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o ANO
História
LIVRO
DE FICHAS
ANA RODRIGUES OLIVEIRA • FRANCISCO CANTANHEDE
ISABEL CATARINO • MARÍLIA GAGO • PAULA TORRÃO
Professor
20 fichas de trabalho
para alunos NEE
NOVA EDIÇÃO:
rd o c o m a s M e ta s Curriculares.
De aco
Índice
FICHA 1 O Paleolítico 2
FICHA 2 O Neolítico 4
FICHA 3 As civilizações dos grandes rios
O Egito: condições naturais e atividades económicas 6
FICHA 4 A sociedade, a religião e o saber egípcios 8
FICHA 5 A arte egípcia. Os Hebreus e os Fenícios 10
FICHA 6 Atenas e o espaço mediterrâneo
Recursos económicos de Atenas.
A sociedade ateniense 12
FICHA 7 O funcionamento da democracia.
A vida quotidiana e a educação. A religião 14
FICHA 8 A cultura e a arte 16
FICHA 9 A formação do Império Romano e o processo de romanização 18
FICHA 10 A organização económica e social da Roma imperial 20
FICHA 11 A arte romana. As crenças religiosas 22
FICHA 12 A origem e a difusão do cristianismo
A romanização da península Ibérica 24
FICHA 13 A Europa cristã do século VI ao século XII 26
FICHA 14 A Igeja Católica no Ocidente Europeu. O românico 28
FICHA 15 Religião, expansão e civilização islâmica
A ocupação muçulmana e a resistência cristã 30
FICHA 16 A formação do condado Portucalense
A herança muçulmana 32
FICHA 17 A economia europeia do século XII ao século XIV 34
FICHA 18 A organização do poder entre os séculos XII e XIV 36
FICHA 19 A religião e a cultura. A arte gótica 38
FICHA 20 As crises do século XIV 40
1 O Paleolítico
Homem moderno
(Homo sapiens sapiens )
DDN3
Þ'BCSJDPEFQSPQVMTPSFT
BSDPTFGMFDIBTFBSQ´FT
(SBWVSBT
Þ1JOUVSBTFHSBWVSBTSVQFTUSFT "SQ´FT SVQFTUSFT
Homo sapiens
DDN3
Þ'BCSJDPEFSBTQBEPSFT
FQPOUBTEFMBO¦B
-¡NJOB
Þ1SJNFJSPTFOUFSSBNFOUPT EFGBDB
Þ1SJNFJSBTGPSNBTEFBSUF
Homo erectus
DDN3
Þ%PN¬OJPFQSPEV¦¢PEPGPHP #JGBDF
Þ'BCSJDPEFCJGBDFT
A utilização do fogo.
(PSJMB Homo habilis
$IJNQBO[¨ DN3
0SBOHPUBOHP Þ'BCSJDPEFJOTUSVNFOUPT 4FJYP
TJNQMFT UBMIBEP
Australopiteco
DN 3
Þ$PORVJTUBEPCJQFEJTNP
FEBWFSUJDBMJEBEF
$BQBDJEBEFDSBOJBOB Þ-JCFSUB¦¢PEBTN¢PT
A evolução do Homem.
Há cerca de quatro milhões de anos, surgiu em África O Homo habilis foi o primeiro a fabricar instrumentos (de
o primeiro antepassado do Homem: o Australopiteco. Foi pedra lascada), sendo esta uma das características que
o primeiro a conseguir o bipedismo, ou seja, andar sobre distingue o Homem dos outros animais. Com o passar do
Avaliação
os dois pés e não sobre os quatro membros. Ao deslocar- tempo, o Homem foi fabricando instrumentos cada vez
-se na vertical, passou a ter as mãos livres, passando a mais eficazes, a população foi crescendo, o que, aliado
utilizá-las, em vez da boca, em diversas atividades, como à mistura de homens e mulheres de grupos diferentes,
a defesa dos animais ferozes. Assim, as mandíbulas permitiu que grupos humanos fossem habitar outros
foram diminuindo de tamanho, passando a haver espaço continentes. Surgiu também a arte rupestre: pinturas e
para o crescimento da caixa craniana, logo, o cérebro gravuras feitas nas rochas.
também cresceu.
N.º
O mais antigo antepassado do Homem surgiu os alimentos, afugentar animais ferozes e para
em . O Australopiteco conseguiu o conviver à volta da fogueira.
, ou seja, deslocar-se sobre os dois O Homo sapiens fabricou instrumentos,
pés. As mandíbulas foram diminuindo de tama- mais aperfeiçoados, como . Foi
o primeiro a os mortos. Foi
nho, o que permitiu que a caixa craniana cres-
com ele que surgiram as primeiras formas de
cesse: assim, o também cresceu.
, como objetos de adorno e cabos
O Homo foi o primeiro a de instrumentos decorados. O Homo sapiens
utilizar as mãos para fazer instrumentos como sapiens, o Homem atual, fabricou instrumentos
. O Homo erectus fabricou ZNV` R»PNgR` P\Z\ N_P\` R ¼RPUN` R
e dominou o fogo, utilizando-o . Foi ele que fez as pinturas e as
Nome
O Homem do Paleolítico
Homens:
Atividades
Mulheres:
Alimentação
Modo de vida
(quando havia falta de alimentos)
Vestuário
Abrigos
Três instrumentos
Arte
3
FICHA
2 O Neolítico
ÁFRICA
O C E A N O
P A C Í F I C O
AMÉRICA
DO SUL O C E A N O
Í N D I C O
0 2500 km
Com o passar do tempo, o clima foi-se tornando mais Aparecimento da agricultura: Arroz
quente. Por outro lado, graças à construção de novos c. 9500 a.C. – 8000 a.C. Milho
instrumentos e à descoberta e domínio do fogo, as 8000 a.C. – 6000 a.C. Trigo, cevada
comunidades de caçadores-recoletores foram me- 6000 a.C. – 5000 a.C. Soja, milho
lhorando as suas condições de vida, o que levou a que 5000 a.C. – 3000 a.C. Milho, batata
a população aumentasse. A comida, obtida através da 3000 a.C. – 1000 a.C. Crescente Fértil
recoleção, deixou de ser suficiente para alimentar cada
Avaliação
Quando se dá a domesticação
vez mais pessoas. de algumas espécies animais:
O clima favorável e a falta de alimentos contribuíram Cão Boi Cavalo
12 000 a.C. 8800 a.C. 3500 a.C.
para que o Homem descobrisse a agricultura e a pas-
torícia. Carneiro e cabra Búfalo Galinha
9500 a.C. a 8500 a.C. 4000 a.C. 3000 a.C.
Porco Lama Camelo
N.º
1.2 Indica:
a) quando surgiu a agricultura no Crescente Fértil –
b) qual foi o primeiro animal domesticado –
1.3 Identifica o continente em que foi domesticado:
a) o lama – b) o carneiro – c) o porco –
1.4 Na tua opinião, ainda hoje beneficiamos das descobertas representadas no mapa? Justifica.
Nome
4
2. Observa o documento 2 e lê o texto.
Com o aparecimento da agricultura e da pastorícia,
o Homem tornou-se produtor (produzia os seus ali-
mentos), passando a viver no mesmo local. Assim,
construiu as suas casas, deixando de ser nómada e
passando a ser sedentário. Surgiram então os pri-
meiros aldeamentos.
Com a prática da agricultura e da pastorícia, foram
necessários novos instrumentos e novos utensílios.
O Homem desenvolveu a olaria e a cestaria, ativida-
des já praticadas no Paleolítico, e inventou o arado, a
enxada e a foicinha, feitos de pedra polida, e também
a tecelagem, para poder confecionar vestuário de lã
ou de linho. Todas estas mudanças deram início a um
novo período chamado Neolítico, em que os instru-
mentos eram feitos de pedra que depois de lascada
era polida (friccionada em areia ou noutra pedra mais
resistente para ficar mais lisa, logo, mais cortante).
Foi também no Neolítico que surgiram as primeiras
grandes construções de pedra, como as antas para
enterrar os mortos. Comunidade agropastoril do Neolítico.
Planalto Planalto
Planalto Planalto junho
Campos Falésia
Sementeiras Inundações
Falésia
Colheitas
março
O Egito localiza-se no nordeste de África, entre Mar Mediterrâneo
dois desertos, e é atravessado pelo rio Nilo. Foi abril
graças às águas deste rio que o Egito surgiu. Delta maio
Todos os anos, as águas do rio inundavam as suas
Þ Mênfis ÁSIA
margens, fertilizando as terras. Assim, os Egípcios
praticavam, principalmente, a agricultura. Também ÁFRICA
se dedicavam à pecuária, ou seja, à criação de ani-
mais, à olaria, à cestaria, à construção de barcos e
trabalhavam os metais. O uso dos metais no fabri- Oásis
Deserto
co de instrumentos tornava-os mais resistentes. Deserto Arábico Mar
Vermelho
Era também no rio Nilo que navegavam os barcos Líbio
que faziam o comércio entre as várias regiões
do Egito (comércio interno) e que transportavam
pessoas. Como o rio Nilo desagua no mar Medi- Oásis
terrâneo, os barcos egípcios também navegavam ÞTebas
neste mar para fazerem comércio com outros
povos (comércio externo). Nas margens do rio, os Rio Nilo
1.1 Identifica:
Turma
1.2 Com base na observação do calendário, assinala a frase que está correta.
6
2. Risca as palavras que estão erradas na frase seguinte.
O barco que observas no rio Nilo podia servir para fazer comércio interno/olaria e transportar
pessoas entre as diversas regiões/montanhas egípcias.
3. Ainda com base na observação do documento 1, indica se os animais, como os bois, serviam apenas
para fornecer carne e peles, ou se seriam utilizados para outras funções. Justifica.
5. Completa o esquema com a seguinte informação: criação de gado, agricultura, comércio interno,
comércio externo, papiro.
Rio Nilo
As terras junto ao Havia pastagens Os Egípcios faziam Os barcos egípcios Os barcos egípcios
rio eram fertilizadas para o gado. uma espécie de transportavam navegavam no
pelas inundações papel. produtos de região Mediterrâneo para
anuais. em região. fazer comércio com
outros povos.
7
FICHA
– Mandava em todos.
Nobres –
Escribas –
– Trabalhavam quase
todos para o faraó e para os grandes senhores.
Comerciantes –
Camponeses –
– Faziam os
trabalhos mais difíceis mas tinham alguns direitos.
A sociedade egípcia era formada pelo faraó, nobres, Os artesãos trabalhavam para o faraó e para os gran-
sacerdotes, escribas, comerciantes, artesãos, campo- des senhores. Poucos tinham as suas oficinas. Os comer-
neses e escravos. O faraó mandava em todos. Era ciantes eram controlados pelos governantes.
N.º
8
2. Observa o documento 2 e lê o texto.
Os Egípcios adoravam vários deuses, logo, eram
Tribunal de deuses
politeístas. Acreditavam que havia um mundo dos
presidido por Osíris mortos, semelhante ao mundo dos vivos. Para
lá poderem entrar, os mortos eram julgados no
Defunto Tot tribunal do deus Osíris. Se a pessoa tivesse sido
boa durante a vida, entrava no mundo dos mortos.
Se tivesse sido má, era condenada a sofrer. Para
que a alma continuasse a viver, precisava do corpo.
Assim, os Egípcios embalsamavam os mortos.
Graças ao embalsamamento dos mortos, os
Egípcios passaram a conhecer muito bem o corpo
humano, desenvolvendo os seus conhecimentos de
medicina.
Monstro
Pena de Maat – deusa da justiça Os Egípcios inventaram um sistema de escrita
que consideravam sagrada, pois teria sido uma
oferta do deus Tot, deus da sabedoria. Era a escrita
hieroglífica.
O julgamento dos mortos.
2.1 Os Egípcios eram monoteístas (adoravam um deus) ou politeístas (adoravam vários deuses)?
2.3 Refere o que era necessário para que o morto entrasse no mundo dos mortos.
2.4 Explica:
a) por que razão os Egípcios embalsamavam os mortos;
nobres faraó comerciantes politeístas camponeses medicina escrita hieroglífica
A sociedade egípcia era formada pelo existência de vários deuses. Os Egípcios in-
, sacer- ventaram uma forma de escrita, chamada,
dotes, escribas, artesãos, , .
e escravos. Os Egípcios A desenvolveu-se graças
eram , pois acreditavam na ao embalsamamento dos corpos dos mortos.
9
FICHA
A arte egípcia
5 Os Hebreus e os Fenícios
143,5 m
65,5 m
146 m
Os Egípcios construíram grandiosos monumentos. túmulo, essencialmente, aos faraós. Tinham enormes
Na arquitetura egípcia destacam-se os palácios, dimensões – monumentalidade. Os Egípcios inven-
morada do faraó, os templos, lugar de culto aos taram as colunas para suportar as coberturas dos
deuses, e as pirâmides, destinadas a servir de edifícios.
b) escultura – c) pintura –
1.6 O tronco e o olho do homem (doc. 4) estão de frente para nós ou de lado?
Nome
Rio
tes
Mar Damasco Voltaram à Palestina e, no regresso, passaram
Tigr
Mediterrâneo Tiro pelo monte Sinai, onde Deus terá ditado os
e
Samaria
Jerusalém Dez Mandamentos a Moisés. Os Dez Man-
PALESTINA
Belém damentos passaram a ser uma lei divina
Babilónia para os Hebreus. Na Palestina criaram o reino
DESERTO
Alexandria DO MESOPOTÂMIA de Israel. Os Hebreus criaram uma religião
Mênfis SINAI
Golfo monoteísta (acreditar num só Deus).
Pérsico
EGITO
Mar
0 200 km Vermelho
Exportações:
L A N
T
Mar
T
O
Vinho Navios
A
Ólbia Cáspio
Cerâmica
Niceia
Massalia TRÁCIA Mar Negro Importações:
Ampúrias Papiro Estanho
Cumas Bizâncio
Marfim Têxteis
Gadir Síbaris Lídia ÁSIA
Crotona Atenas Madeira Escravos
Acragas Mileto
Al-Mina Ferro Âmbar
Cartago Siracusa Sídone SÍRIA Ouro Trigo
Tiro
Mar Mediterrâneo Prata Perfumes
Cirene Gaza Cobre
ÁFRICA Naucratis
Mênfis
0 500 km
Os Gregos não constituíam um país único. O relevo A cidade-estado de Atenas era uma das mais impor-
montanhoso da Grécia dificultava as comunicações entre tantes. Grande parte dos Atenienses trabalhava na
as várias regiões, o que contribuiu para que os Gregos se agricultura mas, como as terras produziam pouco,
organizassem em cidades-estado ou pólis. Cada cidade- desenvolveram o artesanato e o comércio. Os Ate-
-estado era um território independente, tendo leis, nienses faziam comércio, especialmente, nas costas
alguns deuses e moeda próprios. Apesar de estarem do mar Mediterrâneo. O aumento do comércio levou a
divididos em cidades-estado, os Gregos sentiam que que os Atenienses fossem dos primeiros povos a
pertenciam ao mesmo povo, pois falavam a mesma usar a moeda.
língua e tinham a mesma religião, sendo alguns deuses
adorados por toda a Grécia.
1.1 Refere:
Avaliação
12
2. Observa, agora,
o documento 2 Não-cidadãos
e lê os textos.
Grupo social Grupo social Grupo social
Atividades Atividades Atividades
A sociedade
ateniense.
Os cidadãos eram os únicos que Os metecos eram estrangeiros ou Os escravos não tinham liberdade
participavam na vida política de gregos de outras cidades-Estado e dependiam da vontade dos seus
Atenas. Para se ser cidadão era que residiam em Atenas. Viviam, proprietários. Eram considerados
necessário ter nascido em Atenas, principalmente, do artesanato e instrumentos de trabalho, sem
ser filho de pai e mãe atenienses do comércio. Apesar de serem quaisquer direitos ou garantias.
e ser do sexo masculino. A maior livres, não podiam ocupar cargos Faziam todo o tipo de trabalhos
parte dos cidadãos vivia dos ren- políticos. Pagavam impostos e agrícolas, domésticos ou de explo-
dimentos das terras que possuía. prestavam serviço militar. ração de minas.
pólis comércio religião trigo cidadãos moeda escravos língua azeite metecos
14
Altar
Gineceu
doméstico
3. Observa o documento 3 e lê o texto.
As mulheres atenienses tinham a seu cargo o governo
da casa e a educação dos filhos, entregando os
trabalhos domésticos aos escravos.
Tanto os rapazes como as raparigas eram educados
pela mãe, até aos sete anos, no gineceu. A partir
desta idade, os rapazes passavam a ir à escola, onde
aprendiam a ler, a escrever, a tocar instrumentos
musicais e a praticar exercício físico.
A partir dos 18 anos, o jovem cumpria o serviço militar,
que era obrigatório e durava, normalmente, dois anos.
As raparigas eram educadas pela mãe até ao
casamento, aprendendo a governar uma casa, coser,
bordar e a ser boas esposas e mães. Casa grega (reconstituição).
3.1 Coloca as letras R ou M, conforme a frase se refira, respetivamente, aos rapazes ou às meninas.
a) Iam à escola a partir dos sete anos.
b) A mãe tinha a seu cargo a educação até ao casamento.
c) Aprendiam a ler, escrever e a tocar instrumentos e faziam exercício físico.
d) Aprendiam a governar uma casa, a coser e a bordar.
Religião grega
Era feito em casa Era feito em conjunto Adorar vários Eram feitos em honra
e nos cemitérios. e unia todos os Gregos. deuses. do deus Zeus.
Em Atenas, no século V a.C., a forma de Nesta cidade, a educação dada ao rapaz era
governo era uma , pois todos os da educação dada à rapariga. Como
cidadãos podiam participar no da acreditavam em muitos deuses, os Gregos
cidade. As , os metecos e os escra- eram . Praticavam dois tipos de
vos não podiam participar. culto: o culto e o culto .
15
FICHA
8 A cultura e a arte
1.1 Identifica a máscara que seria usada, respetivamente, na comédia e na tragédia. Justifica.
A–
B–
Hipócrates
Geometria
Nome
Heródoto
16
3. Observa o documento 3 e lê o texto.
Os Gregos construíram diversos edi-
Frontão
fícios como teatros, estádios e tem-
plos (a casa dos deuses).
Como a maioria das cerimónias reli-
Coluna giosas se realizava ao ar livre, os
Gregos preocupavam-se muito com
o exterior do templo.
As colunas suportavam a cobertura
dos edifícios.
Templo do Parténon,
em Atenas.
4.1 Parece-te que o rosto do atleta do documento 5 mostra o esforço que ele está a fazer? Justifica.
Para os Gregos, o teatro era uma forma de teatros, os ginásios e os templos. Estes eram
prestar culto aos deuses, fazendo-se a repre- construídos em pedra. As
sentação de tragédias e . suportavam a cobertura dos edifícios. Na es-
Entre os pensadores Gregos, destacaram-se cultura, os Gregos também representaram o
os , homens que mantinham seu ideal de . Quanto à pintura,
uma atitude de grande curiosidade. esta era feita, essencialmente, em vasos de
No que respeita à , os Gre- .
gos construíram diversos edifícios, como os
17
FICHA
Re
A T L Â N T I C O
no
EUROPA
OPA
O A península Itálica.
A
GÁLIA O grande objetivo dos Romanos era dominar
Da
HISPÂNIA DÁCIA
nD
DÁC
DÁ IA
Pen
Pen.
en.
enn. úb
io o comércio no mar Mediterrâneo. Por isso,
Itá
Itálic
l ccaa
Itálica
Roma
MACEDÓNIA Mar Negro foram conquistando todos os territórios à
ÁSIA
volta desse mar. Assim, o mar Mediterrâneo
MAURITÂNIA
Cartago GRÉCIA MENOR ÁSIA tornou-se num «lago romano», ou, como
SÍRIA os próprios Romanos lhe chamavam, o
Mar Mediterrâneo
NUMÍDIA
JUDEIA Mare Nostrum, isto é, «o nosso mar». Roma
Jerusalém
ÁFRICA era a capital do Império Romano.
EGITO
0 500 km
1.1 Indica:
a) qual o território que os Romanos já dominavam no século III;
2. Observa o documento 2.
N.º
Os poderes do imperador
Poder legislativo (fazer leis) Poder judicial (aplicar a justiça)
Poder executivo (governar) Cunhagem de moeda
Nomeação de magistrados e funcionários Chefe supremo do exército
Turma
Supremo sacerdote
(o sacerdote mais importante)
imperador romano.
18
3. Lê o texto seguinte.
À medida que a conquista de territórios ia avançando, os Romanos foram integrando no seu Império os povos
dominados.
Esta integração deveu-se:
ao poderoso exército romano, que ficava nos territórios conquistados para garantir a paz, evitando ten-
tativas de revolta;
à língua dos romanos, o latim, que se tornou, a pouco e pouco, na língua mais falada em todo o Império;
à existência de uma grande rede de estradas, que unia a cidade de Roma às diferentes regiões do Império;
ao Direito romano, ou seja, às leis a que todos tinham de obedecer; ao forte poder do imperador, imposto
em todo o Império;
à possibilidade de se ser considerado cidadão romano (o direito de cidadania romana acabou por ser
concedido a todos os homens livres do Império em 212, pelo imperador Caracala).
Os Romanos dominaram todos os territó- vasta rede de , que unia as várias re-
rios à volta do mar . giões do Império, ao forte poder do
Este mar passou, assim, a ser chamado de e ao direito de romana, concedido
pelos Romanos. em 212 a todos os homens livres do Império
A integração dos povos dominados Romano.
[\ 6Z]z_V\ »P\b N QRcR_`R N\ ]\QR_\`\ O era o chefe máximo do Im-
romano, que garantia a paz nos pério Romano, concentrando em si todos os
territórios conquistados, ao , poderes.
falado pela maioria da população do Império, à
19
FICHA
A organização económica e social
10 da Roma imperial
1. Observa os documentos 1, 2 e 3.
Extensão máxima
do Império Romano
BRITÂNIA
N Centros urbanos
O C E A N O
A T L Â N T I C O
Rotas comerciais
GERMÂNIA Trigo
Azeite
GÁLIA Vidro
DÁCIA
Objetos
Mar Negro de Cerâmica
HISPÂNIA MACEDÓNIA Prata
ROMA
ÁSIA da Ouro
MENOR
M Rota da sea
da Chin Vinho
Cartago GRÉCIA SÍRIA Marfim
MAURITÂNIA R
es ota Escravos
Mar Med pe da
iterrân eo da cia s a
IA
Índ ria
ia s Frutos secos
JUDE
NUMÍDIA
EGITO Tecidos
0 250 km
Cobre
Estanho
O comércio no Império Romano no século II. A partir do século I, a paz e a segurança Especiarias
internas conduziram ao desenvolvimento do comércio e da circulação de moeda no Império
o que levou ao aumento do uso da moeda. A cidades foram-se, assim, desenvolvendo. Mármore
Avaliação
N.º
20
2. Observa, com atenção, o documento 4 e lê o texto.
2.1 Completa a legenda. Segue o exemplo.
Imperador.
Era o chefe máximo do Império.
Tinha todos os poderes.
OS
DÃ
IDA
OC
NÃ
A população do Império Romano dividia-se em dois gru- políticos e religiosos. Os elementos da ordem equestre,
pos – os cidadãos e os não cidadãos. Dos cidadãos fa- ou cavaleiros, dedicavam-se ao comércio e desempen-
ziam parte a ordem senatorial, a ordem equestre e a havam cargos no exército. A plebe trabalhava, essen-
plebe. Os não cidadãos eram, principalmente, os escravos. cialmente, na agricultura, no comércio e no artesanato.
Os membros da ordem senatorial exerciam cargos Os escravos faziam todo o tipo de tarefas.
21
FICHA
A arte romana
11 As crenças religiosas
1.1 Completa as legendas dos documentos 1, 2, 3 e 4 com as seguintes palavras: pintura, arquitetura,
escultura.
1.2 Indica dois elementos inovadores utilizados pelos Romanos nas suas construções.
Religião romana
(tipos de culto)
2.2 Refere, com base no documento 6 , o povo que mais influenciou a religião romana.
2.3 Refere, com base nos documentos 5 e 6, se os Romanos eram monoteístas ou politeístas.
23
FICHA
A origem e a difusão do cristianismo
12 A romanização da península Ibérica
A B
Foi Jesus Cristo que criou o . Um dos povos da península Ibérica que mais
Jesus defendeu o a Deus e que lutou contra os Romanos foram os .
todos os Homens são iguais. Contudo, em 19 a.C., os Romanos conquistaram
Jesus foi julgado e condenado à morte. totalmente esse território. A presença romana
Foram os que divulgaram o na península, como em outros territórios domi-
cristianismo, após a morte de Jesus. nados, foi forte e duradoura. O
A Bíblia é o livro sagrado dos . passou a ser falado pelas populações da penínsu-
< P_V`aVN[V`Z\ a\_[\b`R [N _RYVTVw\ \»PVNY Q\ la, as desenvolveram-se muito
Império Romano, em 313, por decisão do impe- com a construção de estradas, templos e teatros,
rador Constantino. o mesmo acontecendo com a e
a indústria.
25
FICHA
HU
A partir do século V, vários povos bárbaros invadiram a ANGLO-
SAXÕES Vís OS
BRETÕES
Mar Mediterrâneo -SAXÕES tula
parte ocidental do Império Romano. As invasões deram 0 1000 km
Ren
Arras
Ód
El
er
ba
Amiens
o
Se
origem a vários reinos. na
Paris Tréves
O C E A N O
Loire Mogúncia LOMBARDOS
RDOS
RD
DOS
N A T L Â N T I C O
Inicialmente, a convivência entre Romanos e Bárbaros Reims ALAMANOS
S
CO
Dijon
Danúbio
não foi fácil, devido às diferenças existentes entre os
AN
BURGÚNDIOS OSTROGODOS
FR
Lion
dois povos (língua, costumes, religião) mas, a pouco e Pó
S
Toulouse
VO
Braga Ravena io
Danúb
E
pouco, essas diferenças foram diminuindo, pois muitos
Eb
SU
Douro
ro
Tejo IMPÉRIO ROMANO
Tibre
Toledo
reis bárbaros converteram-se ao cristianismo, que Guadiana
Roma
DO ORIENTE
era a religião dos Romanos. Os dois povos aceitaram ter VISIGODOSJúcar
Guadalquiv
Constantinopla
leis iguais e os casamentos entre as populações bárbara ir Mar Me
diterrâ
neo
e romana acabaram por ser permitidos. Cartago
VÂ
ND
0 500 km AL
OS
1.1 Indica duas das razões que provocaram a crise do Império Romano.
e os Lombardos. povos.
c) Os povos bárbaros fundaram e) Os Suevos e os Visigodos foram os povos
na Europa Ocidental. que ocuparam a península .
N.º
Economia de .
26
3. Observa o documento 2 e lê o texto.
Rei
Governava o reino, comandava o exército
na guerra e aplicava a justiça suprema.
o
iad
ileg
priv
Não
A sociedade europeia, nos séculos IX-XII, era formada O povo trabalhava para sustentar toda a população.
pelo rei, pelo clero, pela nobreza e pelo povo. O clero e a nobreza eram grupos privilegiados, pois
O rei tinha como principais funções governar o reino, tinham direitos que o povo não tinha: não pagavam
comandar o exército na guerra e aplicar a justiça su- impostos, aplicavam a justiça nas suas terras aos
prema, ou seja, decidir da pena de morte e do corte de camponeses que lá viviam. Um membro do clero que
membros. cometesse um crime só podia ser julgado por outros
membros do clero.
A nobreza tinha como principal função ir à guerra. Em
tempo de paz, preparava-se para a guerra, participan- O povo (camponeses, artesãos e comerciantes) era um
do em caçadas e torneios. O clero rezava pela salvação grupo não privilegiado, pois tinha de trabalhar e pagar
de todos. Também era responsável pelo ensino e pela muitos impostos.
proteção dos velhos, pobres e doentes.
A partir do século III, o Império Romano Nos séculos VIII a X, a Europa foi invadida
entrou num período de crise, devido, especial- pelos , Víquingues e Húnga-
mente, às guerras civis. No início do século V, ros. Como consequência destas novas invasões,
os povos bárbaros invadiram a parte ociden- as perderam população e impor-
tal do Império Romano, formando vários tância. O comércio e a economia
independentes. A con- ruralizou-se.
vivência entre os Romanos e os Bárbaros foi
A sociedade europeia, nos séculos IX a XII,
facilitada pela aceitação de leis
era formada por dois grupos sociais privilegia-
pela conversão ao cristianismo de muitos reis
dos ea e por um gru-
bárbaros e pela permissão de casamentos en-
po não privilegiado, o .
tre as populações romana e bárbara.
27
FICHA
A Igreja Católica no Ocidente europeu
14 O românico
b) os mansos.
Avaliação
2. Lê o texto seguinte.
Foi a Igreja Católica que converteu os povos religiosos. Os monges que aí viviam rezavam,
bárbaros ao cristianismo, fazendo aumentar o escreviam livros e copiavam os textos sagra-
número de Cristãos. dos, ou seja, a Bíblia.
N.º
A cristianização dos reinos bárbaros ficou a de- Os monges dedicavam-se, também, à agricul-
ver-se, especialmente, à ação dos monges que tura e ao artesanato. Ainda prestavam assis-
viviam nos mosteiros. Nesses locais, funciona- tência às populações, apoiando os pobres, velhos
vam escolas destinadas ao ensino dos futuros e doentes.
Turma
28
3. Lê o texto e observa os documentos.
Passado o tempo das grandes invasões, foram construídos muitos monumentos, especialmente religiosos:
igrejas e mosteiros. Estes monumentos foram construídos no estilo românico. Este estilo chama-se românico
porque tem algumas características semelhantes à arte dos Romanos.
las radiant
pe
es
Ca
ula
mb t
óri
Dea
o
Altar-mor
Pórtico lateral
Pórtico lateral
Transepto
Abóbada
Abóbada
Contrafortes de berço
Nave lateral
Nave lateral
Nave
central Igreja de S. Martinho de Tours
(Fromista, Espanha, séc. XI).
Planta em Arco
cruz latina de volta
perfeita
Algumas características das igrejas construídas no estilo
românico. Algumas igrejas pareciam fortalezas. Era lá que as
pessoas se refugiavam em caso de guerra.
Mesquita de Ali (Cairo). Maomé nasceu em Meca, na penín- O Corão é o livro sagrado dos Muçulmanos. Estes têm como
sula Arábica. Foi aí que começou a pregar uma nova religião principais obrigações adorar Alá como deus único, rezar cinco
monoteísta – o islamismo. Os seus seguidores chamam-se vezes por dia, virados para Meca, a sua cidade santa, jejuar no
Muçulmanos e acreditam num só Deus – Alá. A mesquita é o mês do Ramadão, dar esmolas aos pobres e fazer pelo me-
seu local de culto. nos uma peregrinação a Meca.
Rotas comerciais
N DA CHINA:
OCEANO Direção da expansão muçulmana
AT L Â N T I C O
Mar Ouro Madeira Seda
de Aral
Veneza
Marselha Dan
úbi
Estanho Peles Escravos
Barcelona
Ma
o
Córdova Roma na
Mar Negro Chi
rC
Granada ed
s
a da
io
eo
Tripoli Damasco Baçorá à morte de Maomé (632)
Jerusalém
AlexandriaCairo Go
lfo Rota da Extensão máxima
Pé s esp do Império Muçulmano (século VIII)
rsico da Índiaeciarias
Medina
0 500 km
PENÍNSULA
Meca ARÁBICA Império Muçulmano. A partir da Arábia,
Ma
rV
OCEANO
N.º
Foi na Arábia que Maomé começou a pregar e fazer uma peregrinação a . A partir
uma nova religião, o . Os seus se- da Arábia, os Muçulmanos foram conquistando
guidores, os , adoram um único novas terras acabando por formar um grande
Deus: . São, por isso, . O seu que ia do oceano Índico ao oceano
livro sagrado é o . Os Muçulmanos têm . Para além de espalhar a sua ,
várias obrigações como, por exemplo, pretendiam, também, apoderar-se de novas
Nome
Poitiers
4. Observa o documento 8 e lê a sua legenda. N
Oviedo Covadonga
Santiago Reino das Astúrias Piren
éus
A T L Â N T I C O
R. Tejo
Lisboa Badajoz PENÍNSULAR. Júcar
R. Guadiana IBÉRICA
Córdova Múrcia
uivir
adalq eo
R. Gu ân
Reino cristão das Astúrias. No ano de 711, os Mu- Almeria it err
Granada ed
çulmanos invadiram a península Ibérica, tendo Algeciras r M
Ma
derrotado os Visigodos, que se tinham converti- 0 200 km
Estreito
do ao cristianismo. Estes refugiaram-se nas zo- de Gibraltar
nas montanhosas das Astúrias e dos Pirenéus. Cristãos Muçulmanos
Pirenéus Alá Cristãos medicina península Ibérica arco em ferradura rega Astúrias Atlântico
REINO DE
NAVARRA
R. REINO CASTELA REINO DE as suas terras, os Cristãos formaram vários reinos.
DE LEÃO Burgos R. ARAGÃO
Eb
R. Douro
ro
Barcelona
A divisão dos Muçulmanos (formaram reinos que, por ve-
A T L Â N T I C O
Córdova Múrcia
uivir
R.
Cristãos Muçulmanos
Fronteiras dos reinos muçulmanos
Os reinos cristãos.
e a D. Raimundo, respeti-
vamente, o condado Por-
tucalense e o condado da
_____________________ _____________________ _____________________ _____________________ Galiza, e as filhas D. Teresa
e D. Urraca em casamento.
N.º
1112 – Morre o conde D. Henrique. D. Teresa passa a >bN[Q\ \ P\[QR 1 5R[_V^bR Z\__Rb »P\b
governar o condado Portucalense porque a governar o , visto que o
o filho, D. Afonso Henriques, ainda era pe-
queno. `Rb »YU\ , ainda era pequeno. Quando
1128 – Batalha de S. Mamede. D. Afonso Hen-
este atingiu a idade para governar, lutou contra
riques derrota o exército de D. Teresa e o exército de D. Teresa na batalha de .
passa a governar o condado Portucalense. Passou, então, a governar o . Para
1143 – D. Afonso Henriques é reconhecido como tornar o condado independente, lutou contra o rei
rei de Portugal por D. Afonso VII rei de de Leão e Castela, . Em ,
Leão e Castela, na conferência de Zamora.
D. Afonso Henriques foi reconhecido como rei de
Deixou assim de estar dependente do rei
de Leão e Castela. na Conferência de . Em
1179 – O Papa reconhece D. Afonso Henriques \ =N]N P\[»_Z\b 1 .S\[`\ 5R[
Nome
Afolhamento trienal
orientação, como a bússola e mapas. de culturas.
34
2.1 Completa o esquema seguinte:
Aumento da produção
3.1 Sublinha, com cores diferentes, a informação do texto que corresponde, respetivamente, aos
documentos 4 e 5.
Entre os séculos XI a XIII, a Europa vol- cR_V»PN_NZ V[\cNyR` P\Z\ z \ PN`\ QN Na_R-
tou a viver um período de eco- lagem em que permitiu trans-
[ZVP\ CR_V»P\b`R R[aw\ bZ NbZR[a\ QN portar mais rapidamente as mercadorias para
e da produção agrícola. Para este as cidades.
desenvolvimento da agricultura contribuíram, O aumento da produção agrícola possibi-
por exemplo, o movimento das , litou a existência de excedentes, que permiti-
a utilização de novos instrumentos agrícolas ram o desenvolvimento do . Os
com , o afolhamento produtos eram vendidos nos mercados e nas
e a utilização de noras e . Estas eram criadas por reis e gran-
. Também nos transportes se des senhores através da .
35
FICHA
1. Lê o texto seguinte.
Durante a Reconquista Cristã os reis portugue- de desenvolver o povoamento desses territórios.
ses doaram terras ao clero e à nobreza, como Um concelho era um território criado através de uma
recompensa pelos serviços prestados e para pro- carta de foral onde eram estabelecidos os direitos e
mover o seu povoamento e defesa. os deveres dos seus moradores – os vizinhos.
Os senhores da nobreza e do clero não pagavam im- Em cada concelho o poder era exercido por uma as-
postos ao rei, aplicavam a justiça, nas suas terras, sembleia de homens-bons, os mais ricos. Os vizi-
sobre os camponeses (com exceção do corte de nhos com riqueza suficiente para combater a cavalo
membros e da pena de morte, que só o rei podia apli- chamavam-se cavaleiros vilãos, os vizinhos que
car) e cobravam-lhes impostos. combatiam a pé eram os peões.
Durante o período da Reconquista Cristã foram O poder real era representado nos concelhos, princi-
fundados novos concelhos, também com o objetivo palmente, pelo alcaide.
representantes do povo.
36
2.1 Completa as frases seguintes.
a) O era nomeado pelo rei e ajudava-o a governar o reino.
b) Nas participavam o clero, a nobreza e representantes do povo.
Aconselhavam o rei.
Durante a Reconquista Cristã, os reis auxílio da Cúria Régia. Esta dividiu-se, depois,
portugueses doaram terras à nobreza e ao em dois órgãos: o Conselho do Rei e as
como recompensa pelos ser- .
viços prestados e para promover o povoamento Nos séculos XIII e XIV, o comércio interna-
e a dos territórios conquis- cional desenvolveu-se muito. Duas das mais im-
tados. Foram fundados atra- portantes rotas comerciais eram a do Mediter-
vés da carta de foral. Os seus habitantes eram râneo e a do . O porto de Lisboa
os . Nos primeiros tempos da era um dos mais importantes.
monarquia, o rei governava o reino com o
37
FICHA
A religião e a cultura
19 A arte gótica
1. Observa os documentos 1 e 2.
S. Francisco de Assis e S. Domingos de Gusmão foram
os fundadores das ordens mendicantes dos Francis-
canos e dos Dominicanos. Os frades destas ordens
recusavam todo o tipo de riqueza, vivendo de esmolas
e pregando a religião junto das populações. S. Fran-
cisco pregava o amor a todos, incluindo aos animais.
2. Lê o documento 3.
Ao Santíssimo Padre (...) nós, o abade de
2.1 Identifica:
Alcobaça, o prior de Santa Cruz de Coimbra, o
a) o pedido feito –
prior de S. Vicente de Lisboa (...) consideramos
b) quem o fez – ser muito conveniente ter um Estudo Geral de
c) a quem é dirigido – Ciências, por vermos que à falta dele, muitos
não ousam e temem ir estudar para o estran-
d) os motivos desse pedido –
geiro devido às muitas despesas e perigos da
vida. Por estas causas, rogamos a D. Dinis (...)
e) em que cidade foi criado o primeiro que se dignasse ordenar fazer um Estudo Geral
Estudo Geral – [futura Universidade] na cidade de Lisboa. (…)
f) quem o mandou criar – Carta ao Papa Nicolau IV, 1288 (adaptado).
mas feitos por poetas, normalmente nobres – os trovadores. parte da cultura popular.
38
3.1 Completa o quadro seguinte.
4.1 Identifica duas características do estilo gótico visíveis em cada um dos documentos.
Novgorod
Mar do
Norte Moscovo
Polozk ÁSIA
Dublin
Bremen Danzig
Bristol
Magdeburgo
OCEANO Londres
Colónia Praga
ATLÂNTICO
Paris Frankfurt
Viena
La Rochelle EUROPA
Toulouse Génova Veneza
Mar Negro
Narbonne Florença
Barcelona Marselha
Roma Constantinopla
Lisboa Valência Nápoles
Almeria
Messina
Propagação da Peste Negra na Europa (1346-1350). Nos séculos Doentes com Peste Negra. As pestes eram doenças con-
XII e XIII, a população da Europa aumentou. Na primeira metade tagiosas e quase sempre mortais. Uma das mais conhe-
do século XIV, como houve maus anos agrícolas, os alimentos cidas foi a Peste Negra, que atingiu a Europa em meados
não eram suficientes para alimentar todas as pessoas. Surgiram do século XIV, provocando a morte a mais de um terço da
fomes e mortes. A partir de 1348, a Peste Negra espalhou-se população.
pela Europa, matando cerca de um terço da população. À fome e
à peste juntaram-se as guerras. Tudo isto provocou muitos mor-
tos, ou seja uma quebra demográfica.
Falta de alimentos
Fomes
Avaliação
Quebra demográfica
N.º
Descendência
ilegítima
D. Leonor Teles D. Fernando I D. João D. Dinis D. João I
(Mestre de Avis)
D. Beatriz D. João de
Castela
D. Fernando (a), D. Leonor Teles (b), D. Beatriz (c), D João I (c) e es-
quema genealógico de D. Pedro I. A morte de D. Fernando I provo-
cou um grave problema de sucessão ao trono de Portugal.
N
Candidatos ao trono Braga
Guimarães
Porto
Mestre de Avis D. Beatriz Pinhel
OCEANO Trancoso Almeida
ATLÂNTICO
Apoiantes Ciudad
Guarda Rodrigo
Coimbra
As Cortes de Coimbra de 1385.
Leiria Quando os Castelhanos regres-
Tomar
Povo, parte Parte do Aljubarrota saram a Castela, reuniram-se as
da burgue- clero e da Bombarral Atoleiro Cortes de Coimbra, em 1385, tendo
sia, do clero nobreza Santarém Valverde o mestre de Avis sido eleito rei de
e da nobreza Elvas
Portugal. Os Castelhanos voltaram
LISBOA
Almada Olivença a invadir Portugal. Deu-se a bata-
Évora lha de Aljubarrota, em que os Por-
Razões do apoio
tugueses, apoiados pelos Ingle-
ses, derrotaram os Castelhanos.
O século XIV foi um período de fomes, pes- Regedor e Defensor do Reino. O exército cas-
tes e paz na Europa. telhano cercou Coimbra. O cerco foi levanta-
Em Portugal, quando D. Fernando morreu, do quando a peste atacou os Castelhanos. Nas
N `bN »YUN 1 9R\[\_ ARYR` S\V NPYNZNQN _NV- Cortes de Lisboa, o Mestre de Avis foi eleito rei
nha de Castela, devendo a sua mãe, D. Leonor de Portugal, como D. João I. Deu-se a batalha de
ARYR`»PN_P\Z\_RTR[aRQ\_RV[\.YTb[`]\_- Aljubarrota em que os Portugueses derrotaram
tugueses, especialmente do povo e da nobreza, os Castelhanos, garantindo a independência de
revoltaram-se e aclamaram o Mestre de Avis Portugal.
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