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Programador e Operador de

Torno a CNC

MCS 505
Programador e Operador de Torno CNC – MCS 505

Programador e Operador de Torno a CNC – MCS 505


© 2010 - SENAI São Paulo - Departamento Regional

Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.

Equipe responsável
Diretor da Escola Nivaldo Silva Braz
Coordenação Pedagógica Paulo Egevan Rossetto
Coordenação Técnica Antonio Varlese
Organização do conteúdo Senai “Humberto Reis Costa”

Ficha catalográfica

SENAI. SP
Programador e Operador de Torno a CNC/ SENAI. SP - São Paulo:
Escola SENAI “Humberto Reis Costa”, 2010.

Escola SENAI Humberto Reis Costa


Rua Aracati Mirim, 115 – Vila Alpina
São Paulo - SP - CEP 03227-160
Fone/fax: (11) 2154-1300
www.sp.senai.br/vilaalpina

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Programador e Operador de Torno CNC – MCS 505

Sumário

Programação CNC............................................................................................ 5
Programação CNC MCS 505 ............................................................................ 7
Introdução de sentenças na linguagem MCS. .................................................. 9
Interpolação circular com definição de centro ................................................. 13
Como compensar uma ferramenta ................................................................. 21
Pre-set semi-automático de ferramentas ........................................................ 25
Busca de uma definição de ferramenta TDF .................................................. 27
Sub-rotinas para programas em linguagem MCS ........................................... 29
Sentenças especiais ....................................................................................... 33
Ligando o comando ........................................................................................ 41
Modo Manual .................................................................................................. 45
Programando .................................................................................................. 49
Funções auxiliares “M” .................................................................................... 61
Funções preparatórias (Código G).................................................................. 63
Conclusão ....................................................................................................... 81
Referências Bibliográficas .............................................................................. 83
Exercícios ....................................................................................................... 85

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Programador e Operador de Torno CNC – MCS 505

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Programador e Operador de Torno CNC – MCS 505

Programação CNC

Elaboração de um programa CN

Através do comando de uma máquina CNC, são colocadas em funcionamento as funções


da máquina necessárias para a usinagem. A forma de como isso deve ocorrer é instruída
pelo programa CN que é introduzido no comando pelo operador da máquina /u pelo
programador. Como já vimos o comando lê o programa CN e transforma as informações
em impulsos de comando para a máquina. Normalmente é o fabricante do comando quem
determina a estrutura do programa, através de diretrizes contidas na norma DIN 66025.

O programa para CN é um algoritmo, procedimento passo a passo escrito na linguagem


de máquina, procedimento passo a passo escrito na linguagem da máquina. Cada passo
do programa é escrito na forma de blocos de informações. Cada bloco é composto das
funções de programação, obedecendo rigidamente as regras de procedência e as regras
de implicação, portanto, perfeitamente executável. A ordem de execução dos blocos é
seqüencial e o programa tem seu início e fim.

Elaboração do programa e formato da sentença


No calibrador de roscas abaixo representado deve ser feito o furo roscado.

Plano de trabalho

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Um programa consiste de uma seqüência ordenada de comandos:


A estrutura básica de um programa é estabelecido pela norma DIN 66025.

Estrutura do programa

O programa consiste de sentenças


A sentença consiste de palavras
A palavra consiste de um endereço e um número

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Programação CNC MCS 505

DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS

Por segurança e praticidade o dimensional das ferramentas a serem compensadas deve


ser definido no programa %0 (“TOOL DATA FILE ou PROGRAMA DE
ARMAZENAMENTO DE CORRETORES.”) .
Para se definir uma compensação de ferramenta em uma fresadora , proceda como
mostrado abaixo:

Posicionar o CNC no modo de programação e selecionar o %0 (programa zero)

O CNC pergunta então pelo corretor desejado :


“NÚMERO DA FERRAMENTA ?”
NN Entrar com o número do corretor desejado ;

O CNC pergunta então : “ COMPRIMENTO n ? ”

CC Onde CC é o corretor de comprimento ;


Memoriza o corretor de comprimento ;

O CNC pergunta agora : “ RAIO DA FERRAMENTA. ?”


RR Onde RR é o valor do raio da ferramenta ;

O CNC assimila o raio da ferramenta ;

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Estrutura da Sentença

:nnnn.TDF 1 LX 85.000 LZ 35.500 R 1.800 LC 01

LC é o código correspondente à geometria da ponta


LADO DE CORTE PARA COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA
( Torre dianteira )

COMPENSAÇÃO DE RAIO DE CORTE.


FUNÇÕES AUXILIARES

Func M90 : Desativa a compensação de raio da ponta da ferramenta . G40)


Func M91 : Ativa a compensação de raio da ponta da ferramenta a direita (G41) .
Func M92 : Ativa a compensação de raio da ponta da ferramenta a esquerda .
G42)

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Introdução de sentenças na
linguagem MCS.
MOVIMENTOS LINEARES

Nesta sentença programa-se o movimento de um , dois , três ou quatro eixos para


a cota desejada , em modo absoluto ou incremental , a velocidade de avanço em
mm/min ou mm/rotação e uma função auxiliar .

Os movimentos lineares podem ser divididos em duas categorias , independente do


número de eixos a serem deslocados :

Posicionamentos rápidos: F0 ou GO.

Usinagem Lineares.:exemplo F.2 ou G01.

SELEÇÃO DE MOVIMENTOS LINEARES

Informa ao CNC todos os eixos a serem movimentados nesta sentença ( este


procedimento independente do número de eixos a serem deslocados );

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Observe que na tela aparece um cursor no primeiro eixo selecionado ;


O CNC pergunta : “ COORDENADA..?”

Onde NN é o valor da cota a ser introduzida .


Para entrar com o valor da coordenada em modo incremental pressionar antes a tecla
correspondente .
Observe que o CNC repetirá este questionamento para todos os eixos selecionados ;

Após a introdução de todas as coordenadas de posicionamento , o CNC pergunta então : “


AVANÇO.? F ...”

Faixa de valores programáveis :

Cotas : +/- 8.000,000 mm ( +/- 4.000,0000 )


Avanços em mm/min usa-se o formato F5 ( 1 a 24570 mm/min ) ;
Avanços em mm/rotação usa-se o formato F2.3 ( 0,001 a 24,570 mm/rotação )
Para funções auxiliares : 00 a 99.

Estrutura da Sentença P/ 2 Eixos

: nnn.POS L X A ( I ) 10.312
Y A ( I ) – 55.305 F 100 ( 1.00 ) M08 ; + comentários

Esta sentença ocupa duas posições na memória de programa .


A programação de avanço F0 resulta em deslocamento na velocidade rápida de acordo
com os parâmetros de máquina .

A seqüência de introdução dos valores das cotas é sempre iniciada pelo valor do eixo
principal no plano em que se realiza a interpolação .
Para o plano XY , primeiro se introduz a cota do eixo X e depois a cota do eixo Y ; para o
plano YZ , primeiro a cota Y e depois a cota Z , para o plano ZX , primeiro a cota Z e
depois a cota X .
Isto é feito independentemente da seqüência em se pressionam as teclas na inicialização
da sentença .

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No caso de torno , o segundo eixo corresponde ao eixo Z .

Pode-se programar o modo de posicionamento de forma independente para cada eixo .


Por exemplo , pode-se programar modo absoluto para X e incremental para Y .

Na programação de avanços em mm por rotação, deve-se sempre teclar o ponto decimal ,


mesmo que o valor do avanço seja inteiro (por exemplo F.1) .

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Interpolação circular com


definição de centro

Para este procedimento , o arco de circunferência fica definido :


Pelo ponto atingido pela máquina antes da execução da interpolação circular (Ponto
Inicial) ;
Pelo centro da circunferência no bloco anterior
E pelo ponto final definido na sentença de interpolação .

Exemplo

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Definição do Centro de Circunferência ( PÓLO)

Seleciona o modo de definição do centro.;


Define o primeiro eixo do plano a ser realizada a interpolação (Plano
XZ).
Define o segundo eixo do plano de interpolação circular (plano XZ)
Onde NN é a coordenada do centro em X

Para valores incrementais basta pressionar a tecla correspondente ao modo incremental


antes da introdução do valor da coordenada.
O CNC grava o valor da coordenada X
Onde NN é a coordenada do centro em Z
O CNC grava o valor da coordenada Z
Estrutura da Sentença

POL X A (l ) 200,00 Z A (l) 50,00 + Comentários

Esta sentença ocupa duas posições na memória de programa.

Observações:
Os valores para o centro de circunferências podem ser programados livremente em modo
ABSOLUTO ou modo INCREMENTAL. No caso incremental, a coordenada do centro será
definida de modo incremental em relação ao último ponto atingido antes da sentença de
pólo.

O valor programado para o centro de circunferência é modal, isto é, permanece ativo até
que uma nova sentença de pólo seja executada, exceto se a função M81 estiver ativa.

A seqüência de introdução dos valores das cotas é sempre iniciada pelo valor do eixo no
plano em que se realiza a interpolação. Isto é feito independentemente da seqüência em
que se pressionam as teclas na inicialização da sentença.

Seleção da Interpolação Circular com Definição de Centro.

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Seleciona o modo de interpolação circular independente do tipo de definição a


ser adotado (centro ou raio).

Define o primeiro eixo do plano a ser realizada a interpolação (Plano XZ).

Define o segundo eixo do plano de interpolação circular (plano XZ)

Determina o sentido de interpolação horário.,

O sentido escolhido é mostrado da sentença programada H=Horário.

Ou

Determina o sentido de interpolação anti- horário;


O sentido escolhido é mostrado na sentença programada AH=Anti-Horário.

NN Onde NN é a coordenada do ponto final da circunferência em X. Para valores


incrementais basta pressionar-se a tecla correspondente ao modo incremental antes da
introdução do valor da coordenada.

Assimila o ponto final em X.

NN Onde NN é a coordenada do ponto final em Z

Assimila o ponto final em Z

O comando pergunta então pelo raio da interpolação circular “ RAIO


?“

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Como neste exemplo estamos executando uma interpolação

circular com definição de cn de centro (pólo), pressione esta tecla para


cancelar a informação solicitada.

Responda as demais solicitações do CNC sobre avanço, funções M


e etc.

Estrutura de Sentença

POS C H (AH) X A (l) 300,000 Z A (l) 50,000 F 1000 M 08; comentários

Esta sentença ocupa duas posições na memória do programa

Observações.:
A seqüência de introdução dos valores das cotas é sempre iniciada pelo valor do eixo
principal no plano em que se realiza a interpolação. Isto é feito independentemente da
seqüência em que se pressionam as teclas na inicialização da sentença.

INTERPOLAÇÃO CIRCULAR COM DEFINIÇÃO

Seleciona o modo de interpolação circular independente do tipo de definição a ser adotado


(centro ou raio)

Define o primeiro eixo do plano a ser realizada a interpolação


(plano XZ)

Define o segundo eixo do plano de interpolação circular (plano XZ)

NN Onde NN é a coordenada do ponto final do arco em X. Para valores incrementais


basta pressionar-se a tecla correspondente ao modo incremental antes da introdução do
valor da coordenada.

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Assimila o ponto final em X

NN Onde NN é a coordenada do ponto final em Z

Assimila o ponto final em Z

Determina o sentido de interpolação horário, O sentido escolhido é mostrado


na sentença programada H=Horário.

Ou

Determina o sentido de interpolação anti-horário. O sentido escolhido é mostrado


na sentença programada AH = Anti - Horário.

O comando pergunta então pelo raio da interpolação circular. “ RAIO


?“

NN Onde NN é o valor do raio a ser executado

Esta definição só é válida no modo de interpolação circular com

definição do raio.

Responda as demais solicitações do CNC sobre avanço, funções M e etc.;


Observações.:
A seqüência de introdução dos valores das cotas é sempre iniciada pelo valor do eixo
principal no plano em que se realiza a interpolação. Isto é feito independentemente da
seqüência em que se pressionam as teclas na inicialização da sentença.
Neste caso não é necessário programar o centro antes desta sentença.

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Valores de raio positivos executam a opção de interpolação de menor percurso e valores


negativos a de menor percurso.

Estrutura de Sentença.

POS CH (AH) X A (l) 300.00


Z A (l) 50.00

R 10.00 F 1000 M 08
Esta sentença ocupa três posições na memória do programa.

ARREDONDAMENTO DE CANTOS – ROUND

Permite a inserção de uma interpolação circular entre dois movimentos consecutivos


(entre duas retas, entre reta e círculo ou entre dois círculos).

NN Onde NN é o valor do raio de arredondamento.

O CNC calcula os pontos de tangência, o sentido de movimento e o centro do círculo de


arredondamento, conforme exemplificado a seguir.

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Observações.
Para arredondamentos internos, caso a correção de raio de ferramenta esteja ativa, o raio
de arredondamento programado deve ser maior do que o raio da ferramenta.
Pode-se também executar um arredondamento através da sentença CYCL 2,
programando-se um valor positivo para B, igual ao raio desejado.
Estrutura da Sentença.
:nnnn. RND 5.000; + comentários.

INSERÇÃO DE CHANFROS

Permite a inserção de uma interpolação linear entre dois movimentos consecutivos (entre
duas retas, entre reta e círculo ou entre dois círculos).

Seleciona a função de chanframento.

NN Onde NN é o valor do chanfro desejado.

Para o caso de inserção entre duas retas, o valor do chanfro é definido conforme a figura.

No caso de inserção entre retas e círculos ou entre círculos, o valor programado define um
“round” equivalente usado na determinação do chanfro.

Observação.:
Para chanfros internos, caso a correção de raio de ferramenta esteja ativa, o raio de
arredondamento equivalente programado deve ser maior do que o raio da
ferramenta.
Como no caso de arredondamento, a inserção de chanfro pode ser feita programando-se
um valor negativo para B através da sentença CYCL CALL 2.
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Estrutura da Sentença.
:nnnn.CHF 1.000; + comentários.

PARADA PROGRAMADA

Pode-se interromper a execução de um programa através da sentença de parada (STOP).


Esta sentença apenas interrompe a execução do programa e não executa nenhuma outra
função.

Determina a interrupção na execução do programa.

Estrutura da Sentença
:nnnn. STP; + comentários.

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Como compensar uma


ferramenta

Por segurança e praticidade o dimensional das ferramentas a serem compensadas deve


ser definido no programa % 0 (“TOOL DATA FILE ou PROGRAMA DE
ARMAZENAMENTO DE CORRETORES”).

Exemplo de um Torno.

Posicionar o CNC no modo de programação e selecionar o % 0 ( programa zero )

O CNC pergunta então pelo corretor desejado:


“NÚMERO DA FERRAMENTA ?”

NN Onde NN é o número do corretor desejado;

O CNC pergunta então: “EIXO ? “

Informa ao CNC que o valor do corretor a ser introduzido no próximo passo será referido ai
eixo X e ativa a assimilação da correção;
O CNC pergunta agora: “COMPRIMENTO n ? “

CX Onde CX é o valor do corretor do eixo X

Memorizar o corretor do eixo X


O CNC pergunta novamente: “EIXO ? “
Informa ao CNC que o valor do corretor a ser introduzido no próximo passo será referido
ao eixo Z e ativa a assimilação da correção;

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O CNC pergunta agora: “COMPRIMENTO n ? “

CZ Onde CZ é o valor do corretor do eixo Z;

O CNC memoriza o corretor do eixo Z;


O CNC pergunta agora: “RAIO DA FERRAMENTA ? “

RF Onde RF é o valor do raio da ferramenta;

O CNC pergunta agora: “LADO DE CORTE ? “

Estrutura da Sentença :nnnn. TDF 2 L 251.536 R 50.000

LC Onde LC é o código correspondente à geometria da ponta da ferramenta ( vide


exemplos a seguir );

Assimila o código do lado de corte da ferramenta.

Seleção do Lado de Corte ( Torno )

Caso o comprimento seja dado em relação ao centro do raio da ferramenta, deve ser
usado lado de corte 11.

O QUE SIGNIFICA COMPENSAR UMA FERRAMENTA

A execução de um programa CNC é feita com relação a um ponto fixo no assento da


ferramenta.

Compensar uma ferramenta significa informar ao CNC as dimensões desta, para que,
quando da execução do programa obtenha-se a peça conforme medidas programadas.

Observações.:

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A não definição da compensação da ferramenta pode provocar colisões quando da


execução de um programa CNC.

No caso de ferramentas tipo torno, o comprimento deve ser dado em relação à ponta
teórica da ferramenta, relacionado ao zero peça.

Estrutura da Sentença.

:nnnn. TDF 1 LX 85.000 LZ 35.500 R 1.800 LC 01


Esta sentença ocupa duas posições na memória de programa.

Faixa de valores programáveis.:


Para o número de ferramenta: 1 a 99
A ferramenta 0 é reservada internamente ao CNC para definir compensação nula.
Para comprimentos: +/- 8.000.000 mm
Para raio: 0 a 1.000.000 mm

Erro na Definição da Ferramenta ERRO 53

Quando é executada uma chamada de ferramenta, o CNC procura os corretores no


programa que está sendo executado.
Se não existe a definição neste programa, o CNC procura no programa % 0
Se nem no programa % 0 existe a definição da ferramenta procurada, o CNC indica:
“ERRO 53 FERRAMENTA NÃO DEFINIDA”

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Pre-set semi-automático de
ferramentas

Com este procedimento, não é necessário que o operador meça ou faça cálculos para
definir os comprimentos de ferramenta. O próprio comando se encarrega de fazê-los.
O procedimento é descrito abaixo.:

Seleciona o modo de operação MDI;


Seleciona a definição de corretores de ferramenta;

NN Informa o número do corretor desejado;


Caso esta ferramenta já esteja definida no programa % 0, ela será apresentada na tela

Caso contrário, o CNC cria a ferramenta, no programa % 0

No caso de tornos, o cursor passa para a seleção do eixo associado ao corretor. LX ou


LZ; podendo-se então pressionar a tecla referente ao eixo do corretor ou simplesmente
{ENT}, caso não se queira alterar o eixo já selecionado.
Isto feito, o cursor passa para o comprimento da ferramenta relativo ao eixo selecionado.
Neste ponto, o CNC permite a movimentação manual da máquina, via botões de seleção
dos eixos ou via manivela eletrônica.
Movimentação via Botões de Eixo

Seleciona o modo incremental para deslocamentos.:

Utilize o teclado seta para selecionar na janela aberta na tela, o incremental desejado a
cada toque nos botões de deslocamento de eixo;.

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Neste exemplo o eixo será deslocado a cada toque do botão de sentido, com o
incremental determinado no passo anterior.

Movimentar o eixo através do botão correspondente no sentido de tocar a ponta da


ferramenta em um ponto de referência definido ( ponto zero peça ou qualquer ponto com
cota conhecida ).

Com a ferramenta tocando a peça, independentemente do deslocamento Ter sido


executado no modo manivela ou via botões direcionais, introduzir o valor que teoricamente
o ponto assume quando está ativada a compensação do comprimento da ferramenta
neste eixo.
Exemplo de Torno

NN Onde NN é o valor que a ponta da ferramenta dista do zero


peça na direção Z.

Neste instante o comando calcula o comprimento da ferramenta para que, uma vez
ativada sua compensação, a máquina se posicione corretamente nas cotas programadas.

No caso de tornos, o zero em X coincide com o centro da placa.

Uma vez introduzidos todos os comprimentos, entrar com os valores de raio da ferramenta
e lado de corte (caso tipo “torno”).

Isto feito, o comando apresenta os dados em modo reverso na tela e pergunta:

“ENTRADA CONFERE ? “

A operação é abandonada e a definição de ferramenta não ser’` memorizada.


Os dados da ferramenta serão armazenados no programa “0“ , no número da ferramenta
selecionada.

No caso de já existir a definição da ferramenta, é possível alterar apenas um dos valores


de comprimento. Para isso, após a entrada do novo valor teclar. END

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Busca de uma definição de


ferramenta TDF

Com o CNC nos modos de programação ou execução, pode-se selecionar diretamente


uma determinada definição de ferramenta, mesmo que não se conheça o número da
sentença onde ela está programada.
Isto pode ser feito com a busca de uma definição de ferramenta.
Procede-se do seguinte modo.:

O CNC pergunta então.:

“NÚMERO DA FERRAMENTA ? “

Onde NN é o número da ferramenta a ser buscada;.


A tela apresenta o bloco onde está definida a ferramenta
procurada.

Caso não haja no programa a definição da ferramenta chamada, o CNC sinaliza: “ERRO
53 “
ALTERAÇÃO DOS CORRETORES DE FERRAMENTA
A alteração dos valores dos corretores nas sentenças de definição de ferramenta pode ser
efetuada tanto no modo de programação como no modo de execução.
No modo de programação, a correção pode ser feita como na edição comum de
sentenças do % 0 ou do próprio programa.
Pode-se, no entanto, alterar os valores dos corretores de ferramenta nos próprios modos
de execução, desde que se tenha programa selecionado.

O procedimento é o seguinte.:

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Ativa a edição da correção.;

Onde NN é o número do corretor a ser alterado.;

Surge na tela um quadro onde são apresentados os valores dos corretores da ferramenta
selecionada.

Mover o cursor até o campo a ser alterado.


Dependendo do valor do parâmetro P50, somente pode-se dar entrada a valores
incrementais de no máximo 1,000 mm.

Caso deseje-se realizar a introdução em valores


incrementais.

Onde NN é o valor de correção desejada

O comando calcula o novo valor de comprimento desejado.;

Quando os valores estiverem corrigidos, o comando volta a apresentar o programa


anteriormente selecionado.

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Sub-rotinas para programas


em linguagem MCS
INTRODUÇÃO EM MARCAS ( LABEL )

Os comandos MCS permitem a elaboração de sub-rotinas e repetição da execução de


parte de programas, além da execução de saltos condicionais ou incondicionais.
Para isso são necessárias marcas no programa, também chamadas rótulos ou marcas
“label”.
Por exemplo, o programa de uma sub-rotina sempre deverá estar inserido entre duas
marcas.
A primeira marca define o número da sub-rotina e o seu início, e a Segunda ( marca 0 ou
LBS SET 0 ).
Para a repetição de parte do programa, a marca definirá o ponto a partir do qual o
programa será repetido.
Posicione o CNC no modo de programação, selecione um programa e proceda conforme
mostrado abaixo.:

O CNC pergunta.:

“NÚMERO DO LABEL ? “

Onde NN é o número da marca que se deseja


programar.;
Faixa de valores programável.:

Para o número da marca.: 0 a 65535.

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Estrutura da sentença
nnnn .LBS SET 1; + comentários.
CHAMADA DE UMA MARCA “LABEL

A execução de uma sub-rotina ou de repetição de parte do programa é feita com um salto


à marca que define o seu início.

O CNC pergunta.:
“NÚMERO DO LABEL ? “

Onde NN é o número da marca que se deseja programar.;

O CNC pergunta agora: “NÚMERO DE REPETIÇÃO ? “

Pode-se programar.:

NN Onde NN é o número de vezes que se deseja repetir a execução da marca


Chamada.

Para a chamada da sub-rotina diretamente.

Faixa de valores programáveis.:


Para o número de marca.: 1 a 65535
Para o número de repetições.: 1 a 65535

Estrutura da sentença

- Sub-rotinas.: :nnnn. LBC CALL 1.:


- Repetição de parte de programa.: :nnnn. LBR CALL 1 REP 2
MONTAGEM E EXECUÇÃO DE SUB-ROTINAS

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Uma sub-rotina é iniciada por uma marca LBS SET n.


Uma sub-rotina é terminada por uma marca LBS SET 0
Quando da chamada de uma sub-rotina, a execução do programa é desviada para o início
da sub-rotina chamada.
Ao final da sub-rotina ( LBS SET 0 ) a execução do programa volta para a sentença
imediatamente posterior à da chamada de sub-rotina que ocasiona o desvio.

Fases de Execução.

1 – O programa é executado normalmente, incluindo sentenças da sub-rotina, até se


encontrar a sentença da chamada sub-rotina.
2 – Neste ponto, a execução do programa é desviada para o início da sub-rotina.
3 – A sub-rotina é executada.
4 – Ao final da sub-rotina, a execução do programa é desviada novamente para a
sentença imediatamente posterior àquela que originou sua chamada, e o programa
continua.

Observação.: Caso uma sub-rotina deva ser executada em pontos diferentes de um


trabalho, sua cotas devem obrigatoriamente ser programadas em modo INCREMENTAL.

REPETIÇÃO E EXECUÇÃO DE PARTE DO PROGRAMA

O início da parte do programa que deve ser repetida é marcado com LBS SET n.
Através de uma chamada de marca para repetição, a execução do programa é desviada
para a parte a ser repetida, tantas vezes quantas foram programadas em REP.

Fases de Execução

1 – O programa é executado normalmente até se encontrar a sentença de repetição de


parte do programa.
2 – Neste ponto a execução é desviada para o início da parte de programa a ser repetida.

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3 – A execução da parte do programa é repetida até encontrar-se novamente a sentença


de repetição.
4 – Como foram programadas duas repetições e só foi executada uma, a execução do
programa é desviada novamente para início da repetição.
5– A execução da parte do programa é repetida pela Segunda vez e, ao se encontrar a
sentença de repetição, o comando a ignora, prosseguindo adiante com

Observações.:
Caso seja programado em número N de repetições, na realidade a parte
de programa será
executada N + 1 vezes.

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Sentenças especiais
(Ciclos fixos)

CICLO 0 – RESET INTERNO

Quando executado restabelece as condições modais iniciais do CNC , em relação à


compensação de ferramentas, níveis de rotinas a serem executados, etc..
É aconselhável que todo o início de programa principal comece com este ciclo para que as
condições modais iniciais do comando sejam restabelecidas independentemente da
execução do programa.

Sub-programas e ciclos de usuários não devem conter este ciclo pois com zeramento do
nível de execução de rotinas, o comando não mais retornará ao programa principal.

Executa a chamada da função de ciclo fixos.

Define o ciclo desejado

Assimila o ciclo desejado

Estrutura da Sentença

:nnnn.CYC CALL O; + comentários

CICLO 1 – TEMPO DE ESPERA


Neste ciclo programa-se um tempo, em unidades de 0,1s durante o qual o comando não
executa nenhuma nova sentença

O comando monta a estrutura do ciclo e aparece um campo reverso onde o CNC


pergunta:

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“TEMPO ? “

Onde NN é o tempo de espera, em unidades de 0.1s.

Faixa de valores programáveis.:


Para tempos: 1 a 65.535 ( o valor máximo correspondente a 6.553.5 segundos).
Estrutura da Sentença.
:nnnn. CYC CALL 1 T 10; + comentários

CICLO 2 – ATUAÇÃO DE FUNÇÕES AUXILIARES

Pode-se programar com ciclo 2 até três funções auxiliares M, a rotação S, um número de
ferramentas T, um corretor de ferramentas D e inserir um arredondamento ou um chanfro
B entre duas sentenças de posicionamento.

O comando monta a estrutura do ciclo com todas as opções de programação e conduz a


entrada de dados na seqüência.:

FUNÇÃO AUXILIAR ?

Onde NN é o número da função M desejada;

O CNC assimila o número da função desejada. Caso se deseja programar uma ou mais
funções auxiliares na sentença, deve-se entrar com seu número e teclar; pode-se
programar até 3 funções M na mesma sentença.

Para o campo T o CNC pergunta:

NÚMERO DA FERRAMENTA ?

Onde NN é o número da ferramenta;

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Para o campo D o CNC pergunta:

DEFINIÇÃO DA FERRAMENTA ?

NN Define o número do corretor da ferramenta;

Para o campo S, o CNC pergunta:

ROTAÇÃO DA ÁRVORE ?

NN Onde NN é a rotação desejada;

Para o campo B, o CNC pergunta:

ARREDONDAMENTO +B / CHANFRO – B ?

NN Onde NN é o valor do raio. Valores positivos determinam a inserção de raios.


Valores negativos a inserção de chanfros.

Utilize o teclado seta para os campos que você não deseja introduções ou
alterações nos valores já setados.

Faixa de valores programáveis.:

Para funções M: 00 a 99

Para ferramenta T: 00 a 99

Para corretores D: 00 a 99

Para rotações S: dependendo do parâmetro “P69”


Para raios ou chanfros B> +/ - 8.000,000

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Estrutura de Sentença

:nnnn. CYC CALL 2 M3 M8 M90 T1 D1 S200 B-10; + comentários.

CICLOS 3 – TORNEAMENTOS DE ROSCAS

Com esta sentença pode-se programar a usinagem de roscas paralelas ou cônicas, com
recuo automático ou não.
A usinagem completa de roscas é feita programando-se, em sentenças à parte, o retorno
à posição de início e a profundidade de cada passada, ou então utilizando-se um ciclo fixo
de abertura de roscas.
Para a programação deste ciclo, proceder como segue.:

Seleciona-se a chamada de ciclos;

Define o ciclo desejado;

Seleciona o ciclo de torneamento de roscas.

O CNC pergunta então.:

Eixo.:

No caso de roscas paralelas ao eixo Z, programar em modo INCREMENTAL o


valor 0 para o eixo sem movimento.

No caso de roscas cônicas, pode-se entrar com o valor incremental que define a
comicidade;

O CNC pergunta então.:


Eixo:
O cursor posiciona-se na cota do eixo Z.
No caso de roscas paralelas ou cônicas, programar a cota final do comprimento da
rosca (modo ABSOLUTO ou INCREMENTAL);

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Onde NN é a cota final do comprimento da rosca;

O CNC pergunta agora: PASSO (P)

NN Onde NN é o passo da rosca em mm;

O CNC pergunta: ÂNGULO (A)


Define o ângulo de recuo no caso de recuo automático na saída da rosca.

Exemplo com recuo automático.:

NN Onde NN é o ângulo de recuo;

Assimila o ângulo de recuo;

Exemplo sem recuo automático.:

Caso não se deseja recuo automático.:

O CNC pergunta agora: AFASTAMENTO (U)

Caso sem recuo automático.:

Caso com recuo automático.:

Onde NN é o valor do recuo a partir do ponto final da rosca no eixo de maior


deslocamento;

Assimila o valor do recuo desejado

Faixa de valores programáveis.:

Para cotas +/- 8.000,000

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Para o passo de rosca: 0,001 a 65,000


Para o ângulo de recuo: 0, +/- 45 ou +/- 60
Para o início de recuo: 0,001 a 65,000

Limitação do Passo

O máximo valor programável para o passo da rosca é limitado pelas características da


máquina.
Porém, dada uma velocidade do eixo árvore, o máximo passo de rosca possível de ser
executado é limitado pela fórmula:
Passo ( mm/volta) = rápido (mm/min) / velocidade da árvore (rpm),
Onde o rápido é a máxima velocidade de deslocamento nos eixos da máquina.

Observações.:
MCS dispões de um ciclo fixo que realiza a operação completa de rosqueamento, que é
fornecida aos usuários.

O sinal de programação do ângulo de recuo deve ser coerente com o sinal do movimento
incremental de recuo, para roscas externas, o ângulo deve ser positivo e, para roscas
internas, deve ser negativos.

Pode-se encadear a execução de roscas, programando-se uma seqüência de sentenças


de roscas. O CNC liga, de forma contínua, a execução das sentenças.

Através da função auxiliar M79, o passo de rosca programado é multiplicado por 10,
ampliando o passo máximo executável para 650mm. Através da função M78 retorna-se à
condição normal.
Através de um programa especial fornecido pela MCS e instalado num microcomputador
padrão IBM-PC, pode-se obter um relatório dos desvios medidos pelo CNC na execução
de uma rosca.

Estrutura de Sentença.

:nnn. CYC CALL 3 X I (A) 10.000 ZI (A) – 60 P 2.310 A 45 U 2.000; + comentários

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CICLO 4 – TRANSLAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS

Com este ciclo pode-se deslocar, um eixo por vez, a origem do sistema de coordenadas.
Caso se deseja deslocar a origem em mais de um eixo, deve-se programar novas
sentenças.

O comando monta a estrutura do ciclo e aparece um campo reverso onde o CNC


pergunta: “EIXO ?”

Onde X é o eixo que se deseja deslocar a origem.


O cursor passa ao próximo campo, e o CNC pergunta:

“COORDENADA DE PRESET DO EIXO ?”

NN Onde NN é a nova cota desejada para a posição;

Faixa de valores programáveis.:

Para deslocamentos: +/- 8.000,000

Observações.:

O deslocamento pode ser programado em modo absoluto ou incremental. Em modo


ABSOLUTO o valor programado passa a ser o novo valor de posição para o eixo
correspondente. Em modo INCREMENTAL, o valor programado é somado ao valor atual
de posição no eixo correspondente.

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Ligando o comando

Ao ser ligado, o comando realiza testes internos de verificação dos seus círculos e
apresenta no vídeo uma tela básica onde aparece a sua identificação, as cotas dos eixos
programados e informações sobre eixo árvore, ferramenta e avanço.

Para entrar em funcionamento normal deve-se ligar a tensão de comando na máquina,


normalmente via um botão no seu painel.

A tecla CE inicializa o CNC para operação normal.

Caso a tensão de comando não esteja ligada, o comando


sinaliza: “ERRO 26”

A seguir, o comando desta o sistema de emergência e, se tudo ocorre conforme o


esperado, deve-se ligar novamente a tensão de comando.
Ao final da inicialização, o comando entra automaticamente no modo de referenciamento.
As cotas apresentam os valores de posição assumidos para as marcas de referência e
força sua sobre - passagem.

SIMULAÇÃO SEM REFERENCIAMENTO

Pode-se entrar no modo de simulação antes de se inicializar o CNC teclando-se:

Terminal
Convencional

Terminal com

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Softkeys: “SIMULAÇÃO” na linha de opções.


DESCRIÇÃO DA TELA PRINCIPAL DO VÍDEO

No canto superior à esquerda da tela aparece sempre a mensagem do modo de operação


ativo do comando:

MODO MANUAL
MODO DE PROGRAMAÇÃO
MODO DE EXECUÇÃO PASSO A PASSO
MODO DE EXECUÇÃO CONTÍNUA
MODO MANUAL AUTOMÁTICO
MODO DE COMUNICAÇÃO EXTERNA
MODO DE VISUALIZAÇÃO DE PARÂMETRO
MODO DE PROGRAMAÇÃO DE PARÂMETROS

A parte superior da tela é reservada para mensagens de falhas e erros de operação,


mensagens de PLC e de edição. Na parte direita é apresentado um contador de tempo
que pode ser usado como relógio. Ele é zerado ao ligar o comando e pode ser acertado.
Na linha de separação, no lado direito, é identificado o nível de usuário selecionado para
operação do comando. Para usuário normal não há identificação.
Na mesma linha de separação, porém ao lado esquerdo, são identificados “status” de
operação como:

EXEC – cnc executando movimentos ou programa


INC – modo incremental ativo
2ND – tecla de Segunda função ativada

Na parte inferior da tela é apresentada uma linha de estados, identificando funções


auxiliares, rotação do eixo árvore (% e velocidade real), ferramenta ativa (número, corretor
e plano de correção), e avanço do eixo (% e velocidade real).

Além disso, no terminal com “Softkeys” , é apresentada uma linha de opções de uso das
teclas com opções definidas de operação do comando.

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MODO DE REFERENCIAMENTO

Para a operação normal de uma máquina CNC, é necessário que o comando seja
informando da posição precisa de suas partes móveis (carros, porta - ferramentas etc...)
Os transdutores de posição dos eixos (réguas ou sistemas rotativos) possuem marcas de
referência que quando ativadas fornecem ao CNC a posição precisa de cada parte móvel.
REFERENCIAR um equipamento significa determinar a busca destas marcas, as quais
habilitarão o CNC a operar em ritmo de produção normal.

COMO REFERENCIAR UMA MÁQUINA

Ao se ligar a máquina as cotas mostradas na tela não têm relação com posição física atual
da máquina. Normalmente o primeiro passo é referenciar a máquina para que os valores
de posição dos eixos estejam corretos.
Para referenciar a máquina deve-se ativar o “MODO BUSCA DE REFERÊNCIA”. Este
modo é ativado diretamente após a inicialização.

O início do processo de busca de referência é feito através


de “START”.

O comando busca as marcas de referência na seqüência determinada pelo parâmetro P40


(anexo A1), e adota para estes pontos valores definidos pelo usuário ( relacionado ao
último zero peça ativado), de tal forma que o ponto zero do sistema de coordenadas da
máquina esteja bem definido e de acordo com o programa a ser executado.
Não é necessário pressionar “START” para cada eixo.
O procedimento de referenciamento pode ser acompanhado pelo operador através de
mensagem no vídeo.

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Modo Manual
ATIVAÇÃO DO MODO MANUAL

O MODO MANUAL é ativado pressionando-se a tecla correspondente.

O MODO MANUAL também é selecionado automaticamente após executado o


referenciamento da máquina.
Excepcionalmente outros modos serão selecionados caso tenha ocorrido perda na
memorização dos parâmetros de máquina, em comandos com software especial ou com
interferência do PCL integrado.

A maquina pode então ser movimentada pelos botões externos de seleção dos eixos, com
velocidade de deslocamento determinada por um potenciômetro externo. O valor máximo
da velocidade em manual é determinado para cada eixo pelo respectivo parâmetro de
máquina (ver Manual de Instalação e Manutenção).
MOVIMENTAÇÃO DA MÁQUINA EM MODO MANUAL
A máquina pode ser movimentada pelos botões externos de seleção dos eixos, com
velocidade de deslocamento determinada pelo respectivo parâmetro, porém influenciada
por um potenciômetro externo localizado no painel de operação. (ver anexo A1)
O acionamento dos botões pode ser feito com ou sem retenção:
Modo sem retenção.:

A movimentação dos eixos acontece enquanto o botão externo correspondente estiver


pressionado.

Modo com retenção.:

A movimentação dos eixos é iniciada ao se pressionar o botão externo correspondente.

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Caso o botão “START” seja pressionado durante o movimento, este permanece mesmo
que o botão de movimentação manual seja desligado.

Interrompe o movimento da máquina. Esta interrupção também pode ser feita via um
botão externo de parada.
MODO MANUAL INCREMENTAL
Uso do Modo Manual Incremental

O modo manual incremental é geralmente utilizado para aproximações finas a um


determinado ponto desejado, como por exemplo.:
Execução de zero – peça , verificação do corretor de ferramentas e checagem das
coordenadas de um programa.

Seleção do Modo Manual Incremental.:

Para selecionar o modo Manual Incremental, proceder como segue.:

Seleciona o modo manual, caso o CNC esteja posicionado em outro


modo.

Ativa deslocamento incremental no modo manual. Surge na tela um quadro com as


opções de incrementos e um cursor de seleção. Os valores apresentados indicam o
deslocamento incremental para movimentação dos eixos da máquina a cada vez que se
pressiona um dos botões de movimentação manual.

Utilize o teclado seta para selecionar o incremento de movimento desejado em milímetros.

Ao pressionar-se os botões externos de movimento manual o equipamento será


deslocado com o incremento selecionado no passo anterior, no sentido dado pelo botão
selecionado ( X + ,X-,Y-,Z+,Z -,....)

Observação
A velocidade de deslocamento do MODO MANUAL INCREMENTAL também é
influenciada pelo potenciômetro de avanço

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Caso ele esteja fechado (0 %), a máquina não executará o deslocamento desejado.
Saindo do Modo Manual Incremental

Para se voltar ao modo MANUAL normal proceder como segue.:

Cancela o modo incremental e retorna ao modo manual;

Posiciona o CNC no modo manual diretamente

Observação.:
Para entrar-se em outro modo, basta pressionar-se a tecla de MODO
correspondente.

A velocidade de deslocamento neste modo é influenciada pelo potenciômetro de avanço

Caso ele esteja fechado (0 %), a máquina não executará o deslocamento desejado.

Para se voltar ao modo MANUAL normal pressiona-se novamente e tecla de seleção do

MODO MANUAL.

Pode-se equipar a máquina com até três manivelas, atribuindo-se eixos específicos a
cada uma delas, sendo permitido inclusive movimentos simultâneos dos eixos.

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Programando
IDENTIFICAÇÃO DE PROGRAMAS

Os programas são identificados pelo caracter “%” seguido de um número, sendo possível
identificar programas com números que vão de 1 a 65,534.

Exemplo. % 10 (programa dez) , % 20 (programa vinte)

Observação.:
O programa de número 0 somente existe no diretório principal (diretório 0), e é reservado
para a definição de ferramentas (tool data file).

Capacidade de Armazenamento de Programas

Pode-se armazenar diversos programas simultaneamente na memória do comando (


memória equivalente a 5000 passos de programa na linguagem MCS, 32000 caracteres
ISSO, ou aproximadamente 75m de fita). A memória pode ser expandida opcionalmente
para até 40000 passos ou 256k caracteres ISSO.
A quantidade de programas possíveis de ser armazenada simultaneamente só depende
do espaço disponível na memória.

CRIANDO UM PROGRAMA

Pode-se criar programas em qualquer diretório, inclusive dentro do diretório principal, com
o CNC operando no modo de programação.
Satisfeitas as condições da observação abaixo, proceder como segue:

Seleciona alista de programas e o CNC perguntará pelo número do programa a ser criado.

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Informa o número NN do programa a ser criado

O CNC cria o programa com o número acima definido.

comando cria imediatamente na tela um quadro com o número do programa escolhido,


permitindo desta forma editar o novo programa.

Observação.:
Caso já exista na memória do diretório atualmente selecionado, um programa com o
mesmo número dado ao CNC no procedimento acima, ele selecionará este programa,
permitindo editá-lo.
Ativar o modo de programação, verificar a chave de liberação de programação ligado e/ou
usuário habilitado, acessar o diretório, são procedimentos que devem ser observados para
qualquer manipulação de um programa (alteração, deleção, criação, etc).
Nos modos de execução pode-se apenas selecionar e visualizar um programa.

DELETANDO UM PROGRAMA

Pode-se eliminar (deletar) individualmente programas com CNC operando no modo de


programação.
Ativar o modo de programação, verificar a chave de liberação de programação ligada e/ou
usuário habilitado, acessar o diretório em que o programa a ser deletado se encontra e
proceder como segue:

Selecionar o programa via teclado seta.:

O CNC pergunta se quer deletar o programa.:


Confirma a deleção do programa

Abandona o processo de deleção

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Com este procedimento não somente o conteúdo do programa é apagado, como também
é eliminado o número alocado para o programa na tela do diretório ao qual o programa
pertencia.

ACESSANDO UM PROGRAMA

Estando o CNC no diretório selecionado, operando nos modos de programação ou


execução. Proceder como segue.:

Acessa a lista de programas.

Utilizando-se as teclas de direção para selecionar o programa


desejado.

Acessa o programa desejado

Onde NN é o número do programa desejado.

Acessa o programa desejado

Feito isto o CNC apresenta na tela o conteúdo do programa escolhido.

MODO DE PROGRAMAÇÃO

O acesso a este modo é feito pressionando-se a tecla correspondente, desde que não se
esteja no meio de algum procedimento característico de outro modo de operação.
Observação.:
Dependendo do parâmetro de máquina P50, só será possível entrar no modo de
programação caso o comando receba permissão por uma chave externa.

SELEÇÃO DE UM PROGRAMA PARA EDIÇÃO

A edição de um programa ou parte dele depende de habilitação do CNC (chave de


programação, caso a máquina a possua) e de usuário (usuário que detenha a senha para

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a edição no nível que programa requer). A programação ou alterações nos programas são
permitidas apenas no modo de programação. A seleção e visualização é permitida
também nos modos de execução. Esta regra vale para todos os itens abaixo descritos.

Seleciona o Modo de Programação.

Aparecerá na tela um menu de todos os programas existentes no diretório corrente com


um cursor no programa atualmente selecionado, por exemplo: “% 10”
O CNC pergunta: “ PROGRAMA ?“.

SELEÇÃO DE UMA SENTENÇA DE PROGRAMA

Estando-se no Modo de programação, tendo-se selecionado o diretório desejado (caso


necessário) e estando selecionado o programa a ser editado, proceder como segue:

Caso o usuário conheça o número da sentença a ser localizada:

Onde NN é o número da sentença desejada:

O CNC localiza a sentença desejada;

Caso o usuário não conheça o número da sentença desejada:

Através do teclado seta pode-se selecionar qualquer


sentença no comando;

Rola a tela no sentido descendente;

Rola a tela no sentido ascendente;

Observações

Seleciona a primeira sentença

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Seleciona a última sentença do programa.

ALTERAÇÃO OU CORREÇÃO DE PROGRAMAS

O CNC MCS permite a alteração ou correção de programas já armazenados.

Alterações de Valores Dentro de uma Sentença


O procedimento é o seguinte.:
Selecionar o modo de Programação;
Selecionar o diretório desejado
Selecionar o programa a ser editado
Selecionar a sentença desejada

Utilizar o teclado seta para localizar o valor numérico a ser alterado (marcá-lo com o
cursor ).

Ativa o modo de edição;

NN Onde NN é o novo valor desejado;

O CNC grava o novo valor na memória

Salta para a próxima sentença onde ocorre o campo confirmando a alteração feita no
passo anterior;

Posiciona o cursor no próximo campo a ser alterado;

Finaliza a alteração nesta sentença.

Correção de Erros Durante a Edição

Um erro cometido durante a entrada de dados de uma função qualquer antes de sua
confirmação, pode ser corrigido procedendo-se como segue.:

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O valor errado é apagado;


Onde NN é o valor desejado

O CNC assimila o valor correto.

Correção de Erros Após a Edição Total da Sentença

Caso a sentença já tenha sido totalmente editada, para corrigir um erro deve-se posicionar
o cursor no campo a ser alterado, e proceder-se como segue:

A sentença é preparada para a edição

Onde NN é o valor da alteração desejada

Encerra e grava as alterações neste bloco

Observação.:
O comando permite a alteração dos valores de correção de ferramenta nas sentenças de
definição de ferramenta também nos modos de execução. Isto é feito para facilitar a
correção de desgaste de ferramentas, porém, nos modos de execução, a correção só
pode ser feita de forma incremental, com valor máximo de 1mm.
No caso de alteração da velocidade de avanço (F) o comando já apresenta o último valor
digitado. Para continuar com o valor anterior, digite {ENT}

ELIMINAÇÃO DE UMA SENTENÇA DE UM PROGRAMA

O procedimento é o seguinte.:
Selecionar o Modo de Programação
Selecionar o programa a ser modificado
Selecionar a sentença que se deseja eliminar

Marca a sentença para a deleção.:

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Confirma a deleção e ocorre um realocamento automático de todas as sentenças


posteriores àquela que foi eliminada.

Cancela a operação de deleção

INSERÇÃO DE UMA SENTENÇA EM UM PROGRAMA

O procedimento é o seguinte.:

Selecionar o Modo de Programação


Selecionar o programa a ser modificado
Selecionar o número do bloco antes do qual se deseja inserir a nova sentença

Um bloco vazio é introduzido, sobre o qual pode-se introduzir a sentença a ser editada.
O comando realoca todas as sentenças a partir do número do bloco onde se inseriu a
nova sentença.

APAGAR TODO O CONTEÚDO DE UM PROGRAMA

Selecionar o modo de programação;


Selecionar o programa a ser apagado;

Aparece a mensagem: “???APAGAR PROGRAMA???”

Após este procedimento o conteúdo do programa é eliminado, e sua identificação passa a


ser a última da listagem no vídeo
Cancela a ordem de limpeza.
MODOS DE EXECUÇÃO PROGRAMADA

Existem 3 modos de execução de programa.:

MODO DE EXECUÇÃO DE SENTENÇA ÚNICA – Neste modo pode-se programar e


executar apenas uma sentença por vez.

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MODO DE EXECUÇÃO PASSO A PASSO –Neste modo é utilizado para teste de


programas passo a passo, quando por exemplo, não se tem certeza de que todas as
coordenadas programadas estão corretas.

MODO DE EXECUÇÃO CONTÍNUA – É neste modo que são executados em ritmo normal
de produção os programas elaborados pelo usuário
SELEÇÃO DOS MODOS DE EXECUÇÃO

Pode-se passar para os modos de execução programada pressionando-se as teclas


correspondentes ao modo desejado, desde que não se esteja em algum procedimento
característico de outro modo de operação, caso em que será sinalizado “ERRO DE
OPERAÇÃO ERRO 00”, ou então a tecla será ignorada.
A passagem para os modos de execução depende do parâmetro P50.

Necessidade de Referenciamento
Normalmente só é possível os modos de execução após a busca das marcas de
referência. Neste caso, ao se tentar nos modos de execução, surge a mensagem.

“ REFERÊNCIA INATIVA”

MODO DE EXECUÇÃO PASSO A PASSO

Este modo é acessado para teste de programas no modo passo a passo, permitindo
assim a correção do programa na sentenças exata, sem danos posteriores ao perfil da
peça.
O modo passo a passo caracteriza-se por executar integralmente o conteúdo de uma
sentença.

Seleção do Modo Passo a Passo

Potenciômetro de avanço em 0 % como medida de segurança contra possíveis colisões

Seleciona o modo de execução passo a passo

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Após o START o operador deverá abrir lentamente o potenciômetro, como forma de


controlar e evitar possíveis colisões.
O CNC executa então a sentença selecionada, parando após o final desta, e seleciona a
sentença seguinte.

Potenciômetro de avanço em 0% como medida de segurança contra possíveis colisões

Após o START o operador deverá abrir lentamente o potenciômetro, como forma de


controlar e evitar possíveis colisões.
O CNC executa então a nova sentença selecionada, parando após o final desta.

Atenção
Repita este procedimento para testar todos os blocos programados. Somente após isto o
programa estará apto a ser executado no Modo de Execução Contínua.

Observações.:
O programa a ser testado deverá estar selecionado na tela de programas (Veja MODO DE
PROGRAMAÇÃO SELEÇÃO DE PROGRAMAS)

No caso do comando estar operando em modo de execução contínua, é permitida a


passagem para o modo passo a passo durante a execução do programa.

O potenciômetro de avanço somente bloqueia movimentos, sentenças contendo apenas


funções auxiliares são executadas mesmo que o potenciômetro esteja em 0 %.

Correções no Programa

Caso seja necessária a correção de algum bloco do programa, o operador deverá


inicialmente anotar o número do passo atual e o número do passo a ser corrigido,
procedendo após como segue.:

Seleciona o modo de programação.:

Seleciona o bloco a ser corrigido.:

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Corrige o bloco desejado (Veja modo de programação).

Seleciona o modo passo a passo para a continuação do teste de


programa.

Para a retomada da execução do programa no ponto desejado, veja MODO DE


EXECUÇÃO CONTÍNUA RETOMADA DO PROGRAMA.
MODO DE EXECUÇÃO CONTÍNUA

Este modo é utilizado para a execução em ritmo normal de produção de programas já


testados no MODO PASSO A PASSO.
A execução das sentenças é contínua, somente sendo interrompida via uma ordem
externa de parada fornecida pela tecla. “STOP”
Ou pelo botão externo de parada, ou uma sentença de parada programada, ou ainda,
opcionalmente através da função auxiliar M01, desde que ela esteja ativada pela interface
da máquina.

Atenção.:
Antes de se ativar este modo de execução, o operador deve certificar-se de que os pontos
zero definidos na memória de zero peça estão conforme o solicitado no programa (vide
folha de preparação de máquina), bem como se os corretores de ferramenta armazenados
no programa % 0 condizem com a realidade do magazine e do programa a ser executado.

Seleção do Modo de Execução Contínua

Selecione o Modo de Execução Contínua


Selecione o programa a ser executado
Verifique o zero - peça e o Pre – set das Ferramentas

O CNC executará as instruções contidas no programa selecionado.

Interrupção do Programa

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A execução da sentença é interrompida no caso de funções auxiliares. (A indicação EXEC


é retirada), ou suspensa no caso de movimentos (a indicação EXEC fica piscando).

Caso o operador pressione o botão, o comando volta a executar a sentença no ponto que
esta foi interrompida.

No caso da suspensão de uma sentença de movimento, se o operador pressionar


novamente esta tecla, o comando interrompe a execução da atual sentença.

Pressionando-se então novamente o botão de partida, o comando passa a executar o


programa a partir da mesma sentença.

RETOMADA DE UM PROGRAMA

A retomada de execução de um programa ou retomada de ciclo é um procedimento


utilizado no modo de execução contínua que permite reiniciar a execução de um programa
a partir de um passo de programa selecionado, restabelecendo as condições operacionais
da máquina tais como.:
Giro do eixo árvore
Refrigerante de corte
Corretores de ferramenta e coordenadas
Cálculo, etc, como se o programa fosse executado desde o início.

Para isso é necessário que o PCL integrado esteja preparado para tal tarefa.

MODO DE EXECUÇÃO DE SENTENÇA ÚNICA - MDI

MDI com Sentenças na Linguagem MCS

Seleciona do painel de operações, o modo de execução programada de sentença única.

Seleciona um posicionamento linear no eixo X; Para coordenadas incrementais,


pressionar a tecla correspondente antes da introdução do valor da coordenada.

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Onde NN é o valor da coordenada X;


O CNC assimila o valor da coordenada X;

Utilize o teclado seta para posicionar o cursor no endereço F


(avanço)

O valor 0 (zero) determina ao CNC um deslocamento em avanço


rápido nos eixos e coordenadas indicados no bloco programado.

O CNC assimila o valor programado para o avanço


Suponha que neste exemplo não será necessária a execução de nenhuma função M;

O bloco programado apresenta-se como: POS X100 F0

O CNC posicionará o equipamento 100 mm no sentido positivo com relação ao zero peça
ativo.

Atenção.:
Certifique-se antes do movimento que potenciômetro de liberação do avanço está
fechado, e de que não existem riscos de colisão durante o movimento.

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Funções auxiliares “M”


Certas funções M afetam a execução do programa ou são reservadas para comandar
funções usuais nas máquinas.

As seguintes funções M são reservadas:

M00 Interrompe a execução do programa e desliga o eixo árvore e a


refrigeração de corte

M01 Parada opcional.: Interrompe a execução do programa dependendo de uma


entrada (o PCL deve estar preparado para executar seta função)

M02 Igual M00; além disso, executa um reset modal no comando e seleciona a
sentença 0 do programa ( retorna para início do programa).

M03 Liga eixo árvore no sentido horário

M04 Liga eixo árvore no sentido anti-horário

M05 Desliga eixo árvore

M08 Liga a refrigeração de corte

M09 Desliga a refrigeração de corte

M13 Liga eixo árvore no sentido horário e a refrigeração de corte

M14 Liga eixo árvore no sentido anti-horário e a refrigeração de corte

M19 Parada indexada do eixo árvore

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M30 Atua da mesma forma que M02

M90 Desativa a compensação de raio da ponta da ferramenta

M91 Ativa a compensação de raio da ponta da ferramenta à direita (Rr).

M92 Ativa a compensação de raio da ponta da ferramenta à esquerda (RI)

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Funções preparatórias
(Código G)
A seguir apresenta-se a tabela das funções preparatórias possíveis de serem
programadas:

Código Atuação Descrição

G00 Modal Interpolação linear em rápido coord.


Cartesianas

G01 Modal Interpolação linear em coord. Cartesianas

G02 Modal Interpolação circular horária coord.


Cartesianas

G03 Modal Interpolação circular anti-horária coord.


Cartesianas

G04 Não Modal Tempo de espera

G09 Não Modal Aproximação precisa

G20 Modal Programação eixo x em diâmetro


G21 Modal Programação eixo x em raio

G40 Modal Desativa compensação de raio de ferramentas

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G41 Modal Ativa compensação de raio de ferramentas à


esquerda da peça
G42 Modal Ativa compensação de raio de ferramenta à
direita da peça

G53 Não Modal Posicionamento relativo ao zero máquina

G54 Modal Seleciona programa deslocamento de zero 1


em relação ao zero
Máquina.
G55 Modal Seleciona programa deslocamento de zero 2
em relação ao zero
Máquina.
G56 Modal Seleciona programa deslocamento de zero 3
em relação ao zero
Máquina.
G57 Modal Seleciona programa deslocamento de zero 4
em relação ao zero
Máquina.
G64 Modal Aproximação precisa;

G70 Modal Dimensões em polegadas

G71 Modal Dimensões em mm

G90 Modal Coordenadas em valores absolutos

G91 Modal Coordenadas em valores incrementais

G94 Modal Avanço em mm/min.

G95 Modal Avanço em mm/rot. E S em rpm

Deslocamento do “ponto zero”

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A instrução para deslocamento do “ponto-zero” (figura seguinte), é dada no programa,


geralmente para facilitar a programação da geometria da peça.

“Ponto zero”

O trabalho de programação é facilitado com o “ponto zero” na face da peça, pois cada
ponto dentro da peça terá valores de coordenada Z sempre negativos e fora da peça
sempre positivas. Esta distinção de sinais também ajuda evitar erros acidentais. O
comando de instrução para deslocamento do “ponto zero” é G92.

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Deslocamento do “ponto zero” (G 92)


Instrução para o sistema de medidas absolutas - G90

As medidas absolutas são sempre com referência ao “ZERO-PEÇA”:

Posição atual:
X40 Z2

Próxima posição programada


X50 Z - 40

G 90* significa:
a ferramenta se desloca para
a posição determinada.

Aqui: X50 Z - 40

É necessário programar
somente as coordenadas que
se alteram. Neste caso, é
suficiente programar somente
Z2

Posição atual:
X50 Z2

* Ao ligar a máquina, o comando seleciona automaticamente G90

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Instrução para o sistema de medidas incrementais - G91

Nas medidas incrementais não se parte do “zero-peça”. Os valores programados para X e


Z são referentes à última posição da ferramenta.

Posição atual:
X 40 Z 2

Valores que a ferramenta deve


se deslocar:
X5 Z-42

G91 significa: a ferramenta se


desloca .....mm em uma
determinada direção.

Aqui: X5mm na direção +


Z-42mm na direção -

Posição atual:
X 50 Z - 40

Valor que a ferramenta deve se


deslocar: Z 42

Posição atual:
X 50 Z 2

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Ao se trabalhar com medidas incrementais, após a execução de uma sentença do


programa aparece na tela do vídeo a posição atual da ferramenta e não a próxima
posição.

Instruções de deslocamento - G00, G01, G02 e G0

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G0* (= G00)
Avanço rápido
*G0 = simplificação de G00

G1 (= G01)
Interpolação linear (avanço
controlado em linha reta)

G2 (= G02)
Interpolação circular sentido
horário

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Orientação dos eixos


Sistemas de
para os tornos com CNC,
coordenadas
com ferramenta à frente
conforme
do centro da peça a ser
Din 66217
usinada.
Olhando a peça no torno por cima, G2 passará para G3, ou vice-versa, quando a
ferramenta estiver à frente do centro da peça.

G3 (= G03)

Interpolação circular sentido


anti-horário

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Determinação de X e Z para G02 e G03


Qualquer raio pode ser torneado com uma sentença com G2 ou G3 e com os endereços
X, Z, I e K.

Formato da sentença: N.... G.... X....Z.... I.... K....


1º passo: G2 ou G3

2º passo: Determinação dos valores de x e Z.


X e Z são as coordenadas do ponto de chegada (E) do círculo (medida absoluta)

N.... G2 X 50Z - 30

N.... G3 X 46 Z - 34

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Determinação das dimensões I e K para G02 e G03

Com ajuda dos valores de I e K, o comando “encontra” o centro do círculo (M).

Formato da sentença:

1) I paralelo ao eixo X e K paralelo ao eixo Z como se tivéssemos mais um sistema móvel


de coordenadas.
2) Para I e para K, são interessantes apenas o ponto de partida “A” e o centro do círculo
“M”.

Veja X e Z

3)
As dimensões I e K são as coordenadas incrementais do centro
do arco em relação ao ponto A, ou seja, ponto de início do arco
em questão

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Determinação do sinal de I e K para G02 e G03

As dimensões I e K podem ter um sinal negativo ou positivo.

Passos para determinação dos sinais:


1) Fazer uma seta ligando os pontos A e M, na direção de A para M

2) Quando a reta AM não coincide com a vertical nem com a horizontal, é preciso que
seja decomposta.
A seta indica
para cima e à A seta indica para cima.
esquer-da:

A seta indica para a


esquerda.
Direção dos eixos:
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No exemplo acima, tanto I como K são (-)

3) Comparar a direção das setas de I e K com a direção dos eixos X e Z respectivamente:


Mesma direção: sinal + (tanto para I como K)
Direção contrária: sinal - (tanto para I como K)

N ..... G2 X 50Z-44 I 16 K-12

Introdução de dados tecnológicos no programa: Endereços F, S e T

F = Avanço
unidade: mm (mm/rot.)
(G95) FO.3 s = 0,3mm

S = rotação constante G96* = Velocidade de corte constante

1 rotações m
Unidade: min. min. Unidade: min.

1 m
(G97) S200 n = 200 min. G96 S200 v = 200 min.

20 = alta rotação
Cone = alteração constante da rotação

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50 = baixa rotação
* Nos tornos com CNC, a velocidade de corte é freqüentemente indicada pelo endereço S
(com G96).

T = Ferramentas

Para trabalhos externos Para trabalhos internos

T1 Desbastar T6 Cilindrar internamente

T2 Alisar T7 Broca de centrar

T3 Desbastar e alisar T8 Broca ( 20mm)

T4 Sangrar (espessura 5mm) T9 Broca ( 30mm)

T5 Para abrir rosca T10 Broca ( 40mm)

Ferramentas para torneamento com CNC

Trabalhos externos

T1 Desbastar

T2 Alisar

T3 Desbastar e alisar

T4 Sangrar (espessura 5mm)

T5 Roscar

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Trabalhos internos

T6 Cilindrar internamente

T7 Broca de centrar

T8 Broca ( 20mm)

T9 Broca ( 30mm)

T10 Broca ( 40mm)

Ciclo de desbaste longitudinal (G81)


Torneamento longitudinal em ciclo ( = 90º)

Ponto de chegada E

Ponto de partida S
.
.
.
GO X80 Z3
G81 X50 Z-75 I5
.
.
.
Valor de X: medida final do diâmetro.
Valor de Z: comprimento final
Valor de I: profundidade de corte (por passe)

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Ciclo de desbaste transversal (Facear) - (G82)

Torneamento transversal (faceamento) em ciclo ( = 90º)

.
.
.
GO X104 Z0
G82 X20 Z-12 K3
Valor de X: medida final do diâmetro.
Valor de Z: comprimento final
Valor de I: profundidade de corte (por passe)

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Ciclo de furação (G 83)

.
.
.
GO X104 Z0
G82 X20 Z-12 I5.2 K3
.
.
.
Valor de Z: profundidade final do furo (valor negativo)
Valor de K: distância do curso em cada penetração (valor positivo)

Após cada ciclo, todos os valores das coordenadas devem ser novamente programados.

Ciclo para roscar (G 31)

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N ... G O X 2 6 Z 5, então

Formato da sentença
N ... N
G 31 Indicação do ciclo G 31
X ... externo da rosca X 16
Z ... Ponto final da rosca Z 19
I ... Penetração da ferramenta por passe ** I O.25
K ... Profundidade da rosca *** K 1.23
F ... Passo da rosca *** F2
* Mínimo dois passos da rosca

** Valor variável em função do material, comprimento da rosca, etc.


*** Em função de tabelas.

Valor M 10 M 16 M 20 M 24 M 30 M 56 M 12x1 M 30x2


Profundidade da
0,92 1,23 1,53 1,84 2,15 3,37 0,61 1,23
rosca (K)
Passo (F) 1,5 2 2,5 3 3,5 5,5 1 2

Após cada ciclo, todos os valores das coordenadas devem ser novamente programados.

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Conclusão

Podemos concluir que ao final desta apostila apresentada em vários módulos , você teve
a oportunidade de conhecer o funcionamento do comando numérico computadorizado ,
as partes principais das máquinas e acionamentos através de um programa CNC.

Deduzimos que com as novas tecnologias apresentadas neste material e os recursos nos
processos de usinagem nas máquinas ferramenta , utilizando as linguagens apropriadas
de programação podemos executar e confeccionar peças de perfil complexos com muita
qualidade e rapidez na produção, simplificando bastante o trabalho do operador.

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Referências Bibliográficas

ROCCO. Indústrias Emanoel Rocco. Manual de instruções e operação. Limeira, s.d.

SENAI.SP Princípios de automação pneumática, hidráulica e por CNC. Por Demétrio


Kondrasovas. São Paulo, 1993. (Mecânica Geral, 11).

UNISIMOS. Laboratório de Automação Industrial. CNC Série 500: manual de operação.


[S.l.]: MCS, s.d.

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Exercícios

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Programa: ____________________
Comando: ____________________

EXERCÍCIO = 01

Coordenadas Absolutas Coordenadas Incrementais


N° X Z N° XI ZI
1 0 -40 1 0 0
2 -20 -20 2 -20 20
3 -40 0 3 -20 0
4 -40 -20 4 0 20
5 -20 10 5 20 10
6 0 10 6 20 0
7 0 30 7 0 20
8 30 50 8 30 20
9 0 50 9 -30 0

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EXERCÍCIO = 02

Coordenadas Absolutas Coordenadas Incrementais


N° X Z N° XI ZI
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10
11 11
12 12
13 13
14 14
15 15
16 16
17 17
18 18
19 19
20 20

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EXERCÍCIO = 03

Coordenadas absolutas Coordenadas Incrementais


N° XI ZI N° X Z
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10
11 11
12 12
13 13
14 14
15 15
16 16
17 17
18 18
19 19
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EXERCÍCIO = 04

Tarefa : definir os pontos absolutos e incrementais do contorno abaixo

Coordenadas Absolutas Coordenadas Incrementais


N° X Z N° XI ZI
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10

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EXERCÍCIO = 05

Tarefa : definir os pontos absolutos e incrementais do contorno abaixo.

Coordenadas Absolutas Coordenadas Incrementais

N° X Z N° XI ZI
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10

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EXERCÍCIO = 06

Tarefa : definir os pontos absolutos e incrementais do contorno abaixo

Coordenadas Absolutas Coordenadas Incrementais


N° X Z N° XI ZI
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10

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EXERCÍCIO = 07

N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações


Sentença X Z F Auxiliares
CYC CALL 0
CYC CALL 2 T1 D1 S1150
POSL 55 0 F0 M 13
POS -2 F.2
POSL 45 1 F0
POS -50 F.2
POSL 47 1 F0
POS 40 F0
POS -50 F.2
POSL 42 1 F0
POS 35 F0
POS -50 F.2
POSL 37 1 F0
POS 30 F0
POS -50 F.2
POSL 32 1 F0
POS 25 F0
POS -50 F.2
POSL 27 1 F0 M9
POSL 100 100 F0 M5
CYC CALL 2 M2

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EXERCÍCIO = 08

Dados de Corte

Ap= Re=
Fn= Np=
Vc= T=
Raio de ponta=
Ferramenta para desbaste=

Ferramenta para acabamento=

Afastamento em X e Z=

Sobremetal e X=
Sobremetal em Z=
Ponto de Troca=
Material=

N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações


Sentença X Z F Auxiliares

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EXERCÍCIO = 09

N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações


Sentença X Z F Auxiliares
CYC CALL 0
CYC CALL 2 T1 D1 S1150
POSL 82 Z0 F0 M13
POS -1.6 F.2
POSL 82 1 F0
POS -2 F0
POS 18.5 F.2
POSL 82 -1 F0
POS -4 F0
POS 18.5 F.2
POSL 82 -3 F0
POS -6 F0
POS 18.5 F.2
POSL 82 -5 F0
POS -8 F0
POS 18.5 F.2
POSL 82 -7 F0
POS -9.8 F0
POS 18.5 F.2 M9
POSL 100 100 F0 M5
CYC CALL 2 M2
CYC CALL 2 T1 D1 S1150

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EXERCÍCIO = 10

Dados de Corte

Ap= Re=
Fn= Np=
Vc= T=
Raio de ponta=
Ferramenta para desbaste=

Ferramenta para acabamento=

Afastamento em X e Z=

Sobremetal e X=
Sobremetal em Z=
Ponto de Troca=
Material=

N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações


Sentença X Z F Auxiliares

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EXERCÍCIO = 11

N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações


Sentença X Z F Auxiliares
CYC CALL 0
CYC CALL 2
POSL 73 2 F0 T1 D1 S1150
LBS 10 M13
POS XI –7 F0
POS -41.8 F.2
POSL XI 2 2 F0 M9
LBS 0
LBC 10 REP 6
POSL 100 100 F0 M5
CYC CALL 2 M2
Construção do Ciclo

35 + 5 = 40 + 5 =45 + 5 =50 + 5 = 55 + 5 = 60 + 5 = 65 + 5=
70 +2 +1 =73

5 = Material a ser removido


2= Afastamento
1= Sobremetal para acabamento
7= Números de passadas do ciclo (-1) que é a primeira

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EXERCÍCIO = 12

Dados de Corte

Ap= Re=
Fn= Np=
Vc= T=
Raio de ponta=
Ferramenta para desbaste=

Ferramenta para acabamento=

Afastamento em X e Z=

Sobremetal e X=
Sobremetal em Z=
Ponto de Troca=
Material=

N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações


Sentença X Z F Auxiliares

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EXERCÍCIO = 13

N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações


Sentença X Z F Auxiliares
CYC CALL 0
CYC CALL 2 T1 D1 S1150
POSL 72 1.5 F0 M13
LBS 30
POS ZI – 3.32 F0
POS 20.5 F.2
POSL 72 ZI 1.5 F0
LBS 0
LBC 30 REP 6
POSL 22 0 F0
POS -1.6 F.2
POSL 20 2 F0
POS -13 F.2
POS 72 F.2
POSL 100 100 F0 M9
CYC CALL 2 M5 M2

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EXERCÍCIO = 13
N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações
Sentença X Z F Auxiliares
Construção do Ciclo

(-13) –2=-11-2=-9-2=-7-2=-5-2=-3-2=-1-2=1+0.5=1.5
-2=Profundidade de Corte
2=Afastamento
0.5=Sobremetal
6=Números de Passadas

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EXERCÍCIO = 14

Dados de Corte

Ap= Re=
Fn= Np=
Vc= T=
Raio de ponta=
Ferramenta para desbaste=

Ferramenta para acabamento=

Afastamento em X e Z=

Sobremetal e X=
Sobremetal em Z=
Ponto de Troca=
Material=

N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações


Sentença X Z F Auxiliares

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Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 15

N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações


Sentença X Z F Auxiliares

Construção do Ciclo

22+5=27+5=32+5=37+5=42+5=47+5=52+5=57+5=62+5=67
+5=72+5=77+2+1=80
5= Material a ser removido
1= Sobremetal
2= Afastamento
10 = Números de passadas
85= Posição inicial (Para o material em ângulo faremos o
desbaste manual).
CYC CALL 0
CYC CALL 2 T1 D1 S1150
POSL 80 2 F0 M13
LBS 50
POS XI-7 F0

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EXERCÍCIO = 15
N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações
Sentença X Z F Auxiliares
POS -20 F.2
POSL XI 2 2 F0
LBS 0
LBC 50 REP 10
POSL 70 20 F0
POSL 75 -25 F.2
POS -20 F0
POS 64 F0
POSL 75 -30 F.2
POS -20 F0
POS 58 F0
POSL 75 -35 F.2
POS -20 F0
POS 52 F0
POSL 75 -40 F.2
POS -20 F0
POS 46 F0
POSL 75 -45 F.2
POS -20 F0
POS 40 F0
POSL 75 -50 F.2
POS -20 F0
POS 34 F0
POSL 75 -55 F.2
POS -20 F0
POS 28 F0
POSL 75 -60 F.2
POS -20 F0
POS 22 F0
POSL 75 -65 F.2
POS 0 F0
POS -1.6 F.2
POSL 22 1 F.0
POS -20 F.2 M92
POSL 75 -65 F.2
POS 77 F.2 M90
POS 2 F0 M9
POSL 100 100 F0 M5
CYC CALL 2 M2

SENAI-SP
101
Programador e Operador de Torno CNC – MCS 505

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Rua Aracati Mirim n°115 Vila Alpina SP. Fone:6104-1300
Programa: ____________________
Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 16

Dados de Corte

Ap= Re=
Fn= Np=
Vc= T=
Raio de ponta=
Ferramenta para
desbaste=

Ferramenta para
acabamento=

Afastamento em X e
Z=

Sobremetal e X=
Sobremetal em Z=
Ponto de Troca=
Material=
N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações
Sentença X Z F Auxiliares

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Programa: ____________________
Comando: ____________________
EEXERCÍCIO = 17
N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações
Sentença X Z F Auxiliares

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Programador e Operador de Torno CNC – MCS 505

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Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 18

N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações


Sentença X Z F Auxiliares
CYC CALL0
CYC CALL 2 TI DI S1000
POSL 68 2 F0 M13
LBS 10
POS XI-7 F2
POS -25 F.2
POSL XI2 2 F0
LBS 0
LBC 10 REP 5
POSL 55 -25 F0
POLO 35 -40
POS CH 65 -30 F.2
POS -25 F0
POS 45 F0
POS C H 65 -35 F.2
POS -25 F0
POS 36 F0
POS C H 65 -39 F.2
POS 2 F0
POSL 38 0 F0
POS -1.6 F.2
POSL 35 5 F0
CYC CALL 2 S2300
POS 1 F.2 M92

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Programa: ____________________
Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 18
N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações
Sentença X Z F Auxiliares
POS -25 F.2
POS C H 65 -40 F.2
POS -45 F.2
POS 69 M90
POSL 70 2 F0 M9
POSL 100 100 F0 M5
CYC CALL 2 M2

POLO colocar valores do ponto central X e Z

POS C H CIRCULO SENTIDO HORÁRIO

POS C AH CIRCULO SENTDO ANTI-HORÁRIO

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Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 19

Dados de Corte

Ap= Re=
Fn= Np=
Vc= T=
Raio de ponta=
Ferramenta para desbaste=

Ferramenta para acabamento=

Afastamento em X e Z=

Sobremetal e X=
Sobremetal em Z=
Ponto de Troca=
Material=

N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações


Sentença X Z F Auxiliares

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Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 20

Dados de Corte

Ap= Rc=
Fn= Np=
Vc= T=
Raio de ponta=
Ferramenta para desbaste=

Ferramenta para acabamento=

Afastamento em X e Z=

Sobremetal e X=
Sobremetal em Z=
Ponto de Troca=
Material=
N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações
Sentença X Z F Auxiliares
CYC CALL 0
CYC CALL 2 T1 D1 S1150
POSL 48 2 F0 M13
LBS 10
POS XI-7 F0
PÓS -45 F.2
POSL XI2 2 F0
LBS 0
LBC 10 REP 5
POSL 40 -45 F0
POS C AH 45 -47.5 F.2 R2.5
POS -45 F0
POS 35 F0
POS C AH 45 -50 F.2 R5
POS -45 F0
POS 30 F0
POS C AH 45 -52.5 F.2 R7.5
POS -45 F0
POS 25 F0
POS C AH 45 -55 F.2 R10
POS 45 F0
POS 20 F0

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Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 20
N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações
Sentença X Z F Auxiliares
POS C AH 45 -57.5 F.2 R12.5
POS -45 F0
POS 15 F0
POS C AH 45 -60 F.2 R15
POS 2 F0 M9
POSL 100 100 F0 M5
CYC CALL 2 M2

Neste tipo de interpolação não precisa do pólo. É só colocar o


ponto inicial, o ponto final e o raio.

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Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 21

N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações


Sentença X Z F Auxiliares

CYC CALL 0
CYC CALL 2 T1 D1 S1500
POSL 61 2 F0 M13
LBS 10
POS XI –7 F0
POS -25 F.2
POSL XI 2 2 F0
LBS 0
LBC 10 REP 7
POSL 48 -28 F0
POS 58 F.2
RND 5
POS -33 F.2
POS -28 F0
POS 38 F0
POS 58 F.2
RND 10
POS -38 F.2
POS -28 F0
POS 28 F0
POS 58 F.2

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Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 21
N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações
Sentença X Z F Auxiliares
RND 15
POS -43 F.2
POS -28 F0
POS 18 F0
POS 58 F.2
RND 20
POS -48 F.2
POS -48 F.2
POS -28 F0 M9
POSL 100 100 F0 M5
CYC CALL 2 M2

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Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 22

Dados de Corte

Ap= Re=
Fn= Np=
Vc= T=
Raio de ponta=
Ferramenta para desbaste=

Ferramenta para acabamento=

Afastamento em X e Z=

Sobremetal e X=
Sobremetal em Z=
Ponto de Troca=
Material=

N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações


Sentença X Z F Auxiliares

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Programa: ____________________
Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 22
N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações
Sentença X Z F Auxiliares

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Comando: ____________________
Trigonometria

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Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 23

Dados de Corte

Ap= Re=
Fn= Np=
Vc= T=
Raio de ponta=
Ferramenta para desbaste=

Ferramenta para acabamento=

Afastamento em X e Z=

Sobremetal e X=
Sobremetal em Z=
Ponto de Troca=
Material=

Cálculo com definição de raio


N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações
Sentença X Z F Auxiliares

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Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 23
N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações
Sentença X Z F Auxiliares

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Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 24
Contorno de acabamento usando RND

N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações


Sentença X Z F Auxiliares

CYC CALL 0
CYC CALL 2 T1 D1 S1500
POSL 0 0 F0 M13
POS 32 F.2
RND 3
POS -20 F.2
RND 8
POS 63 F.2
RND 5
POS -40 F.2
POS 65 F0 M9
POSL 100 100 F0 M5
CYC CALL 2 M2

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Programa: ____________________
Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 25

Dados de Corte

Ap= Re=
Fn= Np=
Vc= T=
Raio de ponta=
Ferramenta para desbaste=

Ferramenta para acabamento=

Afastamento em X e Z=

Sobremetal e X=
Sobremetal em Z=
Ponto de Troca=
Material=
Contorno de acabamento usando RND
N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações
Sentença X Z F Auxiliares

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Programa: ____________________
Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 26

N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações


Sentença X Z F Auxiliares
CYC CALL 0
CYC CALL 2 T1 DI S900
POSL 35 5 F0 M13
LBS 10
POS XI –5.26 F0
CYC CALL 3 XI 0 -32.5 P2 A0 U5
POS XI 5 F0
POS 5 F0
LBS 0
LBC 10 REP 9
POS XI –5.05 F0
CYC CALL 3 XI 0 -32.5 P2 A0 U5
POS XI 5 F0
POS 5 F0 M9
POSL 100 100 F0 M5
CYC CALL 2 M2
XI 0 = Rosca Paralela, se colocar valores sairá rosca cônica.
Z = Comprimento da Rosca
P = Passo da Rosca
A = ângulo de saída da rosca
U = Segurança de entrada da rosca, normalmente usar 2 vezes o
passo

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Programa: ____________________
Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 27

Dados de Corte

Ap= Re=
Fn= Np=
Vc= T=
Raio de ponta=
Ferramenta para desbaste=

Ferramenta para acabamento=

Afastamento em X e Z=

Sobremetal e X=
Sobremetal em Z=
Ponto de Troca=
Material=
N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações
Sentença X Z F Auxiliares

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Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 28

N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações


Sentença X Z F Auxiliares
CYC CALL 0
CYC CALL 2 T1 D1 S1150
POSL 36.23 5 F0 M13
LBS 10
POS XI-5.19 F0
CYC CALL 3 XI 2.17 -30 P2.208 AO U5
POS XI 5 F0
POS 5 F0
POS XI –2.17
LBS 0
LBC 10 REP 19 F0
POS XI 5.05
CYC CALL 3 XI 2.17 -30 P2.208 AO
U5
POS XI 5 F0
POS 5 F0
POSL 100 100 F0 M30

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Programa: ____________________
Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 28
N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações
Sentença X Z F Auxiliares

XI= VALOR DO CATETO OPOSTO


Z= Comprimento da Rosca
P= Passo da Rosca
A= ângulo de saída da rosca
U= Segurança de entrada da rosca, normalmente usar 2 vezes o
passo

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Programa: ____________________
Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 29

N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações


Sentença X Z F Auxiliares

CYC CALL 0
G54
CYC CALL 2 T1 D1 S 1500
POSL 0 0 F0 M13
POS 20 F.2 M92
CHF 3
POS -42 F.2
CHF 10
POS 50 F.2
POS -50 F.2 M90
POS 2 F0 M9
POSL 100 100 F0 M5
CYC CALL 2 M2

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Programa: ____________________
Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 30

N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações


Sentença X Z F Auxiliares

CYC CALL
G54
CYC CALL 2 T1 D1 S450
POSL 0 5 F0 M13
LBS 10
POS ZI – 15 F.2
POS ZI 5 F0
LBS 0
LBC 10 REP 4
POS 5 F0 M9
POSL 100 100 F0 M5
CYC CALL 2 M2

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Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 31

N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações


Sentença X Z F Auxiliares

CYC CALL 0
G54
CYC CALL 2 T1 D1 S600
POSL 0 5 F0 M13
LBS 10
POS ZI – 15 F.3
POS ZI 5 F.3
LBS 0
LBC 10 REP 7
POS 5 F.4 M9
POSL 100 100 F0 M5
STOP
CYC CALL 2 T2 D2 S1150
POSL 18 2 F0 M13
LBS 20
POS XI 4 F0
POS -40 F.2
POSL XI – 1 2 F0

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Programa: ____________________
Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 31
N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações
Sentença X Z F Auxiliares
LBS 0
LBC 20 REP 4
POSL 24 -40 F0
POS -42.9 F.2
POSL 23 -40 F0
POS 27 F0
POS 42.9 F.2
POSL 26 -40 F0
POS 29 F0
POS -42.9 F.2
POSL 28 -40 F0
POS 32 F0
POS -42.9 F.2
RND 1.5
POS 28 FF.2
POS -40 F0
POS 34 F0
POS -42.9 F.2
RND 3
POS 28 F.2
POS 2 F0
POS 37 F0
POSL -25 F.2
POS 36 1 F0
POSL 42 F0
POS 38.2 -2 F.2
CHF1 3 -25 F.2
POS 35 F.2
RND 3
POS -43 F.2
RND 3
POS 23 F.2
POSL
POSL -60 F.2
STOP 21 2 F0 M9
CYC CALL 2 100 100 F0 M5
POAL
POS T3 D3 S400
POS 6 2 F0 M13
CYC CALL 1 -25 F0
POS 44 F.05

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Comando: ____________________
EXERCÍCIO = 31
N° Execução Eixo Eixo Avanço Funções Observações
Sentença X Z F Auxiliares
CYC CALL 1 T10
POS 30 F.4
POS 2 F0 M9
POSL 100 100 F0 M5
STOP
CYC CALL 2 T4 D4 S600
POSL 33.2 5 F0 M 13
LBS 40
CYC CALL3 XI 0 -23.5 P1.5 A0 U5
POS XI-5 F.4
POS 5 F0
LBS 0
LBC 40 REP 7
POS XI 5.05 F.4
CYC CALL 3 XI 0 -23.5 P1.5 A0 U5
POS XI-5 F.4
POS 5 F0
POS XI 5.05 F.4
CYC CALL 3 XI 0 -23.5 P1.5 A0 U5
POS XI-5 F.4
POS 5 F0 M9
POSL 100 100 F0 M5
CYC CALL 2 M2

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