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A Química Na Idade Média
A Química Na Idade Média
A Química Na Idade Média
1.Introdução
Aqui serram apresentadas apenas aspectos que dizem respeito ao conhecimento Químico da
Idade média, neste contexto flar-se-à dos aspectos que achamos relevantes ao nosso interesse,
que são os seguintes:
As definições da Alquimia são muitas e na maioria das vezes diz-se que a Alquimia é uma
pseudociência já antiga que se ocupa na transmutação dos metais menos nobres em ouro e
prata e ao mesmo tempo com a descoberta de uma cura para todas as doenças e uma maneira
de prolongar a vida. Podemos considerar também a definição defendida por outros
historiadores que a Alquimia é uma forma de conhecimento na Natureza na medida que a
Química adquiriu contornos da ciência moderna.
No século II a.n.c, a Alquimia formou-se como uma área específica das ciências naturais
tendo começado inicialmente na China e decorrido no Império Romano particularmente no
Egipto para mais tarde se desenvolver até século VI na Europa.
Jost Weyer (1936) insiste que na Alquimia a ser levado a sério há dois aspectos a considerar
com relação a colocação dos seus objectivos. Um destes objectivos era:
Durante o período da Idade Média a prática química era a Alquimia que é a prática de
transformações da matéria, baseada em alguns casos na magia, no mistério e com bases
materiais. Supõe se que a Alquimia tenha surgido no Egipto na cidade de Alexandria, na
época berço de conhecimentos práticos e intelectuais do mundo antigo; como corrente de
pensamento a Alquimia é resultado da fusão da cultura do Egipto, baseado em tradições
sacerdotais e no pensamento mágico e místico, e as concepções filosóficas, sobre a teoria dos
elementos sobre tudo na formulação Aristotélica sobre a possibilidade de transformação de
um elemento em outro. A Alquimia é uma corrente de pensamento baseado em
conhecimentos práticos do Egipto, Oriente Médio e Ásia e na filosofia Grega inspirada quer
na tendência de continuidade, quer na descontinuidade da matéria.
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2.1.5.Alquimia Islâmica.
A segunda grande etapa da história da é a Alquimia árabe ou islâmica, que se estende do
século VIII ao século XIII. É mais coreto falarmos em Alquimia islâmica, já que seus
praticantes não eram apenas árabes, mas também persas, curdos, Africanos do norte, ibéricos
e centro-asiáticos; contudo, sua expansão começou sem dúvida com os árabes.
Avicena (980-1037) criticou estes alquimistas, com seus escritos cheios de misticismo e
ambiguidades, mas Al Tughrai (1061-1121) refutou tais críticas, o mais importante defensor
desta Alquimia mística é Burhan Al-Din-arfa-Ras (falecido em Marrocos).
Na Química, Avicena é muito lembrado pela ênfase deu ao experimento a enquadrar o
mercúrio entre os metais (e não entre os espíritos).
O terceiro estágio da Alquimia islâmica corresponde a uma Alquimia médica, que é uma
aplicação da “iatroquímica”: o objectivo da alquimia Islâmica passa a ser a preservação da
saúde e a cura de doenças, e não a transmutação. É a etapa caracterizada pelo uso do médico
de minerais e certas plantas; estas actividades ampliaram simultaneamente a prática médica e
o conhecimento e a experimentação química, e os precursores desta fase foram: Al Tabari
(séc.XI) e Haly Abbas (? – 994 em Schiras no Irã), este autor relacciona 4 tipos de drogas:
Entre o séc. XI e XIV o Ibérico Abulasis Al Zahrawi (936-1013), autor de uma extensa
enciclopédia médica em que advertia contra o uso de objectos de cobre como utencílios de
cozinha, o que revela conhecimentos de toxicologia.
Com o Ibn Khaldum (1331-1406) a Alquimia islâmica volta à clareza, diz ele: “ Alquimistas,
procurando um elixir que transforme metais menos nobres em ouro, estudam as propriedades,
virtudes e temperamentos dos elementos usados para o seu preparo”segundo Khaldum citado
por MAAR a Alquimia não é ciência nem arte, e seus objectivos só poderiam ser realizados
por um Profeta, ele sustenta ainda que os sete metais diferem ou nas origens, ou nas próprias
qualidades. Avicena defendia a primeira hipótese e achava que cada metal foi criada
separadamente, em função do que inexiste a transmutação. Já Al Faradai e outros alquimistas
Ibéricos achavam que os metais diferem nas propriedades (seco, frio, quente, húmido), sendo
assim possível a transmutação.
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3.Colclusão
Alquimia é uma pseudociência já antiga que se ocupa na transmutação dos metais menos
nobres em ouro e prata e ao mesmo tempo com a descoberta de uma cura para todas as
doenças e uma maneira de prolongar a vida. Um dos objectivos mais importante era de
transformação de metais baratos e abundantes em ouro e criar a imortalidade.
Os Alquimistas aperfeiçoaram as técnicas que virão a ser as da química moderna, aprenderam
a produzir ácidos (lecores) cada vez mais fortes, enquanto os árabes possuíam apenas ácidos
fracos, soluções de sais, corrosivos, os alquimistas europeus aprenderam a preparar e a
condensar ácidos fortes: 10 o ácido nítrico (HNO3 água forte) espírito de negro, e depois o
ácido clorídrico-espírito de sal, de seguida o ácido sulfúrico-espírito de vitríolos ou se for
concentrado óleo de vitríolo até a água-régia (mistura de ácido clorídrico e ácido nítrico) que
dissolve até o ouro, e também a descoberta dos elementos químicos arsénio branco e
antimónio em 1250 e 1450 respectivamente.
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4.Bibliografia
BENSAUDE, B; STRANERS. História da Química. Lisboa: Instituto Piaget, 1992.
MAAR, Juergen Heirinch. História de Química. Florinópolis: Conceito editorial, 2008.
ARAGÃO, Maria José. História de Química. Rio de Janeiro, 2008.