza.
1.7 Propriedades térmicas, elétricas, magnéticas, químicas e ópticas.
1.8 Classificação básica dos materiais - metais, cerâmicos, polímeros e
compósitos.

II – Diagrama de fases de materiais


2.1 Soluções e misturas.
2.2 Soluções sólidas substitucionais e intersticiais.
2.3 Sistemas isomorfos e eutéticos.
2.4 Diagrama ferro-carbono: aços, ferros fundidos e classificações.
2.5 Microestruturas do diagrama ferro – carbono; ferrita, austenita,
cementita, ledeburita.

III - Produção dos materiais metálicos mais comuns


3.1 Ferro fundido e aço: conversores.
3.2 Outros materiais: Zinco, Cobre e alumínio.

IV - Elementos de liga
4.1 Classificação dos aços e ferros fundidos.
4.2 Ligas ferrosas: efeitos dos elementos de liga.
4.3 Aços inoxidáveis.
4.4 Ligas não ferrosas: alumínio.

V - Tratamentos térmicos de ligas ferrosas


5.1 Curvas TTT.
5.2 Tempera, revenimento, normalização, recozimento, austêmpera, martêmpera.
5.3 Tratamentos de ligas de alumínio – solubilização e envelhecimento.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;

49
 Aulas práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e à aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CALLISTER, Jr., WILLIAN D., Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. Rio
de Janeiro: LTC, 7ªed., 2008.

CHIAVERINI, Vicente; Tecnologia Mecânica,Mc Graw Hill editora; Vol l, II e III; 2a


ed.;São Paulo, Brasil, 1986.

CHIAVERINI, Vicente. Aços e Ferros Fundidos; ABM; 7a ed.; São Paulo, Brasil, 1996.
VAN VLACK, L. H. Princípios de Ciências dos Materiais. Ed.Blücher, São Paulo, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASKELAND, D. R.&; PHULÉ, P.P. Ciência e Engenharia dos Materiais. Cengage Learning,
São Paulo, 2008.

COLPAERT, H. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns. Ed. Blücher, São Paulo,
4ª edição, 2008.

GENTIL, V., Corrosão, LTC, Rio de Janeiro, 4ª ed., 2003.

LOKENSGARD, E. Plásticos Industriais: Teoria e Aplicações,Cengage Learning, São


Paulo, 2013.

50
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Eletricidade
SIGLA: ELE
CARGA HORÁRIA: 30h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

 Identificar as grandezas fundamentais da Eletricidade;


 Abordar os conceitos de Eletromagnetismo;
 Identificação, Utilização e Classificação dos instrumentos de medição das
Grandezas Elétricas;
 Classificação e Utilização de componentes e Máquinas Elétricas;
 Execução e interpretação de Diagramas e Circuitos Elétricos para acionamento
de Máquinas e Equipamentos.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I - Eletrostática
1.1 Teoria Eletrônica da Matéria.
1.2 Princípios da Eletrostática.
1.3 Leis de Coulomb.
1.4 Campo Elétrico.
1.5 Potencial Elétrico.

II – Eletrodinâmica
2.1 Grandezas Fundamentais do Circuito Elétrico.
2.2 1ª Lei de Ohm.
2.3 2ª Lei de Ohm.
2.4 Elementos de um Circuito Elétrico.
2.5 Fontes de Energia.
2.6 Associação de Resistores.
2.7 Circuitos Elétricos.
2.8 Potência e Energia Elétrica.

III – Princípios da Corrente Alternada


3.1 Gerador de Corrente Alternada.
3.2 Definições em Corrente Alternada.
3.3 Formas de Representação de Grandezas Senoidais.
3.4 Tipos de Carga em Circuitos CA.
3.5 Impedância.
3.6 Potências e Energias em Circuitos CA Monofásicos.

IV - Sistemas Trifásicos
4.1 Características dos Sistemas Trifásicos.
4.2 Ligações Estrela e Triângulo.
4.3 Etapas do Sistema Elétrico de Potência.
4.4 Potências em Circuitos Trifásicos.

V – Medidas Elétricas
5.1 Instrumentos Básicos de Medição.
5.2 Amperímetros.
5.3 Voltímetros.
5.4 Ohmímetros.
5.5 Multímetros.
5.6 Watímetros.

51
VI – Emendas ou conexões em instalações elétricas
6.1 Emendas de Condutores em Prolongamento.
6.2 Emendas de Condutores em Derivação.
6.3 Olhal.
6.4 Ferro de Soldar ou Soldador Elétrico.
6.5 Teste de Corrente Elétrica.

VII – Dispositivos de controle dos circuitos


7.1 Interruptores.
7.2 Interruptor de Várias Seções.
7.3 Interruptor Paralelo.
7.4 Interruptor Four–Way.
7.5 Contactores e Chaves Magnéticas.

VIII – Comando de motores


8.1 Montagem de Circuito de Partida Direta.
8.2 Montagem de Circuito de Partida estrela – Triângulo.
8.3 Montagem de circuitos de Partida com Reversão Manual.
8.4 Montagem de circuitos de Partida Direta com Temporizadores.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e à aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOYLESTAD, R. L. Introdução à Análise de Circuitos. 10ª Ed., Prentice Hall: São


Paulo, 2004.

COTRIM, A. M. B. Instalações Elétricas. 5ª Ed., Editora Person/Prentice Hall (Grupo


Person): São Paulo, 2008.

CREDER, H. Instalações Elétricas. 15ª Ed., Editora LCT: Rio de Janeiro, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

EDMINISTER, J. A. Circuitos Elétricos. 2ª Ed. Coleção, Schaum: São Paulo, Pearson


Education do Brasil, 2001.

FOWLER, Richard J. Eletricidade Princípios e Aplicações. 9ª Ed Vol. 01 e 02.


Editora Makron Books: São Paulo 1992.

GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. 2ª Ed., Editora Makron Books: São Paulo, 1997.

KOSOW, Irving L. Máquinas Elétricas e Transformadores. 4ª Ed., Editora Globo: Porto

52
Alegre, 1982.

MAMEDE FILHO, J. Instalações elétricas Industriais. 8ª Ed Editora LCT: Rio de


Janeiro, 2010.

53
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Metrologia II
SIGLA: MET-II
Carga Horária Anual: 30h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

• Conhecer e utilizar a tolerância dimensional;


• Conhecer e utilizar a tolerância geométrica;
• Conhecer e utilizar a tolerância microgeométrica;
• Conhecer e aplicar ajustes;
• Conhecer as medidas de acabamento das superfícies.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I – Ajustes e Tolerâncias Dimensionais


1.1 Introdução: Medida nominal, Intercambialidade,
tolerâncias
1.2 Sistema de ajuste ABNT - sistemas furo-base e eixo-base
1.3 Tolerâncias ISO/ABNT
1.4 Jogos e interferências
1.5 Classes de ajustes
1.6 Sistemas de ajuste
1.7 Tolerâncias para perfis estriados e chavetas
1.8 Aplicação de buchas entre eixo e cubo
1.9 Tolerâncias para rolamentos

II Tolerâncias Geométricas

III – Tolerâncias Microgeométricas


3.1 Conceitos fundamentais
3.2 Sistemas de medição da rugosidade superficial
3.3 Simbologia e indicação em desenhos
3.4 Utilização dos parâmetros de rugosidade nos diversos países
3.5 Relações entre a qualidade ISO e a rugosidade superficial
3.6 Acabamento superficial para diversos processos de usinagem
3.7 Aplicações típicas de rugosidade superficial
3.8 Relação entre a rugosidade superficial e o tempo de
fabricação
3.9 Conversão de escalas de rugosidade
3.10 Indicação qualitativa da rugosidade superficial

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Recursos metodológicos disponíveis no Moodle e materiais encontrados nos


polos.

AVALIAÇÃO

Participação no ambiente virtual de aprendizagem. 0,3 pontos da nota


referentes às atividades realizadas no Moodle e 0,7 pontos das provas presenciais,
sem consulta, realizadas nos polos.

54
BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AGOSTINHO, Osvaldo Luiz; RODRIGUES, Antônio Carlos dos Santos; LIRANI, João.
Tolerâncias, ajustes, desvios e análise de dimensões. São Paulo: Edgard Blúcher,
1977.

RABELLO, Ivone Dare; BINI, Edson; PUGLIESI, Marcio. Tolerâncias Rolamentos e


Engrenagens. Editora Hemus, 2007.

SILVA, Arlindo; RIBEIRO, Carlos Tavares; DIAS, João; Souza, Luis. Desenho Técnico
Moderno. 4. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALBERTAZZI, A.; SOUZA, A. R. Fundamento de Metrologia Científica e Industrial.


Barueri, SP: Editora Manole, 2008.

INMETRO. Vocabulário Internacional de Metrologia: conceitos fundamentais e gerais


de termos associados (VIM 2012. Duque de Caxias: INMETRO, 2012.

LIRA, F. A. Metrologia na Indústria. São Paulo: Editora Érica Ltda., 2004.

SANTANA, Reinaldo Gomes. Metrologia. Curitiba: Editora do Livro Técnico Ltda.,


2012.

SILVA NETO, João Cirilo da. Metrologia e Controle Dimensional. . Rio de Janeiro:
Elsevier, 2012.

55
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Produção Mecânica - Ajustagem


SIGLA: AJU
CARGA HORÁRIA: 60h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

 Compreender conceitos básicos sobre ferramentas, instrumentos e equipamentos


utilizados em ajustagem;
 Planejar e executar o trabalho de forma a economizar tempo e material;
 Identificar ferramentas, instrumentos e equipamentos utilizados para
trabalhos manuais de ajustagem: limas, serras manuais e mecânicas, morsas, esmeril,
brocas, bits, bedames, esquadro de luz, goniômetro, paquímetro, traçadores, mesa de
desempeno;
 Utilizar as ferramentas, instrumentos e equipamentos de forma correta;
 Determinar a RPM e GPM para máquinas ferramentas: furadeira de banca e plaina
limadora;
 Utilizar postura correta na utilização de ferramentas, instrumentos e
equipamentos;
 Utilizar procedimentos de segurança, bem como EPIs,na execução das tarefas
propostas;
 Interpretar desenhos técnicos;
 Confeccionar peças a partir de desenhos técnicos;
 Montar e ajustar peças confeccionadas a partir dos desenhos técnicos.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I – AÇOS
1.1 Noções gerais: conhecendo os aços.
1.2 Principais propriedades mecânicas dos aços.
1.3 Principais processos de fabricação.
1.4 Testes para determinação do teor de carbono:
1.4.1 Testes de dureza.
1.4.2 Testes práticos para estimar o teor de carbono: esmeril e lima.

II – LIMAS
2.1 Introdução.
2.2 Classificação das limas quanto ao picado.
2.3 Classificação das limas quanto a seção (forma das limas).
2.4 Fixação de peças para limagem.
2.5 Força de trabalho empregado no processo de limagem.
2.6 Métodos de limagem: limagem cruzada, limagem de traves.
2.7 Procedimentos e técnicas para utilização de limas.

III – LÂMINAS DE SERRA


3.1 Introdução.
3.2 Lâminas de serra.
3.3 Arcos de serra.
3.3 Utilização de serras em Máquinas mecânicas.
3.4 Recomendações de utilização.

IV – MORSAS
4.1 Introdução.
4.2 Altura de trabalho recomendada.
4.3 Recomendações de utilização.
56
V – Esmeril
5.1 Introdução.
5.2 Composição dos rebolos.
5.3 Classificação dos rebolos.
5.4 Designação dos abrasivos.
5.5 Recomendações de segurança.

VI – Furadeiras de Bancada
6.1 Introdução.
6.2 Ferramentas: brocas.
6.3 Cálculo da RPM em furadeiras.
6.4 Segurança na utilização das furadeiras de bancada.

VII – Plainas Limadoras


7.1 Introdução.
7.2 Ferramentas: Bits e Bedames.
7.3 Cálculo da GPM em plaina limadora.
7.4 Segurança na utilização das plainas limadoras.

VIII – Roscas
8.1 Introdução.
8.2 Tipos de roscas.
8.3 Abertura de rosca manual: macho e cossinete.

XI – Local de trabalho
9.1 Escolha do ferramental.
9.2 Organização do ferramental na bancada de trabalho e/ou nas máquinas.
9.3 Limpeza do posto de trabalho.

X - USINAGEM MANUAL
10.1 Operação de corte com serra mecânica alternativa.
10.2 Operação manual de limado plano.
10.3 Operações com instrumentos de verificação e medição.
10.4 Operações com traçador e mesa de desempeno.

XI – USINAGEM com MÁQUINAS e EQUIPAMENTOS


11.1 Interpretação de desenho e construção de peças a partir de desenho
técnico.
11.2 Seleção de aços para fabricação das peças.
11.3 Corte de material com arco de serra e/ou máquinas mecânicas de serra.
11.4 Usinagem manual de peças com lima.
11.5 Operação com instrumentos de verificação e medição.
11.6 Traçagem de peças em mesa de desempeno.
11.7 Operações de Usinagem em máquinas ferramentas: furadeira de bancada e
plaina limadora:
11.7.1 Abertura de furo em furadeira de bancada.
11.7.1.1 Regulagem da RPM em furadeira de bancada.
11.7.2 Limado plano e angular com plaina limadora.
2.7.2.1 Regulagem da GPM em plaina limadora.
11.8 Montagem, ajustes e acabamento de conjuntos (peças)fabricadas.
11.9 Abertura de rosca manual interna e externa.
11.10 Tratamento térmico de têmpera com aquecimento em forno elétrico.
11.11 Utilização de equipamentos de proteção individual.
11.12 Aplicação das normas de segurança.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

57
AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e a aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BINI, E.; RABELLO, I. D. A técnica da Ajustagem. Editora Hemus: São Paulo, 2004.

CUNHA, L. S. Manual Prático do Mecânico. Editora Hemus: São Paulo, 2006.

KUNIOSHI, S. Manual de Mecânica. Editora Tecnoprint S.A.: Rio de Janeiro, 1990.

MACORIM, U. A. Manual do Mecânico. Editora Tecnoprint S.A.: Rio de janeiro, 1987.

YOSHIDA, A. Nova Mecânica Industrial - Manual do Ajustador, Editora Brasilia Ltda:


Rio de Janeiro, 1976.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AJUSTADOR. 2ª Ed., Livraria Editora Ltda.: São Paulo, 1968.

TECNOLOGIA MECÂNICA. 2ª Ed., Livraria Editora Ltda.: São Paulo, 1968.

MEURER, W. Técnica Industrial. 2ª Ed., Editora Sagra: Porto Alegre,1982.

58
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Produção Mecânica - Soldagem


SIGLA: SLD
CARGA HORÁRIA: 60h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

 Preparar peças para soldagem ao arco elétrico com eletrodo revestido, oxi-
acetilênica, ao arco elétrico MIG/MAG e ao arco elétrico TIG;
 Caracterizar e identificar os materiais, ferramentas, máquinas e
equipamentos utilizados na soldagem ao arco elétrico com eletrodo revestido, oxi-
acetilênica, ao arco elétrico MIG/MAG e ao arco elétrico TIG;
 Identificar a finalidade da corrente elétrica para solda ao arco elétrico
com eletrodo revestido, MIG/MAG e TIG;
 Identificar e caracterizar os gases utilizados na soldagem oxi-acetilênica,
MIG/MAG e TIG;
 Aplicar os processos de soldagem ao arco elétrico com eletrodo revestido,
oxi-acetilênica, ao arco elétrico MIG/MAG e ao arco elétrico TIG na construção de
peças;
 Execução de um projeto na área de caldeiraria.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I - Soldagem.
1.1 Introdução.
1.2 Elementos de uma solda.

II - Noções de Metalurgia para Soldadores


2.1 Introdução.
2.2 Tipos de materiais:
2.2.1 Aço.
2.2.2 Ferro fundido.
2.2.3 Ferro galvanizado.
2.2.4 Folha de flandres.
2.3 Identificação dos metais:
2.3.1 Regras práticas.
2.3.1.1 Informação.
2.3.1.2 Prova do ímã.
2.3.1.3 Aspecto da superfície.
2.3.1.4 Prova da lima.
2.3.1.5 Sonoridade.
2.3.1.6 Prova da talhadeira.
2.3.1.7 Prova do maçarico.
2.3.1.8 Centelhas ao esmeril.
2.4 Preparação das peças.

III - Cordões de solda


3.1 Formas fundamentais do cordão de solda.
3.1.1 Cordões de topo.
3.1.2 Cordões de canto.
3.2 Posições de Soldagem.
3.3 Regras para Observação em Ligações Soldadas.
3.4 Qualidade da solda.

IV Processos de Soldagem
4.1 Introdução.
59
4.2 Solda Elétrica:
4.2.1 Solda elétrica por resistência ou por curto-circuito.
4.2.2 Solda elétrica: soldagem com eletrodo revestido.
4.2.2.1 Introdução.
4.2.2.2 O Arco Elétrico: Conceitos Fundamentais.
4.2.2.3 Tipos de transferência metálica.
4.2.2.4 Variáveis elétricas e operacionais.
4.2.2.5 Equipamentos.
4.2.2.6 Aplicações típicas.
4.2.2.7 Descrição do processo.
4.2.2.8 Eletrodos.
4.2.2.9 Higiene e segurança.
4.2.2.10 Prática em laboratório.
4.3 Solda com gás:4.3.1 Introdução.
4.3.2 Soldagem oxiacetilênica.
4.3.2.1 Introdução.
4.3.2.2 Fundamentos do processo.
4.3.2.3 Equipamentos.
4.3.2.4 Consumíveis para soldagem.
4.3.2.5 Técnica de soldagem.
4.3.2.6 Segurança na soldagem.
4.3.2.7 Prática em laboratório.
4.4 Processo TIG:
4.4.1 Introdução.
4.4.2 Equipamentos.
4.4.2.1 Fonte de energia.
4.4.2.2 Unidade de alta freqüência.
4.4.2.3 Sistema de refrigeração.
4.4.2.4 Reservatório de gás.
4.4.2.5 Tocha TIG.
4.4.2.6 Eletrodos.
4.4.3 Variáveis do processo.
4.4.3.1 Tipos de juntas.
4.4.3.2 Características elétricas.
4.4.3.3 Classificação e seleção de consumíveis.
4.4.4 Parâmetros de soldagem.
4.4.4.1 Aços-carbono.
4.4.4.2 Aços inoxidáveis.
4.4.4.3 Alumínio e suas ligas.
4.4.4.4 Cobre.
4.4.5 Técnicas de soldagem.
4.4.5.1 Soldagem manual sem material de adição.
4.4.5.2 Soldagem manual com metal de adição.
4.4.6 Prática em laboratório.
4.5 Processo MIG/MAG:
4.5.1 Introdução.
4.5.2 Características gerais.
4.5.2.1 Vantagens.
4.5.2.2 Limitações.
4.5.3 Equipamentos.
4.5.3.1 Fonte de energia.
4.5.3.2 Alimentador do eletrodo.
4.5.3.3 Pistola.
4.5.3.4 Arame.
4.5.3.5 Gás de proteção.
4.5.4 Variáveis do processo.
4.5.4.1 Características elétricas de transferência.
4.5.4.2 Características da corrente de soldagem.
4.5.4.3 Tipo de gás de proteção.
4.5.4.4 Classificação e seleção de consumíveis.
4.5.5 Parâmetros de soldagem.
4.5.5.1 Aço-carbono e de baixa liga.
4.5.5.2 Aço inoxidável.
4.5.5.3 Alumínio e suas ligas.
4.5.5.4 Cobre e suas ligas.
60
4.5.6 Técnicas de soldagem.
4.5.6.1 Ângulos entre pistola e peça a ser soldada.
4.5.6.2 Distância entre tubo de contato e peça.
4.5.6.3 Técnica de soldagem.
4.5.7 Defeitos.
4.5.8 Prática em laboratório.

V - Calderaria
5.1 Introdução.
5.2 Elementos básicos de caldeiraria.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e a aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

WAINER, Emílio; BRANDI, Sérgio D.; MELO, Vanderley de O. Soldagem: Processos e


Metalurgia. Ed. Edegard Blücher: São Paulo, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BASÍLIO, H. C.; LISBOA, V. M. Manual de Produção Mecânica. CEFET Pelotas: Pelotas,


1987.

CARLIN, “Anotações de sala de aula”. UFSM-CTISM: Santa Maria – RS, 2002.

MARQUES, P. V.; MODENESI, P. J.; BRACARENSE, A. Q. Soldagem: Fundamentos e


Tecnologia. Editora UFMG: Belo Horizonte, 2005.

PARIS, A. A. F. Tecnologia da Soldagem de Ferros Fundidos. Editora da UFSM: Santa


Maria, 2003.

WAINER, E.; BRANDI, S. D., DE MELLO, F. D. H. Soldagem: Processos e Metalurgia. Ed.


Edgard Blücher Ltda.: São Paulo, 1992.

61
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Motores de Combustão


SIGLA: MTC
CARGA HORÁRIA: 30h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

Conhecer os princípios de funcionamento dos motores endotérmicos, classificar os


motores endotérmicos, entender o seu funcionamento, conhecer os seus componentes e
fazer diagnósticos e manutenções básicas em seus componentes.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I - Introdução ao estudo dos motores alternativos


1.1 Conceitos fundamentais e nomenclatura de um motor endotérmico.
1.2 Classificação dos motores alternativos.
1.3 Ciclos operativos de 2 e 4 tempos.
1.4 Motor do Ciclo Otto.
1.5 Motor do Ciclo Diesel.

II - Combustíveis e combustão em motores de combustão


2.1 Combustão em motores.
2.2 Relação de mistura.
2.3 Combustíveis para motores de combustão.
2.4 Propriedade dos combustíveis.
2.5 Qualidade dos combustíveis comerciais.

III - Sistema de formação da mistura


3.1 Objetivos do sistema de formação da mistura.
3.2 Carburadores: componentes principais e sistemas.
3.3 Sistemas de injeção eletrônica: tipos e componentes principais.
3.4 Funcionamento do sistema de injeção eletrônica.

IV - Sistemas Ignição
4.1 Objetivos da ignição no sistema de injeção eletrônica.
4.2 Componentes do sistema de ignição eletrônica.
4.3 Funcionamento do sistema de ignição eletrônica.

V - Sistema de lubrificação
5.1 Objetivo e finalidades da lubrificação.
5.2 Sistemas de lubrificação.
5.3 Noções sobre lubrificantes e aditivos.

VI - Sistema de Arrefecimento
6.1 Objetivos da refrigeração.
6.2 Sistemas de refrigeração e suas características.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e a aquisição e


62
desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRUNETTI, F. Motores de Combustão Interna - Volume 1, Editora Blucher, 2012.

BRUNETTI, F. Motores de Combustão Interna - Volume 2, Editora Blucher, 2012.

GIACOSA, Dante. Motores Endotérmicos. 3.ed. Barcelona: Editorial Científico-Médica,


1970.

HEYWOOD, John B. Internal combustion engine fundamentals. USA: McGraw-Hill, 1988.

TAYLOR, C. Análise dos motores de combustão interna. Vol.1 e Vol.2, São Paulo: Edgard
Blücher, 1988.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHOLLET, H. M. O Livro do Mecânico de Automóveis. vol I, II, III e IV. Editora Hemus,
1981.

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL PADRE LANDELL DE MOURA. Noções Básicas de Mecânica do Automóvel.


4ª ed., Editora Feplam, 1978.

GUIBET, J. Fuels and Engines – Technology  Energy  Environment. Ed. rev. Traduzido
por Frank Carr, Institut Français du Pétrole Publications, Paris: Technip, 1999.

HPBOOKS. Bosch injection fuel systems. New York: Forbes Aird, 2001.

MARTINS, J. Motores de Combustão Interna. Editora Publindustria, 2013.

STONE, R. Introdução aos Motores com Combustão Interna. Terceira Edição, SAE
International e Macmillan Press, 1999.

ROBERT BOSCH LTDA. Linha de injeção e ignição eletrônica. Campinas, 2001. Catálogo.

63
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Resistência dos Materiais


SIGLA: RMA
CARGA HORÁRIA: 60h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

 Identificar esforços internos e externos em componentes e estruturas


mecânicas;
 Dimensionar elementos mecânicos em função dos esforços a que serão submetidos
e de sua resistência mecânica;
 Compreender e relacionar a resistência de componentes e estruturas em função
das propriedades de sua seção transversal;
 Selecionar materiais para componentes mecânicos.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I – Conceitos básicos
1.1 Solicitações; Força, torque, momento.
1.2 Apoios, diagrama de corpo livre e equilíbrio de forças.
1.3 Diagramas de equilíbrios de forças.

II – Tensões e deformações
2.1 Elasticidade e Lei de Hooke.
2.2 Tensões e deformações.
2.3 Tensões normais e de cisalhamento.
2.4 Curva tensão x deformação de um material.
2.5 Coeficiente de segurança e tensão admissível.
2.6 Círculo de Mohr e tensões principais.
2.7 Aplicações a Projetos: tração, compressão e cisalhamento.

III – Propriedades de figuras planas


3.1 Baricentro.
3.2 Momento estático.
3.3 Momento de inércia.
3.4 Momento polar de inércia polar.
3.5 Teorema de Steiner.

IV – Tensões em vigas
4.1 Vigas e tipos de carregamentos.
4.2 Linha neutra.
4.3 Esforço cortante e momento fletor em vigas.
4.4 Diagramas de momento fletor e esforço cortante.

V – Torção de eixos
5.1 Propriedades da torção.
5.2 Momento de inércia polar.
5.3 Cisalhamento na torção.
5.4 Ângulo de torção
5.5 Transmissão de potência em eixos e flanges

VI - Flambagem
6.1 Colunas.
6.2 Índice de esbeltez.
6.3 Carga critica de Euler.

64
VII - Treliças
7.1 Tipos, grau de estaticidade.
7.2 Método dos Nós.

VIII - Aplicações diversas


8.1 Ligações soldadas.
8.2 Pinos/parafusos sob cisalhamento.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e a aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MELCONIAN, S. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. 17ª ed., Editora Erica,
São Paulo, 2006.

HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7ª ed., PEARSON, São Paulo, 2010.

BOTELHO, M. H. C. Resistência dos Materiais. Ed.Blucher, São Paulo, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CRAIG, R. R. Mecânica dos Materiais. 2ª ed., Editora LTC, Rio de Janeiro, 2002.

JUVINAL, R. C. & MARSHEK, K. M. Fundamentos do Projeto Mecânico de Componentes de


Máquinas. Editora LTC, Rio de Janeiro, 4ª edição, Reimpressão, 2012.

NASH, W. A. Resistência dos materiais. 4ª ed., São Paulo: Editora McGraw Hill,
2001.

65
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Sistemas Pneumáticos


SIGLA: SPN
CARGA HORÁRIA: 60h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

 Compreender, especificar e montar equipamentos da pneumática e eletro


pneumática industrial, seus detalhes construtivos e de manutenção;
 Utilizar a simbologia para o desenvolvimento de projetos de sistemas
pneumáticos e eletro pneumáticos simples para automação de processos industriais.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICA

I - Pneumática
1.1 Introdução à pneumática.
1.2 Compressores, Instalação, Distribuição e Preparação do ar comprimido.
1.3 Atuadores pneumáticos lineares e rotativos.
1.4 Válvulas direcionais.
1.5 Válvulas de bloqueio fluxo e pressão, Válvulas especiais.
1.6 Simbologia e Normas de elaboração de diagramas pneumáticos e
eletropneumáticos.
1.7 Circuitos básicos de pneumática pura com atuação direta e indireta.
1.8 Eletropneumática: Elementos elétricos de sinal, Elementos elétricos de
processamento de sinal.
1.9 Circuitos básicos de Eletropneumática.
1.10 Uso de simuladores eletrônicos para desenvolvimento de circuitos
pneumáticos.
1.11 Circuitos pneumáticos e eletropneumáticos complexos com aplicação de
emergência.
1.12 Circuitos pneumáticos e eletropneumáticos complexos com simultaneidade e
anulação de sinais.
1.13 Dimensionamento e especificação de componentes pneumáticos.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e a aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOLLMANN, A. Fundamentos de Automação Pneutrônica. São Paulo: ABHP, 1997.

66
BONACORSO, N. G.; NOLL, V. Automação Eletropneumática. São Paulo: Editora Érica,
1997.

FIALHO, A. B. Automação Pneumática: Projetos, Dimensionamento e Análise de


Circuitos. São Paulo: Editora Érica, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FOX, R. W.; McDONALD, A. T. Introdução à mecânica dos fluidos. 5a ed. Rio de


Janeiro: Editora LTC, 2001.

Manual de Pneumática. Parker Hanifinn, disponível em www.parker.com.br.

Manual de Eletropneumática. Parker Hanifinn, disponível em www.parker.com.br.

ROLLINS, J. P. Manual do ar comprimido e gases. São Paulo: Editora Prentice Hall,


2004.

STEWART, A. L. Pneumática e Hidráulica. 3a ed., São Paulo: Editora Hemus Ltda,


1995.

67
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Refrigeração
SIGLA: REF
CARGA HORÁRIA: 30h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

 Conhecer o princípio de funcionamento de sistemas de refrigeração, seus


componentes e aplicações;
 Conhecer os geradores de vapor e compreender seu funcionamento.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I - Ciclo de refrigeração por compressão de vapor

II - Refrigeração
2.1 Refrigeração Doméstica:
2.1.1 Componentes.
2.1.2 Circuito elétrico.
2.1.3 Manutenção.
2.2 Condicionador de ar:
2.2.1 Componentes.
2.2.2 Circuito elétrico.
2.2.3 Manutenção.
2.3 Tópicos de refrigeração comercial e industrial.

III - Cálculo de carga térmica

IV - Geradores de vapor
4.1 Conceito.
4.2 Princípio de funcionamento.
4.3 Classificação.
4.4 Principais componentes.
4.5 Nr13.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e a aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDERSON, E. P.; PALMQUIST, R. E. Manual de Geladeiras Residenciais, Comerciais e


Industriais. 679p., Editora Hemus, São Paulo, 1ª ed., 2004.

68
DOSSAT, R. J. Princípios de Refrigeração. Editora Hemus, São Paulo, 1ª ed., 1980.

RAPIN, P. Manual Do Frio: Formulações Técnicas de Refrigeração e Ar Condicionado.


Editora Hemus, São Paulo, 1ª ed., 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

EMBRACO. Informativo Técnico:Informações Referentes ao Refrigerante R 290.


Disponível em:
http://www.embraco.com/DesktopModules/DownloadsAdmin/Arquivos/AZ2uFldI5Z.pdf.

EMBRACO. Informativo Técnico:Excessiva presença de óleo do compressor em


componentes dos sistemas de refrigeração. Disponível em:
http://www.embraco.com/DesktopModules/DownloadsAdmin/Arquivos/94010.pdf.

EMBRACO. Reoperação dos sistemas de refrigeração doméstica. Disponível em:


http://www.embraco.com/DesktopModules/DownloadsAdmin/Arquivos/97041.pdf.

EMBRACO. Soluções para refrigeração. Disponível em:


http://www.embraco.com/DesktopModules/DownloadsAdmin/Arquivos/03012.pdf.

EMBRACO. Manual de aplicações de Compressores. Disponível em:


http://www.embraco.com/DesktopModules/DownloadsAdmin/Arquivos/00004.pdf.

SILVA, J. G. Introdução à Tecnologia da Refrigeração e Climatização. Editora


Artliber, São Paulo, 1ª ed., 2004.

SILVA, J. C. Refrigeração Comercial Eclimatização Industrial. Editora Hemus, São


Paulo, 1ª ed., 2004.

69
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Sistemas Hidráulicos


SIGLA: SHD
CARGA HORÁRIA: 30h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

 Compreender, especificar e montar equipamentos da hidráulica industrial


(convencional e proporcional), seus detalhes construtivos e de manutenção; elaborar
diagramas complexos;
 Conhecer a simbologia e desenvolvimento de projetos de sistemas hidráulicos.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I - Hidráulica
1.1 Características dos sistemas hidráulicos;
2.1 Grupo de acionamento, Bombas hidráulicas (engrenagens, palhetas, pistão),
reservatórios, resfriadores;
2.3 Fluídos hidráulicos;
2.4 Filtragem nos sistemas hidráulicos;
2.5 Atuadores hidráulicos,Atuadores lineares e rotativos, Motor hidráulico;
2.6 Válvulas direcionais;
2.7 Válvulas pré-operadas;
2.8 Válvulas de retenção;
2.9 Válvulas de fluxo;
2.10 Válvula reguladora de pressão;
2.11 Acumulador hidráulico;
2.12 Eletro-hidráulica: Circuitos eletro-hidráulicos, Solenóides,
2.13 Processamento de sinal na hidráulica, Válvulas hidráulicas convencionais;
2.14 Circuitos hidráulicos.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e a aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Fialho, Arivelto Bustamante. AUTOMAÇÃO HIDRÁULICA: PROJETOS, DIMENSIONAMENTO


EANÁLISE DE CIRCUITOS. São Paulo: Érica, 2003.

Tecnologia Hidráulica Industrial. Apostila M2001-2 BR. Parker Hanifinn, disponível


em: http://www.parkerstoretaubate.com.br/catalogos/Treinamento/M2001-

70
2%20Apostila.pdf.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FOX, R. W; McDONALD, A. T. Introdução à mecânica dos fluidos. 5a ed., Rio de


Janeiro: Editora LTC, 2001.

NETTO, J. M. A.. FERNANDEZ, M.F..ITO, A.E.. Manual de Hidráulica. 8ª ed., Editora


Edgard Blucher, São Paulo: 1998, 9º Reimpressão-2011.

STEWART, A. L. Pneumática e Hidráulica. 3a ed., São Paulo: Editora HemusLtda, 1995.

VON LINSINGEN, I. Fundamentos de Sistemas Hidráulicos. 2ª ed. Florianópolis:


Editora da UFSC, 2003.

71
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Máquinas e Tubulações Industriais


SIGLA: MTI
CARGA HORÁRIA: 60h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

 Correlacionar as propriedades e características das máquinas, instrumentos e


equipamentos voltados à movimentação de fluídos, com as suas aplicações;
 Identificar equipamentos e suas funções;
 Descrever as partes principais das máquinas e equipamentos;
 Elaborar croquis e desenhos;
 Ler e interpretar desenhos e diagramas;
 Especificar e relacionar máquinas e equipamentos de fluxo;
 Realizar manutenção e levantamentos técnicos;
 Caracterizar materiais, insumos e componentes;
 Especificar e relacionar as características dos materiais, máquinas,
instrumentos e equipamentos para a condução de fluídos.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I - Tubulações Industriais
1.1 - Fluidos na indústria.
1.2 - Utilidades - Fluidos auxiliares nas industrias (água, vapor, ar
comprimidos, efluentes de baixa pressão não ligados ao processo produtivo).
1.3 - Fluidos de processo (petróleo, gases de alta pressão e produtos
utilizados no processo).
1.4- Máquinas e equipamentos utilizados em tubulações industriais:
1.4.1 - Bombas de utilidades e processos (centrífugas, alternativas e
peristálticas).
1.4.2 - Compressores de utilidade e processos (alternativos e rotativos).
1.4.3 - Sistemas de refrigeração e troca de calor (torres de refrigeração,
trocadores de calor).
1.4.4.- Vasos de pressão (aplicações e noções de NR-13).
1.4.5 - Equipamentos de tratamento de águas (decantadores, floculadores,
agitadores, filtros, troca iônica).

II - Projetos de Tubulações Industriais


2.1 - Características de fluidos utilizados na indústria.
2.2 - Fluxogramas de processos e de detalhamento.
2.3 - Identificação de partes de linhas.
2.4 - Planta de Tubulação.
2.5 – Isométricos.
2.6 - Detalhes de tubulação.
2.7 - Suportes de tubulação.
2.8 - Isolamentos térmicos (fluídos quentes e frios).

III - Tubos Acessórios


3.1 – Tubulações:
3.1.1 – Finalidade.
3.1.2 - Tipos de Materiais.
3.1.3 - Escolha do Material.
3.1.4 - Tubo sem costura.
3.2 – Válvulas:
3.2.1 Finalidades (bloqueio, regulagem, retenção, segurança, alívio).
72
3.2.2 Tipos de Válvulas (globo, gaveta, agulha, etc).
3.2.3 Acessórios das Válvulas (sistemas de acionamento).
3.2.4 Aplicações.
3.3 - Métodos de Ligação:
3.3.1 Introdução.
3.3.2 Rosca.
3.3.3 União roscada.
3.3.4 Uniões com Flanges.
3.3.5 Uso da Solda.
3.3.6 Vedações .
3.4 - Acessórios das Linhas:
3.4.1 Tipos de Acessórios.
3.4.1.1 Seleção de Conexões e Acessórios.
3.4.2 Instrumentação de tubulações (manômetros, termômetros, fluxostatos,
caudalímetros, medição de parâmetros físico-químicos).

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e a aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas;
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas;
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SILVA, R. B. Tubulações. 2ª Ed. São Paulo, 1967.

TELLES, P. C. S. Tubulações Industriais. Cálculo. 9ª ed. São Paulo: Editora LTC,


2004.

TELLES, P. C. S. Tubulações Industriais: Materiais, Projeto, Montagem. 10ª ed. São


Paulo: Editora LTC, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ACESSÓRIOS DE TUBULAÇÃO INDUSTRIAL. Disponível em


http://www.embratecno.com.br/ACESSORIOS%20DE%20TUBULACAO%20INDUSTRIAL.pdf, acesso
em 18 de janeiro de 2013.

CALLISTER, Jr.; WILLIAN D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. Rio


de Janeiro: LTC, 7ª ed., 2008.

DESENHO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS II UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Disponível em


http://www.uff.br/petmec/downloads/desmaq/desmaq2.pdf, acesso em 18 de janeiro de
2013.

MOSS, Dennis. Pressure Vessel. Desing Manual. Elsevier. Burlington. 2004


NR-13 Caldeiras e Vasos de pressão. Disponível em
http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm. Acesso em: 18

73
jan. 2013.

PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE VALVULAS COM FLANGES - PARA SISTEMAS DE


VAPOR, ÓLEO TERMICO E OUTROS PROCESSOS INDUSTRIAS VALVUGÁS. Disponível em:
http://www.valvugas.com.br/arqs/down/manual_aq.pdf, acesso em: 18 jan. 2013.

RIBEIRO, A. C. Tubulações Industriais. São Paulo: Faculdade de Engenharia Química


de Lorena. Apostila, 2000.

SENAI/COMPANHIA SIDERÚRGICA DE TUBARÃO. Tubulação Industrial. Espírito Santo:


Apostila Caldeiraria, 1997.

TELLES, P. C. S.; BARROS, D. G. P. Tabelas e Gráficos para o Projeto de Tubulações.


São Paulo: Editora Interciência Ltda., 1998.

TUBULAÇÃO INDUSTRIAL E ESTRUTURA METÁLICA. Disponível em


http://www.abraman.org.br/Arquivos/51/51.pdf. acesso em 18 de janeiro de 2013.

VAN VLACK, L. H Princípios de Ciências dos Materiais. Edgard Blücher LTDA, São
Paulo, 1992.

74
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Tecnologia Mecânica II


SIGLA: TME-II
CARGA HORÁRIA: 60h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

 Reconhecer e realizar os ensaios utilizados para a determinação das


propriedades dos materiais de construção mecânica;
 Aplicar as normas técnicas referentes aos ensaios de materiais;
 Relacionar a significância física das propriedades dos materiais às suas
aplicações;
 Reconhecer e especificar tratamentos térmicos para componentes metálicos.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I. Tratamentos Térmicos e Termoquímicos das Ligas Ferro-Carbono


1.1 Fatores de influência na execução de tratamentos térmicos e termoquímicos.
1.2 Recozimento e Normalização.
1.3 Têmpera e Revenido.
1.4 Coalescimento.
1.5 Tratamentos Isotérmicos.
1.6 Austêmpera.
1.7 Martêmpera.
1.8 Cementação.
1.9 Nitretação.
1.10 Carbonitretação.
1.11 Boretação.

II. Ensaios destrutivos para propriedades mecânicas


2.1 Ensaio de tração e compressão de materiais.
2.2 Ensaio de flexão de materiais.
2.3 Ensaio de impacto de materiais.
2.4 Ensaio de dureza de materiais.
2.5 Ensaio de fluência de materiais.
2.6 Ensaio de fadiga de materiais.

III. Ensaios para a determinação de propriedades físicas e químicas


3.1 Densidade.
3.2 Viscosidade.
3.3 Condutividade.
3.4 Desgaste e oxidação.

VI. Ensaios não-destrutivos para identificação de inconformidades


4.1 Inspeção visual.
4.2 Ensaios de pressão e vazamentos.
4.4 Ensaios para a verificação de micro trincas.
4.5 Ensaios por raios X e ultra-som.
4.6 Ensaio por partículas magnéticas.

V. Normas para laboratórios


5.1 Certificações.
5.2 Controle de umidade e temperatura.
5.3 Registros e documentação.

75
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e a aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CALLISTER, Jr., WILLIAN D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. Ed.


LTC. Rio de Janeiro, 2008.

CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia Mecânica. Ed. Mc GraW Hill. São Paulo, 1986. Vol I,
II e III.

CHIAVERINI, Vicente. Aços e ferros fundidos: características gerais, tratamentos


térmicos, principais tipos. Ed. ABM. São Paulo, 2002.

VAN VLACK, L. H. Princípios de Ciências dos Materiais. Ed. Edgard Blücher. São
Paulo, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GENTIL, Vicente. Corrosão. Ed. LTC. Rio de Janeiro, 2003.

HÖLTZ, O. A. Noções de Tratamentos Térmicos. Ed. Sagra-DC Luzzatto. Porto


Alegre,1992.

MANO, ELOISA BIASOTTO. Polimeros como Materiais de Engenharia. Ed. Edgard Blucher.
São Paulo, 2001.

PADILHA, A. F.; GUEDES, L.C. Aços inoxidáveis austeníticos microestrutura e


propriedades. Ed. Hemus. São Paulo,1994.

PADILHA, A. F. Materiais De Engenharia: Microestrutura e Propriedades. Ed. Hemus.


São Paulo, 2007.

76
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Desenho Auxiliado por Computador


SIGLA: CAD
CARGA HORÁRIA: 45h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

Ter conhecimento de um software de CAD para um melhor desempenho do uso da


ferramenta e na aplicação de conceitos relacionados à padronização de desenhos,
proporcionando ao aluno condições de se adaptar rapidamente aos diversos produtos
de CAD, existentes no mercado.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I - Técnicas fundamentais do desenho assistido por computador (cad).


II - Geração de modelagem sólida com várias ferramentas.
III- Detalhamento aplicando as técnicas do desenho mecânico.
IV - Montagens de equipamentos e animação.
V - Materiais e cálculos relativos.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e a aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HESKETT, John, Desenho Industrial, 3ª ed. EDITORA JOSE OLYMPIO LTDA, Rio de
Janeiro, 2006.

HOELCHER, Randolph P. Expressão Gráfica. Desenho Técnico. 1ª Ed. Rio de Janeiro.


LTC 1978.

SILVA; J. DIAS, Desenho Técnico Moderno. 5ª Ed. Editora Lidel, Lisboa, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Apostila SolidWorks. Conceitos Básicos do SolidWorks. Dassaut Systèmes SolidWorks


Corporation., Massachusetts EUA, 2011.

FIALHO, ARIVELTO BUSTAMANTE; SolidWorks Premium 2009: Teoria e prática no


77
Desenvolvimento de produtos Industriais: Plataforma para projetos CAD/CAE/CAM. 1ª
ed., São Paulo: Editora Érica, 2009.

SAAD, Ana Lúcia. AutoCAD 2004 2D e 3D. São Paulo: Pearson Makron Books, 2004.

WIRTH, Almir. Autocad 2000/2002 2d & 3d. Rio de Janeiro: Alta Books, 2002.

YAMAMOTO, Arisol S.S. Tsuda; SIHN, Leda M. Nola. Curso de Autocad Básico. São
Paulo: Makron Books, 2000.

78
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Manutenção Industrial


SIGLA: MAI
CARGA HORÁRIA: 60h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

 Interpretar as formas de organizar a manutenção industrial;


 Reconhecer os diversos elementos mecânicos;
 Diagnosticar falhas mecânicas e apresentar soluções;
 Realizar orçamentos de reparos mecânicos;
 Executar a manutenção de elementos mecânicos;
 Interpretar catálogos, manuais e tabelas;
 Preencher tabelas e gráficos;
 Interpretar desenhos;
 Gerenciar equipes de trabalho;
 Envolver-se na melhoria contínua da qualidade, produtividade, na introdução
de novas tecnologias e no intercâmbio com outros setores;
 Interpretar a legislação e as normas técnicas referentes à manutenção, à
saúde e segurança no trabalho, à qualidade e ao ambiente;
 Avaliar a relação custo-benefício da manutenção;
 Interpretar relatórios estatísticos.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I - Manutenção
1.1 – Introdução:
1.1.1 – Histórico.
1.1.2 Surgimento da Manutenção.
1.1.3 Contexto atual das Indústrias.
1.2 – Manutenção:
1.2.1 Manutenção Corretiva.
1.2.2 Manutenção Preventiva.
1.2.3 Manutenção Preditiva.
1.2.4 Manutenção Produtiva.
1.2.5 Manutenção Produtiva Total (TPM).
1.3 – Organização da Manutenção:
1.3.1 Manutenção Centralizada.
1.3.2 Manutenção Descentralizada.
1.3.3 Manutenção Combinada.
1.4 – Plano de Manutenção:
1.4.1 Levantamento de Dados.
1.4.2 Histórico do Equipamento.
1.4.3 Catálogo do Equipamento.
1.4.4 Elaboração de um Plano de Manutenção.
1.5 – Análises na Manutenção (Inspeções de Manutenção):
1.5.1 Análise Visual.
1.5.2 Análise de temperatura.
1.5.3 Análise de Pressão.
1.5.4 Análise de Falha em Máquinas.
1.6 – Análise de Vibração:
1.6.1 Vibração Mecânica.
1.6.2 Sensores.
1.6.3 Registradores.

79
II - Lubrificação
2.1 – Atrito:
2.1.1 Atrito Sólido.
2.1.2 Atrito Fluido.
2.1.3 Causas e Mecanismos do Atrito Sólido.
2.2 – Desgaste:
2.2.1 Desgaste Adesivo.
2.2.2 Desgaste Abrasivo.
2.2.3 Desgaste Corrosivo.
2.2.4 Erosão por Cavitação.
2.2.5 Erosão Fluida.
2.3 – Viscosidade:
2.3.1 Método de Medida de Viscosidade.
2.3.2 Relação Viscosidade / Temperatura para Óleos Lubrificantes.
2.3.3 Índice de Viscosidade.
2.4 – Tipos de Lubrificantes:
2.4.1 Lubrificantes Líquidos:
2.4.1.1 Aplicações dos Óleos.
2.4.1.2 Característica dos Óleos Lubrificantes.
2.4.2 Lubrificantes Semi-Sólidos.
2.4.2.1 Tipos de Graxas.
2.5 – Lubrificação:
2.5.1 Função dos Lubrificantes.
2.5.2 Formas Básicas de Lubrificação.
2.6 – Programa de Lubrificação:
2.6.1 Planilhas de Controle.
2.6.2 Acompanhamento e Controle.
2.7 – Análise de Lubrificantes por meio da Técnica Ferrográfica:
2.7.1 Conceito e origem da Ferrográfia.
2.7.2 A Técnica Ferrográfica.
2.7.3 Coleta de Amostras.

III - Tecnologia Aplicada à Manutenção


3.1 – Técnicas de Desmontagem e Montagem de Elementos Mecânicos:
3.1.1 Desmontagem.
3.1.2 Seqüência de desapertos de parafusos.
3.1.3 Normas de Segurança para a Lavagem de Peças.
3.1.4 Montagem.
3.2 – Recuperação de Elementos Mecânicos:
3.2.1 Recuperação de Eixos.
3.2.2 Recuperação de Mancais.
3.2.3 Recuperação de Engrenagens.
3.2.4 Recuperação de Engrenagens de Redutores de Velocidade.
3.2.5 Recuperação de Roscas.
3.2.6 Roscas Postiças.
3.3 – Manutenção de Redutores de Velocidade:
3.3.1 Variador de Velocidade.
3.3.2 Redutores de Velocidade.
3.4 – Acoplamentos:
3.4.1 Acoplamentos Rígidos.
3.4.2 Acoplamentos Flexíveis.
3.5 – Travas Químicas:
3.5.1 Finalidade.
3.5.2 Tipos.
3.5.3 Princípio de Funcionamento.
3.5.4 Aplicações.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

80
AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e a aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MIRSARSHAWKA, V. Manutenção Preditiva: Caminho para Zero Defeitos. São Paulo:


Editora Makron McGraw-Hill, 1991.

NEPOMUCENO, Laur Xavier Técnicas de Manutenção Preditiva. Vol. 01 E 02,São Paulo,


Editora Edgard Blücher Ltda, 1989.

XENOS, Harulaus Georgius d’Philippos. Gerenciando a Manutenção Produtiva. Belo


Horizonte: Editora de desenvolvimento Gerencial, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DRAPINSKI, J. Manutenção Mecânica Básica: Manual Prático de Oficina. São Paulo, Ed.
McGraw-Hill, 1978.

FARIA, J.G. A. Administração da Manutenção. São Paulo: Editora Edgard Blucher,


1994.

MOTTER, O. Manutenção Industrial. São Paulo: Editora Hemus, 1992.

SANTOS, V. A. Manual Prático da Manutenção Industrial. São Paulo: Editora Ícone,


1999.

Telecurso 2000 – Curso Profissionalizante 2000. São Paulo: Editora Globo, 2000.

XENOS, H. G. P. Gerenciando a Manutenção Produtiva. Belo Horizonte: Editora de


Gerenciamento Industrial, 1998.

81
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Gestão Industrial


SIGLA: GIN
CARGA HORÁRIA: 60h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

 Conhecer a organização de uma empresa;


 Conhecer a legislação e normas técnicas pertinentes ao controle da qualidade;
 Aplicar as normas técnicas referentes à qualidade;
 Conhecer a gestão da Produção de empresas industriais;
 Envolver-se na melhoria contínua da qualidade, produtividade, na introdução
de novas tecnologias e no intercâmbio com outros setores da empresa.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I – As empresas e sua organização


1.1. Fundamentação teórica da administração.
1.2. Histórico e conceitos das organizações.
II - Qualidade
2.1. Conceitos da qualidade.
2.2. Histórico da qualidade.
2.3. Gurus da qualidade.
2.4. Orientações, enfoques e dimensões da qualidade.
2.5. Ferramentas da qualidade.
III – Sistemas da gestão da qualidade
3.1. Normas ISO 9000.
3.2. Utilização e itens.
3.3. Certificação.
3.4. Outros sistemas de qualidade.
IV – Administração da Produção
4.1. Histórico da Administração da Produção.
4.2. Objetivos da Administração da Produção.
4.3. As mudanças na competição industrial.
V – O produto
5.1. Introdução.
5.2. Estratégias competitivas.
VI – Planejamento, Programação e Controle da Produção - PPCP
6.1. Introdução.
6.2. Sistemas de Administração da Produção – SAP.
VII – Just-in-time - JIT
7.1. Introdução.
7.2. Layout para JIT.
7.3. Fornecimento de materiais para JIT.
7.4. PPCP para JIT: o sistema Kan-Ban.
7.5. Vantagens e limitações do JIT.
7.6. Implementação do JIT.
VIII – Planejamento dos Recursos de Manufatura – MRP II
8.1. Introdução.
8.2. Histórico: do MRP ao MRP II.
8.3. Funcionamento do MRP II.
8.3.1. Planejamento da produção.
8.3.2. Planejamento mestre da produção – PMP.
8.3.3. Cálculo das necessidades de materiais – MRP.
8.3.4. Cálculo das necessidades de capacidade – CRP.
8.3.5. Controle de fábrica – SFC.
82
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e a aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAON, M.; GIANESI, I. G. N.; CORREA, H. L. Planejamento, Programação e Controle da


Produção. Editora ATLAS, São Paulo, 2007.

CHIAVENATO, I. Planejamento e Controle da Produção. Editora MANOLE, São Paulo,


2008.

CORRÊA, H. L. JIT, MRP II e OPT: um enfoque estratégico. São Paulo: Atlas, 2012.

WERKEMA, M. C. As Ferramentas da Qualidade no Gerenciamento de Processos. Belo


Horizonte: FDG, 1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CORREA, H. L. Planejamento, Programação e Controle da Produção: MPR II/ EPR:


conceitos, usos e implantação. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2001.

TUBINO, D. F. Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Pratica. Editora ATLAS,


São Paulo, 2007.

ZACCARELLI, S. B. Programação e Controle da Produção. 7ª.ed. São Paulo: Pioneira,


1986.

83
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Comunicação Técnica


SIGLA: CTE
CARGA HORÁRIA: 30h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

- Aperfeiçoar o conhecimento sobre as convenções relacionadas ao registro


padrão escrito, reconhecendo-o como um processo e uma atividade de interação
entre leitor e escritor.
- Desenvolver as capacidades de leitura e escrita de textos de natureza
técnica e científica e/ou acadêmica.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I- LINGUAGEM, GÊNERO E INTERAÇÃO

1.1 - Os gêneros resumo e relatório e as condições de produção do texto


escrito.
1.2 - A produção textual como processo.
1.3 – Estratégias de produção textual.

II – TEXTUALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO TEXTUAL

2.1 Características da linguagem técnica.


2.2 Características dos gêneros textuais resumo e relatório, bem como seus
elementos composicionais e estilísticos.
2.3 Sequências textuais (descritiva, narrativa, argumentativa e injuntiva).
2.4 Coesão.
2.5 Coerência.
2.6 Estratégias de pessoalização e de impessoalização da linguagem.
2.7 Marcadores discursivos.
2.8 Intertextualidade: formas de citação e relato.
2.9 Formas de referência bibliográfica.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

A metodologia basear-se-á no dialogismo e na interação entre professor, tutor


e estudantes, priorizando a construção coletiva do saber.
Os recursos didáticos utilizados serão a apostila, a internet (para pesquisas
bibliográficas) e a plataforma para ensino a distância.

AVALIAÇÃO

Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos


competentes, e por meio dos textos produzidos pelos alunos.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação -


referências – elaboração, 2002.

CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. 5ª Ed. São Paulo:
84
Lexikon, 2009.

GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna: aprender a escrever, aprendendo a pensar.


27ª Ed., Rio de Janeiro: FGV Editora, 2010. 548p.

KOCH, I.V.; ELIAS, V.M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo:
Contexto, 2010.

LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 5.ed., São


Paulo: Atlas, 2003. Disponível em:
<http://docente.ifrn.edu.br/olivianeta/disciplinas/copy_of_historia-i/historia-
ii/china-e-india>. Acesso em: dez. 2013.

MOTTA-ROTH, D.; HENDGES, G.R. Produção Textual na Universidade.2ª Ed. São Paulo:
Parábola Editorial, 2011.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Estrutura e apresentação de monografias,


dissertações e teses. 8ª Ed. Santa Maria: Editora da UFSM, 2012. 72 p. Disponível
em: <http://w3.ufsm.br/biblioteca/images/PDF/mdt%202012.pdf>. Acesso em: dez. 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e documentação:


trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

CEREJA, W.R.; MAGALHÃES, T.C. Texto e interação: uma proposta de produção textual a
partir de gêneros e projetos. São Paulo: Atual, 2005.

GERALDI, J.W. (org.) O texto na sala de aula. 4ª Ed. São Paulo: Ática, 2006.

KOCH, I.V. A coesão textual. 21ª Ed. São Paulo: Contexto, 2008.

KOCH, I.V.; TRAVAGLIA, L.C. A coerência textual. 17ª Ed. São Paulo: Contexto, 2009.

MEDEIROS, J.B. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 7ª


Ed. São Paulo: Atlas, 2005.

RODRIGUES, F.S. Apostila de comunicação técnica: português. Araranguá, 2009.


Apostila. Instituto Federal de Santa Catarina, campus Araranguá. Disponível em:
<https://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/f/f2/APOSTILADECOMUNICACAO.pdf>. Acesso
em: dez. 2013.

85
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Automação Industrial


SIGLA: AIN
CARGA HORÁRIA: 60h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

Aplicar conceitos de mecatrônica para realização de projetos de automação


industrial.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I – Fundamentos de Automação
1.1 – Histórico.
1.2 - Processos Industriais e Variáveis de Processo.
1.3 – Mecanismos de acionamentos e movimentação.
1.4 - Conceitos Básicos e Terminologia.

II - Sensores Analógicos para Controle e Automação de Processos


2.1 - Símbolos Gráficos e Identificação dos sensores.
2.2 - Sensores de Pressão.
2.3 - Sensores de Temperatura.
2.4 - Sensores de Nível.
2.5 – Medidores de Vazão.
2.5 – Sensores potenciométricos.
2.6 - Controladores PID.

III - Sistemas de Automação em Máquinas e Processos Industriais


3.1 – Acionamento de cargas por relés e contactoras.
3.2 – Acionamento de motores CC e de passo.
3.3 – Acionamentos de eletro válvulas de comandos pneumáticos e hidráulicos.
3.4 – Sistema de controle discretos e proporcionais.
3.5 - Sistemas de supervisão.

IV - Lógica Booleana
4.1 – Comandos lógicos.
4.2 – Álgebra booleana.
4.3 – Acionamentos sequenciais.

V - Controlador Lógico Programável


5.1 – Introdução.
5.2 - O Hardware do CLP.
5.3 – Linguagem de programação por diagramas de contatos: Lader.
5.4 – Linguagem de programação por blocos de instruções.
5.4 – Linguagem de programação por listas de instruções.

VI - Projeto de automação

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

86
AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e a aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES, J. L. L. Instrumentação, Controle e Automação de Processos. 1ª ed., Editora


LTC, 2005.

MORAES, C. C.; CASTRUCCI, P. L. Engenharia de Automação Industrial. 2ª ed.,


Editora LTC, 2007.

PRUDENTE, F. Automação Industrial - PLC: Teoria e Aplicações. Curso Básico. 1ª


ed., Editora LTC, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AZEVEDO NETTO, J. M. Manual de Hidráulica. 8ª ed. Editora Edgard Blucher, 1998.

BOLLMAN, A. Fundamentos da automação industrial pneutrônica. ABHP - Associação


Brasileira de Hidráulica e Pneumática, São Paulo, 1996.

BONACORSO, N. G.; NOLL, V. Automação Eletropneumática. Editora Érica Ltda, São


Paulo, 2000.

FIALHO, A. B. Automação Hidráulica: projetos dimensionamento e análise de


circuitos. 2ª ed., Editora Erica Ltda, 2004.

______, A. B. Automação Pneumática. 3ª ed., Editora Erica Ltda, 2003.

______, A. B. Automação hidráulica. Editora Érica Ltda. São Paulo, 2002.

FOX, R. W.; McDONALD, A. T. Introdução à mecânica dos fluidos. 5a ed., Rio de


Janeiro: Editora LTC, 2001.

NATALE, F. Automação Industrial. Editora Érica, 2007.

STEWART, A. L. Pneumática e Hidráulica. 3a ed., São Paulo: Editora Hemus Ltda,


1995.

87
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Produção Mecânica - Usinagem


SIGLA: USI
CARGA HORÁRIA: 60h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

 Conhecer, empregar e interpretar os princípios de funcionamento das máquinas,


 Dispositivos e ferramentas, observando seu uso correto no processo de
fabricação;
 Utilizar máquinas-ferramentas na produção de peças;
 Utilizar técnicas de fabricação de peças seguindo um desenho mecânico;
 Concluir e montar os projetos desenvolvidos na disciplina.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I - Torno Mecânico Horizontal


1.1 Histórico.
1.2 Tipos de tornos mecânicos.
1.3 Partes principais de um torno mecânico.
1.4 Partes componentes.
1.5 Acessórios.
1.6 Características.
1.7 Operações que o torno pode realizar.
1.8 Funcionamento.
1.9 Cuidados que se deve ter.

II - Função das RPM nas máquinas


2.1 Velocidade de corte (vc) e sua aplicação.
2.2 Função dos diâmetros.
2.3 Formulas para determinar as RPM.

III - Colares Micrométricos


3.1 Como determinar o passo do fuso.
3.2 Cálculo dos valores.
3.3 Aplicação nas diversas máquinas.

IV - Demonstração prática do funcionamento do torno


4.1 Regulagem das RPM.
4.2 Dispositivo inversor.
4.3 Trem de engrenagens.
4.4 Caixa Norton.
4.5 Regulagem dos avanços mecânicos e passos de roscas.
4.6 Engate dos avanços e passos de roscas no avental.
4.7 Uso correto do porta-ferramentas.
4.8 Prevenção contra acidentes.

V - Afiação de ferramentas
5.1 Tipos de aços empregados na construção das ferramentas.
5.2 Pastilhas de metal duro.
5.3 Pastilha de metal duro com titânio.
5.4 Pastilhas de cerâmica.
5.5 Diamantes industriais.
5.6 Ângulos de corte das ferramentas.
5.7 Interpretação dos ângulos e seu esmerilhamento.

88
5.8 Uso correto da esmerilhadora.

VI - Usinagem de superfícies cilíndricas


6.1 Aplicação das RPM no torno.
6.2 Colocação correta do porta-ferramentas.
6.3 Facear no torno.
6.4 Fazer furo de centro.
6.5 Tornear cilíndrico externo na placa e ponta.
6.6 Uso dos colares micrométricos.
6.7 Uso de avanços mecânicos.

VII - Usinagem de canais e recartilhamento


7.1 Uso correto do bedame.
7.2 RPM para sangrar.
7.3 Uso da recartilha.
7.4 RPM e VC para recartilhar.
7.5 Fluídos de corte.

VIII - Afiação de uma ferramenta para cortar roscas triangulares


8.1 Interpretação doa ângulos de corte e seu esmerilhamento.
8.2 Uso do escantilhão.

IX - Usinagem de roscas triangulares


9.1 Verificação do tipo de rosca que será construída.
9.2 Regulagem da caixa Norton.
9.3 Verificação das engrenagens da grade.
9.4 Regulagem do carro superior (espera).
9.5 Colocação da ferramenta.
9.6 Cálculo da profundidade da rosca.
9.7 Regulagem dos anéis micrométricos.
9.8 Uso da porca do fuso.
9.9 Verificação se o passo da rosca está correto.
9.10 Construção de rosca passante e não passante.

X – Usinagem de superfícies cônicas


10.1 Tornear cónico usando a espera.
10.2 Cálculo do cone.
10.3 Tratamento térmico do punção.

XI – Usinagem
11.1 Interpretação de desenhos mecânicos de peças e conjuntos.
11.2 Ajuste de buchas e furos com alargadores fixos.
11.3 Prensagem de chapas.
11.4 Usinagem de cones.
11.5 Forjamento de perfis.

XII – Usinagem de engrenagens de dentes retos


12.1 Classificação de fresas e fresadoras.
12.2 Cálculo de engrenagens frontais.
12.3 Fresagem de engrenagens cilíndricas de dentes retos.
12.4 Fresagem de engrenagens cônicas de dentes retos.

XIII - Usinagem de engrenagem


13.1 Cálculo da engrenagem angulares.
13.2 Cálculo do passo helicoidal da fresadora.
13.3 Cálculo do trem de engrenagens.
13.4 Montagem da engrenagens.
13.5 Fresagem do helicoidal.

XIV – Ajustagem de conjuntos mecânicos


14.1 Montagem e ajustagem de conjuntos mecânicos.

89
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e a aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DINIZ, A. E.; MARCONDES, F. C.; COPPINI, N. L. Tecnologia da Usinagem dos


Materiais. 3a ed., São Paulo: Editora Artliber, 2001.

FERRARESI, D. Fundamentos da Usinagem dos Metais. São Paulo: Editora Edgar Blücher
Ltda., 2003.

MICKELSON, Dale, Hard Milling & High Speed Machining: Tools of Change. 1ª ed.,
Hanser USA, 2005.

ROTH, C. W. Apostila de Usinagem. Santa Maria: CTISM, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

STEMMER, C. E. Ferramentas de Corte I. 4ª ed., Florianópolis: Editora UFSC, 1993.

STEMMER, C. E. Ferramentas de Corte II. Florianópolis: Editora UFSC, 1992.

90
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Comando Numérico Computadorizado


SIGLA: CNC
CARGA HORÁRIA: 60h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

 Capacitar o aluno no desenvolvimento de programas em comandos numéricos, para


máquinas CNC, simulando e executando o projeto;
 Compreender e correlacionar as máquinas convencionais e CNC;
 Conhecer o surgimento da tecnologia;
 Noções da estrutura das máquinas;
 Conhecer os recursos das máquinas CNC;
 Conhecer linguagem de programação ISO e sua estrutura;
 Elaborar programas de usinagem CNC.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I – Tecnologia CNC
II – Arquitetura da máquina CNC
III – Características da máquina CNC
IV – Linguagem de programação ISO 6983
V – Programação de Torno CNC
VI – Programação de Centro de Usinagem CNC
VII – Simulação da operação de máquina CNC
VIII - Simulação do programa de usinagem

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e a aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ERGOMAT INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Manual de Operação: Fanuc Oi-Tc, 2008.

ERGOMAT INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Manual de Treinamento e Programação: Comando


Fanuc Oi-Mate Tc, 2008.

INDÚSTRIAS ROMI. Manual de Programação e Operação: Linha Romi D – CNC. Fanuc Oi-Mc.

91
SILVA, Sidnei Domingues da. CNC - Programação de Comandos Numéricos
Computadorizados: Torneamento. 8a ed. São Paulo: Érica, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DINIZ, A. E.; MARCONDES, F. C.; COPPINI, N. L. Tecnologia da Usinagem dos


Materiais. 3a ed., São Paulo: Artliber, 2001.

RELVAS, Carlos. Controle Numérico Computadorizado - Conceitos Fundamentais,


Publindústria - Edições Técnicas, 2000, ISBN 972-95794-6-6 LEE, Kunwoo; Principles
of CAD/CAM/CAE Systems. Addison – Wesley, 1999.

92
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Higiene e Segurança do Trabalho


SIGLA: HST
CARGA HORÁRIA: 30h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

 Conhecer as medidas que devem ser tomadas para evitar condições e atos
inseguros e contribuir no desenvolvimento de uma cultura prevencionista;
 Aplicar os princípios norteadores das Normas Regulamentadoras;
 Identificar e utilizar os EPI’s, EPC´s e suas aplicações específicas;
 Interpretar e identificar os riscos ambientais no trabalho;
 Identificar os cuidados necessários na utilização dos equipamentos.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I - Segurança no Trabalho
1.1 Histórico.
1.2 Definições básicas.

II - Acidente do Trabalho
2.1 Conceito legal.
2.2 Conceito prevencionista.
2.3 Tipos de acidente.
2.4 Causas dos acidentes.
2.5 Conseqüência dos acidentes.
2.6 Estatística de acidentes.

III - Inspeção de Segurança


3.1 Objetivos.
3.2 Modalidades de inspeção de segurança.
3.2 Etapas na elaboração.

IV – Investigação de Acidentes
4.1 Objetivos.
4.2 Técnicas de investigação de acidentes.

V – Higiene Ocupacional
5.1 Classificação dos riscos ocupacionais.
5.2 Tecnologias na prevenção dos riscos ocupacionais.

VI - Estudo das Normas Regulamentadoras

VII – Equipamentos de Proteção Individual – EPIs


7.1 Legislação.
7.2 Tipos de EPIs.
VIII – Prevenção e Combate a Sinistros
8.1 O triângulo do fogo.
8.2 Tipos de fogo.
8.3 Tipos de agentes extintores.
8.4 Técnicas de prevenção.
8.5 Técnicas de combate.

IX – Mapa de Riscos Ambientais


9.1 Objetivos.
9.2 Etapas de elaboração.
93
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e a aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AYRES, Dennis de Oliveira.; CORRÊA, José Aldo Peixoto. Manual de Prevenção de


Acidente do Trabalho. 2 ed. São Paulo: Editora Atlas, 2011.

MORAES, Giovanni Araújo. Normas Regulamentadoras Comentadas e Ilustradas. vol.2. 8


ed. rev e amp. Rio de Janeiro: Ed. Autor, 2011.

MORAES, Giovanni Araújo. Normas Regulamentadoras Comentadas e Ilustradas. vol.3. 8


ed. rev e amp. Rio de Janeiro: Ed. Autor, 2011.

FUNDACENTRO. Introdução à Higiene Ocupacional. São Paulo: FUNDACENTRO, 2004.

SALIBA, T. M. Higiene do Trabalho e Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. São


Paulo: Editora LTR, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GONÇALVES, E. A. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho. 4ª ed., São Paulo:


Editora LTR, 2008.

MICHEL, O. Acidente do Trabalho e Doenças Ocupacionais. São Paulo: Editora LTR,


2008.

PONZETTO, G. Mapa de Riscos Ambientais - NR-5. 2ª ed., São Paulo: Editora LTR,
2007.

SALIBA, S. C. R.; SALIBA, T. M. Legislação de Segurança, Acidentes do Trabalho e


Saúde do Trabalhador. São Paulo: Editora LTR, 2003.

SALIBA, T. M. Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional. São Paulo: Editora


LTR, 2008.

ZOCCHIO, Á. Política de Segurança e Saúde no Trabalho: Elaboração - Implantação –


Administração. São Paulo: Editora LTR, 2008.

94
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MECÂNICA EaD

EMENTÁRIO - COMPONENTES CURRICULARES

DISCIPLINA: Ética e Responsabilidade Social


SIGLA: ERS
CARGA HORÁRIA: 30h

OBJETIVOS (Competências e Habilidades)

 Adquirir, ampliar e compreender manifestações éticas;


 Reconhecer a importância de ser um cidadão à procura de comportamentos
éticos;
 Interpretar a luz das leis as diversas atitudes e comportamentos dos
indivíduos, em suas diferentes culturas e ou grupos étnicos;
 Identificar posturas éticas, antiéticas ou aéticas, frente ao próximo, a
comunidade, o meio ambiente e a empresa;
 Desenvolver atitudes e comportamentos éticos de acordo com direitos e deveres
individuais e sociais.

BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS

I – Ser humano;
II – Ética - O que é e como compreendê-la;
III - Conceitos de: Moral - Amoral - Moralidade - Ética - Valor;
IV – Conceitos de ética;
V – Fundamentos da ética;
VI- Da ética para a ética da vida (Bioética) - Temas polêmicos que mexem com a
vida;
VII – Biotecnologia - Eutanásia - Distanásia - Mistanásia - Ortanásia -
Clonagem - Aborto - Transplante de órgãos;
VIII- Ética no âmbito das empresas - Ética profissional e relações sociai;
X - Cidadania - Cidadão - Leis;
XI – Tipos de cidadania;
X – Constituição Federativa do Brasil 1988.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS

 Metodologia dialética;
 Aulas expositivo-dialogadas;
 Aulas práticas.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A avaliação visa à análise do processo de aprendizagem e a aquisição e


desenvolvimento das competências e habilidades objetivadas.
Serão realizadas avaliações práticas e/ou teóricas.
Basear-se-á no Sistema de Avaliação do curso, aprovado pelos órgãos
competentes.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARCHIFONTAINE, Christian de Paul de. Bioética e Início da Vida. Editora, Idéias e


Letras, SP, 2004.

BOFF, Leonardo. Ética e Moral. a busca dos fundamentos. Editora Vozes, 2ª Edição,
95
RJ, 2003.

BRASIL. CONSTITUIÇÃO FEDERATIVA DO BRASIL 1988.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LIBANIO, J. B. Ideologia e Cidadania, Editora Moderna. 14ª Edição, SP, 2004.

OLIVEIRA, Manfredo De. Correntes fundamentais da ÉTICA Contemporânea. Editora


Vozes, 2º Edição, RJ, 2001.

PEGORARO, Olinto A. Ética e Bioética Da subsistencia à existência. Editora Vozes,


RJ. 2002.

PEGORARO, Olinto A. Ética é Justiça. Editora vozes, 9ª edição, RJ, 2005.

96
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM Mecânica - EaD
ESCOLA TÉCNICA ABERTA DO BRASIL - e-Tec Brasil

AVALIAÇÃO

O modelo de avaliação do estudante deve estar relacionada à concepção


filosófica do curso e ao modelo de gestão da Instituição. Considerando-se a
proposta pedagógica do curso, é previsto uma avaliação contínua e cumulativa no
processo ensino-aprendizagem, evidenciando a formação integral do profissional-
cidadão, crítico-reflexivo, competente, técnico, ético e efetivamente comprometido
com as transformações sociais, políticas e culturais.

Avaliar é um processo contínuo que visa interpretar competências e


habilidades dos alunos, tendo em vista a aquisição de conhecimentos. Essa avaliação
deve evidenciar a intenção de proporcionar informação e comunicação para que se
possa monitorar, apoiar e aperfeiçoar a aprendizagem do aluno, o que exige muito
mais um acompanhamento formativo que o controle e classificação dos resultados
(Arredondo, 2002). Nesse sentido, a avaliação visa orientar também o sistema.

O processo avaliativo tem como objetivo não só redirecionar a


aprendizagem do aluno, como replanejar o trabalho do professor e do CTISM como um
todo, contemplando os princípios de promover educação científico-tecnológico-
humanística. Isto é, uma avaliação que ressalte as funções: diagnóstica, formativa
e somativa com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos,
devendo ser utilizada como ferramenta para tomada de consciência das dificuldades,
conquistas e possibilidades e que funcione como instrumento colaborador na
verificação da aprendizagem.

A avaliação do desempenho escolar será feita por componentes


curriculares, avaliado através de acompanhamento contínuo do estudante e dos
resultados por ele obtido nas atividades avaliativas como: testes e provas
teóricas, trabalhos escolares, exercícios de aplicação e atividades de projetos e
prática de apoio técnico, bem como, a participação e desenvolvimento das tarefas
propostas no ambiente virtual de aprendizagem, tais como: fóruns, wikis, lições,
questionários, etc.

Há prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, sendo


os seus resultados computados e divulgados ao final de componente curricular, ,no
final de cada etapa. Esses saberes são verificados através dos seguintes
instrumentos:
- ambiente virtual de aprendizagem;

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- testes escritos e práticos, atividades de pesquisa para as unidades
curriculares desenvolvidas de forma teórica e prática;
- planilhas de acompanhamento, relatórios, desenvolvimento e execução
de projetos para as unidades curriculares desenvolvidas em aulas práticas;
- criação e solução de situações-problema;
- trabalhos individuais ou em equipes, seminários.

Durante o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, os alunos


serão avaliados em cada componente curricular que os classificarão, ao final da
etapa, em APROVADOS (A) OU REPROVADOS (R), de acordo com os valores numéricos
estabelecidos, com média desejada para aprovação igual ou maior que 7,0.

O Sistema de avaliação do CTISM prevê o aproveitamento de saberes


anteriormente adquiridos, para alunos regularmente matriculados, dependendo da
aprovação em avaliações teóricas e/ou práticas elaboradas por uma banca de
professores do curso, sob a orientação do Departamento de Ensino e da coordenação
do curso, sendo oferecido em cada etapa, em período determinado pelo Calendário
Escolar.

Data: _____/_____/_____
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CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM Mecânica - EaD
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ESTÁGIO

Estágio Supervisionado

O Estágio Supervisionado, como procedimento didático e ato educativo,


integra o Projeto Político Pedagógico do CTISM e o Projeto Pedagógico do Curso e
visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular, preparando o educando para a cidadania e para o mundo
do trabalho.

O Estágio é planejado, executado e avaliado em conformidade com a


legislação nacional vigente e as normas internas do CTISM, que regulamentam os
Estágios Supervisionados dos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio
e Tecnológica.

São modalidades de Estágio Supervisionado da Educação Profissional


Técnica de Nível Médio e Tecnológica do CTISM:

a) Estágio Obrigatório: É aquele cuja carga horária é requisito para a


aprovação e obtenção do diploma, quando assim for definido no Projeto
Pedagógico do curso;
b) Estágio Não Obrigatório: É aquele desenvolvido como atividade
opcional, acrescido à carga horária regular e obrigatória do curso, em
complementação às atividades de ensino e aprendizagem previstas nas
estratégias pedagógicas e nas componentes curriculares do curso. Deve estar
correlacionado com as atividades acadêmicas do aluno e será registrado em seu
Histórico Escolar.

O Estágio Obrigatório poderá ser realizado concomitantemente aos demais


componentes curriculares a partir do início da VIII etapa do curso ou de forma
sequencial aos demais componentes curriculares. A carga horária mínima de Estágio
Obrigatório do Curso Técnico em Mecânica na Modalidade EaD será de 200 horas.

O prazo máximo para a realização do Estágio ou do Aproveitamento


Profissional, incluindo encaminhamento e aprovação do relatório, será de 3 (três)
anos, contados a partir da conclusão dos demais componentes curriculares. Após esse
prazo, o aluno será considerado evadido, perdendo seu vínculo com a instituição de
ensino.

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O ingresso dos estagiários nos campos de estágio se dará de acordo com
a Lei n. 11.788/08 e com o Regulamento de Estágio do CTISM, mediante:

a) Convênio entre a Instituição de Ensino e a organização concedente do


estágio;
b) Termo de Compromisso entre a concedente, o estagiário, e a instituição de
ensino;
c) Plano de Estágio, no qual devem constar as atividades a serem desenvolvidas
no transcorrer do estágio, a indicação de um supervisor de estágio pela
organização ou empresa concedente, além da indicação de um professor
orientador, o qual será designado pela instituição de ensino.

A orientação e o acompanhamento dos estagiários serão efetuados por


equipes que orientarão os estágios e a elaboração de TCC. Durante o estágio, também
exercerão mediação pedagógica junto aos alunos: o Núcleo de Educação a Distância do
CTISM, o Departamento de Relações Empresariais e Comunitárias, a Coordenação do
Curso e os professores da área de formação do aluno. As atividades de orientação de
estágio e de TCC serão realizadas por meio de reuniões, visitas de acompanhamento e
orientação, junto aos polos de apoio presencial e aos campos de estágio, mas também
a distância, via e-mail, telefone e das ferramentas do ambiente Moodle.

Na organização concedente, o estagiário será acompanhado e orientado


por um supervisor de estágio com formação ou experiência profissional na área de
conhecimento desenvolvida no curso.

A metodologia de avaliação do estágio consistirá de Relatório e Ficha


de Avaliação a serem produzidos e apresentados pelo aluno, além da aferição de sua
participação em atividades de orientação. Também será considerada a avaliação do
aluno realizada pela organização concedente, por meio do Termo de Realização de
Estágio.

Os alunos trabalhadores que exercem funções correspondentes às


habilidades e competências que se espera sejam desenvolvidas pelo egresso do curso,
na condição de empregados regularmente registrados, autônomos ou empresários,
poderão, mediante avaliação da instituição de ensino, ter computado o tempo de
trabalho para efeitos de estágio.

A aceitação e o cômputo das atividades profissionais do aluno como


estágio dependerão de avaliação e aprovação do Plano de Aproveitamento Profissional
pelo professor orientador e da apresentação de documentação que comprove vínculo
empregatício, atividade autônoma ou atividade empresarial. O Aproveitamento
Profissional poderá ser solicitado a partir do início da VIII etapa do curso.

100
Ao concluir o Estágio Obrigatório ou o Aproveitamento Profissional -
quando a opção do aluno for por essa estratégia pedagógica de conclusão de curso -,
deverá ser apresentado, por este, um relatório das atividades realizadas. Após
avaliação do Estágio ou do Aproveitamento Profissional, será emitido o diploma de
técnico, documento com validade nacional, que o habilita a exercer a profissão de
Técnico em Mecânica.

Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade acadêmica de


integralização dos conhecimentos e habilidades inerentes ao curso, podendo ter como
objeto de estudo conteúdos referentes à prática profissional ou um aprofundamento
teórico de uma área de conhecimento de curso. Essa atividade é fundamental para a
formação do aluno e para sua preparação para o mundo do trabalho, a fim de que ele
atue compreendendo e concebendo as inovações tecnológicas e cientificas da
sociedade globalizada.

O TCC será desenvolvido sob orientação, mediação e avaliação


institucional e é requisito obrigatório para a obtenção do diploma de Técnico em
Mecânica na Modalidade EaD para aqueles alunos que optarem por essa estratégia
pedagógica em substituição ao Estágio Obrigatório.

A organização didático-pedagógica do CTISM, aprovada pela Sessão nº 277


do Colegiado do CTISM, de 04 de janeiro de 2011, prevê a possibilidade de o aluno
optar pelo TCC ou pelo Estágio Obrigatório. O capítulo XX, art. 104 estabelece que:

A realização do TCC, como estratégia pedagógica para conclusão


de curso, em substituição ao estágio profissional obrigatório ou
concomitante a este, com a respectiva carga horária e etapa do curso em
que será desenvolvido, estará definida no Projeto Pedagógico dos
Cursos, quando o curso optar por essa estratégia didático-pedagógica.
Parágrafo Único – As normas, atribuições e demais orientações
sobre TCC serão definidos no regulamento de TCC de cada curso, quando
couber.

O TCC pode ser realizado de forma concomitante aos demais componentes


curriculares a partir do início da VIII etapa ou de forma sequencial aos demais
componentes curriculares, com prazo máximo de 2 (dois) anos para finalização.

À Coordenação do Curso caberá elaborar e propor ao Colegiado do CTISM


regulamento que disciplinará o desenvolvimento do TCC.

Data: _____/_____/_____
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BIBLIOGRAFIA

ARREDONDO, Santiago Castilho. Formación/capacitación del profesorado para trabajar


em Ead. Educar em Revista Dossiê: Educação a Distância. Curitiba: UFPR. n. 21, p.
13-27, 2003.

GOUVÊA, A.F.S. da. A busca da organização curricular crítica: das falsas


significativas às práticas contextualizadoras. Qualificação - Dissertação de
Mestrado/USP – São Paulo, 1999.

MAZETTO, M; MORAN,J M e BEHRENS,M. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica.


Campinas. SP,Ed. Papirus, 2000.

PRADO, M. E. B. B.; VALENTE, J. A. A. Educação a distância possibilitando a formação


do professor com base no ciclo da prática pedagógica. In: MORAES, M. C. Educação a
distância: fundamentos e práticas. Campinas: Unicamp/NIED, 2002.

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ANEXOS

Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, Resolução Nº 3, de 9/07/2008 e Portaria Nº 870,


de 16/07/2008.

Resolução CTISM nº 01, capítulo XX, art. 104, de 04 de janeiro de 2011 - Trata da
Organização Didática, aprovada na Sessão 277 do Colegiado do CTISM.

“Manual do Estagiário do CTISM”, aprovado na sessão nº 253 do Colegiado do CTISM, em


09 de dezembro de 2008, divulgado a todos os alunos e docentes do CTISM.

Lei Nº 11.788, de 25/09/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes, entre outras
alterações.

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Anexos

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