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Medidas de combate ao preconceito e políticas públicas

Com intuito de lutar contra o preconceito, a educação seria um dos caminhos mais
acertados, pelo menos para conscientizar crianças e adolescentes para que estes possam
servir como agentes nesse combate à violência e à discriminação contra as minorias.
Neste sentido, é preciso um esforço intenso e direcionado para a conscientização na
educação desse público dentro das escolas, prevenindo que futuramente não venham
praticar atos de preconceito e que possam identifica-lo no seu dia-a-dia, assim como
agir para eliminá-lo. A ideia principal é trazer para a sala de aula com mais frequência o
debate sobre este assunto, através de diversas iniciativas:

 Abrir as janelas do mundo para os alunos, ao levar para sala de aula exemplos da
diversidade cultural que existe. Seja através de manifestações artísticas, livros,
filmes para gerar um debate sobre o assunto.

 Estimular visitação de locais que apresentem as diferenças culturais. Seja através


de feiras étnicas, restaurantes especializados em comidas típicas de outras
regiões e bairros onde se tenha mais diversidade.

 Elaborar exercícios em sala que tenham como tema principal o preconceito,


propondo a elaboração de soluções para os desafios relacionados a diferentes
culturas e etnias.

 Estimular debates sobre justiça social, apresentando aos alunos o trabalho de


organizações e movimentos que promovem a tolerância e a compreensão entre
as pessoas.

Ao combater o problema desde cedo, promovendo respeito e a tolerância dentro da sala


de aula para com todos, este benefício se estenderá para a vida adulta destes jovens.
Pois com sua autoestima fortalecida e com consciência da necessidade do respeito ao
próximo, o rendimento acadêmico tem maior chance de sofrer um impacto positivo.
Com melhor rendimento acadêmico, as chances desses jovens entrar na universidade
também são aumentadas e isso pode gerar um efeito em escala, fazendo com que
venham conquistar melhores posto de trabalho, melhores salários e que possam exercer
sua cidadania combatendo o preconceito institucionalizado pelo Estado ao cobrar
políticas públicas mais adequadas para proteção, inclusão e promoção das minorias por
uma vida mais digna.
Elaboração de campanhas de propaganda para sensibilização e combate ao preconceito
e discriminação contra o público LGBT, indígenas, negros e mulheres para serem
veiculadas em diversas mídias (transporte público, outdoor, jornal, revista, televisão,
rádio, folhetos, mídia indoor e mídias digitais).
Criação e divulgação de canais (digitais ou não) de denúncias qualquer tipo de ação
violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória. As vítimas também podem
denunciar estabelecimentos abertos ao público em geral que as proibiram de entrar ou
que constrangeram sua permanência no ambiente, assim como os comerciantes que se
recusaram a vender produtos ou serviços, por motivo de preconceito. Por último, o canal
serve para denunciar ofensas sofridas ou testemunhadas em redes sociais.
Além dessas ações, também promover estudos, pesquisas, conferências, cursos e
treinamento para agentes e servidores públicos com objetivo de conscientizar e
combater o preconceito institucionalizado pelo Estado prestando maior respeito às
diferenças nas ações governamentais de combate à discriminação.

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