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Glossário

A ácido úrico Um composto que serve como a aeróbio obrigatório Organismo que necessita
principal forma de excreção de nitrogênio em de uma atmosfera oxigenada para viver.
abalo Unidade de contração mínima de uma fi- alguns animais, particularmente aqueles que de-
bra muscular, estimulada por um único potencial afasia Deficiência na capacidade de usar ou
vem conservar água, como aves, insetos e rép- compreender palavras.
de ação. teis. (Comparar com amônia, ureia.)
abiótico Componentes sem vida do meio am- aferente Levar para ou em direção, como um
ácidos graxos essenciais Ácidos graxos que neurônio que conduz impulsos ao sistema ner-
biente, incluindo suas características físicas e um animal não pode sintetizar por si próprio, de-
químicas. (Comparar com biótico.) voso central (neurônios aferentes), ou um vaso
vendo obtê-los a partir do seu alimento. sanguíneo que leva sangue até uma estrutura
abomaso A quarta das quatro câmaras do es- ácidos graxos insaturados Ácido graxo cuja (arteríolas aferentes). (Comparar com eferente.)
tômago nos ruminantes; o estômago verdadeiro. cadeia de carbonos contém uma ou mais liga- agonista Substância química (p. ex., um neu-
aboral Lado oposto do corpo a partir da boca. ções duplas. (Comparar com ácido graxo satu- rotransmissor) que desencadeia uma resposta
rado.) específica em uma célula ou tecido. (Comparar
aborto Qualquer término de gestação, induzido
ou natural (neste caso, é chamado de aborto es- aclimação Refere-se aos ajustes sazonais intrín- com antagonista.)
pontâneo), que ocorre após a implantação de um secos ao set point da função fisiológica de um Aids Ver síndrome da imunodeficiência adquirida
óvulo fertilizado no útero. animal (p. ex., taxa metabólica). (Aids).
abscisão O processo por meio do qual folhas, aclimatação Refere-se à tolerância aumentada alantoide Membrana extraembrionária que en-
pétalas e frutas se separam de uma planta. aos extremos do ambiente (p. ex., frio extremo) volve um saco em forma de salsicha que armaze-
após prévia exposição a estes. na resíduos nitrogenados do embrião.
acasalamento Junção de indivíduos com o pro-
pósito de reprodução. acrossomo A estrutura na extremidade dianteira alça de Henle Alça longa e em forma de gram-
acelomado Animal que não tem um celoma. de um espermatozoide animal, que é a primeira a po do túbulo renal de mamíferos que percorre
se fusionar com a membrana do óvulo e a pene- do córtex à medula e de volta ao córtex. Cria um
acetilcoenzima A (acetil-CoA) Composto que trar no óvulo. gradiente de concentração no fluido intersticial da
reage com oxalacetato para formar citrato, no medula.
início do ciclo do ácido cítrico; um intermediário ACTH Ver corticotrofina.
metabólico importante na síntese de muitos com- actina Proteína que compõe os microfilamentos aldosterona Um hormônio esteroide sintetizado
postos. do citoesqueleto nas células eucarióticas e é uma no córtex suprarrenal de mamíferos. Promove se-
das duas proteínas contráteis no músculo. (Ver creção de potássio e reabsorção de sódio pelos
acetilcolina (ACh) Um neurotransmissor que rins.
carrega a informação por meio das junções também miosina.)
neuromusculares dos vertebrados e de algumas adaptação (1) Na biologia da evolução, uma alelo A forma alternativa de uma característica
outras sinapses. É degradada pela enzima acetil- estru­tura particular, um processo fisiológico ou genética encontrada em determinado locus em
colinesterase (AChE). um comportamento que torna um organismo um cromossomo.
acidente vascular cerebral Embolia em uma mais apto a sobreviver e se reproduzir. Também, alelo neutro Alelo que não altera o funcionamen-
artéria no cérebro que leva à morte das células o processo da evolução que leva ao desenvol- to das proteínas que ele codifica.
alimentadas por essa artéria. O dano especí- vimento ou à persistência de uma determinada
α-hélice Tipo prevalente de estrutura secundária
fico, como perda de memória, dano na fala ou característica. (2) Na neurofisiologia sensorial, a
de proteínas; uma espiral voltada para a direita.
paralisia, dependem da localização da artéria perda de sensibilidade de uma célula sensorial
como resultado de estímulos repetidos. alimentador por filtragem Um organismo que
bloqueada.
se alimenta de organismos muito menores que
ácido Uma substância que pode liberar um pró- adaptação ao frio Processo pelo qual as plan-
estão suspensos na água ou no ar, por meio de
ton em solução. (Comparar com base.) tas podem se adaptar a temperaturas mais frias;
filtração. Também chamado de alimentador por
requer a exposição repetida a temperaturas mais
ácido abscíssico (ABA) Uma substância de suspensão.
baixas durante vários dias.
crescimento de plantas que tem ação de inibi- alimentador por fluido Um animal que se ali-
ção do crescimento. Ocasiona o fechamento dos adaptações termorreguladoras Mecanismos menta dos fluidos que ele extrai de corpos de
estômatos; envolvido na resposta das plantas ao fisiológicos e comportamentais para alterar o outros organismos; exemplos incluem aves que
sal e ao estresse hídrico. conteúdo de calor do corpo. se alimentam de néctar e insetos sugadores de
ácido graxo Uma molécula composta por uma adenina (A) Uma base nitrogenada encontrada sangue.
longa cauda hidrocarbonada apolar e um gru- em ácidos nucleicos, ATP, NAD e outros com- alinhamento de sequências Método de iden-
pamento carboxila polar. Encontrado em muitos postos. tificação de posições homólogas no DNA ou
lipídeos. adeno-hipófise A região da glândula hipófise sequência de aminoácidos apontando locais de
ácido graxo saturado Ácido graxo no qual as dos vertebrados que provém do epitélio intesti- deleções ou inserções que ocorreram desde que
ligações entre os átomos de carbono na cadeia nal. Sintetiza hormônios tróficos. dois ou mais organismos divergiram de um an-
hidrocarbonada são ligações simples – ou seja, cestral comum.
adesão Ligação de uma célula ou substância à
todas as ligações são saturadas com átomos de outra. alopoliploidia A posse de mais do que dois con-
hidrogênio. (Comparar com ácido graxo insatu- juntos de cromossomos que são derivados de
adesão celular Ligação de uma célula a outra,
rado.) mais de uma espécie.
muitas vezes mediada por forças não covalentes.
ácido jasmônico (jasmonato) Hormônio vege- alternância de gerações A sucessão de fases
ADH Ver vasopressina.
tal envolvido na ativação de respostas ao ataque multicelulares haploides e diploides em alguns
de patógenos, assim como outros processos. aerênquima Nas plantas, tecido parenquimato- organismos com reprodução sexuada, particular-
so que contém espaços de ar. mente plantas.
ácido nucleico Polímero composto por nucleo-
tídeos, especializado para armazenar, transmitir e aeróbio Na presença de oxigênio; requerendo altricial Nascido ou eclodido em um estado rela-
expressar a informação genética. O DNA e RNA ou usando oxigênio (como no metabolismo ae- tivamente não desenvolvido que requer cuidados
são ácidos nucleicos. róbio). (Comparar com anaeróbio.) e alimentação pelos pais.
G-2 Glossário

altruístico Referente a um comportamento que análogo Em biologia, estruturas similares encon- apêndice Um pequeno saco sem fundo ligado
beneficia outros indivíduos com um custo aos tradas em dois ou mais grupos de organismos, ao segmento inicial do colo.
indivíduos que o realizam. mas com origens evolutivas separadas, indepen- apolar Possui cargas elétricas que são uniforme-
alvéolo Uma cavidade pequena, como uma bol- dentes. Um exemplo são as asas de morcegos mente balanceadas de uma extremidade à outra.
sa, especialmente os sacos de fundo cego dos e as asas de aves, que evoluíram de forma inde- (Comparar com polar.)
pulmões. pendente como asas a partir de ancestrais sem
asas. apomixia A produção assexuada de sementes.
ambientalismo O uso de conhecimento ecoló- apoplasto Em plantas, a malha contínua de pa-
gico, juntamente com considerações econômi- androgênios Qualquer um dos esteroides do
sexo masculino (principalmente testosterona). redes celulares e espaços extracelulares, através
cas, éticas e várias outras, para informar tanto da qual materiais podem passar sem cruzar uma
decisões pessoais como políticas públicas rela- aneuploidia Condição na qual um ou mais cro- membrana plasmática. (Comparar com simplasto.)
cionadas à administração de recursos naturais e mossomos ou fragmentos de cromossomos es-
ecossistemas. tão faltando ou estão presentes em excesso. apoptose Uma série de eventos geneticamente
programados que conduzem à morte celular.
amensalismo Tipo de interação na qual uma anfipático Uma molécula que contém tanto
espécie é prejudicada e a outra não é afetada. regiões hidrofílicas como hidrofóbicas. apresentação de antígeno Na imunidade celu-
(Comparar com competição, comensalismo, mu- lar, processo no qual uma célula ingere e digere
angiospermas Plantas com flores; um dos dois um antígeno e, então, expõe fragmentos desse
tualismo.) principais grupos de plantas com sementes. (Ver antígeno para o exterior da célula, ligados a pro-
amido Polímero de glicose; usado pelas plantas também gimnospermas.) teínas na membrana celular.
para armazenar energia. angiotensina Um hormônio peptídico que eleva aquaporina Uma proteína de transporte na
amígdala Componente do sistema límbico que a pressão sanguínea por causar constrição dos membrana de células de plantas e animais por
está envolvido no medo e na memória de expe- vasos periféricos. Também mantém a filtração meio da qual a água passa por osmose.
riências de temor. glomerular por meio da constrição dos vasos glo-
merulares eferentes e estimula a sede e a libera- aquífero Um grande conjunto de água subter-
aminoácido Composto orgânico contendo tanto râneo.
um grupo NH2 como um COOH. Proteínas são ção de aldosterona.
polímeros de aminoácidos. anidrase carbônica Enzima que catalisa a hi- área de Broca Porção do cérebro humano es-
dratação do CO2 para produzir ácido carbônico. sencial para a fala. Localizada no lobo frontal, na
aminoácidos essenciais Aminoácidos que um frente do córtex motor primário.
animal não pode sintetizar por si próprio, deven- ânion Um íon carregado negativamente. (Com-
do obtê-los a partir do seu alimento. parar com cátion.) área de Wernicke Região no lobo temporal do
cérebro humano que está envolvida com os as-
âmnio O saco cheio de fluido no qual os embri- antagonista Substância bioquímica (p. ex., pectos sensoriais da linguagem.
ões de répteis (incluindo aves) e mamíferos se uma droga) que bloqueia a ação normal de outra
desenvolvem. substância bioquímica. (Comparar com agonista.) área protegida Área na qual a degradação do
hábitat pela atividade humana é restrita ou proi-
amônia NH3, resíduo nitrogenado mais comum antera Região do estame de uma flor que con- bida.
(Comparar com ureia, ácido úrico.) tém o pólen.
arquegônio A estrutura multicelular que produz
amoniotélicos Descrição de um organismo no anterídeo A estrutura multicelular que produz os os gametas femininos em briófitas, fetos e gim-
qual o produto final do metabolismo de com- gametas masculinos em briófitas e fetos. nospermas.
postos nitrogenados (principalmente proteínas) é anterior Em direção à ou que pertence à extre-
amônia. (Comparar com ureotélicos, uricotélicos.) arquêntero O trato digestório primordial mais
midade ou região da cabeça do eixo do corpo. primitivo dos animais.
amostra Conjunto de observações feitas em (Comparar com posterior.)
uma população. arrasto de solvente Mecanismo de transporte
anticódon Os três nucleotídeos no RNA trans- no qual os solutos se movem através de uma ca-
AMP cíclico Ver cAMP (AMP cíclico). portador que se pareiam com uma trinca comple- mada de tecido pelos espaços intercelulares com
amplitude A magnitude de uma alteração duran- mentar (um códon) do RNA mensageiro. o fluxo de água (solvente).
te o curso de um ciclo normal. anticorpo Uma de milhões de proteínas sinteti- artéria Um vaso sanguíneo muscular que con-
amplitude O maior valor observado menos o zas pelo sistema imune, a qual reconhece espe- duz sangue oxigenado do coração para as outras
menor valor observado para uma variável em cificamente uma substância estranha no sangue, regiões do corpo. (Comparar com veia.)
uma amostra. ou outros tecidos fluidos, e inicia o processo para
a sua eliminação do corpo. artéria coronária Artéria que obedece aos mús-
anaeróbio Que ocorre sem a utilização de oxigê- culos cardíacos.
nio molecular, O2. (Comparar com aeróbio.) antígeno Qualquer substância que estimula a
produção de um ou mais anticorpos no corpo de artéria renal Principal artéria que supre o rim.
anaeróbio aerotolerante Procarioto que não um vertebrado. artérias pulmonares Vasos sanguíneos de ver-
requer uma atmosfera de oxigênio para sobrevi- tebrados que carregam sangue do coração para
ver, mas que pode viver enquanto exposto ao O2. antiparalelo Orientação molecular na qual uma
molécula ou partes de uma molécula possuem os pulmões.
anaeróbio facultativo (alternativamente, aeró- direções opostas. arteríola Pequeno vaso sanguíneo que se origi-
bios facultativos) Procariotos que podem trocar na de uma artéria e que alimenta de sangue os
seu metabolismo entre os modos anaeróbio e ae- antiporte Proteína de transporte da membrana
que conduz uma substância em uma direção e capilares.
róbio dependendo da presença ou ausência de
O2. (Comparar com anaeróbio obrigatório.) outra na direção oposta. (Comparar com simpor- árvore da vida Termo que engloba a história
te, uniporte.) evolutiva de toda vida, ou uma representação
anaeróbio obrigatório Procarioto anaeróbio gráfica desta história.
que não pode sobreviver à exposição ao O 2. anual Uma planta cujo ciclo de vida é completa-
(Comparar com anaeróbio facultativo.) do em um ciclo de crescimento. (Comparar com árvore filogenética Representação gráfica das
bienal, perene.) linhas filogenéticas da descendência evolutiva.
análise custo-benefício Uma abordagem para
estudos de evolução que assume que um ani- ânus Orifício através do qual são expelidos os árvore gênica Representação gráfica das rela-
mal tenha uma quantidade limitada de tempo e resíduos sólidos da digestão, localizado na extre- ções evolutivas de um único gene em diferentes
energia para devotar para cada uma de suas ati- midade posterior do intestino. espécies ou de membros de uma família gênica.
vidades, e que cada atividade tem custos, assim aorta O principal entroncamento de artérias que asco Nos fungos pertencentes ao filo Ascomyco-
como benefícios. (Ver também trade-off (troca)) conduzem à circulação sistêmica (como oposi- ta (os fungos com sacos), o esporângio em forma
análise de ligação Análise genética na qual de- ção à pulmonar). de clava dentro do qual esporos (ascósporos)
terminado gene e seus alelos são ligados a um aparelho de Golgi Um sistema de membranas são formados por meio de meiose.
gene desconhecido e seus alelos, e a localização dobradas concentricamente encontrado no cito- ascósporos Esporos haploides que se localizam
do último é determinada pela sua cossegregação plasma de células eucarióticas; funciona na se- dentro da estrutura sexual reprodutora (o asco)
com o primeiro no cruzamento genético. creção a partir da célula por exocitose. dos ascomicetos (fungos de saco).
Glossário G-3

astenosfera A camada viscosa, maleável (variá- diante a partir do corpo da célula. (Ver também biblioteca genômica Todos os fragmentos de
vel), do manto da Terra. Está coberta pelas pla- dendritos.) DNA clonados gerados pela quebra do DNA ge-
cas litosféricas sólidas. nômico em segmentos menores.
astrócito Tipo de célula da glia que contribui B bicamada Estrutura com duas camadas de es-
para a barreira hematencefálica por estar em bacilo Qualquer uma das várias bactérias em pessura. Em biologia, na maioria das vezes se
torno dos vasos sanguíneos mais permeáveis no forma de bastão. refere à bicamada fosfolipídica das membranas.
cérebro. (Ver bicamada fosfolipídica.)
baço Órgão que serve como reservatório para o
aterosclerose Uma doença do revestimento bicamada fosfolipídica Unidade estrutural bá-
sangue venoso e elimina eritrócitos velhos e alte-
das artérias, caracterizada por depósitos ricos sica das membranas biológicas; camada de fos-
rados da circulação.
em gordura e colesterol nas paredes das arté- folipídeos com duas moléculas de espessura na
rias. Quando há infiltração de fibroblastos e pre- bactérias gram-negativas Bactérias que apa- qual os fosfolipídeos estão alinhados com suas
cipitação de cálcio nesses depósitos, a doença recem vermelhas quando coradas pela técnica caudas hidrofóbicas empacotadas juntas e suas
torna-se arteriosclerose ou “endurecimento de coloração de Gram. Essas bactérias possuem cabeças, contendo os grupamentos fosfato vira-
das artérias”. uma membrana externa por fora da camada fina das para fora. Também chamada de bicamada
de peptidoglicanos da parede celular. lipídica.
ativador Fator de transcrição que estimula a
transcrição quando se liga a um promotor de bactérias gram-positivas Bactérias que apa- bicamada lipídica Ver bicamada fosfolipídica.
gene. (Comparar com repressor.) recem azul a rosa quando coradas pela técnica bienal Em referência a uma planta cujo ciclo de
atmosfera Fina camada de gases em volta da de coloração de Gram. Estas bactérias possuem vida inclui crescimento vegetativo no primeiro ano
Terra, composta por gás nitrogênio, oxigênio, ar- uma parede celular externa que consiste em uma e florescimento e senescência no segundo ano.
gônio, dióxido de carbono e traços de hidrogênio, camada espessa de peptidoglicanos. (Comparar com anual, perene.)
hélio, ozônio, metano e outros gases. bacteriófago Qualquer um de um grupo de vírus bile Uma secreção do fígado composta por sais
átomo A menor unidade de um elemento quími- que infecta bactérias. Também chamado de fago. biliares sintetizados a partir de colesterol, vários
co. Consiste em um núcleo e um ou mais elé- fosfolipídeos e bilirrubina (subproduto da hemo-
bacteroides Organelas fixadoras de nitrogênio
trons. globina). No intestino, a bile emulsiona gorduras.
que se desenvolvem a partir de bactérias endos-
ATP-sintase Uma proteína integral de membra- simbióticas. bindina Molécula de reconhecimento espécie-
na que acopla o transporte de prótons com a -específica sobre o processo acrossomal dos
balanço de energia Uma descrição quantitativa espermatozoides.
formação de ATP.
de todas as vias de troca de energia entre um
ATP (trisfosfato de adenosina) Um composto animal e seu ambiente. biodiversidade A diversidade de entidades
de armazenamento de energia contendo adeni- ecológicas importantes que abrange múltiplas
barorreceptor Uma célula ou órgão sensível à escalas espaciais, desde genes até populações,
na, ribose e três grupamentos fosfato. Quando
pressão. Às vezes chamado de receptor de es- espécies e comunidades.
ele é sintetizado a partir de ADP, energia útil é
tresse.
armazenada; quando ele é hidrolisado (a ADP biofilme Uma comunidade de microrganismos
ou AMP), a energia é liberada para dirigir reações barreira hematencefálica Impermeabilidade embebidos em uma matriz polissacarídica, for-
endergônicas. seletiva dos vasos sanguíneos do cérebro que mando uma cobertura altamente resistente sobre
atração iônica Uma atração eletrostática entre impede a maioria das substâncias químicas de se qualquer superfície.
íons carregados positiva e negativamente. difundirem do sangue para o cérebro. biogeografia Estudo científico sobre a distribui-
átrio Uma cavidade interna. No coração dos ver- base (1) Uma substância que pode aceitar um ção e diversidade de organismos na Terra.
tebrados, a(s) câmara(s) com paredes delgadas íon hidrogênio em solução. (Comparar com áci- bioinformática O uso de computadores e/ou
adentradas pelo sangue em sua passagem para do.) (2) Em ácidos nucleicos, a purina ou pirimi- matemática para analisar informações biológicas
o(s) ventrículo(s). Também, a orelha externa. dina que está ligada a cada açúcar do esqueleto complexas, como sequências de DNA.
açúcar-fosfato.
autocatalista Processo de retroalimentação biologia Estudo científico dos seres vivos.
positiva no qual uma enzima ativada atua sobre basídio Nos fungos de taco, esporângio caracte-
biologia de conservação Uma disciplina de
outras moléculas inativas da mesma enzima para rístico no qual quatro basidiósporos são forma-
ciência integrativa que se baseia nos princípios
ativá-las. dos por meiose e, então, permanecem externos
de ecologia, economia, ciências sociais e políti-
antes de serem espalhados.
autócrino Sinal químico que se liga e afeta a cas para proteger e administrar a biodiversidade
célula que o produz. (Comparar com parácrino.) basidioma Estrutura de frutificação produzida da Terra.
autofagia Destruição programada dos compo- pelos fungos de taco. biologia de sistemas Estudo científico de um
nentes celulares. bastonetes Células sensíveis à luz na retina dos organismo como um sistema integrado e intera-
vertebrados. Essas células receptoras sensoriais tivo de genes, proteínas e reações bioquímicas.
autoimunidade Resposta imune de um orga-
nismo contra suas próprias moléculas ou células. são sensíveis à luz extremamente fraca e são res- biologia evolutiva do desenvolvimento (evo-
ponsáveis pela visão em luz fraca e em preto e -devo) Estudo da inter-relação entre os proces-
autoincompatibilidade Nas plantas, possuir branco. sos de evolução e desenvolvimento, com enfo-
mecanismos que evitem a autofertilização.
behaviorismo (comportamentalismo) Uma das que nas alterações genéticas que dão origem
autopoliploidia A posse de mais de dois gru- a uma nova morfologia. Os conceitos-chave de
duas abordagens clássicas para o estudo das
pos de cromossomos que são derivados de uma evo-devo incluem modularidade, ferramentas ge-
principais causas do comportamento animal,
única espécie. néticas, trocas genéticas e heterocronia.
derivada das descobertas de Ivan Pavlov e com
autossomo Qualquer cromossomo (em um eu- enfoque em estudos de laboratório. (Comparar bioma A principal divisão das comunidades eco-
carioto) que não o cromossomo sexual. com etologia.) lógicas da Terra; caracterizado principalmente
autotrófico Um organismo que é capaz de so- por vegetação distinta e padrões anuais de tem-
benigno Um tumor que cresce até um certo ta-
breviver exclusivamente a partir de matéria inor- peratura e precipitação. Uma determinada região
manho e não se espalha para outras partes do
gânica, água e alguma fonte energética, como luz biogeográfica contém vários biomas diferentes.
corpo. (Comparar com maligno.)
solar (fotoautotrofismo) ou matéria quimicamente biosfera Todas as regiões da Terra (terrestres e
reduzida (ver quimioautotrofismo). (Comparar bexiga Estrutura na qual a urina é armazenada aquáticas) e da atmosfera da Terra nas quais os
com heterotrófico.) até que possa ser excretada para fora do corpo. organismos podem viver.
auxina Em plantas, uma substância (sendo a bexiga natatória Órgão utilizado principalmente biota Todos os organismos – animais, plantas,
mais comum o ácido indolacético) que regula o para regular a flutuabilidade nos peixes. fungos e microrganismos – encontrados em uma
crescimento e vários aspectos do desenvolvi- biblioteca de cDNA Coleção de DNAs comple- determinada área. (Comparar com flora, fauna.)
mento. mentares derivados de mRNAs de um determina- biotecnologia Uso de células ou organismos
axônio Processo (estrutura de ramificação) de do tecido em um determinado momento do ciclo vivos para produzir produtos úteis para seres
um neurônio que conduz potenciais de ação para de vida de um organismo. humanos.
G-4 Glossário

biótico Componentes vivos do meio ambiente, brônquios secundários Vias aéreas que se ra- câmbio de cortiça Nos vegetais, meristema
como os organismos. (Comparar com abiótico.) mificam a partir dos brônquios primários. lateral que produz crescimento secundário, prin-
blastocele A cavidade oca central da blástula. brotamento Planta que recém-completou o pro- cipalmente na forma de células protetoras de pa-
cesso de germinação. rede cerosa, incluindo algumas das células que
blastocisto Um embrião jovem, formado pelas se tornam casca.
primeiras divisões do óvulo fertilizado (zigoto). Em brotamento Reprodução assexuada na qual um
mamíferos, uma bola oca de células. novo organismo praticamente completo cresce a câmbio vascular Nas plantas, um meristema
partir do corpo do organismo paternal e, subse- lateral que dá origem ao xilema e floema secun-
blastoderme Camada de células não diferen- dários.
quentemente, ele mesmo se desprende.
ciadas que estão em um estágio inicial do de-
senvolvimento anterior à especificação do eixo brotamento axilar Um broto que ocorre no ân- cAMP (AMP cíclico) Composto formado a partir
embrionário. gulo (axil) onde a folha encontra o caule. do ATP, que atua como segundo mensageiro.
blastodisco Embrião que se forma como um broto Protuberância em um caule que contém campo receptivo Área do espaço visual que
disco de células na superfície de uma grande uma folha, um broto ou uma flor não desenvol- ativa uma determinada célula no sistema visual.
massa de vitelo; comparável à blástula, mas vida.
canais dependentes de voltagem Tipo de ca-
que ocorre em animais como aves e répteis, nos bulbo arterial A última câmara do coração dos nal controlado que abre ou fecha quando existe
quais a massa de vitelo restringe a clivagem com- peixes. uma certa voltagem através da membrana na
pleta. bulbo olfatório Estrutura no prosencéfalo de qual está inserido.
blastômero Uma célula produzida pelas primei- vertebrados que recebe e processa informação
canais semicirculares Os três canais na orelha
ras divisões de um óvulo animal fertilizado. recebida dos neurônios receptores olfatórios.
interna humana que formam parte do sistema
blastóporo O orifício criado pela invaginação do vestibular.
polo vegetal durante a gastrulação dos embriões C
animais. cadeia lateral Ver grupo R. canal controlado Uma proteína de membrana
que altera sua forma tridimensional e, assim, sua
blástula Um estágio inicial do embrião animal; cadeia respiratória Reações terminais da respi- condução de íons, em resposta a um estímulo.
em muitas espécies, uma esfera oca de células ração celular, nas quais elétrons são passados do Quando aberto, permite que íons específicos se
contornando uma cavidade central, a blastocele. NAD ou FAD, através de uma série de transpor- movam através da membrana.
(Comparar com blastodisco.) tadores intermediários, para o oxigênio molecular,
com a produção concomitante de ATP. canal controlado mecanicamente Canal mo-
bloqueio para polispermia Resposta à entrada lecular que se abre ou se fecha em resposta à
de um espermatozoide em um óvulo que previne calcitonina Hormônio produzido pela glândula
força mecânica aplicada à membrana plasmática
que mais de um espermatozoide entre no óvulo. tireoide; diminui os níveis sanguíneos de cálcio e
à qual está inserido.
promove a formação óssea. (Comparar com hor-
bócio Tumefação no pescoço resultante de um canal controlado quimicamente Tipo de canal
mônio paratireoide.)
aumento da glândula tireoide. de membrana que abre ou fecha dependendo da
calcitriol Hormônio derivado da vitamina D cujas
bolor Fungos ascos compostos por hifas fila- ações incluem a estimulação de células do trato presença ou ausência de uma molécula específi-
mentosas que não formam um micélio muito digestório para absorver cálcio a partir do alimen- ca que se liga à própria proteína do canal ou a um
grande. to ingerido. receptor separado, que altera o formato tridimen-
bomba de prótons Sistema de transporte ativo sional da proteína de canal.
calor de vaporização A energia que deve ser
que utiliza a energia do ATP para mover íons de empregada para converter a molécula do líquido canal de íons Uma proteína integral de membra-
hidrogênio através da membrana, gerando po- para o gasoso no seu ponto de ebulição. na que permite que íons se difundam através da
tencial elétrico. membrana na qual estão embebidos.
calor específico Quantidade de energia que
bomba de sódio-potássio (bomba Na+-K+) deve ser absorvida por um grama de uma subs- canal deferente O ducto que transfere os es-
Antiporte responsável pelo transporte ativo pri- tância para aumentar sua temperatura em um permatozoides do epidídimo para a uretra.
mário; bombeia íons sódio para fora da célula e grau centígrado. Por convenção, a água tem um
íons potássio para dentro da célula, ambos con- capacidade de carregamento (K) Número
calor específico fixado em um.
tra seus gradientes de concentração. Também máximo de indivíduos em uma população (i.e.,
caloria A quantidade de calor necessária para tamanho populacional máximo) que pode ser
chamada de sódio-potássio ATPase.
elevar a temperatura de um grama de água em suportado pelos recursos presentes em determi-
botão gustatório Uma estrutura no epitélio da um grau Celsius (1°C). Fisiologistas comumente nado ambiente.
língua que inclui um agrupamento de quimiorre- utilizam quilocalorias (kcal) como unidade de me-
ceptores inervados por neurônios sensoriais. dida (1 kcal = 1.000 calorias). Nutricionistas tam- capacidade vital Capacidade máxima de troca
bém utilizam quilocalorias, mas usam o termo de ar em uma respirada; a soma do volume cor-
branqueamento dos corais Perda de cor das rente e dos volumes inspiratório e expiratório de
colônias de coral, normalmente em razão da per- Caloria (Cal, com C maiúsculo).
reserva.
da ou diminuição das zooxantelas simbióticas. camada aleurona Em algumas sementes, te-
cido que se encontra abaixo da cobertura da capilares Tubos muito pequenos, especialmente
brânquias externas Extensões da superfície do
semente e envolve o endosperma. Secreta enzi- os menores vasos sanguíneos dos animais, en-
corpo bastante ramificadas e dobradas que for-
mas digestórias que degradam macromoléculas tre a terminação das artérias e o início das veias.
necem uma grande área de superfície para troca
armazenadas no endosperma. Os leitos capilares são redes de capilares onde
de gases com a água; típicas de larvas de anfí-
materiais são trocados entre o sangue e o fluido
bios e várias larvas de insetos. camada de elétrons Região em torno do núcleo
intersticial.
brânquias internas Brânquias contidas em ca- atômico com um nível fixo de energia no qual os
vidades protetoras do corpo; típicas de molúscu- elétrons orbitam. capilares peritubulares Pequenos vasos san-
los, artrópodes e peixes. camada de valência A camada de energia mais guíneos que circundam os túbulos renais.
externa de um átomo que contém os elétrons de capilares peritubulares (vasa recta) Vasos
brassinosteroides Hormônios esteroides de
valência envolvidos na reatividade química. sanguíneos paralelos às alças de Henle e aos
plantas que fazem a mediação dos efeitos da luz,
promovendo a elongação dos caules e dos tubos camada superficial do solo O horizonte mais ductos coletores na medula renal do rim.
polínicos. superior do solo; contém a maior parte da ma- capsídeo O revestimento externo de um vírus
téria orgânica do solo, mas pode ser esgotada que circunda seu ácido nucleico.
bronquíolos As menores vias aéreas nos pul-
da maioria dos nutrientes minerais por lixiviação.
mões de vertebrados, ramificações dos brôn- cápsula Em alguns procariotos, uma densa ca-
Também chamada de horizonte A.
quios. mada de polímeros que envolve a parede celular.
camadas germinativas As três camadas em-
brônquios As principais ramificações da traqueia brionárias formadas durante a gastrulação (ec- cápsula de Bowman Uma construção de cé-
para dentro do pulmão dos vertebrados. toderma, mesoderma, endoderma). Também lulas do túbulo renal composta por podócitos,
brônquios primários Primeiras vias aéreas que chamadas de camadas de células ou camadas que circundam e coletam o filtrado a partir dos
se ramificam a partir da traqueia. de tecido. glomérulos.
Glossário G-5

caracter Em genética, uma característica ob- na extremidade 3’ da maioria dos mRNAs de eu- célula somática Todas as células do corpo que
servável, como a cor dos olhos. (Comparar com cariotos. não são especializadas para reprodução (Com-
característica.) parar com células germinativas.)
caule Nas plantas, órgão que sustenta as folhas
característica Em genética, uma forma especí- e/ou flores e transporta e distribui material para célula T Um tipo de linfócito envolvido na res-
fica de um carácter: a cor dos olhos é um carác- os outros órgãos da planta. posta imune celular. Os estágios finais de seu
ter; olhos castanhos e olhos azuis são caracterís- desenvolvimento ocorrem na glândula timo. (Ver
causas imediatas Mecanismos genéticos, fisio- também célula T citotóxica, célula T auxiliar.
ticas. (Comparar com carácter.)
lógicos, neurológicos e do desenvolvimento res- Comparar com célula B.)
característica ancestral Característica original- ponsáveis por um comportamento ou morfologia.
mente presente no ancestral de um determinado (Comparar com causas distais.) célula T auxiliar (TAux) Tipo de células T que
grupo; pode ser mantida ou alterada nos descen- estimulam eventos nas respostas imune celular e
dentes daquele ancestral. causas últimas Em etiologia, processos evolu- humoral por meio de sua ligação ao antígeno so-
tivos que produzem capacidade e tendência ani- bre uma célula apresentadora de antígeno; alvo
característica derivada Uma característica que mais a se comportar de um determinado modo.
difere da característica ancestral. (Comparar com do vírus HIV-I, o agente da Aids. (Comparar com
(Comparar com causas imediatas.) células T citotóxicas.)
sinapomorfia.)
cavidade do corpo Compartimento interno célula triploide (3n) Célula que contém três
características sexuais secundárias Expres- cheio de líquido, revestido por mesoderme nos conjuntos de cromossomos de um organismo.
são externa da determinação sexual nos órgãos animais triploblásticos.
e tecidos, como pelos corporais e estatura em célula-tronco Nos animais, célula não diferen-
seres humanos. cavidade gastrovascular Que serve tanto para ciada que é capaz de proliferação contínua. Uma
digestão (gastro) quanto para circulação (vascu- célula-tronco gera mais células-tronco e um
carboidrases Enzimas digestórias que hidroli-
lar); em particular, a cavidade central do corpo de grande clone de células de progênie diferencia-
sam carboidratos.
mães d’água e outros cnidários. das. (Ver também célula-tronco embrionária.)
carboidratos Compostos orgânicos contendo
cavidade torácica A porção da cavidade do célula-tronco embrionária Célula pluripotente
carbono, hidrogênio e oxigênio na proporção de
corpo dos mamíferos delimitada pelas costelas, no blastocisto.
1:2:1 (i.e., com a fórmula geral CnH2nOn). Exem-
pelos ombros e pelo diafragma. Contém o cora- células amácrinas Células na retina que se co-
plos comuns são açúcares, amido e celulose.
ção e os pulmões. municam lateralmente entre células ganglionares
carboxilase Enzima que catalisa a adição de
CCK Ver colecistocinina (CCK). e bipolares.
grupamentos funcionais carboxila (O==C—OH)
ao substrato. Cdk Ver cinase dependente de ciclina (Cdk). células bipolares Células na retina que fazem
a comunicação entre fotorreceptores e células
cariogamia A fusão dos núcleos de duas célu- cDNA Ver DNA complementar (cDNA). ganglionares.
las. (Comparar com plasmogamia.)
ceco Uma ramificação cega do intestino grosso. células-cone Na retina dos vertebrados, célu-
cariótipo O número, as formas e os tipos de cro- Em muitos mamíferos não ruminantes, o ceco las fotorreceptoras responsáveis pela visão das
mossomos em uma célula. contém uma colônia de microrganismos que con- cores.
carnivorismo Ato de predação no qual o preda- tribui para a digestão do alimento.
células da crista neural Células que, durante a
dor e a presa são animais. (Comparar com herbi-
cefalização A tendência evolutiva no sentido de neurulação dos vertebrados, migram para fora da
vorismo, parasitismo ou onivorismo.)
aumentar a concentração dos órgãos sensoriais placa neural e dão origem às conexões entre o
carnívoro Um organismo que se alimenta de e do encáfalo na extremidade anterior dos ani- sistema nervoso central e o resto do corpo.
tecido animal. (Comparar com detritívoro, herbí- mais.
células da granulosa Células do folículo ova-
voro, onívoro.)
celomado Que possui um celoma. riano dos mamíferos que envolvem e nutrem o
carpelo O órgão da flor que contém um ou mais ovócito.
óvulos. célula Unidade estrutural mais simples de um
organismo vivo. Nos organismos multicelulares, células de Leydig Células secretoras de testos-
carregamento No floema, processo de transfe- muitas células individuais servem como blocos terona entre os túbulos seminíferos dos testícu-
rência de produtos da fotossíntese, principalmen- de construção dos tecidos e órgãos. los.
te açúcares, para os tubos crivados.
célula antipodal Em uma extremidade do me- células de memória Linfócitos de vida longa
cartilagem Em vertebrados, um tecido conecti- gagametófito, uma das três células que finalmen- produzidos depois da exposição a um antígeno.
vo rijo, encontrado nas juntas, na orelha externa te degeneram. Eles persistem no organismo e são capazes de
e em outras partes. Forma o esqueleto inteiro de montar uma rápida resposta a exposições subse-
alguns grupos de animais. célula B Tipo de linfócito envolvido na resposta quentes ao antígeno.
imune humoral de vertebrados. Após o reconhe-
casca Todos os tecidos externos do câmbio vas- células de Sertoli Células dos túbulos seminífe-
cimento de um determinante antigênico, uma
cular de uma planta. ros dos testículos que nutrem os espermatozoi-
célula B se desenvolve em uma célula plasmá-
cascata de proteína-cinase Uma série de rea- tica, que secreta um anticorpo. (Comparar com des em desenvolvimento.
ções em resposta a um sinal molecular, no qual célula T.) células efetoras Na imunidade celular, as cé-
uma série de proteínas-cinases ativam uma à lulas B e as células T que atacam um antígeno,
célula companheira Célula especializada en-
outra, em sequência, amplificando o sinal a cada pela secreção de anticorpos que se ligam ao an-
contrada adjacente ao elemento de tubo crivado
etapa. tígeno ou pela liberação de moléculas que des-
nas angiospermas.
cascata trófica Uma série de interações em troem qualquer célula carregando um antígeno.
uma rede alimentar na qual a taxa de consumo célula da bainha do feixe Parte de um tecido
células espermáticas Ver espermatozoide.
de um nível trófico resulta na mudança da abun- que circunda as veias das plantas.
células ganglionares Células na frente da retina
dância ou composição das espécies em níveis célula de Schwann Tipo de célula glial que mie- de seres humanos que transmite a informação
tróficos mais baixos. liniza os axônios no sistema nervoso periférico. das células bipolares até o cérebro.
caspase Um membro de um grupo de proteases célula germinativa Célula ou gameta reproduti- células-guarda Em plantas, pares de células
que catalisam a clivagem de proteínas-alvo e são vo de um organismo multicelular. (Comparar com epiteliais que circundam e controlam a abertura
ativas na apoptose. célula somática.) de um estômato (poro).
cátion Um íon com uma ou mais cargas positi- célula natural killer Tipo de linfócito que ataca células horizontais Células na retina que se
vas. (Comparar com ânion.) células infectadas por vírus e algumas células tu- comunicam lateralmente entre fotorreceptores e
catraca de Muller Acumulação – “girando a ro- morais, assim como células-alvo marcadas com células bipolares.
leta” – de mutações deletérias nos genomas não anticorpo.
células marca-passo Células cardíacas que
recombinantes de espécies assexuadas. célula plasmática Célula secretora de anticorpo podem iniciar potenciais de ação sem a estimula-
cauda poli(A) Sequência longa de nucleotídeos que se desenvolve a partir de uma célula B; célula ção do sistema nervoso, permitindo que o cora-
adenina (50-250) adicionados após a transcrição efetora do sistema imune humoral. ção inicie suas próprias contrações.
G-6 Glossário

células parietais Um dos três tipos de células ciclo cardíaco Contração dos dois átrios do co- forma e sua capacidade de arranjar suas orga-
secretoras encontradas nas fossetas gástricas ração, seguida pela contração dos dois ventrícu- nelas e se mover.
da parede estomacal. As células parietais produ- los e, então, pelo relaxamento. citoplasma Os conteúdos de uma célula, ex-
zem ácido clorídrico (HCl), criando um ambiente ciclo celular Os estágios pelos quais uma célula cluindo-se o núcleo.
ácido que destrói muitos dos microrganismos passa entre uma divisão mitótica e a próxima. In-
perigosos ingeridos com a comida. (Ver células citosina (C) Uma base nitrogenada encontrada
clui todos os estágios de interfase e mitose. (Ver em DNA e RNA.
principais.) mitose.)
células pilosas Um tipo de mecanorreceptor em clado Um grupo monofilético composto por um
ciclo de Calvin O estágio da fotossíntese no ancestral e todos os seus descendentes.
animais. Detecta ondas de sons e outras formas qual CO2 reage com RuBP para formar 3PG, 3PG
de movimento no ar ou na água. é reduzido a um açúcar e RuBP é regenerado, clado irmão Dois clados que são os parentes
células principais Um dos três tipos de células ao passo que outros produtos são liberados para mais próximos entre si.
secretoras encontradas nas fovéolas gástricas da o restante da planta. Também conhecido como clima Condições atmosféricas (temperatura,
parede estomacal. As células principais secretam ciclo de Calvin-Benson. precipitação, umidade, direção e velocidade do
a enzima digestora de proteínas: pepsina. (Ver ciclo de vida complexo Com referência a espé- vento) em determinado local durante um período
células parietais.) cies parasitas, um ciclo de vida que requer mais prolongado (anos a milênios). (Comparar com
de um hospedeiro para se completar. tempo.)
células T citotóxicas (Tc) Células do sistema
imune celular que reconhecem e eliminam dire- ciclo hidrológico O movimento de água dos clivagem Primeiras divisões celulares de um
tamente células infectadas com vírus. (Comparar oceanos para a atmosfera, para o solo, os rios e zigoto animal. (Ver também clivagem completa,
com células T auxiliares.) os lagos, e de volta aos oceanos. clivagem incompleta.)
células T reguladoras (Tregs) Classe de célu- ciclo lítico Ciclo de reprodução viral no qual os clivagem completa Padrão de clivagem que
las T que medeiam a tolerância a autoantígenos. vírus assumem a maquinaria sintética da célula ocorre em óvulos com pouco vitelo. Os sulcos de
hospedeira para se replicarem, e, então, a rom- clivagem iniciais dividem o ovo completamente, e
células tecais Células do folículo ovariano dos
pem (lisam), liberando os novos vírus. (Comparar os blatômeros são de tamanho similar. (Comparar
mamíferos que ligam o folículo e secretam tes-
com lisogenia.) com clivagem incompleta.)
tosterona.
ciclo menstrual Termo para o ciclo uterino de clivagem discoidal No desenvolvimento animal,
células-tronco pluripotentes induzidas (cé-
mulheres que se refere à descamação mensal do um tipo incompleto de clivagem que é comum
lulas iPS) Células-tronco animais, multipotentes
revestimento uterino, menstruação. em peixes, répteis e aves que têm ovos com uma
ou pluripotentes, produzidas a partir de células
massa densa de vitelo.
diferenciadas in vitro pela adição de alguns genes ciclo ovariano Nas mulheres, ciclo mensal de
que são expressos. eventos no qual óvulos e hormônios são produzi- clivagem espiral Forma de clivagem completa
dos. (Comparar com ciclo uterino.) na qual os planos de clivagem são em ângulos
celulose Um polímero em cadeia linear de mo-
oblíquos ao eixo animal/vegetal.
léculas de glicose, usado por plantas como um ciclo uterino Nas mulheres, ciclo mensal de
material para suporte estrutural. eventos pelo qual o endométrio é preparado para clivagem incompleta Padrão de clivagem que
a chegada de um blastocisto. (Comparar com ocorre em vários óvulos que possuem vitelo em
cenocítico Refere-se a uma condição, encontra- abundância, no qual o sulco de clivagem não pe-
da em algumas hifas de fungos, de “células” con- ciclo ovariano.)
netra em todo ele. (Ver também clivagem discoi-
tendo muitos núcleos, mas delimitadas por uma ciência de ecossistema Ramo da ecologia que dal, clivagem superficial. Comparar com clivagem
única membrana plasmática. Resulta da divisão considera como a energia flui e os nutrientes ci- completa.)
nuclear sem citocinese. clam pelas comunidades.
clivagem radial Desenvolvimento embrionário
censo total Contagem de cada indivíduo em cílio Organela capilar usada para locomoção por no qual os planos de divisão celular são paralelos
uma população. muitos organismos unicelulares e para o movi- e perpendiculares ao eixo animal/vegetal do em-
centríolo Uma organela pareada que auxilia na mento de água e muco por muitos organismos brião. (Comparar com clivagem espiral.)
organização dos microtúbulos das células ani- multicelulares. Geralmente mais curto do que um
flagelo. clivagem rotacional Forma de clivagem com-
mais e dos protistas durante a divisão nuclear. pleta que ocorre nos mamíferos. O primeiro plano
centro da reação Grupo de proteínas de trans- cinase dependente de ciclina (Cdk) Uma ci- de clivagem é paralelo ao eixo animal/vegetal e
ferência de elétrons que recebe energia de pig- nase cuja proteína-alvo está envolvida nas transi- os dois segundos planos de clivagem são a ân-
mentos que absorvem luz e a convertem em ções no ciclo celular e que é ativa apenas quando gulos direitos entre si.
energia química por reações redox. complexada com outras subunidades proteicas,
chamadas de ciclinas. clivagem superficial Variação de clivagem in-
centrômero A região onde as cromátides-irmãs completa na qual ciclos de mitose ocorrem sem a
cinetócoro Estrutura especializada de um cen- divisão celular, produzindo um sincício (uma única
se unem.
trômero à qual os microtúbulos se ligam. célula com muitos núcleos).
centrossomo O principal centro de organização
circulação pulmonar Porção do sistema cir- clone (1) Células ou organismos geneticamente
dos microtúbulos de uma célula animal.
culatório pela qual o sangue é bombeado do idênticos produzidos a partir de um ancestral co-
cerebelo A região do encéfalo que controla a co- coração para os pulmões ou as brânquias para mum por meios assexuados. (2) Para produção
ordenação muscular; localizado na extremidade oxigenação e de volta para o coração para dis- de várias cópias idênticas de uma sequência de
anterior do rombencéfalo. tribuição. (Comparar com circulação sistêmica.) DNA por sua introdução em uma célula ou orga-
cérebro A região dorsal anterior do prosencéfalo, circulação sistêmica Porção do sistema cir- nismo e subsequente reprodução assexual.
constituindo a maior parte do encéfalo dos mamí- culatório pela qual o sangue oxigenado dos pul- clorofila Qualquer um dos pigmentos verdes as-
feros; o centro de coordenação principal do sis- mões ou brânquias é distribuído para o resto do sociados aos cloroplastos ou às membranas de
tema nervoso; a principal área de processamento corpo e retornado ao coração. (Comparar com certas bactérias; responsável por capturar ener-
da informação do cérebro dos vertebrados con- circulação pulmonar.) gia luminosa para a fotossíntese.
siste em dois hemisférios cerebrais.
citocina Uma proteína reguladora produzida por cloroplasto Uma organela delimitada por uma
cérvice A abertura do útero para a vagina. células do sistema imune que afeta outras célu- dupla membrana contendo as enzimas e os pig-
chaperona Proteína que guarda outras proteí- las-alvo no sistema imune. mentos que executam a fotossíntese. Cloroplas-
nas, neutralizando interações moleculares que citocinese A divisão do citoplasma de uma célu- tos ocorrem apenas em eucariotos.
ameaçam sua estrutura tridimensional. la em divisão. (Comparar com mitose.) CO (CONSTANS) Codificação gênica para um
ciclina Proteína que ativa cinases dependentes citocinina Um membro de uma classe de subs- fator de transcrição que ativa a síntese do florigen
de ciclinas, causando transições no ciclo celular. tâncias de crescimento de plantas que desempe- (FT); envolvido na indução da floração.
ciclo biogeoquímico Movimento de elemen- nha funções na senescência, na divisão celular e coágulo sanguíneo Cascata de eventos envol-
tos inorgânicos, como água, nitrogênio, fósforo em outros fenômenos. vendo plaquetas e proteínas circulantes (fatores
e carbono, através dos organismos vivos e do citoesqueleto A rede de microtúbulos e micro- de coagulação) que selam os vãos sanguíneos
ambiente físico. filamentos que dá a uma célula eucariótica sua danificados.
Glossário G-7

coanócitos Células de alimentação de esponjas, coloração críptica A semelhança de um animal comunicação Um sinal de um organismo (ou
com um colarinho e um flagelo. a alguma parte do seu meio, o que ajuda a esca- célula) que altera a função ou o comportamento
cóclea Um tubo em espiral na orelha interna dos par da detecção de predadores. de outro organismo (ou célula).
vertebrados; ele contém as células sensoriais en- coloração de Gram Um corante púrpura di- comunidade Grupo de espécies que vivem jun-
volvidas na audição. ferencial útil na caracterização de bactérias. As tas no mesmo local ao mesmo tempo.
cocos Qualquer uma das várias bactérias esféri- paredes celulares ricas em peptidoglicanos de comunidade clímax Estágio final da sucessão;
cas ou esferoidais. bactérias gram-positivas coram-se de púrpura; uma comunidade que é capaz de se perpetuar
as paredes celulares de bactérias gram-negativas sob condições climáticas e de solo locais e per-
código genético O grupo de instruções, na
geralmente coram-se de cor de laranja. sistir por um período relativamente longo.
forma de trincas de nucleotídeos, que traduzem
uma sequência linear de nucleotídeos no mRNA coluna vertebral A coluna dorsal, articulada, conceito de espécies Formas que os biólogos
em uma sequência linear de aminoácidos em que é a estrutura principal de suporte dos ver- pensam sobre as categorias de espécies.
uma proteína. tebrados.
conceito de espécies biológicas A definição
codominância Uma condição na qual dois combustíveis fósseis Combustíveis, incluindo de uma espécie como um grupo de populações
alelos em um locus produzem diferentes efeitos óleo, gás natural, carvão e turfa, formados em naturais com entrecruzamento real ou potencial
fenotípicos, e ambos os efeitos aparecem em períodos geológicos a partir de material orgânico que estão isoladas reprodutivamente de outros
heterozigotos. soterrado em sedimentos anaeróbios. grupos como este. (Comparar com conceito de
códon Três nucleotídeos no RNA mensageiro espécie de linhagem; conceito de espécie mor-
comensalismo Tipo de interação positiva em
que direcionam o posicionamento de determi- fológica.)
que uma espécie se beneficia da interação, ao
nado aminoácido em uma cadeia polipeptídica. passo que a outra não é afetada. (Comparar com conceito filogenético de espécie Definição
(Comparar com anticódon.) amensalismo, competição, mutualismo.) de uma espécie como um braço da árvore filo-
códon de início Trinca de mRNA (AUG) que atua genética que tem uma história que começa em
comparador Em um sistema regulador, o me- um evento de especiação e termina com extinção
como um sinal para o início da tradução no ribos-
canismo para comparar uma variável de retroali- ou com outro evento de especiação. (Comparar
somo. (Comparar com códon de término.)
mentação a um ponto de ajuste para gerar sinais com conceito biológico de espécie, conceito
códon de término Qualquer um dos três có- de comando a órgãos efetores. morfológico de espécie.)
dons de mRNA que sinalizam o término da tradu-
ção no ribossomo: UAG, UGA, UAA. (Comparar competição Interação não trófica na qual duas conceito gene por gene Nas plantas, um me-
com códon de início.) ou mais espécies se sobrepõem quanto ao uso canismo de resistência a patógenos no qual a
de, no mínimo, alguns dos mesmos recursos resistência é acionada pela interação específica
coeficiente de correlação Medida da força da necessários limitantes, afetando negativamente dos produtos dos genes Avr do patógeno e os
relação entre duas variáveis quantitativas, varian- seu crescimento, reprodução e sobrevivência. genes R das plantas.
do de -1 (uma relação perfeitamente negativa) até (Comparar com amensalismo, comensalismo,
1 (uma relação perfeitamente positiva). conceito morfológico de espécie Definição de
mutualismo.)
uma espécie como um grupo de indivíduos que
coesão A tendência das moléculas (ou qualquer
competição intraespecífica Competição por são parecidos. (Comparar com conceito biológi-
substância) de se unir.
recursos limitados compartilhados entre indiví- co de espécie, conceito filogenético de espécie.)
coevolução Processo evolutivo no qual uma duos de uma mesma espécie.
adaptação em uma espécie leva à evolução de condicionamento operante Uso de recom-
uma adaptação em uma espécie com a qual ela competição por exploração Competição na pensa ou punição para controlar a expressão do
interage. qual ambas as espécies reduzem as quantida- comportamento de um animal em resposta a um
des de suas reservas em comum, mas limitadas. estímulo não relacionado.
coexistência competitiva Habilidade das espé- (Comparar com competição por interferência.)
cies de coexistir umas com as outras, apesar de condução A transferência de calor de um objeto
compartilharem recursos limitantes. (Comparar competição por interferência Competição na para outro por contato direto.
com exclusão competitiva.) qual uma espécie interfere ativamente com ou- condução saltatória Condução rápida do po-
tras espécies no acesso por recursos limitantes. tencial de ação nos axônios mielinizados; assim
coexistência mediada por recurso Tipo de
(Comparar com competição por exploração.) denominada pois os potenciais de ação parecem
coexistência entre competidores, na qual fatores,
como perturbação, estresse ou predação, que complexo de iniciação Na tradução de proteí- “saltar” entre os nós de Ranvier ao longo do axô-
agem sobre o competidor dominante, permitem nas, combinação de uma subunidade ribossomal nio.
que os competidores inferiores acessem os re- pequena, uma molécula de mRNA e o tRNA car- cone Nas coníferas, estrutura reprodutiva con-
cursos limitantes. regado com o primeiro aminoácido codificado sistindo de escamas contendo os esporos, que
coifa da raiz Massa de células em forma de de- pelo mRNA; formado no início da tradução. se estendem a partir do eixo central. (Comparar
dal, produzida pelo meristema apical da raiz, que com estróbilo.)
complexo enzima-substrato Intermediário em
protege o meristema; órgão que percebe o estí- uma reação catalisada por enzima; consiste na cone de implantação do axônio A junção entre
mulo gravitacional no gravitropismo da raiz. enzima ligada ao(s) seu(s) substrato(s). um axônio e seu corpo celular, onde os poten-
colágeno Uma proteína fibrosa encontrada ex- ciais de ação são gerados.
complexo principal de histocompatibilidade
tensivamente em ossos e no tecido conectivo. (MHC, do inglês major histocompatibility com- conexônio Em uma junção tipo fenda, um canal
colecistocinina (CCK) Um hormônio produzi- plex) Complexo de genes ligados, com múltiplos de proteína ligando células animais adjacentes.
do e liberado pela mucosa do duodeno, quando alelos, que controlam um número de antígenos conídio Tipo de esporo de fungo haploide, que
este é estimulado por gorduras e proteínas não na superfície celular que se identificam e podem nasce nas pontas das hifas e não está dentro do
digeridas. Esse hormônio estimula a vesícula bi- levar à rejeição de enxertos. esporângio.
liar a liberar bile e reduz a atividade estomacal.
comportamento territorial Ações agressivas conjugação (1) Processo pelo qual o DNA é
colênquima Um tipo de célula vegetal, ocorren- engajadas na defesa de um hábitat ou recurso, passado de uma célula para outra pelo tubo de
do na maturidade funcional, que garante suporte de modo que outros animais não tenham acesso. conjugação, como nas bactérias. (2) Processo
flexível devido às paredes celulares primárias es- sexuado não reprodutivo pelo qual o Paramecium
pessadas nos ângulos. (Comparar com parênqui- composição de espécies Tipos de espécies
e outros ciliados trocam de material genético.
ma, esclerênquima.) presentes em uma comunidade.
conjugação bacteriana Ver conjugação.
coleóptilo Uma camada que envolve e protege composto (1) Uma substância formada de áto-
o meristema apical dos brotos e das folhas pri- mos de mais de um elemento. (2) Formado de conjunto gênico Todos os diferentes alelos de
márias jovens de plantas de gramíneas à medida muitas unidades, como os olhos compostos de todos os genes existentes em todos os indiví-
que elas saem do solo. artrópodes. duos de uma população.

colo Porção do trato digestório entre o intestino comprimento de onda A distância entre duas conspecíficos Indivíduos da mesma espécie.
delgado e o ânus. Também chamado de intestino cristas sucessivas de uma onda, como radiação constante de dissociação (KD) Tipo de cons-
grosso. eletromagnética. tante de equilíbrio que mede a tendência de duas
G-8 Glossário

substâncias, que estão ligadas, de se separar em de sangue ou uma diminuição significativa na entrada do espermatozoide. Surge como resul-
dois componentes menores. Na sinalização ce- pressão parcial de oxigênio no sangue. tado de rearranjos citoplasmáticos que estabele-
lular, as duas substâncias são um ligante e um corpo celular Porção do neurônio que contém cem o eixo anteroposterior do zigoto.
receptor. o núcleo e dá origem a dendritos e a um axônio. crescimento Aumento no tamanho do corpo e
constitutivo Sempre presente; produzido conti- corpo lúteo Uma estrutura formada a partir de dos seus órgãos por divisão e expansão celular.
nuamente a uma mesma velocidade. (Comparar um folículo após a ovulação; produz hormônios crescimento determinado Padrão de cresci-
com induzível.) importantes para a manutenção da gravidez. mento no qual o crescimento de um organismo
consumidor primário Organismo (herbívoro) corpúsculos de Meissner Mecanorreceptores ou órgão cessa quando um estado adulto é al-
que se alimenta de produtores primários. de rápida adaptação da pele, sensíveis ao toque cançado; característica da maioria dos animais e
consumidor secundário Organismo (carnívoro) leve e à vibração; encontrados principalmente na de algumas plantas. (Comparar com crescimento
que se alimenta de herbívoros ou consumidores pele sem pelos. Fornecem informação contínua indeterminado.)
primários. (Comparar com consumidor primário.) sobre alterações em coisas que tocam a pele. crescimento exponencial Padrão de cresci-
contracepção Métodos de controle de nasci- corpúsculos de Paccini Mecanorrecepto- mento populacional caracterizado por um padrão
mentos que previnem a fertilização ou a implanta- res encapsulados na pele profunda, sensíveis à multiplicativo no qual, à medida que o número de
ção (concepção). pressão e à vibração. indivíduos aumenta, o número de novos indiví-
correpressor Molécula que se liga ao repressor, duos adicionado por unidade de tempo acelera.
controle biológico Uso de inimigos naturais (Comparar com crescimento logístico.)
(predadores, parasitas ou patógenos) para re- na regulação dos óperons bacterianos, fazendo-
duzir a densidade populacional de uma espécie -o mudar de formato e se ligar ao operador, ini- crescimento indeterminado Um padrão de
economicamente perigosa (peste). bindo a transcrição. crescimento no qual um organismo ou órgão
córtex (1) Em plantas, o tecido entre a epiderme continua a crescer enquanto estiver vivendo;
convecção A transferência de calor de ou para característico de alguns animais e de brotos e
e o tecido vascular de um caule ou uma raiz. (2)
uma superfície via uma corrente em movimento raízes de plantas. (Comparar com crescimento
Em animais, o tecido externo de certos órgãos,
de ar ou fluido. determinado.)
como a glândula suprarrenal (córtex suprarrenal)
conversão gênica tendenciosa Mecanismo de e o cérebro (córtex cerebral). crescimento logístico Padrão de crescimento
evolução concertada no qual um sistema de re- populacional caracterizado por padrão multiplica-
córtex cerebral A camada delgada de substân-
paro de DNA parece ter uma tendência em favor tivo que se torna menor à medida que processos
cia cinzenta (corpos de células neuronais) que
do uso de determinadas sequências nucleotídi- dependentes de densidade reduzem a velocida-
recobre o cérebro.
cas como molde para reparo, resultando na dis- de do crescimento em determinada capacidade
persão rápida da sequência favorecida em todas córtex de associação No cérebro dos vertebra-
de suporte. (Comparar com crescimento expo-
as cópias do gene. (Ver evolução em concerto.) dos, a porção do córtex envolvida no processa-
nencial.)
mento da informação de ordem superior, assim
convoluções Dobramentos no córtex cerebral
denominado por integrar, ou associar, informação crescimento populacional Mudança do tama-
animal em cristas, chamadas de giros, e vales,
de diferentes modalidades sensoriais e da me- nho populacional com o tempo.
chamados de sulcos. O nível de convoluções ce-
mória.
rebrais aumenta taxonomicamente e é especial- crescimento primário Nas plantas, crescimen-
mente extenso em seres humanos. córtex insular Camadas externas do lobo in- to caracterizado pelo alongamento das raízes e
sular. do caule e pela proliferação de novas raízes e
cooperatividade positiva Ocorre quando uma
córtex motor Região do córtex cerebral que caule por ramificação. (Comparar com cresci-
molécula pode se ligar a diversos ligantes, e cada
contém neurônios motores que estimulam dire- mento secundário.)
um que se liga altera a conformação da molécula,
de modo que ela pode se ligar ao próximo ligante tamente fibras musculares específicas a se con- crescimento secundário Nas plantas, cresci-
mais facilmente. A ligação de quatro moléculas traírem. mento que contribui para um aumento da circun-
de O2 pela hemoglobina é um exemplo de coope- córtex motor primário Ver córtex motor. ferência. (Comparar com crescimento primário.)
ratividade positiva.
córtex pré-motor Região do lobo frontal do cé- cripta estomática Nas plantas, cavidade afun-
coorporação Grupo de espécies, geralmente rebro que é anterior ao córtex motor primário. dada abaixo da superfície da folha na qual um
distintas taxonomicamente, que utilizam os mes- córtex somatossensorial Área do lobo parietal estômato fica abrigado dos efeitos de resseca-
mos recursos. (Comparar com grupo funcional.) que recebe informações sobre toque e pressão mento pelas correntes de ar.
coprofagia Ingestão de fezes. dos mecanorreceptores pelo corpo; os neurônios criptocromos Fotorreceptores que interme-
dessa área estão arranjados de acordo com as deiam alguns efeitos da luz azul em plantas e
copulação Comportamento reprodutivo que
partes do corpo com as quais se comunicam. animais.
resulta na deposição de esperma do macho no
trato reprodutor da fêmea. córtex somatossensorial primário Ver córtex CRISPR (do inglês clustered regularly inter-
somatossensorial. spaced short palindromic sequences) Nas ar-
coração Nos sistemas circulatórios, uma bom-
ba muscular que move o fluido extracelular pelo córtex suprarrenal Região externa da glândula queias, repetições palindrômicas curtas agrupa-
corpo. suprarrenal que produz e secreta hormônios es- das e regularmente interespaçadas no DNA que
teroides. são adjacentes a sequências de vírus invasores.
córion A mais externa das membranas que pro- Quando as duas sequências são transcritas, o
tege os embriões de mamíferos, aves e répteis; corticosteroides Hormônios esteroidais produ-
RNA se liga ao RNA complementar, que se liga à
em mamíferos, ela forma parte da placenta. zidos e liberados pelo córtex da glândula suprar-
nuclease, Cas9, que, então, cliva e inativa o ge-
renal.
córnea O tecido transparente, claro, que reco- noma do vírus invasor. Este mecanismo pode ser
bre o olho e permite que a luz passe através da corticotrofina Hormônio trófico produzido pela adaptado para inativar e mutar qualquer gene.
retina. adeno-hipófise, estimula a liberação de cortisol a
partir do córtex suprarrenal. Também chamado cristalino No olho de vertebrados, uma estrutu-
corpo alado Glândula endócrina de insetos que de hormônio adrenocorticotrófico (ACTH, do in- ra de proteína cristalina que promove os ajustes
secreta hormônios juvenis. glês adrenocorticotropic hormone). finos no foco de imagens que incidem sobre a
retina.
corpo aórtico Um quimiossensor na aorta que cortisol Um corticosteroide que faz a mediação
percebe a diminuição do suprimento de sangue das respostas ao estresse. cromátide recombinante Na meiose, cromáti-
ou uma queda drástica na pressão parcial de oxi- de que contém parte da cromátide-irmã depois
cotilédone Uma “folha da semente”. Um órgão da permuta, geralmente por ter trocado esta par-
gênio no sangue.
embrionário que armazena e digere materiais de te com a cromátide-irmã.
corpo cardíaco Glândula endócrina de insetos reserva; pode expandir quando a semente ger-
que secreta hormônio protoracicotrófico (PTTH, mina. cromátides-irmãs Cada uma do par de cromá-
do inglês prothoracicotropic hormone). tides recém-duplicadas.
crescente cinzento No desenvolvimento dos
corpo carotídeo Quimiossensor na artéria caró- sapos, uma faixa de citoplasma com pigmenta- cromatina O complexo proteína-ácido nucleico
tida que percebe uma diminuição no suprimento ção difusa no lado do óvulo, oposto ao local de que compõe os cromossomos eucarióticos.
Glossário G-9

cromossomo Em bactérias e vírus, a molécula custo de oportunidade Soma dos benefícios demografia Estudo de como nascimentos, mor-
de DNA que contém a maioria ou toda a informa- que um animal perde por não ser capaz de de- tes, imigração e emigração afetam as mudanças
ção genética da célula ou vírus. Em eucariotos, sempenhar algum outro comportamento durante na população com o tempo.
uma estrutura composta por DNA e proteínas o período em que ele estiver desempenhando dendritos Fibras ramificadas (processos) de um
que contém parte da informação genética da determinado comportamento. (Comparar com neurônio. Os dendritos normalmente são relati-
célula. custo energético, custo de risco.) vamente curtos comparados aos axônios, e ge-
cromossomo sexual Em organismos com um custo de risco Aumento da chance de ser fe- ralmente transmitem a informação para o corpo
mecanismo cromossômico de determinação do rido ou morto como resultado do desempenho celular do neurônio.
sexo, um dos cromossomos envolvidos na deter- de um comportamento, comparado ao repouso. densidade populacional Número de indivíduos
minação sexual (nos seres humanos e em muitos (Comparar com custo energético, custo de opor- em uma população por unidade de área ou vo-
outros mamíferos, esses são os cromossomos x tunidade.) lume.
e y).
custo energético A diferença entre a energia dentina camada de material ósseo denso abaixo
cromossomos-filhos Durante a mitose, as cro- que um animal gasta para realizar um compor- do esmalte do dente.
mátides separadas a partir do início da anáfase tamento e a energia que ele gastaria se estivesse
em diante. em repouso. (Comparar com custo de oportuni- dependente da densidade Fatores como re-
dade; custo de risco.) cursos limitantes, predadores ou patógenos
crossing over (permuta) O mecanismo pelo que têm um efeito negativo no tamanho da po-
qual genes ligados sofrem recombinação. Em cutícula (1) Nas plantas, uma camada cerosa na pulação como consequência da densidade dos
geral, o termo se refere à troca recíproca de seg- superfície externa que retarda a perda de água. indivíduos. (Comparar com independente da
mentos correspondentes entre duas cromátides (2) Nos ecdisozoários, uma cobertura externa densidade.)
homólogas. do corpo que fornece proteção e suporte e sofre
depressão da endogamia Redução da ade-
crostose Forma de crescimento de organismos, muda periodicamente.
quação dos descendentes da endogamia.
como os líquens, nos quais o organismo forma
uma ligação delgada, próxima e forte com a su- D depressão de longo prazo (DLP) Decréscimo
perfície de uma rocha, árvore ou outro objeto. duradouro na responsividade de um neurônio, re-
dados Observações quantificadas sobre um sis- sultante de um período de estimulação anterior.
cruzamento di-híbrido Um acasalamento no tema em estudo. (Comparar com potenciação de longa duração.)
qual os progenitores diferem em relação aos ale-
DAG Ver diacilglicerol (DAG). deriva continental O movimento gradual dos
los dos dois locus de interesse.
Dálton (Da) Medida de massa para átomos igual continentes do mundo que tem ocorrido há bi-
cruzamento mono-híbrido Cruzamento no lhões de anos.
à unidade de massa atômica.
qual os progenitores diferem em relação aos ale-
los em apenas um locus de interesse. dança das abelhas O comportamento de abe- descarregamento No floema, processo de
lhas melíferas que comunica a direção e a distân- transferência de açúcares e outras moléculas no
cruzamento-teste Um cruzamento de um in- floema para tecidos vegetais adjacentes.
divíduo com fenótipo dominante (que pode ser cia até uma fonte de alimento ou a localização
tanto homozigoto quanto heterozigoto) com um para uma nova colônia. descendência com modificação Premissa de
indivíduo homozigoto recessivo. datação radiométrica Método para determina- Darwin de que todas as espécies compartilham
ção da idade de objetos, como fósseis e rochas, um ancestral comum e de que divergiram uma
culminação Padrão de crescimento vegetal no das outras gradualmente com o tempo.
qual um ramo se diferencia e cresce além de ou- baseado nas taxas de decaimento de isótopos
tros. radioativos. desenvolvimento Processo pelo qual um orga-
nismo multicelular, iniciando com uma única célu-
cultura de meristemas Método de propagação decaimento radioativo Desintegração espontâ-
la, passa por uma série de mudanças, assumindo
assexuada de plantas, no qual pedaços do me- nea de uma substância com a emissão de radia-
as formas sucessivas que caracterizam seu ciclo
ristema apical do caule são cultivados para pro- ção ionizante.
de vida.
duzir plântulas. decomposição Quebra física e química de detri-
desenvolvimento direto Padrão de desenvol-
cúmulos Camada gelatinosa espessa que prote- tos por bactérias e detritívoros, levando à libera-
vimento (particularmente entre os insetos) no
ge o óvulo de mamíferos. ção de nutrientes e energia.
qual os recém-nascidos se parecem versões em
cúpula Substância gelatinosa nos canais semi- decompositores Ver detritívoro. miniatura dos adultos. (Comparar com metamor-
circulares do sistema vestibular. A cúpula contém fose.)
defensina Um tipo de proteína produzida por fa-
células ciliadas que reagem ao movimento do flui- gócitos que mata bactérias e vírus com envelope desenvolvimento em mosaico Padrão de de-
do nos ductos dos canais. por inserção nas suas membranas plasmáticas. senvolvimento embrionário animal no qual cada
curva de sobrevivência Gráfico do número de blastômero contribui com uma parte específica
defesas adaptativas Um dos dois tipos gerais
indivíduos sobreviventes por meio de cada es- para o corpo adulto. (Comparar com desenvol-
de defesas contra patógenos. Envolvem anticor-
tágio de vida (sobrevivência, Ix) para uma coorte vimento regulativo.)
pos e outras proteínas que reconhecem, se ligam
hipotética, geralmente de 1.000 indivíduos; inclui e auxiliam na destruição de vírus e bactérias es- desenvolvimento regulativo Padrão de desen-
três tipos gerais de curvas, chamadas de tipo I, pecíficos. Presente apenas nos animais vertebra- volvimento embrionário animal, no qual os desti-
II e III. dos. (Comparar com defesas inatas.) nos dos primeiros blastômeros não são absolu-
curva de sobrevivência tipo I Curva de so- tamente fixos. (Comparar com desenvolvimento
defesas inatas Nos animais, um de dois tipos
brevivência na qual indivíduos têm uma alta taxa em mosaico.)
gerais de defesas contra patógenos. Não é es-
de sobrevivência na fase adulta, mas um declive deslocamento de caráter Fenômeno evolutivo
pecífica e está presente na maioria dos animais.
acentuado no final da vida. (Comparar com curva no qual espécies que competem pelos mesmos
(Comparar com defesas adaptativas.)
de sobrevivência tipo II, curva de sobrevivência recursos limitantes divergem em morfologia e/ou
tipo III.) degradação do hábitat Conversão de um comportamento.
ecossistema, por atividades humanas, que reduz
curva de sobrevivência tipo II Curva de so- desmetilação Enzima que catalisa a remoção
a qualidade do hábitat. (Comparar com perda do
brevivência na qual indivíduos têm uma chance de um grupamento metila a partir da citosina, re-
hábitat.)
constante de sobrevivência em todas as idades. vertendo a metilação do DNA.
(Comparar com curva de sobrevivência tipo I, deleção Uma mutação resultante da perda de
curva de sobrevivência tipo III.) um segmento contínuo de um gene ou cromos- desmossomo Uma junção aderente entre célu-
somo. Tais mutações quase nunca revertem para las animais.
curva de sobrevivência tipo III Curva de so-
o tipo selvagem. (Comparar com duplicação, mu- desmotúbulo Uma extensão de membrana que
brevivência na qual indivíduos têm uma baixa
tação pontual.) conecta o retículo endoplasmático de duas célu-
taxa de sobrevivência no início da vida, mas uma
maior chance de sobrevivência quando atingem deleção clonal A inativação ou destruição dos las que atravessam o plasmodesma.
a maturidade. (Comparar com curva de sobrevi- clones de linfócitos que produziriam reações imu- desnaturação Perda da atividade de uma enzi-
vência tipo I, curva de sobrevivência tipo II.) nes contra o corpo do próprio animal. ma ou molécula de ácido nucleico como resulta-
G-10 Glossário

do de alterações estruturais induzidas por calor valentes que nunca se sobrepõem subsequente- distribuição da frequência Figura que apresen-
ou outros meios. mente. ta a frequência de diferentes classes de dados.
desnitrificadores Bactérias que liberam nitrogê- diencéfalo Porção do cérebro dos vertebrados distúrbio Um evento abiótico que prejudica física
nio para a atmosfera, como gás nitrogênio (N2). que se desenvolve em tálamo e hipotálamo. ou quimicamente, ou leva à morte, alguns indi-
desnutrição Condição causada por falta de dieta complementar Mistura de alimentos que víduos, criando oportunidades para que outros
qualquer nutriente essencial. supre todos os nutrientes essenciais. indivíduos cresçam e/ou se reproduzam. (Com-
parar com estresse.)
desova Ver fertilização externa. diferenciação Processo por meio do qual célu-
las originalmente similares seguem rotas de de- diversidade alfa Diversidade de espécies na
desoxirribose Um açúcar de cinco carbonos escala local ou de comunidade. (Comparar com
encontrado nos nucleotídeos e no DNA. senvolvimento diferentes. A expressão atual de
determinação. diversidade beta, diversidade gama.)
despolarização Uma alteração no potencial de diversidade beta Alteração no número e na
repouso através da membrana, de modo que o difusão Movimento randômico de moléculas ou
outras partículas, resultando na distribuição uni- composição de espécies, ou turnover de espé-
interior da célula fique menos negativo, ou até cies, por uma paisagem. (Comparar com diversi-
mesmo positivo, com referência ao exterior da forme das partículas quando barreiras não estão
presentes. (Comparar com transporte ativo, difu- dade alfa, diversidade gama.)
célula. (Comparar com hiperpolarização.)
são.) diversidade de espécies Medida que combina
destino celular Tipo de célula que uma célula
difusão facilitada Movimento passivo através o número de espécies (riqueza de espécies) em
indiferenciada em um embrião irá se tornar no
de uma membrana envolvendo uma proteína uma comunidade e suas abundâncias relativas
adulto.
carreadora específica; não ocorre contra um gra- comparadas entre si (uniformidade de espécies).
desvio-padrão Medida da dispersão de obser- diente de concentração. (Comparar com trans- diversidade gama Diversidade de espécies
vações em uma amostra. Ver apêndice B para porte ativo, difusão.) dentro de uma região geográfica; o conjunto re-
fórmula matemática.
difusão simples Difusão que não envolve entra- gional de espécies. (Comparar com diversidade
determinação No desenvolvimento, processo da direta de energia ou assistência por proteína alfa, diversidade beta.)
por meio do qual o destino de uma célula em- transportadora.
brionária ou um grupo de células (p. ex., tornar- divisão celular A reprodução de uma célula
-se células epiteliais ou neurais) é configurado (é digestão de restrição Reação enzimática na para produzir duas novas células. Em eucariotos,
determinado). qual uma molécula de DNA é completamente cli- esse processo envolve a divisão nuclear (mitose)
vada por uma enzima de restrição. e a divisão citoplasmática (citocinese).
determinação sexual primária Determinação
genética do sexo gamético, macho ou fêmea. dinâmica populacional Padrões e processos DNA (ácido desoxirribonucleico) O material
de mudança nas populações em função do tem- hereditário fundamental de todos os organismos
determinante antigênico Uma região específi- po e do espaço. vivos. Em eucariotos, é armazenado principal-
ca de um antígeno, que é reconhecida e se liga mente no núcleo da célula. Um ácido nucleico
a um anticorpo específico. Também chamada de dioicos Organismos nos quais os dois sexos
que usa desoxirribose, em vez de ribose.
epítopo. estão “albergados” em dois indivíduos diferentes,
de modo que óvulos e espermatozoides não são DNA altamente repetitivo Sequências curtas
determinantes citoplasmáticos No desenvol- produzidos no mesmo indivíduo. Exemplos: seres (menos de 100 pb) de DNA não transcritas, repe-
vimento animal, produtos gênicos cuja distribui- humanos, moscas-das-frutas, tamareiras. (Com- tidas milhares de vezes em arranjos em tandem.
ção espacial pode determinar algo, como eixos parar com monoicos.)
embrionários. DNA complementar (cDNA) DNA formado pela
diploblástico Que possui um corpo derivado de ação da transcriptase reversa, a partir de um mol-
detritívoro Um organismo que obtém sua ener- duas camadas celulares embrionárias (ectoder- de de RNA; intermediário essencial na reprodu-
gia a partir de corpos mortos e/ou produtos me e endoderme, mas não mesoderme). (Com- ção de retrovírus; usado como uma ferramenta
excretados (detritos) de outros organismos, parar com monoblástico, triploblástico.) na tecnologia de DNA recombinante; não possui
liberando nutrientes e energia. (Comparar com
diploide Que possui um conjunto de cromosso- íntrons.
carnívoro, herbívoro e onívoro.)
mo que consiste em duas cópias (homólogas) de DNA recombinante Molécula de DNA sintetiza-
diacilglicerol (DAG) Na ação hormonal, o se- cada cromossomo. Chamado de 2n. (Comparar da em laboratório, a partir de duas ou mais fontes
gundo mensageiro produzido pela remoção com haploide.) genéticas.
hidrolítica do grupo principal de certos fosfolipí-
deos. discos de Merkel Mecanorreceptores da pele, DNA-helicase Uma enzima que desenrola a
de lenta adaptação, que proporcionam contínua dupla-hélice.
diafragma (1) Uma camada de músculo que
informação sobre qualquer coisa que toca a pele.
separa as cavidades torácica e abdominal em DNA-ligase Enzima que une fitas de DNA que-
mamíferos; responsável pela ação da respiração. discos intercalados Características estruturais bradas durante a replicação e a recombinação.
(2) Um método anticoncepcional no qual uma das células do músculo cardíaco que mantêm as
membrana de borracha é encaixada no colo do células unidas e provêm continuidade elétrica por DNA-metiltransferase Enzima que catalisa a
útero da mulher, bloqueando a entrada de esper- meio de junções tipo fenda. metilação do DNA.
matozoides. dispersão Movimento de indivíduos para dentro DNA-polimerase Qualquer uma de um grupo
diagrama climático de Walter Técnica gráfica (imigração) ou para fora (emigração) de uma po- de enzimas que catalisam a formação de fitas de
que registra dados de temperatura e precipita- pulação existente. DNA a partir de um molde de DNA.
ção para visualizar a estação de crescimento das dispersão agregada Arranjo espacial de indi- doença por deficiência Condição (p. ex., es-
plantas (aqueles meses quando temperaturas víduos em uma população, caracterizado pelos corbuto e beribéri) causada pela falta crônica de
médias estão acima do congelamento e a pre- padrões espaciais agregados. (Comparar com qualquer nutriente essencial.
cipitação média é suficiente para o crescimento dispersão aleatória, dispersão regular.)
das plantas.) dogma central A afirmação de que a informa-
dispersão aleatória Arranjo espacial de indiví- ção flui do DNA para o RNA para o polipeptídeo
diagrama de dispersão Figura que apresenta duos de uma população, caracterizado por pa- (proteína).
os valores das observações para duas variáveis drões espaciais aleatórios. (Comparar com dis-
ao longo dos eixos perpendiculares. dominância Em genética, habilidade de uma
persão agregada, regular [uniforme].) forma alélica do gene de determinar o fenótipo
diástole A parte do ciclo cardíaco quando o dispersão regular (uniforme) Arranjo espacial de um indivíduo heterozigoto no qual os cromos-
músculo cardíaco relaxa. (Comparar com sístole.) de indivíduos dentro de uma população, caracte- somos homólogos carregam tanto este como
dicarionte Uma célula ou organismo com dois rizado por indivíduos espaçados uniformemente. um alelo diferente (recessivo). (Comparar com
núcleos geneticamente distinguíveis. Comum em (Comparar com dispersão agregada, dispersão recessivo.)
fungos. aleatória.)
dominância apical Em plantas, inibição do
dicótomo Padrão de ramificação no qual o caule dissacarídeo Um carboidrato composto por crescimento das gemas axilares pela gema
se divide no ápice, produzindo dois ramos equi- dois monossacarídeos (açúcares simples). apical.
Glossário G-11

dominância incompleta Condição na qual o fe- ecologia do comportamento Abordagem da elemento Uma substância que não pode ser
nótipo heterozigoto é intermediário entre os dois evolução do estudo do comportamento animal convertida para substâncias mais simples por
fenótipos homozigotos. que analisa como os comportamentos são adap- meios químicos comuns.
domínio (1) Elemento estrutural independente tativos em diferentes condições ambientais. elemento do tubo crivado Célula característica
em uma proteína. Codificado por sequências ecossistema Os organismos de uma determina- do floema das angiospermas, que contém cito-
nucleotídicas reconhecíveis, um domínio normal- da comunidade junto com o ambiente físico ou plasma, mas relativamente poucas organelas, e
mente se dobra separadamente do restante da químico no qual eles vivem. cujas paredes (placas crivadas) possuem poros
proteína. Domínios similares podem aparecer em que formam conexões com as células vizinhas.
uma variedade de proteínas diferentes nos gru- ectoderma A mais externa das três camadas de
tecidos embrionários primeiro delineados durante elemento do vaso Tipo de elemento traqueário
pos filogenéticos (p. ex., “domínio homeobox”; com paredes terminais perfuradas; encontrado
“domínio de ligação ao cálcio”). (2) Na filogenéti- a gastrulação. Origina a pele, os órgãos senso-
riais, o sistema nervoso, etc. apenas nas angiospermas. (Comparar com tra-
ca, os três ramos monofiléticos da vida (Bacteria, queíde.)
Archaea e Eukarya). ectomicorriza Fungo mutualístico que cobre as
elemento essencial Um nutriente mineral ne-
domínio transmembrana A porção de uma raízes das plantas e auxilia na captação de água
cessário para o crescimento e a reprodução nor-
proteína rica em aminoácidos hidrofóbicos que e minerais pela planta a partir do solo.
mal em plantas e animais.
atravessa a bicamada fosfolipídica. ectoparasita Parasita que vive na superfície do elemento transponível (transposon) Um seg-
dormência Condição na qual a atividade normal seu organismo hospedeiro. (Comparar com en- mento de DNA que pode se mover para, ou origi-
é suspensa, como em alguns esporos, sementes doparasita.) nar cópias em, outro locus do mesmo cromosso-
e brotos. mo ou de um cromossomo diferente.
ectotérmico Animal dependente de fontes de
dorsal Pertencente à superfície traseira ou supe- calor externas para regular sua temperatura cor- elemento traqueal Um dos dois tipos de célu-
rior. (Comparar com ventral.) poral. (Comparar com endotérmico.) las do xilema condutivo – traqueídes e elementos
dreno Nas plantas, qualquer órgão que importa efeito albedo A radiação solar refletida pela su- dos vasos – que sofre apoptose antes de assumir
os produtos da fotossíntese, como as raízes, fru- perfície da Terra. sua função de transporte.
tas em desenvolvimento e folhas imaturas. (Com- eletrencefalograma (EEG) Um registro gráfico
parar com fonte.) efeito Bohr Uma mudança na curva de ligação
dos potencias elétricos do encéfalo.
do O2 da hemoglobina em resposta ao excesso
ducto coletor Em vertebrados, um túbulo que eletrocardiograma (ECG ou EKG) Um registro
de íons H+, como aqueles nos quais a hemoglobi-
recebe a urina produzida nos néfrons renais e gráfico dos potenciais elétricos do coração.
na libera mais O2 nos tecidos onde o pH é baixo.
conduz esse fluido até a uretra para excreção.
efeito Coriolis Deflexão do ar ou da água como eletroforese em gel Técnica para separar mo-
ducto ejaculatório Ducto que carrega sêmen léculas (como fragmentos de DNA) umas das
da vesícula seminal até a uretra. resultado de diferenças na velocidade rotacional
da Terra em diferentes latitudes. outras com base nas suas cargas elétricas e nos
ducto linfático Um dos dois vasos linfáticos seus pesos moleculares, por meio da aplicação
grandes que drena a linfa para a veia subclávia. efeito de Allee Um aumento na taxa de cresci- de um campo elétrico a um gel.
mento da população (r) à medida que a densida-
ducto torácico A conecção entre o sistema lin- elétron Uma partícula subatômica fora do núcleo
de da população diminui.
fático e o sistema circulatório. carregando uma carga negativa e pouca massa.
duodeno A porção inicial do intestino delgado efeito do fundador Alterações randômicas nas eletronegatividade A tendência de um átomo
dos vertebrados. (Ver também íleo, jejuno.) frequências alélicas como resultado do estabele- para atrair elétrons quando ele é parte de um
cimento de uma população por um número muito composto.
dupla fertilização Nas angiospermas, processo pequeno de indivíduos.
em que o núcleo de duas células espermáticas elicitor Molécula associada com patógenos de
fertilizam um óvulo. O núcleo de uma das células efeito estufa Gases na atmosfera, como dióxido plantas que se liga a receptores especializados
espermáticas se combina com o núcleo do óvulo de carbono e metano, que são transparentes à nas plantas para iniciar uma resposta de defesa.
para produzir um zigoto, ao passo que o outro se luz solar, mas aprisionam a radiação de calor a
elongação (1) Na biologia molecular, a adição de
combina com os dois núcleos polares do mesmo partir da superfície terrestre, fazendo o calor se
monômeros para produzir um RNA ou proteína
óvulo para produzir a primeira célula do endos- acumular sobre a superfície terrestre.
mais longos durante transcrição ou tradução. (2)
perma triploide (o tecido que vai nutrir o embrião efeitos de borda As alterações abióticas e bió- Crescimento do eixo de uma planta ou célula pri-
de planta em crescimento.) ticas nos limites de um hábitat ocasionadas pela mária na direção longitudinal.
dupla-hélice No DNA, a configuração em espiral fragmentação do hábitat. embebição Captação de água pela semente;
(normalmente enrolada para a direita) de duas fi- primeira etapa na germinação.
eferente Levar para longe ou para fora, como
tas complementares antiparalelas.
nos neurônios que carregam os impulsos para êmbolo Um coágulo de sangue circulante. O
duplicação Uma mutação na qual um segmento fora a partir do centro para o sistema nervoso bloqueio de um vaso sanguíneo por um êmbolo
de um cromossomo é duplicado, muitas vezes periférico (neurônios eferentes), ou um vaso ou por uma bolha de gás é referido como embo-
pela ligação de um segmento perdido do seu ho- sanguíneo que carrega o sangue para longe da lismo. (Comparar com trombo.)
mólogo. (Comparar com deleção.) estrutura (arteríolas eferentes). (Comparar com
embrião Um animal jovem, ou uma planta espo-
duplicação gênica Geração de cópias extras de aferente.)
rófita jovem, enquanto ainda estão contidos den-
um gene em um genoma ao longo do tempo evo- efetor Componente de um sistema fisiológico tro de uma estrutura protetora como um ovo, um
lutivo. Mecanismo pelo qual os genomas podem que responde à informação, causando alterações útero ou uma semente.
adquirir novas funções. no meio interno; exemplos incluem músculos e emigração Saída de organismos de uma popu-
as células secretórias do trato digestório.
E lação existente. (Comparar com imigração.)
eficiência de assimilação Proporção de bio- encaixe induzido Uma alteração na confor-
ecdisona Em insetos, um hormônio que induz à
massa ingerida que os consumidores assimilam mação da enzima causada pela ligação ao seu
muda.
pela ingestão. substrato que expõe o sítio ativo da enzima.
ecologia da restauração A ciência e a prática
de restaurar ecossistemas danificados ou degra- eficiência de consumo Proporção de biomassa encefalinas Moléculas no cérebro de mamíferos
dados pela intervenção humana ativa. disponível que é ingerida pelos consumidores. que atuam como neurotransmissores em vias
que controlam a dor.
ecologia de sistemas natural-humano aco- eficiência de produção Proporção de biomas-
plados Prática para encorajar biodiversidade e sa assimilada usada para produzir nova biomassa encéfalo Centro integrativo centralizado de um
sustentabilidade em sistemas nos quais seres hu- ou produção secundária líquida. sistema nervoso.
manos e natureza estão ligados intrinsicamente. eficiência trófica Medida da quantidade de endêmico Espécie que ocorre somente em de-
ecologia O estudo científico das interações dos energia ou biomassa em um nível trófico dividida terminado local na Terra.
organismos com seu ambiente vivo (biótico) e pela quantidade de energia do nível trófico logo endergônica Uma reação química na qual os
não vivo (abiótico). abaixo. produtos têm energia livre mais alta do que os
G-12 Glossário

reagentes, necessitando da entrada de energia energia livre (G) A energia que está disponível equação de Goldman Equação que calcula o
livre para ocorrer. (Comparar com exergônica.) para realização de trabalho útil, após a compen- potencial de membrana levando em considera-
sação ter sido feita pelo aumento ou diminuição ção as diferenças de concentração de todos os
endocitose Um processo pelo qual partículas
da desordem. íons em ambos os lados da membrana e a per-
sólidas ou líquidas são capturadas por uma célula
energia livre padrão Energia associada a uma meabilidade relativa da membrana a esses íons.
por meio de invaginação da membrana plasmáti-
ca. (Comparar com exocitose.) reação química que pode ser usada para realizar equação de Nernst Definição matemática que
trabalho. Soma da entalpia e o produto da tem- calcula o potencial através da membrana per-
endocitose mediada por receptor Endocitose
peratura e da entropia. meável para um único tipo de íon que difere em
iniciada pela ligação de macromoléculas a um re-
concentrações nos lados da membrana.
ceptor de membrana específico. energia potencial Energia que não está reali-
zando trabalho, mas que possui potencial para equilíbrio Qualquer estado de forças opostas
endoderma A mais interna das três camadas de
tal, como a energia armazenada nas ligações quí- em contrabalanço e sem carga.
tecido embrionário delineadas durante a gastru-
micas. (Comparar com energia cinética.) equilíbrio de Hardy-Weinberg A frequência
lação. Origina os tratos digestório e respiratório e
estruturas associadas a eles. entalpia (H) A soma da energia interna de um alélica em um determinado locus em uma po-
sistema; o produto do volume multiplicado pela pulação de reprodução sexuada que não está
endoderme Em plantas, uma camada de teci-
pressão. sendo atuada por agentes de evolução; as con-
do especializado sinalizando o interior do córtex
dições que resultariam na não evolução da po-
em raízes e alguns caules. Frequentemente, uma entrenós Região entre dois nós de um caule ve-
pulação.
barreira à livre difusão de solutos. getal.
equilíbrio químico Ver equilíbrio.
endoesqueleto Um esqueleto interno coberto entropia (S) A medida do grau de desordem em
por outros tecidos macios do corpo. (Comparar qualquer sistema. Reações espontâneas em um equivalência genômica Todas as células so-
com exoesqueleto.) sistema fechado são sempre acompanhadas por máticas em um organismo complexo possuem o
um aumento na entropia. genoma inteiro daquele organismo.
endogamia Cruzamento entre dois indivíduos
relacionados geneticamente. envelope nuclear Membrana dupla que delimita ereção Estado em que o pênis se encontra en-
o núcleo da célula. durecido pelo seu enchimento com sangue.
endométrio Revestimento epitelial do útero.
envelope vitelino Camada protetora proteica eritrócito Uma célula vermelha do sangue.
endoparasita Parasita que vive dentro do corpo
interna do ovo do ouriço-do-mar. eritropoietina (EPO) Hormônio produzido pelos
do seu organismo hospedeiro. (Comparar com
ectoparasita.) enxerto Na horticultura, broto ou caule de uma rins em resposta à falta de oxigênio que estimula
planta que é enxertado a uma raiz ou caule próxi- a produção de células vermelhas do sangue.
endorfinas Moléculas no cérebro de mamíferos mo à raiz de outra planta (porta-enxerto). erosão Os processos mecânicos e químicos pe-
que atuam como neurotransmissores em vias
enxerto Tecido transplantado de forma artificial los quais as rochas são quebradas em partículas
que controlam a dor.
e viável de um organismo para outro. Na horti- do solo.
endosperma Um tecido triploide especializado cultura, refere-se à transferência do broto ou erro padrão Medida de quão próxima uma
da semente encontrado apenas em angiosper- segmento do caule a partir de uma planta para amostra estatística (como a média) provavelmen-
mas; contém alimento de reserva para o desen- a raiz de outra planta como forma de reprodução te está do valor real da população.
volvimento do embrião. assexuada.
erro padrão da média Medida de quão próxi-
endósporo Em algumas bactérias, estrutura de enzima de restrição Qualquer tipo de enzima ma a média de uma amostra é provável de ser o
repouso que pode sobreviver a condições seve- que cliva a dupla-fita de DNA em sítios especí- valor real da população. Calculado dividindo-se o
ras do meio. ficos; usada extensivamente na tecnologia do desvio-padrão da amostra pela raiz quadrada do
endossimbiose primária Englobamento de cia- DNA recombinante. Também chamada de endo- tamanho da amostra.
nobactérias por uma célula eucariótica maior, que nuclease de restrição.
erro tipo I Rejeição incorreta de uma hipótese
originou os primeiros eucariotos fotossintetizan- epiblasto A porção superior ou sobrejacente da nula verdadeira.
tes com cloroplastos. blástula de aves que está ligada ao hipoblasto
erro tipo II Aceitação incorreta de uma hipótese
endossimbiose secundária Englobamento de nas margens do blastodisco.
nula falsa.
um eucarioto fotossintetizante por outra célula epibolia O movimento das células sobre a su-
eucariótica que originou certos grupos de euca- ERV (do inglês expiratory reserve volume) Ver vo-
perfície da blástula em direção ao blastóforo em
riotos fotossintetizantes (p. ex., euglena). lume expiratório de reserva.
formação.
endossimbiose terciária Mecanismo pelo qual ESC (do inglês embryonic stem cell) Ver células-
epiderme Em plantas e animais, as camadas
alguns eucariotos adquiriram a capacidade para -tronco embrionárias.
celulares mais externas. (Apenas uma camada
fotossíntese; por exemplo, um dinoflagelado que celular de espessura em plantas.) escala geológica de tempo Divisão da história
aparentemente perdeu seu cloroplasto tornou- da Terra nomeada por períodos de tempo orde-
-se fotossintetizante pelo englobamento de outro epidídimo Túbulos enrolados nos testículos que nados, com base nas principais alterações bióti-
protista que adquiriu um cloroplasto por endos- armazenam espermatozoides e os conduzem cas e abióticas.
simbiose secundária. dos túbulos seminíferos aos ductos deferentes.
esclera Camada branca externa do globo ocular,
endotérmico Animal que pode controlar sua epigenética Estudo científico das alterações contínua à córnea.
temperatura corporal por meio do consumo de na expressão de um gene ou conjunto de genes
que ocorrem sem a modificação na sequência de esclereide Um dos principais tipos de células do
sua energia metabólica. (Comparar com ectotér-
DNA. esclerênquima.
mico.)
epiglote Aba de tecido que cobre a entrada da escroto Bolsa fora da cavidade do corpo que
endotoxina Lipopolissacarídeo que forma parte contém os testículos na maioria dos mamíferos.
da membrana externa de certas bactérias gram- laringe para prevenir que alimento e líquido en-
-negativas, sendo liberado quando a bactéria trem na traqueia. esfincter Anel muscular que pode fechar um ori-
cresce ou lisa. (Comparar com exotoxina.) epinefrina O hormônio da resposta de “luta ou fício, por exemplo, o ânus.

energia A capacidade de realizar trabalho ou fuga” produzido pela medula da glândula suprar- esfincter pré-capilar Banda de musculatura lisa
mover matéria contra uma força. A capacidade renal; também funciona como um neurotransmis- que pode cortar o fluxo sanguíneo para um leito
de executar uma mudança nos sistemas físico e sor. Também conhecido como adrenalina. capilar.
químico. epistasia Uma interação entre genes, na qual a esmalte Material duro que cobre o dente, com-
energia cinética A energia associada com o presença de um alelo particular de um gene de- posto principalmente por fosfato de cálcio.
movimento. (Comparar com energia potencial.) termina se outro gene será expresso.
esôfago A parte do sistema digestório entre a
energia de ativação (Ea) A barreira energética epítopo Ver determinante antigênico. faringe e o estômago.
que bloqueia a tendência para que uma reação época Subdivisão de um período em uma escala espaço morto Volume dos pulmões que não é
química ocorra. de tempo geológica. ventilado com ar fresco (pois o pulmões nunca
Glossário G-13

são completamente esvaziados durante a exa- espectro de absorção Um gráfico de absor- que carrega o pólen, e um filamento, que é um
lação). ção da luz versus comprimento de onda; mostra pedúnculo que suporta a antera.
quanta luz é absorvida a cada comprimento de estampagem Em comportamento animal, uma
especiação Processo de divisão de uma popu-
onda. forma rápida de aprendizado, durante um pe-
lação em duas populações que são reprodutiva-
mente isoladas uma da outra. (Comparar com espectro de ação Gráfico de um processo ríodo crítico breve, na qual um animal aprende
evolução.) biológico versus comprimento de onda; mostra uma resposta particular (que é mantida pela vida)
quais comprimentos de onda estão envolvidos a algum objeto ou outro organismo.
especiação alopátrica Formação de duas
no processo. estatística Quantidade numérica calculada a
espécies a partir de uma, quando o isolamento
reprodutivo ocorre em razão da interposição (ou espermátide Um dos produtos da segunda partir de dados.
do cruzamento) de uma barreira geográfica física, divisão meiótica de um espermatócito primário; estatística descritiva Medidas quantitativas
como um rio. Também chamada de especiação quatro espermátides haploides, que permane- que descrevem os padrões gerais nos dados.
geográfica. (Comparar com especiação simpá- cem conectadas por pontes citoplasmáticas, são
trica.) produzidas para cada espermatócito primário estela Cilindro central do tecido vascular de
que entra em meiose. plantas vasculares.
especiação simpátrica Especiação devida ao
espermatócito primário Progênie diploide de estereocílios Extensões digitais da membrana
isolamento reprodutivo sem qualquer separação
uma espermatogônia; sofre a primeira divisão de células ciliadas, cuja curvatura inicia a percep-
física da subpopulação. (Comparar com especia-
meiótica para formar espermatócitos secun- ção do som. (Ver célula ciliada.)
ção alopátrica.)
dários. estigma Parte do pistilo no ápice do estilete que
especialização celular Em organismos multice-
espermatócito secundário Um dos dois pro- recebe o pólen, e sobre a qual o pólen germina.
lulares, divisão de trabalho, de modo que diferen-
tes tipos celulares se tornam responsáveis por di- dutos da primeira divisão meiótica de um esper- estilete Na flor das angiospermas, uma coluna
ferentes funções (p. ex., reprodução ou digestão) matócito primário. de tecido que se estende a partir do topo do
dentro do organismo. espermatogônia Nos animais, progênie diploide ovário e suporta o estigma ou a superfície que
de uma célula germinativa masculina. recebe o pólen em seu ápice.
espécie Menor unidade básica de classificação
taxonômica, que consiste em um grupo de po- espermatozoide Gameta masculino. estimulador Sequências reguladoras de DNA
pulações ancestral-descendente de organismos que se ligam a fatores de transcrição que ativam
espícula Elemento esquelético calcário duro co- ou aumentam a taxa de transcrição.
semelhantes e estreitamente relacionados evo-
mum das esponjas.
lutivamente. A mais estrita definição de “espécie estiolamento Processo nas plantas com flores
biológica” consiste em indivíduos capazes de espirilo Uma das várias bactérias com forma crescidas na ausência de luz; caracterizado por
cruzar livremente uns com os outros, mas não espiral. caules longos e fracos, folhas menores devido a
com membros de outras espécies. esporângio Em plantas e fungos, qualquer es- internodos mais longos e uma cor amarela pálida.
espécie fundadora Espécie que possui efeitos trutura especializada dentro da qual um ou mais estivação Um estado de dormência e hipometa-
amplos na comunidade como consequência do esporos são formados. bolismo que ocorre durante o verão; normalmen-
seu grande tamanho e sua abundância e sua esporangióforo Estrutura reprodutiva na forma te um meio de sobreviver à seca e/ou ao calor
provisão de hábitat ou alimento para outras es- de talo, produzida por um zigósporo de fungo intenso. (Comparar com hibernação.)
pécies. que se estende da hifa e carrega um ou muitos estocastismo demográfico Flutuação no ta-
espécie-irmã Duas espécies que são os paren- esporângios. manho da população como resultado de diferen-
tes mais próximos entre si. esporo (1) Qualquer célula reprodutiva assexu- ças randômicas entre indivíduos na reprodução e
ada capaz de se desenvolver em um organismo sobrevivência.
espécies de engenharia do ecossistema
Espécies que criam, modificam ou mantêm um adulto sem fusão gamética. Nas plantas, esporos estômago Órgão que, fisicamente (e algumas
hábitat físico para si mesmas e para outras es- haploides se desenvolvem em gametófitos, e es- vezes enzimaticamente), degrada a comida, pre-
pécies, e também podem ser espécies pilares ou poros diploides, em esporófitos. (2) Nos procario- parando-a para a digestão no intestino.
fundadoras. tos, uma célula resistente capaz de sobreviver em
estômato Pequena abertura na epiderme das
períodos desfavoráveis.
espécies fugitivas Espécie que deixa um hábi- plantas que permite a troca gasosa; cercado por
tat adequado para evitar a competição com ou- esporófito Em plantas e protistas com alternân- um par de células-guarda cujo estado de pressão
tras espécies. cia de gerações, fase diploide que produz os es- osmótica regula o tamanho da abertura.
poros. (Comparar com gametófita.)
espécies invasivas Espécies não nativas que se estratégia de história de vida A forma na qual
esporulação Formação de esporos ou estado os indivíduos dentro e entre as espécies alocam
reproduzem rapidamente, se espalham ampla-
de repouso. seus recursos para crescimento, reprodução e
mente e têm a maioria dos efeitos negativos so-
bre espécies nativas ou ecossistemas da região esqueleto de carbono As cadeias ou anéis de sobrevivência baseada em fatores genéticos e
na qual foram introduzidas. átomos de carbono que formam a base estrutural ambientais.
das moléculas orgânicas. Outros átomos ou gru- estrategista K Espécie cuja estratégia de vida
espécies pioneiras Espécies que chegam pri-
pamentos funcionais estão ligados aos átomos permite que ela persista próxima à capacidade
meiro a hábitats de sucessão primária e devem
de carbono. de carga (K) do seu meio. (Comparar com estra-
lidar com condições extremas; elas tendem a
esqueleto hidrostático Cavidade do corpo tegista r.)
possuir estratégias de vida que maximizem o
crescimento da população (ver estrategistas r). preenchida com fluido que transfere forças de estrategista r Espécie cuja estratégia de história
Também chamadas de espécies de sucessão uma parte do corpo para outra, quando atuantes de vida permite uma taxa intrínseca de cresci-
primária ou oportunistas. sobre os músculos circundantes. mento populacional (r) alta. (Comparar com es-
esqueleto interno Ver endoesqueleto. trategista K.)
espécies primitivas na sucessão Ver espécies
pioneiras. estabilidade Resistência (ou recuperação) de estratigrafia Estudo dos estratos geológicos.
espécies-chave Uma espécie que exerce uma uma comunidade ecológica à perturbação. estrato Camada de rocha depositada formada
influência forte na comunidade apesar do seu ta- estado de transição Em uma reação catalisada em um determinado momento do passado.
manho e sua abundância pequenos. por enzima, a condição reativa do substrato após estresse Fator abiótico que reduz o crescimen-
especificação autônoma Determinação das a entrada de energia suficiente (energia de ativa- to, reprodução e/ou sobrevivência de alguns
características celulares devido às moléculas de ção) para iniciar a reação. indivíduos. (Comparar com distúrbio.)
informação presentes originalmente no óvulo fer- estados alternativos Diferentes conjuntos de estrigolactonas Moléculas sinalizadoras produ-
tilizado. comunidades que se desenvolvem no mesmo zidas pelas raízes das plantas que atraem as hifas
especificação regulada Determinação dos local sob condições ambientais similares. dos fungos micorrízicos.
destinos celulares por sinais, geralmente recebi- estame Unidade masculina (produtora de pólen) estro [L. oestrus: frenesi] O período de cio, ou
dos por células vizinhas. da flor, normalmente composta por uma antera, máxima receptividade sexual, em algumas fême-
G-14 Glossário

as de mamíferos. Ordinariamente, o estro é tam- evento de extinção em massa Período na mesmo necessariamente identificadas. (Compa-
bém o tempo de ovulação nas fêmeas. história evolutiva no qual as taxas de extinção rar com experimento controlado.)
estróbilo Uma das diversas estruturas seme- são muito maiores do que durante os períodos experimento controlado Um experimento no
lhantes a um cone, em vários grupos de plantas intermediários. qual uma amostra é dividida em grupos, e os
(incluindo licopódias, equisetas e coníferas), as- evolução Qualquer mudança gradual. Na maio- grupos experimentais são expostos a manipu-
sociadas à produção e à dispersão de produtos ria das vezes, refere-se à evolução orgânica ou lações de uma variável independente enquanto
reprodutivos. darwiniana, que é qualquer alteração genética e o outro grupo serve como controle não tratado.
estrogênios Qualquer dos vários hormônios alteração fenotípica resultante nas populações de Os dados dos grupos são comparados para
sexuais esteroides; produzidos principalmente organismos, de geração a geração. (Ver macro- ver se existem alterações em uma variável “de-
pelos ovários em mamíferos. evolução, microevolução. Comparar com espe- pendente” como resultado de uma manipulação
ciação.) experimental. (Comparar com experimento com-
estrutura de comunidade Conjunto de carac- parativo.)
terísticas ou padrões que descrevem uma comu- evolução convergente A evolução independen-
nidade, incluindo o número, a composição e a te de características similares a partir de estrutu- experimentos de privação Criar um animal em
abundância das espécies. ras ancestrais diferentes. um ambiente privado de modelos de comporta-
mento a partir dos quais ele poderia aprender um
estrutura genética As frequências de diferentes evolução em concerto A evolução comum de
comportamento específico da espécie, para ver
alelos em cada locus e as frequências de dife- uma família de genes repetidos, de modo que tais
se o comportamento ainda é expresso.
rentes genótipos em uma população mendeliana. mudanças em uma cópia da família gênica são
replicadas em outras cópias da família gênica e, explosão cambriana A diversificação rápida da
estrutura primária Sequência específica de vida multicelular que ocorreu durante o período
assim, evoluem “em concerto”. (Ver conversão
aminoácidos em uma proteína. Cambriano.
gênica tendenciosa, retrocruzamento desigual.)
estrutura quaternária Arranjo tridimensional expressão gênica Transcrição da informação
específico de subunidades proteicas. (Comparar evolução in vitro Método baseado na evolução
molecular natural que utiliza seleção artificial no (sequência nucleotídica) contida em um gene e
com estruturas primária, secundária e terciária.) tradução em proteína.
laboratório para produzir moléculas rapidamente
estrutura secundária De uma proteína, regula- com novas funções enzimáticas e de ligação. expressividade O grau no qual um genótipo é
ridades localizadas da estrutura, como a α-hélice expresso no fenótipo; pode ser afetado pelo am-
ou folha β-pregueada. (Comparar com estruturas evolução molecular Estudo científico dos me-
canismos e das consequências da evolução das biente.
primária, terciária e quaternária.)
macromoléculas. extensão convergente Movimento de células
estrutura terciária Em referência a uma pro- na blástula do ouriço-do-mar que forma o arqu-
teína, a localização relativa no espaço tridimen- evolução paralela Evolução repetida de traços
êntero. Essas células se alongam, se achatam e
sional de todos os átomos na molécula. A forma semelhantes, principalmente entre espécies inti-
se unem para formar uma estrutura tubular.
global de uma proteína. (Comparar com estrutu- mamente relacionadas; facilitada por genes de
ras primária, secundária, quaternária.) desenvolvimento conservados. extensor Um músculo que estende um apêndi-
ce. (Comparar com flexor.)
estuário Hábitat aquático no qual a água salga- evolução química A teoria de que a vida se ori-
da e a água fresca se misturam, como quando ginou da transformação química de substâncias extremidade 3´ A extremidade de um DNA ou
um rio se encontra com o oceano. Inclui ecos- não animadas. RNA que tem um grupamento hidroxila livre no
sistemas, como pântanos salgados, manguezais, carbono 3´ do açúcar (desoxirribose ou ribose).
exclusão competitiva Um resultado da compe-
lodaçais e sargaços. tição entre espécies por uma fonte, em que uma extremidade 5´ A extremidade de um DNA ou
etileno Um dos hormônios de crescimento dos espécie elimina a outra completamente de um RNA que tem um grupamento fosfato livre no
vegetais, o gás H2C==CH2. Envolvido no amadu- determinado hábitat. (Comparar com coexistên- carbono 5´ do açúcar (desoxirribose ou ribose).
recimento das frutas e outras respostas de cres- cia competitiva.) extremidades coesivas Em um pedaço de
cimento e desenvolvimento. exergônica Uma reação química na qual os pro- DNA de dupla-fita pequenas regiões de fita sim-
etologia Uma abordagem para o estudo do dutos da reação possuem uma energia livre me- ples complementares produzidas pela ação de
comportamento animal que enfatiza a análise nor do que os reagentes, resultando na liberação uma endonuclease de restrição. As extremidades
de várias espécies no seu meio natural e aborda de energia livre. (Comparar com endergônica.) coesivas facilitam a união de segmentos de DNA
questões sobre a evolução do comportamento. de diferentes fontes.
exocitose Um processo pelo qual uma vesícula
eucariotos Organismos cujas células contêm dentro de uma célula se funde com a membrana F
seu material genético dentro de um núcleo. Inclui plasmática e libera seu conteúdo para o exterior.
todas as formas vivas que não os vírus, arqueias (Comparar com endocitose.) F1 Primeira geração de filhos; a progênie imediata
procarióticas e bactérias. (Comparar com proca- de um cruzamento parental (P).
exoesqueleto Um recobrimento duro no exterior
riotos.) do corpo, ao qual músculos estão ligados. (Com- F2 Segunda geração de filhos; a progênie ime-
eucromatina Cromatina que é difusa e não parar com endoesqueleto.) diata de um cruzamento entre membros da ge-
condensada. Contém genes ativos que serão ração F1.
éxon Uma porção de uma molécula de DNA, em
transcritos em mRNA. (Comparar com hetero- facilitação Uma interação positiva. Ver interação
eucariotos, que codifica para parte de um poli-
cromatina.) positiva.
peptídeo. (Comparar com íntron.)
eudicotiledôneas Angiospermas com dois co- facultativo Tipo de interação entre espécies que
exotoxinas Proteínas altamente tóxicas, normal-
tilédones embrionários. (Ver também monocoti- é opcional para pelo menos uma espécie envol-
mente proteínas solúveis liberadas por bactérias
ledôneas.) vida na interação.
vivas, em multiplicação. (Comparar com endoto-
eussocial Pertencente a um grupo social que xina.) fagócito Uma das duas principais classes de cé-
inclui indivíduos não reprodutores, como as abe- lulas brancas do sangue; uma das defesas não
lhas melíferas. expansão das repetições dos tripletos Uma específicas dos animais; ingere microrganismos
sequência de três pares de bases em um gene invasores por endocitose.
eutrofização Processo nos ecossistemas aquá- humano que é instável e pode ser repetida de
ticos iniciado pela adição de nutrientes, resultan- poucas a centenas de vezes. Frequentemente, fagocitose Processo pelo qual a célula usa sua
do em um aumento do crescimento de algas, quanto mais repetições, menor a atividade do membrana celular para encerrar e englobar uma
que pode levar à decomposição e a condições gene envolvido. A expansão das repetições dos macromolécula ou partícula do ambiente extra-
de falta de oxigênio (hipoxia). tripletos ocorre em algumas doenças humanas, celular.
evaporação A transição da água do estado líqui- como doença de Huntington e a síndrome do X fagoterapia Uso terapêutico de bacteriófagos
do para o gasoso. frágil. para tratar infecções bacterianas patogênicas.
evapotranspiração Transferência de calor e experimento comparativo Desenho expe- faixa caspariana Uma parte da parede celular
água por evaporação a partir da superfície de rimental no qual dados de várias amostras ou contendo suberina e lignina, encontrada na endo-
plantas para a atmosfera, o que reduz a tempera- populações não manipuladas são comparados, derme. Restringe os movimentos da água através
tura do ar e aumenta a umidade. mas no qual as variáveis não são controladas ou da endoderme.
Glossário G-15

faixa geográfica Toda região dentro da qual fermentação A degradação anaeróbia de uma fígado Glândula digestória grande. Em vertebra-
uma espécie ocorre. substância (como a glicose) em moléculas meno- dos, ela secreta bile e está envolvida na formação
família gênica Um conjunto de genes idênticos res (como ácido láctico ou álcool) com a extração do sangue.
derivados de um único gene parental; não neces- de energia.
filamento Nas flores, parte do estame que dá
sariamente estão nos mesmos cromossomos. fermentação alcoólica Ver fermentação. suporte à antera.
Os genes da globina dos vertebrados constituem fermentação de ácido láctico Via metabólica filamentos intermediários Parte do citoesque-
um exemplo clássico de uma família gênica. na qual a glicose é catabolizada na ausência de leto que inclui os filamentos intermediários em
faringe Parte do trato gastrintestinal entre a boca oxigênio com a produção de ácido láctico (lac- diâmetro entre os microtúbulos e microfilamen-
e o esôfago. tato). tos.
farmacogenômica Estudo de como a cons- feromônio Substância química utilizada na co- filogenia História evolutiva de um grupo específi-
tituição genética individual afeta a resposta a municação entre organismos da mesma espécie. co de organismos ou de seus genes.
fármacos ou outros agentes, com o objetivo de fertilidade do solo Capacidade do solo de sus-
predizer a efetividade de diferentes opções de filtrador Organismo que se alimenta de organis-
tentar o crescimento vegetal, em termos de con- mos muito menores que ele próprio, que estão
tratamento. centração de nutrientes disponíveis para a planta. suspensos na água ou no ar, por meio de um dis-
farming Uso de animais modificados genetica- fertilização União dos gametas. Também co- positivo de filtração.
mente para produzir produtos medicinais no seu nhecida como singamia.
leite. fingerprint (impressão digital) de DNA Um
fertilização externa Liberação de gametas para padrão único de sequências alélicas dos indiví-
fase S No ciclo celular, o estágio da interfase du- o meio; típico de animais aquáticos. Também duos, normalmente repetições curtas em tandem
rante o qual o DNA é replicado. (Comparar com chamada de desova. (Comparar com fertilização e polimorfismos de um único nucleotídeo.
fase G1, fase G2.) interna.)
fisiologia animal Estudo das formas e funções
fator de crescimento Sinal químico que estimu- fertilização interna A liberação de espermato- animais.
la as células a se dividirem. zoides dentro do trato reprodutor da fêmea; típi-
fissão binária Reprodução de um procarioto
fator de necrose tumoral Família de citocinas ca da maioria dos animais terrestres. (Comparar
por divisão celular em duas células descendentes
(fatores de crescimento) que causam a morte ce- com fertilização externa.)
comparáveis.
lular e estão envolvidas na inflamação. fertilizante Qualquer substância adicionada ao
solo para melhorar a capacidade deste de dar fita retardada Na replicação do DNA, a fita-filha
fator sigma Nos procariotos, proteína que se que é sintetizada descontinuamente. (Ver frag-
liga à RNA-polimerase, permitindo que esse suporte ao crescimento das plantas. Pode ser
orgânico ou inorgânico. mentos de Okazaki. Comparar com fita-líder.)
complexo se ligue e estimule a transcrição de
uma classe específica de genes (p. ex., aqueles fertilizante inorgânico Um químico ou combi- fita-líder Na replicação do DNA, a fita-filha que
envolvidos na esporulação). nação de químicos aplicado ao solo ou a plantas é sintetizada continuamente. (Comparar com fita
para compensar uma deficiência nutricional da retardada.)
fatores de transcrição Proteínas que se agru-
pam sobre um cromossomo eucariótico, permi- planta. Na maioria das vezes, contém os macro- fitoalexinas Substâncias tóxicas para patóge-
tindo à RNA-polimerase II cumprir a transcrição. nutrientes nitrogênio, fósforo e potássio (N-P-K). nos, produzidas por plantas em resposta a infec-
fertilizantes orgânicos Substâncias adiciona- ções fúngicas ou bacterianas.
fatores gerais de transcrição Nos eucariotos,
fatores de transcrição que se ligam aos promo- das ao solo para melhorar a sua fertilidade; de- fitocromo Pigmento vegetal que regula um gran-
tores da maioria dos genes que codificam para rivados de material vegetal parcialmente decom- de número de fenômenos no desenvolvimento e
proteínas e são necessários para sua expressão. posto ou de resíduos de animais. outros em plantas. Possui dois isômeros: Fv, que
São diferentes dos fatores de transcrição que fezes Resíduos excretados do sistema digestó- absorve luz vermelha; e Fve, que absorve luz ver-
têm efeitos reguladores específicos apenas em rio. melha extrema. Fve é a forma ativa.
certos promotores ou classes de promotores. fitômeros Nos vegetais, módulos de repetição
fibra Nas angiospermas, uma célula do escle-
fauna Todos os animais encontrados em uma rênquima alongada e afilada, normalmente com que compõem o sistema caulinar, cada um con-
determinada área. (Comparar com flora.) uma parede celular espessa, que funciona como tendo uma ou mais folhas ligadas ao caule em
favéolas gástricas Invaginações profundas nas suporte no xilema. (Ver também fibra muscular.) um nó; entrenó; e uma ou mais gemas laterais.
paredes do estômago revestidas com células se- fibra muscular Uma única célula muscular. No fitorremediação Forma de biorremediação que
cretoras. caso do músculo estriado, uma célula de sincício, utiliza plantas para limpar a poluição ambiental.
FD (locus de floração D) Gene que codifica multinucleada.
fixação Na genética de populações, a alteração
para um fator de transcrição no meristema apical fibras de contração rápida Fibras do múscu- em um conjunto de genes em que há, no míni-
do broto, que se liga ao florígeno; envolvido na lo esquelético que podem gerar alta tensão ra- mo, dois alelos de um gene para uma situação na
indução da floração. pidamente, mas fadigam com rapidez (fibras de qual apenas um alelo permanece.
“velocista”). Caracterizadas por uma abundância
fecundidade (mx) Número médio de descen- fixação do nitrogênio Conversão do gás nitro-
de enzimas da glicólise. (Comparar com fibras de
dentes produzidos por cada indivíduo (ou fêmea) gênio atmosférico (N2) em uma forma mais reativa
contração lenta.)
em uma população. e biologicamente útil (amônia), que torna o nitro-
fibras de Purkinje Células especializadas do gênio disponível para os seres vivos. É realizada
feixe de His Fibras de músculo cardíaco modifi-
músculo cardíaco que conduzem excitação por por fixadores de nitrogênio – bactérias, algumas
cado que conduzem potenciais de ação a partir
todo o músculo ventricular. de vida-livre e outras vivendo nas raízes de plan-
do átrio para a massa muscular ventricular.
fibras lentas Fibras do músculo esquelético es- tas.
feixe terminal Ponto de crescimento na extremi-
pecializadas para trabalho aeróbio sustentado; fixadores de nitrogênio Organismos capazes
dade de um caule ou ramo de planta.
contém mioglobina e mitocôndrias em abundân- de fixar o N2 atmosférico para formar NH3.
feixe vascular Em plantas vasculares, uma faixa cia e são bem supridas de vasos sanguíneos.
de tecido vascular, incluindo xilema e floema e fi- Também chamadas de fibras oxidativas ou mus- flagelo Apêndice longo e semelhante a um chi-
bras com parede espessa. culares vermelhas. cote que impele células. Flagelos procarióticos
diferem nitidamente daqueles encontrados em
fenda sináptica Espaço entre a célula pré-si- fibrina Uma proteína que polimeriza para formar eucariotos.
náptica e a célula pós-sináptica em uma sinapse longas fibras que fornecem a estrutura para um
química. coágulo sanguíneo. flexor Um músculo que flexiona um apêndice.
(Comparar com extensor.)
fenestrações Pequenos orifícios nas paredes de fibrinogênio Uma proteína circulatória que pode
alguns capilares. ser estimulada para sair da solução e fornecer a floema Tecido vascular das plantas vasculares
estrutura para um coágulo de sangue. que transporta açúcares e outros solutos dos ór-
fenótipo Propriedades observáveis em um indi-
gãos produtores aos órgãos consumidores.
víduo que são resultantes tanto de fatores genéti- ficoeritrina Pigmento vermelho proteico que
cos como ambientais. (Comparar com genótipo.) ocorre nas algas vermelhas. flor A estrutura sexual de uma angiosperma.
G-16 Glossário

flor imperfeita Uma flor que não contém esta- renciados em estruturas específicas, como as 680 nm e passa os elétrons para a cadeia trans-
mes funcionais ou carpelos funcionais. (Compa- asas. portadora de elétrons no cloroplasto.
rar com flor perfeita.) fotossistema I Ver fotossistema.
forquilha da replicação Ponto no qual a mo-
flor perfeita Flor que possui tanto estames lécula de DNA está se replicando. A forquilha se fotossistema II Ver fotossistema.
quanto carpelos; flor hermafrodita. (Comparar forma pelo desenrolamento da molécula parental.
com flor imperfeita.) fototropina Proteínas fotorreceptoras que me-
fosfatidilinositol bifosfato (PIP2) Fosfolipídeo deiam a recepção de luz nas plantas.
flora Todas as plantas encontradas em uma de- da membrana celular que está envolvido na sina-
terminada área. (Comparar com fauna.) lização celular depois que um ligante se liga a um fototropismo Crescimento dirigido de uma plan-
receptor próximo. ta em resposta à luz.
florígeno Um hormônio vegetal envolvido na
conversão do ápice de um caule vegetativo em fosfocreatina Molécula de creatina fosforilada fóvea Na retina dos vertebrados, a área de mais
uma flor. que é abundante no músculo esquelético e pode distinta visão.

fluido amniótico Fluido no saco aminiótico que carregar fosfato de alta energia das mitocôndrias fragmentos de Okazaki DNA recém-formado
contém os embriões de mamíferos e répteis. para as miofibrilas. que compõe a fita retardada na replicação do
DNA. A DNA-ligase liga os fragmentos de Oka-
fluido extracelular Nos sistemas circulatórios fosfoenolpiruvato (PEP) Sal fosforilado de um
zaki para formar uma fita contínua.
fechados, refere-se ao fluido no sistema circula- ácido de três carbonos, cuja fórmula é OPO3H2—
tório e ao fluido fora deste. CO—CO—COOH, que é um intermediário em franco Tipo de solo que consiste em uma mis-
rotas metabólicas como a glicólise. tura de areia, silte, argila e matéria orgânica. Um
fluido intersticial Fluido extracelular que não dos melhores solos para a agricultura.
está contido nos vasos do sistema circulatório. fosfolipídeo Lipídeo contendo um grupamento
fosfato; constituinte importante das membranas frequência recombinante Proporção de des-
fluxo citoplasmático Fluxo de citoplasma em celulares. (Ver lipídeos.) cendentes de um cruzamento genético que têm
torno das células fúngicas e vegetais. fenótipos diferentes dos fenótipos dos pais devi-
fosforilação Adição de um grupo fosfato.
fluxo contracorrente Um arranjo que promove do à permuta entre genes ligados durante a for-
troca máxima de calor, ou qualquer substância fosforilação oxidativa Formação de ATP na mação dos gametas.
difusível, entre dois fluidos pelo fluxo destes em mitocôndria, associada com o fluxo de elétrons frugívoro Animal que come frutas.
direções opostas através de vasos paralelos pró- através da cadeia respiratória.
fruticoso Que tem uma forma arbustiva de cres-
ximos um do outro. fotoautotrófico Organismo que obtém energia a cimento.
fluxo em massa Movimento de uma solução partir de luz, e carbono a partir de dióxido de car-
bono. (Comparar com quimioautotrófico, quimio- fruto Em angiospermas, um ovário (ou grupo de
a partir de uma região de potencial de pressão
-heterotrófico, foto-heterotrófico.) ovários) maduro contendo as sementes. Algumas
mais alto para uma região de potencial de
vezes, aplicado às estruturas reprodutivas de ou-
pressão mais baixo. fotofosforilação Mecanismo para a formação tros grupos de plantas.
fluxo genético Alterações na frequência gênica de ATP nos cloroplastos, no qual o transporte de
elétrons está acoplado ao transporte de íons de fruto agregado Fruta que se desenvolve a partir
de geração para geração como resultado de pro-
hidrogênio (H+) através da membrana tilacoide. de alguns carpelos da mesma flor.
cessos aleatórios (chance).
(Comparar com quimiosmose.) fruto simples Fruto que se desenvolve de um
folha Nas plantas, órgão principal da fotossín- único carpelo em uma única flor.
tese. foto-heterotrófico Organismo que obtém ener-
gia a partir de luz, mas deve obter seu carbono a frutos acessórios Fruta na qual parte da polpa
folha beta (β)-pregueada Tipo de estrutura partir de compostos orgânicos. (Comparar com se desenvolve a partir de tecido no exterior do
secundária de proteínas; resulta de ligações de quimioautotrófico, quimio-heterotrófico, fotoau- carpelo.
hidrogênio entre regiões polipeptídicas dispostas totrófico.)
de maneira antiparalela uma em relação à outra. FSH (do inglês follicle-stimulating hormone) Ver
fotomorfogênese Nos vegetais, processo pelo hormônio folículo-estimulante.
foliáceo Que tem um crescimento em forma de
qual os eventos fisiológicos e de desenvolvimento FT (locus de floração T) Gene que codifica para
folha.
são controlados pela luz. florígeno, uma pequena proteína difusível envolvi-
folículo Em fêmeas de mamíferos, um óvulo ima- da na indução da florescência.
fóton Quantum de radiação visível, um “pacote”
turo rodeado por células nutritivas.
de energia luminosa. função de comunidade Maneira como uma
fonte Nas plantas, qualquer órgão que exporta comunidade funciona em relação a medidas
fotoperiodismo Controle das respostas fisioló-
produtos da fotossíntese em excesso para suas métricas, como produtividade e estabilidade das
gicas ou comportamentais de um organismo pela
próprias necessidades, como uma folha madura plantas.
extensão do dia ou da noite (fotoperíodo).
ou órgão de armazenamento. (Comparar com
dreno.) fotorreceptores (1) Nos vegetais, pigmentos funções executivas Processos cognitivos (p.
que provocam uma resposta fisiológica quando ex., controle da atenção, controle inibitório, racio-
força de interação Medida do efeito de uma cínio, solução de problemas, planejamento) que
absorvem um fóton. (2) Nos animais, células re-
espécie (o interator) sobre a abundância da outra permitem o controle do pensamento e comporta-
ceptoras sensoriais que percebem e respondem
espécie (a espécie-alvo). mento guiado por metas.
à energia luminosa. (Ver cones e bastonetes.)
força próton-motriz Força gerada através da fungo endofítico Fungo que vive dentro das
fotorrespiração Captação de oxigênio e libera-
membrana e que tem dois componentes: um porções aéreas de plantas sem causar danos ób-
ção de dióxido de carbono estimulada pela luz, o
potencial químico (diferença na concentração de vios à planta hospedeira.
carbono sendo derivado das reações iniciais da
prótons) mais um potencial elétrico devido à car-
fotossíntese. fuso acromático Arranjo de microtúbulos que
ga eletrostática no próton.
fotossensibilidade Sensibilidade à luz. se estende a partir dos polos de uma célula em
forças de Starling As duas forças opostas res- divisão durante a mitose e tem função no movi-
ponsáveis pelo movimento da água através das fotossintatos Carboidratos produtos da fotos- mento dos cromossomos na divisão nuclear.
paredes dos capilares: pressão sanguínea, que síntese.
fuso muscular Mecanorreceptores no músculo
pressiona a água e pequenos solutos para fora fotossíntese Processos metabólicos realizados esquelético que percebem mudanças no compri-
dos capilares; e pressão osmótica, que puxa a pelas plantas verdes e por alguns microrganis- mento do músculo.
água de volta para dentro dos capilares. mos, pelos quais a luz visível é captada e a ener-
Fv Ver fitocromo.
forças de van der Waals Atrações fracas entre gia é utilizada para sintetizar compostos como
átomos, resultante de interações dos elétrons de ATP e glicose.
um átomo com o núcleo de outro. Esse tipo de G
fotossistema Complexo captador de luz no ti-
atração tem cerca de um quarto da força das li- lacoide do cloroplasto composto por pigmentos G0 Fase de repouso na qual a célula não está se
gações de hidrogênio. e proteínas. O fotossistema I absorve luz a 700 preparando para o ciclo de divisão celular.
formação de padrão No desenvolvimento em- nm, passando elétrons para a ferredoxina e daí G1 No ciclo celular, o intervalo entre o final da mi-
brionário animal, a organização de tecidos dife- para o NADPH. O fotossistema II absorve luz a tose e o início da fase S.
Glossário G-17

G2 No ciclo celular, o intervalo entre a fase S (sín- genes de identidade do meristema Nas an- nes identificados pelo sequenciamento de geno-
tese) e o início da mitose. giospermas, grupo de genes cuja expressão mas inteiros.
gameta A célula sexual reprodutiva madura: o inicia a formação das flores, provavelmente por genótipo Descrição exata da constituição gené-
óvulo ou o espermatozoide. alternar as células do meristema de um estado tica de um indivíduo, com respeito a uma única
vegetativo para o reprodutivo. característica ou a um conjunto maior de caracte-
gametângio Qualquer estrutura de planta ou
fungo dentro da qual um gameta é formado. genes de identidade dos órgãos florais Nas rísticas. (Comparar com fenótipo.)
angiospermas, genes que determinam o destino geração (P) parental Indivíduos que se acasa-
gametófito Em plantas e protistas fotossintéti- das células do meristema floral; sua expressão
cos com alternância de gerações, a fase haploide lam em um cruzamento genético. Sua descen-
é desencadeada pelos produtos dos genes de dência imediata é a geração filial (F1).
multicelular que produz os gametas. (Comparar identidade do meristema.
com esporófito.) geração espontânea Ideia de que sob circuns-
genes de polaridade do segmento No de- tâncias extraordinárias, os seres vivos podem ser
gametogênese A série de divisões celulares senvolvimento da Drosophila (mosca-da-fruta),
especializadas que leva à produção dos game- formados a partir de matéria não viva.
genes de segmentação que determinam as
tas. Chamada de ovogênese quando se refere fronteiras da organização anterior-posterior dos germinação O brotamento de uma semente ou
a processos no ovário e espermatogênese para segmentos individuais. Parte de uma cascata de um esporo.
processos nos testículos. desenvolvimento que inclui genes de efeito ma- gestação O período durante o qual o embrião
gancho apical Forma adquirida pelo caule de terno, genes pair rule e genes Hox. de um mamífero se desenvolve dentro do útero.
várias plantas eudicotiledôneas que protege o Também conhecido como gravidez.
genes de resistência (R) Genes de vegetais
delicado ápice enquanto o caule cresce através
que conferem resistência a características espe- GH (do inglês growth hormone) Ver hormônio do
do solo.
cíficas de patógenos. crescimento (GH).
gânglio Um grupo de neurônios que possui ca-
genes de segmentação Genes que determi- GHIH (do inglês growth hormone inhibiting hor-
racterísticas ou funções similares.
nam o número e a polaridade dos segmentos mone) Ver hormônio inibidor do hormônio do
gargalo populacional Período durante o qual corporais. crescimento (GHIH).
somente poucos indivíduos de uma população
genes gap No desenvolvimento da Drosophi- giberelina Uma classe de hormônio de cresci-
grande sobrevivem.
la, genes de segmentação que definem amplas mento de plantas que tem funções na elongação
gases respiratórios Oxigênio (O2) e dióxido de áreas ao longo do eixo anteroposterior do em- do caule, na germinação da semente, no floresci-
carbono (CO2); gases que um animal deve trocar brião jovem. Parte de uma cascata do desenvol- mento de certas plantas, etc.
entre seus fluidos corporais internos e o meio ex- vimento que inclui genes de efeito materno, ge- gimnosperma Uma planta com sementes que
terno (ar ou água). nes pair rule, genes de polaridade do segmento não produzem flores ou frutas; um dos principais
gastrina Hormônio secretado por células na e genes Hox. grupos de plantas com sementes. (Ver também
região inferior do estômago que estimula a se- genes homeóticos Genes que atuam durante angiospermas.)
creção de sucos digestivos, bem como os movi- o desenvolvimento para determinar a formação giro Os cumes (convoluções) no córtex cerebral.
mentos estomacais. de um órgão a partir de uma região do embrião.
giro angular Parte do cérebro humano que pa-
gastrulação Desenvolvimento de uma blástula (Comparar com genes Hox.)
rece ser essencial devido a integrar a linguagem
em uma gástrula. No desenvolvimento embrioná- genes Hox Genes homeóticos conservados en- falada e escrita.
rio, processo pelo qual uma blástula é transfor- contrados em vertebrados, Drosophila e outros
mada, por movimentos massivos das células, em giros Grandes correntes oceânicas rotativas
grupos animais. Os genes Hox contêm o domínio
gástrula, um embrião com três camadas germi- causadas por ventos prevalentes e rotação da
homeobox e especificam para a formação do pa-
nais e eixos corporais distintos. Terra.
drão e do eixo nesses animais.
gema O material de armazenamento de nu- glande do pênis Extremidade muito sensível do
genes induzíveis Genes que são expressos
trientes em ovos de animais, geralmente rico em pênis de mamíferos.
apenas quando seus produtos – proteínas in-
proteínas e lipídeos. glândula endócrina Agregação de células se-
duzíveis – são necessários.
gene Uma unidade da hereditariedade. Usada cretórias que secretam hormônios para o san-
genes pair-rule Genes de segmentação que di- gue. O sistema endócrino consiste em todas as
aqui como a unidade da função genética que car-
videm o embrião primário de Drosophila (mosca- células e glândulas do corpo e libera hormônios.
rega a informação para um polipetídeo ou RNA.
-da-fruta) em duas unidades de dois segmentos (Comparar com glândula exócrina.)
gene estrutural Gene que codifica a estrutura cada. Parte de uma cascata de desenvolvimento
primária de uma proteína que não está envolvida que inclui genes de efeito materno, genes gap, glândula exócrina Qualquer glândula, tal como
na regulação da expressão gênica. genes de polaridade segmentar e genes HOX. uma glândula salivar, que secreta para o exterior
do corpo ou para dentro do intestino. (Comparar
gene repórter Marcador genético incluído no genética O estudo científico da estrutura, do com glândula endócrina.)
DNA recombinante para indicar a presença do funcionamento e da herança dos genes, as uni-
DNA recombinante na célula hospedeira. dades da informação da hereditariedade. glândula protorácica Glândula, em insetos, que
secreta o hormônio da muda, a ecdisona.
genealogia O padrão de transmissão de uma genitália Órgão reprodutores, principalmente os
característica genética dentro de uma família. órgãos sexuais acessórios externos. glândula suprarrenal Uma glândula endócri-
na localizada próxima aos rins dos vertebrados,
gênero Um grupo de espécies similares relacio- genoma Sequência de DNA completa para um constituída de duas partes: o córtex suprarrenal e
nadas reconhecidas por taxonomistas com um determinado organismo ou indivíduo. a medula suprarrenal.
nome distinto, utilizado na nomenclatura bino-
mial. genômica Estudo científico de conjuntos inteiros glândula tireoide Uma glândula com dois lobos
de genes e suas interações. nos vertebrados. Produz o hormônio tiroxina.
genes de avirulência (Avr) Genes nos patóge-
nos que podem desencadear defesas em plan- genômica ambiental Técnica de sequencia- glândulas bulbouretrais Estruturas secretoras
tas. (Ver conceito gene por gene.) mento utilizada quando biólogos são incapazes do sistema reprodutor humano que produzem
de trabalhar com o genoma inteiro de uma espé- um pequeno volume de uma secreção mucoide
genes de efeito materno Genes que codificam
cie procariota e, em vez disso, examinam genes alcalina, que auxilia a neutralizar a acidez na ure-
morfógenos que determinam a polaridade do ovo
individuais, coletados a partir de uma amostra tra e a lubrificá-la para facilitar a passagem dos
e da larva na mosca-da-fruta. Parte de uma cas-
randômica do meio do organismo. espermatozoides.
cata de desenvolvimento que inclui genes gap,
genes pair-rule, genes de polaridade segmentar genômica comparativa Comparação de se- glândulas de sal Glândulas nas folhas de algu-
e genes Hox. quências de DNA entre diferentes organismos, mas halófitas que secretam sal, retirando o ex-
com auxílio de computador, para revelar genes cesso de sal da planta.
genes de identidade de órgãos Genes de
com funções relacionadas.
plantas angiospermas que especificam as várias glia Uma das duas classes de células neuronais
partes da flor. (Comparar com genes homeóti- genômica funcional A determinação de papéis (junto com os neurônios, com os quais a glia in-
cos.) funcionais para as proteínas codificadas por ge- terage); não conduz potenciais de ação. Tipos de
G-18 Glossário

glia incluem astrócitos, oligodendrócitos e células utilizando o comprimento das barras para repre- hemisfério vegetal A porção inferior de alguns
Schwann. sentar a frequência relativa. óvulos, zigotos e embriões de animais, na qual se
gliceraldeído-3-fosfato (G3P) Um açúcar de localiza o nutriente vitelo denso. O polo vegetal se
gráfico pizza Figura circular que apresenta pro-
três carbonos fosforilado; intermediário na glicóli- refere ao extremo inferior do óvulo ou embrião.
porções de classes diferentes de dados em uma
se e na fixação de carbono fotossintética. (Comparar com hemisfério animal.)
amostra observada.
hemisférios cerebrais Divisão bilateral do cé-
glicerol Um álcool de três carbonos com três grampo deslizante do DNA Complexo proteico
rebro.
grupamentos hidroxila; o componente de ligação que mantém a DNA-polimerase ligada ao DNA
de fosfolipídeos e triaciligliceróis. durante a replicação. hemizigoto Em um organismo diploide, portar
apenas um alelo para uma determinada caracte-
glicogênio Um polissacarídeo de armazenamen- gravitropismo Uma resposta do crescimento rística, tipicamente o caso dos genes ligados ao
to de energia encontrado em animais e fungos; vegetal dirigida para a gravidade. X em mamíferos machos e genes ligados ao Z
um polímero de glicose de cadeia ramificada, si-
grelina Hormônio que estimula o apetite, produ- em fêmeas de aves. (Comparar com homozigoto,
milar ao amido.
zido e secretado pelas células no estômago. heterozigoto.)
glicolipídeo Um lipídeo ao qual açúcares estão
grupo externo Na filogenética, é um grupo de hemocele Cavidade do corpo de vários inverte-
ligados.
organismos usado como ponto de referência brados que contém fluido circulatório.
glicólise A hidrólise enzimática da glicose em para comparação com os grupos de interesse hemoglobina A proteína transportadora de oxi-
ácido pirúvico. primário (grupo interno). gênio encontrada nos eritrócitos dos vertebrados
gliconeogênese A síntese bioquímica de glicose grupo funcional (1) Uma combinação caracte- (e de alguns invertebrados).
a partir de outras substâncias, como aminoáci- rística de átomos que contribuem com proprie- hemolinfa O fluido extracelular nos sistemas cir-
dos, lactato e glicerol. dades específicas (como carga ou polaridade) culatórios fechados.
glicoproteína Uma proteína à qual açúcares es- quando ligados a moléculas maiores (p. ex.,
herança ligada ao sexo Padrão de herança
tão ligados. grupamento carboxil, grupamento amino). (2)
característico de genes localizados nos cromos-
Grupo de espécies que funcionam de maneiras
glicose O monosssacarídeo mais comum; o mo- somos sexuais de organismos que possuem um
similares, usando ou não os mesmos recursos.
nômero dos polisssacarídeos amido, glicogênio mecanismo cromossômico para determinação
(Comparar com corporação.)
e celulose. do sexo.
grupo interno Em um estudo filogenético, o gru- herbivoria Ato de predação no qual o preda-
glicosilação A adição de carboidratos a um ou-
po de organismos de interesse primário. (Compa- dor é um animal e a presa é uma planta ou alga.
tro tipo de molécula, como uma proteína.
rar com grupo externo.) (Comparar com carnivorismo, parasitismo, onivo-
glioxissomo Uma organela encontrada em plan-
grupo R Grupo distinguível de átomos de um rismo.)
tas, na qual lipídeos armazenados são converti-
determinado aminoácido, também chamado de herbívoro Um animal que se alimenta dos teci-
dos em carboidratos.
cadeia lateral. dos vegetais. (Comparar com carnívoro, detritívo-
glomérulo Regiões no rim onde ocorre a filtra-
guanina (G) Uma base nitrogenada encontrada ro, onívoro.)
ção do sangue. Cada glomérulo consiste em um
no DNA, RNA e GTP. hermafroditismo A coexistência de órgãos
agrupamento de capilares servido por arteríolas
aferentes e eferentes. gustação Sentido do gosto. sexuais masculinos e femininos no mesmo orga-
nismo.
glucagon Um hormônio produzido pelas células
alfa das ilhotas de Langerhans. O glucagon esti- H heterocisto Tipo celular grande, de parede es-
mula o fígado a quebrar o glicogênio e a liberar pessa, nos filamentos de certas cianobactérias
hábitat O ambiente no qual um organismo vive.
glicose na circulação. que realizam a fixação do nitrogênio.
halófita Organismos que podem crescer em alta
gônada Um órgão que produz gametas em ani- heterocromatina Cromatina bastante empaco-
salinidade.
mais; um ovário (gônada feminina) ou testículos tada de coloração escura; normalmente os genes
(gônada masculina). haplodiploidia Mecanismo de determinação do que ela contém não são transcritos. (Comparar
sexo no qual indivíduos diploides (que se desen- com eucromatina.)
gonadotrofina Um hormônio que estimula as volvem a partir de óvulos fertilizados) são fême-
gônadas. heterocronia Alteração no momento dos even-
as e indivíduos haploides (que se desenvolvem tos do desenvolvimento, contribuindo para a evo-
gonadotrofina coriônica humana (hCG) Um a partir de óvulos não fertilizados) são machos; lução de diferentes fenótipos no adulto. (Compa-
hormônio secretado pela placenta que sustenta o típico de himenópteros. rar com heterometria, heterotipia.)
corpo lúteo e ajuda a manter a gestação. haploide Ter um conjunto de cromossomos heterometria Alteração no nível da expressão
Gondwana A extensa massa de terra ao sul que constituído por apenas uma cópia de cada cro- gênica e, consequentemente, na quantidade de
existiu do Cambriano (540 milhões de anos atrás) mossomo; designado como 1n ou n. (Comparar proteína produzida durante o desenvolvimento,
até o Jurássico (138 milhões de anos atrás). Nos com diploide.) contribuindo para a evolução de diferentes fe-
dias atuais, América do Sul, África, Índia, Austrá- haplótipo Sequências de nucleotídeos que nor- nótipos no adulto. (Comparar com heterocronia,
lia e Antárctica. malmente são herdadas como unidades (como heterotipia.)
gordura (1) Um triacilglicerol que é sólido à tem- uma “frase”, em vez de “palavras” individuais). heteromórfico Que possui uma forma ou apa-
peratura ambiente. (Comparar com óleo.) (2) Te- rência diferente, como dois estágios heteromór-
haustório Uma hifa ou outra estrutura especia-
cido adiposo, um tipo de tecido conectivo. (Ver ficos na vida de uma planta. (Comparar com
lizada por meio da qual fungos e algumas plan-
gordura marrom.) isomórfico.)
tas parasitas absorvem nutrientes de uma planta
gordura marrom Tecido adiposo em mamíferos hospedeira. heterose Adequação superior dos descenden-
que é especializado para produzir calor. Possui tes heterozigotos quando comparados com
hCG Ver gonadotrofina coriônica humana (hCG).
muitas mitocôndrias e capilares e uma proteína aqueles de pais homozigotos não similares. Tam-
que desacopla a fosforilação oxidativa. HDLs Ver lipoproteínas de alta densidade (HDLs). bém chamado de vigor híbrido.
gradiente de concentração Diferença na con- hematócrito A proporção de volume de sangue heteróspora Que produz dois tipos de esporos,
centração de um íon ou outra substância química que consiste em células sanguíneas vermelhas. um dos quais dá origem a um megásporo femini-
de um local para outro, muitas vezes através de hemiparasita Planta parasitária que pode reali- no e o outro, a um micrósporo masculino. (Com-
uma membrana. (Ver transporte ativo, difusão zar fotossíntese, mas retira água e nutrientes mi- parar com homóspora.)
facilitada.) nerais do corpo vivo da outra planta. (Comparar heterotérmico Um animal que regula sua tem-
gradiente eletroquímico Gradiente de concen- com holoparasita.) peratura corporal a um nível constante em algu-
tração de um íon através da membrana mais a hemisfério animal A região superior metaboli- mas ocasiões, mas não em outras, tal como um
diferença de voltagem através dessa membrana. camente ativa de alguns óvulos, zigotos e embri- animal que hiberna.
gráfico de barras Figura que apresenta a dis- ões animais; não contém o nutriente vitelo denso. heterotipia Alteração no próprio gene regulador
tribuição de frequência de dados categóricos (Comparar com hemisfério vegetal.) do desenvolvimento, e não na expressão dos ge-
Glossário G-19

nes que ele controla. (Comparar com heterocro- hipoblasto A porção tecidual mais baixa da homeobox Um segmento do DNA de 180 pares
nia, heterometria.) blástula de aves que está ligada ao epiblasto nas de bases encontrado em certos genes homeóti-
margens do blastodisco. cos. Sequência específica dentro do homeobox –
heterotopia Diferenças espaciais na expressão
hipocampo Uma região do prosencéfalo que o homeodomínio – regula a expressão de outros
gênica durante o desenvolvimento, controladas
tem parte na formação da memória de longo genes e controla processos de desenvolvimento
por genes reguladores do desenvolvimento e
prazo. em grande escala. (Ver genes homeóticos.)
contribuindo para a evolução de fenótipos adul-
tos distintos. homeodomínio Ver homeobox.
hipófise Pequena glândula ligada à base do cé-
heterotrófico Um organismo que requer mo- rebro de vertebrados. Seus hormônios controlam homeostasia A manutenção de um estado esta-
léculas orgânicas já formadas como alimento. atividades de outras glândulas. cionário, como uma temperatura constante, por
(Comparar com autotrófico.) meio de respostas fisiológicas ou comportamen-
hipotálamo A região do encéfalo que fica abaixo
tais de retroalimentação.
heterótrofos por absorção Organismos (prin- do tálamo; coordena o balanço hídrico, a repro-
dução, a regulação da temperatura e o metabo- homeotérmico Animais que regulam suas tem-
cipalmente fungos) que se alimentam por hete-
lismo. peraturas corporais dentro de uma faixa estreita,
rotrofia de absorção, isto é, por meio da se-
quando confrontados com uma faixa muito maior
creção de enzimas digestivas para o ambiente, a hipotermia Abaixo da temperatura corporal nor- de temperaturas ambientais.
fim de quebrar moléculas grandes de alimento e, mal.
então, absorver os subprodutos. homing Na navegação animal, é a capacidade
hipótese Uma tentativa de responder a uma de retornar para o local do ninho, da toca ou de
heterozigoto Nos organismos diploides, ter di- questão, a partir da qual predições testáveis po- outros locais específicos.
ferentes alelos de determinado gene em um par dem ser geradas. (Comparar com teoria.)
de homólogos que porta aquele gene. (Comparar hominini Linhagens que incluem os seres huma-
hipótese alternativa Na inferência estatística, a nos modernos (Homo sapiens) e seus ancestrais
com homozigoto.)
hipótese que contrasta com a hipótese nula; ge- extintos (p. ex., Australopithecine, Homo erectus).
hexose Um açúcar contendo seis átomos de ralmente, a hipótese de interesse primário.
carbono. homologia Uma similaridade entre duas ou mais
hipótese da perturbação intermediária A características que é devida à herança por um
hibernação O estado de inatividade de alguns hipótese que descreve como graus variáveis de ancestral comum. É dito que as estruturas são
animais durante o inverno; marcada por uma bai- perturbação (ou estresse ou predação) afetam homólogas, e cada uma é um homólogo das
xa na temperatura corporal e na taxa metabólica. a diversidade das espécies nas comunidades. outras.
(Comparar com estivação.) A diversidade das espécies é maior em níveis
homólogo (1) Na citogenética, um de um par (ou
intermediários de perturbação, pois a exclusão
hibridação de ácidos nucleicos Técnica na conjunto maior) de cromossomos que possuem
competitiva a baixos níveis de perturbação e
qual é sintetizada uma sonda de ácido nucleico a mesma sequência e composição genética to-
mortalidade a altos níveis de perturbação reduz
de fita simples que é complementar e se liga à tal. Em organismos diploides, cada cromossomo
a diversidade das espécies.
uma sequência-alvo de DNA ou de RNA. A molé- herdado de um progenitor é combinado com
cula de dupla-fita resultante é um híbrido. hipótese do crescimento ácido Hipótese na um cromossomo idêntico (exceto por alterações
qual a auxina aumenta o bombeamento de pró- mutacionais) – seu homólogo – herdado do outro
hidrocarboneto Um composto contendo ape-
tons, reduzindo o pH da parede celular e ativando progenitor. (2) Na biologia da evolução, uma de
nas átomos de carbono e hidrogênio.
enzimas que afrouxam os polissacarídeos. Pro- duas ou mais características em diferentes espé-
hidrofílico Que possui afinidade pela água. posta para explicar a expansão celular nos vege- cies que são similares por descenderem de um
(Comparar com hidrofóbico.) tais induzida por auxina. ancestral comum.
hidrofóbico Que não possui afinidade pela água. hipótese nula Em estatística, a premissa de que homoplasia A presença em vários grupos de
Grupos de átomos não carregados e não polares quaisquer diferenças observadas em um experi- uma característica que não é herdada de um an-
são hidrofóbicos. (Comparar com hidrofílico.) mento são simplesmente o resultado de diferen- cestral comum desses grupos. Pode resultar de
ças aleatórias que decorrem da extração de duas evolução convergente, reversões evolutivas ou
hidropônica Planta que cresce por meio de um amostras finitas da mesma população. evolução paralela.
método no qual suas raízes são suspensas em
soluções nutrientes, em vez de no solo. hipótese um gene, uma enzima Ver um gene, homóspora Que produz um único tipo de espo-
um polipeptídeo. ro que dá origem a um único tipo de gametófito,
hifa Em fungos e oomicetos, qualquer filamento que contém tanto órgãos reprodutivos masculi-
único. hipotônico Que possui uma concentração de
soluto mais baixa. Dito de uma solução em com- nos quanto femininos. (Comparar com heterós-
hiperacumuladores Espécies de plantas que paração a outra. (Comparar com hipertônico, pora.)
armazenam grandes quantidades de metais pe- isotônico.) homotípico Referindo-se à adesão de células do
sados, como arsênico, cádmio, níquel, alumínio mesmo tipo.
e zinco. hipoxia Deficiência de oxigênio.
homozigoto Em organismos diploides, possuir
hiperpolarização Uma alteração no potencial histamina Uma substância liberada pelo tecido
alelos idênticos de um determinado gene em am-
de repouso de uma membrana, de modo que danificado ou por mastócitos em resposta a alér-
bos os cromossomos homólogos. Um organismo
o interior da célula se torna mais eletronegativo genos. Histaminas aumentam a permeabilidade
pode ser um homozigoto em relação a um gene e
quando comparado com o exterior da célula. vascular, levando ao edema (inchaço).
heterozigoto em relação a outro. (Comparar com
(Comparar com despolarização.) histerese A incapacidade de uma comunidade hemizigoto, heterozigoto.)
que sofreu alterações de retornar ao tipo de co- horizonte A Ver camada superficial do solo.
hipersensibilidade imediata Uma reação imu-
munidade inicial, mesmo quando as condições
ne rápida e extensiva do sistema imune contra horizonte B Ver subsolo.
iniciais são restauradas.
um alérgeno, resultando na liberação de grandes
quantidades de histamina. (Comparar com hiper- histograma Uma figura que exibe frequências de horizonte C Ver rocha-mãe.
sensibilidade tardia.) classes de dados quantitativos categorizadas por horizontes Camadas horizontais de um perfil de
intervalos de uma variável específica. solo, incluindo a camada superficial (horizonte A),
hipersensibilidade tardia Resposta alérgica na
história de vida Padrão de vida de crescimento, o subsolo (horizonte B) e a rocha-mãe ou o leito
qual um clone de célula T resultante da ligação
reprodução e sobrevivência para um indivíduo. rochoso (horizonte C).
a uma célula apresentadora de antígeno libera
citocinas durante um período de horas a dias, hormônio Um sinal químico produzido em quan-
HIV Ver vírus da imunodeficiência adquirida (HIV).
resultando em efeitos como inflamação e erup- tidades mínimas em uma parte de um organismo
ções cutâneas. (Comparar com hipersensibilida- HL Ver hormônio luteinizante (HL). multicelular e transportada a outra parte, onde
de imediata.) holometábolo Passa por metamorfose comple- exerce seu efeito sobre as células-alvo.

hipertônico Que possui uma concentração de ta. hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) Ver
soluto mais elevada. Dito de uma solução em holoparasita Planta totalmente parasitária (i.e., corticotrofina.
comparação com outra. (Comparar com hipotô- não realiza a fotossíntese). (Comparar com hemi- hormônio antidiurético (ADH) Ver vasopres-
nico, isotônico.) parasita.) sina.
G-20 Glossário

hormônio de crescimento (GH, do inglês gro- dantes nos promotores, regiões onde a metilação diferente do sítio ativo. (Comparar com inibidor
wth hormone) Um hormônio peptídico liberado a da citosina ocorre normalmente. competitivo.)
partir da adeno-hipófise que estimula vários pro- ilhotas de Langerhans Grupo de células produ- inibidor não competitivo Um inibidor enzimá-
cessos anabólicos. toras de hormônio no pâncreas. tico que se liga ao complexo enzima-substrato.
hormônio estimulador da tireoide (TSH, do IM Ver infarto do miocárdio (IM). iniciação Em biologia molecular, o início da
inglês thyroid-stimulating hormone) Um hormô-
imigração Dispersão de indivíduos para uma transcrição ou tradução.
nio produzido pela adeno-hipófise que estimula
a glândula tireoide a produzir e liberar tiroxina. população existente. (Comparar com emigração.) iniciais Células que perpetuam meristemas de
Também chamada de tireotrofina. implantação O processo pelo qual o embrião de plantas, comparáveis às células-tronco animais.
mamífero jovem se torna ligado e preso no reves- Quando uma inicial se divide, uma célula-filha se
hormônio estimulador de melanócito (MSH,
timento do útero. desenvolve em outra inicial, ao passo que a outra
do inglês melanocyte stimulating hormone) Hor-
se diferencia em uma célula mais especializada.
mônio peptídeo da hipófise que estimula os me- imunidade Nos animais, a capacidade de evitar
lanócitos a produzir melanina. doenças, quando invadidos por um patógeno, inseminação artificial Tratamento da infertilida-
por meio do uso de vários mecanismos de de- de que envolve a introdução artificial de esperma-
hormônio folículo-estimulante (FSH, do inglês
fesa. tozoides no trato reprodutor feminino.
follicle-stimulating hormone) Um hormônio gona-
dotrófico produzido pela adeno-hipófise. imunoglobulinas Uma classe de proteínas con- ínstar Um estágio imaturo de um inseto, entre as
tendo um tetrâmero, que consiste em quatro mudas.
hormônio inibidor do hormônio de cresci-
cadeias polipeptídicas – duas cadeias leves idên-
mento (GHIH, do inglês growth hormone inhi- insulina Um hormônio sintetizado nas células
ticas e duas cadeias pesadas idênticas – manti-
biting hormone) Também chamado de soma- das ilhotas do pâncreas, que promove a conver-
das unidas por ligações dissulfeto; ativas como
tostatina, um hormônio peptídico produzido pelo são de glicose em material de armazenamento,
receptores e efetores no sistema imune.
hipotálamo que inibe a atividade das células se- glicogênio.
cretoras de hormônio de crescimento na adeno- inatingível Ver pós-hiperpolarização.
integrina Nos animais, uma proteína transmem-
-hipófise. independente da densidade Fatores como o brana que faz a mediação da ligação das células
hormônio juvenil Em insetos, um hormônio que meio físico, que têm um efeito negativo no ta- epiteliais à matriz extracelular.
mantém o crescimento larval e impede a matura- manho da população, independentemente da
sua densidade. (Comparar com dependente da interação direta Interação que ocorre entre
ção ou a muda para pupa.
densidade.) duas espécies, como predação, competição ou
hormônio liberador de corticotrofina (CRH, interação positiva. (Comparar com interação in-
do inglês corticotropin-releasing hormone) Hor- índice de Shannon Índice quantitativo mais co- direta.)
mônio produzido pelo hipotálamo que estimula mumente utilizado para descrever a diversidade
de espécies, que inclui medidas de riqueza e uni- interação hidrofóbica Interação química fraca
a liberação de corticotrofina pela adeno-hipófise,
formidade. causada quando moléculas que não são atraídas
que, por sua vez, controla a liberação de cortisol
pela água interagem para excluir a água.
a partir do córtex suprarrenal. indução No desenvolvimento embrionário, pro-
cesso pelo qual um fator produzido e selecionado interação indireta Interação na qual a relação
hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH)
por certas células determina o destino das outras entre duas espécies é mediada por uma terceira
Hormônio produzido pelo hipotálamo que esti-
células. (ou mais) espécie. (Comparar com interação di-
mula a adeno-hipófise a secretar o hormônio de
reta.)
crescimento. indutor (1) Composto que estimula a síntese de
hormônio luteinizante (HL) Gonadotrofina pro- uma proteína. (2) No denvolvimento embrionário, interação positiva Interação trófica ou não tró-
duzida pela adeno-hipófise que estimula as gôna- uma substância que faz um grupo de células-alvo fica entre duas espécies, na qual uma ou ambas
das a produzirem hormônios sexuais. se diferenciarem de uma maneira particular. se beneficiam e nenhuma é prejudicada. (Ver
induzido Processo que ocorre apenas sob cer- também facilitação, mutualismo, comensalismo.)
hormônio protorácicotrófico (HPTT) Hormô-
tas condições ou sinais. interações interespecíficas Interações entre
nio de inseto que controla a glândula protorácica.
induzível Produzido apenas na presença de membros de duas ou mais espécies.
hormônios amina Pequenas moléculas de hor-
determinado composto ou sob determinadas cir- interconexão (crosstalk) Interações entre dife-
mônio sintetizadas a partir de um aminoácido (p.
cunstâncias (Comparar com constitutivo.) rentes vias de transdução de sinal.
ex., tiroxina e epinefrina).
infarto do miocárdio (IM) Bloqueio de uma interfase No ciclo celular, o período entre divi-
hormônios esteroides Moléculas esteroides
artéria que carrega o sangue para o músculo sões nucleares sucessivas durante o qual os
que circulam no sangue e ativam células com os
cardíaco; “ataque cardíaco”. cromossomos estão difusos e o envelope nuclear
receptores apropriados. Exemplos são testoste-
rona e estrogênio. inflamação Uma defesa inespecífica contra pa- está intacto. Durante a interfase, a célula está
tógenos; caracterizada por vermelhidão, inchaço, mais ativa na transcrição e na tradução da infor-
hormônios peptídicos Moléculas hormonais mação genética.
dor e aumento da temperatura.
constituídas de cadeias de 2 a 50 aminoácidos
(tamanho superior arbitrário); codificados por ge- inflorescência Uma estrutura composta por al- interferons Glicoproteínas produzidas por cé-
nes e produzidos por tradução. gumas flores. lulas animais infectadas por vírus; aumentam a
informação de pró-alimentação Nos sistemas resistência ao vírus das células vizinhas.
hormônios proteicos Grandes moléculas hor-
monais compostas por cadeias de, geralmente, reguladores, Informação que altera o ponto de intermediário do estado de transição Molé-
mais de 50 aminoácidos; codificados por genes e referência do sistema. (Comparar com retroali- cula instável em uma reação que é formada du-
produzidos por tradução. mentação.) rante a reação quando os reagentes mudam para
informação posicional Durante o desenvolvi- produtos.
hormônios tróficos Hormônios produzidos pela
adeno-hipófise que controlam a secreção de hor- mento, a base do sentido espacial que induz as interneurônio Um neurônio que comunica a in-
mônios por outras glândulas endócrinas. células a se diferenciarem como apropriado para formação entre dois outros neurônios.
a sua localização no organismo em desenvolvi-
hospedeiro Um organismo que abriga um para­ mento; geralmente ocorre na forma de gradiente interruptores genéticos Mecanismos que
sita ou simbionte e o abastece com nutrientes. morfogenético. controlam como o kit de ferramentas genéticas
é utilizado, como os promotores e os fatores de
húmus Os restos parcialmente decompostos de infrutescência Fruta que se desenvolve a partir transcrição que se ligam a eles. As cascatas de
plantas e animais na superfície do solo. de diversos carpelos de múltiplas flores. sinais que convergem e operam essas trocas de-
inibidor competitivo Um não substrato que se terminam quando e onde os genes serão ligados
I liga ao sítio ativo de uma enzima e inibe a ligação e desligados.
íleo O segmento final do intestino grosso. (Ver do seu substrato. (Comparar com inibidor não intervalo de confiança Intervalo numérico que
também duodeno, jejuno.) competitivo.) é calculado para conter um valor real de algum
ilhas CpG Regiões do DNA ricas em resíduos C inibidor não competitivo Substrato que inibe parâmetro de interesse a um nível de probabilida-
adjacentes a resíduos G. Especialmente abun- a atividade de uma enzima ligando-se a um sítio de estabelecido. Por exemplo, um intervalo de
Glossário G-21

confiança de 95% contém um valor real de al- J LDLs Ver lipoproteínas de baixa densidade.
gum parâmetro de interesse em 95% dos casos. (LDLs)
janela oval Membrana flexível que, quando mo-
intestino Porção do tubo digestório, após o es- vida pelos ossos da orelha média, produz ondas leg-hemoglobina (legHb) Nas plantas fixado-
tômago, na qual a maior parte da digestão e da de pressão na orelha interna. ras de nitrogênio, é uma proteína carreadora de
absorção ocorre. oxigênio no citoplasma das células dos nódulos,
janela redonda Membrana flexível no final da que transportam oxigênio suficiente para manter
intestino delgado Porção do trato gastrintesti- rampa timpânica da cóclea na orelha humana. a respiração das bactérias fixadoras de nitrogê-
nal entre o estômago e o colo. (Ver também janela oval.) nio, enquanto mantêm as concentrações de oxi-
íntron Porção de um gene dentro da região codi- jejuno A divisão mediana do intestino delgado, gênio livre suficientemente baixas para proteger
ficante que é transcrito em pré-mRNA, mas sofre onde ocorre a absorção de nutrientes. (Ver duo- a nitrogenase.
o processo de corte e junção antes da tradução. deno, íleo.) lei da ação das massas A velocidade de uma
(Comparar com éxon.) junção neuromuscular Sinapse (ponto de con- reação química é diretamente proporcional às
inversão Uma reversão rara de 180° da ordem tato) onde um axônio de neurônio motor estimula concentrações das substâncias reagentes.
dos genes dentro de um segmento de um cro- uma fibra muscular. lei da segregação Ver segregação.
mossomo. junções celulares Estruturas especializadas lei da segregação independente Ver segrega-
associadas com as membranas plasmáticas ção independente.
inversões térmicas Condições de neblina cria-
das células epiteliais. Algumas contribuem para
das quando ar frio é retido dentro de uma cama- lei de Fick de difusão Uma equação que des-
adesão celular, outras, para comunicação inter-
da de inversão quente que se forma sobre os creve os fatores que determinam a velocidade
celular.
vales durante os dias quentes. de difusão de uma molécula a partir da área de
junções compactas Uma junção entre células
involução Movimentos celulares que ocorrem maior concentração até uma área de menor con-
epiteliais, em que não há qualquer espaço en-
durante a gastrulação de embriões de rãs, dando centração.
tre células adjacentes. Materiais apenas podem
origem ao arquêntero. atravessar uma junção compacta por entrar nas lei de Frank-Starling O princípio de que o volu-
íon Partícula carregada eletricamente que se próprias células epiteliais. me do fluxo sanguíneo para o coração aumenta
forma quando um átomo ganha ou perde um ou com o retorno elevado de sangue para o cora-
junções tipo fenda Uma fenda de 2,7 nanô-
mais elétrons. ção.
metros entre as membranas celulares de duas
células animais, atravessada por proteínas canal. lei de Hamilton Princípio que, por um comporta-
íons complexos Grupos de átomos ligados co-
Junções tipo fenda permitem a passagem de mento adaptativo aparentemente altruísta, indica
valentemente que carregam uma carga elétrica
substâncias químicas ou sinais elétricos de uma que o benefício conveniente do ato para quem
(p. ex., NH4+, íon amônia).
célula para outra. o recebe vezes o grau de relação entre quem o
íris A membrana circular pigmentada que circun- realiza e o recebe deve ser maior do que o custo
da a pupila do olho e ajusta sua abertura para junta No sistema esquelético, a junção entre dois
para o realizador.
regular a quantidade de luz que entra no olho. ou mais ossos.
leis da termodinâmica As leis derivaram de
juxtácrina Modo de comunicação celular no
isolamento reprodutivo Condição na qual duas estudos das propriedades físicas da energia e
qual a célula produtora de sinal está em contato
populações divergentes não estão mais trocando as suas formas de interação com a matéria. (Ver
com a célula que carrega o receptor para aquele
genes. Pode levar à especiação. também primeira lei da termodinâmica, segunda
sinal.
lei da termodinâmica.)
isômeros Moléculas constituídas pelos mesmos
números e tipos de átomos, mas que diferem nos K lek Território de exibições no qual os machos
padrões de ligação pelos quais os átomos estão competem por pequenas áreas de exibicionis-
KD Ver constante de dissociação. mo e as defendem como maneira de demonstrar
combinados.
kit de ferramentas genéticas Conjunto de suas proezas e obter oportunidades de acasala-
isômeros cis-trans Nas moléculas com uma li- genes do desenvolvimento de proteínas que é mento.
gação dupla (normalmente entre dois carbonos), comum para a maioria dos animais, hipotetizado
identifica em qual lado da ligação dupla átomos lenticelas Pequenas regiões porosas na casca
por ser responsável pela evolução de suas dife- dos caules lenhosos e nas raízes de dicotiledô-
similares ou grupamentos funcionais são encon- rentes vias do desenvolvimento.
trados. Se estiverem do mesmo lado, a molécula neas.
é um isômero cis; no isômero trans, átomos simi- L leptina Hormônio produzido pelas células adi-
lares estão em lados opostos da ligação dupla. posas que se acredita prover informação por
(Ver isômeros.) lábio dorsal Em embriões anfíbios, o segmento retroalimentação ao cérebro sobre o estado das
dorsal do blastóforo. Também chamado de “or- reservas de gordura do corpo.
isômeros estruturais Moléculas feitas dos mes- ganizador”, esta região direciona o desenvolvi-
mos tipos e números de átomos, nas quais os mento de regiões embrionárias próximas. leucócitos Células no plasma sanguíneo que
átomos estão ligados de forma diferente. têm um papel de defesa no sistema imune. Tam-
lacteais Os menores vasos do sistema linfático. bém chamadas de células brancas.
isômeros ópticos Dois isômeros moleculares lacticíferas Em algumas plantas, células alonga-
são imagens espelhadas um do outro. leveduras Fungos microscópicos que consistem
das que contêm produtos vegetais secundários, em uma única célula oval, que se reproduz por
isomórfico Que possui a mesma forma ou apa- como o látex. brotamento.
rência, como dois estágios de vida haploides e lamela média Camada de polissacarídeos que liberador Estímulo sensorial que desencadeia
diploides de um organismo que parecem idênti- separa as células vegetais; uma lamela média a realização de um padrão de comportamento
cos. (Comparar com heteromórfico.) compartilhada fica externa às paredes primárias estereotipado.
isotônico Que possui a mesma concentração das duas células.
ligação covalente Uma ligação química que
de soluto; dito de duas soluções. (Comparar com lamelas fotossintetizantes Sistema de mem- surge do compartilhamento de elétrons entre
hipertônico, hipotônico.) branas internas das cianobactérias. dois átomos.
isótopo Isótopos de um determinado elemento laringe Uma estrutura entre a faringe e a traqueia ligação covalente apolar Ligação covalente
químico possuem o mesmo número de prótons que inclui as pregas vocais. entre átomos que possui compartilhamento de
em seus núcleos (e, assim, estão na mesma po- larva Um estágio imaturo de qualquer animal in- elétrons por igual.
sição na tabela periódica), mas diferem no núme- vertebrado que difere drasticamente da aparên-
ro de nêutrons. ligação covalente polar Ligação covalente
cia do adulto. na qual os elétrons são atraídos mais para um
isozimas Enzimas de um organismo que pos- lateralização Fenômeno, em seres humanos, núcleo do que para o outro, resultando em uma
suem algumas sequências de aminoácidos dife- no qual as funções de linguagem residem em um distribuição desigual de cargas.
rentes, mas catalisam a mesma reação. hemisfério cerebral, geralmente o esquerdo. ligação de hidrogênio Uma ligação eletrostática
iteroparidade Reproduzir múltiplas vezes ao Laurásia O mais setentrional dos dois grandes fraca que tem origem da atração entre a carga
longo da vida. (Comparar com semelparidade.) continentes produzidos pela ruptura da Pangeia. levemente positiva em um átomo de hidrogênio
G-22 Glossário

e a carga levemente negativa em um átomo de fosfolipídeos que compõem as membranas bio- lobo parietal Um dos quatro lobos do hemisfério
oxigênio ou nitrogênio próximos. lógicas. cerebral; processa estímulos complexos e inclui o
ligação dissulfeto A ligação covalente entre córtex somatossensorial primário.
lipoproteínas Lipídeos empacotados em uma
dois átomos de enxofre (—S—S—) ligando duas cobertura proteica para que possam circular no lobo temporal Um dos quatro lobos do hemis-
moléculas ou partes remotas da mesma molé- sangue. fério cerebral; recebe e processa infomação au-
cula. ditiva e visual; envolvido no reconhecimento, na
lipoproteínas de alta densidade (HDLs, do identificação e na nomeação de objetos.
ligação éster Uma reação de condensação (que inglês high-density lipoproteins) Lipoproteínas
libera água) em que o grupo carboxila de um que removem colesterol de tecidos e os carre- locomoção bipedal Locomoção terrestre por
ácido graxo reage com o grupo hidroxila de um gam para o fígado; HDLs são as lipoproteínas meio de dois membros posteriores ou pernas.
álcool. Lipídeos, incluindo a maioria dos lipídeos “boas”, associadas com uma adequada saúde locus (plural: loci) Em genética, uma localização
de membrana, são formados dessa maneira. cardiovascular. específica em um cromossomo. Pode ser consi-
(Comparar com ligações éter.) derado sinônimo de gene.
lipoproteínas de baixa densidade (LDLs, do
ligação éter A ligação de dois hidrocarbonos inglês low-density lipoproteins) Lipoproteínas que locus de traço quantitativo Conjunto de genes
por um átomo de oxigênio (HC—O—CH). As li- transportam o colesterol pelo corpo para seu uso que determinam uma característica complexa
gações éter são características dos lipídeos de em biossíntese e para estoque; as LDLs são as (traço) que exibe variação quantitativa (variação
membrana das arqueias. (Comparar com liga- lipoproteínas “ruins”, associadas a alto risco de em quantidade e não em tipo).
ções éster.) doença cardiovascular. lofóforo Dobra em forma de U, com tentáculos
ligação fosfodiéster Conexão em uma fita ciliados ocos, da parede corporal que circula a
lipoproteínas de densidade muito baixa
de ácido nucleico formada pela ligação de dois boca de animais em vários grupos diferentes.
(VLDLs, do inglês very low-density lipoproteins)
nucleotídeos. Usado para filtrar presas da água circundante.
Lipoproteínas que consistem principalmente em
ligação glicosídica A ligação entre moléculas triacilgliceróis, os quais elas transportam para as lógica dedutiva Processo de pensamento ló-
de carboidrato (açúcar) por meio de um átomo células de gordura nos tecidos adiposos do cor- gico que inicia com uma premissa considerada
de oxigênio (—O—) interveniente. po; associadas com depósito excessivo de gor- verdadeira, então prediz qual fato também deve-
ligação peptídica Ligação entre os aminoácidos dura e alto risco para doenças cardiovasculares. ria ser verdadeiro para ser compatível com aquela
de uma proteína; formada entre um grupamento lipossomo Estrutura esférica contida por uma premissa. (Comparar com lógica indutiva.)
carboxila e um amina (—CO—NH—) com a per- membrana de fosfolipídeos. Pode ser utilizado lógica indutiva Envolve fazer observações e,
da de moléculas de água. para distribuir fármacos às células. então, formular um ou mais cenários possíveis –
ligação química Uma força atrativa unindo dois hipótese – que possam explicar essas observa-
líquen Organismo que resulta da associação
átomos de forma estável. ções. (Comparar com lógica dedutiva.)
simbiótica de um fungo com uma cianobactéria
ligado ao sexo Gene que está localizado em um ou com uma alga unicelular. lúmen Cavidade aberta dentro de qualquer ór-
cromossomo sexual, como o cromossomo X nos gão ou estrutura tubular, como o intestino ou o
lisogenia Forma de replicação viral na qual o ví- túbulo renal.
mamíferos.
rus se incorpora no cromossomo hospedeiro e
ligamento Faixa de tecido conectivo ligando permanece inativo. Também é chamado de ciclo
dois ossos em uma articulação. lisogênico. (Comparar com ciclo lítico.)
M
MAC Ver Metabolismo ácido das crassuláceas
ligante Qualquer molécula que se liga à região lisossomo Organela delimitada por membrana (MAC).
receptora de uma outra molécula (normalmente que se origina do aparelho de Golgi e contém
maior). enzimas hidrolíticas. (Comparar com lisossomo macroevolução Mudanças evolutivas que ocor-
secundário.) rem em longos períodos de tempo e geralmente
lignina Polímero polifenólico hidrofóbico comple-
envolvem mudanças em muitas características.
xo das paredes celulares vegetais que se cruza lisossomo primário Lisossomo antes da fusão (Comparar com microevolução.)
com outros polímeros, fortalecendo as paredes, com um endossomo.
principalmente na madeira. macróglia Células não neuronais dos sistemas
lisossomo secundário Organela delimitada nervosos periférico e central que proporcionam
limiar O nível de despolarização que faz uma
por membrana, formada pela fusão de um lisos- função homeostática aos neurônios, modulam
membrana excitável eletricamente disparar um
somo primário com um fagossomo, na qual as as conexões sinápticas, proporcionam cobertura
potencial de ação.
macromoléculas captadas por fagocitose são hi- de mielina para os axônios e formam a barreira
linfa Fluido derivado do sangue e de outros teci- drolisadas nos seus monômeros. (Comparar com hematencefálica.
dos que se acumula nos espaços intercelulares lisossomo.) macromolécula Molécula polimérica gigante
por todo o corpo e retorna para o sangue pelo
lisozima Enzima na saliva, nas lágrimas e nas se- (peso molecular > 1.000). As macromoléculas
sistema linfático.
creções nasais que hidrolisa as paredes celulares são proteínas, polissacarídeos e ácidos nu-
linfócito Uma das duas principais classes de cé- bacterianas. cleicos.
lulas brancas do sangue; inclui células T, células
litosfera Crosta de placas de rocha sólida que se macronutriente Nos vegetais, elemento mineral
B e outros tipos celulares importantes no sistema
sobrepõe ao manto viscoso da Terra. (Comparar necessário em concentrações de pelo menos 1
imune.
com astenosfera.) miligrama por grama de matéria vegetal seca;
linfonodo Estrutura especializada nos vasos do nos animais, elemento necessário em grandes
sistema linfático. Os linfonodos contêm linfócitos livre curso Descrição de um ritmo endógeno quantidades. (Comparar com micronutriente.)
que encontram e respondem a células e molécu- que não é arrastado por sinais do meio.
macroparasitas Espécies parasitárias relati-
las estranhas na linfa à medida que esta passa lixiviação Nos solos, um processo pelo qual os vamente grandes, como artrópodes e vermes.
pelos vasos. nutrientes minerais dos horizontes superiores se (Comparar com microparasitas.)
linha primitiva Crista linear mediana que se dissolvem na água e são carregados para hori-
madeira Tecido secundário do xilema.
forma na blástula de aves, que formará o blas- zontes mais profundos, onde ficam indisponíveis
tóporo. para as raízes dos vegetais. MADS box Domínio de ligação ao DNA em mui-
tos fatores de transcrição em plantas que é ativo
linhagem Uma série de populações, espécies ou lobo frontal O maior dos lobos cerebrais nos no desenvolvimento.
genes descendentes de um único ancestral ao seres humanos; envolvido nas funções de sen-
longo do tempo evolutivo. timentos e planejamento; inclui o córtex motor maligno Refere-se a um tumor que pode crescer
primário. indefinidamente e/ou se espalhar do local de ori-
linhagem clonal Grupos de organismos quase gem do crescimento para outros locais no corpo.
idênticos reproduzidos assexuadamente. lobo insular Região do cérebro que se dobra (Comparar com benigno.)
lipases Enzimas digestivas que degradam gor- entre os lobos temporais e os lobos frontal e pa-
mandíbula Parte esmagadora das partes bucais
duras. rietal suprajacentes.
dos artrópodes; em mamíferos, é o maxilar infe-
lipídeos Moléculas apolares, hidrofóbicas, que lobo occipital Um dos quatro lobos do hemisfé- rior; nas aves, é a parte superior ou inferior do
incluem gorduras, óleos, ceras, esteroides e os rio cerebral; processa a informação visual. bico.
Glossário G-23

manto (1) Nos moluscos, uma dobra do tecido mecanismos sensoriais Meios pelos quais es- membrana alantoide No desenvolvimento ani-
que cobre os órgãos da massa visceral e que se- tímulos internos ou externos são convertidos em mal, camada da endoderme extraembrionária
creta a concha dura típica de muitos moluscos. sinais nervosos. mais a mesoderme adjacente que forma o alan-
(2) Em geologia, a camada da Terra abaixo das média Soma de todos os valores em uma amos- toide, estrutura em forma de saco que armazena
placas litosféricas sólidas. tra dividida pelo número de observações na resíduos metabólicos produzidos pelo embrião.
mapa de destino Um diagrama da blástula amostra. membrana celular Membrana que envolve a
mostrando quais células (blastômeros) estão mediana Valor no qual há a mesma quantidade célula, regulando a entrada e a saída de molé-
“destinadas” para contribuir para tecidos especí- de números maiores e menores de observações. culas e íons. Cada célula possui uma membra-
ficos e órgãos no corpo maduro. na celular, e também é chamada de membrana
medida da dispersão Medidas que quantificam plasmática.
marcador genético (1) Na clonagem gênica, a dispersão das observações em uma amostra
gene de fenótipo identificável que indica a pre- de observações. membrana timpânica O tímpano.
sença de outro gene, segmento de DNA ou frag-
medida do centro Quantidades que descrevem membranas extraembrionárias Quatro mem-
mento de cromossomo. (2) Em geral, sequência
vários aspectos do centro de um grupo de ob- branas que dão suporte, mas não são parte
de DNA como um polimorfismo de um único
servações. deles, aos embriões em desenvolvimento de rép-
nucleotídeo, cuja presença está relacionada com
teis, aves e mamíferos, definindo esses grupos
a presença de outros genes ligados naquele cro- medula (1) Região interna central de um órgão, filogeneticamente como amniotas. (Ver âmnio,
mossomo. como a medula adrenal (glândula suprarrenal) ou alantoide, córion e saco vitelino.)
marcador seletivo Gene, como um que codifica a medula renal (rins). (2) Também chamada me-
dula oblonga; porção do tronco encefálico que se memória de curto prazo Informação que é
resistência a um antibiótico, que pode ser utili-
conecta a medula espinhal. mantida no cérebro e pode ser acessada por um
zado para identificar (selecionar) as células que
curto período de tempo – segundos a minutos.
contenham DNA recombinante entre uma grande medula suprarrenal Tecido que compõe o cen- (Comparar com memória imediata, memória de
população de células transformadas. tro da glândula suprarrenal e secreta adrenalina e longa duração.)
massa Medida da quantidade de matéria pre- noradrenalina.
memória de longa duração Informação que é
sente; quanto maior a massa, maior a quantidade medusa Nos cnidários, estágio sexual do ciclo mantida no cérebro e fica acessível por longos
de matéria. de vida em forma de sino ou de guarda-chuva períodos de tempo – horas a anos. (Comparar
massa celular interna Derivada a partir da blás- com livre natação. com memória imediata, memória de curto prazo.)
tula de mamíferos (bastocisto), a massa celular megacariócitos Célula da medula óssea que memória declarativa Memórias de pessoas,
interna dá origem ao saco vitelino (via hipoblasto) produz as plaquetas sanguíneas. locais, eventos e coisas que podem ser relembra-
e embrião (via epiblasto).
megafilo Folha geralmente grande de uma sa- das e descritas conscientemente.
massa visceral Todo o sistema digestório, re- mambaia, cavalinha ou planta com semente, memória imediata Forma de memória para
produtor, excretório e respiratório dos moluscos, com várias a muitas nervuras. (Comparar com eventos que ocorrem no presente, são quase
contido na concha. microfilo.) que fotográficas, mas duram apenas segundos.
mastócitos Células geralmente encontradas no megagametófito Gametófito feminino das plan- (Comparar com memória de longo prazo, memó-
tecido conectivo que liberam histamina em res- tas heterosporadas; produz gametas. (Comparar ria de curto prazo.)
posta ao dano tecidual. com microgametófito.) memória imunológica A capacidade de res-
matriz de similaridade Matriz usada para com- megasporângio Estrutura da planta que carrega ponder mais rápida e massivamente a uma se-
parar o grau de divergência entre pares de ob- os megásporos. gunda exposição a um antígeno do que na pri-
jetos. Para sequências moleculares, construídas meira exposição.
pela adição do número ou porcentagem de nu- megásporo Nas plantas, esporo haploide que
produz um gametófito feminino. menopausa O fim da fertilidade e do ciclo mens-
cleotídeos ou aminoácidos que são idênticos em
trual nas mulheres.
cada par de sequências. megastróbilo Nas coníferas, a pinha feminina
matriz extracelular Material de composição he- (que contém as sementes). (Comparar com mi- menstruação Processo pelo qual o endométrio
terogênea que circunda as células e realiza várias crostróbilo.) se rompe, e o tecido desprendido, incluindo san-
funções, incluindo adesão de células. meia-vida O tempo requerido para metade de gue, sai do corpo.

máxima verossimilhança Método estatístico uma amostra de um isótopo radioativo decair à meristema Tecido de plantas composto por cé-
para determinar qual de duas ou mais hipóteses sua forma estável, não radioativa, ou para que lulas indiferenciadas que se dividem ativamente.
(como árvores filogenéticas) se enquadram me- uma droga ou outras substâncias alcancem a
meristema apical O meristema na extremidade
lhor nos dados observados, em razão de um mo- metade da sua dose inicial.
do caule ou raiz; responsável pelo crescimento
delo explícito de como os dados foram gerados. meio interno Em organismos multicelulares, primário da planta.
mecanismo de isolamento pós-zigótico Bar- inclui plasma sanguíneo e fluido intersticial (i.e.,
meristema apical da raiz Tecido indiferenciado
reiras ao processo reprodutivo que ocorrem após fluidos extracelulares que circundam as células).
no ápice da raiz que origina os órgãos da raiz.
a união dos núcleos de dois gametas. (Comparar meiose Divisão de um núcleo diploide para pro-
meristema apical do caule Tecido indiferencia-
com mecanismo de isolamento pré-zigótico.) duzir quatro células-filhas haploides. O processo
do no ápice do caule que origina os órgãos do
mecanismo de isolamento pré-zigótico Bar- consiste em duas divisões nucleares sucessivas
caule.
reiras para o processo reprodutivo que ocorrem com apenas um ciclo de replicação dos cromos-
somos. Na meiose I, os cromossomos homólo- meristema de inflorescência Um meristema
antes da união dos núcleos de dois gametas.
gos se separam, mas retêm suas cromátides. que produz meristemas florais, assim como ou-
(Comparar com mecanismo de isolamento pós-
A segunda divisão, meiose II, é similar à mitose, tras pequenas estruturas folhares (brácteas).
-zigótico.)
na qual as cromátides se separam. meristema floral Nas angiospermas, meristema
mecanismos autorreguladores Nos sistemas
meiose I Ver meiose. que forma órgãos florais (sépalas, pétalas, esta-
circulatórios de mamíferos, local de controle do
mes e carpelos).
fluxo sanguíneo pelos leitos capilares, por cons- meiose II Ver meiose.
trição ou dilatação nas arteríolas que estão che- meristema fundamental A região de um me-
melatonina Hormônio liberado pela glândula pi-
gando, em resposta a concentrações locais de ristema apical que dá origem ao sistema tissular
neal. Está envolvido na fotoperiodicidade e nos
metabólitos. fundamental do corpo primário da planta.
ritmos circadianos.
mecanismos de sinalização Meios de trans- meristema lateral Qualquer um dos dois me-
membrana Bicamada de fosfolipídeos que for-
ferência de informação entre células, órgãos ou ristemas, o câmbio vascular e o câmbio do sú-
ma uma barreira que separa o conteúdo interno
organismos. ber, que originam crescimento secundário em
de uma célula do ambiente não biológico, ou que
plantas.
mecanismos efetores Adaptações que permi- envolve as organelas dentro da célula. A mem-
tem que um organismo altere seu estado fisioló- brana regula as substâncias moleculares que en- meristema primário Meristema que produz os
gico ou comportamental. tram ou saem de uma célula ou organela. tecidos primários do corpo da planta.
G-24 Glossário

meristema vegetativo Meristema apical que mos móveis por captura, marcação e liberação vimento e na manutenção da forma das células
produz folhas. de uma amostra de indivíduos e, em momento eucarióticas.
mesencéfalo Uma das três regiões do cérebro posterior, captura de outra amostra. microvilosidades Projeções das células epite-
de vertebrados. Parte do tronco encefálico, serve MHC Ver complexo principal de histocompatibi- liais, como as células que revestem o intestino
como estação de retransmissão dos sinais sen- lidade (MHC). delgado, que aumentam sua área de superfície.
soriais enviados aos hemisférios cerebrais. (Com- micela Partícula de lipídeo coberta com sais mielina Camadas concêntricas de membrana
parar com prosencéfalo, rombencéfalo.) biliares que é produzida no duodeno e facilita a plasmática que formam uma bainha ao redor de
mesênquima Células embrionárias ou não espe- digestão e a absorção de lipídeos. alguns axônios; a mielina proporciona isolamento
cializadas derivadas do mesoderma. micélio A massa de hifas dos fungos. elétrico e aumenta a velocidade de transmissão
mesoderma Dos três folhetos germinativos em- dos potenciais de ação.
micologistas Cientistas que estudam fungos.
brionários que se desenvolvem durante a gastru- migração Movimentação de ida e volta de indi-
lação, é o do meio. Origina o esqueleto, o siste- micorriza Associação de raízes de plantas com víduos de uma população em consequência da
ma circulatório, os músculos, o sistema excretor o micélio de fungos. variação sazonal dos recursos.
e a maior parte do sistema reprodutor. micro RNA (miRNA) Pequena molécula não mimetismo batesiano A convergência na apa-
mesófilo Células fotossintetizantes que contêm codificadora de RNA, geralmente com cerca de rência de uma espécie comestível (mimetiza) com
cloroplastos no interior das folhas. 21 bases de comprimento, que se liga ao mRNA uma espécie não palatável (modelo).
para inibir sua tradução.
mesogleia Camada gelatinosa grossa não celu- mimetismo mülleriano Convergência na apa-
lar que separa as duas camadas de tecido celular microarranjo de DNA Um pequeno quadrado rência de duas ou mais espécies impalatáveis.
dos ctenóforos, cnidários e cifozoários. de plástico ou vidro sobre o qual são fixadas mi-
lhares de sequências de DNA de fita simples, de mineralização Processo pelo qual os animais,
metabolismo Soma total das reações químicas modo que possa ser realizada a hibridação de as bactérias e os fungos convertem compostos
que ocorrem em um organismo ou algum sub- RNA ou DNA derivados de células às sequên- orgânicos em nutrientes inorgânicos solúveis.
conjunto daquele total (como em metabolismo cias-alvo. miofibrila Unidade polimérica de actina ou mio-
respiratório). sina no músculo.
microbioma Comunidade diversa de bactérias
metabolismo ácido das crassuláceas (MAC) que vivem sobre ou dentro do corpo de um orga- mioglobina Molécula ligadora de oxigênio en-
Uma rota metabólica que possibilita às plantas nismo e é essencial à função corporal. contrada no músculo. Consiste em uma unidade
que a possuem armazenar dióxido de carbono heme e uma única cadeia globina; carrega menos
microbiota Comunidades diversas de bactérias
à noite e, então, executar fotossíntese durante o oxigênio do que a hemoglobina.
que vivem sobre ou dentro do corpo.
dia com estômatos fechados.
microevolução Mudanças evolutivas abaixo do miosina Uma das duas proteínas contráteis do
metabólito secundário Composto sintetizado músculo. (Ver também actina.)
nível de espécies, afetando as frequências aléli-
por uma planta que não é necessário para o me-
cas. (Comparar com macroevolução.) mitocôndria Organela produtora de energia nas
tabolismo celular básico. Normalmente, tem fun-
ção anti-herbívora ou antiparasitária. microfilamento Estrutura fibrosa composta por células eucarióticas que contém as enzimas do
monômeros de actina nas células de eucarióti- ciclo do ácido cítrico, da cadeia respiratória e da
metaboloma Descrição quantitativa de todas as fosforilação oxidativa.
cas. Os microfilamentos participam de funções
moléculas pequenas em uma célula ou organis-
no citoesqueleto, no movimento celular e na con- mitose Divisão nuclear em eucariotos que leva à
mo.
tração muscular. formação de dois núcleos-filhos, cada qual com
metagenômica Prática de analisar o DNA de um conjunto de cromossomos idêntico ao do nú-
microfilo Pequena folha com uma única nervu-
amostras ambientais sem isolar organismos in- cleo original.
ra, encontrada em licopódios e seus parentes.
tactos.
(Comparar com megafilo.) mitossomos Estruturas reduzidas derivadas de
metamorfose Mudança que ocorre entre um mitocôndrias encontradas em alguns organis-
microgametófito Gametófito masculino das
estágio de desenvolvimento e outro, como, por mos.
plantas heterosporadas; produzem espermato-
exem­plo, de um girino para uma rã. (Ver meta-
zoides. (Comparar com megagametófito.) mixameba Estágio de vida haploide, unicelular e
morfose completa, metamorfose incompleta.)
micróglia Células gliais que agem como macró- independente de fungos mucosos.
metamorfose completa Uma mudança de es-
fagos e mediadores de respostas inflamatórias no moda Valor mais frequente em uma amostra de
tado durante o ciclo de vida de um organismo,
sistema nervoso central. observações.
na qual o corpo é quase completamente recons-
truído para produzir um indivíduo com uma forma micronutriente Nos vegetais, elemento mineral modelo de fluxo de pressão Modelo eficiente
corporal muito diferente. Característico de inse- necessário em concentrações de menos de 100 para o transporte do floema em angiospermas.
tos, como borboletas, traças, besouros, formi- microgramas por grama de matéria vegetal seca; Sustenta que o transporte do elemento crivado
gas, vespas e moscas. nos animais, elemento mineral necessário em é realizado por um gradiente de pressão gerado
concentrações de menos de 100 microgramas osmoticamente entre fonte e dreno.
metamorfose incompleta Desenvolvimento de
por dia. (Comparar com macronutriente.)
insetos em que as mudanças entre os ínstares modelo de loteria Hipótese que propõe que
são graduais. (Comparar com desenvolvimento microparasitas Espécies de parasitas muito a diversidade de espécies nas comunidades é
direto, metamorfose completa.) pequenos para serem vistos a olho nu, como ví- mantida por uma “loteria”, cujos recursos, que
rus, bactérias, protistas e fungos. (Comparar com se tornam disponíveis por efeitos de perturbação,
metanefrídeos Órgãos excretores pareados dos
macroparasitas.) estresse ou predação, são capturados ao acaso
anelídeos.
micrópilo Abertura no(s) tegumento(s) do óvulo por indivíduos de diferentes espécies. Também
metanogênicos Micróbios produtores de me- chamado de modelo neutro.
de uma planta com semente, através da qual o
tano.
tubo polínico cresce e alcança o gametófito fe- modelo de mosaico fluido Um modelo molecu-
metapopulação Grupo de populações geografi- minino. lar para a estrutura de membranas biológicas que
camente isoladas unidas por dispersão. microsporângio Estrutura da planta que carrega consiste em uma bicamada fosfolipídica fluida, na
metástase Propagação de células de um tumor os micrósporos. qual proteínas em suspensão estão livres para se
para regiões do corpo distantes do tumor primá- micrósporo Nas plantas, esporo haploide que mover no plano da bicamada.
rio. produz um gametófito masculino. modelo do filamento deslizante Mecanismo
metilação Adição de um grupo metila (—CH3) a microstróbilo Nas coníferas, a pinha masculina de contração muscular baseado na for­mação e
uma molécula. (que contém o pólen). (Comparar com megastró- quebra de pontes cruzadas entre filamentos de
metilase de manutenção Enzima que catalisa bilo.) actina e miosina, levando-os a deslizarem juntos.
a metilação de uma nova fita de DNA quando o microtúbulos Estruturas tubulares encontradas modelo neutro Ver modelo de loteria.
DNA é replicado. em centríolos, no fuso acromático, nos cílios, moela O segundo de dois órgãos semelhantes
método de marcação e recaptura Método de nos flagelos e no citoesqueleto de células euca- ao estômago nas aves, em outros répteis, nas
estimativa do tamanho populacional de organis- rióticas. Esses túbulos possuem função no mo- minhocas e em vários insetos que trituram o ali-
Glossário G-25

mento, às vezes com o auxílio de fragmentos de muda Processo de perda de toda a cobertura mutação induzida A mutação resultante da
pedra. (Ver também papo.) externa de penas pelos pássaros, ou do exoes- exposição a um mutagênico de fora da célula.
queleto inteiro pelos artrópodes. (Comparar com mutação espontânea.)
mol Quantidade de um composto cujo peso em
gramas é numericamente igual ao seu peso mo- multifatorial Interação de muitos genes e pro- mutação pontual Mutação que resulta de ga-
lecular expresso em unidades de massa atômica. teínas com um ou mais fatores no ambiente. Por nho, perda ou substituição de um único nucleotí-
Número de Avogadro de moléculas: 6,023 x 1023 exemplo, o câncer é uma doença multifatorial. deo. (Comparar com deleção, duplicação.)
moléculas. multiplicador contracorrente O mecanismo mutação sem sentido Mudança em uma se-
molde Molécula ou superfície sobre a qual outra que aumenta a concentração do fluido intersticial quência gênica que termina prematuramente a
molécula é sintetizada de modo complementar, no rim de mamíferos pelo fluxo contracorrente tradução por mudar um de seus códons para um
como na replicação do DNA. nas alças de Henle e permeabilidade seletiva e códon de término. (Comparar com mutação de
transporte ativo de íons por segmentos das alças mudança de fase de leitura, mutação com troca
molécula Substância química composta por de sentido, mutação silenciosa.)
de Henle.
dois ou mais átomos unidos por ligações cova-
lentes ou atrações iônicas. multipotente Possuir a habilidade de se diferen- mutação silenciosa Mudança na sequência
ciar em um número limitado de tipos celulares. gênica que não tem efeito na sequência de ami-
monoblástico Ter seu corpo derivado de ape- noácidos da proteína, tanto por ocorrer em DNA
(Comparar com pluripotente, totipotente, unipo-
nas uma camada de células embrionárias. (Com- não codificador quanto por não alterar o amino-
tente.)
parar com diblástico, triblástico.) ácido especificado pelo códon correspondente.
músculo cardíaco Tipo de tecido muscular que (Comparar com mutações por alteração de fase
monocotiledôneas Angiospermas com um úni-
compõe e é responsável pelo batimento do cora- de leitura, mutação com troca de sentido, muta-
co cotilédone embrionário; um dos dois principais
ção. Carcaterizado por células ramificadas com ção sem sentido.)
clados de angiospermas. (Ver também dicotile-
núcleos únicos e aparência estriada. (Comparar
dôneas.) mutação somática Alteração genética perma-
com músculo liso, músculo esquelético.)
monocultura Na agricultura, plantação de uma nente em uma célula somática (ao contrário de
músculo esquelético Tipo de tecido muscular uma célula germinativa, óvulo ou espermatozoi-
única espécie de cultivo agrícola em larga escala.
caracterizado por células multinucleadas conten- de). Essas mutações afetam apenas o indivíduo;
(Comparar com policultura.)
do arranjos altamente coordenados de microfila- elas não são passadas para os descendentes.
monofilético Pertencente a um grupo que con- mentos de actina e miosina. Também chamado (Comparar com mutação da linhagem germina-
siste em um ancestral e todos seus descenden- de músculo estriado. (Comparar com músculo tiva.)
tes. (Comparar com parafilético, polifilético.) cardíaco, músculo liso.)
mutações por alteração de fase de leitura
monoico Pertencente aos organismos nos quais músculo liso Tecido muscular que consiste A adição ou deleção de um único par de ba-
ambos os sexos ocorrem em um único indivíduo em folhas de células mononucleadas inervadas ses ou de dois adjacentes na sequência de um
que produz tanto óvulos como espermatozoides. pelo sistema nervoso autônomo. (Comparar com gene resulta na leitura errada do mRNA durante
(Em algumas plantas, estes são encontrados em músculo cardíaco, músculo esquelético.) a tradução e na produção de uma proteína não
flores diferentes na mesma planta.) Exemplos in- funcional. (Comparar com mutação com troca
músculos intercostais Músculos entre as cos-
cluem milho, ervilhas, minhocas, hidras. (Compa- de sentido, mutação sem sentido, mutação si-
telas que podem aumentar os movimentos respi-
rar com dioico.) lenciosa.)
ratórios por elevar e abaixar as costelas.
monômero Pequena molécula, duas ou mais mutágeno Qualquer agente (p. ex., produtos
mutação Mudança no material genético não
das quais podem ser combinadas para formar químicos, radiação) que aumente a taxa de mu-
causada por recombinação.
oligômeros (formados por alguns monômeros) tação.
ou polímeros (formados por muitos monômeros). mutação com troca de sentido Uma alteração
mutualismo Tipo de interação positiva na qual
em uma sequência gênica que muda o aminoáci-
monossacarídeo Açúcar simples. Os oligossa- ambas as espécies se beneficiam da interação,
do desse local na proteína codificada. (Comparar
carídeos e os polissacarídeos são compostos por algumas vezes de uma forma simbiótica altamen-
com mutação de alteração de fase de leitura, mu-
monossacarídeos. te dependente. (Comparar com amensalismo,
tação sem sentido, mutação silenciosa.)
monossômico Refere-se a um organismo com comensalismo, competição.)
mutação condicional Mutação que resulta em
um número a menos do que o normal, diploide, MyoD Proteína codificada pelo gene determi-
um fenótipo característico apenas sob certas
de cromossomos. nante de mioblasto. É um fator de transcrição
condições do meio.
envolvido na diferenciação de mioblastos (células
morfogênese Desenvolvimento da forma; con-
mutação cromossômica Perda de ou altera- precursoras musculares).
sequência geral de determinação, diferenciação
ções na posição/direção de um segmento de
e crescimento.
DNA em um cromossomo. N
morfógeno Substância difusível cujo gradiente
mutação da linhagem germinativa Mutação não disjunção Falha na separação das cro-
de concentração determina um padrão de de-
em uma célula que produz gametas (i.e., uma mátides-irmãs na meiose II ou mitose, ou falha
senvolvimento em animais e plantas embrioná-
célula de linhagem germinativa). (Comparar com na separação dos cromossomos homólogos na
rios.
mutação somática.) meiose I. Resulta em aneuploidia.
morfologia Estudo científico da forma orgânica,
mutação de ganho de função Mutação que náuplio Forma larval bilateralmente simétrica co-
incluindo o desenvolvimento e a função.
resulta em uma proteína com uma nova função. mum em crustáceos.
motivo estrutural Elemento estrutural tridimen- (Comparar com mutação de perda de função.) necrófago Animal que come animais maiores
sional que faz parte de uma molécula maior. Por mortos, mas geralmente não é considerado de-
mutação de perda de função Mutação que re-
exemplo, há quatro motivos comuns nas proteí- tritívoro.
sulta na perda de uma proteína funcional. (Com-
nas de ligação ao DNA: hélice-volta-hélice, dedo-
parar com mutação de ganho de função.) necrose Morte celular prematura causada por
-de-zinco, zíper de leucina e hélice-alça-hélice.
mutação de reversão Mutação de segunda agentes externos, como toxinas.
móvel Capaz de se mover de um lugar a outro.
ou terceira geração que reverte o DNA à sua néfron Unidade funcional dos rins, que consiste
(Comparar com séssil.)
sequência original ou à uma nova sequência, que em uma estrutura para receber o filtrado do san-
MSH Ver hormônio estimulador de melanócito resulta no mesmo fenótipo não mutante. gue e um túbulo que reabsorve partes seleciona-
(MSH). das do filtrado.
mutação espontânea Alteração genética cau-
muco Substância viscosa secretada pelas mem- sada por mecanismos celulares internos, como nematocisto Estrutura filamentosa elaborada
branas mucosas (p. ex., epitélio mucoso). Bar- um erro na replicação do DNA. (Comparar com produzida pelas células de medusas e outros
reira de defesa contra patógenos na imunidade mutação induzida.) cnidários, usada principalmente para paralisar e
inata em animais e revestimento protetor nos sis- capturar presas.
mutação homeótica Mutação em um gene ho-
temas orgânicos de muitos animais.
meótico que resulta na formação de um órgão neotenia Permanência de traços juvenis ou lar-
mucosa Primeira camada do intestino que re- diferente do qual seria normalmente formado por vais no organismo adulto completamente desen-
veste a superfície luminal. uma região do embrião. volvido.
G-26 Glossário

nervo Estrutura que consiste em muitos axônios nó de Ranvier Intervalo na bainha de mielina que nutriente Substância alimentícia; ou, no caso
de neurônios e tecido conectivo. recobre o axônio, em que a membrana do axônio de nutrientes minerais, um elemento inorgânico
pode disparar potenciais de ação. necessário para a realização do ciclo de vida de
nervo óptico Nervo que carrega informação da
um organismo.
retina do olho para o cérebro. nó sinoatrial Marca-passo do coração dos ma-
míferos. nutrientes minerais Íons inorgânicos necessá-
nervos cranianos Os 12 pares de nervos que
rios pelos organismos para o crescimento normal
vão diretamente do cérebro para diferentes par- nódulo da raiz Dilatação na raiz de plantas legu-
e a reprodução.
tes do corpo sem passar pela medula. minosas, como soja, que contém rizóbios fixado-
res de nitrogênio.
neuro-hipófise Porção da glândula hipófise que O
é derivada do tecido nervoso; envolvida no arma- nódulo de Hensen Em embriões de aves, uma
obrigatório Tipo de interação entre espécies
zenamento e na liberação do hormônio antidiu- estrutura na extremidade anterior da fenda primi-
que é necessária para pelo menos uma das es-
rético e ocitocina. Também chamada de hipófise tiva; determina o destino das células que passam
pécies envolvidas. (Comparar com facultativo.)
posterior. por ela durante a gastrulação.
ocelos Órgãos fotossensoriais nos vermes cha-
neuro-hormônio Sinal químico produzido e libe- nomenclatura binomial Sistema de nomencla-
tos; componentes de um dos sistemas visuais
rado por neurônios, que, subsequentemente, age tura taxonômica no qual é dado um binome para
mais simples nos animais.
como um hormônio. cada espécie, com o nome do gênero seguido
pelo nome da espécie. ocitocina Hormônio liberado pela neuro-hipófise
neurônio Célula do sistema nervoso que pode que promove o vínculo social.
gerar e conduzir potenciais de ação ao longo do norepinefrina Neurotransmissor encontrado no
axônio para uma sinapse com outra célula. sistema nervoso central e também nos terminais odorante Molécula que pode se ligar a um re-
nervosos pós-ganglionares no sistema nervoso ceptor olfatório.
neurônios receptores olfatórios Neurônios simpático. Também chamada de noradrenalina. óleo Triacilglicerol que é líquido à temperatura
com receptores para diferentes odorantes.
notocorda Bastão flexível de material gelatino- ambiente. (Comparar com gordura.)
neurotransmissor Substância produzida e libe- so que serve como um suporte no embrião de olfação O sentido do cheiro.
rada por um neurônio (célula pré-sináptica) que todos os cordados e nos adultos de tunicados
se difunde através da sinapse e excita ou inibe oligodendrócito Tipo de célula glial que mielini-
e lanceolados.
outra célula (célula pós-sináptica). za os axônios no sistema nervoso central.
nucleases Enzimas digestivas que degradam os oligonucleotídeo iniciador Segmento de áci-
neurulação Estágio no desenvolvimento dos ácidos nucleicos.
vertebrados durante o qual o sistema nervoso do nucleico, geralmente RNA, que serve como o
começa a se formar. núcleo (1) Compartimento localizado central- material inicial necessário para a síntese de uma
mente nas células eucarióticas que é delimitado nova fita de DNA, que é sintetizada a partir da
nêutron Uma das três partículas fundamentais por uma membrana dupla e contém os cromos- extremidade 3’ do iniciador.
da matéria (juntamente com prótons e elétrons), somos. (2) No cérebro, um grupo identificável de
com massa um pouco maior que o próton e sem oligossacarídeo Polímero contendo um peque-
neurônios que compartilham características ou no número de monossacarídeos.
carga elétrica. funções em comum.
omaso O terceiro de quatro compartimentos do
nicho Conjunto de condições físicas e biológicas núcleo arqueado Grupo de neurônios no hi- estômago de ruminantes; concentra a comida
que uma espécie necessita para crescer, se re- potálamo que produz e secreta vários neuroen- por absorção de água antes desta entrar no estô-
produzir e sobreviver. dócrinos que estão envolvidos na regulação do mago verdadeiro (abomaso).
nicho fundamental Nicho de uma espécie apetite.
omatídeos Unidades que compõem o olho de
como definido por suas capacidades fisiológicas. núcleo polar Nas angiospermas, os dois núcle- alguns artrópodes.
(Comparar com nicho realizado.) os na célula central do megagametófito; após a
oncogene Gene que codifica um produto protei-
nicho realizado (ou efetivo) Nicho de uma es- fertilização, dão origem ao endosperma.
co que estimula a proliferação celular. Mutações
pécie definido pelas suas interações com outras núcleo supraquiasmático (NSQ) Nos mamífe- nos oncogenes que resultam em excessiva proli-
espécies. (Comparar com nicho fundamental.) ros, dois agregados de neurônios logo acima do feração celular podem originar câncer.
nitrificação Oxidação da amônia (NH3) a nitrato quiasma óptico que agem como os mestres do
onivorismo Ato de predação no qual o predador
(NO3–), no solo e na água do mar, realizada por relógio circadiano.
é um animal e a presa é um animal ou um vege-
bactérias quimioautotróficas (nitrificantes). nucleoide Região que abriga os cromossomos tal. (Comparar com carnivorismo, herbovorismo
nitrificantes Procariotos que podem converter de uma célula procariótica. Ao contrário do nú- e parasitismo.)
amônia em nitrato. cleo eucariótico, não é delimitada por uma mem-
onívoro Organismo que se alimenta em múltiplos
brana.
nitrogenase Complexo enzimático encontrado níveis tróficos; também um organismo que se
em bactérias fixadoras de nitrogênio que medeia nucléolo Corpo pequeno, geralmente esférico, alimenta de animais e de produtores primários.
passo a passo a redução do N2 atmosférico a encontrado dentro do núcleo das células euca- (Comparar com carnívoro, detritívoro, herbívoro.)
amônia e que é fortemente inibido por oxigênio. rióticas. Local da síntese de RNA ribossômico. operador Região de um óperon que funciona
nucleossomo Porção do cromossomo eucarió- como local de ligação para o repressor.
nível de significância Limiar específico para
ocorrer um erro do tipo I (rejeitar incorretamente tico que consiste em uma parte do DNA enrola- operon Unidade genética de transcrição, que
uma hipótese nula verdadeira) em um teste es- da ao redor de um grupo de histonas e mantida consiste geralmente em diversos genes estrutu-
tatístico selecionado anteriormente pelo investi- unida por outro tipo de molécula de histona. O rais que são transcritos juntos; o operon contém
gador. cromossomo é composto por muitos nucleosso- pelo menos duas regiões de controle: o promotor
mos. e o operador.
nível trófico Subdivisão de uma rede alimentar
que inclui espécies que possuem maneiras simi- nucleotídeo Unidade química básica dos ácidos opsina Porção proteica dos pigmentos visuais
lares de interação e obtenção de energia. nucleicos que consiste em um açúcar pentose, de vertebrados; associada à molécula de pig-
um grupo fosfato e uma base nitrogenada. mento 11-cis-retinal. (Ver também rodopsina.)
nó (1) Ponto (algumas vezes aumentado) no
número atômico O número de prótons no nú- oral Relacionado à boca ou à parte do corpo que
caule de plantas onde uma folha está ou estava
cleo de um átomo; também igual ao número de contém a boca.
ligada. (2) Região no terminal anterior da fosseta
elétrons ao redor do átomo neutro. Determina as
primitiva – sítio de ingresso de células durante a orbital Uma região no espaço em torno do nú-
propriedades químicas do átomo.
gastrulação. Nos mamíferos e nas aves, tem fun- cleo atômico no qual um elétron é mais provável
ção semelhante ao lábio dorsal do blastóporo em número de Avogadro O número de átomos ou de ser encontrado.
anfíbios. moléculas em um mole (pesado em gramas) de
organela Qualquer uma das estruturas envoltas
uma substância, calculado para ser 6,023 x 1023.
nó atrioventricular Um nó modificado de mús- por membrana dentro de uma célula eucariótica.
culo cardíaco que organiza os potenciais de ação número de massa Soma do número de prótons Exemplos incluem o núcleo, o retículo endoplas-
que controlam a contração dos ventrículos. e de nêutrons no núcleo de um átomo. mático e as mitocôndrias.
Glossário G-27

organismos-modelo Também conhecidos extracelular de cristais de fosfato de cálcio insolú- ra dentro da qual o desenvolvimento embrionário
como sistemas-modelo, eles incluem um pe- veis, assim como fibras de colágeno. inicial ocorre. (Ver também ovo amniota.)
queno grupo de espécies que estão sujeitas à osso cartilaginoso Tipo de osso que inicia seu oxalacetato Sal de um ácido de quatro carbo-
pesquisa extensa. São organismos que se adap- desenvolvimento como uma estrutura cartilagino- nos, com a fórmula HOOC—CO—CO—COOH,
tam bem às situações de laboratório, e os resul- sa que se parece com o futuro osso maduro, e que é um intermediário em vias metabólicas,
tados dos experimentos feitos com eles podem então endurece gradativamente em osso madu- como o ciclo do ácido cítrico.
se aplicar a uma ampla variedade de espécies. ro. (Comparar com osso membranoso.)
Exemplos clássicos incluem camundongos bran- oxidação Perda relativa de elétrons em uma rea-
cos e a mosca-da-fruta Drosophila. osso compacto Tipo de osso com uma estrutu- ção química; ou a remoção completa para formar
ra dura sólida. (Comparar com osso esponjoso.) um íon, ou o compartilhamento de elétrons com
organizador Região de um embrião jovem de
osso esponjoso Tipo de osso com numerosas uma substância que possui maior afinidade por
anfíbio que direciona o desenvolvimento embrio-
cavidades internas que o faz parecer esponjoso, elétrons, como o oxigênio. A maioria das oxida-
nário. Também chamado de organizador embrio-
embora seja rígido. (Comparar com osso com- ções, incluindo as biológicas, está associada à
nário primário.
pacto.) liberação de energia. (Comparar com redução.)
organizador embrionário primário Ver orga-
osso membranoso Tipo de osso que se desen- oxigenase Enzima que catalisa a adição de oxi-
nizador.
volve, formando um esqueleto de tecido conecti- gênio a um substrato a partir do O2.
organogênese Formação de órgãos e sistemas
vo. (Comparar com osso cartilaginoso.)
orgânicos durante o desenvolvimento. P
osteoblasto Célula que deposita a matriz pro-
órgão Parte do corpo, como coração, fígado, padrão de ação fixo Em etiologia, comporta-
teica do osso.
cérebro, raiz ou folha. Os órgãos são compostos mento determinado geneticamente que é reali-
por diferentes tecidos, integrados para realizar osteócito Osteoblasto que ficou incluído na la- zado sem aprendizagem, estereotípico (realizado
uma determinada função. Os órgãos, por sua cuna da matriz óssea que o compôs. da mesma forma cada vez) e que não se modifica
vez, estão integrados em sistemas orgânicos. osteoclasto Célula que desmancha o osso. com a aprendizagem.
órgão de Corti Estrutura na orelha interna que otólito Cristais de carbonato de cálcio na orelha padrões de dispersão Arranjo espacial de indi-
transforma forças mecânicas produzidas por on- interna. víduos no espaço dentro de uma população. (Ver
das de pressão (“ondas de som”) em potenciais dispersão regular, aleatória e agregada.)
de ação que são sentidos como sons. ovário Qualquer órgão feminino, em plantas ou
animais, que produz um óvulo. padrões moleculares associados a patóge-
órgão tendinoso de Golgi Mecanorreceptor nos (PAMPs, do inglês pathogen associated
encontrado nos tendões e ligamentos; fornece oviduto Em mamíferos, o tubo que serve para
molecular patterns) Moléculas reconhecidas pe-
informação sobre a força gerada por um músculo transportar os óvulos para o útero ou para fora
los receptores de reconhecimento de padrão.
em contração. do corpo.
paisagem Uma área geográfica que consiste em
órgão vomeronasal Estrututa quimiossensorial oviparidade Reprodução na qual os ovos são
múltiplos ecossistemas ou hábitats.
embebida no epitélio nasal dos anfíbios, répteis e liberados pela fêmea e o desenvolvimento é ex-
vários mamíferos. Muitas vezes especializado em terno ao corpo da mãe. (Comparar com vivipa- pâncreas Glândula localizada próxima ao es-
detectar ferormônios. ridade.) tômago de vertebrados, que secreta enzimas
digestivas dentro do intestino delgado e libera
órgãos sensoriais Estruturas que convertem ovo amniota Um ovo com casca que envolve
insulina na corrente sanguínea.
tipos de energia interna ou ambiental em sinais quatro membranas extraembrionárias e a gema
elétricos utilizados pelo sistema nervoso. que alimenta o embrião. Esta adaptação permitiu papo Saco simples de armazenamento de ali-
que mamíferos e répteis vivessem e se reprodu- mento, o primeiro de dois órgãos semelhantes ao
órgãos sexuais acessórios Estruturas anatô- zissem em ambientes mais secos, se compara- estômago em muitos animais (incluindo répteis,
micas que permitem a transferência de esper- dos à maioria dos anfíbios. minhocas e vários insetos). (Ver também moela.)
matozoides do macho para a fêmea, para ferti-
lização interna. (Comparar com órgãos sexuais ovócito primário Progênie diploide de uma ovo- par de bases (pb) No DNA de dupla-fita, par de
primários.) gônia. Em muitas espécies, um ovócito primário nucleotídeos formado pelo pareamento de bases
entra na prófase da primeira divisão meiótica e, complementares de uma purina em uma fita e
órgãos sexuais primários Testículos e ovários. então, permanece em supressão do desenvol- uma pirimidina na outra. (Ver pareamento de ba-
origem de replicação (ori) Sequência de DNA vimento por um longo período antes de retomar ses complemetares.)
na qual a helicase desenrola a dupla-hélice de a meiose para formar o ovócito secundário e o par homólogo Par de cromossomos comple-
DNA e a DNA-polimerase se liga para iniciar a corpúsculo polar. mentares compostos por um cromossomo de
replicação do DNA. ovócito secundário Na oogênese, a célula-filha cada um dos dois conjuntos de cromossomos
ortólogo Gene homólogo cuja divergência pode da primeira divisão meiótica que recebe quase em um organismo diploide.
ser traçada aos eventos de especiação. (Compa- todo o citoplasma. (Ver também primeiro corpús- parabrônquios Passagens nos pulmões das
rar com parálogo.) culo polar.) aves através das quais o ar flui.
osmoconformador Animal aquático que equi- ovogônia (1) Em algumas algas e fungos, célula parácrina Referente a um sinal químico, como
libra a osmolaridade do seu fluido extracelular na qual um óvulo é produzido. (2) Nos animais, a um hormônio, que age localmente, próximo ao
para a mesma do meio externo. (Comparar com progênie diploide de uma célula germinativa nas local de sua secreção. (Comparar com autó-
osmorregulador.) fêmeas. crina.)
osmolaridade Concentração de partículas os- ovótide Na ovogênese, a célula-filha da segunda parafilético Refere-se a um grupo que consiste
moticamente ativas em uma solução. divisão meiótica que se diferencia em um óvulo em um ancestral e alguns dos seus descenden-
maduro. tes, mas não todos. (Comparar com monofilético,
osmorregulador Animal aquático que regula ati-
vamente a osmolaridade do seu fluido extracelu- ovoviviparidade Pertencente à reprodução na polifilético.)
lar. (Comparar com osmoconformador.) qual os ovos fertilizados se desenvolvem e eclo- parálogo Gene homólogo cuja divergência pode
dem dentro do corpo da mãe, mas não são liga- ser traçada a eventos de duplicação de genes.
osmose Movimento da água através de uma
dos à mãe por meio de uma placenta. (Comparar com ortólogo.)
membrana seletivamente permeável de uma re-
gião para outra, onde o potencial hídrico é mais ovulação Liberação de um óvulo de um ovário. parasita Organismo que mata e/ou consome
negativo. óvulo (1) Nas plantas, estrutura compreendendo partes de um organismo muito maior do que ele
ossículos Os três ossos da orelha média que o megasporângio e o integumento, que se de- mesmo (conhecido como hospedeiro). Algumas
transmitem as vibrações do tímpano para a janela senvolve em uma semente depois da fertilização. vezes, mas não sempre, os parasitas matam seu
oval na orelha interna. Individualmente, são cha- (2) Gameta feminino das mulheres. hospedeiro.
mados de martelo, bigorna e estribo. óvulo Em todos os organismos que se reprodu- parasita facultativo Organismo que pode pa-
osso Componente rígido dos sistemas esque- zem sexuadamente, o gameta feminino; em aves, rasitar outros organismos vivos, mas também é
léticos dos vertebrados que contém uma matriz répteis e alguns outros vertebrados, uma estrutu- capaz de crescer de forma independente.
G-28 Glossário

parasitas obrigatórios Organismos que so- pelo da raiz Processo longo e fino de uma célula nutriente está sendo absorvido. (Comparar com
mente podem sobreviver e crescer dentro ou epidérmica da raiz que absorve água e minerais período absortivo.)
sobre outro organismo vivo, em detrimento do da solução do solo. período refratário Intervalo de tempo após um
hospedeiro. pena Estrutura que cresce a partir da pele de potencial de ação, durante o qual outro potencial
parasitismo Ato de predação no qual o preda- terópodes (aves vivas e seus parentes extintos) de ação não pode ser gerado por uma membra-
dor (um parasita) vive simbioticamente sobre ou que consiste em uma haste oca da qual irradiam na excitável.
dentro de sua presa (seu hospedeiro) e consome palhetas de barbas. Funciona como suporte para
período sensitivo Estágio de vida durante o
somente certos tecidos, sem necessariamente o voo, distribuição da plumagem e termorregu-
qual alguns tipos específicos de aprendizado
matar o hospedeiro. (Comparar com carnívoro, lação.
devem ocorrer, ou durante o qual estes ocorrem
herbívoro, onívoro.) penetrância Proporção de indivíduos com um com mais facilidade do que em outro momento.
paratireoides Quatro glândulas na superfície genótipo específico que apresentam o fenótipo Típico do aprendizado de canto nos pássaros.
posterior da tireoide que produzem e liberam pa- esperado. Também chamado de período crítico.
ratormônio. pênis Órgão sexual acessório dos animais do peristaltismo Contrações musculares ondulató-
paratormônio (PTH, do inglês parathyroid sexo masculino, que capacita o macho a deposi- rias que ocorrem ao longo de um órgão tubular,
hormone) Hormônio secretado pelas glândulas tar o esperma no trato reprodutor da fêmea. propelindo o conteúdo ao longo do tubo.
paratireoides que estimula a atividade dos osteo- pente Nos ctenóforos, uma fileira de placas com peritônio Revestimento mesodérmico da cavi-
clastos e aumenta os níveis de cálcio no sangue. cílios semelhante a um pente. Os ctenóforos se dade do corpo entre os animais celomados.
(Comparar com calcitonina.) movem pelo batimento dos cílios nos seus oito
permeabilidade seletiva Permissão para que
parcimônia Preferência pela mais simples entre pentes.
certas substâncias passem enquanto outras
um grupo de explicações plausíveis sobre qual- pentose Açúcar contendo cinco átomos de car- substâncias são excluídas; característica das
quer fenômeno. bono. membranas.
pareamento de bases complementares O PEP-carboxilase Enzima que combina dióxido peroxissomo Organela onde ocorrem reações
pareamento das bases AT (ou AU), TA (ou UA), de carbono com PEP para formar um ácido di- em que peróxidos tóxicos são formados e, então,
CG e GC na dupla-fita de DNA, na transcrição e carboxílico de quatro carbonos no início da fotos- convertidos em água.
entre tRNA e mRNA. síntese C4 ou do metabolismo ácido das crassu-
peso atômico A massa média de uma amostra
parede celular Uma estrutura relativamente rígi- láceas (CAM).
representativa de átomos de um elemento, com
da que delimita células de plantas, fungos, mui- peptidases Enzimas digestivas que degradam todos os isótopos nas suas proporções normais.
tos protistas e a maioria dos procariotos, e que peptídeos. Também chamado de massa atômica.
garante a essas células sua forma e limita sua
expansão em meios hipotônicos. peptídeo natriurético atrial (ANP, do inglês peso molecular Soma dos pesos atômicos dos
atrial natriuretic peptide) Hormônio liberado pelas átomos em uma molécula.
parede celular primária Nas células vegetais, fibras musculares atriais cardíacas quando estas
estrutura que se forma na lamela média depois são excessivamente estendidas, o que faz ocor- pétala Na flor de angiosperma, uma folha estéril
da citocinese, constituída de microfibrilas de ce- rer a diminuição da reabsorção de sódio pelos modificada, não fotossintetizante, de cores fre-
lulose, hemicelulose e pectinas. (Comparar com rins e, assim, a diminuição do volume sanguíneo. quentemente brilhantes e que geralmente serve
parede celular secundária.) para atrair insetos polinizadores.
peptideoglicano Material da parede celular de
parede celular secundária Estrutura celulósica muitas bactérias, consistindo em uma única mo- Pfr Ver fitocromo.
espessa interna à parede celular primária forma- lécula enorme que circunda a célula inteira. pH Logaritmo negativo da concentração de íons
da em algumas plantas depois que a expansão hidrogênio; medida da acidez de uma solução.
celular para. (Comparar com parede celular pri- peptidil transferase Função catalítica de uma
grande subunidade ribossômica, que consiste Uma solução com pH = 7 é dita neutra; valores
mária.) de pH maiores que 7 caracterizam soluções bá-
em duas reações: quebra da ligação entre um
parênquima Tecido vegetal composto por cé- aminoácido e seu tRNA no sítio P e formação de sicas, ao passo que soluções ácidas possuem
lulas relativamente não especializadas sem pa- uma ligação peptídica entre esse aminoácido e o valores de pH menores que 7.
redes secundárias. (Comparar com colênquima, aminoácido ligado ao tRNA no sítio A. pigmento Substância que absorve luz visível.
esclerênquima.)
pequeno RNA de interferência Ver siRNA. pilotagem Forma de navegação na qual um
parênquima medular Nas plantas, tecido relati-
percepção de quórum Uso de sinais de comu- animal encontra seu caminho por lembrança de
vamente não especializado encontrado dentro do
nicação química para desencadear atividades li- pontos de referência no ambiente.
cilindro de tecido vascular.
gadas à densidade, como a formação de biofilme pilus (plural: pili ) Estrutura que une as células
partenocarpia Formação de fruto a partir de nos procariotos. procarióticas no início da conjugação.
uma flor sem fertilização.
perda do hábitat Conversão de um ecossiste- pilus sexual Conexão fina entre duas bactérias
partenogênese Produção de um organismo a ma, por atividades humanas, que reduz a quanti- por meio da qual o material genético passa du-
partir de um ovo não fertilizado. dade do hábitat. (Comparar com degradação do rante a conjugação.
partição de recursos Situação na qual espé- hábitat.)
pineal Glândula localizada entre os hemisférios
cies compartilham recursos limitados ao usá-los perene Planta que sobrevive de ano a ano. cerebrais que secreta melatonina.
de formas diferentes, permitindo, assim, a sua (Comparar com anual, bienal.)
coexistência. pinocitose Endocitose, por uma célula, de líqui-
periciclo Nas raízes das plantas, o tecido interior do contendo substâncias dissolvidas.
patch-clamp Técnica para isolar um pedaço mi- à endoderme, mas externo ao tecido vascular da
núsculo de membrana para permitir o estudo do raiz. A atividade meristemática das células do pe- pirâmides renais Tecido da medula renal que se
movimento de íons através de um determinado riciclo produz primórdios de raízes laterais. projeta para o interior da pelve renal e libera urina,
canal. que é drenada para a uretra.
periderme Tecido externo do corpo secundário
patógeno Organismo que causa doença. da planta, constituído principalmente de súber. pirimidina Um dos dois tipos de bases nitro-
PCR Ver reação em cadeia da polimerase (PCR). genadas nos ácidos nucleicos. Cada pirimidina
período (1) Categoria na escala de tempo geo- – citosina, timina e uracila – se pareia com uma
PDC Ver planta de dia curto. lógica. (2) Duração de um ciclo em um evento purina específica.
PDL Planta de dia longo. cíclico, como o ritmo circadiano.
pirogênio Molécula que produz aumento na
pé ambulacrário Característica única dos equi- período absortivo Quando há alimento no in- temperatura corporal (febre); pode ser produzida
nodermas; extensões do sistema vascular de testino e os nutrientes estão sendo absorvidos. por um patógeno invasor ou por células do siste-
água que funciona na troca de gases, locomoção (Comparar com período pós-absortivo.) ma imune em resposta à infecção.
e alimentação. período crítico Ver período sensível. piruvato Forma ionizada do ácido pirúvico, um
pecilotermos Animais cuja temperatura corporal período pós-absortivo Estado no qual alimen- ácido de três carbonos; produto final da glicólise
depende muito da temperatura ambiente. tos não permanecem no intestino, e nenhum e matéria-prima para o ciclo do ácido cítrico.
Glossário G-29

pistilo Estrutura de uma flor de angiosperma, mossômico; encontrado em muitas bactérias. dicas. Grandes polipeptídeos são chamados de
dentro da qual os óvulos são originados. Pode Pode se replicar independentemente dos cro- proteínas.
consistir em um único carpelo ou diversos carpe- mossomos. poliploide Que possui mais de dois conjuntos
los fundidos em uma única estrutura. Em geral, plasmodesmos Filamentos citoplasmáticos co- inteiros de cromossomos.
diferenciado em ovário, estilete e estigma. nectando duas células vegetais adjacentes. poliploidia A posse de mais de dois conjuntos
placa (1) Acúmulo de organismos procarióticos plasmogamia A fusão do citoplasma de duas inteiros de cromossomos.
sobre o esmalte do dente. Os ácidos produzidos células. (Comparar com cariogamia.)
por esses microrganismos podem causar cárie. pólipo Estágio assexuado séssil no ciclo de vida
(2) Uma região da parede arterial invadida por pleiotropia Determinação de mais de uma ca- dos cnidários.
fibroblastos e depósitos de gordura (ver ateros- racterística por um único gene. polirribossomo (polissomo) Complexo que
clerose.) pleura Membrana que recobre o exterior dos consiste em uma molécula linear de RNA men-
placa de lise Área circular clara em um tapete de pulmões e as paredes da cavidade torácica. In- sageiro e vários (ou muitos) ribossomos. Os
bactérias cultivadas na superfície de gel de ágar flamação dessas membranas é uma condição ribossomos se movem ao longo do mRNA, sin-
nutriente. conhecida como pleurisia. tetizando cadeias polipeptídicas conforme eles
avançam.
placa motora Depressão da membrana pós- pluripotente Possui a capacidade de formar
todas as células do corpo. (Comparar com uni- polissacarídeo Macromolécula composta por
-sináptica na junção neuromuscular onde se aco-
potente.) muitos monossacarídeos (açúcares simples).
modam os terminais do neurônio motor.
Exemplos comuns são celulose e amido.
placas epifisiárias Placas de cartilagem pró- pneumatóforos Raízes que crescem acima da
água ou da lama para alcançar o ar e obter oxi- polo animal Ponto na extremidade do óvulo em
ximas às extremidades dos ossos longos, onde
gênio para os sistemas radiculares de árvores desenvolvimento onde o vitelo está menos con-
o crescimento ósseo ocorre até a adolescência,
que vivem em hábitats pantanosos ou sujeitos à centrado.
quando o crescimento cessa.
maré. polo vegetal Ponto na extremidade do óvulo em
placenta Órgão das fêmeas de mamíferos que
poder Em relação aos testes estatísticos: se desenvolvimento onde o vitelo está mais concen-
proporciona nutrição ao feto e a eliminação dos
refere à probabilidade de uma hipótese nula ser trado.
produtos de excreção do feto.
rejeitada corretamente quando falsa. polpa Espaço no interior do dente que contém
plâncton Organismos aquáticos que flutuam na
podócitos Células da cápsula de Bowman do vasos sanguíneos, nervos e células produtoras
coluna d’água, dependendo de correntes e ven-
néfron que cobrem os capilares dos glomérulos, de dentina.
to para seu movimento. O plâncton inclui muitos
protistas, algumas algas e diversas larvas de ani- formando fendas para filtração. ponte Região do tronco encefálico anterior à
mais. polar Molécula com campos elétricos separados medula.
e opostos em duas extremidades, ou polos; a ponto de referência Em um sistema regulador,
plano corporal Estrutura geral de um animal, o
molécula da água (H2O) é o exemplo mais preva- sensibilidade limiar para o estímulo de retroali-
arranjo dos seus sistemas de órgãos e o funcio-
lente. (Comparar com apolar.) mentação.
namento integrado de suas partes.
polaridade (1) Na química, a propriedade de ponto de restrição (R) Momento específico du-
planta carnívora Planta capaz de capturar e di-
compartilhamento desigual de elétrons em uma rante a fase G1 do ciclo celular no qual a célula
gerir animais para obtenção de nutrientes.
ligação covalente que define uma molécula polar. se torna comprometida para realizar o resto do
planta de dia curto (PDC) Planta que floresce (2) No desenvolvimento, a diferença entre uma ciclo celular.
quando as noites são mais longas que uma dura- extremidade e outra de um organismo ou estru-
ção crítica específica para essa espécie de plan- pontos de verificação do ciclo celular Pontos
tura.
ta. (Comparar com plantas de dia longo.) de transição entre as diferentes fases do ciclo ce-
pólen Nas plantas com sementes, grãos micros- lular, que são regulados pelas ciclinas e as cina-
planta de dia longo (PDL) Planta que necessita cópicos que contêm o gametófito (microgametó- ses dependentes de ciclinas (Cdks).
de dias longos (na verdade, noites curtas) para fito) e o gameta (micrósporo) masculinos.
florescer. (Comparar com plantas de dia curto.) pool regional de espécies Todas as espécies
poliandria Sistema de acasalamento no qual que estão limitadas a uma região geográfica, al-
plantas C3 Plantas que produzem 3PG como uma fêmea acasala com múltiplos machos. gumas vezes chamada de diversidade gama.
primeiro produto estável da fixação de carbono (Comparar com poligamia.)
na fotossíntese e utilizam ribulose-bifosfato como população (1) Em biologia, qualquer grupo de
policultura Na agricultura, plantação em larga organismos coexistindo ao mesmo tempo e no
receptor de CO2.
escala de múltiplas espécies de cultivo. (Compa- mesmo lugar e capazes de intercruzarem uns
plantas C4 Plantas que produzem oxalaceta- rar com monocultura.) com os outros. (2) Em estatística, grupo de es-
to como primeiro produto estável da fixação de tudo de interesse.
polifilético Refere-se a um grupo que consiste
carbono na fotossíntese e utilizam fosfoenolpiru-
em organismos múltiplos relacionados distan- população dreno População que recebe mais
vato como aceptor de CO2. Plantas C4 também
temente e que não inclui um ancestral comum. imigrantes de outras populações dentro de uma
realizam as reações de fotossíntese C3.
(Comparar com monofilético, parafilético.) metapopulação do que ela produz.
plantas parasitas Plantas que obtêm parte da
poliginia Sistema de acasalamento no qual um populações fonte Populações que servem
sua nutrição crescendo sobre outras plantas.
macho acasala com múltiplas fêmeas. (Comparar como fonte líquida de indivíduos para outras po-
plantas terrestres avasculares Todas as plan- com poliandria.) pulações dentro de uma metapopulação.
tas terrestres sem sistema vascular.
polímero Molécula grande composta por subu- porta de ativação Propriedade de um canal de
plânula Forma larval ciliada livrenatante comum nidades similares ou idênticas, chamadas de mo- íon Na+ dependente de voltagem em aumentar
dos cnidários. nômeros. (Comparar com monômero.) sua permeabilidade aos íons Na+ quando a mem-
plaqueta Corpúsculo sem núcleo, limitado por polimorfismo Coexistência, em uma população, brana é despolarizada.
membrana, originado como um fragmento de de dois ou mais traços distintos. porta de inativação Propriedade de um canal
uma célula na medula óssea de mamíferos. Im- de íon Na+ dependente de voltagem em diminuir
polimorfismo de nucleotídeo único (SNPs,
portante na ação de coagulação sanguínea. sua permeabilidade aos íons Na+ quando a mem-
do inglês single nucleotide polymorphisms) Va-
plasma polar Citoplasma de uma extremidade riações herdadas em uma única base de um brana é despolarizada.
de um ovo de inseto que determina que as cé- nucleotídeo do DNA que são diferentes entre os porta-enxerto Na horticultura, a raiz ou o caule
lulas que se formam ali se tornarão células ger- indivíduos. próximo à raiz onde se enxerta um botão ou pe-
minativas. polinização Processo de transferência de pólen daço de caule de outra planta (enxerto).
plasma sanguíneo Porção líquida do sangue na da antera para o estigma de um pistilo em uma pós-hiperpolarização Queda no potencial de
qual as células sanguíneas e outros particulados angiosperma, ou do estróbilo para um óvulo em membrana para um nível inferior ao normal de
estão suspensos. uma gimnosperma. repouso após um potencial de ação.
plasmídeo Molécula de DNA distinta do(s) polipeptídeo Molécula grande composta por posterior Relacionado ou pertencente à parte de
cromossomo(s); isto é, um elemento extracro- muitos aminoácidos unidos por ligações peptí- trás. (Comparar com anterior.)
G-30 Glossário

postulados de Koch Um conjunto de regras o mRNA funcional. Também conhecido como prófago Unidades não infecciosas que estão
para estabelecer que um microrganismo particu- transcrito primário. ligadas aos cromossomos da bactéria hospedei-
lar causa determinada doença. presa Organismo morto ou consumido por um ra e se multiplicam com eles, mas não causam
predador como fonte de energia. dissolução da célula. O prófago pode, posterior-
potência celular Em organimos multicelulares,
mente, entrar em fase lítica, para completar o ci-
um potencial de células indiferenciadas para se pressão parcial Em uma mistura de gases a
tornarem uma célula de determinado tipo. (Ver clo de vida do vírus.
uma pressão específica, é a contribuição de cada
multipotente, pluripotente, totipotente.) gás para a pressão total. progesterona Hormônio sexual feminino que
potenciação de longa duração (PLD) Aumen- mantém a gravidez.
pressão turgor Força exercida por uma célula
to de longa duração na responsividade de um vegetal contra a parede celular quando ela obte- Projeto Genoma Humano Um projeto de pes-
neurônio, resultante de um período de longa es- ve água por osmose. (Ver potencial de pressão.) quisa público e privado, completado em 2003,
timulação. (Comparar com depressão de longo para produzir um sequência de DNA completa do
prazo.) primase Enzima que catalisa a síntese de um ini-
genoma humano inteiro.
ciador para replicação de DNA.
potencial de ação Sinais elétricos gerados por promotor Sequência de DNA na qual a RNA-
neurônios que transmitem a informação por on- primeira geração de filhos Ver F1.
-polimerase se liga para iniciar a transcrição.
das de despolarização ou hiperpolarização da primeira lei da termodinâmica Princípio de
membrana celular. que a energia não pode ser criada nem destruída. prosencéfalo Região do cérebro de vertebrados
que compreende o cérebro, o tálamo e o hipo-
potencial de equilíbrio do potássio (EK) Po- primeiro corpúsculo polar Pequena célula-filha tálamo. (Comparar com rombencéfalo e mesen-
tencial de membrana negativo que balança a ten- da primeira divisão meiótica de um ovócito pri- céfalo.)
dência dos íons K+ a se difundirem para fora da mário.
célula, a favor do seu gradiente de concentração. prostaglandina Qualquer um de um grupo de
primórdio foliar Crescimento na lateral do me-
lipídeos especializados com funções semelhan-
potencial de membrana Diferença de carga ristema apical do caule que se desenvolverá em
tes a hormônios. Não está claro se eles agem a
elétrica entre o exterior e o interior de uma célula, uma folha.
qualquer distância considerável do local de sua
causada pela diferença na distribuição de íons. probabilidade Quantidade numérica que ex- produção.
potencial de membrana graduado Pequena pressa a probabilidade de um evento ocorrer em
próstata Nos homens, circunda a uretra na sua
alteração local do potencial de membrana causa- uma escala de 0 (sem chance de ocorrer) a 1
junção com os vasos deferentes; contribui com
da pela abertura ou pelo fechamento dos canais (certeza de ocorrência).
fluido neutralizante de ácido para o sêmen.
de íons. probóscide Nariz ou dispositivo de sucção alon-
potencial de pressão (Ψp) Pressão hidrostática gado que é geralmente tubular e flexível. proteases Enzimas digestivas que degradam as
de uma solução compartimentalizada em exces- pontes entre os aminoácidos das proteínas.
procâmbio Meristema primário que produz o
so da pressão atmosférica circundante. (Compa- tecido vascular. proteassomo Estrutura proteica grande, no
rar com potencial do soluto, potencial da água.) citoplasma eucariótico, que se liga a proteínas
procariotos Organismos unicelulares que não
potencial de receptor Alteração no potencial celulares que foram marcadas pela ubiquitina,
possuem núcleo ou outras organelas envoltas
de repouso de uma célula sensorial quando esta digerindo-as.
por membrana. Inclui bactérias e arqueias. (Com-
é estimulada. parar com eucariotos.) proteína Polímero de cadeia longa composto
potencial de repouso Potencial de membrana por aminoácidos, com vinte cadeias laterais co-
processamento alternativo Um processo para
de uma célula viva em repouso. Nas células em muns diferentes. Ocorre com sua cadeia polimé-
gerar mRNAs maduros diferentes a partir de um
repouso, o interior é negativo em relação ao exte- rica estendida em proteínas fibrosas, ou enrolada
único gene por meio da união de diferentes gru-
rior. (Comparar com potencial de ação.) em macromoléculas compactas, nas enzimas e
pos de éxons durante o processamento do RNA.
em outras proteínas globulares. Os aminoácidos
potencial do soluto (Ψs) Propriedade de qual- processamento de RNA Modificação dos componentes são codificados nos tripletos de
quer solução, que resulta de seu conteúdo de transcritos primários de RNA, por exemplo, reti- RNA mensageiro, e as proteínas são produtos
solutos; ele pode ser zero ou ter um valor nega- rando os íntrons. dos genes.
tivo. Quanto mais negativo o potencial do soluto,
maior a tendência da solução de captar água processivo Referente a enzimas que catalisam proteína carreadora Proteína que se liga a
através de uma membrana diferencialmente per- muitas reações cada vez que se ligam a um outra substância para transportá-la de um local
meável. (Comparar com potencial de pressão, substrato, como a DNA-polimerase faz durante a para outro; os carreadores se ligam a pequenas
potencial de água.) replicação do DNA. moléculas e as transportam através das mem-
produção secundária Fonte de energia para branas.
potencial hídrico (ψ, psi) Em osmose, a ten-
organismos e ecossistemas que é derivada do proteína de canal Uma proteína integral de
dência de um sistema (uma célula ou solução)
consumo de compostos orgânicos por outros membrana que forma uma passagem aquosa
para captar água a partir de água pura, através
organismos. através da membrana na qual está inserida e pela
de uma membrana diferencialmente permeável.
produtividade primária bruta (GPP, do inglês qual solutos específicos podem passar.
pré-Cambriano Primeiro e mais longo período
gross primary production) Quantidade total de
da era geológica, durante o qual a vida se ori- proteína de ligação à fita simples Na replica-
carbono fixada pelos produtores primários do
ginou. ção do DNA, proteína que se liga às fitas simples
ecossistema. (Comparar com produtividade pri-
precipitação ácida Precipitação com pH abaixo de DNA depois que elas foram separadas uma
mária líquida.)
do normal, como resultado de moléculas pre- da outra, mantendo as duas fitas separadas para
produtividade primária líquida (PPL) Quan- a replicação.
cursoras, que formam ácidos, introduzidas na
tidade de energia ou de biomassa incorporada
atmosfera pelas atividades humanas. proteína efetora Na sinalização celular, a pro-
nos tecidos dos produtores primários depois da
precocial Que nasceu ou eclodiu em um estado respiração. (Comparar com produtividade primá- teína responsável pela resposta celular a uma via
relativamente avançado, que permite alto grau de ria bruta.) de transdução de sinal.
independência dos pais. proteína G Uma proteína de membrana envol-
produtividade secundária líquida Quantidade
predação Interação trófica ou de alimentação na de energia ou biomassa obtida do consumo e da vida em transdução de sinal; caracterizada pela
qual um indivíduo e uma espécie (predador) mata assimilação de outros organismos, consideran- ligação de GDP ou GTP.
e/ou consome indivíduos (ou parte de indivíduos) do-se a respiração. proteína relacionada à patogênese Proteína
de outra espécie (sua presa). vegetal envolvida na resistência sistêmica adqui-
produtor primário Organismo fotossintetizante
predador Organismo que mata e/ou consome ou quimiossintetizante que sintetiza moléculas rida, cuja síntese é induzida em resposta à infec-
indivíduos (ou parte de indivíduos) de outra es- orgânicas complexas a partir de moléculas inor- ção por um patógeno, como um fungo.
pécie (sua presa). gânicas simples. proteína transmembrana Uma proteína integral
pré-mRNA (mRNA precursor) Transcrito gêni- produtos Moléculas que resultam do término de de membrana que atravessa a bicamada fosfo-
co inicial antes de ser modificado para produzir uma reação química. lipídica.
Glossário G-31

proteína-cinase Enzima que catalisa a adição razão de alterações na sua sequência ou mudan- tados pelas glândulas salivares e pela mucosa
de um grupo fosfato, a partir de ATP, em uma ça da sua localização no genoma. estomacal.
proteína-alvo. pseudoplasmódio Agregação de mixamebas quimo-heterotrófico Um organismo que deve
proteínas constitutivas Proteínas que um orga- que se parece com um plasmódio. obter tanto carbono quanto energia de substân-
nismo produz todo o tempo e a uma taxa relativa- PTH Ver paratormônio (PTH). cias orgânicas. (Comparar com quimioautotrófi-
mente constante. co, fotoautotrófico, foto-heterotrófico.)
pulmão Órgão interno especializado na troca ga-
proteínas de choque térmico Proteínas chape- sosa respiratória com o ar. quitina Um componente orgânico rijo, mas fle-
ronas expressas em células expostas a altas ou xível, característico do exoesqueleto de artrópo-
baixas temperaturas ou outras formas de estres- pupila Abertura no olho de vertebrados através
des, consistindo em um complexo polissacarídeo
se ambiental. da qual passa a luz.
nitrogenado. Também encontrado nas paredes
proteínas de MHC classe I Proteínas da su- purina Um dos dois tipos de bases nitrogenadas celulares de fungos.
perfície das células que participam da resposta nos ácidos nucleicos. Cada uma das purinas –
imune celular dirigida contra células infectadas adenina e guanina – se pareia com uma pirimidi- R
com vírus. na específica.
radiação Transferência de calor de um objeto
proteínas de MHC classe II Proteínas da su- Q mais quente para um mais frio por troca de radia-
perfície celular que participam das interações cé- ção infravermelha. (Ver também radiação eletro-
lula a célula (de células T auxiliares, macrófagos e Q10 Valor que compara a taxa de um processo magnética, radiação evolutiva.)
células B) da resposta imune humoral. bioquímico ou reação no decorrer de uma escala
de temperatura de 10°C. Um processo que não radiação adaptativa Uma série de eventos evo-
proteínas integrais de membrana As proteínas é sensível à temperatura tem um Q10 igual a 1. lutivos que resulta em um arranjo (radiação) de
que estão ao menos parcialmente embebidas na Valores de 2 ou 3 significam que a reação acelera espécies relacionadas que vivem em uma varida-
membrana plasmática. (Comparar com proteínas conforme a temperatura aumenta. de de ambientes, diferenciando-se nas caracte-
periféricas de membrana.) rísticas que cada uma utiliza para explorar estes
quadrat Área de medida, de qualquer tamanho, ambientes.
proteínas motoras Proteínas especializadas com quatro lados, usada para contar os indiví-
que utilizam energia para alterar a forma e mover duos dentro dessa área. radiação eletromagnética Uma onda que se
as células ou as estruturas dentro das células. propaga e viaja pelo espaço e tem tanto proprie-
quadro de Punnett Método para predizer os re-
proteínas periféricas de membrana Proteínas dades elétricas como magnéticas.
sultados de um cruzamento genético pelo arranjo
associadas, mas não embebidas, na membrana dos gametas de cada progenitor nas arestas do radiação evolutiva A proliferação de várias es-
plasmática. (Comparar com proteína integral de quadrado. pécies dentro de uma única linhagem evolucio-
membrana.) nária.
qualitativo Baseado na observação de uma
proteoglicano Glicoproteína que contém um qualidade ou característica não mensurável, radícula Raiz embrionária.
centro proteico com cadeias de carboidratos lon- como marrom vs. azul.
gas e lineares ligadas. radioisótopo Isótopo radioativo de um elemen-
quantitativo Baseado em valores numéricos to. Exemplos são carbono 14 (14C) e hidrogênio
proteólise Digestão enzimática de uma proteína obtidos por medição, como nos dados quanti- 3, ou trítio (3H).
ou polipeptídeo. tativos.
rádula Estrutura com aspecto de grosa usada
proteoma Conjunto completo de proteínas que quepe 5´ Nucleotídeo guanina metilado ligado à para raspar partículas de alimento de uma su-
podem ser sintetizadas por um organismo. Devi- extremidade 5´ do mRNA eucarótico. perfície.
do ao processamento alternativo do pré-mRNA,
quiasma Uma conexão em forma de X entre cro- raiz Órgão responsável por ancorar a planta no
o número de proteínas que podem ser sintetiza-
mossomos homólogos pareados na prófase I da solo, absorvendo água e minerais e produzindo
das é geralmente muito maior do que o número
meiose. Um quiasma é a manifestação visível da certos hormônios. Algumas raízes são órgãos de
de genes codificadores de proteínas presentes
permuta entre cromossomos homólogos. armazenamento.
no genoma do organismo.
quiasma óptico Estrutura na superfície inferior raiz axial A maior raiz da planta, a partir da qual
protocélula Esfera auto-organizada de lipídeos
do cérebro de vertebrados onde os dois nervos outras raízes nascem lateralmente.
proposta como um trampolim para a origem da
ópticos se unem.
vida. raiz lateral Uma raiz que se estende a partir de
quilocaloria (kcal) Ver caloria.
protoderme Meristema primário que origina a uma raiz central em um sistema radicular; comum
epiderme nas plantas. quilomícron Partículas de lipídeo cobertas por em eudicotiledôneas.
proteína, produzidas no intestino a partir das gor-
próton (1) Partícula subatômica com uma única raízes fasciculadas Raízes que se originam
duras da dieta e secretadas nos fluidos extrace-
carga positiva. O número de prótons no núcleo do caule ao nível do chão ou abaixo dele; típico
lulares.
de um átomo determina seu elemento. (2) Íon hi- do sistema de raízes fibrosas das monocotile-
drogênio, H+. quimioautotrófico Organismo que obtém ener- dôneas.
gia pela oxidação de substâncias inorgânicas
protonefrídio Órgão excretor dos vermes pla- RE Ver retículo endoplasmático (RE).
usando parte dessa energia para fixar carbo-
nos, composto por um túbulo e por uma célula
no. Também conhecido como quimiolitotrófico. reação alérgica Uma hiper-reação do sistema
flama.
(Comparar com quimio-heterotrófico, fotoauto- imune a quantidades de um antígeno que não
protrombina Forma inativa da trombina, enzima trófico, foto-heterotrófico.) afetam a maioria das pessoas; frequentemente
envolvida na coagulação do sangue. envolve anticorpos IgE.
quimiorreceptor Proteína receptora que se liga
provírus DNA de dupla-fita, feito por vírus, que a moléculas específicas (como moléculas de fe- reação anabólica Reação sintética na qual mo-
está integrado no cromossomo hospedeiro e rormônios) no meio ambiente. léculas simples são ligadas para formar molécu-
contém promotores que são reconhecidos pelo las mais complexas; necessita de energia, que é
quimiosmose A formação de ATP na mitocôn-
sistema de transcrição da célula hospedeira. capturada pelas ligações químicas que são for-
dria e nos cloroplastos, resultante do bombea-
PRRs Ver receptores de reconhecimento de pa- mento de prótons através da membrana (contra madas. (Comparar com reação catabólica.)
drões (PRRs). um gradiente de carga elétrica e de pH), seguido reação catabólica Uma reação sintética na qual
pseudocelomado Que possui uma cavidade pelo retorno de prótons por um canal proteico moléculas complexas são quebradas em molé-
corporal, chamada de pseudocele, constituída de com atividade de ATP-sintase. culas mais simples e energia é liberada. (Compa-
um espaço preenchido por fluido, no qual muitos quimiossíntese Uso de energia a partir de rar com reação anabólica.)
dos órgãos internos estão suspensos, mas que compostos químicos inorgânicos por arqueias e reação de condensação Uma reação química
é envolta por mesoderme apenas na superfície bactérias para fixar CO2 e produzir carboidratos na qual duas moléculas se tornam unidas por
externa. usando o ciclo de Calvin. uma ligação covalente e uma molécula de água
pseudogene Segmento de DNA que é homólo- quimo Criado no estômago; uma mistura do ali- é liberada. (AH + BOH → AB + H2O.) (Comparar
go ao gene funcional, mas não é expresso, em mento ingerido com os sucos digestivos secre- com reação de hidrólise.)
G-32 Glossário

reação de hidrólise Uma reação química que receptores semelhantes a Toll (TLRs, do in- regra da adição A probabilidade de um de dois
quebra uma ligação pela inserção dos compo- glês Toll-like receptors) Proteínas de membrana ou mais eventos que são mutuamente exclusivos
nentes da água (AB + H2O → AH + BOH). (Com- de macrófagos e células dendríticas com domí- é a soma de suas probabilidades independentes.
parar com reação de condensação.) nios extracelulares que reconhecem moléculas regra da multiplicação A probabilidade de
reação de oxidação-redução (redox) Reação de patógenos microbianos. dois ou mais eventos independentes ocorrerem
na qual uma substância transfere um ou mais recessivo Em genética, um alelo que não deter- juntos é o produto de suas probabilidades inde-
elétrons para outra substância. (Ver oxidação, mina o fenótipo na presença de um alelo domi- pendentes.
redução.) nante. (Comparar com dominância.)
regressão linear Método estatístico de monta-
reação em cadeia da polimerase (PCR, do reconhecimento celular A ligação de células gem de uma linha reta para descrever a relação
inglês polimerase chain reaction) Técnica enzi- umas às outras mediada por proteínas de mem- entre duas variáveis em um gráfico de dispersão.
mática para a produção rápida de milhares de brana ou carboidratos.
regulação alostérica Regulação da atividade
cópias de um segmento específico de DNA, onde recurso limitante Recurso necessário cujo su- de uma proteína (normalmente uma enzima) por
somente uma pequena quantidade da molécula primento (ou sua falta) influencia mais intensa- meio da ligação de uma molécula efetora, em
inicial está disponível. mente no tamanho de uma população. uma região que não o sítio ativo.
reação química Alteração na composição ou recursos Componentes do meio ambiente, regulação hipertônica Manutenção dos fluidos
distribuição de átomos de uma substância com como alimento, água, luz e espaço, que são ne- corporais a uma concentração maior de soluto
alterações consequentes nas propriedades. cessários por todas as espécies. do que no meio. (Comparar com regulação hi-
reação redox Reação química na qual um rea- rede alimentar Representação das conexões potônica.)
gente é oxidado (perde elétrons) e o outro é redu- tróficas ou energéticas entre as espécies de uma regulação hipotônica Manutenção dos fluidos
zido (recebe elétrons). Abreviação de reação de comunidade. corporais a uma concentração menor de soluto
redução-oxidação.
rede filogenética Combinação de linhagens em do que no meio. (Comparar com regulação hiper-
reação reversível Transformação química que uma árvore filogenética (p. ex., por meio de cap- tônica.)
pode ocorrer em ambas as direções, de forma tura híbrida de gene). regulação negativa Tipo de regulação gênica
que os reagentes se tornam produtos, e vice-
rede nervosa Agregação difusa e solta de teci- na qual o gene é normalmente transcrito, e a li-
-versa.
dos nervosos em certos animais não bilaterais, gação de uma proteína repressora ao promotor
reações fotodependentes Fase inicial da fotos- como os cnidários. evita a transcrição. (Comparar com regulação
síntese, na qual a energia da luz é convertida em positiva.)
rede neural Grupo organizado de neurônios
energia química.
que possui três tipos funcionais de categorias de regulação positiva Forma de regulação gênica
reações independentes de luz Reações que neurônios – neurônios aferentes, interneurônios e na qual uma macromolécula reguladora é neces-
se seguem às reações fotodependentes e usam neurônios eferentes – e é capaz de processar a sária para acionar a transcrição de um gene es-
a energia capturada nas reações de luz para informação. trutural; na sua ausência, a transcrição não ocor-
promover a redução de CO2 para formar carboi- redes de interação Conceito que descreve tan- re. (Comparar com regulação negativa.)
dratos. to as interações tróficas (vertical) como as não relação espécie-área Relação entre o tamanho
reagente Substância química que entra em uma tróficas (horizontal; como competição, mutua- de uma área e o número de espécies que ela su-
reação química com outra substância. lismo, comensalismo) entre as espécies da rede porta.
receptor Proteína que pode se ligar a uma mo- alimentar.
relação positiva Relacionamento no qual duas
lécula específica, ou detecta um estímulo espe- redução Ganho de elétrons por uma reação quí- variáveis tendem a variar na mesma direção entre
cífico, dentro da célula ou no ambiente externo mica. (Comparar com oxidação.) observações.
da célula. redução de nitrato O processo pelo qual nitrato relação superfície-volume Para qualquer cé-
receptor de célula T Uma proteína da superfície (NO3–) é reduzido para amônia (NH3). lula, organismo ou forma geométrica sólida, a
de uma célula T que reconhece o determinante reflexo condicionado Forma de aprendizado relação entre a área e o volume; este é um fator
antigênico para o qual a célula é específica. associativo descrita pela primeira vez por Ivan importante na determinação de um limite superior
receptor de estiramento Célula muscular mo- Pavlov, no qual uma resposta natural (como sa- de tamanho que uma célula ou organismo pode
dificada embebida no tecido conectivo de um livação em resposta ao alimento) se torna asso- alcançar.
músculo que age como um mecanorreceptor em ciada com um estímulo normal não relacionado relação um gene, um polipeptídeo Ver um
resposta ao estiramento desse músculo. (como o som de uma campainha ou um metrô- gene, um polipeptídeo.
nomo.)
receptor intracelular Competição que liga seu relógio molecular Taxa aproximadamente
ligante dentro da célula. Um exemplo é o receptor reflexo medular Conversão de informações afe- constante da divergência entre macromoléculas
de estrogênio nos mamíferos. rentes e eferentes na medula espinal sem a parti- de um momento evolutivo para outro; usado para
cipação do cérebro. datar eventos passados na história evolutiva.
receptores acoplados à proteína G Classe de
receptores que alteram sua configuração com a reforço Evolução do isolamento reprodutivo au- renal Relacionado aos rins.
ligação do ligante, assim como ocorre quando o mentado entre populações devido à seleção na-
tural para um isolamento maior. renina Enzima liberada pelos rins em resposta a
sítio de ligação da proteína G é exposto no domí-
uma queda da taxa de filtração glomerular. Junto
nio citoplasmático do receptor, iniciando uma via regeneração Desenvolvimento de um indivíduo
com a enzima conversora da angiotensina, con-
de transdução de sinal. completo a partir de um fragmento de um orga-
verte uma proteína inativa no sangue em angio-
receptores adrenérgicos Proteínas receptoras nismo.
tensina.
acopladas à proteína G que se ligam aos hormô- região biogeográfica Regiões distintas da bio-
reparo de mal pareamento de bases Meca-
nios adrenalina e noradrenalina, acionando res- ta caracterizadas por diferentes espécies que
nismo que verifica o DNA após ter sido replicado
postas específicas nas células-alvo. ocorrem em escala continental. (Comparar com
e corrige qualquer pareamento de bases errado.
receptores de luz azul Pigmentos em plantas bioma.)
que absorvem luz azul (400-500 nm). Esses pig- reparos por excisão Mecanismo de reparo de
região constante Porção de uma molécula de
mentos fazem a mediação de várias respostas de DNA que remove DNA danificado e o substitui
imunoglobulina cuja composição de aminoácidos
plantas, incluindo fototropismo, movimentos do pelo nucleotídeo apropriado.
determina sua classe e não varia entre as imuno-
estômato e expressão de alguns genes. globulinas naquela classe. (Comparar com região repetições curtas em sequência (STR, do in-
receptores de reconhecimento de padrões variável.) glês short tandem repeats) Sequências de DNA
(PRRs, do inglês pattern recognition receptors) região variável A parte de uma molécula de moderadamente repetitivas curtas (1-5 pares de
Proteínas expressas por células do sistema imu- imunoglobulina ou receptor de célula T que inclui bases). O número de cópias de uma STR em um
ne em animais ou vegetais, que se ligam a molé- o sítio de ligação ao antígeno e é responsável por local específico varia entre os indivíduos e é her-
culas de patógenos contendo os padrões mole- sua especificidade. (Comparar com região cons- dado.
culares associados a patógenos (PAMPs). tante.) replicação Duplicação do material genético.
Glossário G-33

replicação de DNA Criação de uma nova fita da costa, permitindo que a água fria de partes rins Um par de órgãos excretores nos vertebra-
de DNA na qual a DNA-polimerase catalisa a mais profundas, rica em nutrientes, chegue na dos.
reprodução exata de uma fita de DNA existente superfície. riqueza de espécies Número total de espécies
(molde). em uma área.
retículo A segunda de quatro câmaras no es-
replicação semiconservativa Maneira pela tômago dos ruminantes. Junto com o rúmen, é ritmo circadiano Um ritmo de crescimento ou
qual o DNA é sintetizado. Cada uma das duas onde a comida é parcialmente digerida, com a atividade que torna a acontecer aproximadamen-
fitas pareadas em uma dupla-hélice serve como assistência de bactérias ruminais. te a cada 24 horas.
molde para uma nova fita complementar. Conse-
retículo endoplasmático (RE) Um sistema rizóforos Raízes adventícias em algumas mono-
quentemente, após a replicação, cada dupla-hé-
de tubos membranosos e sacos achatados en- cotiledôneas que funcionam como suporte para
lice consiste em uma fita velha e uma fita nova.
contrado no citoplasma de eucariotos. Existe de o sistema caulinar.
replicon Região do DNA replicado em uma ori- duas formas: RE rugoso, coberto com ribosso-
gem de replicação. rizoides Extensões celulares tipo fios de cabe-
mos; e RE liso, carecendo de ribossomos.
lo em musgos, hepáticas e em algumas plantas
repressão de catabólitos Na presença de gli- retículo endoplasmático (RER) Porção do retí- vasculares, que servem para a mesma função
cose abundante, a síntese diminuída de enzimas culo endoplasmático, cuja superfície externa pos- que as raízes e os pelos absorventes nas plantas
catabólicas para outras fontes de energia. sui ribossomos aderidos. (Comparar com retículo vasculares. O termo também é aplicado às ex-
repressor Proteína codificada por um gene regu- endoplasmático liso.) tensões parecidas com raízes e ramos de alguns
lador que pode se ligar a um promotor e impedir retículo endoplasmático liso (REL) Porção do fungos e algas.
a transcrição do gene associado. (Comparar com retículo endoplasmático que não possui ribosso- rizoma Caule subterrâneo (ao contrário de raiz)
ativador.) mos e apresenta aparência tubular. (Comparar que corre horizontalmente abaixo do solo.
reprodução sexuada Reprodução envolvendo com retículo endoplasmático rugoso.) RNA (ácido ribonucleico) Ácido nucleico, ge-
a união de gametas. ralmente de fita simples, cujos nucleotídeos uti-
retículo sarcoplasmático Retículo endoplas-
reprodução vegetativa Reprodução assexuada mático da célula muscular. lizam ribose, em vez de desoxirribose, e no qual
pela modificação de caules, folhas e raízes. a base uracila substitui a timina encontrada no
retina Camada de células sensíveis à luz no olho
resíduos Desvios, ao longo do eixo y, da linha de DNA. Serve como genoma para alguns vírus. (Ver
dos vertebrados ou cefalópodes.
regressão linear, para observações individuais em RNA ribossômico, RNA transportador, RNA men-
um diagrama de dispersão. reto Porção terminal do intestino, terminando no sageiro e ribozima.)
ânus. RNA antissenso Molécula de RNA de fita sim-
resistência abiótica Habilidade das espécies
residentes de excluir ou diminuir o crescimento retroalimentação Nos sistemas reguladores, ples complementar, e, por isto, é direcionada
da população de espécies não relacionadas. informação sobre a relação entre o ponto de refe- contra um mRNA de interesse para bloquear sua
rência do sistema e seu estado atual. (Comparar tradução.
resistência sistêmica adquirida Resistência com informação de pró-alimentação.)
geral a vários patógenos de plantas seguida da RNA de interferência (RNAi) Mecanismo para
infecção por um único agente. retroalimentação negativa Nos sistemas regu- reduzir a tradução de mRNA, onde um RNA de
latórios, informação que diminui a resposta regu- dupla-fita, feito pela célula ou sinteticamente, é
respiração anaeróbia Via metabólica na qual a processado até um pequeno RNA de fita simples,
latória, retornando o sistema ao ponto de referên-
glicose é catabolizada na ausência de oxigênio. cuja ligação a um mRNA alvo resulta na quebra
cia. (Comparar com retroalimentação positiva.)
respiração celular Vias catabólicas pelas quais deste último.
retroalimentação positiva Nos sistemas re-
os elétrons são removidos de várias moléculas RNA de senso negativo Uma fita de RNA que é
gulatórios, informação que amplifica a resposta
e passados por carreadores de elétrons inter- complementar ao mRNA.
regulatória, aumentando o desvio do sistema do
mediários para o O2, gerando H2O e liberando
ponto de referência. RNA mensageiro (mRNA) Transcrito de uma
energia.
retrocruzamento desigual Quando uma região de uma das fitas de DNA; carrega infor-
resposta de luta ou fuga (fight-or-flight) Res- mação (como uma sequência de códons) para a
posta fisiológica rápida a uma ameça repentina sequência gênica altamente repetida é desloca-
da do alinhamento durante o retrocruzamento síntese de uma ou mais proteínas.
mediada pela adrenalina.
meiótico, de modo que um cromossomo recebe RNA ribosômico (rRNA) Várias espécies de
resposta hipersensitiva Uma resposta de defe- várias cópias da sequência, ao passo que o se- RNA que estão incorporadas dentro dos ribosso-
sa das plantas à infecção por microrganismos na gundo cromossomo recebe menos cópias. Um mos. Envolvido na formação da ligação peptídica.
qual fitoalexina e proteínas relacionadas à pato- dos mecanismos de evolução em concerto. (Ver
gênese são produzidas, e o tecido afetado sofre RNA transportador (tRNA) Uma família de mo-
também conversão gênica tendenciosa.) léculas de RNA dobradas. Cada tRNA carrega
apoptose para isolar o patógeno do restante da
planta. retrovírus Vírus de RNA que possui transcrip- um aminoácido específico e um anticódon que
tase reversa. Seu RNA serve como molde para pareará com o códon complementar no mRNA
resposta imune celular Resposta do sistema a produção de cDNA, e o cDNA é integrado no durante a tradução.
imune mediada pelas células T e direcionada cromossomo da célula hospedeira.
contra parasitas, fungos, vírus intracelulares e RNA-polimerase Enzima que catalisa a forma-
tecidos estranhos (enxertos). (Comparar com sis- retrovírus endógenos Retrovírus que foram in- ção de RNA a partir de um molde de DNA.
tema imune humoral.) corporados no genoma do hospedeiro. rocha sedimentar Rocha formada pelo acúmulo
resposta imune humoral Resposta do siste- reversões evolutivas O reaparecimento de uma de grãos de sedimento no fundo de um corpo de
ma imune mediada por células B que produzem característica ancestral em um grupo que havia água. Geralmente, contém fósseis estratificados
anticorpos circulantes ativos contra bactérias adquirido uma característica derivada. que permitem aos geólogos e biólogos datar e
extracelulares e infecções virais. (Comparar com relacionar eventos evolutivos.
revisão Durante a replicação, mecanismo que
resposta imune celular.) retira uma base incorretamente inserida de acor- rocha-mãe Horizonte de solo que consiste em
resposta imune primária Primeira resposta do do com o molde (p. ex., uma A pareando com rochas fragmentadas para formar o solo. Tam-
sistema imune a um antígeno, envolvendo o re- uma G do molde) e insere a base correta (p. ex., bém chamada de substrato ou horizonte C.
conhecimento pelos linfócitos e a produção de C pareando com a G do molde). rochas ígneas Rochas solidificadas a partir da
células efetoras e células de memória. (Comparar ribose Açúcar de cinco carbonos em nucleotí- lava ou magma.
com resposta imune secundária.) deos e RNA. rodopsina Pigmento visual de vertebrados en-
resposta imune secundária Resposta rápida e volvido na transdução de fótons de luz em altera-
ribossomo Pequena partícula na célula que é o
intensa a uma segunda ou subsequente exposi- ções no potencial de membrana de certas células
sítio da síntese proteica.
ção a um antígeno, iniciada pelas células de me- fotorreceptoras.
mória. (Comparar com resposta imune primária.) ribozima Molécula de RNA com atividade cata-
rombencéfalo A região do cérebro de verte-
lítica.
ressurgência Processo pelo qual os ventos de brados em desenvolvimento que dá origem à
longe da costa em combinação com efeito Corio- ribulose bifosfato-carboxilase/oxigenase Ver medula, à ponte e ao cerebelo. (Comparar com
lis empurram a água morna superficial para longe rubisco. prosencéfalo, mesencéfalo.)
G-34 Glossário

RT-PCR Manipulação laboratorial do RNA, na subsequentemente se degenera. (Ver também septo (1) Divisão ou parede que aparece nas
qual o RNA é primeiramente incubado com uma ovótide.) hifas de alguns fungos. (2) Estrutura óssea que
transcriptase reversa (RT) para formar cDNA, e, segundo mensageiro Composto, como cAMP, divide as passagens nasais.
então, o cDNA é amplificado para análise pela que é liberado dentro de uma célula-alvo após sequência de reconhecimento Ver sítio de
reação em cadeia pela polimerase (PCR). um hormônio (primeiro mensageiro) ter se ligado restrição.
rubisco Acrônimo para ribulose bifosfato-carbo- a um receptor de membrana na célula; o segun-
sequência reguladora Sequência de DNA na
xilase/oxigenase, enzima que combina dióxido de do mensageiro provoca reações posteriores den-
qual um produto proteico de um gene regulador
carbono ou oxigênio com ribulose bifosfato para tro da célula.
se liga.
catalisar a primeira etapa da fixação fotossintética seio venoso Primeira câmara do coração de pei-
de carbono ou fotorrespiração, respectivamente. xes que abre para o átrio. sequência sinal Sequência de uma proteína que
a direciona a uma organela específica.
rúmen Primeira das quatro câmaras do estôma- seiva do xilema Os conteúdos líquidos do xi-
go de ruminantes. Junto com o retículo, é onde a lema. sequenciamento de última geração Sequen-
comida é parcialmente digerida, com a assistên- ciamento rápido de DNA em microescala no qual
cia de bactérias ruminais. seiva elaborada Conteúdo líquido dos tubos do muitos fragmentos de DNA são sequenciados
floema. em paralelo.
ruminante Herbívoro, mamífero ruminante,
seleção clonal O mecanismo pelo qual a expo-
como vaca ou ovelha, caracterizado por um estô- sequenciamento do genoma Determinação da
sição ao antígeno resulta na ativação de clones
mago que consiste em quatro compartimentos: o sequência de bases nucleotídicas de todo o ge-
de células T ou B selecionados, resultando em
rúmen, o retículo, o omaso e o abomaso. noma daquele organismo.
uma resposta imune.
sequências moderadamente repetitivas Se-
S seleção de parentesco O componente do valor
quências de DNA repetidas de 10 a 1.000 vezes
adaptativo inclusivo que resulta da ajuda para a
saco embrionário Nas angiospermas, o game- no genoma eucariótico. Elas incluem os genes
sobrevivência de parentes que tenham os mes-
tófito feminino. Encontrado no óvulo, consiste em que codificam os rRNAs e tRNAs, bem como o
mos alelos por um descendente de um ancestral
oito ou menos células envoltas por membrana, DNA dos telômeros.
comum. (Comparar com valor adaptativo direto.)
mas sem paredes de celulose entre elas. serviços de ecossistema Benefícios que os se-
seleção dependente de frequência Seleção
saco vitelino Em répteis, aves e mamíferos, a que modifica em intensidade, conforme a propor- res humanos obtêm a partir dos ecossistemas,
membrana extraembrionária que se forma a partir ção de indivíduos que possuem a característica. como produtos naturais, serviços de proteção e
da endoderme do hipoblasto; contorna e digere regulação e enriquecimento recreacional, estético
o vitelo. seleção direcional Seleção em que fenótipos e espiritual.
em um extremo da distribuição da população são
sacos aéreos Estruturas no sistema respiratório favorecidos. (Comparar com seleção disruptiva, séssil Permanentemente preso; incapaz de se
das aves que recebem o ar inalado; mantêm o seleção estabilizadora.) mover de um lugar a outro. (Comparar com mó-
ar fresco fluindo de maneira unidirecional pelos vel.)
pulmões, mas não são superfícies de troca de seleção disruptiva Seleção na qual fenótipos
em ambos os extremos da distribuição popula- silenciador Fator de transcrição ligante em se-
gases.
cional são favorecidos. (Comparar com seleção quência gênica que reprime a transcrição. (Com-
sapróbios Organismo (geralmente uma bacté- direcional, seleção estabilizadora.) parar com promotor.)
ria ou um fungo) que obtém seu carbono e sua
seleção estabilizadora Seleção contra os fe- simbiose Vida em conjunto de duas ou mais
energia por absorção de nutrientes a partir de
nótipos extremos em uma população, de modo espécies em uma relação ecológica prolongada
matéria orgânica morta. Também chamados de
que fenótipos intermediários sejam favorecidos. e íntima.
saprotróficos.
(Comparar com seleção direcional, disruptiva.) simbiótica Relação na qual dois ou mais orga-
sarcômero Unidade contrátil de um músculo
seleção natural Contribuição diferenciada da nismos vivem em associação íntima um com o
esquelético.
descendência para a próxima geração pelos vá- outro.
sarcoplasma Citoplasma da célula muscular. rios tipos genéticos pertencentes à mesma po-
simetria Descreve um atributo do corpo de um
secretina Hormônio peptídico secretado pela re- pulação. Mecanismo de evolução proposto por
animal no qual pelo menos um plano pode dividir
gião superior do intestino delgado quando quimo Charles Darwin.
o corpo em duas metades similares espelhadas.
ácido está presente. Estimula o ducto pancreá- seleção positiva Seleção natural que age para (Ver simetria bilateral, simetria radial.)
tico a secretar íons bicarbonato. estabelecer uma característica que aumenta a
sobrevivência em uma população. (Comparar simetria bilateral A condição na qual apenas as
segmentação Divisão do corpo do animal em metades direita e esquerda de um organismo, di-
segmentos. com seleção purificadora.)
vidido por um plano longitudinalmente, são ima-
seleção purificadora Eliminação, por seleção gens especulares uma da outra.
segregação Em genética, a separação dos ale-
natural, de características prejudiciais de uma po-
los, ou dos cromossomos homólogos, um do ou- simetria esférica Forma simples de simetria, na
pulação. (Comparar com seleção positiva.)
tro durante a meiose, de modo que cada um dos qual as partes do corpo se irradiam a partir de um
núcleos-filhos haploides produzidos contenha um seleção sexual Seleção por um sexo de carac- ponto central, de forma que um infinito número
ou outro membro do par encontrado na célula- terísticas em indivíduos do sexo oposto. Tam- de planos que corte o ponto central possa dividir
-mãe diploide, mas nunca ambos. Esse princípio bém, o favorecimento de características em um o animal em metades semelhantes.
foi articulado por Mendel como sua primeira lei. sexo como resultado da competição entre os
indivíduos daquele sexo por parceiros sexuais. simetria pentarradial Simetria em cinco ou
segregação citoplasmática A distribuição as- múltiplos de cinco; característica de equinoder-
simétrica dos determinantes citoplasmáticos em semelparidade Reprodução apenas uma vez na
mos adultos.
um embrião animal em desenvolvimento. vida. (Comparar com iteroparidade.)
simetria radial Condição em que qualquer das
segregação independente A separação randô- sêmen Líquido denso e esbranquiçado produzi-
duas metades de um corpo são imagens espe-
mica dos genes durante a meiose nos cromosso- do pelo sistema reprodutor masculino de mamí-
lhadas uma da outra, contanto que o corte passe
mos não homólogos nos gametas, de modo que feros, contendo os espermatozoides.
pelo centro; um cilindro cortado longitudinalmen-
a herança desses genes seja randômica. Princí- semente Óvulo maduro fertilizado de uma gim- te a partir do seu centro exibe essa forma de si-
pio articulado por Mendel como sua segunda lei. nosperma ou angiosperma. Consiste em em- metria.
segunda geração de filhos Ver F2. brião, tecido nutritivo e casca.
simplasto A malha contínua do interior das cé-
segunda lei da termodinâmica Princípio de sensor Célula que é responsiva a um tipo espe- lulas vivas no corpo de um vegetal, resultante da
que, quando a energia é convertida de uma for- cífico de estimulação física ou química. presença de plasmodesmos. (Comparar com
ma para outra, parte dessa energia se torna in- sépala Uma das estruturas mais externas da flor, apoplasto.)
disponível para realizar trabalho. geralmente com função de proteger e envolver o simporte Proteína de transporte na membrana
segundo corpúsculo polar Na ovogênese, restante da flor no estágio de botão. que carrega duas substâncias em uma mesma
a célula-filha da segunda divisão meiótica que septado Dividido por paredes ou partição. direção. (Comparar com antiporte, uniporte.)
Glossário G-35

sinal de alerta Mecanismo de defesa visual ou sistema circulatório Sistema fisiológico que sistema nervoso periférico (SNP) Porção do
acústico utilizado por espécies vítimas para avisar consiste em uma bomba muscular (coração), um sistema nervoso que transmite informação para
aos predadores que elas podem ser tóxicas. fluido (sangue ou hemolinfa) e uma série de duc- e a partir do sistema nervoso central, consistindo
sinal de erro Nos sistemas regulatórios, qual- tos (vasos sanguíneos) que transportam materiais de neurônios que se estendem para ou residem
quer diferença entre o ponto de referência do pelo corpo. fora do cérebro ou da medula espinal e suas cé-
sistema e o da sua condição atual. sistema circulatório aberto Sistema circulató- lulas de suporte. (Comparar com sistema nervo-
rio no qual o fluido extracelular sai dos vasos do so central.)
sinal reprodutivo Na biologia celular, sinal inter-
no ou externo que leva a célula a iniciar seu ciclo sistema circulatório, percorre entre as células e sistema nervoso simpático Divisão do sistema
de divisão mitótica ou meiótica. através dos tecidos e, então, flui de volta para o nervoso autônomo que funciona em oposição ao
sistema circulatório, para ser novamente bombe- sistema nervoso parassimpático. (Comparar com
sinapomorfia Característica originada no ances- ado para fora. (Comparar com sistema circulató- sistema nervoso parassimpático.)
tral de um grupo filogenético e que está presente rio fechado.)
(algumas vezes de forma modificada) em todos sistema radicular Sistema orgânico que ancora
os seus membros, ajudando, dessa forma, a deli- sistema circulatório fechado Sistema circu- a planta no lugar, absorve água e minerais dissol-
mitar e identificar tal grupo. Também chamada de latório no qual o fluido circulante está contido vidos, e pode armazenar produtos da fotossínte-
característica derivada compartilhada. (Comparar dentro de sistema contínuo de vasos. (Comparar se do sistema caulinar.
com característica derivada.) com sistema circulatório aberto.)
sistema regulador Sistema que utiliza informa-
sinapse Tipo de junção especializada na qual um sistema complemento Um grupo de onze ção de retroalimentação para manter uma fun-
neurônio encontra sua célula-alvo (que pode ser proteínas que tomam parte em algumas reações ção ou parâmetro fisiológico em um nível ótimo.
outro neurônio ou outro tipo celular), e a informa- do sistema imune. As proteínas do complemento (Comparar com sistema controlado.)
ção na forma de molécula neurotransmissora é não são imunoglobulinas.
sistema sensorial Conjunto de órgãos e tecidos
transferida através da fenda sináptica. sistema controlado Conjunto de componentes para detectar um estímulo; composto por células
sinapse (cromossômica) Alinhamento paralelo em um sistema fisiológico que é controlado por sensoriais, estruturas associadas e redes neurais
altamente específico (pareamento) de cromos- comandos a partir de um sistema regulatório. que processam a informação.
somos homólogos durante a primeira divisão da (Comparar com sistema regulatório.)
meiose. sistema tissular básico Aquelas partes do
sistema da raiz axial Um sistema de raízes tí-
corpo da planta que não estão incluídas nos
sinapse elétrica Tipo de sinapse na qual os po- pico de eudicotiledôneas que consiste em uma
sistemas tissulares da derme e vascular. Tecidos
tenciais de ação se espalham diretamente a partir raiz principal (axial) que se estende para baixo
basais funcionam no armazenamento, na fotos-
da célula pré-sináptica para a célula pós-sinápti- pelo crescimento da ponta e para as laterais por
síntese e no suporte.
ca. (Comparar com sinapse química.) raízes laterais. (Comparar com sistema de raízes
fibrosas.) sistema tissular da derme Sistema de células
sinapse química Junção neural na qual molé- que forma a cobertura externa de uma planta,
culas de neurotransmissores liberadas a partir de sistema de endomembranas Sistema de
membranas intracelulares que faz a troca de ma- consiste em epiderme na planta jovem e perider-
uma célula pré-sináptica induzem alterações em me na planta com um crescimento secundário
uma célula pós-sináptica. (Comparar com sinap- teriais entre elas, consistindo no aparelho de Gol-
gi, no retículo endoplasmático e nos lisossomos, extenso. (Comparar com sistema tissular básico
se elétrica.) e sistema tissular vascular.)
quando presentes.
sinapse tripartida Ideia de que uma sinapse
sistema de órgão Grupo de tecidos e órgãos sistema tissular vascular O sistema de trans-
inclui não apenas os neurônios pré e pós-sináp-
inter-relacionados e integrados que trabalham porte de uma planta vascular, que consiste princi-
ticos envolvidos, mas também engloba muitas
juntos em uma função fisiológica. palmente de xilema e floema. (Comparar com sis-
conexões com as células gliais, chamadas de
tema tissular da derme e sistema tissular basal.)
astrócitos. sistema de raízes fibrosas Sistema de raízes
sincício Uma única célula com muitos núcleos típico de monocotiledôneas, composto por inú- sistema vascular de água Nos equinodermas,
produzida como resultado de clivagem super- meras raízes adventícias finas que têm todas pra- uma rede de canais cheios de água que funciona
ficial. ticamente o mesmo diâmetro. (Comparar com na troca de gases, locomoção e alimentação.
sistema de raiz axial.) sistema vestibular Estruturas dentro da orelha
sincronização O avanço ou atraso do relógio
circadiano de um organismo a cada dia, de modo sistema gastrintestinal Ver estômago. interna que percebem alterações na posição ou
que esteja em fase com o ciclo de noite e dia do no momento da cabeça, afetando as habilidades
sistema gastrovascular Cavidade ramificada
ambiente do organismo. motora e de equilíbrio.
do corpo em cnidários e platelmintos que possui
síndrome da imunodeficiência adquirida uma abertura para o meio e serve para digerir ali- sistemas de Havers Unidades de organização
(Aids) Declíneo na função do sistema imune de- mento e distribuir nutrientes para o corpo. no osso compacto que refletem a ação de osteo-
vido à depleção de células TH e macrófagos infec- sistema límbico Grupo de estruturas evolutiva- blastos que se intercomunicam.
tados com HIV. mente primitivas no telencéfalo dos vertebrados sistemas esqueléticos Sistemas orgânicos que
siRNA (do inglês small interfering RNAs – pe- envolvidas em emoções, impulsos, comporta- proporcionam suporte rígido – esqueletos –, os
quenos RNAs de interferência) Moléculas de RNA mentos instintivos, aprendizado e memória. quais podem ser puxados pelos músculos para
de dupla-fita pequenas utilizadas como RNA de sistema nervoso autônomo Porção do sistema criar movimentos. (Ver também endoesqueleto,
interferência. nervoso periférico que controla ações involuntá- exoesqueleto.)
sistema antena Na fotossíntese, é um grupo de rias, como aquelas do sistema digestório e das sistemas excretores Nos animais, órgãos que
moléculas diferentes que cooperam para absor- glândulas. Também chamado de sistema nervoso mantêm o volume, a concentração do soluto e a
ver energia luminosa e transferi-la para um centro involuntário. composição do fluido extracelular pela excreção
de reação. sistema nervoso central A parte do sistema de água, solutos e resíduos nitrogenados na for-
sistema ativador reticular Região central do nervoso onde ocorre a maior parte do proces- ma de urina.
tronco encefálico dos vertebrados que inclui tra- samento, do armazenamento e da recuperação sistemática Estudo científico da diversidade de
tos fibrosos complexos transmitindo sinais ner- da informação; nos vertebrados, o cérebro e a organismos e suas relações.
vosos entre o cérebro e a medula espinal, com medula espinal. (Comparar com sistema nervoso
fibras colaterais para uma variedade de núcleos periférico.) sístole Contração de uma câmara do coração,
que estão envolvidos nas funções autonômicas, direcionando o sangue adiante no sistema circu-
sistema nervoso entérico Redes nervosas na latório. (Comparar com diástole.)
incluindo o despertar do sono. submucosa e entre as camadas de músculo liso
sistema cardiovascular O coração, o sangue e do intestino de vertebrados. sítio ativo A região na superfície de uma enzi-
os vasos são parte do sistema circulatório. ma ou ribozima onde o substrato se liga, e onde
sistema nervoso parassimpático Divisão do
ocorre a catálise.
sistema caulinar Nas plantas, sistema de ór- sistema nervoso autônomo que trabalha em opo-
gãos que consiste nas folhas, no(s) caule(s) e nas sição ao sistema nervoso simpático. (Comparar sítio de iniciação Local em um promotor onde
flores. com sistema nervoso simpático.) a transcrição inicia.
G-36 Glossário

sítio de restrição Sequência de bases específi- subsolo Horizonte do solo disposto abaixo do suspensor Nos embriões de plantas com se-
ca de DNA que é reconhecida por uma endonu- solo superficial e acima da rocha-mãe (leito de mentes, o talo de células que empurra o embrião
clease de restrição e sobre a qual ela atua. rocha firme); zona de infiltração e acúmulo de para dentro do endosperma e é fonte de trans-
materiais lixiviados do solo superficial. Também porte de nutrientes para o embrião.
sobrevivência (Ix) Fração de indivíduos que so-
chamado de horizonte B. sustentável Relacionado com o uso e o ge-
brevivem do nascimento a um determinado está-
gio de vida ou idade. substância branca No sistema nervoso central, renciamento de ecossistemas, de forma que os
tecido rico em axônios. (Comparar com substân- seres humanos se beneficiem a longo prazo de
solos Camadas mais superiores da superfície da
cia cinzenta.) bens e serviços específicos do ecossistema sem
Terra que suportam o crescimento das plantas.
substância cinzenta No sistema nervoso, teci- comprometer os demais.
solução Líquido (solvente) e seu solutos dissol-
do rico em corpos celulares neuronais. (Compa-
vidos.
rar com substância branca.) T
solução do solo Porção aquosa do solo, da substâncias endócrinas Sinais químicos libera- tabela de vida Um resumo de como as taxas
qual as plantas captam nutrientes minerais dis- dos pelas células que entram no sangue e afetam de sobrevivência e de reprodução variam com a
solvidos. as células em qualquer parte do corpo que tenha idade, tamanho ou sexo do indivíduo dentro de
soluto Substância dissolvida em um líquido (sol- receptores apropriados. Também conhecidos uma população. É utilizada para estimar a taxa de
vente), formando uma solução. como hormônios. crescimento da população.

substituição com troca de sentido Alteração tabela de vida da coorte Tabela de vida na
solvente Líquido no qual uma substância (soluto)
em um gene, de um nucleotídeo por outro, que qual as características de um grupo de indivíduos
está dissolvida, formando uma solução.
resulta em uma mudança no aminoácido corres- nascidos durante um mesmo período de tempo
somação espacial Na produção ou inibição (coorte) são acompanhadas desde o nascimento
pondente na proteína codificada. (Comparar com
dos potenciais de ação em uma célula pós- até a morte.
substituição sinônima.)
-sináptica, a interação das despolarizões e das
substituição não sinônima Alteração em um tabela de vida estática Tabela de vida que
hiperpolarizações produzidas em diferentes sítios
gene de um nucleotídeo por outro que altera o registra a sobrevivência e a reprodução de in-
da célula pós-sináptica. (Comparar com soma-
aminoácido especificado pelo códon correspon- divíduos de diferentes idades durante um único
ção temporal.)
dente (p. ex, AGC → AGA, ou serina → arginina). período de tempo.
somação temporal Na produção ou inibição de tabela periódica Arranjo de elementos em or-
(Comparar com substituição sinônima.)
potenciais de ação em um neurônio pós-sinápti- dem de número atômico crescente, com agrupa-
co, a interação de despolarizações ou hiperpo- substituição sem sentido Mudança em um
mentos verticais de elétrons de valência similar.
larizações produzidas pela estimulação repetida gene, de um nucleotídeo por outro, que termina a
rapidamente de um único ponto na célula pós- tradução prematuramente por mudar um de seus tálamo Uma região do prosencéfalo de verte-
-sináptica. (Comparar com somação espacial.) códons para um códon de término. (Comparar brados; envolvido na integração de estímulos
com substituição sinônima.) sensoriais.
somatostatina Hormônio peptídico produzido
no hipotálamo que inibe a liberação de outros substituição silenciosa Ver substituição sinô- talo O corpo de um fungo ou planta que não é di-
hormônios da hipófise e do intestino. nima. ferenciado em caule e folhas e não possui raízes
verdadeiras e um sistema vascular.
sombra de chuva Área relativamente seca na substituição sinônima (silenciosa) Alteração
região a sotavento de uma série de montanhas. de um nucleotídeo por outro em uma sequência, tamanho efetivo da população Número de
quando essa alteração não afeta o aminoácido indivíduos de uma população que podem contri-
somito Um dos segmentos nos quais um em- especificado (p. ex., UUA → UUG, ambos es- buir com descendentes para a próxima geração
brião é dividido longitudinalmente, levando à pecificam para leucina). (Comparar com substi- da população.
segmentação final do animal, como ilustrado pela tuição não sinônima, substituição com troca de tamanho populacional Número total de indiví-
coluna vertebral, pelas costelas e pelos músculos sentido, substituição sem sentido.) duos em uma população.
associados.
substrato (1) Molécula ou moléculas sobre a(s) tampão Uma substância que pode aceitar ou
sonda Segmento de ácido nucleico de fita sim- qual(is) uma enzima exerce ação catalítica. (2) liberar, de forma transiente, íons hidrogênio e re-
ples usado para identificar moléculas de DNA que Base material sobre a qual um organismo séssil sistir a alterações no pH.
contêm a sequência complementar. vive.
TATA box (ou caixa TATA) Uma sequência de
sono de ondas lentas Ver sono não REM. sucessão Série sequencial e gradual de mudan- oito pares de bases encontrada a aproximada-
sono não REM Estado de sono profundo e res- ças na composição das espécies de uma comu- mente 25 pares de bases antes do ponto para o
taurador caracterizado por ondas lentas de alta nidade ecológica após um distúrbio. início da transcrição em muitos promotores euca-
amplitude no EEG. (Comparar com sono REM.) sucessão primária Sucessão de comunidades rióticos, que liga um fator de transcrição e, desse
ecológicas que começa em uma área destituída modo, auxilia o início da transcrição.
sono REM (do inglês rapid eye movement [movi-
mento rápido dos olhos]) Fase do sono caracteri- de vida, como aquela recentemente exposta ao taxa de crescimento per capita (r) Em mode-
zada por sonhos vívidos, relaxamento da muscu- gelo ou à lava. (Comparar com sucessão secun- los populacionais, a contribuição média de um in-
latura esquelética e movimento rápido dos olhos. dária.) divíduo para a taxa de crescimento populacional
(Comparar com sono não REM.) sucessão secundária Restabelecimento de total. Em termos matemáticos, a diferença entre
uma comunidade quando a maioria dos orga- a taxa de natalidade per capita (b) e a taxa de
sorédios Propágulos dos líquens, que consistem mortalidade per capita (d) ou (b-d).
em uma ou poucas células fotossintetizantes liga- nismos, mas não todos, foi destruída. (Comparar
das a hifas de fungos. com sucessão primária.) taxa de crescimento populacional Taxa de
suculência Nas plantas, possuir folhas ou cau- mudança de tamanho do tamanho populacional
soro Estrutura produtora de esporos na parte de com o tempo.
baixo de um fronde de samambaia. les carnosos e cheios de água; uma adaptação a
ambientes secos. taxa de filtração glomerular (GFR, do inglês
splicing do RNA Último estágio do proces- glomerular filtration rate) A taxa na qual o sangue
sulcos Vales entre as dobraduras do córtex ce-
samento do RNA nos eucariotos, no qual os é filtrado no glomérulo do rim.
rebral.
transcritos de íntrons são retirados por meio da
ação de pequenas ribonucleoproteínas nucleares supressor tumoral Gene que codifica para um taxa de morte (d) per capita Nos modelos de
(snRNA). produto proteico que inibe a proliferação celular; crescimento da população, a chance média dos
inativa células cancerosas. (Comparar com onco- indivíduos de morrer em um intervalo de tempo.
STR Ver repetições curtas em sequência.
gene.) taxa de natalidade per capita (b) Em modelos
subdução Nas placas tectônicas, movimento de de crescimento populacional, o número médio de
surfactante Substância que diminui a tensão su-
uma placa litosférica para baixo de outra. descendentes que um indivíduo produz ao longo
perficial de um líquido. O surfactante pulmonar,
submucosa Camada de tecido exatamente secretado pelas células dos alvéolos, é principal- de um período de tempo.
abaixo do revestimento epitelial do lúmen do trato mente fosfolipídico e diminui a quantidade de tra- taxa metabólica basal (TMB) A taxa mínima de
digestório. balho necessária para inflar os pulmões. conversão de energia em uma ave ou mamífero
Glossário G-37

acordado (mas em repouso) que não está gas- tempo de geração (G) Média de idade dos pais termogenina Também chamada de Uncoupling
tando energia para termorregulação. de todos os descendentes produzidos dentro de Protein 1 (UPC1). Uma proteína nas mitocôndrias
uma coorte. da gordura marrom que desacopla a fosforilação
taxa reprodutiva líquida (R0) Número médio de
tendão Uma banda de tecido contendo coláge- oxidativa.
descendentes produzidos por um indivíduo em
uma população durante a sua vida. no que conecta um músculo a um osso. teste de adequação de ajuste qui-quadra-
tensão superficial Forças intermoleculares atra- do Teste estatístico usado para avaliar se as
táxon Um grupo biológico (normalmente uma es-
tivas na superfície de um líquido; propriedade es- frequências de observações em diferentes cate-
pécie ou clado) ao qual é dado um nome.
pecialmente importante da água. gorias são consistentes com uma distribuição de
tecido Um grupo de células similares organi- frequência hipotética.
zadas em uma unidade funcional; normalmente teoria Uma explanação de fatos observados
que é suportada por um amplo corpo de evi- teste de DNA Em genética humana, a determi-
integrado a outros tecidos para formar parte de
dências, sem nenhuma evidência contraditória nação do genótipo por análise da sequência de
um órgão.
significativa, que é cientificamente aceita como DNA.
tecido conectivo Tipo de tecido que conecta uma abordagem concreta. Exemplos são a teoria testículo A gônada masculina; o órgão que pro-
ou circunda outros tecidos; suas células estão de Newton da gravidade e a teoria de Darwin da duz os gametas masculinos.
embebidas em uma matriz que contém coláge- evolução. (Comparar com hipótese.)
no. Um dos quatro principais tipos de tecido em testosterona Um hormônio esteroide sexual
animais multicelulares, incluindo cartilagem, osso, teoria celular Afirma que as células são a uni- masculino.
sangue e gordura. dade fisiológica e estrutural básica de todos os
organismos vivos, e que todas as células se origi- tétano (1) Um estado de contração muscular
tecido epitelial Tipo de tecido animal composto nam de células preexistentes. sustentada máxima causado por estimulação
por camadas de células que delimitam ou co- rapidamente repetida. (2) Em medicina, uma
teoria da biogeografia de ilha Teoria que pro- doença geralmente fatal causada pela bactéria
brem órgãos, constituem os túbulos e cobrem a
põe que o número de espécies em uma ilha (ou Clostridium tetani.
superfície do corpo; um dos quatro tipos princi-
em outra área isolada definida geograficamente)
pais de tecidos nos animais multicelulares. tétrade Durante a prófase I da meiose, a asso-
representa o balanço, ou equilíbrio, entre a taxa
tecido muscular Tecido excitável que pode se na qual as espécies fazem a imigração para a ciação de um par de cromossomos homólogos
contrair pelas interações da actina e da miosina; ilha e a taxa na qual as espécies residentes são de quatro cromátides.
um dos quatro tipos principais de tecido nos ani- extintas. tidal Forma bidirecional de ventilação utilizada
mais multicelulares. Existem três tipos de tecido por todos os vertebrados, exceto aves; o ar entra
teoria da endossimbiose Teoria de que a célula
muscular: esquelético, liso e cardíaco. e sai dos pulmões pelo mesmo caminho.
eucariótica evoluiu pelo englobamento de uma
tecido nervoso Tecido especializado em pro- célula procariótica. tilacoide Um saco achatado dentro de um cloro-
cessar e comunicar informação; um dos quatro teoria de forrageamento ótimo Aplicação de plasto. As membranas tilacoides contêm toda a
principais tipos de tecido nos animais multicelu- uma abordagem custo-beneficio ao comporta- clorofila de uma planta, além dos carreadores de
lares. mento alimentar para identificar o valor energéti- elétrons da fotofosforilação. Tilacoides se empi-
tecnologias de reprodução assistida (ARTs, co nas escolhas alimentares. lham para formar o grana.
do inglês assisted reproductive technologies) teoria evolutiva Compreensão e aplicação dos timina (T) Uma base nitrogenada encontrada no
Qualquer um dos vários procedimentos que mecanismos de alterações evolutivas frente a DNA.
removem óvulos não fertilizados do ovário, os problemas biológicos.
combinam com espermatozoides fora do corpo e tipo para acasalamento Linhagem específica
então colocam os óvulos fertilizados, ou misturas teoria neutralista Visão da evolução molecular de uma espécie que é incapaz de se reproduzir
de óvulos e espermatozoides, no local apropria- que postula que a maioria das mutações não sexuadamente com outro membro da mesma
do do trato reprodutor da fêmea para desenvol- afeta os aminoácidos codificados, e que essas linhagem, mas é capaz de se reproduzir sexua-
vimento. mutações se acumulam em uma população a damente com membros de outras linhagens da
taxas geradas por taxas de deriva genética e de mesma espécie.
tectônica de placas Estudo científico da estru- mutação.
tura e do movimento das placas litosféricas da tipo selvagem Termo de geneticistas para o
Terra, que são a causa da deriva continental. terapia gênica Tratamento de uma doença ge- tipo padrão ou de referência. Desviantes desse
nética pelo fornecimento ao paciente de células padrão, mesmo que sejam encontrados na natu-
tegumento Uma estrutura de proteção de su- que contêm os alelos funcionantes dos genes reza, normalmente são ditos mutantes. (Observe
perfície. Em gimnospermas e angiospermas, uma que não funcionam no seu corpo. que essa terminologia não é normalmente empre-
camada de tecido ao redor do óvulo que se tor- gada para genes humanos.)
terapia gênica de células somáticas Altera-
nará o recobrimento da semente.
ção da sequência genômica humana nas células tireotrofina Um hormônio produzido pela ade-
telencéfalo Estrutura mais externa que envol- somáticas para benefícios medicinais. (Comparar no-hipófise que estimula a glândula tireoide a
ve parte mais frontal do cérebro embrionário de com terapia gênica germinativa.) produzir e liberar tiroxina. Também chamada de
vertebrados, que, depois, se desenvolve em cé- hormônio estimulador da tireoide (TSH).
terapia gênica de linhagem germinativa Alte-
rebro.
ração da sequência do genoma humano nos ga- tiroxina O hormônio produzido pela glândula
telomerase Uma enzima que cataliza a adição metas ou nas células, dando origem a gametas tireoide que controla vários processos metabó-
de sequências teloméricas perdidas dos cromos- para benefício médico. (Comparar com terapia licos.
somos durante a replicação do DNA. gênica de células somáticas.)
titina Proteína que mantém feixes de filamentos
telômeros Sequências repetidas de DNA nas terapia gênica ex vivo Alteração da sequência de miosina em uma posição centralizada dentro
extremidades dos cromossomos eucarióticos. do genoma humano em células removidas do dos sarcômeros das células musculares. A maior
corpo e, então, reimplantadas no corpo, para be- proteína no corpo humano.
temperatura crítica inferior Temperatura am-
nefício médico.
biental na qual um endotérmico em repouso deve TMB Ver taxa metabólica basal (TMB).
aumentar sua taxa metabólica para evitar uma terapia gênica in vivo Alteração da sequência
queda na sua temperatura corporal. genômica humana em células no corpo para be- tonoplasto Membrana do vacúolo central de
nefício médico. plantas.
temperatura crítica superior Temperatura do
meio ambiente na qual um endotérmico em re- terminação Em biologia molecular, o final da topografia Características da forma e superfície
pouso precisa aumentar ativamente sua perda de transcrição ou tradução. da Terra, na forma de montanhas, vales, ocea-
calor para evitar um aumento da sua temperatura nos, bacias, etc.
terminais axonais As extremidades de um axô-
corporal. nio, que passam potenciais de ação para outra torpor diário Redução diária na taxa metabó-
célula. Podem fazer sinapses e liberar o neuro- lica e na temperatura corporal para conservar
tempo O estado de curto prazo das condições
transmissor. energia.
atmosféricas (temperatura, precipitação, umida-
de, direção do vento e velocidade) em determina- terminais de Ruffini Receptores de estiramento totipotente Que possui toda a informação ge-
do local e momento. (Comparar com clima.) de adaptação lenta na pele. nética e outras capacidades necessárias para
G-38 Glossário

formar um indivíduo inteiro. (Comparar com multi- contra seus gradientes de concentração. (Com- tiza (p. ex., uma célula B produzindo IgM troca
potente, pluripotente, unipotente.) parar com transporte ativo secundário.) e produz IgG).
trade-off (troca) A relação entre os benefícios transporte ativo secundário Forma de trans- trocófora A forma larval simétrica radialmente,
do valor adaptativo por uma adaptação e os porte ativo que não usa ATP como fonte de típica de anelídeos e moluscos, distinguida por
custos do valor adaptativo que ele impõe. Para energia; em vez disto, o transporte está acopla- uma banda circular de cílios ao redor do meio.
que uma adaptação seja favorecida por seleção do à difusão iônica a favor de um gradiente de
trófico A relação alimentar entre duas ou mais
natural, os benefícios devem exceder os custos. concentração estabelecido pelo transporte ativo
espécies.
primário.
tradução A síntese de uma proteína (polipeptí- trofoblasto No estágio de 32 células do desen-
deo). Isso ocorre em ribossomos, usando a infor- transporte cíclico de elétrons Nas reações fo-
volvimento de mamíferos, o grupo de células ex-
mação codificada no RNA mensageiro. tossintéticas, o fluxo de elétrons que produz ATP,
terno que se tornará parte da placenta e, assim,
mas não NADPH ou O2.
transcrição A síntese de RNA, que usa uma fita alimentará o embrião em crescimento. (Comparar
de DNA como molde. transporte em massa Ver arrasto de solvente. com massa celular interna.)
transcrição reversa Produção de DNA usando transporte não cíclico de elétrons Na fo- trombina Uma enzima envolvida na coagulação
um molde de RNA. tossíntese, o fluxo de elétrons que forma ATP, sanguínea; cliva fibrinogênio para formar fibrina.
NADPH e O2.
transcriptase reversa Enzima que catalisa a trombo Um coágulo sanguíneo que se forma
produção de DNA (cDNA), usando RNA como transporte passivo Difusão através da mem- dentro de um vaso sanguíneo e permanece liga-
molde; essencial para a reprodução dos retro- brana; pode ou não necessitar de uma proteína do à parede do vaso. (Comparar com êmbolo.)
vírus. de canal ou carreadora. (Comparar com trans-
trombose coronária Um coágulo de sangue em
porte ativo.)
transdução sensorial Transformação de es- um vaso sanguíneo do coração.
tímulos do ambiente ou informação em sinais transposon composto Dois elementos transpo-
trompa de Eustáquio Conexão entre a orelha
nervosos. níveis, localizados próximos um do outro, que se
média e a faringe que permite que a pressão do
transpõem juntos e carregam as sequências de
transecto Medida linear de qualquer compri- ar se equilibre entre a orelha média e o mundo
DNA intervenientes junto com eles. (Ver elemento
mento utilizada para contar indivíduos ao longo exterior. Também chamada de tuba faringotim-
transponível.)
da extensão da linha. pânica.
transversão Mutação que altera uma purina em
transfecção Inserção de DNA recombinante em pirimidina, e vice-versa. tronco encefálico A porção do encéfalo dos
células animais. vertebrados entre a coluna espinal e o prosen-
traqueia Um tubo que conduz ar aos brônquios céfalo, composto pela medula, a ponte e o me-
transferência lateral de genes Transferência dos pulmões dos vertebrados. No plural, refere- sencéfalo.
de genes de uma espécie para outra; comum em -se às vias aéreas principais dos insetos.
bactérias e arqueias. tropomiosina Um dos três componentes pro-
traqueíde Tipo de elemento traqueal encontrado teicos de um filamento de actina; controla as in-
transformação (1) Mecanismo para transferên- no xilema de praticamente todas as plantas vas- terações de actina e miosina necessárias para a
cia de informação genética em bactérias, no qual culares, caracterizada por extremidades afiladas contração muscular.
DNA puro de bactérias de um genótipo é capta- e paredes que são marcadas, mas não perfura-
do por bactérias de um genótipo diferente, atra- das. (Comparar com elemento dos vasos.) troponina Um dos componentes de um filamen-
vés da superfície celular, e incorporado dentro do to de actina; se liga a actina, tropomiosina e Ca2+.
cromossomo da célula recipiente. (2) Inserção de trato digestório completo Trato digestório com
entrada e saída separadas. TSH Ver hormônio estimulador da tireoide (TSH).
DNA recombinante na célula hospedeira.
TRH Ver hormônio liberador de tireotrofina (TRH). tubo digestório Trato digestório de um animal.
transgênico Que contém DNA recombinante in-
corporado no seu material genético. triacilglicerol Um lipídeo simples no qual três tubo neural Estágio inicial no desenvolvimento
ácidos graxos estão combinados com uma mo- do sistema nervoso dos vertebrados que con-
transição Em genética, uma mutação em que siste em um tubo oco criado por duas pregas
lécula de glicerol.
uma base purínica é convertida a outra purina (p. opostas do ectoderma dorsal ao longo do eixo
ex., adenina em guanina) ou uma pirimídica em trifosfato de inositol (IP3) Um segundo men- anteroposterior do corpo.
outra pirimídica (p. ex., C para T). sageiro intracelular derivado de fosfolipídeos de
membrana. tubo polínico Estrutura que se desenvolve a
transição G1 para S No ciclo celular, ponto no partir de um grão de pólen, através da qual o es-
qual G1 termina e a fase S inicia. trimestre Os três estágios da gestação huma-
perma é liberado no interior do megagametófito.
na, com aproximadamente 3 meses de duração
translocação (1) Em genética, um evento muta- tubulina Uma proteína que polimeriza para for-
cada.
cional raro que move uma porção de um cromos- mar microtúbulos.
somo para uma nova localização, geralmente em triploblástico Que possui um corpo derivado de
um cromossomo não homólogo. (2) Em plantas três camadas celulares embrionárias (ectoderme, túbulo convoluto distal Porção do túbulo re-
vasculares, movimento de solutos no floema. mesoderme e endoderme). (Comparar com di- nal a partir da qual ele alcança o córtex renal,
ploblástico, monoblástico.) logo após da alça de Henle, na qual ele liga um
transpiração A evaporação de água das folhas ducto coletor. (Comparar com túbulo convoluto
e do caule das plantas guiada pelo calor do sol e tripsina Uma enzima que digere proteínas. Se-
proximal.)
que provê força de tração para que a água (mais cretada pelo pâncreas em sua forma inativa
nutrientes minerais) seja puxada para cima a par- (tripsinogênio), ela se torna ativa no duodeno do túbulo convoluto proximal Segmento inicial do
tir das raízes. intestino delgado. túbulo renal, mais próximo ao glomérulo. (Com-
parar com túbulo convoluto distal.)
transportadores acoplados Proteínas de trissômico Que contém três, em vez de dois,
membrana que transportam duas substâncias membros de um par de cromossomos. túbulo de Malpighi Tipo de protonefrídeo en-
através da membrana, muitas vezes com o trans- contrado em insetos.
troca catiônica Processo no solo no qual cá-
porte de uma dirigindo o transporte da outra. tions ligados a partículas do solo são liberados túbulo renal Unidade estrutural do rim que
transporte ativo O transporte dependente de dessas partículas e se tornam disponíveis às coleta o filtrado do sangue, reabsorve íons es-
energia de uma substância através de uma mem- raízes das plantas na água do solo por meio da pecíficos, nutrientes e água e os retorna para o
brana biológica contra um gradiente de concen- ligação dos íons hidrogênio às partículas do solo. sangue; concentra íons que estão em excesso e
tração – isto é, de uma região com baixa con- produtos residuais, como ureia, para a sua excre-
troca de calor contracorrente Nos peixes
centração (dessa substância) para uma região de ção do corpo.
“quentes”, uma adaptação do sistema circulató-
alta concentração. (Ver também transporte ativo rio, como a do sangue arterial que flui para os túbulos seminíferos Túbulos nos testículos,
primário, transporte ativo secundário. Comparar músculos que é aquecido pelo sangue venoso dentro dos quais ocorre a produção de esperma-
com difusão facilitada, transporte passivo.) que sai dos músculos, conservando a temperatu- tozoides.
transporte ativo primário Transporte ativo no ra do corpo pela troca contracorrente. túbulos T Sistema de túbulos que passam pelo
qual o ATP é hidrolisado, suprindo a energia ne- troca de classes Ocorre quando a célula B citoplasma de uma fibra muscular, pelo qual os
cessária para o transporte de um íon ou molécula troca a classe da imunoglobulina que ela sinte- potenciais de ação se espalham.
Glossário G-39

tumor Uma massa desorganizada de células. Tu- vacúolo central Nas células vegetais, uma gran- variáveis quantitativas Variáveis que são medi-
mores malignos se espalham para outras partes de organela que armazena os subprodutos do das por quantidade, ao contrário das que diferem
do corpo. metabolismo e mantém o turgor. apenas em qualidade. (Comparar com variáveis
turfa Matéria vegetal parcialmente decomposta, vacúolo contrátil Vacúolo especializado que categóricas.)
especialmente de musgo esfagno, que é geral- coleta o excesso de água tomado pela osmose, varredura genética Técnica para identificar
mente formada em pântanos ácidos. que, então, se contrai para expelir a água da cé- genes envolvidos em um processo biológico de
túrgido Inchado ou distendido. Em plantas, uma lula. interesse. Envolve a criação de uma grande co-
célula está túrgida quando seu potencial hídrico leção de organismos mutados aleatoriamente e
vacúolo digestório Nos protistas, organela
está abaixo do potencial do meio ao seu redor. a identificação desses indivíduos que, provavel-
especializada para digerir alimento ingerido por
mente, têm um defeito na via de interesse. O(s)
endocitose.
gene(s) mutado(s) nesses indivíduos pode(m),
U vagina Nas fêmeas, a entrada do trato repro- então, ser isolado(s) para mais estudos.
ubiquitina Uma pequena proteína que é ligada dutor.
vasopressina Hormônio que promove a rea-
covalentemente a outras proteínas celulares mar- valor adaptativo (fitness) A contribuição de um bsorção de água pelos rins. Produzida pelos
cadas para quebra pelos proteassomos. genótipo ou fenótipo para a composição genética neurônios no hipotálamo e liberada a partir dos
um gene, um polipeptídeo Ideia, agora sabida de gerações subsequentes, com relação à con- terminais nervosos na neuro-hipófise. Também
ser simplificada demais, de que cada gene do tribuição de outros genótipos ou fenótipos. (Ver chamada de hormônio antidiurético ou ADH (do
genoma codifica somente um único polipeptídeo também valor adaptativo de inclusão.) inglês antidiuretic hormone).
– que há correspondência de um para um entre valor adaptativo direto Componente da ap- vasos do xilema Tubos contínuos que condu-
os genes e os polipeptídeos. tidão resultante de um organismo que produz zem a água nas plantas.
unidade motora Neurônio motor e o conjunto sua própria descendência. (Comparar com valor
vasos sanguíneos do sistema porta Vasos
de fibras musculares que ele controla. adaptativo inclusivo.)
sanguíneos que começam e terminam nos leitos
uniformidade de espécies Abundâncias relati- valor adaptativo inclusivo A soma da contri- capilares.
vas de espécies comparadas entre si. buição genética individual para gerações subse-
vegetativo Não reprodutivo, que não floresce,
uniporte Uma proteína de transporte de mem- quentes tanto pela produção da sua própria pro-
ou assexual.
brana que conduz uma única substância em uma gênie como por sua influência na sobrevivência
de parentes que não são descendentes diretos. veia Um vaso sanguíneo que retorna sangue ao
direção. (Comparar com antiporte, simporte.)
(Ver também valor adaptativo indireto, seleção coração. (Comparar com artéria.)
unipotente Célula não diferenciada que é capaz de parentesco. Comparar com valor adaptativo veia cava inferior Veia grande que faz o retorno
de se tornar apenas um tipo de célula madura. direto.) do sangue sem oxigênio para o átrio direito a par-
(Comparar com totipotente, multipotente, pluri-
valor adaptativo indireto Componente do valor tir da parte inferior do corpo.
potente.)
adaptativo inclusivo devido ao sucesso reprodu- veia cava superior Veia grande que retorna
uracila (U) Uma base pirimidínica encontrada em tivo de indivíduos relacionados vezes a porcen- sangue desoxigenado da parte superior do corpo
nucleotídeos de RNA. tagem de genes compartilhados entre aqueles para o átrio direito.
ureia Um composto que é a principal forma de indivíduos (p. ex., 50% para gêmeos).
veia porta hepática Veia que inicia nos leitos
nitrogênio excretado por muitos animais, incluin- valor P Probabilidade calculada ao observar um capilares do estômago e termina nos leitos ca-
do os mamíferos. (Comparar com amônia, ácido determinado resultado por amostragem ao aca- pilares no fígado.
úrico.) so, caso a hipótese nula seja verdadeira.
veia renal Principal veia que carrega sangue do
ureotélicos Descreve um organismo em que o valores de ecossistema Medidas dos valores rim.
produto final da hidrólise dos compostos nitroge- econômico e físico dos serviços de ecossistemas
nados (principalmente proteínas) é a ureia. (Com- para seres humanos. veias pulmonares Veias que retornam sangue
parar com amoniotélicos, uricotélicos.) oxigenado dos pulmões para o átrio esquerdo.
valva atrioventricular Valva cardíaca entre um
ureter Um tubo longo que conduz do rim dos vento do leste Ventos prevalecentes que so-
átrio e um ventrículo.
vertebrados à bexiga urinária ou cloaca. pram do leste para oeste em altas altitudes.
valva bicúspide A valva AV esquerda. Assim de- (Comparar com vento do oeste.)
uretra Na maioria dos mamíferos, o canal através nominada por ter dois folhetos.
do qual a urina é descarregada da bexiga e que vento do oeste Ventos prevalecentes que so-
serve como ducto genital em machos. valva da aorta Válvula de direção única entre pram de oeste para leste por meio das latitudes
o ventrículo esquerdo do coração e a aorta que médias. (Comparar com vento do leste.)
uricotélicos Descreve um organismo no qual o previne o retorno do fluxo sanguíneo para dentro
produto final da hidrólise de compostos nitroge- ventos alísios Ventos prevalecentes que so-
do ventrículo quando este relaxa.
nados (principalmente proteínas) é o ácido úrico. pram de leste a oeste através dos trópicos.
(Comparar com amoniotélicos, ureotélicos.) valva mitral Ver valva bicúspide. Assim denomi-
ventos prevalecentes Circulação de ar (vento)
nada por ter forma semelhante a uma mitra (cha-
urina Em vertebrados, o produto de excreção que se move pela superfície da Terra em uma di-
péu cerimonial religioso).
fluido contendo os nitrogênios tóxicos produ- reção única predominante.
zidos pelo metabolismo de proteínas e ácidos valva pulmonar Valva de direção única entre o
ventral Em direção a ou que pertence ao abdo-
nucleicos. ventrículo direito do coração e a artéria pulmonar,
me ou região inferior. (Comparar com dorsal.)
que evita o retorno de sangue para o interior do
útero Porção especializada do trato reprodutor ventrículo Uma câmara muscular do coração
ventrículo quando ele relaxa.
feminino nos mamíferos que recebe o óvulo fertili- que bombeia sangue através dos pulmões ou do
zado e nutre o embrião no início de seu desenvol- valva tricúspide A valva atrioventricular direita.
corpo.
vimento. Também chamado de ventre. Assim denominada por possuir três folhas.
vênula Pequeno vaso de sangue que drena um
variação clinal Alteração gradual no fenótipo de
V leito capilar que une outros do seu tipo para for-
uma espécie durante um gradiente geográfico.
mar uma veia. (Comparar com arteríola.)
vacinação Injeção de vírus ou bactéria, ou variáveis categóricas Variáveis que assumem
suas proteínas, dentro do corpo para induzir à vernalização Eventos que ocorrem durante um
categorias qualitativas como valores, como os ti-
imunização. O material injetado é normalmen- período requerido de frio, levando, subsequente-
pos sanguíneoas humanos (A, AB, B ou O).
te atenuado (enfraquecido) antes da injeção e é mente, ao florescimento.
variáveis contínuas Varíaveis que podem tomar
chamado de vacina. vesícula biliar No sistema digestório humano,
uma amplitude contínua de valores.
vacúolo Uma organela delimitada por uma mem- um órgão no qual a bile é armazenada.
brana nas células vegetais que pode funcionar variáveis discretas Variáveis quantitativas que vesículas seminais Glândula acessória sexual
para armazenamento, concentração de água aceitam apenas valores numéricos inteiros. masculina que contribui com a maior parte do
para turgor ou hidrólise de macromoléculas ar- variáveis ordinais Variáveis categóricas com or- volume do sêmen, incluindo muco, fibrinogênio
mazenadas. denamento natural, como as notas A, B, C, D e F. e frutose.
G-40 Glossário

vestíbulo Parte central da orelha interna envolvi- vitamina Composto orgânico que um organismo zigósporo Célula diploide multinucleada que é
da no equilíbrio. não pode sintetizar, mas, ainda assim, necessita um estado de repouso no ciclo de vida dos fun-
vetor (1) Um agente, como um inseto, que car- em pequenas quantidades para o crescimento gos zigósporos.
rega um patógeno que afeta outras espécies. (2) normal e o metabolismo.
zigoto A célula criada pela união de dois game-
Um plasmídeo ou vírus que carrega um fragmen- vivípara Germinação prematura em plantas. tas, na qual os núcleos dos gametas são tam-
to inserido de DNA para dentro de uma bactéria bém fusionados. O estágio inicial da geração do
com o propósito de clonagem, na tecnologia de viviparidade Reprodução em que a fertilização
diploide.
DNA recombinante. do óvulo e o desenvolvimento do embrião ocor-
rem dentro do corpo da mãe. (Comparar com zimogênio Um precursor inativo de uma enzima
vetor de expressão Um vetor de DNA, como digestiva; secretado no lúmen do trato digestório,
oviparidade.)
um plasmídeo, que porta uma sequência de DNA onde uma protease cliva esse precursor para for-
para a expressão de um gene inserido no mRNA voltagem Medida da diferença da carga elétrica mar a enzima ativa.
e proteína em uma célula hospedeira. entre dois pontos.
zona costeira Zona de vida marinha que se es-
via de transdução de sinal Série de etapas bio- volume corrente Volume de ar inalado e expira- tende da costa até a margem da plataforma con-
químicas por meio da qual um estímulo a uma do por um indivíduo em repouso. (Comparar com tinental. Caracterizada pela água relativamente
célula (como um hormônio ou neurotransmissor volume expiratório de reserva, volume corrente, rasa e bem oxigenada com salinidade e tempe-
ligando-se a um receptor) é traduzido em uma capacidade vital.) ratura variáveis.
resposta da célula.
volume expiratório de reserva A quantidade zona de divisão celular Os meristemas apicais
vicariedade Separação evolutiva das espécies de ar que pode ser exalada forçadamente além
devido a uma barreira que resulta no isolamento e primários da raiz de uma planta; a origem de
da expiração corrente normal. (Comparar com todas as células dos tecidos primários das raízes.
geográfico de espécies que uma vez foram co- volume de reserva inspiratório, volume corrente,
nectadas entre si. capacidade vital.) zona de elongação celular A parte da raiz de
vigor híbrido Ver heterose. uma planta, geralmente acima da zona de divi-
volume inspiratório de reserva A quantidade são, onde as células estão se expandindo (cres-
vilosidades Projeções capilares de uma mem- de ar que pode ser inalada acima do nível normal cendo), principalmente na direção longitudinal.
brana; por exemplo, de muitas membranas da de inspiração. (Comparar com volume expiratório
parede intestinal. de reserva, volume corrente, capacidade vital.) zona de maturação Parte da raiz de uma plan-
vírion A partícula viral, a unidade mínima capaz ta, geralmente acima da zona de elongação,
volume residual (VR) Na ventilação corrente, o onde as células se diferenciam.
de infectar uma célula.
espaço morto que permanece nos pulmões no
vírus Qualquer uma de um grupo de partículas final da exalação. zona entremarés Região costeira dos oceanos
ultramicroscópicas construídas de ácido nucleico que é exposta periodicamente ao ar quando as
e proteína (e algumas vezes lipídeos) que neces- volume residual funcional (FRV, do inglês marés sobem e descem.
sita de células vivas para se reproduzir. Provavel- functional residual volume) Volume residual mais
o volume expiratório de reserva. zona fótica Zona de vida em lagos e oceanos
mente, os vírus tenham evoluído múltiplas vezes na qual penetra luz e, assim, suporta organismos
a partir de diferentes espécies celulares. fotossintetizantes.
vírus adenoassociado Um pequeno vírus não X
zona híbrida Região de sobreposição no âmbito
patogênico com um genoma de DNA de fita sim- xerófita  Uma planta adaptada a um ambiente de duas espécies relacionadas onde as espécies
ples que pode ser usado para terapia gênica em com suprimento de água limitado. podem hibridizar.
seres humanos e não se integra nos cromosso-
mos do hospedeiro. xilema Em plantas vasculares, o tecido lenhoso zona oceânica Zona de vida marinha que se
que conduz água e minerais; o xilema consiste, estende da zona costeira até o oceano aberto.
vírus da imunodeficiência humana (HIV) Ví- em várias plantas, em traqueídes, elementos de
rus da imunodeficiência humana, retrovírus que É caracterizada por águas profundas que variam
vaso, fibras e outras células altamente especia- na sua oxigenação, temperaturas relativamente
causa a síndrome da deficiência imune adquirida lizadas.
(Aids). estáveis e salinidade.
zona pelúcida Uma substância gelatinosa que
vírus envelopado Vírus envolto por uma mem- Z circunda o óvulo de mamíferos quando ele é libe-
brana de fosfolipídeos derivados da sua célula
hospedeira. zeatina Uma citocinina originalmente purificada a rado do ovário.
partir de grãos de milho.
visão binocular Campos visuais que se sobre- zona termoneutra A faixa de temperaturas aci-
põem em um animal de dois olhos; permite que o zeaxantina Um receptor de luz azul envolvido na ma das quais um endotérmico não precisa gastar
animal enxergue em três dimensões. abertura do estômato da planta. energia extra para a termorregulação.

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