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A HISTÓRIA DA ESCRITA

A escrita e o cálculo
A escrita foi invenção que permitiu ao homem transmitir facilmente a novas gerações
conhecimentos e experiências adquiridas.
O aparecimento da escrita assinala o começo da História.
Na sequência da divisão da propriedade e da crescente complexidade da vida urbana, a
necessidade de encontrar um sistema que auxiliasse na administração conduziu à
invenção da escrita. Esta não terá sido necessidade de necessidades intelectuais, mas
antes consequência de uma motivação prática: a necessidade de fazer registo.
A escrita suméria – do pictográfico ao cuneiforme
A escrita mais antiga de que há conhecimento foi descoberta na Suméria (Templo de
Huruk), entre 3500 e 3200 aC. Trata-se, provavelmente, de um registo de impostos.
As primeiras representações constam de imagens de animais, pessoas ou objectos –
pictogramas.
A principal dificuldade desta escrita consistia em encontrar formas de exprimir ideias,
sentimentos e acções, ou seja, conceitos abstractos.
Com o tempo, os escribas foram utilizando símbolos ideográficos, em que os sinais já
representavam mais do que o simples objecto desenhado. Um círculo podia representar
não só o sol, mas também luz, calor ou mesmo o dia. Cada sinal representava uma ideia
ou uma acção.
Na sequência destes dois processos, e resultado da necessidade de simplificar os sinais,
surgiu na Suméria a escrita cuneiforme, assim chamada por ser representada em forma
de cunhas. Era feita com um estilete em placas de argila mole, cujo transporte assim
como leitura se tornavam mais fáceis. Esta escrita iria mais tarde utilizar símbolos que
representavam sons – escrita fonética.
A escrita egípcia – os hieróglifos
Tal como os sumérios, os egípcios sentiram também a necessidade da escrita.
Terá sido através dos contactos comerciais que efectuaram com os sumérios que os
egípcios obtiveram conhecimentos que lhes permitiram criar a sua própria escrita,
chamada hieroglífica. Esta começou por ser de base pictográfica, tendo, mais tarde, sido
completada por sinais representando já ideias e sons.
Esta escrita foi desenvolvida nos Templos por sacerdotes, assim como pelos escribas, na
administração.
O conhecimento da escrita hieroglífica chegou até nós através das inscrições no interior
dos túmulos e dos templos, e em papiros, isto é, folhas feitas a partir de uma planta com
o mesmo nome.
Para registar as actividades do dia-a-dia, a escrita hieroglífica sofreu uma simplificação
com o aparecimento de uma forma mais popular designada por escrita demótica.
O segredo da leitura e da escrita egípcia perdeu-se no séc. VI. Só no começo do séc.
XIX, um sábio francês, de nome Champollion, descobriu o significado através da
decifração (por processo de comparação) da pedra de roseta que contém uma mesma
inscrição em grego arcaico, em escrita hieroglífica e em escrita demótica.

TEXTO: HOJE NÃO EXISTEM MOÇAS PARA CASAR


Este título não é ficção, é uma pura realidade. Ninguém pode duvidar disso, porque
são coisas que acontecem no nosso dia-a-dia. Falar deste tema é falar de um “bicho-de-
sete-cabeças”.
Hoje tornou-se difícil encontrar-se uma mulher honesta, que não esconda a sua
realidade. Moças de hoje não encaram o namoro como realmente deveria ser. Acham
que o namoro ou casamento é uma brincadeira.
Existe muita coisa com que se pode brincar, caso algumas moças pretendam viver
felizes dentro dos seus lares, não resta dúvida nenhuma. Eu não sei o que se passa com
algumas raparigas: na rua estão bonitas, mas em casa não. Levantam-se da cama e
abrem pela rua.
Quando as mães dizem: minha filha, fica perto de mim, aqui na cozinha, para
aprenderes qualquer coisa, as filhas não querem saber disso. Só gostam de assistir às
novelas, pintar as unhas, desfrisar cabelos e ir para a curtição. Isso de pegar em panelas
não é com elas!
Algumas moças nem engomar a roupa sabem. Cozinhar? Nem isso!
De que vale a um homem ter uma mulher deste tipo? Mil vezes um homem ficar
solteiro! É vergonhoso ver um levar uma moça para viver com ela e esta só criar dores
de cabeça, pois elas não têm noção verdadeira do que é viver num lar. Talvez pensem
que podem sntrar e sair da casa do marido quando querem, fazerem o que bem
entenderem.
Para mim, hoje só existem moças do tipo “alô” e não para casar.
Domingos Geraldo, da Imprensa, 1998 apud sebastião et al.

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