Você está na página 1de 48

BIOSSEGURANÇA

Prof.: Diogo Lopes


diogohgl@gmail.com
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Histórico da biossegurança
1970 1º discussão sobre os impactos da engenharia genética (EUA).

1º legislação - Nº 1 do Conselho Nacional de Saúde → Aprovação


1988
de normas de pesquisas e saúde;

Surgimento da Biossegurança (Lei nº8.974 e decreto nº 1.752) → CTNBio


(Comissão Técnica Nacional de Biossegurança)
• Normas para o uso das técnicas de engenharia genética e liberação no
meio ambiente de organismos geneticamente modificados
1995
• Funcionamento da Comissão Interna de Biossegurança para entidades
que utilizarem técnicas e métodos de engenharia genética
• Exige o Certificado de Qualidade em Biossegurança para tais entidades
• Outras providências.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Histórico da biossegurança

Lei de Biossegurança 11.105/2005:


• A liberação de pesquisa, cultivo, armazenamento, venda, consumo,
importação e exportação de OGM;
2005 • Criação CNBS, formula e implementa políticas para o tema;
• CTNBio decidirá algumas ações finais;
• Liberação do uso de embriões humanos para pesquisa→ Diagnóstico,
prevenção, tratamento de doenças e clonagem.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Conceito da biossegurança
• Conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e
dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes às atividades de
pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de
serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio
ambiente ou a qualidade dos trabalhadores desenvolvidos;

• Devem ser adotadas por laboratórios e associada a um plano de educação, com


base nas normas nacionais e internacionais de transporte, conservação e
manipulação de micro-organismos patogênicos, garantindo assim a segurança e
integridade vital dos funcionários;
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Conceito da biossegurança
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Princípios de biossegurança
• O objetivo principal da biossegurança é criar um ambiente de trabalho onde se
promova a CONTENÇÃO do risco de exposição a agentes potencialmente nocivos
ao trabalhador, pacientes e meio ambiente.;

• Mecanismos de contenção:

Técnicas e práticas
de laboratório

Design do
laboratório

Equipamentos de
segurança
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Princípios de biossegurança
• O objetivo principal da biossegurança é criar um ambiente de trabalho onde se
promova a CONTENÇÃO do risco de exposição a agentes potencialmente nocivos
ao trabalhador, pacientes e meio ambiente.;

• Mecanismos de contenção:
• Aplicação das práticas e técnicas
Técnicas e práticas
consideradas padrão;
de laboratório
• Conscientizadas do risco, devem ser
treinadas e atualizadas;
Design do • Cada laboratório DEVE confeccionar um
laboratório manual de biossegurança, identificando os
riscos e procedimentos.
Equipamentos de
segurança
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Princípios de biossegurança
• O objetivo principal da biossegurança é criar um ambiente de trabalho onde se
promova a CONTENÇÃO do risco de exposição a agentes potencialmente nocivos
ao trabalhador, pacientes e meio ambiente.;

• Mecanismos de contenção:
• O planejamento e a construção das
Técnicas e práticas
instalações contribuem para a proteção da
de laboratório
equipe do laboratório.
• Barreira física para proteção;
Design do • Confiabilidade dos experimentos realizados
laboratório como a proteção da saúde humana e do
meio ambiente.
Equipamentos de • As estruturas dependerão dos tipos de
segurança agentes a serem manipulados e o nível de
segurança.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Princípios de biossegurança
• O objetivo principal da biossegurança é criar um ambiente de trabalho onde se
promova a CONTENÇÃO do risco de exposição a agentes potencialmente nocivos
ao trabalhador, pacientes e meio ambiente.;

• Mecanismos de contenção:

Técnicas e práticas
de laboratório

Design do
laboratório
• São as barreiras primárias de contenção,
visando a proteção do trabalhador e do
Equipamentos de
ambiente;
segurança
• EPI = Equipamentos de proteção individual
• EPC = Equipamentos de proteção coletiva
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• Considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI) todo dispositivo
ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho (Norma Regulamentadora-6 (NR-6), Ministério do Trabalho e
Emprego);

• Regulamentado pela Portaria 485, de 11 de novembro de 2005→ NR-32


(Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Assistência à
Saúde) competindo ao profissional usá-los e conservá-los.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• OBRIGATORIEDADE DA EMPRESA:
• Fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco;
• Em perfeito estado de conservação e funcionamento;
• Se não houver EPI’s na instituição, o profissional pode recusar-se ao
procedimento respaldado pela NR-32 e pelo Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem.

• RESPONSABILIDADE DO EMPREGADO:
• Usar apenas para a finalidade a que se destina;
• Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
• Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio para uso;
• Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• A legislação trabalhista prevê que é obrigação do trabalhador: usar e
conservar os EPI’s e quem falhar nestas obrigações poderá ser
responsabilizado; assim como o empregador poderá responder na área
criminal ou cível, além de ser multado pelo Ministério do Trabalho;

• É recomendado que o fornecimento de EPI’s, bem como treinamentos


ministrados, sejam registrados através de documentação apropriada
para eventuais esclarecimentos em causas trabalhistas
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• Os EPI se dividem em relação ao local do corpo a qual possuem referida
proteção: à cabeça, ao tronco, aos membros superiores e aos membros
inferiores.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• EPI
• Proteção à cabeça: PROTETORES FACIAIS
• São destinados à proteção dos olhos e da face contra lesões
ocasionadas por partículas, respingos, vapores de produtos
químicos e radiações luminosas intensas. Alguns devem ser
leve, resistente, com visor em acrílico.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• EPI
• Proteção à cabeça: PROTETORES RESPIRATÓRIOS
• São utilizados para proteger o aparelho respiratório. Existem
vários tipos de respiradores, que devem ser selecionados
conforme o risco inerente à atividade a ser desenvolvida. Os
respiradores com filtros mecânicos, por exemplo, destinam-se à
proteção contra partículas suspensas no ar, os com filtros
químicos protegem contra gases e vapores orgânicos.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• EPI
• Proteção à cabeça: PROTETORES RESPIRATÓRIOS

Máscara cirúrgica Máscara N-95

• Finalidade: • Finalidade:
• Impedir ou dificultar a propagação de • Reter gotículas e é feito para
gotículas e o contágio por meio de proteger o trabalhador contra
microrganismos, tanto do profissional de aerossóis contendo vírus,
saúde para o paciente, quanto do bactérias e fungos.
paciente para o profissional de saúde.
• Indicação: • Indicação:
• Proteção do trabalhador da saúde de • Utilizadas, principalmente,
infecções por gotículas transmitidas a quando há anormalidades
curta distância e pela projeção de sangue respiratórias que são
ou outros fluidos corpóreos que possam transmitidas pelo ar porém
atingir suas vias respiratórias (gotículas alcançam LONGAS distâncias
maiores de 5µm). (aerossóis menores de 5 µm)
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• EPI
• Proteção à cabeça: PROTETORES RESPIRATÓRIOS

Máscara cirúrgica Máscara N-95


BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• EPI
• Proteção à cabeça: PROTETORES RESPIRATÓRIOS
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• EPI
• Proteção à cabeça: PROTETORES RESPIRATÓRIOS
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• EPI
• Proteção à cabeça: PROTETORES RESPIRATÓRIOS
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• EPI
• Proteção à cabeça: ÓCULOS DE PROTEÇÃO
• Destinado à proteção dos olhos contra respingos de material
biológico, substâncias químicas, partículas e decorrentes da
ação de radiações perigosas;
• É importante que sejam de qualidade comprovada, a fim de
proporcionar ao usuário visão transparente, sem distorções e
opacidade.
IMPORTANTE!!
• Os óculos mais indicados possuem
vedação periférica e melhor
adaptação ao rosto
• Após o uso, os protetores oculares
devem ser descontaminados
• Os óculos comuns não oferecem
proteção adequada.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• EPI
• Proteção à cabeça: GORROS (TOUCAS DESCARTÁVEIS)
• Proporciona uma barreira efetiva para o profissional, sua
equipe e paciente.
• Protege contra gotículas de saliva, aerossóis, respingos de
sangue contaminado, ou ainda, queda de fios de cabelo sobre a
superfície de trabalho.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• EPI
• Proteção à cabeça: LUVAS
• Uso para todos que trabalham em ambiente laboratorial, na
manipulação de amostras biológica (sangue, fluidos corporais,
secreções etc.), preparo de reagentes, lavagem de materiais,
atendimento ao paciente entre outros
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• EPI
• Proteção à cabeça: LUVAS
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• EPI
• Proteção para o tronco: AVENTAL
• Obrigatório para todos que trabalham nos ambientes
laboratoriais onde ocorra a manipulação de microrganismos
patogênicos, manejo de animais, lavagem de material,
esterilização entre outrso;
• Devem ser de mangas compridas, cobrindo os braços, o dorso,
as costas e a parte superior das pernas.
• NÃO USAR FORA DA ÁREA DE TRABALHO, NEM GUARDAR
JUNTO COM OBJETOS PESSOAIS;
• Avental Impermeável: evita a contaminação do vestuário;
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• EPI
• Proteção para o tronco: AVENTAL
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• EPI
• Proteção para MEMBROS INFERIORES
• Devem ser compatíveis com o tipo de atividade desenvolvida.
• Calçados impermeáveis para trabalhos realizados em lugares
úmidos, lamacentos ou encharcados;
• Calçados impermeáveis e resistentes a agentes químicos
agressivos (solado espesso);
• Calçados de proteção contra agentes biológicos agressivos;
• Calçados de proteção contra riscos de origem elétrica.

E o PROPÉS?
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva
• Têm a função de proteger o ambiente e a saúde dos laboratoristas,
além da integridade dos mesmos;

• CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA


• Principal equipamento de contenção física para agentes
infecciosos. Protegem o material e o profissional, na
manipulação de materiais biológicos altamente infectantes,
substâncias tóxicas e cultura de células. Cumprir os prazos de
revisão e troca de filtros. As cabines devem estar em local de
pouco trânsito e distantes de portas.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva
• Têm a função de proteger o ambiente e a saúde dos laboratoristas,
além da integridade dos mesmos;

• CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA


BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva
• Têm a função de proteger o ambiente e a saúde dos laboratoristas,
além da integridade dos mesmos;

• CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA


BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva
• Têm a função de proteger o ambiente e a saúde dos laboratoristas,
além da integridade dos mesmos;

• CABINE DE EXAUSTÃO:
• Utilizadas para diversos tipos de análises que incluam o
manuseio de substâncias químicas e/ou particuladas. Devem
possuir janelas e um sistema de exaustão de ar.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva
• LAVA-OLHOS:
• Usado quando ocorrem acidentes onde haja
contato de material biológico ou substância
química, com os olhos e/ou a face. Os
profissionais devem estar treinados quanto ao
seu uso e as orientações localizadas próximas
ao equipamento. Manter o acesso facilitado.

• Chuveiro de Segurança:
• Usados quando ocorrem acidentes com
derramamento de grande quantidade de
material biológico ou substância química sobre
as roupas e pele do profissional, ou quando as
roupas estiverem em chamas.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Equipamentos de proteção
• EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Condutas no laboratório
• BPL – Boas Práticas de Laboratório
• Tem como objetivo avaliar o potencial de riscos e o nível de toxidade
dos produtos visando a promoção a saúde humana, animal e meio
ambiente;

• Procedimentos Operacionais Padrão (POP)→ trata-se de um


documento visando padronizar e minimizar a ocorrência de desvios
na execução das atividades e garantir a qualidade do serviço
prestado.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Condutas no laboratório
• BPL – Boas Práticas de Laboratório
1. Proibido comer, beber, fumar, guardar alimentos e aplicar cosméticos na
área técnica;
2. Os cabelos, se forem compridos, devem permanecer sempre presos ou
com gorros para evitar contato com materiais biológicos ou químicos; em
alguns setores o uso de gorro é obrigatório;
3. É vedado o uso de calçados abertos (chinelos e sandálias);
4. Toda amostra biológica deve ser considerada potencialmente
contaminada;
5. Obrigatório o uso de EPIs. As peças de vestuário não devem ser usadas
em outros espaços que não sejam do laboratório (escritório, biblioteca,
salas de estar e refeitório);
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Condutas no laboratório
• BPL – Boas Práticas de Laboratório
6. Proibido pipetar com a boca;
7. Deve-se usar calças compridas para proteção das pernas;
8. Concentre-se na sua atividade, evite conversar e jamais deve-se correr
no laboratório;
9. Não obstrua os ouvidos com equipamentos sonoros;
10. Obrigatória a descontaminação das bancadas de trabalho antes e após
o desenvolvimento das atividades;
11. Proibido reencapar, entortar, quebrar e nem remover agulhas após o
uso;
12. Nunca manipular materiais não identificados;
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Condutas no laboratório
• BPL – Boas Práticas de Laboratório
13. Segregar e acondicionar adequadamente resíduos biológicos, químicos
e ionizantes;
14. Depositar todo material contaminado em recipientes apropriados para
autoclavar;
15. Higienizar sempre as mãos;
16. Deve ser evitado, o uso de maquiagem, pois facilita a aderência de
agentes infecciosos na pele, e algumas maquiagens em pó interferem no
resultado final de alguns exames.
17. Evite utilizar relógio de pulso durante as suas atividades;
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Condutas no laboratório
• BPL – Boas Práticas de Laboratório
18. O uso de adornos como anéis, pulseiras, colares, principalmente
aqueles que possuem reentrâncias, servem de depósitos para agentes
infecciosos ou químicos;
19. Nunca segure garrafas pelo gargalo e sim, com as duas mãos;
20. Quando estiver trabalhando na bancada, coloque um recipiente para
descarte contendo álcool embebido com algodão.
21. Não utilize vidrarias trincadas e nem quebradas;
22. Deve-se manter as unhas cortadas, e evitar o uso de esmaltes;
23. Tire as luvas sempre que for abrir portas, atender telefone, ligar e
desligar interruptores, desse modo evita a contaminação dessas
superfícies.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Condutas no laboratório

https://www.youtube.com/watch?v=MEIXRLcC
6RA
Obrigado!

Prof. Diogo Lopes


diogohgl@gmail.com
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Primeiros socorros
• Devem ser ministrados o mais próximo possível do momento do
acidente, sendo que, dependendo da gravidade, o acidentado deverá ser
encaminhado ao hospital mais próximo, imediatamente.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Primeiros socorros
• ACIDENTES COM EXPOSIÇÃO DA PELE A PRODUTOS QUÍMICOS:

• Lavar todas as áreas do corpo afetadas por 15 a 20 minutos com água


corrente;
• Não use sabão ou detergente até verificar as normas de risco e segurança
do reagente em questão;
• Encaminhar a pessoa ao hospital se a irritação persistir, se houver um dano
aparente ou se as normas de segurança do produto assim exigirem.

• ACIDENTES COM EXPOSIÇÃO DOS OLHOS A PRODUTOS QUÍMICOS:

• Lavar os olhos durante 15 a 20 minutos em água corrente. Manter os olhos


abertos enquanto se efetua a lavagem;
• Sempre procurar atendimento médico no hospital em caso de exposição
dos olhos a materiais perigosos.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Primeiros socorros
• ACIDENTES POR INGESTÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS:

• Bochechar com água, sem ingerir, se a contaminação for apenas bucal;


• Caso tenha havido ingestão, beber água ou leite em abundância;
• Se necessário, provocar vômito pela estimulação mecânica da faringe;
• Jamais provocar vômitos se o acidentado estiver desacordado, ou se ingerir
substância corrosiva, cáustica ou volátil;
• Deslocar rapidamente o acidentado para o hospital.

• ACIDENTES COM MATERIAL PERFUROCORTANTE OU MATERIAL BIOLÓGICO

• Lavar exaustivamente com água e sabão o ferimento ou a pele exposta ao


sangue ou líquido orgânico;
• Lavar as mucosas com soro fisiológico ou água em abundância;
• Não provocar maior sangramento do local ferido e não aumentar a área
lesada, a fim de minimizar a exposição ao material infectante;
• O uso de anti-sépticos tópicos do tipo PVPI ou álcool 70% pode ser adotado.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Incêndios no laboratório
• Antes de utilizar qualquer reagente químico, os funcionários do
laboratório devem familiarizar-se com os riscos potenciais de incêndio
associados a esse reagente. Estas informações podem ser encontradas
nas especificações do reagente. As informações devem incluir produtos
de decomposição, temperaturas críticas e o tipo de equipamento mais
indicado para conter o incêndio se porventura o reagente pegar fogo.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Incêndios no laboratório
• Classe A – combustíveis comuns como madeira, papel, tecidos, plásticos, etc.
• Classe B – líquidos combustíveis e inflamáveis;
• Classe C – fogo em equipamentos elétricos;

• EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO - CO2


• Indicado para incêndios de classe "C“ e “B” e sem grande eficiência para a
classe "A".
• Não possui contraindicação.
• Modo de usar:
• Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o difusor para a base do fogo.
• Não toque no difusor, poderá congelar e "colar“ na pele causando lesões.
• Processo de extinção do fogo: Abafamento.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Incêndios no laboratório
• EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA
• Indicado com ótimo resultado para incêndios de classe "A".
• Contraindicado para as classes "B" e "C".
• Modo de usar:
• Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo.
• Processo de extinção do fogo: Resfriamento.

• EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO - PQS


• Indicado com ótimo resultado para incêndios de classe “B”, "C" e sem
grande eficiência para a classe "A".
• Não possui contra-indicação.
• Modo de usar:
• Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo.
• Processo de extinção do fogo: Abafamento.
BIOSSEGURANÇA
Prof. Diogo Lopes

Incêndios no laboratório

Os laboratórios devem estar equipados com um número suficiente


de extintores de incêndio do tipo correto para ser usado nos
materiais que estão sendo manipulados
Obrigado!

Prof. Diogo Lopes


diogohgl@gmail.com

Você também pode gostar