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1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3
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13 PROPOSTAS PEDAGÓGICAS OU CURRICULARES NA EDUCAÇÃO INFANTIL
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16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS..................................................................... 48
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Fonte: notícias.matheussolucoes.com
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todos os personagens direta ou indiretamente, pais, professores, alunos, funcionários,
corpo técnico-administrativo são responsáveis pelo seu êxito. Assim, sua eficiência
depende, em parte, do compromisso dos envolvidos em executá-lo.
Veiga (2001), define o Projeto Político Pedagógico assim: Etimologicamente o
termo projeto - projetare – significa prever, antecipar, projetar o futuro, lançar-se para
frente. A partir desse entendimento, construímos um projeto quando temos uma
demanda para tal, quando temos um problema. Assim, falar de projeto é pensar na
utopia não como o lugar do impossível, mas como o possível de ser realizado e não
apenas do imaginário e desmedido como apresenta inicialmente. O desejo de
mudança, a possibilidade real de existir, de:
É um instrumento de trabalho que mostra o que vai ser feito, quando, de que
maneira, por quem para chegar a que resultados. Além disso, explicita uma
filosofia e harmoniza as diretrizes da educação nacional com a realidade da
escola, traduzindo sua autonomia e definindo seu compromisso com a
clientela. É a valorização da identidade da escola e um chamamento à
responsabilidade dos agentes com as racionalidades interna e externa. Esta
ideia implica a necessidade de uma relação contratual, isto é, o projeto deve
ser aceito por todos os envolvidos, daí a importância de que seja elaborado
participativa e democraticamente. (NEVES 1995, apud GONÇALVES, 2014,
p.6142)
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cabeça das pessoas. Ao referir-se a essas dimensões política e pedagógica do
Projeto, encontramos em Marques apud Silva (2000), apoio, quando expressa: O
projeto político pedagógico tem um caráter dinâmico e não acontece porque assim
desejam os administradores, mas porque nos preocupamos com o destino das nossas
crianças, da escola e da sociedade e ansiamos por mudanças.
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palavra projeto será aqui entendida, segundo a definição de Bueno (1996, p.532),
como um “plano; intento; empreendimento; redação provisória de lei; esboço; plano
geral de edificação”. Segundo Veiga (1995), o projeto procura definir o que se
pretende fazer, visando uma intencionalidade, a busca por um caminho pelo qual a
escola possa 12 percorrer, expondo uma construção coletiva onde todos os sujeitos
escolares têm o compromisso orgânico de efetivar as proposições do projeto. O PPP
não se resume em mais uma atividade burocrática que a escola realiza para cumprir
atos subordinados de entes superiores (Secretarias de Educação, Polos de Ensino,
Universidades, Programas de Governos e outros). Contrariamente a isso, o PPP
proporciona uma direção e uma instrumentalidade à rotina escolar, não apenas no
momento de sua concepção (criação), mas enquanto instrumento dinâmico para a
realização das atividades nucleares da escola. As dimensões política e pedagógica
do PPP, ainda que possuam particular significação, não podem ser dissociadas. Na
concepção mais estrita do PPP, devemos entender que o ato pedagógico é
eminentemente político, assim como há uma fundamental força pedagógica no ato
político. Vejamos:
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realimentado constantemente, tal como a escola se modifica, e, como já enunciado, o
PPP procura ressaltar a identidade da instituição escolar.
Como descrito anteriormente, a construção de um Projeto Político Pedagógico
deve, acima de tudo, ser uma produção coletiva e participativa onde todos os sujeitos
envolvidos no processo terão corresponsabilidades na efetivação do que nele estiver
proposto. Os sujeitos devem se “ver” no PPP, pois esse instrumento orientará toda a
ação escolar que já foi determinada e construída a partir de pressupostos dos sujeitos
escolares (gestor interno e externo, professores, funcionários, pais e comunidade).
Consideramos assim, que a própria escola e os indivíduos que a compõem são
capazes de perceber e refletir sua realidade, confirmando esse pensamento Freitas
(1991) salienta:
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crescimento e humanização. Assim, é importante primar pela sua atualização
constante, buscando referências e apoios didáticos que servirão de subsídios para
inovar sua prática docente; trabalhar coletivamente, priorizar espaço onde possa
vivenciar e fazer troca de experiências, revisando sempre sua formação.
Ao elaborar e executar o seu PPP a escola deverá destacar:
Os fins e objetivos do trabalho pedagógico, buscando a garantia da
igualdade de tratamento, do respeito às diferenças, da qualidade do
atendimento e da liberdade de expressão;
A concepção de criança, jovens e adultos, seu desenvolvimento e
aprendizagem;
As características da população a ser atendida e da comunidade na qual se
insere;
O regime de funcionamento;
A descrição do espaço físico, das instalações e dos equipamentos;
A relação de profissionais, especificando cargos, funções, habilitação e
níveis de formação;
Os parâmetros de organização de grupos e relação professor/ aluno;
A organização do cotidiano de trabalho com as crianças, jovens e adultos;
A proposta de articulação da escola com a família e a comunidade;
O processo de avaliação, explicitando suas práticas, instrumentos e
registros;
O processo de planejamento geral.
Trazer anexos como: a Matriz Curricular vigente e Projetos Especiais a
serem desenvolvidos.
O PPP e o Regimento Escolar das unidades escolares deverão estar:
Consonantes com as leis vigentes (Lei 9394/96; 11.274/06; Estatuto da
Criança e do Adolescente, Resoluções do CME 002/98; 03/99 e 06/99;
Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil, para o Ensino
Fundamental de Nove Anos, a Educação de Jovens e Adultos - EJA,
Diretrizes Municipais para a Inclusão da História e Cultura Afro Brasileira
e Africana no Sistema Municipal de Ensino de Salvador, Lei 10639/03 e
as Diretrizes Municipais do Meio Ambiente.
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Disponíveis para a comunidade escolar, as autoridades competentes e
para os pais dos alunos interessados em conhecer os documentos.
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a constituição de uma Análise de Conjuntura, apreendendo seus elementos, para a
busca de uma construção do PPP que almeja realmente uma sociedade mais justa e
menos desigual, podendo a educação ser um dos fatores primordiais na busca dessa
transformação. a) Acontecimentos: antes da compreensão sobre o que se trata os
acontecimentos em uma Análise de Conjuntura, faz-se necessário apreender o seu
significado, Souza (1987, p. 10) define acontecimento como “aqueles que adquirem
um sentido especial para um país, uma classe social, um grupo social ou uma pessoa”.
Esse elemento torna-se importante na análise, pois as investigações dos
acontecimentos revelam situações da sociedade, de um grupo ou classe social,
ocorrências essas que podem afetar a vida social. Alguns exemplos podem ser
considerados como: greves gerais, eleições presidenciais, guerras, catástrofes
naturais. b) Cenários: os espaços onde ocorrem os acontecimentos sociais, políticos
e econômicos, podem ser considerados cenários. Cada cenário possui sua
particularidade, um exemplo dessa singularidade é descrito por Souza (1987, p. 11)
“Quando o governo consegue deslocar a luta das praças para os gabinetes já está de
alguma forma deslocando as forças em conflito para um campo onde seu poder é
maior”. Por isso a necessidade da investigação e reflexão dos cenários de luta e as
diferentes características de cada um. c) Atores: Souza (1987, p.12) define ator como
“alguém que representa, que encarna um papel dentro de um enredo, de uma trama
de relações. Um indivíduo é um ator social quando ele apresenta algo para a
sociedade, encarna uma ideia, uma reivindicação, um projeto [...]”. Porém, ator neste
contexto não é considerado apenas um indivíduo, pode ser também grupos sociais,
instituições, sindicato, partidos políticos, igreja, meios de comunicação, entre outros.
d) Relação de forças: os atores sociais mencionados acima (indivíduo, classe social,
meios de comunicação, partidos políticos) estão em constante relação um com o
outro, podendo essa relação ser de conflito, coexistência ou cooperação. A análise de
tais forças demonstra relações de autoridade, paridade ou submissão. Muitas vezes
as relações de forças não são medidas só por quantidades, podem existir casos onde
a verificação será mais abstrata, como por exemplo, ao se analisar a força de um
movimento social. Outro fator importante sobre a relação de forças, é que os dados
verificados estão em constantes mudanças, não sendo assim imutáveis. e) Articulação
entre “estrutura” e “conjuntura”: todos os elementos de uma conjuntura elencados
acima, não surgem do nada, pelo contrário, eles possuem relação com a história, com
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o momento pelo qual a sociedade está passando, influenciados por aspectos sociais,
econômicos e políticos. Devido a isso se faz necessário um olhar mais atento a toda
conjuntura, pois por de trás de todo acontecimento, movimento, contradições haverá
sempre um pano de fundo, no qual muitas vezes não está evidente. Pensa-se que a
construção de um PPP deve sim gerar mudanças, rompendo com imposições
autoritárias, compreendendo o real sentido dos acontecimentos para efetivar um
trabalho pedagógico gerador de transformações, onde todos os sujeitos escolares
terão essa corresponsabilidade. No corpo conceitual (que constitui dois dos objetos
do presente estudo), a escola discute a concepção de sociedade, ser humano,
educação e a função social da escola visando um esforço teleológico que definirá as
prioridades em que deve ser constituída a práxis escolar. Segundo Veiga (1998, p.25)
o ato conceitual,
13
6 VISÃO DE SER HUMANO
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7 FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
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institucionalizado, que tem por função primordial selecionar os conhecimentos
eruditos/ clássicos sistematizados e cientificamente comprovados que compõem as
atividades curriculares indispensáveis ao ensino.
Fonte: domboscoead.com.br
Fonte: cdn.aprovadoapp.com.br
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Para mobilizarmos a comunidade escolar para a construção coletiva do PPP é
necessária a utilização de um conjunto de ações articuladas entre si, o que significa a
necessidade de uma vinculação estreita entre objetivos da mobilização e meios
usados para tal fim.
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9.1 Algumas estratégias para a mobilização da comunidade escolar:
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9.2 Elaboração do PPP
Fonte: ufpr.br
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9.3 Definição de um marco referencial orientador do PPP
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programação de ação; ele dá base e sustenta este plano de ação; refere-se à
realidade desejada. Por isso, nos alerta Gadotti (2000), o PPP, em suas várias
dimensões de elaboração, toma sempre como ponto de partida o já instituído, aquilo
que já foi historicamente construído, não para perpetuar ou para afirmar fatalismos
(“foi sempre assim, nada mudará”), mas para criar uma nova utopia, um novo
instituínte.
Fonte: media.gettyimages.com
Marco situacional:
Que aspectos da situação global (social, econômica, política, cultural,
educativa) chamam a atenção hoje no Brasil e na América Latina?
Discutir pontos positivos e negativos do mundo atual. Discutir essas
mudanças resgatando seu caráter histórico.
Dentre as tendências/problemas da sociedade, na atualidade, que
chamam mais a atenção? Por que chamam a atenção?
Quais os valores preferenciais na sociedade de hoje? Como essas
preferências se manifestam?
Qual lhes parece ser a explicação dos males da América Latina e do
Brasil?
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Marco doutrinal:
Qual o tipo de sociedade que queremos?
No que se fundamenta uma sociedade justa, democrática e
participativa?
Que valores devem estar presentes nessa sociedade?
Que atitudes esperamos dos sujeitos humanos diante da sociedade?
O que significa ser o homem sujeito da história?
O que motiva o ser humano a tornar-se agente de transformação?
Como podemos contribuir para a construção de uma nova sociedade
mais justa?
Marco operativo:
Que ideal temos para nossa escola? Que significa ser o educando sujeito
do seu próprio desenvolvimento?
Em que consiste o educar-se; em consequência, qual é o ideal para
nossa prática educativa?
O que significa a educação voltada para a realidade?
Como tornar a escola um espaço de mudança, de transformação social?
O que caracteriza a escola democrática, aberta e participativa?
O que é qualidade de ensino?
Que princípios devem orientar nossa prática pedagógica? Projeto
Vivencial
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problemas. Então, o que é um diagnóstico da escola? Como se elabora esse
diagnóstico? O termo diagnóstico, comumente associado às práticas médicas, tem
sua origem na palavra grega diágnósis, que significa discernimento, “conhecer através
de”.
O diagnóstico não é um fim em si mesmo, mas um processo que nos permite
obter algum conhecimento sobre uma realidade dada. Ao possibilitar conhecimentos
sobre a realidade de um determinado contexto, torna-se um importante instrumento
no planejamento de mudanças, na medida em que pode nos ajudar a identificar
“pontos fortes e frágeis” em cada realidade institucional e a ver as alternativas e
possibilidades de ação, tendo como horizonte os ideais e objetivos pretendidos. Por
isso, o diagnóstico não é apenas uma lista de problemas “daquilo que vai mal na
escola”; supõe avaliação, comparação, juízos de valores, tudo isso tendo como ponto
de partida o que foi definido anteriormente no Marco Referencial.
Quando é elaborado de forma participativa, o diagnóstico da realidade da
escola se constitui em um fecundo espaço de aprendizagem, na medida em que
desencadeia um processo de reflexão sobre o que a escola é, aonde quer chegar,
identificando os problemas, os efeitos e as consequências destes, mas possibilita
também que se identifique o que a escola tem feito de bom, seus pontos fortes; e
ponto de partida para que se elabore, de modo fundamentado e com base nas
necessidades da escola, o Plano ou Programa de Ação.
O PPP é constituído por três elementos: a) é um juízo, portanto, implica um
julgamento, uma avaliação; b) esse juízo é feito sobre uma prática específica (da
realidade da escola) sobre a qual se planeja alguma mudança e c) esse juízo é
realizado tomando-se como referência os preceitos estabelecidos no marco
referencial. Ainda que incidam mais fortemente sobre a dimensão operativa (marco
operativo), os critérios de análise referenciam-se também nos marcos doutrinal e
situacional. Um bom começo é perguntar-se: “até que ponto nossa prática realiza o
que estabelecemos no marco operativo? ”
Tomando o diagnóstico como um dos momentos de construção do PPP, sua
função reside em promover um profundo processo de avaliação sobre como a escola
tem se organizado e realizado sua tarefa educativa, que dificuldades tem encontrado
para o cumprimento desta, que possibilidades encontra para orientar sua ação na
direção de uma escola pública democrática. As análises realizadas sobre a realidade
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da escola não são neutras; elas tomam como referência certo modo de compreender
a função social da escola, como deve ser sua organização, o que inclui o trabalho
pedagógico, a gestão, as relações com os estudantes, com a comunidade etc.
Conforme Vasconcellos (1995), o diagnóstico “não é simplesmente um retrato da
realidade ou um mero levantar dificuldades; antes de tudo é um confronto entre a
situação que vivemos e a situação que desejamos viver”.
Assim, o diagnóstico não é um instrumento técnico, neutro, que pode ser
adaptado, aproveitado de outras organizações ou instituições sociais. Ele marca e se
fundamenta em uma intencionalidade, é sustentando em valores, aponta para uma
direção. Por isso, o diagnóstico da escola deve ser feito também de modo participativo.
Implica a obtenção de dados quantitativos e qualitativos que, organizados,
sistematizados, interpretados, constituem-se em indicadores importantes para o
planejamento das ações futuras voltadas à mudança na escola.
Fonte: archive.beefjack.com
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compreender os diversos fatores que favorecem ou dificultam o trabalho educativo da
escola. Como se aproximar, então, da realidade escolar, procurando identificar não
apenas os problemas aparentes, mas também as dimensões “não ditas”, as
determinações que nem sempre se dão a conhecer a um primeiro olhar?
O primeiro passo é compor uma equipe ou grupo de trabalho com
representantes dos segmentos da comunidade escolar, para coordenar essa etapa.
Esse grupo de trabalho pode então elaborar um instrumento que oriente as discussões
e facilite os registros das informações, das avaliações, das expectativas da
comunidade escolar; esse grupo pode também definir as estratégias que serão
usadas para coletar esses materiais com o coletivo da escola. Posteriormente, esses
dados deverão ser analisados e consolidados em um documento final, que representa
a formalização das discussões realizadas durante todo o processo.
A elaboração de um instrumento que oriente as discussões e obtenção de
informações ou coleta de dados deve ter como ponto de partida o marco referencial;
a partir deste, podem ser estabelecidas dimensões da organização e prática da escola
que serão objetos de análise. É importante que cada uma das dimensões seja
discutida e bem definida, para que se possam definir eixos de análise e suas
perguntas, esse sim orientador do processo de discussão com a comunidade escolar.
O estabelecimento de dimensões a serem analisadas tem um valor apenas
operativo; visa facilitar a compreensão dos diferentes níveis de funcionamento da
escola, facilitando-se a apreensão de fenômenos particulares. Não devemos, contudo,
perder de vista que a escola é uma totalidade e que essas dimensões se imbricam,
condicionando-se mutuamente. Assim, deve-se, na análise, evitar a compreensão
fragmentada da realidade, superando perspectivas teórico-metodológicas que tendem
tanto a focalizar como a responder, de modo parcial e seletivo, problemas que são
multidimensionais. Nessa perspectiva, um problema como a evasão escolar, por
exemplo, não pode ser considerado apenas do ponto de vista dos estudantes, mas
também precisa ser analisado a partir da realidade da escola, relacionando-a com o
contexto da educação nacional.
Definidas as dimensões constitutivas do diagnóstico, pode-se derivar dessas
os eixos e perguntas que orientarão a análise a ser realizada. A essas dimensões e
eixos podem ser acrescentados outros, relacionados com a particularidade de cada
escola. Trata-se apenas de fornecer indicativos que podem auxiliar na elaboração de
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instrumentos específicos, de acordo com as necessidades de análise de cada unidade
escolar.
a) Ações concretas: são ações voltadas para um objetivo específico, com uma
terminalidade bem definida, sustentando-se em recursos próprios; devido às suas
características, são bem delimitadas. Contemplam ações de curo prazo. Ex.:
promoção de uma capacitação sobre um tema delimitado, para atender a uma
necessidade específica
b) Orientações para ação: não se constituem em propostas concretas, mas
dizem respeito aos valores, às atitudes; procuram modificar os comportamentos, levar
à partilha de referências comuns. Exemplo: “desenvolver o espírito crítico nos alunos
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c) Atividades permanentes: dizem respeito a atividades de caráter permanente,
podendo estar vinculadas ou não à esfera administrativa; são também denominadas
rotinas.
d) Determinações gerais: são orientações ou ações que atingem a todos os
segmentos da comunidade escolar; são elaboradas também a partir do diagnóstico
da escola. Exemplos: requisitos para atividades complementares, apresentação dos
planos de aula pelos professores aos alunos.
O plano de ação deve traduzir, em suas prioridades, formas de
encaminhamento e as decisões coletivas da comunidade escolar; é a esta que cabe
dizer o que é prioridade e quais os melhores meios para se alcançarem os objetivos
propostos. As prioridades devem ser escolhidas tomando-se como base o que foi
estabelecido no marco referencial – que estabelece o projeto de futuro da escola.
Assim, não cabem decisões arbitrárias ou individuais.
Pode-se ainda contemplar, no plano de ação, um detalhamento das ações –
qual é a ação, o que a justifica, qual procedimento/metodologia usaremos para realizá-
la, quais as pessoas ou instâncias responsáveis por sua execução, quais recursos
serão necessários (recursos materiais, humanos, financeiros), de que forma será
acompanhada (avaliação processual). Esse detalhamento facilita a implementação do
PPP e da avaliação processual.
Na perspectiva que aqui apresentamos, o plano de ação, parte integrante do
PPP, refuta orientações tecnicistas, pois se encontra organicamente articulado às
necessidades da escola; e precisa ser flexível, pois a própria dinâmica das atividades
da escola pode levar à necessidade de redirecionamentos, de ajustes ou correções.
Assim, o planejamento é práxis, representa uma estreita articulação entre teoria e
prática, entre o previsto e o realizado.
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que se tem e da que se quer ter? Vejamos, para começar, quem são os envolvidos no
PPP:
Os alunos: crianças, adolescentes, jovens e adultos, sujeitos principais
do processo educativo da escola.
Os professores: profissionais da Educação, imprescindíveis e
responsáveis pelo ensino e pela aprendizagem dos alunos.
A equipe gestora: profissionais que regem toda essa orquestra,
“empoderados” para gerir, orientar, conduzir, moderar e mobilizar todos os
envolvidos com o intuito de entrelaçar os caminhos de cada um e de todos,
em um alinhavo potencializador.
Outros funcionários: profissionais dedicados ao bem-estar de 20 Projeto
Político Pedagógico toda a comunidade escolar, muitas vezes esquecidos
no que se refere ao ensino e aprendizagem, mas potenciais parceiros no
processo educativo da escola.
Os pais ou responsáveis: pessoas que confiam os filhos à escola para
compartilhar sua Educação, sujeitos ocultos ou não, mas parceiros na
educação das crianças, adolescentes e jovens.
A comunidade externa: a comunidade do entorno da escola, pessoas e
entidades que podem estar envolvidas direta ou indiretamente no processo
educativo da instituição.
Não há dúvida de que o PPP existe para garantir o direito de aprendizagem dos alunos
e assim desenvolver suas capacidades de autoconhecimento e autocuidado, o
pensamento crítico, a criatividade, o espírito inovador, a abertura às diferenças, a
apreciação da diversidade, a sociabilidade, a responsabilidade e a determinação. No
entanto, ele também é um instrumento importante para dar sentido ao trabalho dos
educadores – e aqui se incluem todos os profissionais que trabalham na escola.
E por que a equipe escolar precisa trabalhar com sentido? Porque desse modo
os esforços pessoais e profissionais serão gratificantes e reconhecidos socialmente.
Para isso, seus membros têm de atuar com respeito, coerência, compromisso,
responsabilidade e intencionalidade, aproximando-se da aprendizagem dos alunos.
Portanto, um PPP não é um simples papel, que amarela e se deteriora se fica
guardado. A escrita tem função social. Escrevemos um PPP para registrar o que
queremos, sentimos e observamos.
Esse documento possui uma função social das mais importantes e não pode
ser reduzido a uma obrigação legal. Se for copiado e engavetado, não atingirá seu
objetivo; existirá somente para cumprir uma tarefa solicitada pela Secretaria de
Educação.
O gestor, como mediador e interlocutor, ao convocar a comunidade escolar
para ressignificar o PPP propõe que todos os atores reflitam e participem de sua
construção. A base de um bom documento são os questionamentos compartilhados.
O PPP da escola precisa revelar a realidade e ser discutido democraticamente
por todos para ser dinâmico e encaminhar ações e soluções que contemplem o desejo
da maioria. Por isso não é possível concentrar sua elaboração unicamente na figura
do diretor.
Quando nos referimos a construir coletivamente o PPP, estamos falando de
educar na e para a democracia. Etimologicamente, o termo “educar” tem origem no
latim educare, que é composto pela união do prefixo ex, “fora”, e ducere, “conduzir”
ou “levar”. Assim, “educar” significa “conduzir para fora”, “direcionar para fora”.
A realidade do dia a dia, as necessidades práticas, o funcionamento geral –
horário das atividades, o modo como é servida a merenda, o tempo de trabalho
coletivo dos professores, a forma como os alunos são tratados, a qualidade das aulas,
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a organização dos espaços, o acesso aos materiais e suprimentos, a autonomia dos
estudantes, entre outros aspectos – são processos que revelam o PPP da escola, seja
ele formalizado em um documento ou não.
Devemos partir do pressuposto de que o PPP real é o que já existe na escola.
Ele é o que acontece de fato no cotidiano. O PPP formal pode ou não revelar o dia a
dia escolar. Por isso, antes de começar a pensar na elaboração ou na revisão, é
importante analisar o PPP real.
Para empreender essa missão, sugerimos iniciar pela observação do
funcionamento cotidiano de sua escola, com abertura para se permitir a aprender
muito com isso. Nossa primeira reação ao realizar essa análise é justificar o que
acontece. Por isso, é preciso um esforço grande para observar friamente os fatos e
depois refletir e verificar o que é necessário e o que é possível melhorar para que o
sentido máximo da Educação seja alcançado: a aprendizagem dos alunos.
Chame alguns professores e, se possível, alguns representantes do Conselho
Escolar. Procurem, juntos, identificar e contextualizar o PPP existente.
Fonte: diarioaltovale.com.br
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participação de seus profissionais e da comunidade na elaboração do Projeto
Pedagógico.
A gestão democrática favorece o exercício da cidadania, e a escola o possibilita
ao abrir espaços de participação e diálogo. A LDB normatiza o PPP como uma ação
coletiva para a conquista da Educação de qualidade. Ela concretiza as normas que
regulamentam os meios necessários para a garantia ao direito de aprendizagem de
todos e cada um dos alunos, como o cumprimento dos dias letivos e das horas-aula,
a recuperação para aqueles de menor rendimento e a participação nos horários de
planejamento para desenvolver planos de trabalho segundo a proposta pedagógica
da escola.
Não existe lei federal que define a obrigatoriedade da elaboração do PPP, mas
indicam a autonomia das escolas terem seus planos e construírem mecanismos de
participação dos profissionais e da comunidade no processo de elaboração. De
qualquer forma, nenhum gestor escolar deveria se sentir bem sem ter um
planejamento para sua escola. É direito dos pais e familiares conhecer o PPP da
escola onde irão matricular seus filhos.
Se planejar é sinônimo de conduzir conscientemente, não existirá então
alternativa ao planejamento. Ou planejamos ou somos escravos da circunstância.
Negar o planejamento é negar as possibilidades de escolher o futuro, é aceitá-lo, seja
qual for.
36
desenvolvimento intelectual, significa avaliar os alunos apenas por meio de provas
onde os métodos e as práticas enfocam a repetição, a memorização não preparam o
aluno para o futuro.
Fonte: revistadireito.com
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Além de reproduzir trechos significativos, é preciso relacioná-los com as
expectativas, os pressupostos e as concepções da escola e do que se projeta para
ela.
Algumas escolas acrescentam ao PPP outros documentos, como a Proposta
Curricular (estabelece a metodologia, os conteúdos e as expectativas de
aprendizagem ao longo da escolaridade e as formas de avaliação e apoio aos alunos)
e o Regimento Escolar (define normas e procedimentos da instituição), que, com base
nos itens anteriores, podem ser fundamentados e justificados de acordo com o
propósito educativo da escola, o qual deve ser único e projetado em todos esses
documentos.
É interessante que o PPP seja produzido em formato de arquivo digital ou
impresso que facilite a consulta permanente. Caso seja impresso, o ideal é não o
encadernar, mas organizá-lo em uma pasta.
Cada item deve ser um texto separado, para facilitar o manuseio e a revisão,
sendo que esta pode acontecer em periodicidade variável. O formato portfólio permite
acrescentar novos documentos facilmente, preservando o histórico. A ideia de registro
permanente mostra quão vivo é um PPP.
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13 PROPOSTAS PEDAGÓGICAS OU CURRICULARES NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
Fonte: sistemaepu.com.br
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Vale lembrar como é difícil ir além do mundo acadêmico e influenciar processos
de tomada de decisão no campo das políticas públicas. A distância entre o que se
produz teoricamente sobre a escola brasileira (e o que conhecemos de outros
contextos) e as nossas redes escolares reais é ainda um problema grave. No que se
refere à pesquisa, as dicotomias presentes no ato de investigar têm sido enfrentadas.
O estudo de histórias de professores mostra a fragmentação entre sujeito e objeto,
fruto da diluição do sujeito na sociedade contemporânea, com sérias consequências
bastante discutidas (mas nem sempre resolvidas) no campo das ciências humanas e
sociais.
Diferentes pesquisadores têm enfatizado a importância de levar em conta os
sujeitos (professores, crianças e jovens, famílias) na produção das propostas e nos
estudos dos processos educacionais. Um campo que parece profícuo remete à
necessidade de conhecer não só histórias e trajetórias individuais de professores, mas
também as histórias das propostas e das equipes institucionais, seus rumos, erros e
acertos.
A origem das discussões sobre currículo, no Brasil, se vincula ao estudo da
escola, em especial ao movimento escola novista, sua crença no poder da escola e a
busca de alternativas inovadoras (parques infantis; escolas-parque etc.). A ênfase na
formação das elites condutoras - pedra de toque da educação do Estado Novo -
interrompeu esse processo. Com a redemocratização da sociedade – após 1945 – é
retomada a defesa da escola pública como direito de todos, em especial nos anos 50.
Na década de 60, porém, esta defesa convivia com discursos acadêmicos e políticos
que tratavam da educação como se as alternativas estivessem fora da escola, nos
movimentos de educação popular. Aqui se situa a importância de Paulo Freire, filósofo
de uma educação voltada para a ação cultural e a liberdade. Mas se já havia naquele
momento secretarias de educação (como a de Natal e “De pé no chão também se
aprende a ler”) que acreditavam em uma escola pública popular e buscavam meios
de alcançá-la, apenas a partir de 1985, com a conquista do direito às eleições, perdido
com a ditadura militar, esta questão entraria na ordem do dia de várias gestões
públicas. A contribuição de Freire em sua obra fornece importantes subsídios da área
da educação de jovens e adultos para a da formação em serviço de professores e
uma educação que promova a superação da consciência e do pensar transitivo
ingênuo para transitivo crítico.
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Entre nós, a educação tem que ser, acima de tudo, uma tentativa constante
de mudança de atitude. De criação de disposições mentais democráticas,
através de que se substituam no brasileiro antigos e culturológicos hábitos de
passividade, por novos hábitos, de participação e ingerência. (FREIRE, 2003,
apud SILVA 2015, p.161).
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após ampla discussão sobre formação dos profissionais da educação infantil (que
culminou com o seminário realizado em Belo Horizonte em 1994 e sobre critérios de
qualidade para creches e pré-escolas). O trabalho teve como objetivo identificar as
propostas existentes e elaborar uma metodologia de análise de propostas, que
subsidiasse estados e municípios a empreenderem suas próprias análises de
concepção das propostas e da sua implementação. Várias foram as etapas:
inicialmente, houve a produção teórica sobre o tema (proposta pedagógica ou
curricular, projetos).
Em seguida, foram definidos critérios para análise das propostas e sua
implementação: o MEC solicitou a secretarias de educação dos Estados e secretarias
municipais de educação das capitais de todos os Estados suas propostas
pedagógicas ou curriculares de educação infantil, e este constituiu o material
analisado. No terceiro momento, foram compostas equipes com participantes do MEC
e consultores que estiveram nos locais das propostas analisadas, visitando creches e
pré-escolas, entrevistando profissionais. Diversos relatórios foram escritos; o produto
final foi publicado pelo MEC para subsidiar as equipes de secretarias municipais e
estaduais na análise e elaboração de propostas em educação infantil. Mais uma vez
a questão da formação dos profissionais emergiu como questão crítica e urgente.
Desta análise de propostas e elaboração de uma metodologia, cabem comentários de
natureza política e teórico-metodológica.
Em primeiro lugar, vale destacar que o enfoque teórico-metodológico sobre
currículo ou proposta curricular, a visão sobre política pública e o papel do Ministério
que tinham integrantes da equipe da COEDI e consultores situava-se na direção
oposta à do próprio MEC, comprometido com a definição de parâmetros curriculares
para todos os níveis de ensino da educação básica. Esta divergência acarretou, entre
outros problemas, a suspensão do material (as “carinhas”), a mais importante
contribuição do MEC à educação infantil; o documento oficial passou a ser o
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, alvo de intensa controvérsia
acadêmica, tanto pelo seu modo de elaboração quanto por seu conteúdo e, ainda, as
formas de implementação. Por outro lado, a discussão sobre proposta pedagógica ou
curricular, feita pelos consultores, apresentou um panorama sintético dos possíveis
modos de entender a questão.
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A leitura das diversas concepções pode ajudar a recolocar o debate
desenvolvido na área acadêmica e no campo das políticas públicas.
Fonte: orientarcentroeducacional.com.br
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ciência de que o currículo está situado inseparável daquilo que somos e que nos
tornamos, ou seja, está em nossa identidade e subjetividade. Um currículo capaz de
atender às demandas de educação e ao cuidado das crianças pequenas precisa estar
composto por compreensões críticas e pós-críticas em que se entende que para a
construção do currículo há relações de poder, textos, documentos e discursos
envolvidos, mas também há imaginação, criatividade e sonhos (SILVA, 2015).
As DCNEIs definem, no art. 3, o currículo na etapa da educação básica como:
15 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A escola como instituição social voltada para a educação do cidadão tem como
objetivos principais a sua instrução e sua formação. Entretanto, esses objetivos
podem ser alcançados com melhor qualidade quando integrados e articulados aos
objetivos administrados e a uma gestão democrática.
A gestão caberá promover não apenas uma ação institucional e comunitária
para que as pessoas se sintam responsáveis pela escola e realizar seus objetivos
essenciais, mas também uma articulação harmônica entre os recursos humanos e
materiais, elementos essenciais que a escola necessita para alcançar sucesso no
processo ensino-aprendizagem, e formar cidadãos autônomos, criativos, construtores
e transformadores da sociedade. Reconhecemos que essa é a principal função da
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escola, quando a escola é administrada de modo eficiente e eficaz, oferece condições
para a melhoria da qualidade de ensino e da aprendizagem.
As relações que ocorrem no cotidiano escolar estão em permanente processo
de construção e reconstrução, pois a dinâmica do processo histórico faz com que as
construções e suas reelaborações sejam sempre provisórias. Desta forma, a escola
que constrói seu projeto político pedagógico busca a sua democratização e sua
articulação com a sociedade. Um projeto bem construído permite que seus integrantes
tenham consciência de por onde caminham e de como caminhar, interferindo também
em seus limites. O processo de avaliação será então contínuo, realizado após cada
atividade desenvolvida nos projetos, com a participação dos alunos, professores e
equipe pedagógica. Portanto essa avaliação acontecerá em seus aspectos
qualitativos e quantitativos constantemente, tendo em vista que professor e aluno são
sujeitos do processo de aprendizagem.
Portanto buscar uma nova organização escolar significa uma ousadia para os
educadores, pais, alunos e funcionários. Para que a construção do projeto seja
possível, não é necessário fazer com que os professores, equipe pedagógica e os
funcionários trabalhem mais, basta propiciar situações que lhes permitam aprender e
pensar e realizar o fazer pedagógico de maneira diferente.
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