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INTRODUÇÃO
Torna-se, assim, urgente inverter esta tendência e, neste sentido, por exemplo na Europa
a Comissão Europeia propôs uma nova estratégia com intuito de fomentar a redução e
reciclagem de resíduos. Neste pressuposto, preconiza-se o aproveitamento dos resíduos
como recursos diminuindo a exploração dos recursos naturais e aumentando o tempo de
vida das estruturas de tratamento e deposição de resíduos.
1.2. HIPÓTESES
Podemos considerar como pressuposto que, na Baia de Luanda, se tem registado um
forte crescimento demográfico e económico que aumenta a produção de resíduos e não
só. Por estas razões apontamos as seguintes hipóteses que afetam e afetarão o problema
dos Resíduos Sólidos Urbanos:
1.3. OBJETIVOS
Assim, o presente trabalho tem como principais objetivos:
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Classificar os RSU produzidos;
Identificar as principais doenças ligadas à inadequada gestão dos resíduos
sólidos;
Relacionar as deficiências na remoção dos resíduos com a qualidade de vida da
população;
Avaliar o conhecimento da população em relação ao tema da gestão de resíduos;
Contribuir para uma melhor gestão dos resíduos produzidos;
Fazer propostas de melhoria que ajudem a minimizar e resolver o problema.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEOICA
2.2 CONCEITO
Os resíduos sólidos são todos os restos sólidos ou semi-sólidos das atividades
humanas ou não-humanas, que embora possam não apresentar utilidade para a atividade
fim de onde foram gerados, podem virar insumos para outras atividades.
Neste o capítulo iremos fazer uma abordagem geral sobre o conceito de resíduos
sólidos tendo em conta alguns aspetos destes em Angola e em particular no na Baia de
Luanda. Os termos ´´resíduos sólidos´´ e ´´lixo´´, são muitas vezes utilizados com
significado diferente. Contudo, na linguagem quotidiana o termo ´´resíduos sólidos´´ é
pouco utilizado ao contrário do termo ´´lixo´´ que é usado para designar ´´sobras´´
(restos).
Até algum tempo atrás (e em alguns lugares você ainda irá encontrar essa definição), os
resíduos eram definidos como algo que não apresenta utilidade e nem valor comercial.
No entanto, este conceito mudou. Atualmente a maior parte desses materiais pode ser
aproveitada para algum outro fim, seja de forma direta, como por exemplo as aparas de
embalagens laminadas descartadas pelas indústrias e utilizadas para confecção de placas
e compensados, ou de forma indireta, por exemplo, como combustível para geração de
energia que é usada em diversos processos.
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2.3 LIXO NA BAÍA DE LUANDA EM GRANDES QUANTIDADES
De acordo com Joaquim Costa, responsável de uma empresa vocacionada para limpeza
de praias e responsabilizada pela recolha do lixo, os trabalhos estão a ser dificultados
pela deposição de carcaças nas praias e na calçada.
Com tudo garantiu que ao longo do dia, a empresa vai tentar contornar a situação,
apesar de existirem, neste momento, ainda muitos cidadãos acampados nas praias e a
depositarem o lixo em qualquer local.
Com mais de dez mil metros de extensão, a Ilha do Cabo é considerado um dos
melhores centros turísticos da cidade de Luanda e na altura da quadra festiva é
frequentada por mais de um milhão de pessoas.
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2.4 TIPOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS
2. RESÍDUOS INDUSTRIAIS
Os resíduos industriais são provenientes dos processos produtivos industriais
(Usinagem, fabricação/montagem de peças, fabricação de alimentos e outros) podem
estar no estado sólido, semissólido, líquido ou gasoso. A classificação deste resíduos
são de acordo com Norma Técnica, NBR 10.004/2004, que os classifica como I ou II.
3. RESÍDUOS HOSPITALARES
Resíduos sólidos hospitalares são resíduos produzidos dentro de estabelecimentos de
saúde como hospitais, clínicas médicas e odontológicas, clínicas veterinárias e afins. A
classificação deste resíduo obedece o Regulamento ANVISA nº 306, de 7 DE dezembro
de 2004, onde dividem os resíduos em 5 grupos (A,B, C, D e E). Independente do grupo
do resíduo, a forma de tratamento deve atender as exigências do regulamento e a
empresa responsável pelo recebimento/tratamento deve possuir um documento que
ateste a regularidade ambiental e emitir certificado de destinação final do resíduos.
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resíduo, a empresa responsável pelo recebimento/tratamento do resíduo deve possuir um
documento que ateste a regularidade ambiental e emitir certificado de destinação final
do resíduo.
5. RESÍDUOS NUCLEARES
Todo fluxo de gerenciamento dos resíduos nucleares devem obedecer as exigências do
CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear, onde é apontado os procedimento a
serem adotados desde a geração até a destinação final do resíduo.
Não se incluem fezes humanas, as quais devem ser objeto de tratamento especifíco no
que diz respeito aos esgotos (resíduos líquidos) (Sedu, 2001).
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2.6 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à
saúde pública para que possam ser gerenciados adequadamente. Dessa forma os
resíduos sólidos são classificados da seguinte forma:
CLASSE I – PERIGOSOS
São resíduos que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou
infectocontagiosas, apresentam:
Inflamabilidade;
Corrosividade;
Reatividade;
Toxicidade;
Patogenicidade;
São subdivididos em inertes, que não diluem ou reagem ao contato com água
(classificado como Classe II A) e não inertes, que diluem ou reagem ao contato com
água (classificado como Classe II B).
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2.6 TIPOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANO
- Metais: Latas;
Estima-se que cada pessoa produza, em média, 1,3 kg de resíduo sólido por dia. Desta
forma, uma pequena cidade de apenas 10.000 habitantes produziria cerca de 10
toneladas de lixo diariamente.
COLETA SELETIVA
Coleta seletiva é o termo utilizado para o recolhimento dos materiais que são passíveis
de serem reciclados, previamente separados na fonte geradora. Dentre estes materiais
recicláveis podemos citar os diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros.
A coleta destes pode ser Indiferenciada ou Seletiva. É Indiferenciada quando não ocorre
nenhum tipo de seleção na sua coleta e acabam rotulados como lixo comum. E é
Seletiva quando os resíduos são recolhidos já com os seus componentes separados de
acordo com o tipo de resíduo e destino para o qual são enviados.
Após a coleta, o lixo comumente pode ser encaminhado para três lugares: um aterro
sanitário, uma unidade de incineração ou uma unidade de Valorização e Tratamento de
Resíduos.
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2.7 DIFERENÇA ENTRE LIXO E RESÍDUO
A maior parte das pessoas confunde os termos resíduo e lixo, que possuem
definições bem diferentes e que precisam ser compreendidas para que a
sociedade possa tomar as corretas atitudes em relação a cada um desses
problemas urbanos.
O lixo é definido como qualquer tipo de item que não tem mais utilidade e
não pode ser reutilizado, esteja em estado líquido ou sólido. Resíduo, por
sua vez, é o nome dado à sobra de material, que pode ser reutilizado de
outra forma por outra pessoa em determinado momento.
2.7.1.A RELAÇÃO ENTRE O LIXO E O MEIO AMBIENTE
Como já foi dito, lixo é tudo aquilo que não tem mais utilidade e não pode
ser reciclado, enquanto o resíduo é composto por restos. O resíduo é
reutilizável, e pode ser reciclado ou remanejado para outra pessoa ou
função.
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coleta de resíduos recicláveis, portanto, agita a economia, reduz os gastos
das empresas e dá oportunidade a catadores que fazem coletas pela cidade.
O destino do lixo, por outro lado, é a incineração — que deve ser feita da
forma adequada e em algum local apropriado para isso. A grande questão
das grandes cidades é como fazer esse processo com o mínimo de dano ao
meio ambiente, já que os líquidos que escorrem da decomposição desse
lixo e seus gases podem emanar fumaça perigosa aos seres vivos.
Portanto, não existe coleta seletiva de lixo, já que todo lixo é inutilizável. O
termo certo é coleta seletiva de resíduos para fins de reciclagem.
Resíduo sólido é uma expressão que está presente no dia a dia de todos. Quando
compramos um produto com embalagem, descascamos uma fruta ou simplesmente
utilizamos um item até o fim da sua vida útil, geramos resíduo. Mas existe uma
distinção que será cada vez mais importante: qual é a diferença entre rejeito e resíduo?
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2.9 CONCLUSÃO
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3.FONTES CONSULTADAS
3.1Referêcias Bibliográficas
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ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO....................................................................................................................1
1.1. ASPECTOS GERAIS........................................................................................................1
1.2. HIPÓTESES......................................................................................................................1
1.3. OBJETIVOS.....................................................................................................................1
2. FUNDAMENTAÇÃO TEOICA......................................................................................3
2.1 Recolha de Resíduos na Baia de Luanda........................................................................3
2.2 CONCEITO....................................................................................................................3
2.3 LIXO NA BAÍA DE LUANDA EM GRANDES QUANTIDADES..............................4
2.4 TIPOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS.............................................................................5
1. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS.................................................................................5
2. RESÍDUOS INDUSTRIAIS.............................................................................................5
3. RESÍDUOS HOSPITALARES........................................................................................5
4. RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL.........................................................................5
5. RESÍDUOS NUCLEARES..............................................................................................6
2.5 COMPOSIÇÃO E CARATERÍSTICAS DOS RESÍDUS SÓLIDOS................................6
2.6 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS................................................................................7
CLASSE I – PERIGOSOS...................................................................................................7
CLASSE II – NÃO PERIGOSOS........................................................................................7
2.6 TIPOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANO...................................................................8
COLETA SELETIVA..........................................................................................................8
2.7 DIFERENÇA ENTRE LIXO E RESÍDUO........................................................................9
A RELAÇÃO ENTRE O LIXO E O MEIO AMBIENTE....................................................9
LIXO X RESÍDUOS............................................................................................................9
2.8 DIFERENÇA ENTRE RESÍDUO E REJEITO................................................................10
2.9 CONCLUSÃO.................................................................................................................11
3.FONTES CONSULTADAS.............................................................................................12
3.1Referêcias Bibliográficas.................................................................................................12
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