Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Bom, chegamos a última aula do nosso curso de Direito Tributário. Espero que tenham
aproveitado bastante e aprendido o máximo possível. Lembrando que o objetivo do curso
não é deixar ninguém “doutor” na matéria, mas sim, fazer com que acertem o máximo de
questões na hora da prova
Na aula de hoje, estudaremos a última parte do CTN, trata-se do título IV: Administração
Tributária. Trata de um conjunto de ações e atividades, cujo objetivo é fazer com que a
sociedade cumpra a legislação tributária, por meio da fiscalização, para que o poder
público garanta a sua arrecadação. É composta por três capítulos – fiscalização, dívida
ativa e certidão negativa que estão previstas nos arts. 194 a 208 do CTN.
1. Fiscalização
O capítulo I referente a fiscalização está prevista nos arts. 194 a 200 do CTN, vejamos:
O art. 195 do CTN estabelece que não terá aplicação qualquer dispositivo cujo
objetivo seja restringir o poder de fiscalização das autoridades administrativas sobre
livros, documentos e mercadorias. Além do mais, de acordo com o parágrafo único, todos
os livros e comprovantes de lançamentos deverão ser guardados até que ocorra a
prescrição dos créditos a que se refiram. Esse assunto inclusive, foi objeto de súmula
pelo STF:
Observem portanto, que a autoridade, embora não possa ter seu direito ao acesso a livros
e documentos restringidos por lei, esse exame deve ser limitado aos pontos
investigados.
Determina o art. 196 do CTN que o início da fiscalização deverá ser documentado nos
termos da legislação aplicável, a qual fixará prazo máximo para sua conclusão.
Preferencialmente, o termo de início será lavrado em um dos livros fiscais, mas nada
impede de ser lavrado em separado, desde que seja fornecida cópia autenticada pela
autoridade.
O termo inicial é de extrema importância por dois motivos! O primeiro, pelo fato de
interromper a possibilidade de denúncia espontânea do contribuinte. Já, o segundo, é por
antecipar a contagem do prazo decadencial, quando esse termo de início ocorrer antes do
primeiro dia do exercício seguinte à ocorrência do fato gerador.
V - os inventariantes;
Vale ressaltar, que de acordo com o inciso VII, do mesmo artigo, para outras pessoas que
não as descritas nos incisos de I a VI, a obrigação de prestar informações decorrerá tão
somente de lei.
O art. 198 do CTN trata do chamado SIGILO FISCAL. É vedado ao fisco, a divulgação de
informação obtida em razão do ofício, sobre a situação econômica de determinado
(...)
Combinando os arts. 198 e 199 do CTN, podemos dividir as exceções ao sigilo fiscal
em CINCO HIPÓTESES:
2. Dívida Ativa
A dívida ativa nada mais é do que um crédito público, da Fazenda pública em favor de
terceiros, seja ele de natureza tributária ou não tributária (decorrentes de aluguéis, preços
públicos, indenizações, etc). Os arts. 201 a 204 do CTN tratam especificamente da dívida
ativa tributária.
Vocês devem se lembrar que uma vez constituído o crédito tributário, ele pode sofrer:
suspensão da sua exigibilidade (MODERECOCOPA – 6 hipóteses), extinção (11
hipóteses) e exclusão (ANIS – 2 hipóteses).
Acontece que, no caso deste crédito não ter sido suspenso, extinto ou excluído ele deverá
ser inscrito em dívida ativa, através do TIDA (Termo de Inscrição em dívida ativa).
Essa inscrição surge da necessidade do fisco cobrar esse crédito tributário judicialmente,
além de conferir exequibilidade ao crédito tributário.
Portanto, a dívida ativa tributária decorre de créditos da mesma natureza, que foi
regularmente inscrita na repartição competente, depois de decorrido o prazo fixado,
para pagamento pela lei, ou por decisão final em processo administrativo. Cabe
ressaltar que o CTN achou por bem deixar a cargo dos próprios entes tributantes, para
estabelecer regras próprias quanto ao prazo para inscrição na dívida ativa.
O parágrafo único estabelece que, embora o valor do crédito tributário seja incrementado
por juros de mora, isso não impede que esse crédito seja inscrito em dívida ativa e de
executá-lo.
Outra decisão importante do STJ ainda quanto a este item, refere-se a possibilidade de
utilizar indicadores como a extinta UFIR (substituída pela SELIC), para expressar o valor
do crédito tributário.
O art. 203 do CTN determina que o ERRO ou OMISSÃO de quaisquer dos itens
referidos no art. 202 do CTN são causas de NULIDADE da inscrição e do processo
de cobrança dela decorrente.
Ocorre que essa nulidade PODERÁ SER SANADA até a decisão de primeira instância,
mediante SUBSTITUIÇÃO da certidão nula, devolvido o prazo para defesa ao sujeito
passivo referente a parte que foi modificada.
Mas cuidado, o STJ possui jurisprudência abrandando o art. 203 do CTN, dizendo que
deverá ser analisado aspectos essenciais e não meramente formais para que se declare a
nulidade da respectiva inscrição:
O art. 204 do CTNreforça que a dívida regularmente inscrita goza da presunção de ser
um título certo e líquido, fazendo com que a fazenda esteja apta a pleitear o montante
tributário judicialmente. Além disso, de acordo com o parágrafo único, essa PRESUNÇÃO
É RELATIVA (juris tantum), cabendo assim ao sujeito passivo ou o terceiro a que
aproveite, ilidir essa presunção por prova em contrário.
Está prevista no último capítulo referente a Administração Tributária, nos arts. 205 a 208
do CTN.
Primeiro ponto importante é que somente a lei poderá exigir a certidão negativa como
prova de quitação fiscal. E essa CND deverá ser expedida no prazo de 10 (dez) dias
corridos, da data de entrada do requerimento na repartição fiscal.
O art. 207 do CTN estabelece que a CND é dispensada na hipótese de se tratar de ato
indispensável para evitar a caducidade do direito.
O art. 208 do CTN define que o funcionário que expedir uma CND com dolo ou fraude,
responderá pessoalmente pelo crédito tributário e juros de mora acrescidos, não
excluindo a responsabilidade criminal e funcional quando couber.
Por fim, colocamos as disposições finais e transitórias dispostas no CTN somente para
constar no nosso material.
Art. 217. As disposições desta Lei, notadamente as dos arts 17, 74, §
2º e 77, parágrafo único, bem como a do art. 54 da Lei 5.025, de 10
de junho de 1966, não excluem a incidência e a exigibilidade:
(Incluído pelo Decreto-lei nº 27, de 1966)
Assim, chegamos ao fim do nosso curso regular de Direito Tributário. Logo abaixo, temos
mais alguns exercícios comentados sobre a aula de hoje. Continuem firme nos estudos
rumo a tão desejada aprovação
Forte abraço!
Guilherme
d) favorável à Fazenda, uma vez que as declarações prestadas pelo contribuinte sobre o
valor do tributo devido tornam prescindível a regular constituição do crédito fiscal.
e) favorável ao contribuinte, o qual, até que haja o acertamento do valor devido, tem
direito à Certidão Positiva com efeitos de Negativa.
Comentários
Súmula 436: "A entrega de declaração pelo contribuinte, reconhecendo o débito fiscal,
constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providencia por parte do Fisco".
2. (FCC/AFRE RJ/2014) Oscar, Auditor Fiscal da Receita Estadual, deu início aos
seus trabalhos de fiscalização, na empresa “Super Atacadão de Roupas Finas
Ltda.”, e intimou o sócio gerente da empresa, Sr. Cláudio, a lhe exibir diversos
livros e documentos necessários à realização dessa fiscalização, no que foi
atendido.
Essa notificação foi baseada no art. 197 do CTN, cujo caput estabelece a
obrigatoriedade de determinadas pessoas, mediante intimação escrita, prestarem à
autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos
bens, negócios ou atividades de terceiros.
Comentários
De fato, o art. 197 do CTN lista alguns terceiros obrigados a prestar informações ao fisco,
vejamos:
V - os inventariantes;
Todavia, como se depreende do parágrafo único do mesmo artigo, esta obrigação NÃO
atinge àqueles em que estejam obrigados a observar segredo em razão do cargo, ofício,
função, MINISTÉRIO, atividade ou profissão. Sendo que o sacerdote se enquadra nesta
situação.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue com base na
legislação tributária vigente.
Comentários
GABARITO: CORRETO
Comentários
(...)
Dessa forma, desde que instaurado regularmente processo administrativo com objetivo de
investigar o sujeito passivo, a autoridade administrativa pode solicitar informações fiscais
junto a autoridade tributária.
GABARITO: CORRETO
5. (FCC/AFRE RJ/2014) Com base em convênio específico para esse fim, firmado
entre a União Federal e o Estado do Rio de Janeiro, o Ministério da Fazenda passou
a comunicar a esta unidade federada, anualmente, a partir de 2013, inclusive, os
valores que os contribuintes do Imposto de Renda, domiciliados no Estado do Rio
de Janeiro, informaram, no campo denominado “TRANSFERÊNCIAS PATRIMONIAIS
− DOAÇÕES E HERANÇAS”, e que pudessem ser de interesse ao Estado
fluminense, na identificação de potenciais doações sujeitas à incidência do ITD a
favor desse Estado.
a) é permitido, com base em convênio firmado entre os dois órgãos, podendo, ainda, o
Governador e as autoridades administrativas da Secretaria de Fazenda do referido
b) só poderia ser promovido com base em norma expressa de lei complementar federal,
mas tanto o Governador, como as autoridades administrativas da Secretaria de Fazenda
desse Estado podem criar normas específicas para a fiscalização do ITD.
c) só seria permitido com base em norma expressa de lei complementar federal, sendo,
ainda, que, nem o Governador, nem as autoridades administrativas da Secretaria de
Fazenda desse Estado poderiam criar normas específicas para a fiscalização do ITD, pois
essas normas reguladoras da fiscalização devem ser criadas por lei ordinária.
Comentários
Observem que a assistência entre os entes podem ser definidas não somente por lei, mas
também por convênios. Dessa forma, ficamos entre as alternativas A e D.
Pra chegar na resposta correta, era necessário o conhecimento de outros dois artigos do
CTN, o 194, e o 96 do CTN:
Desse modo, vejam que a regulação da competência e dos poderes das autoridades
administrativas em matéria de fiscalização é matéria reservada a legislação tributária. E
de acordo com o art. 96 do CTN, a expressão legislação tributária abrange as leis,
tratados, convenções internacionais, decretos e as normas complementares. Logo,
por abranger as normas complementares está correta a alternativa A.
GABARITO: A
Comentários
Observem que de fato não é necessário ter ocorrido crime, bastando um simples
embaraço a fiscalização ou quando necessário a efetivação de medida prevista na
legislação tributária.
GABARITO: A
a) são de apresentação facultativa, haja vista que podem conter segredos comerciais das
suas atividades, e são protegidos legalmente.
b) a empresa não apresentou, pois não foi autorizada pela matriz, que se apoia na
legislação estrangeira.
c) também devem ser apresentados, pois não tem aplicação qualquer disposição, ainda
que legal, que seja excludente ou limitativa do direito do Fisco de examinar o que foi
requisitado.
d) são protegidos pela legislação comercial; por isso, só poderão ser examinados pela
fiscalização quando houver processo administrativo instaurado, ou procedimento fiscal em
curso, e desde que tais exames sejam considerados indispensáveis pela autoridade
administrativa competente.
Comentários
GABARITO: C
d) inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública, representações fiscais para fins penais
e petições de reconhecimento de decadência.
Comentários
GABARITO: B
Comentários
O art. 206 do CTN trata da certidão positiva com efeitos de negativa, vejamos:
A questão elenca três situações que dão ensejo a suspensão da exigibilidade do crédito
tributário previstas no art. 151 do CTN. Conforme o art. 206, créditos com exigibilidade
suspensa estão aptos a constarem na certidão positiva com efeitos de negativa.
GABARITO: E
Comentários
Dentre as alternativas apresentadas, a única prevista no art. 151 do CTN que tem o
condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário é a liminar concedida em
mandado de segurança.
GABARITO: E
II. em 2009, o Estado do Rio de Janeiro ajuizou uma ação de execução fiscal contra
ela, que acabou sendo objeto de embargos, depois de a empresa ter efetuado, no
prazo legal, o depósito integral da importância reclamada na execução. O referido
depósito não foi levantado, nem convertido em renda, e ainda não há decisão
transitada em julgado nesse processo;
IV. em 2011, a autuada deixou de pagar impostos federais, que estão sendo objeto
de execução fiscal, sem que tenha havido depósito da quantia questionada, nem
oferecimento de bens à penhora;
Nesse caso hipotético, com base no CTN, o órgão estadual competente para o
fornecimento dessa certidão
a) expedirá certidão positiva, com efeito de positiva, pois a penhora não permite que a
certidão tenha efeito de negativa.
Comentários
Questão que tem uma pegadinha que deve ter pego muita gente bem preparada. Os itens
I, II e V correspondem a hipóteses previstas no art. 151 do CTN que dão ensejo a
suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Já no item III, o crédito foi extinto pelo
pagamento. Por sua vez, no item IV, como não houve o depósito ou a efetivação da
penhora, não seria possível a emissão de certidão positiva com efeitos de negativa.
TODAVIA, por se tratar de um tributo federal, e a licitação ser estadual, o estado não tem
competência para examina-lo.
Logo, é possível a emissão de certidão positiva com efeitos de negativa neste caso,
estando apta a empresa para participar da licitação em tela.
GABARITO: C
a) não poderá impedir seu exame pelo fiscal, pois o direito de examinar abrange todos os
livros e papéis, sejam ou não obrigatórios.
b) poderá impedir seu exame pelo fiscal, pois o livro Caixa não é livro legalmente
obrigatório e, não o sendo, não pode ser obrigado a exibi-lo.
c) não poderá impedir seu exame pelo fiscal, já que se trata de um livro legalmente
obrigatório.
e) poderá impedir seu exame pelo fiscal, alegando abuso de autoridade, podendo fazer
uma representação contra o servidor público, pois não se trata de livro obrigatório.
Comentários
Em que pese o sigilo dos livros fiscais, este não pode ser oposto ao fisco. Logo,
GABARITO: A
Comentários
II. O parágrafo único do artigo 194 do Código Tributário Nacional (CTN) indica
exatamente as seguintes pessoas sujeitas à fiscalização tributária: pessoas
jurídicas, contribuintes ou não, inclusive as que gozem de imunidade tributária ou
de isenção de caráter pessoal.
III. Haverá, para efeitos da legislação tributária, aplicação de disposição legal que
exclua ou limite, por exemplo, o direito de examinar mercadorias, livros ou arquivos
dos comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.
Comentários
GABARITO: D
Comentários
Vejamos as alternativas:
A. A anistia não se aplica aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções de
acordo com o art. 180, I do CTN;
GABARITO: B
II. A nulidade da inscrição na Dívida Ativa, causada por omissão ou erro, poderá
ser sanada até a decisão de segunda instância, mediante substituição da
certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo
para defesa.
IV. Será emitida Certidão Negativa quando conste a existência de créditos não
vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a
penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
GABARITO: C
a) A inscrição do crédito na dívida ativa pode ser feita em seguida à abertura do processo.
d) A inscrição do crédito na dívida ativa somente pode ser feita em seguida à conclusão
do processo administrativo em segunda instância e após o transcurso do prazo de
vencimento do tributo estabelecido no processo, se o respectivo pagamento não tiver sido
realizado.
Comentários
Observem que são duas situações em que ocorre a inscrição na dívida ativa. Uma,
quando esgotado o prazo para pagamento do crédito tributário sem que o sujeito passivo
tenha pagado, ou apresentado defesa. E a segunda hipótese, é quando se esgota o prazo
para pagamento após a decisão final proferida em processo administrativo.
GABARITO: D
d) A ação declaratória em matéria fiscal não pode ser utilizada em relação a quaisquer
espécies tributárias; não se aplica, por exemplo, aos empréstimos compulsórios.
Comentários
A. Errada. Esta é uma das hipóteses excepcionais ao sigilo fiscal, prevista no art. 198 do
CTN;
B. Errada. É o contrário do que dispõe o art. 194, parágrafo único;
C. Correta. De acordo com o art. 195 do CTN;
GABARITO: D
2. (FCC/AFRE RJ/2014) Oscar, Auditor Fiscal da Receita Estadual, deu início aos
seus trabalhos de fiscalização, na empresa “Super Atacadão de Roupas Finas
Ltda.”, e intimou o sócio gerente da empresa, Sr. Cláudio, a lhe exibir diversos
livros e documentos necessários à realização dessa fiscalização, no que foi
atendido.
Essa notificação foi baseada no art. 197 do CTN, cujo caput estabelece a
obrigatoriedade de determinadas pessoas, mediante intimação escrita, prestarem à
autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos
bens, negócios ou atividades de terceiros.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue com base na
legislação tributária vigente.
5. (FCC/AFRE RJ/2014) Com base em convênio específico para esse fim, firmado
entre a União Federal e o Estado do Rio de Janeiro, o Ministério da Fazenda passou
a comunicar a esta unidade federada, anualmente, a partir de 2013, inclusive, os
valores que os contribuintes do Imposto de Renda, domiciliados no Estado do Rio
de Janeiro, informaram, no campo denominado “TRANSFERÊNCIAS PATRIMONIAIS
− DOAÇÕES E HERANÇAS”, e que pudessem ser de interesse ao Estado
fluminense, na identificação de potenciais doações sujeitas à incidência do ITD a
favor desse Estado.
II. em 2009, o Estado do Rio de Janeiro ajuizou uma ação de execução fiscal contra
ela, que acabou sendo objeto de embargos, depois de a empresa ter efetuado, no
prazo legal, o depósito integral da importância reclamada na execução. O referido
depósito não foi levantado, nem convertido em renda, e ainda não há decisão
transitada em julgado nesse processo;
IV. em 2011, a autuada deixou de pagar impostos federais, que estão sendo objeto
de execução fiscal, sem que tenha havido depósito da quantia questionada, nem
oferecimento de bens à penhora;
Nesse caso hipotético, com base no CTN, o órgão estadual competente para o
fornecimento dessa certidão
a) expedirá certidão positiva, com efeito de positiva, pois a penhora não permite que a
certidão tenha efeito de negativa.
II. O parágrafo único do artigo 194 do Código Tributário Nacional (CTN) indica
exatamente as seguintes pessoas sujeitas à fiscalização tributária: pessoas
jurídicas, contribuintes ou não, inclusive as que gozem de imunidade tributária ou
de isenção de caráter pessoal.
III. Haverá, para efeitos da legislação tributária, aplicação de disposição legal que
exclua ou limite, por exemplo, o direito de examinar mercadorias, livros ou arquivos
dos comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.
II. A nulidade da inscrição na Dívida Ativa, causada por omissão ou erro, poderá ser
sanada até a decisão de segunda instância, mediante substituição da certidão nula,
devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa.
IV. Será emitida Certidão Negativa quando conste a existência de créditos não
vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora,
ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
Sabbag, E. Manual de Direito Tributário. Editora Saraiva, São Paulo, 7.ed. 2015.
Borba, C. Direito Tributário. Editora Elsevier, Rio de Janeiro, 27.ed. 2015.
Alexandre, R. Direito Tributário Esquematizado. Editora Método, São Paulo, 9.ed. 2015.
Guilherme Cola
Ocupa atualmente o cardo de Agente Fiscal de Rendas do
Estado de São Paulo, aprovado na 22a colocação no concurso
de 2013. Trabalhou também como Auditor Fiscal Tributário
Municipal na Secretaria Municipal de Finanças e
Desenvolvimento econômico da cidade de São Paulo. Formado
em Engenharia de Computação pela Escola de Engenharia de
São Carlos da Universidade de São Paulo em 2010.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer
meio ou processo. A violação de direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa (art.
184 e parágrafos do Código Penal), conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts.
101 a 110 da Lei nº 9.610, de 19/02/98 – Lei dos Direitos Autorais).