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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

PLANO DE ENSINO

I. IDENTIFICAÇÃO
Curso: Psicologia Horário: 47304
Disciplina: PSI 7610 – Psicologia e Relações Semestre: 2018.2
étnico-raciais Sala:
Turma: 06319
Horas/aula semanais: 04 h/a.
Professora: Leandro Castro Oltramari E-mail: leandro.oltrmari@ufsc.br
Monitora: Priscila Silva da Costa E-mail: prihfloripa@gmail.com

II. EMENTA
Ementa: Conceitos Iniciais sobre raça e etnia. O olhar da Psicologia sobre Relações Étnico-Raciais.
Racismo, História e Ideologia. Identidade e Identificações (Negritude, Branquitude, Indianismo e
Mestiçagem). Epistemologias Afrocentradas e Descoloniais. Movimentos sociais e políticas
públicas de ações afirmativas. Efeitos Psicossociais do Racismo. Intervenção Psicossocial para
promoção da igualdade étnico-racial. Sustentabilidade e populações tradicionais.

III. OBJETIVOS

• Problematizar histórica e criticamente os conceitos de raça e etnia;


• Analisar criticamente os impactos da diversidade étnico-racial na formação da sociedade
brasileira, à luz das teorias pós e descoloniais;
• Analisar criticamente as contribuições históricas da Psicologia no âmbito da diversidade
étnico-racial;
• Compreender os impactos das discriminações étnico-raciais sobre os modos de
subjetivação;
• Conhecer os movimentos sociais no âmbito das relações étnico-raciais, bem como as
políticas públicas de ações afirmativas no contexto brasileiro;
• Conhecer algumas formas de sustentabilidade praticadas pelas populações tradicionais;
• Identificar conceitos, problemáticas, instrumentos e possibilidades de intervenção face às
demandas pertinentes às relações e desigualdades étnico-raciais;
• Refletir acerca das implicações éticas da atuação do psicológico nesse campo.

IV. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


Conceitos básicos no campo relações étnico-raciais e das políticas públicas brasileiras nesse âmbito,
bem como sua relação com a intervenção do/a psicólogo/a. Estratégias de intervenção psicológica
no âmbito das políticas públicas e dos direitos humanos. Aspectos éticos referentes à intervenção
psicológica no contexto das políticas públicas e dos direitos humanos.

V. METODOLOGIA (Procedimentos de Trabalho)


A metodologia consistirá em aulas dialogadas a partir da leitura e discussão de textos selecionados.
Haverá utilização de dinâmicas e elementos disparadores diversos para leitura, reflexão e discussão
dos textos. Será também utilizada a estratégia de produções acadêmicas e artísticas apresentados
pelos/as alunos/as da disciplina, com participação de profissionais e pesquisadores convidados.
Finalmente, será incentivada a participação em congressos científicos com sua devida articulação
com a disciplina.

VI. AVALIAÇÃO
Serão utilizadas as seguintes verificações de aprendizagem:

• Exercício Refelexivo sem consulta (dupla).


Critérios para avaliação:
Objetividade, clareza e coerência das ideias pautadas no documento ou na apresentação;
Uso correto das regras da língua portuguesa e das normas da ABNT ou APA;
Demonstração de conhecimento das temáticas apresentadas na disciplina;
Articulações entre os conceitos desenvolvidos;
Pertinência dos assuntos em relação aos objetivos da tarefa e da disciplina;
Aprofundamento do conteúdo;

• Atividade integrada. Em grupo de NO MÁXIMO CINCO, os/as alunos/as deverão


socializar com a turma uma produção (vídeo, teatro, seminário, jornal, zine, cordel, música,
entre outras possibilidades) resultante da articulação de uma experiência de campo com os
eixos teóricos contemplados na/pela disciplina. Os trabalhos serão avaliados de acordo
com: 1) conteúdos (devem ser coerentes com o tema escolhido e oferecer informações
claras que favoreçam a discussão), 2) criatividade e originalidade, e, 3) participação e
integração do grupo. Os temas a serem trabalhados encontram-se no final deste Plano de
Ensino.

A nota final (NF) será o resultado do cálculo indicado a seguir:


Nota da prova + nota da apresentação atividade integrada = NF

OBSERVAÇÕES:
A atribuição de notas para o exercício e atividade integrada levará em conta os seguintes critérios:
• Objetividade, clareza e coerência nas ideias elaboradas no documento, correção
gramatical e ortográfica, reflexão crítica, bem como adequação às normas da APA
ou da ABNT;

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• Objetividade, clareza e coerência nas ideias elaboradas no documento, correção


gramatical e ortográfica, reflexão crítica, bem como adequação às normas da APA
ou da ABNT;
• Pertinência dos assuntos em relação à disciplina e aos textos debatidos;
• Domínio teórico demonstrado por meio da escrita e da apresentação oral;
• Qualidade da apresentação (recurso audiovisual e conteúdo abordado).

SOBRE O ANDAMENTO DAS AULAS


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VII. NOVA AVALIAÇÃO
Conforme previsto no Artigo 70, parágrafo 2º da Resolução 017/CUn/97 (Regulamento dos Cursos
de Graduação da UFSC), terá direito a uma nova avaliação, ao final do semestre, o aluno com
frequência suficiente (FS) e média das avaliações do semestre entre 3,0 (três) e 5,5 (cinco vírgula
cinco). A nota final, neste caso, será o resultado da média aritmética entre a média das avaliações do
semestre e a nota obtida pelo aluno nessa nova avaliação, conforme previsto no Artigo 71,
parágrafo 3º da citada Resolução.

VIII. CRONOGRAMA
Sem. Data Tópico Referências
1 01/08 Apresentação da disciplina e discussão do Plano de Ensino
2 08/08 Apresentação da • Munanga, Kabengele. (2003). Uma abordagem
disciplina e conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia.
discussão do Palestra proferida no 3o Seminário Nacional Relações
Plano de Ensino Raciais e Educação - PENESB-RJ, 05/11/03.
Disponível em: https://www.ufmg.br/inclusaosocial/?p=59
A invenção das (obrigatório)
noções de raça e • Schucman, Lia Vainer. (2010). Racismo e
etnia anti-racismo: a categoria raça em questão. Revista
Psicologia Política, 10(19), 41-55.
Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpp/v10n19/v10n19a05.pdf
(obrigatório)

3 15/08 As perspectivas 1.Fanon, Frantz. (2008). Sobre o pretenso complexo de


pós e dependência do colonizado. In Pele negra, máscaras
de(s)coloniais brancas, (pp. 83-101) . Salvador: EDUFBA. Disponível em:
http://www.uel.br/neab/pages/arquivos/lilian/peles%20negras
%20mascara%20brancas%20(1).pdf (obrigatório).
2.Kilomba, Grada. A Máscara. Cadernos de Literatura em
Tradução, 16, p. 171-180. Disponível em:
https://www.academia.edu/25376023/_A_M%C3%A1scara_
Grada_Kilomba_tradu%C3%A7%C3%A3o_de_Jessica_Oliv
eira_?auto=download: (obrigatório).
• Quijano, Aníbal. (2005). Colonialidade do poder,
eurocentrismo e América Latina. In Edgardo Lander.
(Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências
sociais. Perspectivas latino-americanas, (pp. 117-142).
Buenos Aires: CLACSO. Disponível em:
http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sur-sur/20100624103
322/12_Quijano.pdf (complementar)
• Palestrante : Marcelo Bruniere
4 22/08 Relações 1. Foucault, Michel. (1999). Aula de 17 de março de 1976.
étnico-raciais e In Em Defesa da Sociedade, (pp. 284-315). São Paulo:
Estado moderno Martins Fontes. (obrigatório)
2. Brasil. Ministérios da Educação/Secretaria Especial de
Promoção da Igualdade Racial/Secretaria Especial de
Políticas Públicas para as Mulheres. (s/d). Etnocentrismo,
DAS AULAS

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Diário Liberdade. 22 de maio de 2016. Disponível em:
https://gz.diarioliberdade.org/america-latina/item/12022-o-
feminismo-comunitario-e-uma-provocaao-queremos-revolu
cionar-tudo.html (obrigatório)
6 12/09 A formação da 1ª Parte da aula: Orientação dos grupos.
sociedade
brasileira 2ª Parte da aula discussão dos textos.
Bento, Maria Aparecida Silva. (2002). Branqueamento e
branquitude no Brasil. In Iray Carone & Maria Aparecida
Silva Bento. (Org.). Psicologia social do racismo – estudos
sobre branquitude e branqueamento no Brasil, (pp. 25-58).
Petrópolis: Vozes. Disponível em:
https://www.ceert.org.br/programas/educacao/premio/prem
io4/textos/branqueamento_e_branquitude_no_brasil.pdf
(obrigatório)
• Sales Jr., Ronaldo. (2006). Democracia racial: o não-
dito racista. Tempo Social, 18(2), 229-258. (obrigatório)
• Menezes, Vitor Matheus de Oliveira. (2014). O
ideal da república e a interseccionalidade da exclusão: as
noções de raça, gênero e sexualidade como mecanismos de
construção da identidade nacional. Florestan, 1(1),
126-135. Disponível em:
http://www.revistaflorestan.ufscar.br/index.php/Florestan/a
rticle/view/22 (complementar)

Palestra Doutorando Leandro Costa

7 19/09 Semana da Psicologia

8 26/09 Relações • Sousa, Neusa. Tornar-se Negro – As Vicissitudes da


étnico-raciais e Identidade do Negro Brasileiro em Ascenção Social. Rio
produção de de Janeiro: Graal, 1983. Disponível em:
subjetividades https://escrevivencia.files.wordpress.com/2015/02/tornar-s
e-negro-neusa-santos-souza.pdf. (obrigatório)
Sofrimento • Darella, Maria Dorothea Post (2010). A concepção
psíquico de mundo como substrato na atenção à saúde dos povos
indígenas. In. Conselho Regional de Psicologia da 6ª
Região. (Org). Psicologia e povos indígenas, (pp.
117-124). São Paulo: CRPSP. Disponível em:
http://www.crpsp.org/fotos/pdf-2015-10-02-17-25-51.pdf
(obrigatório).
3. Alves, Míriam Cristiane, Jesus, Jairo Pereira & Scholz,
Danielle. (2015). Paradigma da afrocentricidade e uma
nova concepção de humanidade em saúde coletiva:
reflexões sobre a relação entre saúde mental e racismo.
Saúde Debate, 39(106), 869-880. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v39n106/0103-1104-sdeb-3
9-106-00869.pdf (complementar)
4. Gonçalves, Lucila de Jesus Mello (2010). Psicologia e
povos indígenas: uma experiência e algumas reflexões
sobre o lugar do psicólogo. In. Conselho Regional de
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• Respeitar o prazo para a entrega dos
• Ler ostrabalhos.
textos recomendados sobcomputado
O atraso será pena do na
comprometimento
nota da/o aluna/o.
da qualidade dos
trabalhos em sala de aula;



• Respeitar o prazo para a entrega dos
• Ler ostrabalhos.
textos recomendados sobcomputado
O atraso será pena do na
comprometimento
nota da/o aluna/o.
da qualidade dos
trabalhos em sala de aula;
• Gomes, Nilma Lino. (2011). Diversidade étnico-racial, inclusão e equidade na educacão
brasileira: desafios, políticas e práticas. Revista Brasileira de Política e Administração da
Educação, 27(1), 109-121. Disponível em:
http://www.seer.ufrgs.br/index.php/rbpae/article/view/19971/11602
• Gomes, Nilma Lino. (2011). O movimento negro no Brasil: ausências, emergências e a
produção dos saberes. Política & Sociedade, 10(18), 133-154. Disponível em:
https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/viewFile/2175-7984.2011v10n18p133/17
537
• Gonçalves, Bruno Simões. (2015). Nem Tupi, nem Tapuia. A busca pela indianeidade
brasileira. In Hildeberto Martins Vieira et al. Intersecções em Psicologia Social: raça /etnia,
gênero, sexualidade. Florianópolis: ABRAPSO Editora/Edições do Bosque- CFH/UFSC.
Disponível em: http://www.abrapso.org.br/download/download?ID_DOWNLOAD=471
• Gonçalves, Lucila de Jesus Mello (2010). Psicologia e povos indígenas: uma experiência e
algumas reflexões sobre o lugar do psicólogo. In Conselho Regional de Psicologia da 6ª
Região. Psicologia e povos indígenas, (pp. 232-236). São Paulo: CRPSP. Disponível em:
http://www.crpsp.org/fotos/pdf-2015-10-02-17-25-51.pdf
• Gonzalez, Lélia. (2011). Por um feminismo Afro-latino-americano. Caderno de Formação
Política do Círculo Palmarino n.1. Batalha de Ideias, 12-20. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/271077/mod_resource/content/1/Por%20um%20fe
minismo%20Afro-latino-americano.pdf
• Gordon, Lewis. (2008). Prefácio. In Fanon, Frantz. (2008). Pele negra, máscaras brancas,
(pp. 11-17). Salvador: EDUFBA. Disponível em:
http://unegro.org.br/arquivos/arquivo_5043.pdf
• hooks, bell. (2015). Escolarizando homens negros. Estudos Feministas, 23(3), 677-689.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0104-026X2015v23n3p677.
• Kern, Gustavo da Silva. (2015). Biopoder e a constituição étnico-racial das populações.
Racialismo, eugenia e a gestão biopolítica da mestiçagem no Brasil. Cadernos IHUideias,
230(13), 1-23. Disponível em:
http://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/6256-publicacoes-gustavo-da-silva-kern
• Knobloch, Felicia. (2015). Impasses no atendimento e assistência do migrante e refugiados
na saúde e saúde mental. Psicologia USP, 26(2), 169-174. Disponível em:
https://dx.doi.org/10.1590/0103-6564D20140015
• Lussi, Carmem. (2015). Políticas públicas e desigualdades na migração e refúgio. Psicologia
USP, 26(2), 136-144. Disponível em: https://dx.doi.org/10.1590/0103-6564D20140014
• Lugones, María. (2014). Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, 22(3),
935-952.
• Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/36755/28577
• Menezes, Vitor Matheus de Oliveira. (2014). O IDEAL DA REPÚBLICA E A
INTERSECCIONALIDADE DA EXCLUSÃO: AS NOÇÕES DE RAÇA, GÊNERO E
SEXUALIDADE COMO MECANISMOS DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE
NACIONAL. Florestan, 1(1), 126-135. Disponível em:
http://www.revistaflorestan.ufscar.br/index.php/Florestan/article/view/22
• Mignolo, Walter D. (2008). DESOBEDIÊNCIA EPISTÊMICA: 
 A OPÇÃO
DESCOLONIAL E O SIGNIFICADO DE IDENTIDADE EM POLÍTICA. Cadernos de
Letras da UFF – Dossiê: Literatura, língua e identidade, 34, 287-324. Disponível em:
http://www.uff.br/cadernosdeletrasuff/34/artigo18.pdf
• Munanga, Kabengele. (2003). UMA ABORDAGEM CONCEITUAL DAS NOÇÕES DE
RAÇA, RACISMO, IDENTIDADE E ETNIA. Palestra proferida no 3o Seminário Nacional
Relações Raciais e Educação - PENESB-RJ, 05/11/03. Disponível em:
https://www.ufmg.br/inclusaosocial/?p=59
• Oliveira, Iolanda de (2007). A construção social e histórica do racismo e suas repercussões
na educação. Cadernos PENESB, n.9, 257-280. Disponível em:
http://www.uff.br/penesb/images/jdownloads/Publicacoes/Penesb-9_v7.2_capamiolo.pdf
• Paredes, Julieta. O feminismo comunitário é uma provocação, queremos revolucionar tudo.
Entrevista. Diário Liberdade. 22 de maio de 2016. Disponível em:
https://gz.diarioliberdade.org/america-latina/item/12022-o-feminismo-
comunitario-e-uma-provocaao-queremos-revolucionar-tudo.html
• Passos, Joana Célia dos. (2015). Relações raciais, cultura acadêmica e tensionamentos após
ações afirmativas. Educação em Revista, 31(2), 155-182. Disponível em:
https://dx.doi.org/10.1590/0102-4698134242
• Pereira, Amílcar Araújo. (2011). A Lei 10.639/03 e o movimento negro: aspectos da luta pela
“reavaliação do papel do negro na história do Brasil”. Cadernos de História, 12(17), 25-45.
Disponível em:
http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/view/P.2237-8871.2011v12n
17p25/3725
• Pereira, Marcos M. (Org.). (2015). Edição especial. II PSINEP. Revista Brasileira de
Psicologia, 2(2). Disponível em: http://revpsi.org/psinep/
• Quijano, Aníbal. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In
Edgardo Lander. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais.
Perspectivas latino-americanas, (pp. 117-142). Buenos Aires: CLACSO. Disponível em:
http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf
• Kilomba, Grada. A Máscara. Cadernos de Literatura em Tradução, 16, p. 171-180.
Disponível em:
https://www.academia.edu/25376023/_A_M%C3%A1scara_Grada_Kilomba_tradu%C3%A7
%C3%A3o_de_Jessica_Oliveira_?auto=download:
• Ribeiro, Adélia M. (2011). Darcy Ribeiro e o enigma Brasil: um exercício de descolonização
epistemológica. Sociedade e Estado, 26(2), 23-49. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922011000200003
• Rodrigues, Elisa. (2009). Raça e controle social no pensamento de Nina Rodrigues. Revista
Múltiplas Leituras, 2(2), 81-107. Disponível em:
https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/ML/article/viewFile/1269/1284
• Sales Jr., Ronaldo. (2006). Democracia racial: o não- dito racista. Tempo Social, 18(2),
229-258. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12523/14300
• Santos, Alessandro de Oliveira dos, Schucman, Lia Vainer, & Martins, Hildeberto Vieira.
(2012). Breve histórico do pensamento psicológico brasileiro sobre relações étnico-raciais.
Psicologia: Ciência e Profissão, 32(spe), 166-175. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932012000500012&lng=e
n&tlng=pt.
• Schucman, Lia Vainer. (2010). Racismo e anti-racismo: a categoria raça em questão. Revista
Psicologia Política, 10(19), 41-55. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpp/v10n19/v10n19a05.pdf
• Sousa, Neusa. Tornar-se Negro – As Vicissitudes da Identidade do Negro Brasileiro em
Ascensão Social. Rio de Janeiro: Graal, 1983. Disponível em:
https://escrevivencia.files.wordpress.com/2015/02/tornar-se-negro-neusa-santos-souza.pdf.
• Tassinari, A. et al. (2013). A Presença de Estudantes Indígenas na Universidade Federal de
Santa Catarina: Um Panorama a partir do Programa de Ações Afirmativas - PAA/UFSC.
Século XXI, Revista de Ciências Sociais, 3(1), 212-236. Disponível em:
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/seculoxxi/article/view/11226/0
• Waldely, Aryadne Bittencourt, Virgens, Bárbara Gonçalves das, & Almeida, Carla Miranda
Jordão de. (2014). Refúgio e realidade: desafios da definição ampliada de refúgio à luz das
solicitações no Brasil. REMHU: Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana, 22(43),
117-131. Disponível em: https://dx.doi.org/10.1590/1980-85852503880004308
• Zamora, Maria Helena Rodrigues Navas. (2012). Desigualdade racial, racismo e seus efeitos.
Fractal – Revista de Psicologia, 24(3), 563-578. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/fractal/v24n3/09.pdf

Temas e sugestões de tarefas para as Atividades Integradas:


• Branquitude e racismo na mídia brasileira – acompanhar e analisar produções de TV,
jornais e revistas, buscando identificar a (in)visibilidade de pessoas não brancas e como se
manifesta.
• Religiões e cosmologias de matriz africana – acompanhar e discutir encontros em terreiros
ou outros espaços de manifestação religiosa, e, se possível, entrevistar pessoas que os
frequentam ou conduzem os trabalhos, buscando identificar os eixos fundamentais da
cosmovisão presente.
• Saúde da população negra no Brasil – acompanhar as ações da Secretaria de Saúde de
Florianópolis voltadas para a população negra: diretrizes, onde, quem, fluxos.
• A questão da terra no Brasil e os povos tradicionais – acompanhar e discutir as disputas
pela terra em Santa Catarina que envolvem os povos tradicionais, modos de vida, direitos,
etc.
• Feminismo negro – acompanhar mulheres negras em Florianópolis, de forma a conhecer
seu cotidiano, modos de vida, dificuldades, etc.
• Refugiados e imigrantes em Florianópolis – acompanhar os trabalhos desenvolvidos pela
Pastoral do Migrante, objetivando conhecer a quem se destina (quem são essas pessoas, pq
vieram, dificuldades e facilidades que encontram aqui, etc.), quem trabalha e como o faz.
• Mobilidade urbana, direito à cidade e a questão étnico-racial – entrevistar pessoas negras e
indígenas em Florianópolis com o intuito de identificar trajetórias na cidade, suas
dificuldades e possibilidades.

Lista de vídeos (a ser complementada):

• Estereótipo racistas, campanha do Governo do Paraná:


https://www.facebook.com/governopr/videos/890716684362421/
• Professor Munanga: https://www.youtube.com/watch?v=7FxJOLf6HCAHYPERLINK
"https://www.youtube.com/watch?v=7FxJOLf6HCA&feature=youtu.be"&HYPERLINK
"https://www.youtube.com/watch?v=7FxJOLf6HCA&feature=youtu.be"feature=youtu.be
• Professor Nkosi, sobre Fanon:
https://www.youtube.com/watch?v=mVFWJPXscm0HYPERLINK
"https://www.youtube.com/watch?v=mVFWJPXscm0&t=545s"&HYPERLINK
"https://www.youtube.com/watch?v=mVFWJPXscm0&t=545s"t=545s
• Vídeo da atriz negra performando texto „contra‟ a paz branca:
https://www.facebook.com/ZumbiViveOficial/videos/529850563880388/?hc_ref=OTHER
• Julieta Paredes falando sobre feminismo comunitário / crítica ao gênero ocidental:
https://www.youtube.com/watch?v=NrivDMl1qDU
• Kimberlé Crenshaw: TED: A urgência da “interseccionalidade”.
https://www.ted.com/talks/kimberle_crenshaw_the_urgency_of_intersectionality/up-
next?language=pt-br
• Poema musicado de Victoria Santa Cruz: https://www.youtube.com/watch?v=RljSb7AyPc0
• Entrevista com professora Nurit Peled-Elhanan sobre Palestina:
https://www.youtube.com/watch?v=pWKPRC-_oSg
• Fala da professora Berenice Bento (até 26 minutos) sobre intersecções entre raça, etnia e
gênero: https://www.youtube.com/watch?v=6LNZRphdKgE

XIX. Horário de atendimento aos estudantes:


Sala de atendimento 212 - Bloco D
Horário de atendimento segundas feiras das 8:00 às 10:00.
e-mail de contato: Leandro.oltramari@ufsc.br

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