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UMIDADE NA ATMOSFERA
CLASSIFICAÇÃO DO AR:
¥ AR SECO 3 Quantidades desprezíveis de vapor d9água.
¥ AR ÚMIDO 3 Mistura de ar seco e ar úmido em proporções de 0% até
4%.
PROPAGAÇÃO DA RADIOACAO NA ATMOSFERA:
¥ AR SATURADO 3 Quantidade máxima de vapor d9água no ar: 4%.
UMIDADE RELATIVA DO AR: É a relação de vapor d9água no ar dada em termos ¥ RADIAÇÃO: Principal fonte de energia recebida pela Terra.
da capacidade máxima (4%). ¥ INSOLAÇÃO: Energia proveniente da propagação da luz solar que
chega á superfície da Terra.
¥ FILTRAGEM DOS RAIOS DO SOL:
¥ Absorção de íons através da ionosfera
¥ Absorção de raios ultravioletas a partir da estratosfera
¥ DIFUSÃO: A luz se espalha por varias direções. Responsável pela
coloração azulada do céu. Acontece na estratosfera.
¥ REFLEXÃO:
PROPAGAÇÃO DO CALOR:
RADIAÇÃO: Não necessita de meio material. O calor é transferido por radiação
eletromagnética. É assim que o calor do sol chega a Terra.
Higrômetro: O aparelho que mede a URA. Inversão Térmica: Radiação terrestre. Próxima ao solo. Aumento da
temperatura com a altitude.
TEMPERATURA DO PONTO DE ORVALHO: É a temperatura de saturação do ar CONDUÇÃO: É a transferência de calor molécula a molécula (sólidos 3 contato
através do resfriamento. O orvalho são gotas de agua que se formam pela direto). Necessita de meio material. Não se conduz calor no vácuo.
condensação do vapor de agua em contato com uma superfície resfriada. CONVECÇÃO: Transferência de calor pelo movimento vertical das massas de ar.
Psicrômetro: Aparelho que mede a temperatura de orvalho. O ar mais quente (menos denso) sobe dando lugar ao ar mais frio (mais denso).
O Sol esquenta a Terra por radiação, e assim, o solo aquecido da Terra aquece
NOTA o ar logo acima dele por convecção.
ADVECÇÃO: Transferência de calor pelo movimento horizontal das massas de
ATMOSFERA PADRÃO INTERNACIONAL (ISA): ar. É o transporte de calor pelo vento. Sempre que há convecção há advecção
¥ O ar é seco e puro (ausência de vapor d9água e impurezas). do ar frio que vem ocupar o lugar do ar quente que sobe.
ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA:
¥ Altitude: Distância vertical entre um ponto no espaço e o nível do
mar. ¥ Sólido: Ao nível do mar a água se torna sólida a temperaturas menores
que 0°C.
¥ Composição: 78% Nitrogênio; 21% Oxigênio; 1,0% Outros gases.
¥ Líquido: A água estará no estado líquido ao nível do mar em
¥ Altura: Distância vertical entre um ponto no espaço e a superfície
temperaturas entre 0°C e 100°C.
do solo.
¥ Gasoso: Acima de 100°C, ao nível do mar, a água estará no estado
¥ Nível: Qualquer superfície paralela à superfície do mar.
gasoso, ou vapor.
¥ Pressão no nível do mar: 1013,25 hPa (Hectopascal) ou 760 mm Hg MUDANÇAS DE ESTADO:
(mercúrio).
¥ Fusão: Sólido para líquido
¥ Temperatura no nível do mar: 15°C ou 59°F ou 288°K.
¥ Vaporização: líquido para gasoso (vapor)
¥ Condensação ou Liquefação: gasoso para líquido
CAMADAS DA ATMOSFERA: ¥ Solidificação: líquido para sólido
à Troposfera 3 É onde ocorrem os principais fenômenos meteorológicos. Nela ¥ Sublimação: Sólido para gasoso
se desenvolvem os voos da aviação em geral; ¥ Ressublimação: gasoso para sólido
Característica da camada: Gradiente Térmico (GT) normal ou positivo: PRESSÃO ATMOSFÉRICA: Os gases que compõem a atmosfera, devido à força
2°C/1000FT; da gravidade, exercem uma pressão sobre a Terra chamada de pressão
ANAC: Espessura de aproximadamente de 7 a 9 km nos polos, e 17 a 19 km no atmosférica.
Equador. Pressão: Medida de força por unidade de área.
à Tropopausa 3 Camada de transição. Pode ser atravessada por grandes Unidade de medida: Hectopascal (hPa)
trovoadas; Tem de 3 km a 5 km de espessura; Isóbaras: Linhas que unem pressões iguais, em relação ao nível médio do mar
Temperaturas de -80°C no Equador e de -40°C nos polos; (nas cartas meteorológicas).
Característica da camada: ISOTERMIA (Gradiente térmico nulo). Barômetro: Usado para medir a pressão atmosférica
à Estratosfera 3 Camada onde tem início à difusão da luz. Nela está a Barógrafo: Mede e registra a pressão atmosférica.
Ozonosfera: onde se filtra a radiação ultravioleta; O Barômetro de mercúrio é Hidrostático.
Característica da camada: 3 gradientes térmicos: Isotérmico (até 20 km), VARIAÇÃO DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA:
Negativo (de 20 km até 50 km), Normal ou positivo (onde T cai até -80°C);
Estende-se até cerca de 70 km da superfície. ¥ Altitude aumenta => Pressão diminui.
à Ionosfera 3 Começa a filtragem seletiva da radiação solar. Excelente ¥ Temperatura aumenta => Pressão diminui
condutora de eletricidade (presença de íons, devido raios X, UV e g) e Reflete ¥ Menor Densidade => Menor pressão
ondas de rádio;
Marina Ribeiro Martins
O Sol aquece a superfície da Terra por radiação. Quanto ao estágio: mede-se a altura da nuvem pela altura da parte mais baixa
A Terra aquece sua atmosfera por condução e convecção 3 logo, à medida que dela (base da camada). Podem ser:
subimos a Temperatura diminui. ¥ Baixo: Stratus, Stratocumulus, Cumulus, e Cumulonimbus. Até 2000m.
¥ Médio: Altocumulus, Altostratus e Nimbostratus.
2. VENTO
¥ Alto: Cirrus, Cirrostratus e Cirrocumulus.
VENTO: Nome dado ao deslocamento de ar no sentido horizontal, tentando
manter o equilíbrio da pressão.
O vento se desloca da região de ALTA pressão para a de BAIXA pressão.
Medimos o vento em DIREÇÃO e INTENSIDADE, neta ordem.
Direção 3 De onde vem o vento.
Intensidade 3 Velocidade em Nós (Knots 3 KT, NM/h).
130/10KT => O vento VEM de 130 graus e TEM 10 Nós.
ANEMÔMETRO 3 Mede a intensidade do vento
ANEMOSCÓPIO 3 Mede a direção do vento (biruta)
Efeito Coriolis: Causado pela rotação da Terra, que é constante e pode desviar
CU 3 Cumulus: Formam-se sobre a terra de dia e sobre a água a noite; podem
as camadas de ar sobre ela.
ser:
VENTOS DE SUPERFÍCIE: Flui nos primeiros 100m
CAMADA DE FRICÇÃO: Entre a superfície e a altura de 600m. ¥ Térmicas 3 Formada pela condensação do ar quente em correntes
Ventos Alíseos: Origem nas altas pressões dos polos em direção às baixas convectivas.
pressões da região equatorial. ¥ Orográficas 3 Formadas por condensação da umidade do ar que sobe
Ventos Contra-alíseos: Em níveis superiores aos alíseos no retorno das massas encostas.
de ar do Equador para os Polos. ST 3 Stratus: Produz chuvisco (garoa). Quando coladas à superfície é o
Ventos De encosta: Ao encontrar obstáculos, determinam-se duas regiões 3 nevoeiro.
barlavento e sotavento. SC 3 Stratuscumulus: Em voo, há turbulência dentro da nuvem.
Brisa Marinha: Durante o dia. Sopra do mar para a terra. CB 3 Cumulus Nimbus: Perigosas para a aviação 3 ventos fortes e correntes
Brisa Terrestre: Durante a noite. Sopra da terra para o mar. verticais intensas.
¥ Para decolagem e pouso: Vento de Proa AC 3 Altocumulus: Cúmulus em níveis mais altos. Identificam turbulência nos
níveis médios. Tem geralmente sombra própria
¥ Para voo em Rota: Vento de cauda.
AS 3 Altostratus: Cobre inteira ou parcialmente o céu. Pode-se ver o sol, pelo
menos vagamente, como se fosse através de um vidro despolido.
NS 3 Nimbostratus: Oculta complemente o sol acarretando aspecto de dia
3. NUVENS escuro e chuvoso. Pode ser encontrado no Estágio Baixo. Precipitação
intermitente e mais ou menos intensa. Turbulência é moderada, em
NUVEM: Umidade do ar condensada devido às condições de temperatura e proximidades de montanha podem ocorrer de maneira forte.
pressão. É um conjunto visível de partículas minúsculas de matéria como CI 3 CIRRUS: Identifica ventos fortes em altitude. Fibras delgadas ou filamentos
gotículas d9agua e/ou cristais de gelo, a partir de 30 metros de altura. retilíneos, encurvados ou emaranhados.
CC 3 Cirrocumulus: Normalmente indica turbulência em altitude.
¥ COMPOSIÇÃO: Líquidas, sólidas e mistas. CS 3 Cirrustratus: Dá origem ao fenômeno chamado <halo=. Pode ser indício
importante da aproximação de sistemas frontais.
¥ FORMAÇÃO OU FORMA: Estratiformes e Cumuliformes.
¥ ESTÁGIO: Baixo, médio e alto. ANAC
à CUMULIFORMES: Desenvolvimento vertical. Isoladas. Formam-se em 3) Advecção: É quando o fluxo de ar quente e úmido sobre uma superfície
equilíbrio instável, sendo portando turbulentas tanto dentro e fora delas. fria, pode formar nuvens advectivas de aspecto ESTRATIFORME
5. TURBULÊNCIA
TURBULÊNCIA: Causada por instabilidade no fluxo de vento, instantâneas e
irregulares ou por movimentos verticais do fluxo de ar.
Ao passar por uma região de turbulência o avião por vezes perde a
sustentação, ou às vezes ganha uma sustentação a mais.
Classificação da turbulência:
¥ Leve 3 De 5 a 15 KT.
¥ Moderada 3 De 15 a 25 KT. 7. TROVOADA
¥ Forte ou Severa 3 Maior que 25 KT.
TROVOADA: Fenômeno meteorológico relativo ao estágio final de
TIPOS DE TURBULÊNCIA: desenvolvimento de uma Cumulus Nimbus (CB).
A Trovoada é dividida em três estágios (ANAC):
¥ Mecânica ou de Solo
à ESTÁGIO CUMULUS: Correntes ascendentes. Precipitação nula em
¥ Convectiva ou Térmica superfície, chuva e neve acima do nível de 0ºC. Os topos podem atingir
¥ Orográfica altitudes de 25000 ft. São os chamados TCU (Towering Cumulus ).
¥ De céu claro à ESTÁGIO DE MATURIDADE: Correntes ascendentes equilibradas por
correntes descendentes adjacentes. Nessa etapa ocorre o relâmpago. Ventos
¥ Frontal
de rajada e precipitação intensa provocam queda brusca de temperatura e
¥ Cortante de vento aumento rápido de pressão.
¥ Na trilha de aeronaves à ESTÁGIO DE DISSIPAÇÃO: Predominam as correntes descendentes. A
Mecânica ou de Solo: Provocada pelo atrito do ar ao soprar contra edificações precipitação cessa, o nível mais baixo torna-se estratiforme. O topo da célula
e outros obstáculos. Afetam aeronaves que voam a baixa altura e os toma a forma de bigorna. A turbulência se torna menos intensa e os ventos de
procedimentos de pouso e decolagem de aeródromos situados em áreas rajada vão desaparecendo.
urbanas
Convectiva ou Térmica: Geralmente ocorre no verão. Causada pelas correntes Observações:
convectivas decorrentes do aquecimento irregular do solo, ar instável e Dentro de uma Trovoada encontramos muita turbulência, granizo nos níveis
advecção de ar frio sobre o solo mais quente. médios e altos, gelo claro entre 0º C e 310ºC e chuva nos níveis inferiores.
Orográfica: Evidenciado pela presença de nuvens do lado sotavento (depois do Os relâmpagos, que aparecem abaixo de 20000 ft podem apresentar
relevo). O vento que sobe a montanha é chamado de barlavento. descargas de até 100.000 V que podem causar danos estruturais na aeronave
De céu claro: Nos limites da Troposfera encontramos fortes correntes de ar (Jet e fisiológicos à tripulação.
Stream). Nas margens dessas correntes normalmente ocorrem turbulências. Além disso, os campos eletromagnéticos podem danificar instrumentos de
Frontal: Ao cruzar de uma região para outra, o avião sofre os efeitos da variação voo ou causar erros de indicação.
de temperatura e pressão. A variação brusca de pressão normalmente causa erros de indicação de
Cortante de vento: Variações verticais ou horizontais do vento fazem aparecer altitude, que pode muitas vezes ser fatal.
forças capazes de provocar turbulência, provocando efeitos de cortante
conhecidos por <Wind shear=.
Na trilha de aeronaves: No pouso e na decolagem, a trilha de aeronaves produz 8. GELO
turbulência na trajetória de aproximação e ao longo das pistas.
CONSEQUÊNCIAS DO GELO:
6. FRENTES ¥ Diminui a sustentação, pois modifica o perfil original das superfícies
aerodinâmicas;
¥ Aumenta o peso e o arrasto, diminuindo a velocidade;
Marina Ribeiro Martins
A terra possui 4 polos (2 magnéticos (N/S) e 2 verdadeiros (N/S) à Na nav. Linha isogônica: Une pontos de mesma declinação magnética em toda a sua
usa-se o magnético. extensão.
Através do eixo imaginário, a Terra tem movimento de ROTAÇÃO (W àE) Linha agônica: Declinação magnética nula (=zero).
Sentido de nascer e por do sol (E àW)
Linha isoclinica: Une pontos de mesma inclinação magnética em toda a sua
Círculo máximo = Divide a Terra em duas partes iguais. Ex: A Linha do extensão.
Equador.
Bússola: Possui liquido de querosene ou xilene no seu interior. / Possui
Círculo menor = Divide a Terra em duas partes diferentes. Ex: Paralelos. cartão graduado ( ... || W ||| ...) e a direção é lida pela Linha de fé ( | )./ O
cartão de desvios serve para corrigir as interferências magnéticas.
Cada fuso possui 15°, que representa 1 hora. Por consequência, cada 1°(60´)
no arco, representa 4 minutos do movimento do sol.
Longitude oeste (W):
Proa: É a direção do eixo longitudinal da aeronave (nariz da aeronave). a) UTC = HLE + TF (numero de fuso)
Rumo: É a direção efetiva que a aeronave voa, podendo ser modificada pelo b) HLE = UTC 3 TF (numero de fuso)
vento ou não. c) HLO = UTC 3 TL (tempo local)
Rota: É a projeção no solo da trajetória voada ou pretendida pela aeronave. ¥ Longitude leste (E):
a) UTC = HLE 3 TF (numero de fuso)
Deriva: É o ângulo formado da Proa OBS: São iguais em ângulo, b) HLE = UTC + TF (Numero de fuso)
(eixo longitudinal) para o rumo. porém, opostos em sinal. Ex: c) HLO = UTC + TL (tempo local)
Correção de Deriva: É o ângulo que vai se a deriva for de 10°, a
do rumo até a proa voada. correção será de -10°. Ex: Em 048°W são 13:00 HLE, qual a hora ZULU (UTC)?
à 13:00 + 3h12´ = 16h12´
Estudo do tempo
Ex²: Em Greenwich são 12h00 UTC. Qual a HLE e a HLO na longitude 048°W?
Movimento da Terra: rotação e translação.
O dia sideral tem a duração aproximada de 23h, 56min e 4 segundos (por isso àHLE = UTC 3 FUSO à HLE = 12h00´ 3 03h00´ = 09h00´
existe o ano bissexto).
àHLO = 12h00´ 3 03h12´ = 08h48´
Fuso horário: é uma faixa de 15° de longitude, com 7°309 para cada lado.
( ||| | |||)
OBS: Quando perguntar a diferença de horário de dois pontos, em meridianos
Cada 15° de longitude, equivale a 1 hora (60 min), que por consequência, 1°
de longitude equivale a 4 minutos. diferentes, como: 135°E ate 120°W, dividimos cada um por 15°, e então
O Brasil possui 3 fusos horários.
somamos, para ter a diferença em horas. (135/15) + (120/15) =9+ 8= 17 horas
<J= significa <hora= para a aviação.
de diferença.
Determinação de horas:
¥ Hora local (HLO): é a hora civil da localidade; determina o nascer e
ANAC
o pôr do sol.
Conversões: Milhas náuticas (NM), graus (º) e minutos (´):
¥ Hora legal (HLE): é a hora civil do meridiano central do fuso
(estabelecida por leis). (P/ a ANAC, considerar a hora de zona = a
1° = 60 min = 60 NM
hora legal)
1´ = 60´´ = 1NM
¥ Hora Zulu ou UTC (Universal Time Coordinated): Hora no
meridiano zero (Greenwich)
Conversões de Arco em Distancia:
40° 35´ = 2435 NM
140NM = 02° 20´
Unidades e conversões:
1 ST (milha terrestre) = 1.609 m = 1,609 KM
1 NM (milha náutica) = 1.852 m = 1,852KM
1 KT (nó) = 1 NM por hora
1 ft (pé) = 30,48 cm
Como identificar um fuso? 1 m = 3,28 ft