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DE HÉLICES
Prof. Dr. José Eduardo Mautone Barros – UFMG
Propulsão
Departamento de Engenharia Mecânica
Curso de Engenharia Aeroespacial
Apoio técnico
Marco Gabaldo
Frederico Vieira de Lima
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3. Hélice como Sistema Propulsivo
3.3 Sistema de Passo Ajustável
Ajustável em solo
Ajustável em voo
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3. Hélice como Sistema Propulsivo
3.4 Hélice de Velocidade Constante
Mantém a velocidade de
rotação do eixo da
hélice constante durante
o voo.
Assim, o passo da hélice se
altera com a mudança
da velocidade da aeronave.
Portanto, a potência (CP) requerida
se mantém aproximadamente
constante.
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3. Hélice como Sistema Propulsivo
3.4 Hélice de Velocidade Constante
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3.4 Hélice de Velocidade Constante
Usa engrenagens cônicas
na raiz da das pá das
hélice (hélices maiores).
O atuador é hidráulico
na maior parte dos
sistemas.
O governador consiste
em contrapesos
rodando a uma
velocidade proporcional
a rotação do motor e
controla o passo da hélice.
Uma manete permite o
ajuste de passo pelo piloto.
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3.4 Hélice de Velocidade Constante
O sistema de velocidade
constante é mostrado na
figura incluindo a posição
de bandeira da hélice.
A bomba hidráulica
é acionada pelo
motor e uma
bomba elétrica
entra no caso
de falha do
motor.
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3.4 Hélice de Velocidade Constante
Sistema de velocidade constante de
hélices Hartzell
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3.4 Hélice de Velocidade Constante
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3.4 Hélice de Velocidade Constante
Acionamento elétrico (puro ou eletro hidráulico)
Govenador eletrônico (Airbus A400 by UTC)
Aviação Geral
MT-Propellers
(Alemanha)
certificado
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3. Hélice como Sistema Propulsivo
3.1 Polar de Hélice (Lowry, 1999)
É uma relação linear entre o coeficiente de
tração e o de potência:
𝐶𝑇 𝐶𝑃
2
=𝑚 2 +𝑏
𝐽 𝐽
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3.1 Polar de Hélice
É usada, nos ensaios em
voo, para estimar a
tração da aeronave para
uma dada posição de
manete de potência do
motor, altitude e
velocidade da aeronave.
Também é apropriada
para modelos em tempo
real de aeronaves a
hélice para uso em
simuladores de voo e
sistemas otimização de
trajetórias.
Método aplicado à
hélices de passo fixo ou
ajustável no solo.
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3. Hélice como Sistema Propulsivo
3.2 Mapa Genérico de Hélices
Método usado pela BAC (Boeing Aircraft
Company – 1940) para bombardeiros pesados
(motor > 2000 kW)
Adaptado por Lowry (1999) para Aviação Geral
(GA) (motor < 260 kW)
Usado para hélices de velocidade constante
(rotação constante)
Baseado na proporcionalidade 𝜂 𝛼 𝐽/𝐶𝑃 1/3
Usando um fator de ajuste X
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3.2 Mapa Genérico de Hélices BAC
Aviação CENSURADO
de grande
porte
(> 2000kW)
Para baixas
razão de
avanço
O fator de
ajuste está
no gráfico
seguinte.
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3.2 Mapa Genérico de Hélices BAC
Gráfico para cálculo do fator de ajuste (X) em
função da atividade total (TAF) e hélices simples
ou contra rotativas.
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3.2 Mapa Genérico de Hélices BAC
Correção de compressibilidade na ponta das pás.
Observar a
unidades
inglesas
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3.2 Mapa Genérico de Hélices – GA
Aviação Geral (<260 kW)
𝐶𝑃
𝑋 =0,001515*TAF-0,0880 𝐶𝑃𝑋 =
𝑋
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3.2 Mapa Genérico de Hélices – GA
Fator de redução de velocidade devido a fuselagem da
aeronave (estimativa de empuxo instalado)
(Slow Down Efficiency Factor - SDEF)
Obs: Diâmetro
da fuselagem
medido a um
𝐷𝑓𝑢𝑠𝑒𝑙𝑎𝑔𝑒𝑚 diâmetro da
𝑍= hélice do plano
𝐷ℎé𝑙𝑖𝑐𝑒 desta !
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3.5 Instalação na Aeronave
Uma zona de segurança deve ser
demarcada para proteção dos
passageiros e tripulantes
contra desprendimento
das pás da hélice
( ± 5° do plano da hélice)
Na instalação de um motor único
frontal, a hélice não deve ser
alinhada com o eixo da fuselagem:
◦ O eixo da hélice deve
estar acima da linha do CG,
inclinado para baixo (1° a 2° da
horizontal) para aumentar a
estabilidade a arfagem
◦ O eixo da hélice deve ser inclinado
lateralmente para compensar o
rolamento causado pela reação ao
torque do motor (1° a 2° a direita
para hélices que giram no sentido
horário – vista da cabine)
Distância ao solo (> 1/3 Raio da hélice)
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3.5 Instalação na
Aeronave
Sentido de rotação
◦ Horário (clockwise)
◦ Anti-horário
(counterclockwise)
Monomotor – único
sentido de rotação
Multimotor – pode ter
sentido de rotação
diferentes em cada
motor para reduzir
desbalanceamento
(EMBRAER CBA 123
e Airbus A400)
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3. Hélice como Sistema Propulsivo
3.6 Sistemas Anti-gelo
(De-Ice system)
Elétrico
Ar quente da sangria (bleed) do compressor
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3. Hélice como Sistema Propulsivo
3.12 Demonstrações
1. Considere os seguintes dados de voo de um CESNA
172P, com uma hélice McCauley 1C160/DTN7557.
Calcular a eficiência propulsiva da hélice pelo mapa
genérico de hélices GA e BAC. Comparar. Rotação
2400 rpm, Potência 200 hp, Altitude 5000 ft,
Velocidade da aeronave 150 KTAS, Diâmetro da
Hélice 7 ft, Hélice bipá, fator de atividade da pá 100.
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Bibliografia
PAULINY, J. The overview of propellers in general aviation.
Bachelor’s Thesis. Brno: Brno University of Technology, 2012.
TORENBEEK, E. Synthesis of Subsonic Airplane Design. Delft:
Delft University Press, 1982.
LOWRY, J. T. Performance of Light Aircraft. Reston: AIAA, 1999.
475p.
PERKINS, C. D. et HAGE, R. E. Airplane Performance, Stability
and Control. New York: John Wiley & Sons, 1949. pp. 116-154.
UTC. Propeller system. Catalog No. 130054, UTC Aerospace
Systems, 2013.
FORÇA AÉREA PORTUGUESA. Propulsão, MDSINST 144-9,
Estado Maior da Força Aérea, Direcção do Serviço de
Instrução, Lisboa, vol. 1, 1977.
HARTZELL. Propeller Ice Protection System Manual. Manual No.
180. Piqua: Hartzell Propeller Inc., 2015.
23
(55 31) 8805-0114
mautone@ufmg.br
emautone@terra.com.br
www.mautone.eng.br
OBRIGADO!
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