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O motor é constituído por dois compressores do tipo centrífugo e turbinas axiais. O ar entra no motor pelo
duto de entrada de ar localizado abaixo do spinner da hélice e continua seu caminho até o compressor de
baixa (LP), onde é comprimido pelo primeiro estágio. Após a saída do compressor de baixa, o ar vai para
o segundo estágio, mais precisamente, para o compressor de alta (HP), via tubos de difusão onde é
comprimido novamente. Os compressores são montados em eixos concêntricos em que cada um é
responsável pela sua turbina. O ar comprimido então entra na câmara de combustão do tipo fluxo reverso
onde o combustível é pulverizado. Durante a partida a ignição entra e após a chama se auto sustenta.
Após a combustão, os gases saem por trás pelo duto de escapamento. Toda a operação descrita acima
menciona o funcionamento do compressor “gas generator”. Essa seção que desenvolve a maior
quantidade de fluxo de gás requerida para o funcionamento da hélice.
Os dois estágios de turbina é que fazem funcionar a caixa de redução via um terceiro eixo. Esse sistema
permite que a rpm da turbina da hélice seja independente da rpm do eixo do compressor. Como resultado,
esse sistema é comumente chamado de FREE TUBINE (turbina livre). A taxa de compressão do motor é
de 7.4/1.
Uma unidade controladora de combustível (HMU) trabalha em conjunto com a ECU que fornece uma
quantidade de combustível adequada, em resposta ao comando das posições da PL e da CL.
CAIXA DE REDUÇÁO
Governador de Hélice – bomba de embandeiramento (HP) / bomba auxiliar de
embandeiramento
PCU – Constant speed governor, Beta mode e Bandeira.
Gerador ACW
Propeller brake – motor direito
NOTE: a bomba auxiliar de embandeiramento é elétrica.
HÉLICE
A hélice possui um diâmetro de 13ft ou 3.9m, e manufaturada pela HAMILTON STANDARD 14SF.
Incorpora 4 pás pesando 151Kg ou 333Lbs. É do tipo full feathering e reversing. Angulação vai de full
reverse (-10º) a bandeira (87º). É feita de espuma de fibra de vidro no interior e possui uma capa de
proteção de alumínio presa com a finalidade de evitar erosão e também nessa capa está acoplado o
sistema de anti-ice.
A hélice utiliza um mecanismo hidráulico de dupla ação que faz modificar o ângulo das pás via
regulagem de óleo pela PCU. Ela é quem fornece os modos de Constant-speed, beta e bandeira.
SINCRONIZADOR DE HÉLICE
O sistema sincroniza a rpm e a posição relativa das pás em todos os modos de operação, exceto quando o
seletor do PWR MGT estiver na posição TO, e o NP de qualquer motor estiver < 70%. O sistema é feito
relacionando a rpm e a posição relativa das pás do motor direito (escravo) com o motor esquerdo
(mestre). O sistema mantém a rpm dentro de 2%NP.
COMENTÁRIOS
Ele operará assim que hélice estiver acima de 70%.
Caso o sincronizador não operar normalmente, ele tem que ser desconectando e a rpm da
hélice deve estar ajusta manualmente.
MÉTODOS DE EMBANDEIRAMENTO
Via CL, posição FTR.
ATPCS
Punho de fogo
O sistema é suprido por um tanque de óleo auxiliar construído dentro da caixa de redução.
É pressurizado e alimentado com óleo do sistema de lubrificação. Está sempre cheio, mesmo com o motor
parado. Quando for comandado bandeira (manual ou automático), a bomba HP da PCU e a bomba
elétrica de embandeiramento direcionam o óleo sob pressão do lado não calibrado do pistão. Assim, a
pressão de óleo calibrada fica fora de ação e as pás se movem para posição bandeira. A bomba elétrica
funciona por 30´´e ajuda a bomba HP a assegurar o completo embandeiramento. Ela é capaz de
embandeirar sozinha, mas levará mais tempo.
POWER LEVER
Estão conectadas à HMU e à PCU de cada motor através do sistema cable-pulley-pushrod. É fornecida a
cada PL um sistema de referência “PLA (power lever angle)” que tem uma escala de 30º a 85º. Essas
referências servem como uma indicação indireta para os ajustes de potência do motor. As posições são:
MÁX PWR, FI – utilizável em vôo (corresponde a 30ºPLA), GI – utilizável no solo, REVERSE. A faixa
beta vai de FI a REV. As Pl’s são quem controlam a rotação de NH quando posicionadas 45 PLA e acima
desta. Abaixo de 45 PLA, a PL controla também o ângulo das pás. De 30º a 45º de PLA, quem controla o
ângulo das pás são as PL’s através das ECU’s.
Nos ajustes de ata potência, o motor é muito sensível se mexer nas PL. Conseqüentemente, o sistema de
PLA possui duas faixas brancas nas posições 67-70º PLA. Isso serve como referência de ajuste inicial de
potência durante decolagem e arremetida. A PL está também conectada à ECU que por sua vez na perda
da mesma os ajustes de potência requerem mais curso das a manetes para compensar as condições
variáveis de ambiente que a ECU proporcionava.
IDLE GATE
É um mecanismo de controle automático e está localizada atrás das PL’s. Elas previnem o movimento das
PL’s para trás da posição FI, quando a aeronave estiver fora do solo. Quando a aeronave estiver no ar, é
acionada para posição IN. No solo, a IDLE GATE saltará para posição OUT (WOW), sendo esse modo o
automático. Esse salto para fora permite movimento das PL’s além da posição FI, indo para GND IDLE e
REV. É energizada pela DC BUS 1, e sempre que o modo automático falhar, a mesma ficará na posição
de vôo, ou seja, posição IN. Assim a tripulação pode solucionar o problema puxando manualmente o
punho. Quando ocorrer uma falha os avisos de falha serão:
1. Pedestal -IDLE GATE FAIL
2. CCAS N2
3. CAP – IDLE GATE
A idle gate irá saltar quando pelo menos um trem de pouso principal tocar no solo. Ela irá recolher
quando ambos trens de pouso saírem do solo.
COMENTÁRIOS
Uma das razões para que de o alerta de IDLE GATE FAIL seja dado pode ser um problema no sistema
WOW. Assim que pousar, checar os sensores.
CONDITION LEVER
Está conectada à HMU e à PCU de cada motor. Ela ajusta o NP através do governador na PCU. A posição
de máximo NP (100%) corresponde a 1.200rpm. Ela é usada para:
Ajuste de NP, faixa de tração.
Embandeiramento manual.
Controle de combustível durante o corte e partida do motor.
As posições das CL’s são:
FUEL SO – corte, uma válvula dentro da HMU corta todo o fluxo de combustível para o
motor.
FTR – embandeiramento e liberação de combustível durante a partida.
Movendo a CL da posição MAX RPM para a posição FTR, a hélice é embandeirada e ao mesmo tempo
um sinal é direcionado à ECU para fornecer combustível somente numa quantidade para a operação de
marcha lenta (66% NH – GI ou 72% NH – FI).
MÍN RPM – NP = 75% (85% de NP quando a aeronave não possuir a modificação 890)
MÁX RPM – 1.200rpm = 100% de NP
WHITE MARK – 48ºPLA = 86% NP, é usada como referência rápida para a tripulação durante a
primeira redução de hélice.
Durante o curso das CL’s há duas travas nas posições de MIN RPM e FTR. Toda vez que a CL for posta
da posição de MAX RPM para FUEL SO, ou vice versa. Desta maneira a manete não vai direto a última
posição. Sendo que para tirar da trava, necessita-se levantar um gatilho, e então, por na próxima posição.
COEFICIENTE DE FRICÇÃO DAS MANETES
Um parafuso fornece para ambas PL’s e CL’s o ajuste de fricção das manetes. Isso normalmente é
ajustado pelo pessoal de manutenção.
OPERAÇÃO DA ECU
Para se fazer a dosagem correta de combustível a posição das PL’s e pressão pneumática (HP) são
monitoradas pela HMU para fazer a dosagem correta. O controle de combustível somente feito pela HMU
é chamado de “modo manual”, e é caracterizado pela aceleração lenta do NH quando a PL for movida
para frente e a rápida desaceleração quando a PL for reduzida. Para se obter a mesma tração com a ECU
em funcionamento, a PL deve ser movida para uma PLA maior do que com a ECU em funcionamento.
RESUMO: A ECU
Mantém constante a potência quando as condições ambientais variar sem modificar as posições
das PL’s.
No caso de o motor falhar na decolagem, o uptrim é feito no motor operante (ATPCS).
Atua no torque motor (TM) na HMU para regular o fluxo de combustível.
Assegura a regulagem do fluxo de combustível independente das condições ambientais.
Incorpora o monitoramento de baixa velocidade do NH acendendo a luz ECU FAULT quando o
NH cair abaixo de 60%.
Na decolagem, o dispositivo de FAIL FIX assegura quase nenhuma mudança de potência após a
detecção de falha da ECU. Mas em outras ocasiões que não for a decolagem, se a ECU falhar a
ação é automaticamente cancelada, então assim o motor retorna para o controle manual. E na
mesma hora a luz, ECU FAULT iluminará. A potência será restaurada pelo simples avanço da PL.
A operação sem a ECU é caracterizada por: aceleração do motor mais lenta que o normal e desaceleração
mais rápida que o normal.
VELOCIDADE CONSTANTE
Durante num vôo normal, a posição de PLA faz comandar a ECU que dosa o combustível para um valor
especifico de operação. Assim, a ECU regula continuamente a posição do torque motor (TM) de acordo
com o regime enquanto as posições das PL’s permanecem inalteradas.
PROTEÇÃO DE OVERSPEED DE NH
A proteção é fornecida para os circuitos de overspeed separados de cada ECU que monitoram a rotação
de NH de um possível estrapolamento – 102%. Quando detectado, automaticamente, o fornecimento de
combustível é estrangulado e conseqüentemente a rotação do eixo de NH cai, e a operação de controle de
combustível passa a funcionar no modo manual e a luz ECU FAULT iluminará. Neste caso, não deve ser
ressetado o pushbutton. Se ficar no ‘modo manual’ o fornecimento de combustível, passa a não ter mais a
proteção de overspeed de NH.
UPTRIM e AUTOFEATHER
Pushbutton pressionado
PWR MGT em TO
Indicação de torque acima de 53%
PL acima de 56ºPLA
Aeronave no solo
AUTOFEATHER
PWR MGT em TO
Pushbutton pressionado
PL acima de 56 PLA
Torque acima de 53%
Aeronave em vôo.
CONDICOES de DESAMARMENTO
PWR MGT fora da posição TO
Pushbutton despressionado
Pelo menos uma manete reduzida abaixo de 56 PLA
Ambos torques abaixo de 53%
Sinal de autofeather acionado em um motor
O sistema está armado quando iluminar ARM. A iluminação no solo permite efetuar o uptrim e
embandeiramento. A iluminação em vôo (vindo para pouso) permite somente o armamento do
embandeiramento. Mas a potência de arremetida deve ser efetuada pelo piloto.
Para ambos casos, o PWR MGT deve estar na posição TO.
UPTRIM – ativado durante a decolagem no motor oposto, em resposta à falha do motor em pane (TQ <
21%).
EMBANDEIRAMENTO – se uma falhar ocorrer, um tempo de 2.15segs é incorporado ao sistema,
permitindo ao piloto a continuar ou abortar a decolagem aproveitando a inércia da hélice para reverso
quando uma ou ambas PL forem retraídas em resposta a uma falha, o sistema ATPCS é desarmado e a luz
ARM se apaga. Se continuar a decolagem, o sistema embandeira após 2.15 segs, via ativação da bomba
elétrica de embandeiramento.
ARM POS
Botão pressionado
PWR MGT - TO
Eng test switch – ARM
1. Indicador de TQ > 53% e PL acima de 56% PLA
2. NP cai abaixo da faixa de restrição e NH cai para 66%
3. Luz ARM – ilumina
ENG TEST POS
Engine test switch – ENG
Uptrim e NH aumentam 1.3% do motor oposto
2.15segs após – luz ARM apaga e hélice embandeira
Durante o teste com o motor em funcionamento, os geradores ACW são perdidos e, conseqüentemente,
ambas bombas hidráulicas também são perdidas. O teste também pode ser feito com ambos motores
desligados, mas terá somente as indicações no pushbutton e o indicador de UPTRIM sem executar as
ações.
O teste é feito no último vôo do dia e não é recomendado o teste durante o táxi. Se for feito, usar o freio
de emergência.
Veja a figura abaixo o esquema de acendimento das luzes e o funcionamento do ATPCS durante a perda
do motor esquerdo.
OBS: O botão de TEST é inibido em vôo.
COMENTÁRIOS
A função uptrim é checada antes de cada decolagem.
A função autofeather é também checada antes de cada decolagem (luz ARM apaga durante o teste
após 2.15seg) e no ultimo vôo do dia.
Se o sistema de UPTRIM falhar: a priori deve-se aplicar manualmente. Todavia o ATPCS
permanecerá em ON para que o sistema de embandeiramento automático funcione. Será
necessário desligar ambas as ECU’s para decolagem para que evite gerar o risco de um segundo
uptrim no caso de um mono-motor na decolagem.
Se o sistema de AUTOFEATHER falhar: a performance será terrivelmente penalizada se for após
a V1, o piloto não irá embandeirar a hélice antes da ACC HEIGHT.
Se o sistema inteiro ATPCS falhar: o sistema será selecionado para OFF, mas ambas ECU’s
ficarão em ON. A potência de RTO será aplicada e a penalidade da performance (autofeather) será
levada em conta.
ESQUEMA DO GOVERNADOR
780 PSI – Pressão calibrada / diminui o ângulo da pá.
ENG OIL – Pressão não calibrada / aumenta o ângulo da pá.
FLIGHT BETA
Quando a potência e velocidade são progressivamente diminuídas, o governador de velocidade constante
diminui continuamente o ângulo das pás como uma tentativa de manter a rotação de NP já ajustada
(CL’s). Quando o ângulo das pás diminuírem e atingirem 26 graus, a hélice começa a seguir a posição das
PL’s. Nesse regime de vôo, a hélice está no modo de flight beta. O modo de flight beta extende-se de 26
graus a 20 graus (posição de FI).
Se a velocidade for aumentada suficientemente enquanto as PL’s estiverem 45 graus de PLA ou menos,
então o governador de velocidade constante irá assumir a regulagem do ângulo das pás.
PROPELLER BRAKE
O motor direito é equipado com o propeller brake. O propósito é de travar o eixo intermediário dentro da
caixa de redução, enquanto o motor funciona. Esse modo de operação é conhecido como HOTEL MODE.
Nesse modo, o sistema DC fica energizado e fornece sangria de ar para o ar condicionado, enquanto a
aeronave estiver no solo. O sistema é inibido em vôo (WOW).
OPERAÇÃO
Há uma chave localizada no painel superior, onde engaja e desengaja o Propeller Brake para o
engajamento e desengajamento necessita dos seguintes itens:
1. Gust Lock – Locked
2. CL do motor direito – FTR ou FUEL SO
3. Pressão hidráulica – P>2900PSI
4. NP do motor direito < 22%
5. Aeronave no solo – WOW
Quando todos esses itens forem satisfeitos, uma luz READY no painel do Prop. Brk irá iluminar, dizendo
que pode engajar ou desengajar o Prop. Brk. Durante o engajamento e desengajamento, uma luz UNLK
irá acender durante o travamento e destravamento. Isso quer dizer que o sistema está em trânsito. O
limite para travamento é de 15´´, e para o destravamento 5´´. Se quaisquer desses valores forem
excedidos, o motor deve se cortado. Uma componente de vento superior a 15kt não deve ser acionado o
Prop. Brk, senão, há um aumento da temperatura (T>230ºC) na nacele do motor, devido ao retorno dos
gases de exaustão e o aviso de NAC OVHT irá ocorrer. Se a luz UNLK iluminar sem nenhuma ação do
switch PROP BRK, ou se a posição selecionada pelo switch não for obtida dentro de 30 segundos. Se isso
ocorrer dará os alertas: CCAS – N3, PROP BRK – CAP.
Para o engajamento do Propeller Brake:
1. Verificar luz READY
2. Selecionar chave para ON
3. Luz UNLK iluminará no máximo 15´´
4. Hélice parada luz UNLK apaga-se
5. Meno panel e no painel superior –PROP BRK
Para o desengajamento:
1. Verificar luz READY
2. Memo panel – OFF
3. Luz UNLK – 5´´
COMENTÁRIOS
Para ser solto o propeller brake deve ter:
1. DC BUS 2 disponível
2. Pressão hidráulica (sistema azul) disponível.
Se não estiver acoplado nenhuma fonte DC ou ACW, o motor 1 deve ser acionado e
selecionar MAX RPM para conseguir energia DC e ACW.
O CCAS é ativado:
1. Imediatamente se a luz UNLK iluminar e o switch do propeller brake estiver numa
posição intermediaria.
Com 15’’ de atraso se a luz UNLK iluminar seguida de uma ativação do switch do propeller brake.
COMENTÁRIOS: para o destravamento (PROP BRK UNLOCKING ENG 2 STOP) do propeller brake,
necessita de que haja pressão hidráulica e DC BUS 2 energizada. Se não tiver nenhuma GPU - DC ou
ACW, deve-se dar a partida do motor 1 selecionar a hélice para MAX RPM para ter fonte DC e ACW.
SISTEMA DE IGNIÇÃO
O sistema possui um excitador alimentados pela DC ESS BUS que produz alta tensão e dois ignitores A e
B, localizados nas posições de 3 e 9 horas do motor. O sistema é iniciado, movendo-se a CL para fora da
posição FUEL SO. O sistema é automaticamente cortado pelos circuitos de partida do motor durante a
seqüência de partida (45% NH). O sistema produz 100ignições/min. No seletor da ignição ENG START,
há as seguintes posições: OFF & START ABORT – sistema desativado. CRANK – gira somente o eixo
compressor, mas sem ignição. CONT RELIGHT – ignição contínua (precipitação pesada, decolagem e
pouso em pista contaminada e como garantia, formação de gelo e não há limite de tempo de uso). START
A, B, A&B – seleção dos ignitores.
Quando colocar o switch para START A, B ou A&B, fecha-se o start control (SC) e o circuito de ignição
e de partida são armados e coloca o GCU no modo start.
Se o NH cair abaixo de 60%, os excitadores A+B são automaticamente ativados. Essa ação é inibida:
Se a ECU for selecionada para OFF.
Se a CL for posta em FEATHER ou FUEL S/0.
No motor em pane no caso da seqüência do ATPCS.
COMENTÁRIOS
O uso de CONT RELIGHT durante decolagem, pouso, chuva, turbulência e etc.assegura
um imediato reacendimento do motor.
As causas para o flame out são dividas em duas categorias:
1. Causas externas – gelo, turbulência severa, combustível sujo.
2. Causas internas – stall de compressor e falhas que não são facilmente determinadas.
Nesses casos, o motor deve ser cortado e investigar a causa do flame out. Se não for
descoberta a causa, uma partida de ser repensada para não correr o risco de um
dano ainda maior ou talvez até fogo.
3. Quando uma falha for suspeitada e o punho de fogo for puxado.
SISTEMA DE PARTIDA
A partida é feita utilizando-se o starter-gerador em conjunto com a ignição e o controle de combustível. A
GCU fornece a operação automática de partida. O sistema de partida é iniciado, selecionando-se a ignição
(A, B A&B), em seguida, pressiona-se o pushbutton START 1 ou 2 e a seqüência é iniciada e o eixo do
compressor é posto a girar. Quando atingir 10% NH, a CL é posta para FTR que libera o combustível e
ativa a ignição. O motor deve acender dentro de 10´´. A 25%NH, a ECU entra para controlar a dosagem
de combustível e acelerar o motor aproximadamente para 66%NH e nesse meio tempo a 61.5% o gerador
é acoplado (se a partida for feita somente pela bateria). O sistema de partida termina automaticamente
quando atingir 45% NH e a luz ON do pushbutton do START se apaga e a ignição e o starter são
desenergizados também. O starter-gerador entra na operação gerador automaticamente quando a GCU
sentir a rotação de 61.5% NH, e o seletor de ignição deve ser posto para OFF & START ABORT. No
solo, a partida do segundo motor é feita pelo gerador do motor já em funcionamento (X START). A
princípio, os primeiros 10% NH da partida é feita pela bateria principal. De 10% a 45% NH, a partida
cruzada é feita, conectando-se automaticamente o gerador em funcionamento à Start Bus para finalizar a
partida (WOW). Se uma falha ocorrer na X-Start, a partida será finalizada normalmente pela bateria e
dará o aviso de CCAS N2, ELEC-CAP, X START FAULT.
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
O sistema de lubrificação serve para o maquinário do turbo, caixa de redução e para o sistema de passo da
hélice.
O tanque tem uma capacidade de 9.44 L. A quantidade é checada por um visor de vidro ao lado do
tanque.
Os detectores de limalha estão instalados na caixa de redução e no tanque. Esses detectores não são
monitorados no cockpit.
Uma bomba movida pela caixa de acessórios imprime pressão para todo o sistema e direciona o óleo para
o radiador ar/óleo. Desse radiador o óleo é direcionado através de um filtro e em seguida para a rede de
lubrificação. O óleo na caixa de redução é resfriado pelo fuel heater. Um regulador mantém a pressão
dentro dos limites (55-65psi). A rede de óleo fornece pressão para o fuel heater, sensor de low press,
transdutor de pressão, caixa de acessórios, rolamentos e caixa de redução e PCU. Para o
embandeiramento o sistema utiliza 1.7 quartos e galão.
O sistema de retorno do óleo consiste de três bombas que drenam as cavidades dos rolamentos 6 e 7 e na
caixa de redução e por gravidade. O óleo retornado da caixa de redução é direcionado através de um filtro
de alta capacidade antes de entrar no tanque.
REGULAGEM DA TEMPERTURA DE ÓLEO
O radiador está montado abaixo da entrada de ar do motor. O sistema funciona quando a temperatura do
óleo chegar a 81ºC e uma válvula se abre, permitindo que o óleo seja conduzido para o radiador. Essa
válvula se fecha quando a temperatura chegar a 71ºC. Um controle adicional é fornecido por uma porta do
tipo “ram air”. Ela abre quando a temperatura exceder 100ºC e fecha quando a temperatura cair abaixo de
80ºC. Quando as portas são abertas, uma luz FLAP 1 (2) se acende no painel de manutenção direito.
Quando o motor direito estiver em HOTEL MODE, uma sangria de HP é direcionada para um venturi que
induz o resfriamento do óleo pela corrente de ar que passa pelo radiador. A indicação de baixa pressão de
óleo é inibida por 30´´, durante a partida.