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PLANO DE ENSINO
I. IDENTIFICAÇÃO
Curso: Psicologia Horário: 47304
Disciplina: PSI 7610 – Psicologia e Relações Semestre: 2018.2
étnico-raciais Sala:
Turma: 06319
Horas/aula semanais: 04 h/a.
Professora: Leandro Castro Oltramari E-mail: leandro.oltrmari@ufsc.br
Monitora: Priscila Silva da Costa E-mail: prihfloripa@gmail.com
II. EMENTA
Ementa: Conceitos Iniciais sobre raça e etnia. O olhar da Psicologia sobre Relações Étnico-Raciais.
Racismo, História e Ideologia. Identidade e Identificações (Negritude, Branquitude, Indianismo e
Mestiçagem). Epistemologias Afrocentradas e Descoloniais. Movimentos sociais e políticas
públicas de ações afirmativas. Efeitos Psicossociais do Racismo. Intervenção Psicossocial para
promoção da igualdade étnico-racial. Sustentabilidade e populações tradicionais.
III. OBJETIVOS
VI. AVALIAÇÃO
Serão utilizadas as seguintes verificações de aprendizagem:
OBSERVAÇÕES:
A atribuição de notas para o exercício e atividade integrada levará em conta os seguintes critérios:
• Objetividade, clareza e coerência nas ideias elaboradas no documento, correção
gramatical e ortográfica, reflexão crítica, bem como adequação às normas da APA
ou da ABNT;
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VII. NOVA AVALIAÇÃO
Conforme previsto no Artigo 70, parágrafo 2º da Resolução 017/CUn/97 (Regulamento dos Cursos
de Graduação da UFSC), terá direito a uma nova avaliação, ao final do semestre, o aluno com
frequência suficiente (FS) e média das avaliações do semestre entre 3,0 (três) e 5,5 (cinco vírgula
cinco). A nota final, neste caso, será o resultado da média aritmética entre a média das avaliações do
semestre e a nota obtida pelo aluno nessa nova avaliação, conforme previsto no Artigo 71,
parágrafo 3º da citada Resolução.
VIII. CRONOGRAMA
Sem. Data Tópico Referências
1 01/08 Apresentação da disciplina e discussão do Plano de Ensino
2 08/08 Apresentação da • Munanga, Kabengele. (2003). Uma abordagem
disciplina e conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia.
discussão do Palestra proferida no 3o Seminário Nacional Relações
Plano de Ensino Raciais e Educação - PENESB-RJ, 05/11/03.
Disponível em: https://www.ufmg.br/inclusaosocial/?p=59
A invenção das (obrigatório)
noções de raça e • Schucman, Lia Vainer. (2010). Racismo e
etnia anti-racismo: a categoria raça em questão. Revista
Psicologia Política, 10(19), 41-55.
Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpp/v10n19/v10n19a05.pdf
(obrigatório)
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Diário Liberdade. 22 de maio de 2016. Disponível em:
https://gz.diarioliberdade.org/america-latina/item/12022-o-
feminismo-comunitario-e-uma-provocaao-queremos-revolu
cionar-tudo.html (obrigatório)
6 12/09 A formação da 1ª Parte da aula: Orientação dos grupos.
sociedade
brasileira 2ª Parte da aula discussão dos textos.
Bento, Maria Aparecida Silva. (2002). Branqueamento e
branquitude no Brasil. In Iray Carone & Maria Aparecida
Silva Bento. (Org.). Psicologia social do racismo – estudos
sobre branquitude e branqueamento no Brasil, (pp. 25-58).
Petrópolis: Vozes. Disponível em:
https://www.ceert.org.br/programas/educacao/premio/prem
io4/textos/branqueamento_e_branquitude_no_brasil.pdf
(obrigatório)
• Sales Jr., Ronaldo. (2006). Democracia racial: o não-
dito racista. Tempo Social, 18(2), 229-258. (obrigatório)
• Menezes, Vitor Matheus de Oliveira. (2014). O
ideal da república e a interseccionalidade da exclusão: as
noções de raça, gênero e sexualidade como mecanismos de
construção da identidade nacional. Florestan, 1(1),
126-135. Disponível em:
http://www.revistaflorestan.ufscar.br/index.php/Florestan/a
rticle/view/22 (complementar)
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da qualidade dos
trabalhos em sala de aula;
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• Ler ostrabalhos.
textos recomendados sobcomputado
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nota da/o aluna/o.
da qualidade dos
trabalhos em sala de aula;
• Gomes, Nilma Lino. (2011). Diversidade étnico-racial, inclusão e equidade na educacão
brasileira: desafios, políticas e práticas. Revista Brasileira de Política e Administração da
Educação, 27(1), 109-121. Disponível em:
http://www.seer.ufrgs.br/index.php/rbpae/article/view/19971/11602
• Gomes, Nilma Lino. (2011). O movimento negro no Brasil: ausências, emergências e a
produção dos saberes. Política & Sociedade, 10(18), 133-154. Disponível em:
https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/viewFile/2175-7984.2011v10n18p133/17
537
• Gonçalves, Bruno Simões. (2015). Nem Tupi, nem Tapuia. A busca pela indianeidade
brasileira. In Hildeberto Martins Vieira et al. Intersecções em Psicologia Social: raça /etnia,
gênero, sexualidade. Florianópolis: ABRAPSO Editora/Edições do Bosque- CFH/UFSC.
Disponível em: http://www.abrapso.org.br/download/download?ID_DOWNLOAD=471
• Gonçalves, Lucila de Jesus Mello (2010). Psicologia e povos indígenas: uma experiência e
algumas reflexões sobre o lugar do psicólogo. In Conselho Regional de Psicologia da 6ª
Região. Psicologia e povos indígenas, (pp. 232-236). São Paulo: CRPSP. Disponível em:
http://www.crpsp.org/fotos/pdf-2015-10-02-17-25-51.pdf
• Gonzalez, Lélia. (2011). Por um feminismo Afro-latino-americano. Caderno de Formação
Política do Círculo Palmarino n.1. Batalha de Ideias, 12-20. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/271077/mod_resource/content/1/Por%20um%20fe
minismo%20Afro-latino-americano.pdf
• Gordon, Lewis. (2008). Prefácio. In Fanon, Frantz. (2008). Pele negra, máscaras brancas,
(pp. 11-17). Salvador: EDUFBA. Disponível em:
http://unegro.org.br/arquivos/arquivo_5043.pdf
• hooks, bell. (2015). Escolarizando homens negros. Estudos Feministas, 23(3), 677-689.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0104-026X2015v23n3p677.
• Kern, Gustavo da Silva. (2015). Biopoder e a constituição étnico-racial das populações.
Racialismo, eugenia e a gestão biopolítica da mestiçagem no Brasil. Cadernos IHUideias,
230(13), 1-23. Disponível em:
http://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/6256-publicacoes-gustavo-da-silva-kern
• Knobloch, Felicia. (2015). Impasses no atendimento e assistência do migrante e refugiados
na saúde e saúde mental. Psicologia USP, 26(2), 169-174. Disponível em:
https://dx.doi.org/10.1590/0103-6564D20140015
• Lussi, Carmem. (2015). Políticas públicas e desigualdades na migração e refúgio. Psicologia
USP, 26(2), 136-144. Disponível em: https://dx.doi.org/10.1590/0103-6564D20140014
• Lugones, María. (2014). Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, 22(3),
935-952.
• Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/36755/28577
• Menezes, Vitor Matheus de Oliveira. (2014). O IDEAL DA REPÚBLICA E A
INTERSECCIONALIDADE DA EXCLUSÃO: AS NOÇÕES DE RAÇA, GÊNERO E
SEXUALIDADE COMO MECANISMOS DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE
NACIONAL. Florestan, 1(1), 126-135. Disponível em:
http://www.revistaflorestan.ufscar.br/index.php/Florestan/article/view/22
• Mignolo, Walter D. (2008). DESOBEDIÊNCIA EPISTÊMICA:
A OPÇÃO
DESCOLONIAL E O SIGNIFICADO DE IDENTIDADE EM POLÍTICA. Cadernos de
Letras da UFF – Dossiê: Literatura, língua e identidade, 34, 287-324. Disponível em:
http://www.uff.br/cadernosdeletrasuff/34/artigo18.pdf
• Munanga, Kabengele. (2003). UMA ABORDAGEM CONCEITUAL DAS NOÇÕES DE
RAÇA, RACISMO, IDENTIDADE E ETNIA. Palestra proferida no 3o Seminário Nacional
Relações Raciais e Educação - PENESB-RJ, 05/11/03. Disponível em:
https://www.ufmg.br/inclusaosocial/?p=59
• Oliveira, Iolanda de (2007). A construção social e histórica do racismo e suas repercussões
na educação. Cadernos PENESB, n.9, 257-280. Disponível em:
http://www.uff.br/penesb/images/jdownloads/Publicacoes/Penesb-9_v7.2_capamiolo.pdf
• Paredes, Julieta. O feminismo comunitário é uma provocação, queremos revolucionar tudo.
Entrevista. Diário Liberdade. 22 de maio de 2016. Disponível em:
https://gz.diarioliberdade.org/america-latina/item/12022-o-feminismo-
comunitario-e-uma-provocaao-queremos-revolucionar-tudo.html
• Passos, Joana Célia dos. (2015). Relações raciais, cultura acadêmica e tensionamentos após
ações afirmativas. Educação em Revista, 31(2), 155-182. Disponível em:
https://dx.doi.org/10.1590/0102-4698134242
• Pereira, Amílcar Araújo. (2011). A Lei 10.639/03 e o movimento negro: aspectos da luta pela
“reavaliação do papel do negro na história do Brasil”. Cadernos de História, 12(17), 25-45.
Disponível em:
http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/view/P.2237-8871.2011v12n
17p25/3725
• Pereira, Marcos M. (Org.). (2015). Edição especial. II PSINEP. Revista Brasileira de
Psicologia, 2(2). Disponível em: http://revpsi.org/psinep/
• Quijano, Aníbal. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In
Edgardo Lander. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais.
Perspectivas latino-americanas, (pp. 117-142). Buenos Aires: CLACSO. Disponível em:
http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf
• Kilomba, Grada. A Máscara. Cadernos de Literatura em Tradução, 16, p. 171-180.
Disponível em:
https://www.academia.edu/25376023/_A_M%C3%A1scara_Grada_Kilomba_tradu%C3%A7
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• Ribeiro, Adélia M. (2011). Darcy Ribeiro e o enigma Brasil: um exercício de descolonização
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• Rodrigues, Elisa. (2009). Raça e controle social no pensamento de Nina Rodrigues. Revista
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• Sales Jr., Ronaldo. (2006). Democracia racial: o não- dito racista. Tempo Social, 18(2),
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• Santos, Alessandro de Oliveira dos, Schucman, Lia Vainer, & Martins, Hildeberto Vieira.
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Psicologia: Ciência e Profissão, 32(spe), 166-175. Disponível em:
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• Schucman, Lia Vainer. (2010). Racismo e anti-racismo: a categoria raça em questão. Revista
Psicologia Política, 10(19), 41-55. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpp/v10n19/v10n19a05.pdf
• Sousa, Neusa. Tornar-se Negro – As Vicissitudes da Identidade do Negro Brasileiro em
Ascensão Social. Rio de Janeiro: Graal, 1983. Disponível em:
https://escrevivencia.files.wordpress.com/2015/02/tornar-se-negro-neusa-santos-souza.pdf.
• Tassinari, A. et al. (2013). A Presença de Estudantes Indígenas na Universidade Federal de
Santa Catarina: Um Panorama a partir do Programa de Ações Afirmativas - PAA/UFSC.
Século XXI, Revista de Ciências Sociais, 3(1), 212-236. Disponível em:
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/seculoxxi/article/view/11226/0
• Waldely, Aryadne Bittencourt, Virgens, Bárbara Gonçalves das, & Almeida, Carla Miranda
Jordão de. (2014). Refúgio e realidade: desafios da definição ampliada de refúgio à luz das
solicitações no Brasil. REMHU: Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana, 22(43),
117-131. Disponível em: https://dx.doi.org/10.1590/1980-85852503880004308
• Zamora, Maria Helena Rodrigues Navas. (2012). Desigualdade racial, racismo e seus efeitos.
Fractal – Revista de Psicologia, 24(3), 563-578. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/fractal/v24n3/09.pdf