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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda sobre as enzimas, sendo elas catalisadores essenciais que
aceleram o decurso de reacções Químicas. Durante a abordagem e descrição do aspecto acima
citado, ter-se há em consideração os seguintes aspectos: a sua definição, as propriedades
gerais, classificação, nomenclatura, especificidade enzimática, estrutura e funcionamento. É
de referir que o mesmo encontra-se estruturado duma forma sintetizada, clara e objectiva,
assim elaborado de modo a facilitar a compreensão dos conteúdos tratados, num só capítulo,
tema e em sete páginas.
2. OBJECTIVOS
2.1. Objectivo Geral:
Conhecer a funcionalidade das enzimas.
2.3. METODOLOGIA
Para a elaboração deste trabalho, usou-se a pesquisa bibliográfica e consulta na
internet.
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4. Definição de Enzimas
As enzimas, os catalisadores dos sistemas biológicos, são notáveis dispositivos
moleculares que determinam os padrões das transformações químicas. Elas também
participam na transformação de um tipo de energia em outro.
Enzimas são um grupo de substâncias orgânicas de natureza normalmente protéica
(existem também enzimas constituídas de RNA, as ribozimas), com actividade intra ou
extracelular que têm funções catalisadoras, catalisando reacções químicas que, sem a sua
presença, dificilmente aconteceriam, isto é, conseguido através do abaixamento da energia de
activação necessária para que se dê uma reacção química, resultando no aumento da
velocidade da reacção e possibilitando o metabolismo dos seres vivos. A capacidade catalítica
das enzimas torna-as adequadas para aplicações industriais, como na indústria farmacêutica
ou na alimentar.
8. Especificidade Enzimática
As enzimas possuem normalmente uma alta especificidade em relação às reacções que
catalisam e aos substratos que estão envolvidos nessas reacções. A forma complementar,
carga e características hidrofílicas/hidrofóbicas, são responsáveis por esta especificidade. As
enzimas exibem também elevados níveis de estereoespecificidade, regioselectividade e
quimioselectividade.
Algumas das enzimas que apresentam maior especificidade e precisão, estão
envolvidas na cópia e expressão do genoma. Estas enzimas possuem mecanismos de proof-
reading (revisão). Um destes casos é o ADN polimerase, que catalisa uma reacção num
primeiro passo, para de seguida confirmar, num segundo passo, se o produto é o correcto. Este
processo em duas etapas resulta em médias de taxa de erro muito diminutas, na ordem de uma
para cem milhões de reacções, no caso de polimerases de mamíferos. Mecanismos de revisão
similares também podem ser encontrados no ARN polimerase, na aminoacil-ARNt sintetases
e em ribossomas.
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8.3. Mecanismos
As enzimas actuam de diversas formas, todas elas baixando o valor de ΔG:
Baixando a energia de activação, através da criação de um ambiente no qual o estado
de transição é estabilizado (por exemplo, distorcendo a forma da molécula do substrato - a
enzima distorce o substrato, gastando energia neste passo, de modo a baixar a energia do
estado de transição da reacção catalisada, resultando numa diminuição global da energia
requerida para completar a reacção).
Providenciando uma via alternativa (por exemplo, reagindo com o substrato formando
um complexo enzima-substrato, de existência impossível sem a presença da enzima).
Reduzindo a variação da entropia da reacção ao orientar os substratos de forma
Correcta para na sufacilitar a reacção. Na ausência de enzima, as moléculas colidem em todas
as direcções possíveis de forma aleatória, um processo menos eficiente que na presença da
enzima. Ao considerar-se ΔH‡ isoladamente, este aspecto é negligenciado.
9.1. O PH
Ao comprovar a influência do PH na velocidade das reacções enzimáticas, destacam-se
curvas que determinam que as enzimas têm um PH óptimo na sua actividade e pode
influenciar de diferentes formas:
O sítio activo pode conter aminoácidos com grupos ionizados que podem variar com o
PH;
A ionização de aminoácidos que não está num sítio activo pode provocar modificações
na conformação da enzima;
O substrato pode ver-se afectado pelas reacções de PH.
9.2. A temperatura
Esta influência na actividade e o ponto representa o seu máximo. Às temperaturas baixas,
as enzimas tornam-se rígidas e quando se supera o valor considerável (maior que 50 oC), a
actividade cai bruscamente porque a enzima se desnatura. O aumento da temperatura acelera a
reacção química.
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9.3. Co-factores
As enzimas são activas sem necessitar a presença de outro factor, como a quimotripsina
ou triozefosfato isomerase. Um terço das enzimas conhecidas requer um componente não
proteico para sua actividade, chamado co-factor.
10.1. Alguns Elementos Inorgânicos que Funcionam como Co-factores para as Enzimas
11. CONCLUSÃO
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12. BIBLIOGRAFIA
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