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Resumo Bloco 4 - Curso de comissário de voo.

Teoria do Conhecimento (Universidade Federal do Espírito Santo)

A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade


Baixado por Yasmim Oliveira (yasoliveira02@gmail.com)
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Motor: Transforma energia térmica em trabalho, com a queima de


combustível + ar.
Número de motores de uma aeronave: MONOMOTOR, BIMOTOR,
Resumo Bloco 4 TRIMOTOR, QUADRIMOTOR e MULTIMOTOR.
Tipos de motores:
¥ CONVENCIONAL (motor a pistão ou motor alternado)
- Usa Gasolina de aviação;
CONHECIMENTOS BASICOS DE AERONAVES - Usado em monomotores e bimotores de pequeno porte;
- Ciclo de funcionamento: 1) Admissão 2) Compressão 3) Ignição,
INTRODUÇÃO: combustão e expansão (Motor) 4) Escapamento.
¥ MOTOR A REAÇÃO 3 Possui 3 peças principais: COMPRESSOR, CÂMARAS
Aeronave: É todo aparelho manobrável em voo, que possa sustentar-se e DE COMBUSTÃO E TURBINAS - usa querosene de aviação.
circular no espaço aéreo, mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar *TURBOJATO: para aviões supersônicos. Em baixa velocidade e altitudes
pessoas ou coisas. esse motor é antieconômico, ineficiente e produz alto nível de ruído.
Toda a tração é dada devido ao jato de ar que sai dele.
Aeródinos: São aeronaves mais pesadas que o ar (3ª lei de Newton: ação e *TURBOFAN: possui tração elevada devido ao movimento do fan, possui
reação) baixo ruído e baixo consumo de combustível. É o mais utilizado nos
¥ ORNITÓPTERO: a sustentação é obtida através do batimento de aviões comerciais de grande porte movidos a reação.
superfícies. *TURBO-HÉLICE: é ideal para velocidades intermediárias entre as dos
¥ HELICÓPTERO: a sustentação é obtida através de uma grande asa motores a pistão e dos motores a reação.
rotativa. Hélice: É um tipo de asa utilizada por certos tipos de motores para
¥ AUTOGIRO (GIROCÓPTERO): é sustentada através de rotor que gira no produzir tração ou propulsão através da sua rotação. O funcionamento
plano horizontal (motor à hélice). dela, é dado quando a hélice gira, dando um <passo=, cortando o vento,
¥ CONVERTIPLANO: decola como helicóptero e voa como avião. empurrando o avião para frente.
¥ AVIOES: sustentado através da movimentação de ar em torno da asa. ¥ Passo teórico: Passo esperado do projeto.
¥ PLANADOR: sustentação é como o avião, porém sem possuir meios de ¥ Passo efetivo: Passo real dado pela aeronave. A diferença
propulsão próprios. que é chamada de recuo, é dada entre o passo teórico e o
real, devido a resistência ao avanço.
Aeróstatos: São mais leves que o ar. (Princípio de Arquimedes: um corpo Classificação: PROPULSORAS (hélices instaladas na parte posterior das
mergulhado num fluído em equilíbrio exerce um empuxo de baixo para cima aeronaves) ou TRATORAS (hélices instaladas na parte frontal).
igual ao peso do volume deslocado) Quanto ao numero de pás: BIPÁ (hélices que possuem somente duas
¥ BALOES: balões livres e cativos. pás), TRIPÁ (hélices que possuem três pás), QUADRIPÁ (hélices que
¥ DIRIGÍVEIS: dirigíveis rígidos e não rígidos. possuem quatro pás).
Quanto ao passo: PASSO TRATOR (quando o ângulo de ataque do
COMPONENTES DA AERONAVE: aerofólio é positivo em relação ao vento relativo 3 usado p/ gerar tração
Asas: É um aerofólio / é o que sustenta o avião. a aeronave), PASSO REVERSO (quando o ângulo é negativo em relação
Estrutura: Nervuras e longarinas. ao vento 3 usado como freio aerodinâmico, ajudando na frenagem
Corda: Liga o bordo de ataque ao bordo de fuga da asa. durante o pouso), e PASSO BANDEIRA (quando o ângulo é nulo 3 usado
Envergadura: Distância medida de ponta a ponta da asa. em caso de pane do motor, onde diminui o arrasto gerado pela hélice
Componentes: Extradorso (dorso), intradorso (ventre), bordo de ataque, parada).
bordo de fuga, raiz da asa e ponta da asa.
Quanto ao número de planos de asa: MONOPLANO, BIPLANO, TRIPLANO. SUPERFÍCIES DE COMANDO:
Quanto a posição da asa na fuselagem: ASA BAIXA, ASA MEDIA, ASA ALTA, * PRIMÁRIAS:
ASA PARASOL.
Quanto à fixação da asa na fuselagem: CANTILEVER (sem suporte, preso por *Leme de *Aileron *Leme de
rebites) e SEMI-CANTILEVER (com suporte). profundidade direção
Finalidade Romper a Romper a Romper a
Fuselagem (lataria): É a parte do avião que se destina a carga útil. estabilidade estabilidade estabilidade
¥ TUBULAR: constituída por tubos de aço soldados e telas. longitudinal Lateral direcional
¥ MONOCOQUE: anéis (cavernas) e revestimento externo de alumínio, Movimento Arfagem ou Rolagem ou Guinada (vira pra
unidos por rebites ou parafusos. tangagem Bancagem (gira a esquerda/direita)
¥ SEMI-MONOCOQUE: cavernas, revestimento e longarinas / coberta por (afunda/sobe o nariz aeronave)
chapas de alumínio. à + Resistente = Utilizado na aviação comercial. da aeronave)

Eixo Eixo lateral Eixo longitudinal Eixo vertical


Empenagem: Estabilizadores do avião no ar. Mantém a estabilidade direcional
(transversal)
da aeronave.
Localização Na Empenagem, Nas pontas das Na Empenagem,
¥ SUPERFÍCIE VERTICAL: onde fica o leme de direção à guinada. bordo de fuga asas, bordo de parte traseira do
¥ SUPERFÍCIE HORIZONTAL: onde fica o leme de profundidade/profundor fuga estabilizador
à Arfagem. vertical
Quanto ao tipo de empenagem: CONVENCIONAL, DUPLO, TRIPLO, em <T= e Comando Movimento Movimento lateral Pedais, o leme
BUTTERFLY (ou em <V=). longitudinal do ou rotação do articulará para o
manche manche (se lado do pedal
(p/ frente/trás) colocar o manche acionado
Trem de pouso: tem como função apoiar o avião no solo, amortecer impactos
para esquerda, o
do pouso, frear o avião e manobrar (taxiar) o avião no solo.
Puxar: sobe o nariz = aileron da asa
Quanto a superfície de operação: HIDROPLANOS (pousam na água, podendo
cabrar esquerda sobe e o
ser aerobotes, onde a fuselagem é estanque e usada para o pouso, ou Empurrar: desce o da asa direita
hidroaviões, que possuem flutuadores), LITOPLANOS (pousam na terra) e nariz = picar desce.
ANFÍBIOS (pousam na água e na terra). Atuação A Empenagem será Trabalham Ao se comandar
Quanto a fixação: TRENS FIXOS (não recolhe), SEMI-ESCAMOTEÁVEIS (que jogada para a alternadamente o leme, toda a
recolhe parcialmente - boings) e ESCAMOTEÁVEIS (recolhe por completo - direção oposta ao Empenagem será
airbus). comando do jogada para a
Quanto a roda auxiliar: CONVENCIONAIS (bequilha / rodinha aux. atrás) ou manche direção oposta
TRICICLOS (trem do nariz / rodinha aux. na frente). ao comando.

Marina Ribeiro Martins

Baixado por Yasmim Oliveira (yasoliveira02@gmail.com)


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*SECUNDÁRIAS: ÂNGULO DE ATITUDE (ângulo formado entre o eixo longitudinal da aeronave e


* Compensadores (ficam nos bordos de fuga à 1) compensador do a linha do horizonte / movimentos de arfagem - tangagem).
aileron 2) compensador do profundor 3) compensador do leme de ESTOL (perda de sustentação da asa).
direção).
* Flapes (hipersustentador à fica no bordo de fuga da asa, usado ARRASTO INDUZIDO: arrasto produzido na ponta da asa devido ao
como função principal p/ aumentar a sustentação, e como função turbilhamento do ar.
secundária p/ diminuir a velocidade servindo como freio ARRASTO PARASITA: arrasto produzido por todas as partes da aeronave que
aerodinâmico em pousos e auxilia na sustentação em pistas não produzem sustentação ao voo (trens de pouso fixo, manetes das portas,
menores p/ decolagens). etc.)
* Slots (hipersustentador à fendas (furos) no bordo de ataque p/ o EFEITO SOLO: aeronaves sentem um aumento na força de sustentação e
vento não perder contato com extradorso da asa, permitindo também melhor eficiência voando perto do solo e são afetados
maiores ângulos de ataque). principalmente quando decolam ou aterrissam. Isto faz com que a aeronave
* Spoilers (serve para criar arrasto, p/ aeronave perder sustentação suba subitamente 3 esse efeito deve-se ao colchão de ar comprimido abaixo
e freio aerodinâmicoà fica no extradorso da asa). das asas.

ÂNGULOS DE FIXAÇÃO E DE CONSTRUÇAO DA ASA


*SISTEMAS DIVERSOS: Ângulo de Diedro: formado entre o eixo lateral e o plano da asa. Garante a
¥ Sistema pneumático: Sistema de pressurização à responsável estabilidade lateral.
pela quantidade de ar comprimido dentro da aeronave, controlando àPositivo (v), Neutro (-) ou negativo (^).
a temperatura e pressão. Ângulo de enflechamento: formado entre o eixo lateral e o bordo de ataque
¥ Sistema hidráulico: Auxilia o piloto em aeronaves muito grandes. da asa. Garante a estabilidade lateral e DIRECIONAL.
Sistema reduz a força mecânica através dos fluídos hidráulicos. à Positivo (^), Neutro (-) ou negativo (v)
Ângulo de incidência: formado entre o eixo longitudinal e a corda da asa. É o
PRINCÍPIOS DA AERODINÂMICA: Estudo dos movimentos através do ar único ângulo fixo da geometria da asa.
Pressão: Peso do Ar (pressão padrão a nível do mar: 1013,2 Hpa).
Pressão Estática: Gases em repouso (sem movimento) SOLUÇOES PARA ARRASTOS NAS PONTAS DAS ASAS:
Pressão Dinâmica: Força de impacto do vento Tip tanks: tanques nas pontas das asas.
Wing lets: orelhas nas pontas das asas;
*No vácuo não há pressão.
VOO DE ALTA VELOCIDADE:
Altura: Distância vertical entre dois pontos. à Número MACH: numero dado entre a divisão da velocidade da aeronave
Altitude: Distância vertical entre 2 pontos medida a partir do nível do mar. com a velocidade do som. O numero MACH para aviões comerciais deve ser
menor que 1.
EQUAÇÃO DE CONTINUIDADE (Princípio de Bernouli). à Ondas de choque: Ondas de pressão de ar que ficam acumuladas no nariz
àLei do escoamento: Diminuindo a área (estrangulamento), a velocidade do avião, causando grande arrasto. Caso o avião atinja a velocidade do som, ele
aumenta e vice-versa. (ex: rio) quebra essa barreira. Aeronaves comerciais não são projetadas para suportar
àTubo de Venturi: tubo com um estreitamento. tamanho arrasto causado.
à Classificação quanto a velocidade: SUBSÔNICO (velocidade inferior ao do
TUBO DE PITOT (sonda) 3 Capta os dados externos para o avião: temperatura, som 3 aviões comerciais), TRANSÔNICO (aviões que voam tanto abaixo quanto
pressão, altitude,... acima da veloc. Do som) e SUPERSÔNICO (aviões que voam a velocidade
superior à do som).
Asa: Causa a sustentação.
Hélice: Causa tração. MANOBRAS DE VOO
Estabilizadores: Causam a estabilidade. Melhor condição de pouso e decolagem: Pressão alta, ar frio e seco.
Superfícies de comando: Controlam a aeronave. *No voo horizontal e em velocidade constante, a sustentação é igual ao peso,
e a tração é igual ao arrasto.
Estrutura do aerofólio: *No voo em curva, a força de sustentação é maior que o peso do avião.
Parte superior da asa à extradorso. Melhor condição do vento no pouso: vento de proa.
Parte inferior da asa à intradorso. Melhor condição do vento em cruzeiro: vento de cauda.
Ou seja, a asa (aerofólio) é composta por extradorso, intradorso, bordo de
ataque e bordo de fuga. OBS: Distancia que liga o bordo de fuga ao bordo de METEOROLOGIA
ataque é chamada de corda. A distancia da asa esquerda a asa direita, é
chamada de envergadura.
1. ESTUDO DA ATMOSFERA
FORÇAS ATUANTES NO AVIÃO EM VOO
Sustentação: força que empurra a aeronave para cima. A Meteorologia é a ciência que estuda a atmosfera, seus fenômenos e
Gravidade: peso que puxa a aeronave para baixo. atividades. É dividida em:
Empuxo (ou tração): força que move a aeronave para frente. METEOROLOGIA PURA: É o estudo puro da ciência meteorológica, isto é, o seu
Arrasto (ou resistência ao avanço): força que empurra a aeronave para trás. estudo dirigido para o campo da pesquisa. Ex: Meteorologia polar, tropical,
climatologia.
*POUSO 3 peso maior que a sustentação. METEOROLOGIA APLICADA: É aquela cujo estudo é dirigido para o emprego
*DECOLAGEM 3 sustentação maior que peso. dentro das diversas atividades humanas. Ex: Meteorologia agrícola, marítima,
aeronáutica.
CP 3 CENTRO DE PRESSÃO (ponto onde a resultante aerodinâmica exerce força ATMOSFERA: Mistura de gases presa à superfície da Terra pela ação da
no aerofólio). gravidade. Tem como função principal á filtragem seletiva da radiação
CG 3 CENTRO DE GRAVIDADE (ponto do avião que permite a sua suspensão em eletromagnética solar.
perfeito equilíbrio, e é o ponto em que todas as forças resultantes atuam). O vapor d9água não faz parte da composição da atmosfera, mas está presente
LIMITES DO CG: limites em porcentagem da corda media aerodinâmica entre no ar. É proveniente da evaporação da água da superfície.
os quais o CG pode variar em segurança. O CG varia levemente em voo com o
deslocamento de pessoas a bordo.
LINHA DATUM E ESTAÇÕES: Linha de referencia imaginaria onde começa a ser
contadas as estações, que são as distancias horizontais contadas a partir da LD.
ÂNGULO DE ATAQUE (ou ângulo critico, é formado entre o vento relativo e a
corda da asa 3 levantar voo).

Marina Ribeiro Martins

Baixado por Yasmim Oliveira (yasoliveira02@gmail.com)


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NOTA Estende-se até cerca de 400 km a 500 km da superfície. Absorve Íons.


Proporção de gases na atmosfera: à Exosfera 3 Mudança gradativa da atmosfera terrestre para o espaço
¥ Nitrogênio = 78% interplanetário. Sem limite definido.
¥ Oxigênio = 21%
¥ Outros gases = 1%

Limite de saturação no ar = 4% do volume. Acima deste valor a água


condensa.
O vapor d9água é menos denso (mais leve) do que o ar.

UMIDADE NA ATMOSFERA
CLASSIFICAÇÃO DO AR:
¥ AR SECO 3 Quantidades desprezíveis de vapor d9água.
¥ AR ÚMIDO 3 Mistura de ar seco e ar úmido em proporções de 0% até
4%.
PROPAGAÇÃO DA RADIOACAO NA ATMOSFERA:
¥ AR SATURADO 3 Quantidade máxima de vapor d9água no ar: 4%.
UMIDADE RELATIVA DO AR: É a relação de vapor d9água no ar dada em termos ¥ RADIAÇÃO: Principal fonte de energia recebida pela Terra.
da capacidade máxima (4%). ¥ INSOLAÇÃO: Energia proveniente da propagação da luz solar que
chega á superfície da Terra.
¥ FILTRAGEM DOS RAIOS DO SOL:
¥ Absorção de íons através da ionosfera
¥ Absorção de raios ultravioletas a partir da estratosfera
¥ DIFUSÃO: A luz se espalha por varias direções. Responsável pela
coloração azulada do céu. Acontece na estratosfera.
¥ REFLEXÃO:

PROPAGAÇÃO DO CALOR:
RADIAÇÃO: Não necessita de meio material. O calor é transferido por radiação
eletromagnética. É assim que o calor do sol chega a Terra.
Higrômetro: O aparelho que mede a URA. Inversão Térmica: Radiação terrestre. Próxima ao solo. Aumento da
temperatura com a altitude.
TEMPERATURA DO PONTO DE ORVALHO: É a temperatura de saturação do ar CONDUÇÃO: É a transferência de calor molécula a molécula (sólidos 3 contato
através do resfriamento. O orvalho são gotas de agua que se formam pela direto). Necessita de meio material. Não se conduz calor no vácuo.
condensação do vapor de agua em contato com uma superfície resfriada. CONVECÇÃO: Transferência de calor pelo movimento vertical das massas de ar.
Psicrômetro: Aparelho que mede a temperatura de orvalho. O ar mais quente (menos denso) sobe dando lugar ao ar mais frio (mais denso).
O Sol esquenta a Terra por radiação, e assim, o solo aquecido da Terra aquece
NOTA o ar logo acima dele por convecção.
ADVECÇÃO: Transferência de calor pelo movimento horizontal das massas de
ATMOSFERA PADRÃO INTERNACIONAL (ISA): ar. É o transporte de calor pelo vento. Sempre que há convecção há advecção
¥ O ar é seco e puro (ausência de vapor d9água e impurezas). do ar frio que vem ocupar o lugar do ar quente que sobe.
ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA:
¥ Altitude: Distância vertical entre um ponto no espaço e o nível do
mar. ¥ Sólido: Ao nível do mar a água se torna sólida a temperaturas menores
que 0°C.
¥ Composição: 78% Nitrogênio; 21% Oxigênio; 1,0% Outros gases.
¥ Líquido: A água estará no estado líquido ao nível do mar em
¥ Altura: Distância vertical entre um ponto no espaço e a superfície
temperaturas entre 0°C e 100°C.
do solo.
¥ Gasoso: Acima de 100°C, ao nível do mar, a água estará no estado
¥ Nível: Qualquer superfície paralela à superfície do mar.
gasoso, ou vapor.
¥ Pressão no nível do mar: 1013,25 hPa (Hectopascal) ou 760 mm Hg MUDANÇAS DE ESTADO:
(mercúrio).
¥ Fusão: Sólido para líquido
¥ Temperatura no nível do mar: 15°C ou 59°F ou 288°K.
¥ Vaporização: líquido para gasoso (vapor)
¥ Condensação ou Liquefação: gasoso para líquido
CAMADAS DA ATMOSFERA: ¥ Solidificação: líquido para sólido
à Troposfera 3 É onde ocorrem os principais fenômenos meteorológicos. Nela ¥ Sublimação: Sólido para gasoso
se desenvolvem os voos da aviação em geral; ¥ Ressublimação: gasoso para sólido
Característica da camada: Gradiente Térmico (GT) normal ou positivo: PRESSÃO ATMOSFÉRICA: Os gases que compõem a atmosfera, devido à força
2°C/1000FT; da gravidade, exercem uma pressão sobre a Terra chamada de pressão
ANAC: Espessura de aproximadamente de 7 a 9 km nos polos, e 17 a 19 km no atmosférica.
Equador. Pressão: Medida de força por unidade de área.
à Tropopausa 3 Camada de transição. Pode ser atravessada por grandes Unidade de medida: Hectopascal (hPa)
trovoadas; Tem de 3 km a 5 km de espessura; Isóbaras: Linhas que unem pressões iguais, em relação ao nível médio do mar
Temperaturas de -80°C no Equador e de -40°C nos polos; (nas cartas meteorológicas).
Característica da camada: ISOTERMIA (Gradiente térmico nulo). Barômetro: Usado para medir a pressão atmosférica
à Estratosfera 3 Camada onde tem início à difusão da luz. Nela está a Barógrafo: Mede e registra a pressão atmosférica.
Ozonosfera: onde se filtra a radiação ultravioleta; O Barômetro de mercúrio é Hidrostático.
Característica da camada: 3 gradientes térmicos: Isotérmico (até 20 km), VARIAÇÃO DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA:
Negativo (de 20 km até 50 km), Normal ou positivo (onde T cai até -80°C);
Estende-se até cerca de 70 km da superfície. ¥ Altitude aumenta => Pressão diminui.
à Ionosfera 3 Começa a filtragem seletiva da radiação solar. Excelente ¥ Temperatura aumenta => Pressão diminui
condutora de eletricidade (presença de íons, devido raios X, UV e g) e Reflete ¥ Menor Densidade => Menor pressão
ondas de rádio;
Marina Ribeiro Martins

Baixado por Yasmim Oliveira (yasoliveira02@gmail.com)


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O Sol aquece a superfície da Terra por radiação. Quanto ao estágio: mede-se a altura da nuvem pela altura da parte mais baixa
A Terra aquece sua atmosfera por condução e convecção 3 logo, à medida que dela (base da camada). Podem ser:
subimos a Temperatura diminui. ¥ Baixo: Stratus, Stratocumulus, Cumulus, e Cumulonimbus. Até 2000m.
¥ Médio: Altocumulus, Altostratus e Nimbostratus.
2. VENTO
¥ Alto: Cirrus, Cirrostratus e Cirrocumulus.
VENTO: Nome dado ao deslocamento de ar no sentido horizontal, tentando
manter o equilíbrio da pressão.
O vento se desloca da região de ALTA pressão para a de BAIXA pressão.
Medimos o vento em DIREÇÃO e INTENSIDADE, neta ordem.
Direção 3 De onde vem o vento.
Intensidade 3 Velocidade em Nós (Knots 3 KT, NM/h).
130/10KT => O vento VEM de 130 graus e TEM 10 Nós.
ANEMÔMETRO 3 Mede a intensidade do vento
ANEMOSCÓPIO 3 Mede a direção do vento (biruta)
Efeito Coriolis: Causado pela rotação da Terra, que é constante e pode desviar
CU 3 Cumulus: Formam-se sobre a terra de dia e sobre a água a noite; podem
as camadas de ar sobre ela.
ser:
VENTOS DE SUPERFÍCIE: Flui nos primeiros 100m
CAMADA DE FRICÇÃO: Entre a superfície e a altura de 600m. ¥ Térmicas 3 Formada pela condensação do ar quente em correntes
Ventos Alíseos: Origem nas altas pressões dos polos em direção às baixas convectivas.
pressões da região equatorial. ¥ Orográficas 3 Formadas por condensação da umidade do ar que sobe
Ventos Contra-alíseos: Em níveis superiores aos alíseos no retorno das massas encostas.
de ar do Equador para os Polos. ST 3 Stratus: Produz chuvisco (garoa). Quando coladas à superfície é o
Ventos De encosta: Ao encontrar obstáculos, determinam-se duas regiões 3 nevoeiro.
barlavento e sotavento. SC 3 Stratuscumulus: Em voo, há turbulência dentro da nuvem.
Brisa Marinha: Durante o dia. Sopra do mar para a terra. CB 3 Cumulus Nimbus: Perigosas para a aviação 3 ventos fortes e correntes
Brisa Terrestre: Durante a noite. Sopra da terra para o mar. verticais intensas.
¥ Para decolagem e pouso: Vento de Proa AC 3 Altocumulus: Cúmulus em níveis mais altos. Identificam turbulência nos
níveis médios. Tem geralmente sombra própria
¥ Para voo em Rota: Vento de cauda.
AS 3 Altostratus: Cobre inteira ou parcialmente o céu. Pode-se ver o sol, pelo
menos vagamente, como se fosse através de um vidro despolido.
NS 3 Nimbostratus: Oculta complemente o sol acarretando aspecto de dia
3. NUVENS escuro e chuvoso. Pode ser encontrado no Estágio Baixo. Precipitação
intermitente e mais ou menos intensa. Turbulência é moderada, em
NUVEM: Umidade do ar condensada devido às condições de temperatura e proximidades de montanha podem ocorrer de maneira forte.
pressão. É um conjunto visível de partículas minúsculas de matéria como CI 3 CIRRUS: Identifica ventos fortes em altitude. Fibras delgadas ou filamentos
gotículas d9agua e/ou cristais de gelo, a partir de 30 metros de altura. retilíneos, encurvados ou emaranhados.
CC 3 Cirrocumulus: Normalmente indica turbulência em altitude.
¥ COMPOSIÇÃO: Líquidas, sólidas e mistas. CS 3 Cirrustratus: Dá origem ao fenômeno chamado <halo=. Pode ser indício
importante da aproximação de sistemas frontais.
¥ FORMAÇÃO OU FORMA: Estratiformes e Cumuliformes.
¥ ESTÁGIO: Baixo, médio e alto. ANAC

à ESTRATIFORMES: Se formam em uma atmosfera mais estável. Processos de Formação de Nuvens:


Desenvolvimento horizontal. Cobrem grandes áreas / Pouca espessura.
Precipitação leve e contínua. Formam-se em equilíbrio estável, portanto não 1) Convecção: São Chamadas de Nuvens Convectivas, SEMPRE com aspecto
são turbulentas. Verifique sempre a composição do nome da nuvem. Cumuliforme.
OBS: As que contêm nome <stratus=, são nuvens <estratiformes=. Ex. Stratus
(St), Stratocumulus (Sc), Nimbostratus (Ns), Altostratus (As) e Cirrostratus (Cs). 2) Orográfico: A nuvem pode se formar em regiões montanhosas sempre a
BARLAVENTO (sempre a frente das montanhas)

à CUMULIFORMES: Desenvolvimento vertical. Isoladas. Formam-se em 3) Advecção: É quando o fluxo de ar quente e úmido sobre uma superfície
equilíbrio instável, sendo portando turbulentas tanto dentro e fora delas. fria, pode formar nuvens advectivas de aspecto ESTRATIFORME

4) Dinâmico: Se forma devido ao deslocamento de massas de ar (frentes)


LÍQUIDAS: Formadas por água no estado líquido. Stratus, Stratucumulus,
Cumulus.
SÓLIDAS: Nuvens formadas por gelo. Níveis mais altos, temperatura baixa.
Cirrus, Cirrucumulus e Cirrustratus. 4. NEVOEIROS
MISTAS: Nuvens formadas por gelo e água no estado líquido. Altocumulus,
Altostratus, Nimbustratus, Cumulus nimbus (CB). NEVOEIROS: Fenômeno que ocorre quando um aglomerado de gotículas
d9água fica em suspensão na atmosfera, em baixa altitude, restringindo a
visibilidade.
NEVOEIROS são também Stratus a menos de 100Ft.
É o acréscimo na umidade relativa em uma região de baixa temperatura, ou
algum fator causou a queda de temperatura em uma região com baixa
umidade.
OBS: A umidade relativa do ar entre 97% e 100% é uma condição para a
ocorrência de um nevoeiro.

Favorecem a formação de nevoeiros:


¥ Ventos fracos ou nulos na superfície;
¥ Umidade relativa do ar alta;
¥ Baixa temperatura.

Marina Ribeiro Martins

Baixado por Yasmim Oliveira (yasoliveira02@gmail.com)


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CLASSIFICAÇÃO DO NEVOEIRO: FRENTE: Zona da descontinuidade, geralmente instável, formada no encontro


¥ FORTE: Visibilidade menor que 100m. de duas camadas de ar de características diferentes.
Zona de descontinuidade: Região de contato das massas de ar.
¥ MODERADO: Visibilidade entre 100m e 500m.
Características diferentes: Temperatura, Pressão e Umidade.
¥ LEVE: Visibilidade até 1000m. Frontogênese: Uma frente em formação.
Acima de 1000m e com 80% ou mais de URA chamamos de Névoa úmida. O ar mais frio tende passar por baixo da massa de ar quente.
Acima de 1000m e com menos de 80% URA chamamos de Névoa seca. Se a massa de ar frio empurra a massa de ar quente chamamos de Frente Fria,
Quando é o inverso, chamamos de Frente Quente.
TIPOS DE NEVOEIROS: FRENTE FRIA: Mais comum, com ventos mais fortes e associados a nuvens de
FRONTAIS: Formados em virtude de frentes frias ou quentes; São regiões desenvolvimento vertical, trovoadas e pancadas de chuva.
quentes e geralmente úmidas em contato com uma região fria. Antes da passagem da FF a pressão atmosférica cai e a temperatura aumenta.
¥ Nevoeiros Pré 3 Frontais 3 Antes da frente quente Depois da passagem da FF a pressão atmosférica aumenta e a temperatura cai.
¥ Nevoeiros Pós 3 Frontais 3 Depois da frente fria FRENTE QUENTE: Mais amena e associada às nuvens do tipo estratiforme e à
NEVOEIROS DE MASSAS DE AR: Resultado do resfriamento do ar úmido. São estabilidade atmosférica. Desloca-se com velocidade menor que uma FF.
eles: De radiação ou de superfície e de advecção. Depois da passagem da FQ a pressão atmosférica cai e a temperatura aumenta.
FRENTE OCLUSA: Se uma Frente Fria alcançar uma Frente Quente, dependendo
¥ Nevoeiro de Radiação ou superfície: Não há deslocamento de ar.
de diversas condições associadas a cada uma das frentes, uma delas tende a
¥ Nevoeiro de Advecção: Há deslocamento de ar. São eles: De vapor/ De passar por baixo da outra.
brisa marítima/ Marítimo/ Glacial/ Orográfico. A massa de ar quente é elevada e fica fechada, ou <oclusa= pelas massas frias.
Nevoeiro de Vapor: O ar frio se desloca sobre uma superfície líquida mais FRENTE ESTACIONÁRIA: Formada quando ocorre o equilíbrio de pressão entre
aquecida. Forma-se sobre o mar, rios e pântanos. Parece fumaça elevando-se as massas de ar, diminui a velocidade de deslocamento da frente e causa seu
da superfície líquida. estacionamento sobre uma região.
MARÍTIMO: O ar quente se move do continente para o mar frio. Muito espesso No período de verão, sobre o Sudeste brasileiro, pode causar dias seguidos de
devido à umidade do ar marítimo. fortes precipitações.
DE BRISA MARÍTIMA: O ar mais aquecido do mar desloca-se sobre o litoral mais As frentes frias no hemisfério sul apresentam um deslocamento
frio. Ocorre somente em altas latitudes predominante de SW
OROGRÁFICO: Massas de ar que sobem encostas de elevações ou montanhas As frentes quentes no hemisfério sul apresentam um deslocamento
por efeito do vento que sopra em sua direção. predominante de NW para SE.
GLACIAL: Regiões árticas com temperaturas abaixo de -30°C. Sublimação do
vapor d9água no ar 3 a umidade do ar passa diretamente do estado de vapor
para o estado sólido em forma de flocos de gelo em suspensão.

5. TURBULÊNCIA
TURBULÊNCIA: Causada por instabilidade no fluxo de vento, instantâneas e
irregulares ou por movimentos verticais do fluxo de ar.
Ao passar por uma região de turbulência o avião por vezes perde a
sustentação, ou às vezes ganha uma sustentação a mais.
Classificação da turbulência:
¥ Leve 3 De 5 a 15 KT.
¥ Moderada 3 De 15 a 25 KT. 7. TROVOADA
¥ Forte ou Severa 3 Maior que 25 KT.
TROVOADA: Fenômeno meteorológico relativo ao estágio final de
TIPOS DE TURBULÊNCIA: desenvolvimento de uma Cumulus Nimbus (CB).
A Trovoada é dividida em três estágios (ANAC):
¥ Mecânica ou de Solo
à ESTÁGIO CUMULUS: Correntes ascendentes. Precipitação nula em
¥ Convectiva ou Térmica superfície, chuva e neve acima do nível de 0ºC. Os topos podem atingir
¥ Orográfica altitudes de 25000 ft. São os chamados TCU (Towering Cumulus ).
¥ De céu claro à ESTÁGIO DE MATURIDADE: Correntes ascendentes equilibradas por
correntes descendentes adjacentes. Nessa etapa ocorre o relâmpago. Ventos
¥ Frontal
de rajada e precipitação intensa provocam queda brusca de temperatura e
¥ Cortante de vento aumento rápido de pressão.
¥ Na trilha de aeronaves à ESTÁGIO DE DISSIPAÇÃO: Predominam as correntes descendentes. A
Mecânica ou de Solo: Provocada pelo atrito do ar ao soprar contra edificações precipitação cessa, o nível mais baixo torna-se estratiforme. O topo da célula
e outros obstáculos. Afetam aeronaves que voam a baixa altura e os toma a forma de bigorna. A turbulência se torna menos intensa e os ventos de
procedimentos de pouso e decolagem de aeródromos situados em áreas rajada vão desaparecendo.
urbanas
Convectiva ou Térmica: Geralmente ocorre no verão. Causada pelas correntes Observações:
convectivas decorrentes do aquecimento irregular do solo, ar instável e Dentro de uma Trovoada encontramos muita turbulência, granizo nos níveis
advecção de ar frio sobre o solo mais quente. médios e altos, gelo claro entre 0º C e 310ºC e chuva nos níveis inferiores.
Orográfica: Evidenciado pela presença de nuvens do lado sotavento (depois do Os relâmpagos, que aparecem abaixo de 20000 ft podem apresentar
relevo). O vento que sobe a montanha é chamado de barlavento. descargas de até 100.000 V que podem causar danos estruturais na aeronave
De céu claro: Nos limites da Troposfera encontramos fortes correntes de ar (Jet e fisiológicos à tripulação.
Stream). Nas margens dessas correntes normalmente ocorrem turbulências. Além disso, os campos eletromagnéticos podem danificar instrumentos de
Frontal: Ao cruzar de uma região para outra, o avião sofre os efeitos da variação voo ou causar erros de indicação.
de temperatura e pressão. A variação brusca de pressão normalmente causa erros de indicação de
Cortante de vento: Variações verticais ou horizontais do vento fazem aparecer altitude, que pode muitas vezes ser fatal.
forças capazes de provocar turbulência, provocando efeitos de cortante
conhecidos por <Wind shear=.
Na trilha de aeronaves: No pouso e na decolagem, a trilha de aeronaves produz 8. GELO
turbulência na trajetória de aproximação e ao longo das pistas.
CONSEQUÊNCIAS DO GELO:
6. FRENTES ¥ Diminui a sustentação, pois modifica o perfil original das superfícies
aerodinâmicas;
¥ Aumenta o peso e o arrasto, diminuindo a velocidade;
Marina Ribeiro Martins

Baixado por Yasmim Oliveira (yasoliveira02@gmail.com)


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¥ Afeta o controle da aeronave; Grau de arco: à De 1° até 360°. / 1° = 60 min / 1´ = 60´´


¥ Aumento do consumo de combustível e consequente redução da
Linha do Equador: É um circulo máximo formado por um plano perpendicular
autonomia;
ao eixo polar (que corta a Terra de norte a sul magnéticos), que divide a Terra
¥ Perda de eficiência da radiocomunicação; em dois hemisférios chamados de norte e sul.
¥ Indicação falsa dos instrumentos de bordo.
Meridianos: Semicírculo máximo limitado pelos polos (NàS), cujos planos
GELO OPACO, AMORFO, ESCARCHA ou GRANULADO: que os forma contem eixo polar.
¥ Seu aspecto é opaco e disforme.
Meridiano de Greenwich: Fica na Inglaterra. Meridiano de origem ou
¥ Forma-se em ar estável em nuvens estratiformes, sem turbulência.
primeiro meridiano (arco 000º).
¥ Deforma os bordos de ataque, mas é de fácil remoção.
¥ Forma-se pelo congelamento instantâneo de pequenas gotículas Antimeridiano de Greenwich: Meridiano que esta oposto 180° ao meridiano
superesfriadas. de Greenwich, conhecida como a linha internacional de data.
¥ A ocorrência mais provável está na faixa compreendida entre 310º C e
3 20º C. O circulo máximo formado pelos meridianos de Greenwich e 180° divide a
Terra em dois hemisférios, chamados de Oeste e Leste.
GELO CLARO, VIDRADO, CRISTAL, LISO ou DURO:
Antimeridiano: Meridiano oposto (180° - X / no hemisfério oposto).
¥ É brilhante e translúcido. É o tipo mais perigoso
1) Antimeridiano de 060° E = 120° W (180° - 060° / W)
¥ Forma-se em ar instável, em nuvens cumuliformes com turbulência.
2) Antimeridiano de 130° 20´E = 049° 40´ W (179°609 - 130°209 /
¥ Adere fortemente à aeronave sendo pesado e de difícil remoção.
¥ Formado pelo congelamento lento de grandes gotas superesfriadas. W)
¥ Sua ocorrência mais provável está na faixa compreendida entre 0º C e 3) Antimeridiano de 080° 20´ 30´´ W = 099° 39´ 30´´E (179°599
310º C.
60=- 080° 20´ 30´´ / E)
GEADA:
¥ É o tipo menos perigoso de gelo.
Longitude: Arco de paralelo (ou de equador), a partir de Greenwich a um
¥ É o depósito em forma de cristais de gelo leve e fofo sobre os bordos
ponto (meridiano); 180°W ou 180°E.
de ataque, para-brisas e janelas das aeronaves.
¥ Forma-se em terra ou em voo, mas não constitui problemas sérios, a Latitude: Arco de meridiano, a partir do equador até um ponto (paralelo);
não ser pela redução da visibilidade. 90°N ou 90°S.
Como Reduzir os efeitos do gelo em aeronaves: Existem os <anticongelantes=
e os <Descongelantes=. Co-latitude: É o que falta para completar 90° até o polo mais próximo.
¥ Anticongelantes: Aqueles que impedem que a formação de gelo ocorra 1) Co-lat de 40°N = 50°N (90° - 40° N)
¥ Descongelantes: Se refere aos sistemas que agem sobre o gelo já 2) Co-lat de 30° 50´ S = 59° 10´ S (89°609 - 30° 50´)
formado.
Sistema Mecânico 3 Por meio de ar comprimido por bombas, capas são infladas 3) Co-lat de 70° 35´17´´ S = 19° 24´ 43´´ S (89° 59´60=- 70°
periodicamente, provocando o rompimento e a expulsão do gelo formado. 35´17=)
Sistema Térmico 3 Aquecem as partes que se desejam proteger, tais como
bordos de ataque, empenagens e tubo de Pitot.
Sistema Químico 3 Fluidos anticongelantes. Sistema de coordenadas geográficas: compõe-se pelo cruzamento formado
entre uma latitude e uma longitude (expressas em graus (°), minutos (´) e
segundos (´´).
NAVEGAÇÃO AÉREA
Pontos cardeais: Norte (N), Sul (S), Leste (L), Oeste (O).

Pontos colaterais: Nordeste (NE), Sudeste (SE), Sudoeste (SW), Noroeste


Navegação: é a ciência que permite ao homem conduzir um engenho
(NW).
dirigível, com segurança e economia, sobre a superfície da terra.
Pontos sub-colaterais: Nor-nordeste (NNE), Este-nordeste (ENE), Este-sudeste
(ESSE), etc.
Métodos de navegação:
¥ Navegação Visual à Navegação por contato ou Praticagem (olho
Orientação do sol: Ele nasce no LESTE e se põe no OESTE.
nu + carta aeronáutica).
¥ Navegação Estimada à Calcular local estimado através de bussola,
Eixo Polar: Se refere aos polos verdadeiros (norte e sul geográfico).
velocímetro e relógio.
¥ Navegação Radio à (goniométrica) à Ondas de radio. Magnetismo terrestre: Polo Norte magnético (73° 00´N / 100° 00´W); Polo sul
¥ Navegação Eletrônica à Usa computadores (FMS,FMC, etc...) magnético (68° 00´S / 144° 00´E).
¥ Navegação Celestial (ou astronômica) à uso de elementos
celestiais, como por exemplo o sol. Declinação magnética (Dmg): é o ângulo formado entre o norte verdadeiro e
¥ Navegação por satélite à GPS (Global Positioning System). o norte magnético.

A terra possui 4 polos (2 magnéticos (N/S) e 2 verdadeiros (N/S) à Na nav. Linha isogônica: Une pontos de mesma declinação magnética em toda a sua
usa-se o magnético. extensão.

Através do eixo imaginário, a Terra tem movimento de ROTAÇÃO (W àE) Linha agônica: Declinação magnética nula (=zero).
Sentido de nascer e por do sol (E àW)
Linha isoclinica: Une pontos de mesma inclinação magnética em toda a sua
Círculo máximo = Divide a Terra em duas partes iguais. Ex: A Linha do extensão.
Equador.
Bússola: Possui liquido de querosene ou xilene no seu interior. / Possui
Círculo menor = Divide a Terra em duas partes diferentes. Ex: Paralelos. cartão graduado ( ... || W ||| ...) e a direção é lida pela Linha de fé ( | )./ O
cartão de desvios serve para corrigir as interferências magnéticas.

Marina Ribeiro Martins

Baixado por Yasmim Oliveira (yasoliveira02@gmail.com)


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Cada fuso possui 15°, que representa 1 hora. Por consequência, cada 1°(60´)
no arco, representa 4 minutos do movimento do sol.
Longitude oeste (W):
Proa: É a direção do eixo longitudinal da aeronave (nariz da aeronave). a) UTC = HLE + TF (numero de fuso)
Rumo: É a direção efetiva que a aeronave voa, podendo ser modificada pelo b) HLE = UTC 3 TF (numero de fuso)
vento ou não. c) HLO = UTC 3 TL (tempo local)
Rota: É a projeção no solo da trajetória voada ou pretendida pela aeronave. ¥ Longitude leste (E):
a) UTC = HLE 3 TF (numero de fuso)
Deriva: É o ângulo formado da Proa OBS: São iguais em ângulo, b) HLE = UTC + TF (Numero de fuso)
(eixo longitudinal) para o rumo. porém, opostos em sinal. Ex: c) HLO = UTC + TL (tempo local)
Correção de Deriva: É o ângulo que vai se a deriva for de 10°, a
do rumo até a proa voada. correção será de -10°. Ex: Em 048°W são 13:00 HLE, qual a hora ZULU (UTC)?
à 13:00 + 3h12´ = 16h12´
Estudo do tempo
Ex²: Em Greenwich são 12h00 UTC. Qual a HLE e a HLO na longitude 048°W?
Movimento da Terra: rotação e translação.
O dia sideral tem a duração aproximada de 23h, 56min e 4 segundos (por isso àHLE = UTC 3 FUSO à HLE = 12h00´ 3 03h00´ = 09h00´
existe o ano bissexto).
àHLO = 12h00´ 3 03h12´ = 08h48´
Fuso horário: é uma faixa de 15° de longitude, com 7°309 para cada lado.
( ||| | |||)
OBS: Quando perguntar a diferença de horário de dois pontos, em meridianos
Cada 15° de longitude, equivale a 1 hora (60 min), que por consequência, 1°
de longitude equivale a 4 minutos. diferentes, como: 135°E ate 120°W, dividimos cada um por 15°, e então
O Brasil possui 3 fusos horários.
somamos, para ter a diferença em horas. (135/15) + (120/15) =9+ 8= 17 horas
<J= significa <hora= para a aviação.
de diferença.
Determinação de horas:
¥ Hora local (HLO): é a hora civil da localidade; determina o nascer e
ANAC
o pôr do sol.
Conversões: Milhas náuticas (NM), graus (º) e minutos (´):
¥ Hora legal (HLE): é a hora civil do meridiano central do fuso
(estabelecida por leis). (P/ a ANAC, considerar a hora de zona = a
1° = 60 min = 60 NM
hora legal)
1´ = 60´´ = 1NM
¥ Hora Zulu ou UTC (Universal Time Coordinated): Hora no
meridiano zero (Greenwich)
Conversões de Arco em Distancia:
40° 35´ = 2435 NM
140NM = 02° 20´

Unidades e conversões:
1 ST (milha terrestre) = 1.609 m = 1,609 KM
1 NM (milha náutica) = 1.852 m = 1,852KM
1 KT (nó) = 1 NM por hora
1 ft (pé) = 30,48 cm
Como identificar um fuso? 1 m = 3,28 ft

Marina Ribeiro Martins

Baixado por Yasmim Oliveira (yasoliveira02@gmail.com)

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