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NP EN 1090 2 2008 Draft
NP EN 1090 2 2008 Draft
EN 1090-2
2010
Portuguesa
Execução de estruturas de aço e de estruturas de alumínio
Parte 2: Requisitos técnicos para estruturas de aço
ICS HOMOLOGAÇÃO
91.080.10 Termo de Homologação n.ºxxx/xxxx, de xxxx-mm-dd
DESCRITORES
Estruturas de aço ; estruturas de alumínio; execução; produtos;
requisitos técnicos; designações; figuras; quadros
ELABORAÇÃO
CT182 (cmm)
CORRESPONDÊNCIA
Versão portuguesa da EN 1090-2:2008 EDIÇÃO
CÓDIGO DE PREÇO
Versão portuguesa
Execução de estruturas de aço e de estruturas de alumínio
Parte 2: Requisitos técnicos para estruturas de aço
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
Ref. nº EN 1090-2:2008+A1:2011: Pt
NP
EN 1090-2
2010
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Sumário Página
Preâmbulo ................................................................................................................................................ 13
Introdução ................................................................................................................................................ 14
1 Objectivo e campo de aplicação........................................................................................................... 15
2 Referências normativas ........................................................................................................................ 15
2.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 15
2.2 Produtos constituintes .......................................................................................................................... 15
2.3 Preparação ........................................................................................................................................... 21
2.4 Soldadura ............................................................................................................................................. 21
2.5 Ensaios ................................................................................................................................................. 22
2.6 Montagem ............................................................................................................................................ 23
2.7 Protecção anti-corrosão ....................................................................................................................... 23
2.8 Tolerâncias........................................................................................................................................... 24
2.9 Diversos ............................................................................................................................................... 24
3 Termos e definições .............................................................................................................................. 24
3.1 trabalhos de construção ....................................................................................................................... 24
3.2 trabalhos .............................................................................................................................................. 24
3.3 construção estrutural em aço ............................................................................................................... 25
3.4 construtor ............................................................................................................................................. 25
3.5 estrutura ............................................................................................................................................... 25
3.6 produção .............................................................................................................................................. 25
3.7 execução .............................................................................................................................................. 25
3.7.1 caderno de encargos de execução ..................................................................................................... 25
3.7.2 classe de execução ............................................................................................................................ 25
3.8 categoria de serviço ............................................................................................................................. 25
3.9 categoria de produção .......................................................................................................................... 25
3.10 produto constituinte ........................................................................................................................... 25
3.11 componente........................................................................................................................................ 26
3.11.1 componente enformado a frio ......................................................................................................... 26
3.12 preparação.......................................................................................................................................... 26
3.13 método de montagem previsto no projecto ........................................................................................ 26
3.13.1 programa de montagem .................................................................................................................. 26
3.14 não-conformidade .............................................................................................................................. 26
3.15 Ensaio não destrutivo (END) adicional ............................................................................................. 26
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p. 6 de 205
p. 7 de 205
p. 8 de 205
p. 9 de 205
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D.2.9: Tolerâncias funcionais de fabrico – Emendas de pilares e chapas de base .................................... 149
D.2.10: Tolerâncias funcionais de fabrico – Componentes de treliça ....................................................... 150
D.2.11: Tolerâncias funcionais de fabrico – Chapas com enrijecedores ................................................... 151
D.2.12: Tolerâncias funcionais de fabrico – Touris e mastros .................................................................. 152
D.2.13 Tolerâncias funcionais de fabrico – Chapas enformadas a frio ..................................................... 154
D.2.14 Tolerâncias funcionais de fabrico – Decks metálicos para tabuleiros de pontes ........................... 154
D.2.15 Tolerâncias funcionais de montagem – Pontes .............................................................................. 156
D.2.16 Tolerâncias funcionais de montagem – Decks metálicos para tabuleiros de pontes (folha 1/3).... 156
D.2.17 Tolerâncias funcionais de montagem – Decks metálicos para tabuleiros de pontes (folha 2/3).... 157
D.2.18 Tolerâncias funcionais de montagem – Decks metálicos para tabuleiros de pontes (folha 3/3).... 159
D.2.19 Tolerâncias funcionais de fabrico e montagem – Vigas e carris de gruas e pontes rolantes ......... 160
D.2.20 Tolerâncias funcionais – Fundações e apoios em betão ................................................................ 161
D.2.21 Tolerâncias funcionais de montagem – Caminhos de rolamento de gruas e pontes rolantes ........ 162
D.2.22 Tolerâncias funcionais de montagem – Posicionamento de pilares............................................... 164
D.2.23 Tolerâncias funcionais de montagem – Pilares de um piso ........................................................... 165
D.2.24 Tolerâncias funcionais de montagem – Pilares de vários pisos ..................................................... 166
D.2.25 Tolerâncias funcionais de montagem – Edifícios .......................................................................... 167
D.2.26 Tolerâncias funcionais de montagem – Vigas em edifícios........................................................... 169
D.2.27 Tolerâncias funcionais de montagem – Chapa de cobertura dimensionada como revestimento
resistente .................................................................................................................................................... 170
D.2.28 Tolerâncias funcionais de montagem – Chapa perfilada ............................................................... 171
Anexo E 172
(informativo).............................................................................................................................................. 172
Ligações soldadas em secções ocas ......................................................................................................... 172
E.1 Generalidades .................................................................................................................................... 172
E.2 Orientações para posições de inicio e de fim .................................................................................. 172
E.3 Preparação das faces de ligação....................................................................................................... 172
E.4 Assembly for welding ........................................................................................................................ 173
E.5 Fillet welded joints .............................................................................................................................. 179
Anexo F 180
(normativa) ................................................................................................................................................ 180
Protecção contra corrosão ...................................................................................................................... 180
F.1 Geral ................................................................................................................................................... 180
F.1.1 Campo de aplicação.......................................................................................................................... 180
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p. 11 de 205
p. 12 de 205
p. 13 de 205
Preâmbulo
A presente Norma (EN 1090-2:2008+A1:2011) foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 135 “Execution
of steel structures and aluminium structures”, cujo secretariado é assegurado pela SN.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adopção, o mais tardar em Fevereiro de 2012, e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas, o mais tardar em Fevereiro de 2012.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objecto de direitos de propriedade. O
CEN (e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.
A presente norma contém as emendas (Amendment 1) aprovadas pelo CEN em 2011-06-25.
A presente Norma substitui a EN 1090-2:2008.
A EN 1090, Execução de estruturas de aço e de estruturas de alumínio compreende as seguintes partes:
Parte 1: Requisitos para a avaliação de conformidade de componentes estruturais
Parte 2: Requisitos técnicos para estruturas de aço
Parte 3: Requisitos técnicos para estruturas de alumínio
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre,
Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia,
Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido,
República Checa, Roménia, Suécia e Suiça.
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Introdução
A presente Norma Europeia especifica requisitos para a execução de estruturas de aço, com o objectivo de
assegurar níveis adequados de resistência mecânica e estabilidade, utilização e durabilidade.
A presente Norma Europeia especifica requisitos para a execução de estruturas de aço, sobretudo quando
projectadas de acordo com o conjunto das várias partes da EN 1993, e para a execução das componentes de
aço das estruturas mistas aço-betão projectadas de acordo com o conjunto das várias partes da EN 1994.
A presente Norma Europeia pressupõe que os trabalhos de construção são efectuados com a necessária
competência e com recurso a meios e equipamentos adequados à realização dos trabalhos em conformidade
com os requisitos e especificações de execução prescritos nesta Norma Europeia.
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2 Referências normativas
2.1 Generalidades
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do
documento referenciado (incluindo as emendas).
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EN 10025-2 Hot rolled products of structural steels — Part 2: Technical delivery conditions for
non-alloy structural steels
EN 10025-3 Hot rolled products of structural steels — Part 3: Technical delivery conditions for
normalized/normalized rolled weldable fine grain structural steels
EN 10025-4 Hot rolled products of structural steels — Part 4: Technical delivery conditions for
thermomechanical rolled weldable fine grain structural steels
EN 10025-5 Hot rolled products of structural steels — Part 5: Technical delivery conditions for
structural steels with improved atmospheric corrosion resistance
EN 10025-6 Hot rolled products of structural steels — Part 6: Technical delivery conditions for
flat products of high yield strength structural steels in the quenched and tempered
condition
EN 10029 Hot rolled steel plates 3 mm thick or above — Tolerances on dimensions and shape
EN 10034 Structural steel I and H sections — Tolerances on shape and dimensions
EN 10048 Hot rolled narrow steel strip — Tolerances on dimensions and shape
EN 10051 Continuously hot-rolled strip and plate/sheet cut from wide strip of non-alloy and
alloy steels — Tolerances on dimensions and shape
EN 10055 Hot rolled steel equal flange tees with radiused root and toes — Dimensions and
tolerances on shape and dimensions
EN 10056-1 Structural steel equal and unequal leg angles — Part 1: Dimensions
EN 10056-2 Structural steel equal and unequal leg angles — Part 2: Tolerances on shape and
dimensions
EN 10058 Hot rolled flat steel bars for general purpose — Dimensions and tolerances on shape
and dimensions
EN 10059 Hot rolled square steel bars for general purposes — Dimensions and tolerances on
shape and dimensions
EN 10060 Hot rolled round steel bars for general purposes — Dimensions and tolerances on
shape and dimensions
EN 10061 Hot rolled hexagon steel bars for general purposes — Dimensions and tolerances on
shape and dimensions
EN 10080 Steel for the reinforcement of concrete — Weldable reinforcing steel — General
EN 10088-1 Stainless steels — Part 1: List of stainless steels
EN 10088-2:2005 Stainless steels — Part 2: Technical delivery conditions for sheet/plate and strip of
corrosion resisting steels for general purposes
EN 10088-3:2005 Stainless steels — Part 3: Technical delivery conditions for semi-finished products,
bars, rods, wire, sections and bright products of corrosion resisting steels for general
purposes
EN 10131 Cold rolled uncoated and zinc or zinc-nickel electrolytically coated low carbon and high
yield strength steel flat products for cold forming — Tolerances on dimensions and shape
EN 10139 Cold rolled uncoated mild steel narrow strip for cold forming — Technical delivery
conditions
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EN 10140 Cold rolled narrow steel strip — Tolerances on dimensions and shape
EN 10143 Continuously hot-dip coated steel sheet and strip — Tolerances on dimensions and shape
EN 10149-1 Hot-rolled flat products made of high yield strength steels for cold forming — Part 1:
General delivery conditions
EN 10149-2 Hot-rolled flat products made of high yield strength steels for cold forming — Part 2:
Delivery conditions for thermomechanically rolled steels
EN 10149-3 Hot-rolled flat products made of high yield strength steels for cold forming — Part 3:
Delivery conditions for normalized or normalized rolled steels
EN 10160 Ultrasonic testing of steel flat product of thickness equal or greater than 6 mm (reflection
method)
EN 10163-2 Delivery requirements for surface condition of hot-rolled steel plates, wide flats and sections
— Part 2: Plate and wide flats
EN 10163-3 Delivery requirements for surface condition of hot-rolled steel plates, wide flats and sections
— Part 3: Sections
EN 10164 Steel products with improved deformation properties perpendicular to the surface of the
product — Technical delivery conditions
EN 10169 Continuously organic coated (coil coated) steel flat products — Technical delivery
conditions
EN 10169-2 Continuously organic coated (coil coated) steel flat products — Part 2: Products for
building exterior applications
EN 10169-3 Continuously organic coated (coil coated) steel flat products — Part 3: Products for
building interior applications
EN 10204 Metallic products — Types of inspection documents
EN 10210-1 Hot finished structural hollow sections of non-alloy and fine grain steels — Part 1:
Technical delivery conditions
EN 10210-2 Hot finished structural hollow sections of non-alloy and fine grain steels — Part 2:
Tolerances, dimension and sectional properties
EN 10219-1 Cold formed welded structural hollow sections of non-alloy and fine grain steels — Part 1:
Technical delivery conditions
EN 10219-2 Cold formed welded structural hollow sections of non-alloy and fine grain steels — Part 2:
Tolerances, dimensions and sectional properties
EN 10268 Cold rolled steel flat products with high yield strength for cold forming — Technical delivery
conditions
EN 10279 Hot rolled steel channels — Tolerances on shape, dimensions and mass
EN 10296-2:2005 Welded circular steel tubes for mechanical and general engineering purposes —
Technical delivery conditions — Part 2: Stainless steel
EN 10297-2:2005 Seamless circular steel tubes for mechanical and general engineering purposes —
Technical delivery conditions — Part 2: Stainless steel
EN 10346 Continuously hot-dip coated steel flat products — Technical delivery conditions
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EN ISO 1127 Stainless steel tubes — Dimensions, tolerances and conventional masses per unit
length (ISO 1127:1992)
EN ISO 9445-1 Continuously cold-rolled stainless steel — Tolerances on dimensions and form — Part
1: Narrow strip and cut lengths (ISO 9445-1:2009)
EN ISO 9445-2 Continuously cold-rolled stainless steel — Tolerances on dimensions and form — Part
2: Wide strip and plate/sheet (ISO 9445-2:2009)
ISO 4997 Cold-reduced carbon steel sheet of structural quality
2.2.2 Aços vazados
EN 10340:2007 Steel castings for structural uses
EN 1559-1 Founding — Technical conditions of delivery — Part 1: General
EN 1559-2 Founding — Technical conditions of delivery — Part 2: Additional requirements for
steel castings
2.2.3 Consumíveis para soldadura
EN 756 Welding consumables — Solid wires, solid wire-flux and tubular cored electrode-flux
combinations for submerged arc welding of non alloy and fine grain steels —
Classification
EN 757 Welding consumables — Covered electrodes for manual metal arc welding of high
strength steels — Classification
EN 760 Welding consumables — Fluxes for submerged arc welding — Classification
EN 1600 Welding consumables — Covered electrodes for manual metal arc welding of stainless
and heat resisting steels — Classification
EN 13479 Welding consumables — General product standard for filler metals and fluxes for
fusion welding of metallic materials
EN 14295 Welding consumables — Wire and tubular cored electrodes and electrode-flux
combinations for submerged arc welding of high strength steels — Classification
EN ISO 636 Welding consumables — Rods, wires and deposits for tungsten inert gas welding of
non alloy and fine grain steels — Classification (ISO 636:2004)
EN ISO 2560 Welding consumables — Covered electrodes for manual metal arc welding of non-
alloy and fine grain steels — Classification (ISO 2560:2009)
EN ISO 13918 Welding — Studs and ceramic ferrules for arc stud welding (ISO 13918:2008)
EN ISO 14175 Welding consumables — Gases and gas mixtures for fusion welding and allied
processes (ISO 14175:2008)
EN ISO 14341 Welding consumables — Wire electrodes and deposits for gas shielded metal arc
welding of non alloy and fine grain steels — Classification (ISO 14341:2002)
EN ISO 14343 Welding consumables — Wires electrodes, strip electrodes, wires and rods for arc
welding of stainless and heat resisting steels — Classification (ISO 14343:2009)
EN ISO 16834 Welding consumables — Wire electrodes, wires, rods and deposits for gas-shielded
arc welding of high strength steels — Classification (ISO 16834:2006)
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EN ISO 17632 Welding consumables — Tubular cored electrodes for gas shielded and non-gas
shielded metal arc welding of non alloy and fine grain steels — Classification (ISO
17632:2004)
EN ISO 17633 Welding consumables — Tubular cored electrodes and rods for gas shielded and non-
gas shielded metal arc welding of stainless and heat-resisting steels — Classification
(ISO 17633:2010)
EN ISO 18276 Welding consumables — Tubular cored electrodes for gas-shielded and non-gas-
shielded metal arc welding of high-strength steels — Classification (ISO 18276:2005)
2.2.4 Ligadores mecânicos
EN 14399-1 High-strength structural bolting assemblies for preloading — Part 1: General
requirements
EN 14399-2 High-strength structural bolting assemblies for preloading — Part 2: Suitability test
for preloading
EN 14399-3 High-strength structural bolting assemblies for preloading — Part 3: System HR —
Hexagon bolt and nut assemblies
EN 14399-4:2005 High-strength structural bolting assemblies for preloading — Part 4: System HV —
Hexagon bolt and nut assemblies
EN 14399-5 High-strength structural bolting assemblies for preloading — Part 5: Plain washers
EN 14399-6 High-strength structural bolting assemblies for preloading — Part 6: Plain chamfered
washers
EN 14399-7 High-strength structural bolting assemblies for preloading — Part 7: System HR —
Countersunk head bolts and nut assemblies
EN 14399-8 High-strength structural bolting assemblies for preloading — Part 8: System HV —
Hexagon fit bolt and nut assemblies
EN 14399-9 High-strength structural bolting assemblies for preloading — Part 9: System HR or
HV — Bolt and nut assemblies with direct tension indicators
EN 14399-10 High-strength structural bolting assemblies for preloading — Part 10: System HRC —
Bolt and nut assemblies with calibrated preload
EN 15048-1 Non preloaded structural bolting assemblies — Part 1: General requirements
EN 20898-2 Mechanical properties of fasteners — Part 2: Nuts with specified proof load values —
Coarse thread (ISO 898-2:1992)
EN ISO 898-1 Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel — Part 1:
Bolts, screws and studs with specified property classes — Coarse thread and fine pitch
thread (ISO 898-1:2009)
EN ISO 1479 Hexagon head tapping screws (ISO 1479:1983)
EN ISO 1481 Slotted pan head tapping screws (ISO 1481:1983)
EN ISO 3506-1 Mechanical properties of corrosion-resistant stainless-steel fasteners — Part 1: Bolts,
screws and studs (ISO 3506-1:2009)
EN ISO 3506-2 Mechanical properties of corrosion-resistant stainless-steel fasteners — Part 2: Nuts
(ISO 3506-2:2009)
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2.3 Preparação
EN ISO 9013 Thermal cutting — Classification of thermal cuts — Geometrical product specification
and quality tolerances (ISO 9013:2002)
ISO 286-2 Geometrical product specifications (GPS) — ISO code system for tolerances on linear
sizes — Part 2: Tables of standard tolerance classes and limit deviations for holes and shafts
CEN/TR 10347, Guidance for forming of structural steels in processing
2.4 Soldadura
EN 287-1 Qualification test of welders — Fusion welding — Part 1: Steels
EN 1011-1:1998 Welding — Recommendations for welding of metallic materials — Part 1:
General guidance for arc welding
EN 1011-2:2001 Welding — Recommendations for welding of metallic materials — Part 2: Arc
welding of ferritic steels
EN 1011-3 Welding — Recommendations for welding of metallic materials — Part 3: Arc
welding of stainless steels
EN 1418 Welding personnel — Approval testing of welding operators for fusion
welding and resistance weld setters for fully mechanized and automatic
welding of metallic materials
EN ISO 3834 (all parts) Quality requirements for fusion welding of metallic materials (ISO
3834:2005)
EN ISO 4063 Welding and allied processes — Nomenclature of processes and reference
numbers (ISO 4063:2009, Corrected version 2010-03-01)
EN ISO 5817 Welding — Fusion-welded joints in steel, nickel, titanium and their alloys
(beam welding excluded) — Quality levels for imperfections (ISO 5817:2003,
corrected version:2005, including Technical Corrigendum 1:2006)
EN ISO 9692-1 Welding and allied processes — Recommendations for joint preparation —
Part 1: Manual metal-arc welding, gas-shielded metal-arc welding, gas
welding, TIG welding and beam welding of steels (ISO 9692-1:2003)
EN ISO 9692-2 Welding and allied processes — Joint preparation — Part 2: Submerged arc
welding of steels (ISO 9692-2:1998)
NP
EN 1090-2
2010
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2.5 Ensaios
EN 473 Non destructive testing — Qualification and certification of NDT personnel —
General principles
NP
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2.6 Montagem
EN 1337-11 Structural bearings — Part 11: Transport, storage and installation
ISO 4463-1 Measurement methods for building — Setting-out and measurement — Part 1:
Planning and organization, measuring procedures, acceptance criteria
ISO 7976-1 Tolerances for building — Methods of measurement of buildings and building
products — Part 1: Methods and instruments
ISO 7976-2 Tolerances for building — Methods of measurement of buildings and building
products — Part 2: Position of measuring points
ISO 17123 (all parts) Optics and optical instruments — Field procedures for testing geodetic and
surveying instruments
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— Part 1: Specifications and definitions for ISO surface profile comparators for
the assessment of abrasive blast-cleaned surfaces (ISO 8503-1:1988)
EN ISO 8503-2 Preparation of steel substrates before application of paints and related
products — Surface roughness characteristics of blast-cleaned steel substrates
— Part 2: Method for the grading of surface profile of abrasive blast-cleaned
steel — Comparator procedure (ISO 8503-2:1988)
EN ISO 12944 (all parts) Paints and varnishes — Corrosion protection of steel structures by protective
paint systems (ISO 12944:1998)
EN ISO 14713-1 Zinc coatings — Guidelines and recommendations for the protection against corrosion of
iron and steel in structures — Part 1: General principles of design and corrosion
resistance (ISO 14713-1:2009)
EN ISO 14713-2 Zinc coatings — Guidelines and recommendations for the protection against corrosion of
iron and steel in structures — Part 2: Hot dip galvanization ISO 14713-2:2009)
ISO 19840 Paints and varnishes — Corrosion protection of steel structures by protective paint
systems — Measurement of, and acceptance criteria for, the thickness of dry films on
rough surfaces
2.8 Tolerâncias
EN ISO 13920 Welding — General tolerances for welded constructions — Dimensions for lengths and
angles — Shape and position (ISO 13920:1996)
2.9 Diversos
EN 508-1 Roofing products from metal sheet — Specification for self-supporting products of steel,
aluminium or stainless steel sheet — Part 1: Steel
EN 508-3 Roofing products from metal sheet — Specification for self-supporting products of steel,
aluminium or stainless steel sheet — Part 3: Stainless steel
EN 1993-1-6 Eurocode 3: Design of steel structures — Part 1-6: Strength and Stability of Shell
Structures
EN 1993-1-8 Eurocode 3: Design of steel structures — Part 1-8: Design of joints
EN 13670 Execution of concrete structures
ISO 2859-5 Sampling procedures for inspection by attributes — Part 5: System of sequential
sampling plans indexed by acceptance quality limit (ALQ) for lot-by-lot inspection
3 Termos e definições
Para os fins da presente norma, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.2 trabalhos
Parte dos trabalhos de construção, relativos à construção de estruturas de aço.
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3.4 construtor
Pessoa ou organização que executa os trabalhos (denominado fornecedor na EN ISO 9000).
3.5 estrutura
Ver EN 1990.
3.6 produção
Conjunto de actividades requeridas para produzir e fornecer um componente. Conforme o caso, a produção
compreende, por exemplo, o aprovisionamento, a preparação e a montagem em fábrica, a soldadura, as
ligações mecânicas, o transporte e o tratamento das superfícies, bem como as operações de inspecção e a
respectiva documentação.
3.7 execução
Conjunto de actividades realizadas com o objectivo da execução física da construção, ou seja, o
aprovisionamento, o fabrico, a soldadura, as ligações mecânicas, o transporte, a montagem e o tratamento
das superfícies, bem como todas as operações de inspecção e a respectiva documentação.
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3.11 componente
Parte de uma estrutura de aço que pode, por si só, constituir um conjunto de diversos componentes de
menores dimensões.
3.12 preparação
Conjunto de actividades efectuadas sobre os produtos constituintes de aço para os preparar para a sua
montagem em fábrica e incorporação nos componentes. Conforme o caso, a preparação pode compreender,
por exemplo, a identificação, a manutenção e o armazenamento, o corte, a enformagem e a furação.
3.14 não-conformidade
Ver a EN ISO 9000.
3.16 tolerância
Ver a ISO 1803.
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Os graus de preparação podem ser aplicados a toda a estrutura, a uma parte da estrutura ou apenas a
pormenores específicos. Uma estrutura pode incluir vários graus de preparação. Um pormenor ou um grupo
de pormenores será normalmente associado a um único grau de preparação.
4.1.4 Tolerâncias geométricas
Dois tipos de tolerâncias geométricas são definidos na secção 11.1:
a) tolerâncias essenciais;
b) tolerâncias funcionais, com duas classes cujos requisitos aumentam de rigor da classe 1 para a classe 2.
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EN 1090-2
2010
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5 Produtos constituintes
5.1 Generalidades
Em geral, os produtos constituintes, destinados a serem utilizados na execução de estruturas de aço, devem
ser seleccionados no âmbito das Normas Europeias relevantes, indicadas nas secções seguintes. Se for
necessário recorrer à utilização de produtos constituintes não cobertos pelas normas indicadas, as suas
propriedades devem ser especificadas.
As definições e os requisitos da EN 10021 devem ser aplicados em conjunto com as das Normas Europeias
de produto relevantes.
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lote de fabrico.
Para as classes de execução EXC3 e EXC4, a rastreabilidade dos produtos constituintes deve ser assegurada
em todas as fases, desde o seu aprovisionamento até à sua recepção após a incorporação na obra.
Esta rastreabilidade pode ser baseada em registos referentes a lotes de produto destinados a processos de
fabrico comum, a menos que seja requerida uma rastreabilidade individual para cada produto.
No caso das classes de execução EXC2, EXC3 e EXC4, se existirem diferentes classes e/ou qualidades de
produtos constituintes em circulação, cada artigo deve ser munido com uma marcação própria que permita
identificar a sua classe.
Os métodos de marcação devem estar em conformidade com os utilizados na marcação dos componentes,
conforme indicado na secção 6.2.
Se for requerida uma marcação, os produtos constituintes não marcados devem ser tratados como produtos
não conformes.
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EN 10061 EN 10061
Perfis tubulares acabados a quente EN 10210-1 EN 10210-2 EN 10210-2
Perfis tubulares enformados a frio EN 10219-1 EN 10219-2 EN 10219-2
NOTA: A EN 10020 fornece as definições e as classificações das classes de aço.
As designações simbólicas e as designações numéricas dos aços são fornecidas nas EN 10027-1 e EN 10027-2, respectivamente.
Quadro 3 – Normas de produto para chapas de revestimento e bandas aptas para enformagem a frio
Produtos Condições técnicas de fornecimento Tolerâncias
Aços estruturais não-ligados EN 10025-2 EN 10051
Aços estruturais soldáveis de grão
EN 10025-3, EN 10025-4 EN 10051
fino
EN 10029,
EN 10048,
Aços de alto limite de elasticidade EN 10149, EN 10051,
para enformagem a frio EN 10268 EN 10131,
EN 10140
Aços laminados a frio ISO 4997 EN 10131
Aços revestidos em contínuo por
EN 10346 EN 10143
imersão a quente
Produtos de aço planos revestidos
em contínuo com materiais EN 10169 EN 10169
orgânicos
EN 10048
Bandas estreitas EN 10139
EN 10140
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EXC4: Classe B.
No caso de outros produtos de aço estrutural e de aço inoxidável, deve ser utilizada a classe de espessura A,
salvo especificação em contrário.
5.3.3 Estados da superfície
No caso dos aços carbono, os requisitos relativos ao estado da superfície são os seguintes:
a) classe A2 para as chapas e as placas de grandes dimensões, em conformidade com as exigências da
EN 10163-2;
b) classe C1 para os perfis em conformidade com as exigências da EN 10163-3. O caderno de encargos
de execução deve especificar se imperfeições, tais como fissuras, escamas e dobras devem ser
reparadas.
No caso de serem requeridos estados de superfície mais restritivos para chapas das classes de execução
EXC3 e EXC4, esses estados devem ser especificados.
Os requisitos relativos aos estados de acabamento da superfície de aços inoxidáveis devem ser as seguintes:
a) chapas de revestimento, chapas e bandas: de acordo com os requisitos da EN 10088-2;
b) barras, varões e perfis: de acordo com os requisitos da EN 10088-3.
Os requisitos adicionais relativos aos pontos seguintes devem ser especificados: restrições especiais relativas
às imperfeições de superfície ou reparação dos defeitos superficiais por desbaste em conformidade com a EN
10163, ou com a EN 10088 no caso de aços inoxidáveis.
Para outros produtos, os requisitos relativos aos acabamentos da superfície devem ser especificados nos
termos das especificações europeias ou internacionais aplicáveis.
Se a especificação aplicável não definir com precisão os acabamentos de superfície decorativos ou com
exigências especiais, deve-se especificar o tipo de acabamento a aplicar.
O estado da superfície dos produtos constituintes deve ser tal que os requisitos aplicáveis ao grau de
preparação das superfícies, em conformidade com a secção 10.2, possam ser respeitados.
5.3.4 Propriedades especiais
No caso das classes de execução EXC3 e EXC4, a classe de qualidade S1 de descontinuidade interna
segundo a EN 10160 deve ser utilizada para as ligações soldadas em cruz que transmitam as tensões
principais de tracção através da espessura da chapa, numa banda de largura igual a quatro vezes a espessura
da chapa, de cada lado da ligação proposta.
Deve-se especificar se é necessário verificar a existência de descontinuidades internas nas zonas situadas na
vizinhança de diafragmas ou de reforços. Nesse caso, a classe de qualidade S1 da EN 10160 deve ser
aplicada a uma banda da chapa do banzo ou da alma com uma largura igual a 25 vezes a espessura da chapa
de cada lado do diafragma ou do reforço, no caso de se encontrarem ligados por soldadura.
Adicionalmente, os requisitos associados aos itens seguintes devem ser especificados, quando forem
relevantes:
a) ensaios dos produtos constituintes, à excepção dos aços inoxidáveis, a fim de identificar as
descontinuidades internas ou fissuras nas zonas a soldar;
b) propriedades de deformação melhoradas perpendicularmente à superfície dos produtos constituintes, à
excepção dos aços inoxidáveis, de acordo com a EN 10164;
c) condições especiais de fornecimento de aços inoxidáveis, como por exemplo a realização de ensaios
de resistência à corrosão alveolar em ambiente com azoto (PRE(N)) ou de ensaios de corrosão
NP
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acelerada. Salvo especificação em contrário, o PRE(N) deve ser dado pela expressão
(Cr + 3,3 Mo + 16 N), em que os elementos são expressos em percentagem da massa;
d) condições de tratamento, no caso de os produtos constituintes necessitarem de ser tratados antes do seu
fornecimento.
NOTA: Estes tratamentos podem ser, por exemplo, um tratamento térmico, ou a aplicação de uma contra-flecha ou de uma
dobragem.
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O tipo de consumível para soldadura deve ser adequado ao processo de soldadura, materiais base envolvidos
e procedimento de soldadura.
Para aços de classes superiores a S 355, a utilização de consumíveis e fluxos com índice de basicidade
médio-alto é recomendado para os processos de soldadura: 111, 114 121, 122, 136, 137 (ver 7.3 para
definição dos processos de soldadura).
No caso da soldadura de aços especificados segundo a EN 10025-5, os consumíveis de soldadura a utilizar
devem assegurar que as juntas de soldadura completas têm uma resistência à corrosão atmosférica pelo
menos equivalente à do metal base. Excepto especificação em contrário, deve ser utilizada uma das opções
dadas no Quadro 6.
Para aços inoxidáveis, devem ser utilizados consumíveis para soldadura que resultam em cordões de
soldadura com uma resistência à corrosão pelo menos equivalente à do metal base.
5.6.2 Terminologia
No texto da presente norma é utilizada a seguinte terminologia:
a) “anilha” significa “anilha plana ou anilha biselada”;
b) “conjunto para ligação” significa “um parafuso com uma porca e anilha(s) se necessária(s)”.
NP
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5.6.3 Conjuntos para ligações aparafusadas estruturais destinados a aplicações sem pré-esforço
Os conjuntos para ligações aparafusadas estruturais destinados a aplicações sem pré-esforço, de aço carbono
ou de aço liga, e de aço inoxidável austenítico devem encontrar-se em conformidade com a EN 15048-1.
Os conjuntos para ligações aparafusadas em conformidade com a EN 14399-1 podem também ser utilizados
em aplicações sem pré-esforço.
As classes dos parafusos e das porcas e, se necessário, os acabamentos de superfície devem ser
especificados, bem como todas as opções requeridas, desde que permitidas pela norma do produto.
As características mecânicas devem ser especificadas para:
a) Os conjuntos para ligações aparafusadas de aço carbono ou de aço-liga cujo diâmetro seja superior aos
especificados na EN ISO 898-1 e na EN 20898-2;
b) Os conjuntos para ligações aparafusadas de aço inoxidável austenítico cujo diâmetro seja superior aos
especificados na EN ISO 3506-1 e na EN ISO 3506-2;
c) Os conjuntos para ligação de aço austeno-ferrítico;
As peças de ligação em conformidade com a EN ISO 898-1 e com a EN 20898-2 não devem ser utilizadas
na ligação de aços inoxidáveis em conformidade com a EN 10088, salvo especificação em contrário. Se for
necessário utilizar sistemas de isolamento, devem-se especificar todos os pormenores relativos à sua
utilização.
5.6.4 Conjuntos para ligações aparafusadas estruturais destinados a aplicações com pré-esforço
Os conjuntos para ligações aparafusadas estruturais de alta resistência aptos para aplicações com pré-esforço
incluem o sistema HR, o sistema HV e os parafusos HRC. Estes conjuntos devem estar em conformidade
com as prescrições da EN 14399-1 e da Norma Europeia apropriada, conforme indicado no Quadro 7.
As classes dos parafusos e das porcas e, se necessário, os estados de acabamento devem ser especificados,
bem como todas as opções requeridas, desde que permitidas pela norma do produto.
Quadro 7 – Normas de produto para os conjuntos para ligações estruturais de alta resistência
aptos para aplicações com pré-esforço
Parafusos e porcas Anilhas
EN 14399-3
EN 14399-4
EN 14399-5
EN 14399-7
EN 14399-6
EN 14399-8
EN 14399-10
Salvo especificação em contrário, os parafusos de aço inoxidável não devem ser utilizados em aplicações
pré-esforçadas. No caso de serem utilizados, devem ser tratados como peças de ligação especiais.
5.6.5 Dispositivos indicadores de esforço
Os dispositivos indicadores de esforço, bem como as anilhas endurecidas para colocação sob a porca ou sob
a cabeça do parafuso, devem encontrar-se em conformidade com o EN 14399-9.
NP
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Os dispositivos indicadores de esforço não devem ser utilizados com aços de construção com superior
resistência à corrosão atmosférica, nem com aços inoxidáveis.
5.6.6 Conjuntos para ligações aparafusadas com superior resistência à corrosão atmosférica
Os conjuntos para ligações aparafusadas com superior resistência à corrosão atmosférica devem ser
fabricadas a partir de um material de resistência melhorada à corrosão atmosférica cuja composição química
deve ser especificada.
NOTA: As peças de ligação da classe A tipo 3 em conformidade com a norma ASTM A325 são aceitáveis [51].
5.6.7 Chumbadouros
Os chumbadouros devem possuir características mecânicas em conformidade com a EN ISO 898-1 ou ser
fabricados a partir de um aço laminado a quente em conformidade com as EN 10025-2 a EN 10025-4. Se tal
for especificado, poderão ser utilizados aços para betão armado. Neste caso, estes aços devem encontrar-se
em conformidade com a EN 10080 e a classe do aço deve ser especificada.
5.6.9 Anilhas
5.6.9.1 Anilhas planas
Anilhas segundo as EN ISO 7089, EN ISO 7090, EN ISO 7091, EN ISO 7092, EN ISO 7093 ou EN ISO
7094 podem ser utilizadas com aços carbono. Anilhas segundo as EN ISO 7089, EN ISO 7090, EN ISO 7092
ou EN ISO 7093-1 podem ser utilizadas com aços inoxidáveis. A dureza das anilhas deve estar de acordo
com os requisitos da EN 15048-1.
5.6.9.2 Anilhas sutadas
As anilhas sutadas devem estar em conformidade com a norma de produto aplicável.
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Os parafusos injectados de cabeça sextavada devem ser classificados como peças de ligação especiais.
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a) no caso de possuírem uma espessura nominal inferior ou igual a 25 mm: cimento Portland puro;
b) no caso de possuírem uma espessura nominal compreendida entre 25 mm e 50 mm: argamassa fluida de
cimento Portland cujo teor de cimento misturado com um inerte fino não deve ser inferior a 1:1;
c) no caso de possuírem uma espessura nominal superior ou igual a 50 mm: argamassa de cimento
Portland tão seca quanto possível, cujo teor em cimento misturado com um inerte fino não deve ser
inferior a 1:2.
As argamassas especiais compreendem os produtos à base de cimento contendo adjuvantes, produtos
expansivos e produtos à base de resinas. Recomenda-se a utilização de produtos que apresentem uma baixa
retracção.
As argamassas especiais devem ser acompanhadas de instruções detalhadas de aplicação, atestadas pelo
fabricante.
O betão fino só deve ser utilizado entre chapas metálicas ou chapas de apoio e fundações em betão que
possuam um espaçamento relativo com uma espessura nominal superior ou igual a 50 mm.
As construções estruturais em aço devem ser fabricadas considerando os requisitos da secção 10 e dentro das
tolerâncias especificadas na secção 11.
NP
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O equipamento utilizado no processo de produção deve ser mantido para assegurar que a utilização, desgaste
e avaria não provoquem inconsistências significativas no processo de produção.
6.2 Identificação
Em todas as etapas da produção cada peça ou agrupamento de peças similares de componentes em aço
devem ser identificáveis, por um sistema adequado. Para as classes de execução EXC3 e EXC4, os
componentes acabados devem ser identificados nos certificados de inspecção.
A identificação pode ser realizada, consoante o caso, em lotes ou por forma e dimensão do componente ou
através do uso de marcações distintas e duráveis aplicadas de forma a não produzir qualquer dano. Entalhes a
cinzel não são permitidos.
Os seguintes requisitos aplicam-se a marcações por cunhagem, punçoamento ou furação usadas para marcar
componentes individuais ou agrupamentos de componentes similares, salvo especificação em contrário:
a) estes são permitidos apenas para aços até à classe S 355 inclusivé;
b) estes não são permitidos para aços inoxidáveis;
c) estes não são permitidos em materiais revestidos para componentes enformados a frio;
d) estes devem ser unicamente utilizados em áreas específicas onde o método de marcação não afecte o
tempo de vida em relação à fadiga;
Se a utilização de marcações por cunhagem, punçoamento ou furação não for permitida, deverá ser
especificado se a cunhagem ligeira ou a cunhagem de baixa pressão pode ser utilizada.
Salvo especificação em contrário, a cunhagem ligeira ou a cunhagem de baixa pressão pode ser utilizada em
aços inoxidáveis.
Todas as zonas onde as marcas de identificação não são permitidas ou não devem ficar visíveis após
conclusão, deverão ser especificadas.
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NOTA: Se for necessário a sua utilização, a sua adequação tem de ser verificada junto do fabricante.
17 Utilizar processos de produção separados para o aço carbono e o aço inoxidável para evitar a
contaminação pelo aço carbono. Utilizar ferramentas distintas, exclusivas para uso com aço
inoxidável, particularmente discos de polimento e escovas de arame. Utilizar escovas de arame e
lãs de aço em aço inoxidável, de preferência austenitico.
Transporte
18 Tomar as medidas especiais necessárias para a protecção dos componentes produzidos durante o
seu transporte.
6.4 Corte
6.4.1 Generalidades
O corte deverá ser feito de forma que sejam cumpridos os requisitos das tolerâncias geométricas, dureza
máxima e suavidades dos bordos livres tal como especificados nesta Norma Europeia.
NOTA: Os métodos de corte conhecidos e aceites compreendem o corte com serra, cisalhamento, corte com disco, técnicas de corte
por jacto de água e corte térmico. O corte térmico manual deve ser utilizado apenas no caso de não ser viável o recurso ao corte
térmico mecânico. Alguns métodos de corte podem ser desadequados para componentes sujeitas a fadiga.
Se um processo não estiver conforme, não deverá ser utilizado até que seja corrigido e verificado novamente.
Este poderá ser utilizado numa gama restrita de produtos constituintes em que se produzam resultados
válidos.
Se materiais com revestimento necessitam de ser cortados, o método de corte deve ser seleccionado de forma
a minimizar os danos no revestimento.
Rebarbas que possam causar lesões ou impeçam o devido alinhamento ou assentamento de perfis ou chapas
devem ser removidas.
6.4.2 Cisalhamento e (mordiscamento?)
As superfícies de bordo livre devem ser verificadas e suavizadas conforme necessário de modo a remover
defeitos significativos. Se a rebarbagem ou maquinagem forem utilizadas após o cisalhamento ou
punçoamento, a profundidade mínima para rebarbar ou maquinar deve ser 0,5 mm.
6.4.3 Corte Térmico
A capacidade dos processos de corte térmico deve ser periodicamente verificada conforme definido em
baixo.
Quatro amostras devem ser produzidas a partir do produto constituinte a ser cortado pelo processo:
1) um corte rectilíneo no produto constituinte de maior espessura;
2) um corte rectilíneo no produto constituinte de menor espessura;
3) um corte em aresta viva a partir de uma espessura representativa;
4) um corte em arco curvo a partir de uma espessura representativa;
As medições nas amostras com corte rectilíneo devem ser efectuadas ao longo de pelo menos 200 mm de
comprimento e comparados com os requisitos da classe de qualidade. As amostras com corte em aresta viva
e arco curvo devem ser inspeccionadas para garantir que produzem bordos de padrão equivalente aos cortes
rectilíneos.
A qualidade das superfícies de corte definidas de acordo com a EN ISO 9013 devem ser as seguintes:
NP
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a) Para a classe de execução EXC1, os bordos de corte que sejam isentos de irregularidades significativas
são aceites, desde que toda a escória seja removida. Para verificação da perpendicularidade ou tolerância
angular, u, a gama 5 pode ser utilizada;
b) O Quadro 9 especifica os requisitos para outras classes de execução.
Salvo especificação em contrário, a capacidade dos processos deve ser verificada como se segue:
a) quatro amostras devem ser produzidas a partir de procedimentos de ensaio em produtos
constituintes, abrangendo a gama dos produtos constituintes processados que sejam mais
susceptíveis de endurecimento local;
b) quatro ensaios de endurecimento local devem ser realizados em cada amostra, nos locais
susceptíveis de ser afectados. Estes testes devem estar de acordo com a EN ISO 6507.
NOTA: Os requisitos para controlo do endurecimento após soldadura estão incluídos no procedimento de ensaio (ver 7.4.1).
NP
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6.5 Enformagem
6.5.1 Generalidades
O aço pode ser dobrado, comprimido ou forjado até atingir a sua forma necessária, quer por processos de
enformagem a frio ou a quente, desde que que as suas propriedades não sejam reduzidas abaixo das
especificadas para o material trabalhado.
Os requisitos e as recomendações para enformagem a quente, a frio e rectilinearização por calor de aços
devem ser tal como é indicado nas normas de produto relevantes e na CEN/TR 10347.
Enformagem através da aplicação controlada de calor deve ser usada segundo as condições especificadas em
6.5.2 e 6.5.3.
Componentes enformados que apresentem fissuração ou arrancamento lamelar, ou dano no tratamento de
superfície, devem ser tratados como produtos não conformes.
6.5.2 Enformagem a quente
A enformagem a quente deve obedecer aos requisitos relativos a enformagem a quente das normas de
produto relevantes e às recomendações do fabricante de aço.
Para aços de acordo com a EN 10025-4 e nas condições de fornecimento +M de acordo com a EN 10025-2, a
enformagem a quente não é permitida.
Para aços temperados e revenidos a enformagem a quente não é permitida, excepto se os requisitos da EN
10025-6 forem verificados.
A enformagem a quente (T>580 ºC) de componentes de espessura fina enformados a frio e de chapas de
revestimento não é permitida se a tensão de cedência nominal for alcançada através da enformagem a frio.
Para classes de aço até S 355 inclusivé, o processo de enformagem a quente deve ocorrer no estado quente ao
rubro (600 ºC a 650 ºC) e a temperatura, duração e taxa de arrefecimento devem ser adequadas ao tipo de aço
utilizado. A dobragem e a enformagem no intervalo de calor azul (250 ºC até 380 ºC) não são permitidas.
Para classes de aço S 450 +N (ou +AR) de acordo com a EN 10025-2, e S 420 e S 460 de acordo com a EN
10025-4, o processo de enformagem a quente deve ocorrer no intervalo de temperatura entre 960 ºC e 750 ºC
com posterior arrefecimento à temperatura ambiente. A taxa de arrefecimento deve ser tal que previna o
endurecimento, bem como o aumento excessivo do grão. Se isto não for praticável, deverá proceder-se
posteriormente a um tratamento de normalização.
A enformagem a quente não é permitida para o aço S 450 de acordo com a EN 10025-2 se a condição de
fornecimento não for indicada.
NOTA: Se não for indicada a condição de fornecimento, os produtos em aço S 450 podem ser fornecidos na condição de
fornecimento termomecânica.
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a) Para classes de aço superiores a S 355, se um tratamento de redução de tensões for aplicado após a
enformagem a frio, devem ser verificadas as seguintes duas condições:
1) Intervalo de temperatura: 530 ºC a 580 ºC;
2) Tempo de espera: 2 min/mm de espessura do material, mas com uma duração mínima de 30 min.
O tratamento de redução de tensões a mais de 580 ºC, ou durante mais de uma hora, pode conduzir à
deterioração das propriedades mecânicas. Se houver a intenção de aliviar tensões em aços S 420 a S 700 a
temperaturas mais elevadas ou por períodos superiores, então os valores mínimos para as propriedades
mecânicas devem ser acordados previamente com o fabricante do produto.
b) Para aços inoxidáveis, salvo especificação em contrário, os raios interiores de dobragem mínimos
deverão ser:
1) 2 t para classes austeniticas 1.4301, 1.4401, 1.4404, 1.4541 e 1.4571;
2) 2,5 t para classes austenitico-ferriticas 1.4462;
onde t representa a espessura do material.
c) Para outras classes de aços inoxidáveis, os raios interiores de dobragem mínimos deverão ser
especificados.
Raios de dobragem interior menores podem ser permitidos se se tiverem em conta de forma adequada
aspectos tais como a especificação do aço, estado e espessura e a direcção de dobragem relativamente
à direcção de laminagem.
Tendo em vista a compensação da recuperação elástica parcial, o aço inoxidável necessita de uma
sobre-dobragem ligeiramente maior do que o aço carbono.
NOTA: A potência necessária na dobragem de aço inoxidável é maior do que no caso de dobragem de componentes
geometricamente semelhantes em aço carbono, devido ao trabalho de endurecimento (cerca de 50% no caso de aços
austeniticos ou até mais no caso de aço austenitico-ferritico 1.4462).
d) Perfis enformados a frio e chapas de revestimento podem ser enformadas por viragem, curvatura
suave ou quinagem conforme apropriado aos materiais a serem utilizados.
Para componentes enformadas a frio e chapas de revestimento usadas como componentes estruturais,
a enformagem a frio deve cumprir as duas condições seguintes:
1) os revestimentos de superfície e a precisão geométrica do perfil não devem ser degradados;
2) deve ser especificado se os produtos constituintes requerem membranas protectivas a serem
aplicadas antes da enformagem.
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NOTA 1: Alguns revestimentos e acabamentos de superfície são particularmente susceptíveis de sofrerem danos
abrasivos, quer durante a enformagem quer durante a montagem. Para mais informação, ver EN 508-1 e EN 508-3.
A dobragem por enformagem a frio de componentes de perfis tubulares pode ser utilizada garantindo que o
endurecimento e a geometria do produto após dobragem são verificados.
NOTA 2: Dobragem através de enformagem a frio pode levar a uma alteração das propriedades do perfil (p. ex.
concavidade, ovalização e diminuição da espessura) e a um aumento do endurecimento.
e) Para a dobragem de tubos circulares através de enformagem a frio devem-se cumprir a três regras
seguintes, salvo especificação em contrário:
1) a razão entre o diâmetro exterior do tubo e a espessura da parede não deve exceder 15;
2) o raio de dobragem (em relação ao eixo do tubo) não deve ser inferior ao maior valor entre 1,5d e
d+100 mm, onde d representa o diâmetro exterior do tubo;
3) a soldadura de costura longitudinal na secção transversal deve ser posicionada próximo do eixo
neutro, por forma a reduzir as tensões de flexão na soldadura.
6.6 Furação
6.6.1 Dimensão dos furos
Esta secção aplica-se à execução de furos para ligações com ligadores mecânicos e cavilhas.
A definição do diâmetro nominal do furo combinado com o diâmetro nominal do parafuso a ser utilizado no
furo determina se o furo é “normalizado” ou “sobredimensionado”. Os termos “curto” e “longo” aplicados a
furos ovalizados referem-se a dois tipos de furos utilizados no dimensionamento estrutural de parafusos pré-
esforçados. Estes termos podem também ser utilizados para designar folgas para parafusos não pré-
esforçados. Dimensões especiais devem ser especificadas para juntas que permitam deslocamentos.
As folgas nominais para os parafusos e para as cavilhas, não previstos para utilização em condições
ajustadas, devem ser conforme especificado no Quadro 11. A folga nominal é definida como:
- a diferença entre o diâmetro nominal do furo e o diâmetro nominal do parafuso para furos circulares;
- a diferença entre, respectivamente, o comprimento ou largura do furo e o diâmetro nominal do parafuso
para furos ovalizados.
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No caso de parafusos ajustados, o diâmetro nominal do furo deverá ser igual ao diâmetro da espiga do
parafuso.
NOTA 1: Em parafusos ajustados segundo a EN 14399-8, o diâmetro nominal da espiga é 1mm superior ao diâmetro nominal da
parte roscada.
Para rebites cegos usados na fixação de chapa perfilada, o diâmetro do furo (dh) deve estar em conformidade
com o seguinte, de acordo com a normas para rebites dadas em 5.6.11:
dnom + 0,1 mm ≤ dh ≤ dnom + 0,2 mm com dnom = diâmetro nominal do rebite.
6.6.2 Tolerâncias no diâmetro dos furos para parafusos e cavilhas
Salvo especificação em contrário, os diâmetros dos furos devem estar em conformidade com o seguinte:
a) furos para parafusos ajustados e cavilhas ajustadas: classe H11 de acordo com a ISO 286-2;
b) outros furos: ± 0,5 mm, sendo o diâmetro do furo tomado como a média dos diâmetros de saída e de
entrada (ver Figura 1).
6.6.3 Execução da furação
Os furos para peças de ligação ou cavilhas podem ser executados através de um qualquer processo
(perfuração, punçoamento, laser, plasma ou outro corte térmico) garantindo que este deixa os furos acabados
tal que:
a) os requisitos de corte relativos à dureza local e a qualidade da superfície de corte, de acordo com 6.4
são verificados;
b) todos os furos correspondentes para peças de ligação ou cavilhas são compatíveis entre si de modo a
que estes possam ser introduzidos livremente através dos elementos montados, numa direcção
perpendicular às faces em contacto.
O punçoamento é permitido desde que a espessura nominal do componente não seja maior do que o diâmetro
nominal do furo, ou no caso de um furo não circular, a sua menor dimensão.
Para as classes de execução EXC1 e EXC2, os furos podem ser executados por punçoamento sem
rectificação, salvo especificação em contrário.
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- Para as classes de execução EXC3 e EXC4, punçoamento sem rectificação não é permitido se a espessura
da chapa for superior a 3 mm. Para espessuras de chapa superiores a 3 mm, os furos devem ser executados
com um diâmetro no mínimo 2 mm inferior ao diâmetro definitivo. Para espessuras de chapa menores ou
iguais a 3 mm (i.e. chapa perfilada), os furos podem ser executados por punçoamento com o diâmetro
definitivo.
-A capacidade dos processos de furação deve ser verificada periodicamente tal como se segue:
- oito amostras devem ser produzidas segundo procedimentos de ensaio nos produtos constituintes
abrangendo a gama de diâmetros dos furos, das espessuras dos produtos constituintes e classes processadas;
- O tamanho dos furos deve ser controlado em ambas as extremidades de cada furo usando um calibre
passa/não passa. Os furos devem estar em conformidade com a classe de tolerâncias especificada em 6.6.2.
Se o processo não está em conformidade então não deverá ser utilizado até que seja corrigido. Este poderá
ser usado numa gama restrita de produtos constituintes e tamanhos de furos que produzam resultados
conformes.
Os furos também devem estar em conformidade com o seguinte:
1) o angulo de afunilamento (α) não deve exceder o indicado na Figura 1;
2) as rebarbas (∆) não devem exceder o indicado na Figura 1;
3) nas emendas, os furos em superfícies sobrepostas devem ser executados por punçoamento numa só
direcção para todos os componentes.
D=(dmax+dmin)/2
max (∆1 ou ∆2) ≤ D/10
α ≤ 4° (i.e. 7 %);
Figura 1 – Distorções permitidas para furos executados por punçoamento e cortes com plasma
Os furos para parafusos ajustados e cavilhas ajustadas podem ser executados por perfuração à dimensão
final ou rectificados in situ. Se os furos forem rectificados in situ, estes devem ser executados inicialmente,
com no mínimo menos 3 mm, por perfuração ou punçoamento. Se a peça de ligação for para ajustar através
de várias camadas, estas devem ser mantidas unidas com firmeza durante a perfuração ou rectificação. A
rectificação deve ser realizada com uma máquina de furação fixa. Não deve ser utilizado lubrificante ácido.
O escareamento de furos normalizados redondos, para parafusos de cabeça de embeber ou rebites, deve ser
feito após a furação.
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Os furos ovalizados longos devem ser executados por punçoamento numa só operação ou por perfuração ou
punçoamento de dois furos e finalizados manualmente com corte térmico, salvo especificação em contrário.
Para componentes enformados a frio e chapas de revestimento, os furos ovalizados podem ser executados
por punçoamento numa só operação, por punçoamento consecutivo, ou ligando dois furos punçoados ou
perfurados através de serra de tico-tico.
As rebarbas devem ser removidas dos furos antes da montagem. Se os furos forem executados numa só
operação através de peças unidas que não se irão separar após a perfuração, a remoção de rebarbas apenas é
necessária nas partes exteriores dos furos.
Legenda
1 não permitido
2 Forma A (recomendada para corte completamente mecânico ou automático)
3 Forma B (permitida)
Figura 2 – Exemplo de cortes em cantos reentrantes
Em cortes em cantos reentrantes executados por punçoamento em chapas com mais de 16 mm de espessura,
os materiais deformados devem ser removidos por rebarbagem. Para a classe de execução EXC4 não são
permitidos cortes em cantos reentrantes executados por punçoamento.
Para componentes de espessura fina e chapas de revestimento devem ser especificadas as zonas onde não são
permitidos cantos reentrantes em aresta viva e o raio mínimo aceitável.
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7 Soldadura
7.1 Generalidades
A soldadura deverá executar-se de acordo com os requisitos da parte relevante da EN ISO 3834 ou da
EN ISO 14554, conforme aplicável.
NOTA: Na CEN ISO/TR 3834-6 são dadas recomendações para a implementação da EN ISO 3834 relativa aos requisitos de
qualidade para soldadura por fusão de materiais metálicos. [31]
De acordo com a classe de execução, são aplicáveis as seguintes partes da EN ISO 3834:
⎯ Classe de execução EXC1: Parte 4 "Requisitos de qualidade básicos";
⎯ Classe de execução EXC2: Parte 3 "Requisitos de qualidade standard";
⎯ Classes de execução EXC3 e EXC4: Parte 2 "Requisitos de qualidade compreensivos".
A soldadura por arco de aços ferríticos e de aços inoxidáveis deverá seguir os requisitos e recomendações da
EN 1011-1, EN 1011-2, EN 1011-3, conforme as alterações indicadas na secção 7.7.
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7.4.1.2 Qualificação dos procedimentos de soldadura para os processos 111, 114, 12, 13 e 14
a) A qualificação do procedimento de soldadura depende da classe de execução, do metal base e do grau de
mecanização, de acordo com o Quadro12.
b) Se forem utilizados os procedimentos de qualificação da EN ISO 15613 ou da EN ISO 15614-1, aplicam-
se as seguintes condições:
1) Se forem especificados ensaios de impacto, estes devem ser executados à temperatura mais baixa
requerida para ensaios de impacto das qualidades dos aços a serem ligados.
2) Para aços segundo a EN 10025-6, é necessário um provete para micrografia. Deverão ser registadas
fotografias do metal de adição, da zona da linha de fusão e da ZTA. Não são permitidas microfissuras.
3) Em soldaduras sobre primário de espera, os ensaios devem ser executados para a máxima espessura
aceitável da camada (nominal + tolerância).
c) Se o procedimento de qualificação for para aplicar a soldaduras de ângulo solicitadas transversalmente
em aços de classes superiores a S 275, os ensaios deverão ser complementados por um ensaio de tracção
cruciforme de acordo com a EN ISO 9018. Só os provetes com a ≤ 0,5 t devem ser avaliados. Serão
ensaiados três provetes em tracção. Se a rotura ocorrer no metal base, deverá atingir-se a tensão de rotura
nominal mínima do metal base. Se a rotura ocorrer no metal de adição, deverá determinar-se a tensão de
rotura da secção transversal real da soldadura. Em processos com penetração profunda, deverá considerar-se
a penetração real. A tensão de rotura média determinada deverá ser ≥ 0,8 Rm (com Rm = tensão de rotura
nominal do metal base).
Quadro 12 — Métodos de qualificação de procedimentos de soldadura para os processos 111, 114, 12, 13 e
14
Método de qualificação EXC 2 EXC 3 EXC 4
Ensaio do procedimento EN ISO 15614-1 X X X
de soldadura
Ensaio de pré-produção EN ISO 15613 X X X
Procedimento de
EN ISO 15612 Xa - -
soldadura padrão
Experiência prévia EN ISO 15611
Xb - -
Consumíveis para EN ISO 15610
soldadura testados
X Permitido
- Não permitido
a
Apenas para materiais ≤ S 355 e apenas para soldadura manual ou parcialmente mecanizada.
b
Apenas para materiais ≤ S 275 e apenas para soldadura manual ou parcialmente mecanizada.
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Quadro 13 — Qualificação de procedimentos de soldadura para os processos 21, 22, 23, 24, 42, 52, 783 e
784
Processos de soldadura (de acordo com a
EN ISO 4063) Especificação de Qualificação do
procedimento de procedimento de
Número de Nomenclatura soldadura (EPS) soldadura
referência
21 Soldadura por resistência por
pontos
22 Soldadura por resistência por EN ISO 15609-5 EN ISO 15612
roletes
23 Soldadura por projecção/bossas
24 Soldadura por faiscamento EN ISO 15609-5 EN ISO 15614-13
42 Soldadura por fricção EN ISO 15620 EN ISO 15620
52 Soldadura laser EN ISO 15609-4 EN ISO 15614-11
783 Soldadura de pernos por arco,
fusão e forjamento com anel
cerâmico ou gás de protecção EN ISO 14555 EN ISO 14555 a
784 Soldadura de pernos por arco em
curto circuito
a
Para a classe de execução EXC2, é permitida a qualificação do procedimento de soldadura com base em experiência prévia. Para as
classes de execução EXC3 e EXC4, a qualificação do procedimento de soldadura deverá ser realizada por ensaio do procedimento de
soldadura ou por ensaios de pré-produção.
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A preparação da junta deve ser isenta de fissuras visíveis. Para as classes de aço superiores a S 460, deverá
ser removida a calamina das zonas de corte por rebarbagem, e a ausência de fissuras deverá ser verificada
por inspecção visual, por ensaios por líquidos penetrantes ou por partículas magnéticas. As fissuras visíveis
serão removidas por rebarbagem e a geometria da junta será corrigida conforme necessário.
Se grandes entalhes ou outros erros na geometria da junta forem corrigidos por soldadura, deverá utilizar-se
um procedimento de soldadura qualificado, e posteriormente alisar e aplanar essa área à superfície adjacente.
Todas as superfícies a soldar deverão estar secas e livres de qualquer material que possa afectar
adversamente a qualidade da soldadura ou impedir o processo de soldadura (ferrugem, material orgânico ou
galvanização).
Os primários de pré-fabricação (primário aplicados em fábrica) poderão ser deixados nas faces de fusão
apenas se não afectarem adversamente o processo de soldadura. No caso das classes de execução EXC3 e
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EXC4, o primário de pré-fabricação deverá ser removido das faces de fusão, a menos que os procedimentos
de soldadura, realizados de acordo com a EN ISO 15614-1 ou a EN ISO 15613, tenham sido executados
sobre esses primários de pré-fabricação.
NOTA 2: A EN ISO 17652-2 descreve ensaios para avaliar a influência dos primários de espera na soldabilidade.
Os consumíveis sobrantes, não utilizados no final do trabalho de soldadura, serão novamente secos de acordo
com os requisitos acima descritos. Para eléctrodos, não deverá ser efectuada mais do que duas operações de
secagem. Os restantes consumíveis deverão ser inutilizados.
Consumíveis para soldadura que apresentem sinais de dano ou deterioração devem ser rejeitados.
Nota: Como exemplos de dano ou deterioração incluem-se fissuras ou escamar do revestimento dos eléctrodos, fios eléctrodos
oxidados ou com sujidade e fios eléctrodos com escamas ou dano no revestimento de cobre.
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Nota: Os processos de soldura com protecção gasosa são particularmente sensíveis aos efeitos do vento.
As superfícies dos elementos a soldar devem ser mantidas secas e livres de condensação.
Se a temperatura do material a soldar é inferior a 5 ºC, pode ser necessário efectuar um aquecimento
adequado.
Para classes de aço superiores a S 355, deverá ser previsto um aquecimento adequado se a temperatura do
material é inferior a 5 ºC.
7.5.4 Montagem para soldadura
Os componentes a soldar devem ser alinhados e fixos por pingos de soldadura ou dispositivos auxiliares e
mantidos durante o início da soldadura. A montagem deverá ser realizada de forma que o posicionamento
das juntas e a dimensão final dos componentes se encontre dentro das tolerâncias especificadas. Devem ser
tomadas as medidas adequadas em relação às deformações e à retracção.
Os componentes a soldar devem ser ligados e fixos de forma que a juntas a soldar estejam facilmente
acessíveis e claramente visíveis para o soldador.
Salvo especificação em contrário, a montagem para soldadura de componentes de secção tubular deve ser de
acordo com o disposto no anexo E.
Não devem ser introduzidas soldaduras adicionais ou alteradas as localizações das soldaduras especificadas
sem assegurar a conformidade com a especificação. Os métodos de reforço local de uma junta soldada em
perfis de secção tubular de uma estrutura treliçada, devem facilitar os testes de controlo da integridade da
junta soldada concluída. Também deve ser considerada a alternativa de aumentar a espessura do
componente.
Nota: Os pormenores típicos incluem selas, diafragmas, chapas de separação, cobrejuntas, chapas de sobreposição e chapas
passantes.
7.5.5 Pré-aquecimento
O pré-aquecimento deverá ser realizado de acordo com a EN ISO 13916 e EN 1011-2.
O pré-aquecimento deverá ser realizado de acordo com o disposto na EPS e aplicado durante a soldadura,
incluindo os pingos de soldadura e as soldaduras de elementos de fixação provisórios.
7.5.6 Elementos de fixação provisórios
Se forem necessários componentes de fixação provisórios soldados durante a fase de montagem em fábrica
ou em obra, estes devem estar posicionados de forma que possam ser facilmente removidos sem danificar a
estrutura em aço definitiva. Todas as soldaduras de elementos de fixação provisórios devem ser executadas
de acordo com a EPS. Devem estar especificadas todas as zonas onde não é permitida a colocação de
elementos de fixação provisórios.
O uso de elementos de fixação provisórios deve ser especificado para as classes de execução EXC3 e EXC4.
Se elementos de fixação provisórios soldados forem removidos por corte ou desbaste, a superfície envolvente
do metal base deverá de seguida ser cuidadosamente alisada. Salvo especificação em contrário, o corte ou o
desbaste não são permitidos para as classes de execução EXC3 e EXC4.
Deverá ser realizado um controlo apropriado que permita assegurar que o produto constituinte não apresenta
fissuras na superfície da zona da soldadura provisória.
7.5.7 Pingos de soldadura
Para as classes de execução EXC2, ECX3 e EXC4, os pingos de soldadura deverão ser executados de acordo
com um procedimento de soldadura qualificado. O comprimento mínimo do pingo de soldadura deverá ser o
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menor valor entre quatro vezes a espessura da peça mais espessa ou 50 mm, excepto se através de um ensaio
se puder demonstrar que um comprimento menor é satisfatório.
Todos os pingos de soldadura não incorporados na soldadura final devem ser removidos. Os pingos de
soldadura incorporados na soldadura final deverão ter uma forma adequada e ser executados por soldadores
qualificados. Os pingos de soldadura devem estar isentos de defeitos de execução e limpos minuciosamente
antes da soldadura final. Os pingos de soldadura com fissuras devem ser removidos.
7.5.8 Soldaduras de ângulo
7.5.8.1 Generalidades
Uma soldadura de ângulo, após terminada, não deverá ser inferior às dimensões especificadas para a
espessura e/ou cateto do cordão conforme apropriado, tendo em conta o seguinte:
a) a espessura total do cordão demonstrada como viável nos EPSs para processos de penetração parcial ou
de elevada penetração;
b) que se uma folga h exceder os limites de imperfeição, esta pode ser compensada com o aumento da
espessura do cordão a = anom + 0,7h onde anom é a espessura nominal especificada do cordão. Para
“posicionamento incorrecto” aplica-se o nível de qualidade (617) assegurando que a espessura do cordão
é mantida de acordo com (5213);
c) que para pavimentos de pontes são aplicáveis requisitos de produção específicos, p. ex. para a espessura
do cordão de soldaduras de ângulo, ver 7.5.18 e D.2.16.
7.5.8.2 Soldaduras de ângulo para componentes de espessura fina
As soldaduras de ângulo que terminem nas extremidades ou nas laterais de um componente de espessura fina
devem contornar de forma contínua ao longo do canto por uma distância não inferior a duas vezes o
comprimento do cateto do cordão, excepto se o acesso ou a configuração tornar este procedimento
impraticável. Retornos de extremidade em soldaduras de ângulo devem ser completados, salvo especificação
em contrário.
O comprimento mínimo de um passe de soldadura de ângulo, excluindo retornos de extremidade, deve ser no
mínimo quatro vezes o comprimento do cateto do cordão.
Não devem ser executadas soldaduras de ângulo intermitentes em casos onde a acção capilar possa formar
bolsas de corrosão. Passes de extremidade de cordões de ângulo devem prolongar-se até à extremidade dos
componentes a ligar.
Em ligações por sobreposição, a sobreposição mínima não deverá ser inferior a quatro vezes a espessura do
componente mais fino a ligar. Cordões de ângulo únicos não devem ser utilizados se as peças não estiverem
restringidas de forma a prevenir a abertura da junta.
Se a extremidade de um componente é ligada apenas por cordões de ângulo longitudinais, o comprimento de
cada cordão não deve ser inferior à distância transversal entre eles.
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Para classes de execução EXC3 e EXC4, e EXC2 se especificado, peças de arranque e de fim da soldadura
devem ser usadas para assegurar a espessura total do cordão na extremidade. A soldabilidade dessas peças de
arranque e fim de soldadura não deve ser inferior à do metal base.
Após finalização das soldaduras, quaisquer peças de arranque e fim de soldadura ou material suplementar
devem ser removidos e a sua remoção deve cumprir o especificado em 7.5.6.
Se for necessária uma superfície lisa, o material de adição em excesso deve ser removido para satisfazer os
requisitos de qualidade.
7.5.9.2 Soldaduras de um só lado
Soldaduras com penetração total, executadas de um só lado, podem ser realizadas com cobrejunta de apoio
metálica ou não metálica na face oposta.
Salvo especificação em contrário, cobrejunta de apoio em aço na face oposta pode ser usada de forma
permanente. Os requisitos para a sua utilização devem ser incluídos na EPS.
Se for usada cobrejunta de apoio em aço na face oposta, esta deve ter um valor de carbono equivalente
(CEV) não superior a 0.43 %, ou ser do mesmo material do metal base mais soldável a ser ligado pela
soldadura.
A cobrejunta de apoio na face oposta deve ser ajustada firmemente ao metal base, e deve normalmente
acompanhar todo o comprimento da ligação. Para classes de execução EXC3 e EXC4, cobrejunta de apoio
em aço na face oposta permanente deve ser tornada contínua, por uso de soldaduras de topo com penetração
total. Pingos de soldadura devem ser incluídos nas soldaduras de topo.
Salvo especificação em contrário, rebarbagem para alisamento de soldaduras de topo de um só lado em
ligações entre perfis de secção tubular, executadas sem cobrejuntas de apoio, não é permitida; se essas
soldaduras forem totalmente apoiadas por cobrejuntas, estas podem ser alisadas pelo perfil da superfície do
metal base.
7.5.9.3 Abertura de sulcos na face oposta
A abertura de sulcos na face oposta deve ser executada até uma profundidade suficiente para garantir
penetração total no metal de adição depositado previamente.
A abertura de sulcos na face oposta deve produzir um sulco com contorno em forma de U com as suas faces
de fusão facilmente acessíveis para soldadura.
7.5.10 Soldaduras em aços com resistência à corrosão atmosférica melhorada
Soldaduras em aços com resistência à corrosão atmosférica melhorada devem ser realizadas usando
consumíveis para soldadura apropriados (ver Quadro 6). Como outra opção, poderão ser usados consumíveis
C-Mn para o corpo de uma soldadura de ângulo ou soldadura de topo multi-passos, desde que os passos
terminais sejam realizados usando os consumíveis adequados.
7.5.11 Ligações ramificadas
Ligações ramificadas em estruturas em treliça com perfis de secção tubular, que usem ligações soldadas
combinadas (soldaduras de ângulo e soldaduras de topo de um só lado) poderão ser realizadas sem
cobrejuntas de apoio.
Se o ângulo da concordância de uma diagonal em secção tubular numa ligação ramificada é menor que 60º, o
perfil na zona de concordância deve ser biselado para permitir uma soldadura de topo.
Nota: Recomendações para a execução de ligações ramificadas estão disponíveis no Anexo E.
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As soldaduras de bujão apenas devem ser realizadas nas soldaduras por entalhe após a verificação da
conformidade da soldadura de ângulo realizada no entalhe. Não são permitidas soldaduras de bujão
realizadas sem soldadura de entalhe prévia, salvo especificação em contrário.
7.5.14 Soldaduras por pontos para componentes de espessura fina
7.5.14.1 Soldaduras de arco por pontos
Anilhas de soldadura devem ter uma espessura entre 1,2 mm e 2,0 mm, com um furo previamente
puncionado de 10 mm de diâmetro.
Para aços inoxidáveis as anilhas de soldadura são aceitáveis apenas se especificado e de acordo com as
condições de serviço.
NOTA 1: As anilhas de soldadura podem introduzir fissuras na ligação; a aceitabilidade dessas fissuras depende das condições de
serviço.
A largura visível mínima dw de uma soldadura de arco por pontos, circular ou alongada, deve ser
especificada.
NOTA 2: Linhas de orientação sobre a relação entre a dimensão da interface e a largura visível de uma soldadura de arco por
pontos circular ou alongada são disponibilizadas na EN 1993-1-3 .
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Em caso de não conformidade com os critérios acima descritos, cada caso deve ser analisado
individualmente. Essa análise deve ser baseada na função do componente e nas características da imperfeição
(tipo, tamanho, localização) de forma a decidir se a soldadura é aceitável ou necessita de reparação.
NOTA: As EN 1993-1-1, EN 1993-1-9 e EN 1993-2 podem ser usadas para avaliar a aceitabilidade das imperfeições.
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Cobrejuntas de apoio em cobre não devem ser utilizadas, salvo especificação em contrário.
⎯ secção 10 — Adição:
Devem ser tomados os cuidados necessários na eliminação dos materiais de limpeza após soldadura.
⎯ A.1.2, Parágrafo 1 — Modificação à última frase:
A microestrutura aproximada que se vai formar no material de soldadura pode ser indicada pelo equilíbrio
entre os elementos estabilizadores da ferrite e austenite, usando um diagrama de Schaeffler, DeLong, W.R.C.
ou Espy. Se usado, o diagrama apropriado deve ser especificado.
⎯ A.2.2, Parágrafo 4 — Modificação:
Os diagramas de Schaeffler, DeLong, W.R.C. ou Espy podem ser usados para indicar se o consumível vai
proporcionar o conteúdo correcto de ferrite, tendo em conta os efeitos de diluição. Se usado, o diagrama
apropriado deve ser especificado.
⎯ A.4.1 — Adição:
As ligações soldadas não devem ser submetidas a tratamento térmico após soldadura, a menos que seja
especificado.
7.7.3 Soldadura de aços distintos
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Os requisitos para soldar diferentes tipos de aço inoxidável entre si ou a outros aços, tal como aços carbono,
devem ser especificados.
O coordenador de soldadura deve ter em conta as técnicas apropriadas de soldadura, os processos de
soldadura e os consumíveis para soldadura. Devem ser cuidadosamente consideradas as questões associadas
à contaminação do aço inoxidável e à corrosão galvânica.
8 Ligações mecânicas
8.1 Generalidades
Esta secção cobre os requisitos relativos à execução de ligações em fábrica e em obra, incluindo a fixação de
chapas perfiladas.
A espessura de componentes distintas formando uma mesma camada não deve diferir em mais de uma
quantidade D, sendo D igual a 2 mm em geral e igual a 1 mm em ligações pré-esforçadas, ver Figura 3. Se
forem usadas chapas de enchimento para assegurar que a diferença na espessura não ultrapasse o limite
anterior, a sua espessura não deve ser inferior a 2 mm.
Em caso de exposição severa, poderão ser requeridos limites mais apertados para evitar a corrosão entre as
chapas.
A espessura das chapas deve ser definida de forma a limitar o número de chapas de enchimento a um
máximo de três.
As chapas de enchimento devem ter um comportamento à corrosão e uma resistência mecânica compatíveis
com as chapas componentes adjacentes da ligação. Uma atenção especial deve aplicar-se ao risco e
implicações da corrosão galvânica resultantes do contacto entre metais distintos.
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Salvo especificação em contrário, os conjuntos para ligações pré-esforçados não devem ser usados com
dispositivos de bloqueio adicionais.
Salvo especificação em contrário, os parafusos e as porcas não devem ser soldados.
NOTA: Este requisito não se aplica a porcas soldadas especiais de acordo, p. ex., com a EN ISO 21670 ou a pernos soldados.
8.2.2 Parafusos
O diâmetro nominal das peças de ligação para utilização em ligações estruturais deve ser no mínimo M12,
salvo especificação em contrário, em conjunto com os requisitos associados. Em componentes de espessura
fina e chapas de revestimento deve ser especificado o diâmetro mínimo para cada tipo de peça de ligação.
O comprimento do parafuso deve ser especificado de forma que após o aperto, os seguintes requisitos
relativos ao comprimento roscado na extremidade do parafuso para além da face exterior da porca, e ao
comprimento da rosca, sejam cumpridos.
Em conjuntos para ligações pré-esforçadas e não pré-esforçadas, o comprimento da parte roscada na
extremidade deve ser no mínimo o correspondente a um passo de rosca, medido entre a face exterior da
porca e a extremidade do parafuso
Se se pretender que a ligação utilize a capacidade resistente ao corte na parte não roscada da espiga, então as
dimensões do parafuso devem ser especificadas de forma a ter em conta as tolerâncias no comprimento da
parte não roscada.
NOTA: O comprimento da parte não roscada da espiga com secção total é menor do que o comprimento nominal da parte não
roscada (p. ex. até 12 mm num parafuso M20).
Em parafusos não pré-esforçados deve ser deixado livre pelo menos um passo de rosca completo
(adicionalmente à zona de fim de rosca), entre a superfície de contacto da porca e a parte não roscada da
espiga.
Em parafusos pré-esforçados, de acordo com a EN 14399-3 EN 14399-7 e EN 14399-10, devem ser deixados
livres pelo menos quatro passos de rosca completos (adicionalmente à zona de fim de rosca), entre a
superfície de contacto da porca e a parte não roscada da espiga.
Em parafusos pré-esforçados, especificados segundo a EN14399-4 e a EN14399-8, os comprimentos de
aperto devem estar em conformidade com os especificados no Quadro A.1 da EN 14399-4:2005.
8.2.3 Porcas
As porcas devem rodar livremente nos respectivos parafusos, o que é facilmente verificado durante o aperto
manual. Qualquer conjunto para ligações aparafusadas deve ser rejeitado se a porca não rodar livremente. Se
for utilizada uma ferramenta eléctrica, pode ser usado qualquer um dos dois seguintes procedimentos de
verificação:
a) a compatibilidade entre porcas e parafusos de cada novo lote deve ser verificada através de uma
montagem manual antes da instalação;
b) em conjuntos para ligações aparafusadas aplicados, mas antes do aperto, as porcas devem ser verificadas
manualmente quanto à livre rotação, após o afrouxamentoinicial.
As porcas devem ser aplicadas de forma que as marcas de identificação fiquem visíveis para inspecção após
montagem.
8.2.4 Anilhas
Em geral não é requerida a utilização de anilhas em parafusos não pré-esforçados, instalados em furos
circulares normalizados. Se requeridas, deve ser especificado se as anilhas são aplicadas por baixo da porca
ou por baixo da cabeça do parafuso, consoante o que rode, ou em ambos. Em ligações por sobreposição
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simples com uma única linha de parafusos, são requeridas anilhas por baixo da cabeça do parafuso e da
porca.
NOTA: A utilização de anilhas permite reduzir o dano local no revestimento do aço, em particular quando este apresenta elevada
espessura.
As anilhas utilizadas por baixo da cabeça de parafusos pré-esforçados devem ser biseladas de acordo com a
EN 14399-6 e posicionadas com o chanfro voltado para o lado da cabeça do parafuso. Anilhas especificadas
de acordo com a EN 14399-5 só devem ser usadas por baixo das porcas.
Em parafusos pré-esforçados devem ser usadas anilhas planas (ou se necessário anilhas sutadas endurecidas)
conforme se indica a seguir:
a) em parafusos de classe 8.8 deve ser usada anilha por baixo da cabeça do parafuso ou da porca,
consoante o que rode;
b) em parafusos de classe 10.9 devem ser usadas anilhas por baixo da cabeça do parafuso e da porca.
Em ligações com furos ovalizados ou sobredimensionados devem ser usadas anilhas em chapa. Pode ser
usada uma anilha adicional em chapa ou até 3 anilhas adicionais com uma espessura total combinada de 12
mm de forma a ajustar ao comprimento não roscado da espiga dos conjuntos para ligações aparafusadas. Em
conjuntos para ligações aparafusadas pré-esforçadas apertados através do método do momento de aperto
(incluindo o sistema HRC) apenas uma anilha adicional em chapa pode ser utilizada no lado em que o aperto
é aplicado, em alternativa pode ser aplicada uma anilha adicional de placa ou anilhas adicionais no lado
oposto. Nos outros casos, em aplicações pré-esforçadas e não pré-esforçadas, uma anilha adicional de chapa
ou anilhas adicionais podem ser aplicadas no lado de aplicação do aperto ou no lado oposto.
NOTA: Toda a utilização de anilhas adicionais ou anilhas de chapa pode implicar uma alteração do plano de corte em parafusos
com parte não roscada e deve estar de acordo com os pressupostos de dimensionamento.
As dimensões e classes do aço das anilhas em chapa devem ser especificadas. Estas não devem ter espessura
inferior a 4 mm.
Devem ser usadas anilhas sutadas se a superfície dos elementos constituintes fizer um ângulo com o plano
perpendicular ao eixo dos parafusos superior a:
a) 1/20 (3°) em parafusos com d ≤ 20 mm;
b) 1/30 (2°) em parafusos com d > 20 mm.
As dimensões e classes do aço das anilhas sutadas devem ser especificadas.
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NOTA 2: O termo “bem apertado” pode em geral ser tomado como aquele que é obtido com o esforço de um operário usando uma
chave de tamanho normal, sem braços extensíveis, e pode ser assumido como o ponto onde uma chave de percussão começa a bater.
Coeficiente
Tratamento superficial Classe
de atrito µ
Superfícies decapadas com granalha de aço ou jacto de areia, isenta de ferrugem
A 0,50
e corrosão alveolar ou punctiforme.
Superfícies decapadas com granalha de aço ou jacto de areia:
a) metalização por projecção com produtos à base de alumínio ou zinco;
B 0,40
b) com pintura de silicato de zinco alcalino com uma espessura de 50 µm a 80
µm.
Superfícies limpas com escova de aço ou com chama, isenta de ferrugem. C 0,30
Superfícies tal como laminadas. D 0,20
Estes requisitos aplicam-se também a chapas de enchimento aplicadas para compensar as diferenças de
espessura, como especificado em 8.1.
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F p ,C = 0,7 f ub As , onde fub é o valor nominal da tensão última do material do parafuso e As é a área da secção
resistente do parafuso, conforme definido na EN 1993-1-8 e especificado no Quadro 19. Este valor de pré-
esforço deve ser adoptado em todas as ligações pré-esforçadas resistentes ao escorregamento e todas as
outras ligações pré-esforçadas, a menos que um valor de pré-esforço mais baixo seja especificado. Neste
último caso, os conjuntos para ligações aparafusadas, o método de aperto, os parâmetros de aperto e os
requisitos de inspecção devem também ser especificados.
NOTA: O pré-esforço pode ser usado na resistência ao escorregamento, em ligações resistentes a sismos, na resistência à fadiga,
por imposições de execução ou como medida de qualidade (p. ex. para a durabilidade).
Qualquer um dos métodos de aperto indicados no Quadro 20 pode ser utilizado, a menos que sejam
especificadas restrições ao seu uso. A classe k (segundo calibração de fornecimento) de um conjunto para
ligações aparafusadas deve estar conforme o Quadro 20, para o método de aperto usado.
Como alternativa, pode ser efectuada uma calibração de acordo com o Anexo H, excepto para o método do
momento de aperto, a menos que seja permitido no caderno de encargos de execução.
A calibração de fornecimento é válida para os métodos de aperto por rotação da porca. Se o aperto for obtido
por rotação da cabeça do parafuso, deve ser efectuada uma calibração de acordo com o Anexo H ou através
de testes suplementares efectuados pelo fabricante das peças de ligação de acordo com a EN 14399-2.
As rebarbas, o material não aderente e excessos de espessura da pintura que possam impedir um contacto
sólido entre as partes a ligar devem ser removidos antes de se efectuar a ligação.
Antes de se iniciar a aplicação do pré-esforço, os componentes da ligação devem ser ajustados em conjunto e
os parafusos de um grupo devem ser apertados de acordo com 8.3, mas a folga residual deve ser limitada a 2
mm efectuando as necessárias acções de correcção nos componentes de aço.
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O aperto deve ser efectuado por rotação da porca, excepto quando o acesso ao lado da porca do conjunto é
inadequado. Dependendo do método de aperto adoptado, poderão ter de ser tomados cuidados especiais
quando os parafusos são apertados por rotação da cabeça.
Tanto no primeiro passo, como no último passo de aperto, o aperto deve ser efectuado progressivamente das
partes mais rígidas para as partes menos rígidas da ligação. Para se obter um pré-esforço uniforme, pode ser
necessário efectuar mais do que um ciclo de aperto.
As chaves dinamométricas utilizadas em todos os passos do método do momento de aperto devem permitir
uma precisão de ± 4 % de acordo com a EN ISO 6789. Cada chave deve ser mantida de acordo com a EN
ISO 6789 e no caso de chaves pneumáticas, estas devem ser calibradas sempre que o comprimento da
mangueira seja alterado. No caso de chaves dinamométricas usadas no primeiro passo do método
combinado, os requisitos anteriores são alterados para ± 10 % no caso da precisão e para uma vez por ano no
caso da periodicidade.
A verificação deve ser efectuada após qualquer incidente que ocorra durante a utilização (impactos
significativos, queda, sobre-aperto, etc.) e afecte a chave.
Outros métodos de aperto (p. ex. pré-esforço axial através de dispositivos hidráulicos ou tensionamento com
controlo por ultra-sons) devem ser calibrados de acordo com as recomendações do fabricante do
equipamento.
Os parafusos de alta resistência para aplicações pré-esforçadas devem ser usados sem alteração das
condições de lubrificação do fornecedor, excepto se for adoptado o método DTI ou o procedimento previsto
no Anexo H.
Se um conjunto para ligações aparafusadas tiver sido apertado até ao valor mínimo de pré-esforço e
posteriormente desapertado, este deve ser removido e a totalidade do conjunto deve ser rejeitado.
Os conjuntos para ligações aparafusadas utilizados para se obter um ajuste inicial em geral não necessitam de
ser apertados até ao valor mínimo de pré-esforço ou desapertados, e por conseguinte podem continuar a ser
utilizados, na mesma posição, no processo final de aperto.
NOTA: Se o processo de aperto for adiado sob condições de exposição não controladas, o desempenho da lubrificação pode ser
alterado e como tal deverá ser verificado.
A potencial perda da força de pré-esforço em relação ao seu valor inicial devido a diversos factores, como p.
ex. a relaxação e a fluência dos materiais de revestimento superficial (ver Anexo F.4 e Quadro 18), é tida em
conta nos métodos de aperto especificados abaixo. No caso de revestimentos superficiais espessos, deve ser
especificado se devem ser adoptadas medidas para compensar eventuais perdas de força de pré-esforço
posteriores.
NOTA: Se for utilizado o método do momento de aperto, estas medidas podem contemplar um reaperto alguns dias depois.
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Espessura nominal total “t” das peças ligadas Rotação adicional a ser aplicada no segundo
(incluindo todos os enchimentos e anilhas) passo de aperto
d = diâmetro do parafuso Graus Parte de volta
t < 2d 60 1/6
2d ≤ t < 6d 90 1/4
6 d ≤ t ≤ 10 d 120 1/3
NOTA: Quando a superfície por baixo da cabeça do parafuso ou da porca (permitindo anilhas sutadas, se utilizadas) não é
perpendicular ao eixo do parafuso, o ângulo de rotação requerido deverá ser determinado através de testes.
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O requisito de pré-esforço especificado é controlado pelo próprio parafuso HRC, por meio das suas
características geométricas e de resistência mecânica à torção, em conjunto com as condições de
lubrificação. O equipamento não necessita de calibração.
A fim de assegurar que as forças de pré-esforço instaladas em todos os parafusos das ligações cumprem o
requisito de pré-esforço mínimo especificado, o processo de instalação dos parafusos em geral inclui dois
passos de aperto, ambos usando a chave de aperto.
O primeiro passo de aperto é terminado o mais tardar, quando o casquilho exterior da chave de aperto parar
de rodar. Se for especificado, este primeiro passo é repetido tantas vezes quanto necessário. Este primeiro
passo deve ser completado para todos os parafusos de uma ligação antes de se iniciar o segundo passo de
aperto.
NOTA 2: As orientações do fabricante do equipamento podem fornecer informação adicional sobre como identificar se o pré-
esforço foi instalado, p. ex., alteração do som da chave de aperto, ou se são adequados outros métodos de aplicação de pré-esforço.
O segundo passo de aperto é terminado quando a extremidade estriada do parafuso romper por corte na
secção da garganta de rotura.
Se as condições da ligação forem tais que impeçam o uso da chave de aperto no conjunto para ligações
aparafusadas HRC, p. ex. por falta de espaço, o aperto deve ser realizado usando um procedimento de acordo
com o método do controlo do momento de aperto, ver 8.5.3, com base na informação da classe k K2 ou
usando um dispositivo indicador de esforço, ver 8.5.6.
8.5.6 Método dos dispositivos indicadores de esforço
Esta secção aplica-se a anilhas compressíveis, tais como dispositivos indicadores de esforço em
conformidade com a EN 14399-9, os quais indicam, pelo menos, se o valor mínimo do pré-esforço requerido
foi atingido, através da monitorização da força no parafuso. Esta secção não contempla indicadores que
dependam de torção. Não se aplica a medições directas de pré-esforço nos parafusos utilizando instrumentos
hidráulicos.
Os dispositivos indicadores de esforço e suas anilhas associadas devem ser montados tal como especificado
no Anexo J.
O primeiro passo de aperto até que o conjunto para ligação fique uniformemente “bem apertado” é atingido
quando as saliências das anilhas DTI começarem a deformar. Este primeiro passo deve ser completado para
todos os parafusos de uma ligação antes de se iniciar o segundo passo de aperto.
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O segundo passo de aperto deve ser efectuado de acordo com a EN 14399-9 e Anexo J. A aceitabilidade do
conjunto para ligações aparafusadas pode ser estabelecida com base na média das folgas medidas nas anilhas
indicadoras.
Os parafusos ajustados devem ser instalados sem aplicar força excessiva, e de forma que a rosca não seja
danificada.
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de inserção e deve ser recalcado em todo o seu comprimento quando quente, de forma a preencher
completamente o furo. No aquecimento e aplicação de rebites longos devem ser tomados cuidados especiais.
Os rebites, depois de aquecidos e antes de serem introduzidos nos furos, devem ser libertados de calamina
batendo com eles, ainda quentes, contra uma superfície dura.
Um rebite queimado não deve ser usado. Um rebite aquecido e não aplicado imediatamente não deve ser re-
aquecido para ser utilizado.
Se for especificada uma superfície à face para rebites com cabeça de embeber, o metal saliente do rebite deve
ser aparado ou rectificado.
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Os parafusos sem anilhas de vedação devem ser aplicados usando um momento de aperto ou um dispositivo
de controlo de profundidade adequados, para evitar sobre-aperto.
O controlo do momento de aperto deve ser estabelecido de forma que se atinga o momento de aperto sem
exceder o momento torsor de rotura da cabeça ou o momento torsor de corte dos filetes da rosca.
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Estes métodos devem ser usados apenas quando especificados. Qualquer ensaio de procedimento requerido
para o uso de peças de ligação e métodos de ligação especiais em aplicações não pré-esforçadas ou pré-
esforçadas deve ser especificado. Podem ser necessários testes diferentes dos especificados para parafusos.
Os testes de procedimento podem ser evitados se for fornecida informação suficiente de testes anteriores.
Os furos roscados especiais ou os pernos roscados podem ser usados como equivalente ao uso de ligações
aparafusadas descritas em 5.6.3, desde que os materiais, forma e tolerância das roscas estejam em
conformidade com as respectivas normas de produto.
Os requisitos para o uso de parafusos injectados de cabeça sextavada devem ser especificados.
NOTA 2: O Anexo K contém informação que pode ser invocada para o fornecimento e uso de parafusos injectados de cabeça
sextavada.
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9 Montagem
9.1 Generalidades
Esta secção especifica os requisitos para a montagem e outros trabalhos realizados em obra incluindo
aplicação de argamassa de enchimento nas bases, assim como outros relevantes para a adequação do local
para uma montagem segura e uma preparação correcta dos apoios.
Os trabalhos executados em obra, que incluem preparação, soldadura, ligações mecânicas e tratamento de
superfície devem obedecer às secções 6, 7, 8 e 10 respectivamente.
A inspecção e a aceitação da estrutura devem ser realizadas de acordo com os requisitos específicos da
secção 12.
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9.4 Vistoria
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A compensação de assentamentos dos apoios é aceitável, salvo especificação em contrário. Esta operação
deve ser realizada por aplicação de argamassa ou chapas de enchimento entre o apoio e a estrutura.
Nota 2: A compensação será geralmente colocada debaixo do aparelho de apoio.
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Nota: Assim como as chapas de enchimento e blocos, meias-porcas e porcas de plástico são frequentemente usadas como porcas de
nivelamento.
Figura
Figura 6 — Aplicação de argamassa de enchimento sob placa de base
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9.5.6 Ancoragem
Dispositivos de ancoragem em partes de betão da estrutura ou estruturas adjacentes deverão ser aplicados de
acordo com as suas especificações.
Deverão ser tomadas medidas adequadas para evitar danos no betão de forma a obter a resistência de
ancoragem necessária.
Nota: Isto aplica-se nomeadamente a chumbadouros com bucha de expansão, para os quais é necessária uma distância mínima da
face do betão para evitar a rotura do betão.
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9.6.2 Marcação
Os componentes que são ligados ou montados individualmente no local de obra, devem ter associada uma
marca de montagem.
Um componente deve ser marcado com a sua orientação de montagem, se esta não for clara a partir da sua
forma.
Nota: As marcas devem ser colocadas, sempre que possível, em posições visíveis durante o armazenamento e após montagem
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Ao longo da montagem da estrutura, a construção em aço deve ser segura contra cargas temporárias de
montagem, incluindo as devidas a equipamentos de montagem ou sua operação e contra os efeitos das acções
do vento na estrutura incompleta.
Para edifícios, pelo menos um terço dos parafusos permanentes em cada ligação devem ser instalados, antes
que essa ligação possa ser considerada como contribuinte para a estabilidade da parte da estrutura montada.
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As chapas de enchimento devem ser fabricadas de chapa plana, salvo especificação em contrário. As chapas
de enchimento devem ter durabilidade similar à estrutura. Para estruturas de aço inoxidável, as chapas de
enchimento devem ser realizadas em aço inoxidável e ter uma espessura mínima de 2 mm no caso de serem
aplicados no exterior.
Se forem aplicadas chapas de enchimento para alinhar estruturas compostas por material revestido, as chapas
de enchimento devem ser protegidas de forma similar, de forma a assegurar a durabilidade especificada, a
menos que as chapas de enchimento devam cumprir uma classificação de atrito especificada.
As folgas residuais nos parafusos não pré-esforçados e pré-esforçados antes da aplicação do pré-esforço,
devem estar de acordo com o definido nas secções 8.3 e 8.5.1, respectivamente.
Se a falta de ajuste entre componentes montados não puder ser corrigida recorrendo a chapas de enchimento,
deverá proceder-se à modificação dos componentes localmente, de acordo com os métodos especificados
nesta Norma Europeia. As modificações realizadas não devem comprometer o desempenho da estrutura nas
fases temporária ou permanente. Estes trabalhos podem ser executados no local da obra. Em estruturas
construídas a partir de componentes soldados em treliça e estruturas tridimensionais devem ser tomados
cuidados para assegurar que estas não são sujeitas a forças excessivas ao tentar forçar um encaixe
contrariamente à sua rigidez inerente.
A menos que expressamente proibidos, podem ser usados rectificações para alinhar ligações. O alongamento
das furações usadas para a transmissão de esforços não deve exceder os valores estabelecidos na secção 6.9.
No caso de desalinhamento das furações, o método de correcção deve ser revisto em concordância com os
requisitos da secção 12.
Deve ser comprovado que o realinhamento dos furos cumpre com os requisitos especificados na secção 6.6
para furos sobredimensionados ou ovalizados , desde que a transmissão de esforços tenha sido verificada.
A correcção de desalinhamentos por mandrilagem ou fresagem é preferível, mas, se o uso de outros métodos
de corte for inevitável, o acabamento interno de todos os furos realizados por estes outros métodos deve ser
especificamente verificado para concordância com os requisitos da secção 6.
As ligações concluídas realizadas em obra devem ser verificadas de acordo com 12.5.
10 Tratamento de Superfície
10.1 Generalidades
Esta secção especifica os requisitos para a preparação de superfícies de aço com imperfeições, incluindo
superfícies soldadas e fabricadas, adequadas à aplicação de tintas e produtos relacionados. Os requisitos a ter
conta num sistema de tratamento particular a aplicar devem ser especificados.
Esta secção não trata dos requisitos detalhados para os sistemas de protecção anti-corrosão, que são
especificados nas seguintes referências e devem ser aplicados se relevante:
a) Superfícies a serem pintadas: série EN ISO 12944 e Anexo F;
b) Superfícies a serem revestidas com um metal por projecção térmica: EN 14616, EN 15311e Anexo F;
c) Superfícies a serem revestidas com um metal por galvanização: EN ISO 1461, EN ISO 14713-1, EN ISO
14713-2 e Anexo F.
Para razões de resistência mecânica e estabilidade, não há necessidade de aplicar qualquer protecção anti-
corrosão se a estrutura tiver uma vida útil curta, ou se esta estiver num ambiente com agressividade
insignificante (p. ex., categoria C1 ou no caso da pintura ter apenas fins estéticos), ou ainda se a estrutura
tiver sido dimensionada para ter em conta a corrosão.
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NOTA 1: Um ano pode ser considerado como um tempo de vida útil curta.
Se a pintura for especificada por razões estéticas, são aplicáveis o Quadro 22 juntamente com o Anexo F.
Se forem especificados ambos os sistemas de protecção ao fogo e anti-corrosão, estes devem ser
comprovadamente compatíveis.
NOTA 2: A protecção ao fogo não é geralmente considerada como uma parte da protecção anti-corrosão.
Superfícies cortadas termicamente, arestas e soldaduras devem ser devidamente suavizadas e serem capazes
de atingir a rugosidade especificada após a subsequente preparação de superfície (ver Anexo F).
NOTA: As superfícies cortadas termicamente são por vezes demasiado duras para o material abrasivo conseguir obter uma
superfície com a rugosidade esperada. O ensaio de procedimento especificado em 6.4.4 pode ser usado para estabelecer a dureza de
superfície e determina se uma rebarbagem é necessária.
O tratamento necessário para as superfícies de aço não resistente à corrosão atmosférica, caso estas estejam
em contacto com aços com superior resistência à corrosão atmosférica não revestidos, deve ser especificado.
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10.5 Galvanização
Se for efectuada uma decapagem química com ácido antes da galvanização, todas as descontinuidades de
soldadura devem ser seladas antes da decapagem para impedir a penetração do ácido, a menos que este
procedimento entre em conflito com as considerações expostas em 10.6.
Se o componente fabricado contiver espaços fechados, devem ser executados furos de ventilação e
drenagem. Os espaços fechados devem ser geralmente galvanizados internamente, caso não sejam, deverá
ser especificado se esses espaços devem ser selados após a galvanização e, nesse caso, de que modo.
Se perfis de secção fechada forem galvanizados, estes não devem ser selados antes da galvanização. No caso
de existirem superfícies sobrepostas com soldadura contínua, deve ser efectuada uma ventilação adequada, a
menos que a área de sobreposição seja tão pequena, que o risco de explosão de gases aprisionados durante a
operação de galvanização seja avaliado como não significativo.
Se ligadores mecânicos penetrarem na parede de espaços fechados selados, deve ser especificado o método a
ser usado para selar a interface.
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outras ligações não devem ser realizadas com excesso de tinta nas superfícies em contacto. No máximo, as
superfícies em contacto e as superfícies sob as anilhas devem ser tratadas com um primário e subcapas,,
salvo especificação em contrário (ver F.4).
Salvo especificação em contrário, as ligações aparafusadas, incluindo o perímetro em torno de tais ligações
devem ser tratados com o sistema de protecção integral anti-corrosão, especificado para a restante estrutura
em aço.
11 Tolerâncias geométricas
11.1 Tipos de tolerâncias
Esta secção define os tipos de desvios geométricos e dá valores quantitativos para dois tipos de desvios
permitidos:
a) aqueles aplicáveis para uma série de critérios que são essenciais para a resistência mecânica e estabilidade
da estrutura completa, designados por tolerâncias essenciais;
b) aqueles necessários para cumprir outros critérios, tais como o ajustamento e a aparência, designados por
tolerâncias funcionais.
As tolerâncias essenciais e as tolerâncias funcionais são ambas normativas.
NOTA: Para componentes em aço estrutural, a EN 1090-1 refere-se às tolerâncias essenciais.
Os desvios permitidos fornecidos não incluem as deformações elásticas induzidas pelo peso próprio dos
componentes.
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Adicionalmente podem ser especificadas tolerâncias especiais tanto para os desvios geométricos já definidos
com valores quantitativos ou para outros tipos de desvios geométricos. Se as tolerâncias especiais forem
necessárias, as seguintes informações devem ser fornecidas, de acordo com o caso:
- os valores modificados para as tolerâncias funcionais já definidas;
- os parâmetros definidos e os valores permitidos para os desvios geométricos a serem controlados;
- se estas tolerâncias especiais são aplicáveis a todos os componentes relevantes ou apenas a certos
componentes devidamente especificados.
Em cada caso, os requisitos referem-se aos ensaios de aceitação final. Se os componentes fabricados fizerem
parte de uma estrutura a ser montada em obra, as tolerâncias especificadas para a verificação final da
estrutura montada devem ser cumpridas, adicionalmente às que se referem aos componentes fabricados.
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11.2.2.6 Cascas
As estruturas em casca devem obedecer aos desvios permitidos no Quadro D.1.9, sendo que a escolha da
classe apropriada deve basear-se na EN 1993-1-6.
11.2.3 Tolerâncias de montagem
11.2.3.1 Sistema de referência
Os desvios de componentes montados devem ser medidos em relação aos seus pontos de posicionamento
(ver ISO 4463). Se um ponto de posicionamento não for estabelecido, os desvios devem ser medidos
relativamente ao sistema secundário.
11.2.3.2 Chumbadouros e outros apoios
A posição dos pontos centrais de um grupo de chumbadouros ou outros apoios não deve desviar-se mais de ±
6 mm da sua posição especificada em relação ao sistema secundário.
A posição de melhor ajuste deve ser escolhida para aferir um grupo de chumbadouros ajustável.
11.2.3.3 Bases de coluna
Os furos em chapas de base e outras chapas utilizadas para fixação a apoios devem ser dimensionados para
que as folgas possam permitir a correspondência dos desvios permitidos para os apoios aos da estrutura em
aço. Este requisito pode obrigar ao uso de anilhas de grandes dimensões entre as porcas dos chumbadouros e
a parte superior da chapa de base.
11.2.3.4 Colunas
Os desvios em colunas montadas devem obedecer aos desvios permitidos indicados nos Quadros D.1.11 a
D.1.12.
Para grupos de colunas adjacentes (com excepção daquelas em pórticos de 1 piso com travessas inclinadas
com ou sem pontes rolantes) suportando cargas verticais similares, os desvios permitidos devem ser de
acordo com:
a) a média aritmética do desvio no plano para a inclinação de um grupo de seis colunas adjacentes ligadas
entre si deve estar em conformidade com os desvios permitidos indicados nos Quadros D.1.11 a D.1.12;
b) os desvios permitidos para a inclinação de uma coluna individual dentro deste grupo, entre níveis de pisos
adjacentes podem então ser aumentados para ∆ = ± h/100.
11.2.3.5 Apoio com contacto total
Sempre que um apoio com contacto total for especificado, o ajustamento entre as superfícies dos
componentes montados deve estar em conformidade com o Quadro D.1.13 após o alinhamento.
Para emendas aparafusadas, quando a folga ultrapassar os limites especificados após aparafusamento inicial,
chapas de enchimento podem ser utilizadas, para reduzir as folgas para dentro dos desvios permitidos, salvo
disposição em contrário no caderno de encargos de execução. As chapas de enchimento podem ser em aço
macio com uma espessura máxima de 3 mm. Não devem ser usadas mais de três chapas de enchimento em
qualquer ponto. Se necessário, as chapas de enchimento podem ser mantidas no lugar por meio de soldadura
de ângulo ou por soldadura de topo com penetração parcial ao longo das chapas de enchimento, como
ilustrado na Figura 7.
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Legenda
1 soldadura de ângulo ou soldadura de topo com penetração parcial
2 chapas de enchimento
Figura 7 — Opção para fixar as chapas de enchimento utilizadas para emendas aparafusadas em apoios com
contacto total
Se D.2 for utilizado, e a escolha da classe não for especificada, aplica-se a classe de tolerância 1.
Na aplicação do Quadro D.2.20, o comprimento roscado excedente de um chumbadouro vertical (na sua
posição de melhor ajuste se for regulável) deve respeitar uma tolerância vertical de 1 mm em 20 mm. Um
requisito semelhante aplica-se à linha de parafusos posicionados horizontalmente ou com outras inclinações.
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A inspecção da superfície dos produtos para a detecção de defeitos durante a preparação da mesma, deve ser
incluída nos planos de inspecção e ensaios.
Se os defeitos de superfície nos produtos de aço detectados na preparação da mesma são reparados mediante
a utilização de métodos de acordo com esta Norma Europeia, o produto reparado pode ser usado, desde que
verifique as propriedades nominais especificadas para o produto original.
Não existem requisitos para ensaios específicos de produtos, salvo indicação em contrário.
12.2.2. Componentes
Os documentos que acompanham os componentes devem ser verificados de forma a assegurar que a
informação relativa aos componentes fornecidos corresponde aos componentes encomendados.
NOTA: Isto é aplicável a todos os produtos entregues e parcialmente fabricados recebidos em obra para processamento posterior
(p. ex. perfis I soldados para incorporação em vigas de alma cheia e aos produtos recebidos na obra para montagem pelo
construtor, sempre que não sejam produzidos pelo mesmo.
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O controlo dimensional dos componentes deve ser sempre efectuado. Os métodos e instrumentos usados
devem ser seleccionados, conforme o caso, de entre os enumerados na ISO 7976-1 e na ISO 7976-2. A
precisão deve ser determinada de acordo com a parte relevante da ISO 17123.
A posição e a frequência das medições devem ser especificadas no plano de inspecção.
Os critérios de aceitação devem estar de acordo com 11.2. Os desvios devem ser medidos em relação a uma
contraflecha especificada ou pré-acerto.
Se da aceitação da inspecção resultar a identificação de uma não conformidade, deve proceder-se da seguinte
forma:
a) se exequível, a não conformidade deve ser corrigida mediante o uso de métodos previstos nesta
Norma Europeia e novamente verificado;
b) se uma correcção não for exequível, podem realizar-se modificações na estrutura de aço para
compensar a não conformidade, desde que esteja de acordo com o procedimento para tratar as
não conformidades.
Os danos resultantes de amolgadelas na superfície dos perfis ocos devem ser avaliados. Pode utilizar-se o
método da Figura 8.
Figura 8 – Método de avaliação da superfície do perfil e desvios permitidos numa componente amolgada.
Se a folga exceder o desvio permitido, as reparações podem ser efectuadas através da soldadura completa de
uma chapa de cobertura local com a mesma espessura do produto constituinte original, salvo especificação
em contrário.
NOTA: Estas reparações não são incomuns, uma vez que muitos dos perfis ocos possuem paredes relativamente finas.
Este procedimento deve ser usado preferencialmente em relação a qualquer procedimento de enformagem a
quente de acordo com o ponto 6.5.
Se for realizada uma pré-montagem segundo 6.10, os requisitos de inspecção devem ser incluídos no plano
de inspecção.
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12.4 Soldadura
12.4.1 Inspecção antes e durante a soldadura
As inspecções realizadas antes e durante a soldadura devem ser incluídas nos planos de inspecção de acordo
com os requisitos fornecidos nas partes relevantes da EN ISO 3834.
Os métodos de ensaios não destrutivos (END) devem ser seleccionados de acordo com a EN 12062.
Geralmente os ensaios de ultra sons ou radiográficos aplicam-se a soldaduras de topo e os ensaios por
líquidos penetrantes ou partículas magnéticas aplicam-se a soldaduras de ângulo.
Com a excepção das inspecções visuais, os END devem ser realizados por pessoal qualificado de acordo com
o Nível 2, como definido na EN 473.
Se o plano de inspecção requerer uma verificação do posicionamento antes da soldadura de perfis ocos
preparados para soldadura em nós ramificados, as seguintes posições devem ser alvo de atenção especial:
– para secções circulares: centro da concordância da junta, mid-heel, and two mid-flank positions;
– para secções quadradas ou rectangulares: os quatro cantos.
Para soldaduras que exijam um pré-aquecimento, estes períodos podem ser reduzidos, se o conjunto soldado
for aquecido durante um período, após conclusão da soldadura, de acordo com o Anexo C da EN 1011-
2:2001.
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Se uma soldadura vier ficar inacessível devido a trabalhos subsequentes, a mesma deve ser inspeccionada
antes da realização desses trabalhos.
Qualquer soldadura localizada numa zona onde distorções inaceitáveis foram corrigidas, deverá ser
novamente inspeccionada.
12.4.2.2 Extensão da inspecção
Todas as soldaduras deverão ser inspeccionadas visualmente na totalidade do seu comprimento. Caso sejam
detectadas imperfeições superficiais, devem ser realizados ensaios por líquidos penetrantes ou partículas
magnéticas à soldadura inspeccionada.
Salvo disposição em contrário, não são requeridos END suplementares para soldaduras EXC1. Para
soldaduras EXC2, EXC3 e EXC4, a extensão dos END suplementares é conforme abaixo especificado.
A extensão dos END abrange, se aplicável, ensaios para detecção de imperfeições superficiais ou internas.
Para as primeiras 5 juntas realizadas para a mesma nova EPS, os seguintes requisitos devem ser cumpridos:
a) é requerido o nível de qualidade B para a demonstração do EPS em condições de produção;
b) a percentagem a ser verificada deverá ser o dobro da indicada no Quadro 24 (min. 5 %, max. 100 %);
c) o comprimento mínimo a ser inspeccionado é 900 mm.
Se da inspecção resultarem não conformidades, deverá ser realizada uma investigação de modo a encontrar a
razão e um novo conjunto de cinco juntas deve ser testado. Devem ser seguidas as orientações do Anexo C
da EN 12062:1997.
NOTA 1: O propósito da inspecção acima descrita é estabelecer que uma EPS permite produzir com uma qualidade conforme,
quando implementada na produção. Para o desenvolvimento e utilização de uma EPS ver o fluxograma no Anexo L.
Uma vez estabelecido que a realização de soldaduras segundo uma EPS satisfaz os requisitos de qualidade, a
extensão requerida de END suplementares deverá estar de acordo com o Quadro 24, com as restantes juntas
a soldar de acordo com a mesma EPS, tratadas como um único e contínuo lote de inspecção. As percentagens
aplicam-se à extensão de END suplementares tratados como a quantidade acumulada dentro de cada lote de
inspecção.
Segundo o Quadro 24 as juntas para inspecção deverão ser seleccionadas com base no Anexo C da EN
12062:1997, com um comprimento total mínimo de 900 mm para o lote de inspecção x, garantindo que a
amostra abrange da forma mais ampla possível as seguintes variáveis: o tipo de junta, a classe do produto
constituinte, o equipamento de soldadura e o trabalho dos soldadores. A especificação de execução pode
identificar para inspecção juntas específicas, em conjunto com a extensão e método de ensaio.
Se uma inspecção detecta defeitos de soldadura dentro de um comprimento de inspecção superiores ao
definido pelos critérios de aceitação, deverá ser efectuada uma inspecção ao longo de dois comprimentos de
inspecção, um em cada lado do comprimento que inclui os defeitos. Se a inspecção em qualquer um dos
lados resultar em não conformidades, deverá ser realizada uma investigação de modo a descobrir a razão
para tal.
NOTA 2: O propósito da inspecção contida no Quadro 24 é de estabelecer que a produção em curso está a produzir soldaduras
conformes.
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Se durante a verificação de detalhes forem identificadas ligações que não têm a totalidade dos parafusos, o
seu ajuste deve ser verificado após a instalação dos parafusos em falta.
Os critérios de aceitação e as correcções das não conformidades devem estar de acordo com 8.3 e 9.6.5.3.
Se a não conformidade se deve a diferentes espessuras de camadas que excedem os critérios especificados
em 8.1, a ligação deve ser refeita. Caso contrário a não conformidade pode ser corrigida, se possível,
ajustando o alinhamento local do componente.
As ligações corrigidas devem ser novamente verificadas após recuperação.
Se um sistema de isolamento é requerido nas junções entre aço inoxidável e outros metais, os requisitos para
verificar a instalação devem também ser especificados.
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mesmas dimensões e classe. Um grupo com muitos parafusos pode ser subdividido num número de
subgrupos para propósitos de inspecção;
c) o número total de conjuntos para ligações aparafusadas inspeccionados numa estrutura deverá ser
conforme o seguinte:
– classe de execução EXC2: 5 % para o segundo passo do método do momento de aperto ou do
método combinado e para o método DTI;
– classes de execução EXC3 e EXC4:
i. 5 % para o primeiro passo e 10% para o segundo passo do método combinado;
ii. 10% para o segundo passo do método de momento de aperto e para o método DTI;
d) salvo especificação em contrário, a inspecção deverá ser efectuada utilizando um plano de amostragem
sequencial de acordo com o Anexo M, para um número suficiente de conjuntos para ligações
aparafusadas até que as condições de aceitação ou de rejeição (ou todas as montagens tenham sido
testadas) para o correspondente tipo sequencial sejam satisfeitas para os critérios relevantes. Os tipos
sequenciais deverão ser os seguintes:
– classes de execução EXC2 e EXC3: tipo sequencial A;
– classe de execução EXC4: tipo sequencial B;
e) o primeiro passo deverá ser verificado através de inspecção visual de modo a garantir que as ligações
estão totalmente encostadas;
f) para a inspecção do aperto final, o mesmo conjunto para ligações aparafusadas deverá ser usado para
verificar quer um sub-aperto, e se especificado, um sobre-aperto;
g) para a inspecção do primeiro passo apenas o critério de sub-aperto deverá ser verificado;
h) os critérios de definição de uma não conformidade e os requisitos para as acções correctivas são
especificadas a seguir para cada método de aperto;
i) se a inspecção conduz a uma rejeição, todos os conjuntos para ligações aparafusadas no subgrupo de
parafusos deverão ser verificados e acções correctivas devem ser tomadas. Se o resultado de uma
inspecção quando utilizado um tipo sequencial A é negativo, a inspecção pode ser alargada ao tipo
sequencial B;
j) depois de concluída é necessária uma nova inspecção.
Se as peças de ligação não são aplicadas de acordo com o método definido, a remoção e reinstalação de todo
o grupo de parafusos deverá ser testemunhado.
12.5.2.4 Método do momento de aperto
A inspecção de um conjunto para ligações aparafusadas deverá ser realizada, utilizando o Quadro 25, pela
aplicação de um momento de aperto à porca (ou à cabeça do parafuso se especificado) utilizando uma chave
dinanométrica calibrada. O objectivo é de verificar que o valor do momento de aperto necessário para iniciar
a rotação é pelo menos igual a 1,05 vezes o valor do momento de aperto Mr,j (i.e. Mr,2 ou Mr,test). Devem ser
tomadas precauções de modo a garantir o mínimo de rotação. As seguintes condições são aplicáveis:
a) a chave dinanométrica utilizada para as inspecções deverá estar correctamente calibrada com uma
precisão de ± 4%;
b) a inspecção deverá ser realizada entre 12 h e 72 h após a conclusão de aperto do subgrupo de parafusos
respeitante:
NP
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NOTA 1: Se os conjuntos para ligações aparafusadas a serem inspeccionados são de diferentes lotes de montagem e com
valores de momento de aperto de inspecção diferentes, os locais de cada um dos lotes deve ser estabelecido.
NOTA 2: Se as superfícies em contacto são revestidas para protecção, em particular se pintadas, a perda de pré-esforço pode
ser tal que não é possível o cumprimento dos critérios especificados. Procedimentos especiais de inspecção, tais como o
supervisionamento contínuo do aperto, podem ser necessários nestas circunstâncias.
c) se o resultado é a rejeição, a precisão da chave dinamométrica usada para o aperto deverá ser verificada.
Uma ligação aparafusada para a qual a porca rode mais de 15º pela aplicação do momento de aperto de
inspecção é considerada com falta de aperto (<100%) e deverá ser reapertada até 100% do momento de
aperto requerido.
12.5.2.5 Método combinado
Para as classes de execução EXC3 e EXC4 o primeiro passo deverá ser verificado antes da marcação,
utilizando as mesmas condições de momento de aperto utilizadas para atingir a condição de 75%. Um
parafuso que rode mais de 15º pela aplicação do momento de aperto de inspecção é considerado defeituoso e
deverá ser reapertado.
Se as ligações não estão totalmente encostadas, de acordo com 8.3 e 8.5.1, a calibração das chaves
dinanométricas em combinação com as forças aplicadas deverão ser controlados através de ensaios
suplementares de modo a obter a correcta força de pré-esforço. Se necessário, o primeiro passo deve ser
repetido com os valores do momento de aperto corrigidos.
Se ainda não encostadas, a espessura e as folgas (empenos?) das ligações montadas deverão ser
inspeccionadas e ajustadas.
Antes do início do segundo passo, as marcações de todas as porcas relativamente à rosca dos parafusos
deverá ser inspeccionada visualmente. Qualquer marcação em falta deverá ser corrigida.
Depois do segundo passo, as marcas deverão ser inspeccionadas com base nos seguintes requisitos:
a) se o ângulo de rotação é superior a 15º abaixo do valor especificado, este ângulo deverá ser corrigido;
b) se o ângulo de rotação é superior a 30º acima do valor especificado ou o parafuso ou porca tiverem
rompido, o conjunto para ligações aparafusadas deve ser substituído por um novo.
12.5.2.6 Método HRC
Para as classes de execução EXC2, EXC3 e EXC4 o primeiro passo de aperto deve ser verificado por
inspecção visual das ligações de forma a assegurar que estas estão totalmente encostadas.
NP
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A inspecção deverá ser realizada a 100% das ligações aparafusadas através de inspecção visual. Conjuntos
para ligações aparafusadas totalmente apertados são identificados como aqueles em que a extremidade
estriada do parafuso rompeu por corte. Os conjuntos para ligações aparafusadas para os quais a extremidade
estriada se mantém são considerados com falta de aperto.
Se o aperto de ligações com parafusos HRC é completado utilizando o método do momento de aperto de
acordo com 8.5.3 ou pelo método DTI de acordo com 8.5.6, estes deverão ser inspeccionados de acordo com
12.5.2.4 ou 15.5.2.7 conforme aplicável.
12.5.2.7 Método dos dispositivos indicadores de esforço
Depois do primeiro passo, as ligações deverão ser inspeccionadas de modo a garantir que estas estão
devidamente encostadas de acordo com 8.3. O alinhamento local das ligações não conformes deverá ser
corrigido antes de se iniciar o aperto final.
Depois do aperto final, as ligações seleccionadas para inspecção de acordo com 12.5.2.3 deverão ser
verificadas de modo a estabelecer que os parâmetros indicadores finais estão de acordo com os requisitos
especificados no Anexo J. A inspecção visual deverá incluir uma verificação para identificar qualquer
indicador que apresente uma compressão total. Num grupo de parafusos de uma ligação não mais de 10%
dos indicadores deve apresentar compressão total do indicador.
Se as peças de ligação não estão instaladas de acordo com o Anexo J ou se os parâmetros indicadores finais
não se encontram dentro dos limites especificados, a remoção e reinstalação da ligação não conforme deverá
ser supervisionada e todo o grupo de parafusos deverá ser inspeccionado. Se o dispositivo indicador de
esforço não foi apertado até ao limite de especificado, a ligação pode ainda ser mais apertada até que este
limite seja atingido.
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A marca de identificação do fabricante no prego deverá permanecer reconhecível após a instalação das peças
de ligação.
12.5.5.3 Outros ligadores mecânicos
A inspecção de ligações com outros ligadores mecânicos (tais como, p. ex. parafusos com gancho, peças de
ligação especiais) deverá ser realizada de acordo com normas nacionais de produto/recomendações,
orientações do fabricante ou métodos especificados.
NP
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12.7. Montagem
Cada valor individual deve estar em concordância com os valores das figuras e tabelas. A soma algébrica dos
valores discretos não deve exceder os desvios permitidos para a estrutura total.
O sistema deve definir os requisitos para as posições das ligações. Os desvios permitidos entre estas posições
são definidos pelas tolerâncias de produção.
O sistema não define os requisitos explícitos para os componentes estruturais secundários, tais como
ombreiras e madres.
Deve ser prestada atenção especial ao estabelecimento de linhas e níveis no momento do ajuste a uma
estrutura existente.
NP
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A precisão posicional da estrutura em aço montada deve ser medida sob acção do próprio peso da estrutura
apenas, salvo especificação em contrário. Devem ser especificadas as condições em que se realizam as
medições, assim como os desvios e movimentos devidos às sobrecargas, para além dos devidos ao próprio
peso da estrutura em aço, sempre que estes possam influenciar os controlos dimensionais.
12.7.3.5. Critérios de aceitação
Os critérios de aceitação são dados em 11.2 e 11.3.
12.7.3.6. Definição de não-conformidade
A avaliação da existência de uma não-conformidade deve ter em conta a variabilidade inevitável dos
métodos de medição calculados segundo 12.7.3.1.
NOTA 1: As normas ISO 3443-1 a -3 fornecem orientação sobre as tolerâncias para os edifícios e as implicações das respectivas
variabilidades (incluindo os desvios inerentes à produção, construção e montagem) no ajuste entre os componentes.
Se forem previstos movimentos significativos da estrutura que possam afectar o controlo dimensional (p. ex.
para estruturas traccionadas) deve ser especificada uma envolvente de posições admissíveis.
12.7.3.7. Acção na não-conformidade
Em caso de não-conformidade deve actuar-se em concordância com 12.3. Qualquer correcção deve ser
realizada utilizando métodos que estejam de acordo com esta Norma Europeia.
Se uma estrutura metálica é entregue com não-conformidades por corrigir, estas devem estar listadas.
NP
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ANEXO A
(normativa)
Informação adicional, lista de opções e requisitos relacionados com as classes de
execução
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6 - Preparação e montagem
6.2 d) Áreas onde o método de marcação não afecta o tempo de vida útil
Zonas onde as marcas de identificação não são permitidas ou não devem ser visíveis após
6.2
finalização
6.5.4 b) Raio mínimo de curvatura para aços inoxidáveis além daqueles das classes já referidas
6.5.4 c) Membranas protectoras para componentes enformados a frio com pouca espessura
6.6.1 Dimensões especiais para junções móveis
6.6.1 Diâmetro de furo nominal para rebites quentes
6.6.1 Dimensões de escareamento
Localizações onde não são permitidas esquinas afiadas e reentrantes para componentes finos e
6.7
fitas de aço
Requisitos especiais para ligações a componentes temporários, incluindo aqueles relacionados
6.9
com o tempo de vida útil
7- Soldadura
7.5.6 Áreas onde a soldadura de elementos temporários não é permitida
7.5.6 Utilização de elementos temporários para EXC3 e EXC4
7.5.13 Dimensões de furos para outros tipos de soldaduras
7.5.14.1 Largura mínima visível das soldas do ponto do arco
7.5.15 Requisitos para outros tipos de soldaduras
7.5.17 Requisitos para reboco e limpeza da superfície de soldaduras concluídas
7.7.2 Acabamento de superfície da zona soldada em aços inoxidáveis
7.6 Requisitos adicionais para geometria e perfil da solda
Requisitos para soldar diferentes lâminas de aço inoxidável entre si ou a outros materiais
7.7.3
metálicos
8 - Aparafusamento mecânico
Diâmetro mínimo dos parafusos para componentes de aço finos e para fitas
8.2.2 Dimensões dos parafusos em conexão com a utilização da capacidade de corte da haste da rosca
do parafuso??
8.2.4 Dimensões e classes de aço de anilhas plate serem utilizadas com furos long slotted or
sobredimensionados
NP
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9 - Edificação
9.4.1 Temperatura de referência para estabelecer e medir o trabalho do aço
9.5.5 Métodos de selagem das extremidades da fita de aço de base se não for necessário reboco
10 - Tratamento de superfície
10.1 Requisitos relativos ao sistema de revestimento específico a ser aplicado
Classe de preparação de superfícies ou tempo de vida útil expectável da protecção anti-corrosão,
10.2
bem como da categoria de corrosão
Se necessário, procedimentos para assegurar se a superfície do aço não revestido resistente à
10.3
intempérie é visualmente aceitável após resistência
Requisitos para tratamento de superfície de aços resistentes de contacto ao tempo/ não contacto
10.3
ao tempo
Sistema de tratamento interno, se os espaços incluídos são para serem selados/vedados por
10.6
soldadura ou são fornecidos com tratamento protector interno
Método a utilizar para vedar/selar a interface se os parafusos mecânicos penetrarem a parede dos
10.6
espaços selados incluídos
10.9 Método e extensão das reparações após corte ou soldadura
10.10.2 Método, nível e extensão da limpeza de aços inoxidáveis
p. 108 de 205
Requisitos para inspecção de conexões que utilizem parafusos especiais ou métodos especiais de
12.5.5.1 aparafusamento
12.7.1 Requisitos para inspecção de edificação experimental (trial erection)
12.7.3.4 Localização e frequência das medições para a análise da posição geométrica dos nós de conexão
Âmbito de tolerância na carga, se os componentes de uma estrutura devem ser edificados numa
12.7.4 carga específica
4 - Especificações e documentação
4.2.2 Se for solicitado um plano de qualidade para execução dos trabalhos
5 - Produtos constituintes
5.2 Se for especificada a traceability para cada produto
5.3.1 Se forem utilizados os produtos estruturais de aço além dos especificados nas Tabelas 2, 3 e 4
Se forem especificadas outras tolerâncias relativamente a espessura para as fitas de aço
5.3.2
estruturais
Se for utilizada uma classe de espessura além da classe A para outros produtos estruturais e de
5.3.2
aço inoxidável
5.3.3 Se forem requeridas condições de superfície mais restritas para as fitas em EXC3 e EXC4
5.3.3 b) Se forem reparadas descontinuidades como fissuras/rachadelas, shell e emendas
5.3.3 Se forem especificados acabamentos de superfície decorativos ou específicos
NP
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6 - Preparação e montagem
6.2 Se se aplicarem outros requisitos aos números hard stamped, punched ou drilled marks
6.2 Se puderem ser utilizados soft ou low stress stamps (selos metálicos)
6.2 Se não puderem ser utilizados soft or low stress stamps para aços inoxidáveis
6.4.4 Se for especificada a dureza de superfícies sem cantos para aços de carbono
6.4.4 Se forem especificados outros requisitos para a verificação da capacidade de processos de corte
6.5.4 b) Outros raios de curvatura mínimos para aços inoxidáveis para as classes referidas
6.5.4 d) Outras condições para tubos circulares curvados por enformados a frio
6.6.1
Tabela 11 Outros afastamentos nominais para furos normais redondos para aplicações como torres e
a) mastros
6.6.2 Outras tolerâncias em diâmetros de furos
6.6.3 Se forem alargados furos causados por perfuração para EXC1 e EXC2
6.6.3 Outras especificações para furos longos com ranhura (long slotted holes)
NP
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8 - Aparafusamento mecânico
Se, para além das medidas de aperto ou outros meios devem ser utilizados para segurar as
8.2.1
porcas
8.2.1 Se os parafusos e porcas podem ser soldados
8.2.2 Se o diâmetro de aperto nominal puder ser menor do que M12 para aparafusamento estrutural
8.2.4 Se as anilhas são necessárias para conexões de parafusos sem pré-carga
8.3 Se é especificado o rolamento de contacto total (ver 6.8)
Outro valor de força nominal mínimo com pré-carga juntamente com a montagens relevantes de
8.5.1
parafusos, método de aperto, parâmetros de aperto e requisitos de inspecção
NP
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Se as conexões aparafusadas incluindo o perímetro à volta dessas conexões não puder ser
10.8 tratado com o sistema de protecção total anti-corrosão especificado para o restante trabalho de
aço
Se for necessária reparação ou tratamento protector adicional para cortar as pontas/cantos e
10.9
superfícies adjacentes após o corte
11 - Tolerâncias geométricas
Se os calços não puderem ser utilizados para reduzir a distância dos splices (juntas?) dos
11.2.3.5
parafusos em rolamento de contacto total
11.3.3 Se puderem ser aplicados critérios alternativos
12 - Inspecção, teste e correcções
12.2.1 Se existirem requisitos para testes específicos aos produtos constituintes
Outros métodos para reparar estragos que resultem em incisões locais na superfície de secções
12.3
ocas
12.4.2.2 Se forem requeridos END adicionais para EXC1
Se forem identificadas junções específicas para inspecção juntamente com a extensão e método
12.4.2.2
de teste
12.4.4 Se forem requeridos testes de produção para EXC3 e EXC4
12.5.2.3 Outro método de inspecção além do plano de amostragem sequencial no Anexo M
12.5.2.3 Se for necessária verificação de sobre-aperto
Se existir um requisito para registar verificações dimensionais na aceitação da estrutura para
12.7.3.1
EXC3 e EXC4
12.7.3.4 Outra extensão dos métodos para a análise da posição geométrica dos nós de conexão
12.7.3.4 Condições de medições além do auto-peso do trabalho de aço (self weight of steelwork)
p. 113 de 205
Descontinuida
Descontinuidade
de interna da
interna da classe
classe de
de qualidade S1
5.3.4Propriedades especiais Nr Nr qualidade S1
para junções
para junções
cruciformes
cruciformes
soldadas
soldadas
6 - Preparação e montagem
Componentes Componentes
acabados/ acabados/
6.2 Identificação Nr Nr
Certificados Certificados de
de inspecção inspecção
NP
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p. 115 de 205
respingos respingos
EN ISO
5817
EN ISO 5817 EN ISO 5817 EN ISO 5817
7.6 Critérios de aceitação Nível de Nível de Nível de Nível de
Qualidade C Qualidade C na Qualidade B Qualidade B+
na generalidade
generalidade
9 - Edificação
9.6 Edificação e trabalho no local
Procedimento de Procedimento de Procedimento de
9.6.3 Manuseamento e restauração restauração restauração
armazenamento no local Nr documentada documentada documentada
Sustentação dos Sustentação dos
calços por calços por
9.6.5.3 Ajustamento e
Nr Nr soldadura sujeito soldadura sujeito
alinhamento
aos requisitos do aos requisitos do
ponto 7 ponto 7
p. 116 de 205
aperto
p. 117 de 205
Anexo B
(informativo)
B.1 Introdução
O presente anexo fornece orientações para a escolha das classes de execução relativamente aos factores de
execução que afectam a confiança geral da totalidade da obra e que constitui um pré-requisito para a
aplicação de várias cláusulas nesta Norma Europeia.
NOTA: O procedimento recomendado para determinação e utilização da classe de execução de acordo com a EN 1090-2 leva em
consideração o facto de que o desenho deve ser executado tal como estabelecido na EN 1993 para as construções metálicas ou na
EN 1994 para as partes de aço das estruturas compósitas de forma a alcançar consistência entre as assumpções assumidas no
desenho estrutural e os requisitos para execução do trabalho. A determinação da classe de execução é feita na fase de desenho onde
são avaliadas as especificações para o desenho e execução da estrutura e fornecida a informação sobre os requisitos de execução
nas especificações sobre a mesma. As orientações contidas neste anexo podem ser substituídas em parte ou na totalidade por
orientações futuras adicionadas à EN 1993.
p. 118 de 205
Categorias Critérios
. Estruturas e componentes desenhados unicamente para acções quase estáticas
(Exemplo: Edifícios)
SC1 . Estruturas e componentes com as conexões desenhadas para acções sísmicas em
regiões com baixa actividade sísmica em DCL*
. Estruturas e componentes desenhados para acções de fadiga das gruas (classe S0)**
. Estruturas e componentes desenhados para acções de fadiga de acordo com a EN
1993. (Exemplos: Pontes de estradas e auto-estradas, gruas (classe S1 a S9)**
. Estruturas expostas a vibrações causadas por ventos, multidões ou maquinaria
SC2
rotativa
. Estruturas e componentes com conexões desenhadas para acções sísmicas em
regiões com actividade sísmica média ou elevada e em DCM* e DCH*
A estrutura ou parte da estrutura pode conter componentes ou pormenores estruturais que pertençam a
diferentes categorias de serviços.
B.2.2.3 Perigos relacionados com a execução da estrutura
A categoria de produção pode ser determinada com base na Tabela B.2
Categorias Critérios
. Componentes não soldados fabricados a partir de quaisquer produtos de classes de
aço
PC1
. Componentes soldados fabricados a partir de produtos de classes de aço abaixo de S
355
.Componentes soldados fabricados a partir de produtos de classes de aço de S 355 e
superior
.Componentes essenciais para a integridade estrutural que são montados por
PC 2 soldadura no local da obra
.Componentes com fabrico através de moldagem a quente ou que recebem tratamento
térmico durante o fabrico
.Componentes de vigas em treliça CHS que necessitem de cortes no final do perfil
A estrutura ou parte da estrutura pode conter componentes ou pormenores estruturais que pertençam a
diferentes categorias de produção.
NP
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p. 119 de 205
A Tabela B.3 fornece a matriz recomendada para a selecção da classe de execução a partir da respectiva
classe de consequência e a categoria de produção e serviço seleccionadas.
A classe de execução determina os requisitos para as várias actividades da execução contidas nesta Norma
Europeia. Os requisitos encontram-se sumariados/resumidos no Anexo A.3
NP
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Anexo C
(Informação)
C.1 Introdução
De acordo com o ponto 4.2.2 este anexo apresenta a lista de itens recomendados para serem incluídos num
projecto específico do plano de qualidade para a execução de uma estrutura em aço.
C.2 Conteúdo
C.2.1 Gestão
Definição da estrutura de aço particular e sua posição em relação ao projecto.
Plano Organizacional que identifica o pessoal de apoio à gestão do projecto e define as suas funções e
responsabilidades durante o projecto, bem como as relações hierárquicas e linhas de comunicação.
Disposições para o planeamento e coordenação com outras partes durante o projecto e para monitorização do
rendimento e progresso.
Identificação das funções delegadas aos subempreiteiros e outros intervenientes exteriores.
Identificação e prova de competência de pessoal qualificado para participar no projecto, incluindo os
coordenadores de soldadura, inspectores, e soldadores.
Medidas tomadas para controlar os desvios, mudanças e derrogações que ocorram durante o projecto.
C.2.3 Documentação
C.2.3.1 Generalidades
Procedimentos para gerir toda a documentação do projecto, recebida e enviada, incluindo a identificação da
actual revisão e as medidas para evitar o uso de documentos inválidos ou obsoletos, tanto internamente como
pelos subempreiteiros.
C.2.3.2 Documentação antes da à execução
Procedimentos para fornecimento da documentação antes da execução, incluindo:
a) Certificados dos produtos constituintes incluído consumíveis;
b) Especificações do procedimento de soldadura e registos de qualificação;
c) Apresentação de métodos, incluindo os relativos à montagem e aos pré-esforços de aperto;
d) Esquemas de cálculo para trabalhos temporários necessários nos processos de montagem;
NP
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2010
p. 121 de 205
e) Disposições para o âmbito e prazo da aprovação ou aceitação da documentação anterior à execução por
parte de uma segunda ou terceira entidade.
p. 122 de 205
Anexo D
(normativo)
Tolerâncias geométricas
∆ = −h / 50 (não é
1 Altura total h : fornecido nenhum valor
positivo)
p. 123 de 205
∆ = ±h / 200 mas
Verticalidade da alma nos apoios, para
3
componentes sem reforços efectivos:
∆ ≥ t w ( t w = espessura
da alma)
Curvatura da chapa:
∆ = ±b / 100 mas
4 Desvio ∆ na altura b : ∆ ≥ t ( t = espessura da
chapa)
Distorção da alma:
∆ = ±b / 100 mas
Desvio ∆ no comprimento de referência
5 ∆ ≥ t ( t = espessura da
L igual ao comprimento da chapa b :
chapa)
p. 124 de 205
Legenda
1 comprimento de referência
NOTA: Notações como ∆ = d /100 mas ∆ ≥ t significam o maior dos dois valores é permitido.
NP
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2010
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− ∆ = A / 50 (não é
1 Comprimento A entre dobras: fornecido nenhum valor
positivo)
Comprimento de elemento
saliente:
Rectilinearidade de
componentes a serem usados
sem restrição:
3 Desvio ∆ de linha recta: ∆ = ± L / 750
NP
EN 1090-2
2010
p. 126 de 205
Distorção ∆ no comprimento de
1 referência L igual ao comprimento do ∆ = ±b / 100
banzo b :
Ondulação do banzo de
secções em I:
Distorção ∆ no comprimento de
2 referência L igual ao comprimento do ∆ = ±b / 100
banzo b :
Rectilinearidade de
componentes a serem usados
sem restrição:
3 Desvio ∆ de linha recta: ∆ = ± L / 750
Legenda
1 comprimento de referência
NP
EN 1090-2
2010
p. 127 de 205
p. 128 de 205
D.1.5 Tolerâncias essenciais de fabrico – Reforços para almas de perfis ou secções em caixão soldadas
n.º Critério Parâmetro Desvio permitido ∆
Rectilinearidade no plano:
∆ = ±b / 250
Desvio ∆ da rectilinearidade no plano da
1
alma: Mas ∆ ≥ 4 mm
Rectilinearidade fora do
plano:
∆ = ±b / 500
Desvio ∆ da rectilinearidade
2
perpendicularmente ao plano da alma: Mas ∆ ≥ 4 mm
p. 129 de 205
NOTA: Notação como ∆ = d 100 mas ∆ ≥ 5 mm significa que é permitido o maior dos dois valores
NP
EN 1090-2
2010
p. 130 de 205
2 ∆ = ±b / 400
Legenda
1 chapa
Rectilinearidade dos Desvio ∆ perpendicular à chapa
reforços:
O menor de:
Reforços transversais em
3 placas reforçadas ∆ = ±a / 400 ou
transversalmente e ∆ = ±b / 400
longitudinalmente:
4 ∆ = ±b / 400
5 Legenda ∆ = ± L / 400
1 elemento a cruzar
NP
EN 1090-2
2010
p. 131 de 205
p. 132 de 205
Posição de um grupo de
furos:
p. 133 de 205
p. 134 de 205
Legenda
1 interior
NOTA: Com referência à qualidade das tolerâncias de fabrico na EN1993-4-1, Classe A= Excelente, Classe B= alta e Classe C
=normal
NP
EN 1090-2
2010
p. 135 de 205
NOTA Desvios medidos após soldadura, com o componente deitado plano ao seu lado
Legenda
a contraflecha existente Desvio em cada ponto do painel, ∆ = ± L 500 mas
b contraflecha prevista relativamente a uma linha recta – ou
c linha existente a contraflecha ou curvatura prevista ∆ ≥ 12 mm
d linha prevista
Rectilinearidade de componentes Desvio da rectilinearidade dos ∆ = ± L 750 mas
2
de contraventamento contraventamentos ∆ ≥ 6 mm
NOTA: Notação como ∆ = ± L 500 mas ∆ ≥ 6 mm significa o maior dos dois valores é permitido.
NP
EN 1090-2
2010
p. 136 de 205
p. 137 de 205
3 Rectilinearidade de uma
coluna continua entre
andares adjacentes:
Localização de uma coluna no plano,
relativamente a uma linha vertical entre
∆ = ± h 750
pontos de referência de andares
adjacentes:
4 Rectilinearidade de uma
coluna emendada, entre
andares adjacentes:
Localização de uma coluna no plano na
emenda, relativamente a uma linha ∆ = ± s 750
vertical entre pontos de referência de com s ≤ h 2
andares adjacentes:
NOTA: No quadro D.1.12 colunas de estruturas com mais de um andar aplicam-se àquelas que são contínuas em mais de um
andar.
No quadro D.1.11 colunas de estruturas com um só andar aplicam-se a colunas com altura de um andar em
edifícios com mais de um andar.
NP
EN 1090-2
2010
p. 138 de 205
∆θ = ± h 500
onde h é a altura do
andar (ver D.1.11 nº4)
Desalinhamento angular local ∆θ a
e ao mesmo tempo:
1 ocorrer ao mesmo tempo da abertura ∆
• ∆ = 0,5 mm em pelo
no ponto “X”:
menos dois terços da
área, e
• ∆ = 1,0 mm máximo
localmente
NP
EN 1090-2
2010
p. 139 de 205
p. 140 de 205
+ ∆ = b /100 + ∆ = b /100
2
mas |∆| ≥ 3 mm mas |∆| ≥ 2 mm
p. 141 de 205
- banzo em contacto
com aparelhos de apoio
Perpendicularidade de Falta de
banzos: perpendicularidade:
- caso geral ∆ = ± b /100 ∆ = ± b /100
4 - banzo em contacto mas |∆| ≥ 5 mm mas |∆| ≥ 3 mm
com aparelhos de apoio ∆ = ± b /400 ∆ = ± b /400
NOTA: Notações tais como ∆ = ± d /100 mas |∆| ≥ 5 mm significa que o maior dos dois valores é permitido.
p. 142 de 205
p. 143 de 205
Legenda
1 comprimento do critério
p. 144 de 205
se a > 2b
NOTA: Notações tais como ∆ = ± d /100 mas |∆| ≥ 5 mm significa que o maior dos dois valores é permitido.
D.2.5 Tolerâncias funcionais de fabrico – Almas de perfis soldados ou secções soldadas em forma de
caixa
No Critério Parâmetro Desvio admissível ∆
Classe 1 Classe 2
1 Curvatura da alma: Desvio ∆ ao longo da altura ∆ = ± b/100 ∆ = ± b/150
da alma b
mas |∆| ≥ 5 mm mas |∆| ≥ 3 mm
p. 145 de 205
D.2.6 Tolerâncias funcionais de fabrico – Enrijecedores de alma de perfis soldados ou secções soldadas
em forma de caixa
No Critério Parâmetro Desvio admissível ∆
Classe 1 Classe 2
1 Rectidão no plano: Desvio ∆ no plano da alma ∆ = ± b /250 ∆ = ± b /375
mas |∆| ≥ 4 mm mas |∆| ≥ 2 mm
p. 146 de 205
:
5 Excentricidade dos Excentricidade entre um par de ∆ = ± tw /2 ∆ = ± tw/3
enrijecedores da alma: enrijecedores
NOTA: Notações tais como ∆ = ± d /100 mas |∆| ≥ 5 mm significa que o maior dos dois valores é permitido.
NOTA: Comprimento L
medido incluindo chapas de
topo soldadas.
NP
EN 1090-2
2010
p. 147 de 205
5 Superfícies acabadas para pleno Folga ∆ entre extremidade recta ∆ = 0,5 mm ∆ = 0,25 mm
contacto com aparelhos de e a superfície:
os pontos mais os pontos mais
apoio:
NOTA: Nenhum critério altos não de altos não de
de rugosidade da superfície é devem destacar devem destacar
especificado. em mais de em mais de
0,5mm. 0,25mm.
NP
EN 1090-2
2010
p. 148 de 205
NOTA: Notações tais como ∆ = ± d /100 mas |∆| ≥ 5 mm significa que o maior dos dois valores é permitido.
p. 149 de 205
- caso geral ∆ = ± 5 mm ∆ = ± 2 mm
- quando uma peça está
ligada por dois grupos de
∆ = ± 2 mm ∆ = ± 1 mm
parafusos:
- comprimento L
- ∆ = 0 mm - ∆ = 0 mm
+ ∆ ≤ 3 mm + ∆ ≤ 2 mm
8 Perpendicularidade de cortes: Desvio ∆ de um corte de ∆ = ± 0,1t ∆ = ± 0,05t
extremidade a 90°
p. 150 de 205
p. 151 de 205
NOTA: Notações tais como ∆ = ± L /500 mas |∆| ≥ 6 mm significa que o maior dos dois valores é permitido.
Notações tais como ∆ = ± (t1 + t2) mas |∆| ≤ 5 mm significa que o menor dos dois valores é exigido.
p. 152 de 205
longitudinalmente:
Legenda
1 chapa
3 Rectidão de enrijecedores: Desvio ∆ perpendicular à chapa: O menor de: O menor de:
Enrijecedores transversais em ∆ = ± a / 400 ∆ = ± a / 500
chapas reforçadas longitudinal e ou
ou
transversalmente
∆ = ± b / 750
∆ = ± b / 400
mas |∆| ≥ 2
mm
4 Desvio ∆ paralelo à chapa: ∆ = ± b / 400 ∆ = ± b / 500
p. 153 de 205
NOTA:Notações tais como ∆ = ± 0,10 % mas |∆| ≥ 5 mm significa que o maior dos dois valores é permitido.
NP
EN 1090-2
2010
p. 154 de 205
p. 155 de 205
do final
Sem bueiras Nota para b: Se as ∆h = ± 2 mm ∆ = ± 0,5
tolerâncias forem ∆a = ± 1 mm mm
ultrapassadas, os ∆b = ± 2,5 mm
recortes em vigas
devem ser adaptados para
atender à
largura de abertura máxima
medida a uma distância de
pelo menos 500 mm a partir
do final
4 Rectidão do perfil enformado: Legenda ∆1 = ±
L/1000
1 abertura máxima ∆1 ∆1 = ± L/500
∆2 = 1 mm
2 alargamento máximo ∆2 ∆2 = 5 mm
5mm≥∆3 ≥0
3 para emendas de 5mm≥∆3 ≥0
enrijecedores com uniões de ∆r =±2mm
∆r =±0,20r
continuidade ∆3
∆φ = ±1°
∆φ = ± 1°
raio r = r ± ∆r
∆p =±2mm
∆p =±2mm
rotação ∆φ medida numa
superfície plana com 4m de
comprimento
paralelismo ∆p
5 Comprimento / largura de perfil Dimensões globais l, h ∆ = ± 2 mm ∆ = ± 2 mm
linear para soldar dos dois lados:
p. 156 de 205
D.2.16 Tolerâncias funcionais de montagem – Decks metálicos para tabuleiros de pontes (folha 1/3)
No Critério Parâmetro Desvio admissível ∆
p. 157 de 205
5 Emendas de Legenda ∆ = ± 2 mm
enrijecedores com
1 passe de raiz contínuo
chapas de cobrejuntas:
2 desalinhamento ∆ antes da
soldadura
D.2.17 Tolerâncias funcionais de montagem – Decks metálicos para tabuleiros de pontes (folha 2/3)
No Critério Parâmetro Desvio admissível ∆
p. 158 de 205
b) para carlingas
descontínuas
NP
EN 1090-2
2010
p. 159 de 205
D.2.18 Tolerâncias funcionais de montagem – Decks metálicos para tabuleiros de pontes (folha 3/3)
No Critério Parâmetro Desvio admissível ∆
Inclinação na união:
Dr = 8 %
t ≤ 10 mm:
Dr = 9 %
10 mm < t ≤ 70 mm:
Dr = 10 %
t > 70 mm:
Legenda
Linearidade em todas as
GL comprimento do critério Pr = 3 mm ao longo de
direcções:
um comprimento de 1 m
Pr desvio
t ≤ 10 mm:
Pr = 4 mm ao longo de
Ve degrau
um comprimento de 3 m
Dr inclinação
Pr = 5 mm ao longo de
um comprimento de 5 m
t > 70 mm:
Pr = 5 mm ao longo de
Caso geral:
um comprimento de 3 m
Pr = 18 mm ao longo de
Longitudinalmente: um comprimento de 3 m
NOTA: Os valores de Pr
NP
EN 1090-2
2010
p. 160 de 205
D.2.19 Tolerâncias funcionais de fabrico e montagem – Vigas e carris de gruas e pontes rolantes
No Critério Parâmetro Desvio admissível ∆
Classe 1 Classe 2
1 Linearidade do banzo superior de uma Falta de linearidade sobre ∆ = ± 1 mm ∆ = ± 1 mm
viga de grua: a largura central w igual à
largura do carril
adicionada de 10mm para
cada um dos lados do
carril na sua posição
nominal:
2 Excentricidade do carril em relação à Para tw ≤ 10 mm ± 5 mm ± 5 mm
alma:
Para tw > 10 mm ± 0,5 tw ± 0,5 tw
p. 161 de 205
em emendas:
p. 162 de 205
- 5 mm ≤ ∆p ≤ +
25 mm
NOTA:o desvio
permitido para a
posição de um grupo
de chumbadouros é 6
mm.
- posição e nível da
extremidade: ∆y, ∆z = ± 3 mm
- saliência vertical ∆p: - 5 mm ≤ ∆p ≤ 45
mm
- saliência horizontal
∆p: - 5 mm ≤ ∆x ≤ 45
mm
NOTA:O desvio
permitido para a
localização também se
aplica a um grupo de
chumbadouros.
5 Chapa metálica de ancoragem embebida em betão: Desvios ∆x, ∆y, ∆z da ∆x, ∆y, ∆z = ± 10
posição e nível mm
especificados:
p. 163 de 205
p. 164 de 205
p. 165 de 205
p. 166 de 205
p. 167 de 205
NOTA:
Tabela D.2.24 para pilares de vários pisos aplica-se aos pilares que têm continuidade ao longo de mais do que
um piso.
Tabela D.2.23 para pilares de um piso aplica-se aos pilares que têm a altura de um piso em edifícios de vários
pisos.
p. 168 de 205
h ≥ 100 m mm 0,1(h+200)
mm
[h em
metres] [h em
metres]
p. 169 de 205
NOTA 1 O nível das vigas deve ser medido em relação ao nível estabelecido para o piso [o melhor ajuste
para o nível do piso especificado, ajustado para as tolerâncias dos comprimentos dos pilares].
NOTA 2 Notações tais como ∆ = ± L /500 mas |∆| ≤ 5 mm significa que o menor dos dois valores é exigido
p. 170 de 205
p. 171 de 205
p. 172 de 205
Anexo E
(informativo)
E.1 Generalidades
Este anexo fornece orientações para a execução de ligações soldadas em secções ocas.
p. 173 de 205
onde d1 = d0
b = max. 2 mm
NOTE Aplicação da EN ISO 9692-1 caso 1.4 a secções circulares ocas.
Figura E.2 — Preparação para soldadura e ajuste
Soldaduras de topo de ligações entre diagonais/montantes e cordas em secções ocas circulares.
NP
EN 1090-2
2010
p. 174 de 205
b = max. 2 mm
60° ≤ Ѳ < 90° 30° ≤ Ѳ < 90°
b = max. 2 mm b = max. 2 mm
Para angulos menores não é
Para Ѳ < 60°, o detalhe necessária
Da soldadura de topo Penetração total garantindo-se que a
(Figura E.2)) espessura
Deve ser usado m C na área da garganta é adequada
“toe”
p. 175 de 205
onde b1 = b0
b = 2 mm max.
c = 1 mm to 2 mm
〈 = 20° até 25
NOTA Aplicação da EN ISO 9692-1 caso 1.4 a secções ocas rectangulares ou quadradas
Figura E.4 — Preparação da soldadura e ajuste
Cordões de soldadura em ligações entre diagonais/montantes e cordas em secções ocas rectangulares ou
quadradas.
NP
EN 1090-2
2010
p. 176 de 205
onde b1 = b0
b = max. 2 mm
NOTE Aplicação da EN ISO 9692-1 case 3.101 a secções ocas rectangulares ou quadradas
Figure E.5 — Preparação da soldadura e ajuste
Cordões de soldadura em ligações entre diagonais/montantes e cordas em secções ocas rectangulares ou
quadradas.
NP
EN 1090-2
2010
p. 177 de 205
Figura E.6 — Preparação e ajuste da soldadura para ligações de secçõe ocas “mitre”
Componentes separados
DETALHE PREFERÍVEL
Caso A
Overlapping components
ACCEPTABLE DETAIL
Case B
Separate components
DETAIL TO BE AVOIDED
Case C
p. 178 de 205
For joints not significantly subjected to dynamic loading, the following deviations may be permitted for the
alignment between the root edges or root faces of in-line butt joints between hollow section components:
a) 25 % of the thickness of the thinner constituent product for material ≤12 mm thick;
This alignment may be achieved using machining of ends to correct wall thickness variations and ovality or
out-of-squareness of hollow sections, provided that the remaining material thickness complies with the
minimum specified.
For in-line splice butt joints between hollow sections of different thickness, the thicknesses may be matched
using the following guidance in accordance with Figure E.8:
a) if the difference in thickness does not exceed 1,5 mm, no special measures are necessary;
b) if the difference in thickness does not exceed 3 mm, the backing material may be shaped to
accommodate the difference (local hot forming of the backing material may be used);
c) if the difference exceeds 3 mm the wall of the thicker component should be tapered with a slope of 1 in 4
or less.
The symbols ∆ and 〈 mean: ∆ = thickness difference; tan 〈 = slope, which shall not exceed 1 in 4.
Figure E.8 — Backing material details for components of different thickness
NP
EN 1090-2
2010
p. 179 de 205
If it is not appropriate to use part of the steel structure as backing material, Figure E.9 gives guidance on
suitable shapes for backing rings or strips.
Thickness t: 3-6 mm
Breadth b: 20-25 mm
Figure E.9 —Suitable shapes for backing rings or strips
p. 180 de 205
Anexo F
(normativa)
Protecção anti-corrosão
F.1 Geral
F.1.1 Campo de aplicação
Este anexo apresenta os requisitos e orientações relativas à execução da protecção anti-corrosão realizado
fora do local da obra e / ou no local de execução elementos de aço, à excepção dos aços inoxidáveis. O
campo de aplicação é a protecção anti-corrosão por meio de preparação da superfície e aplicação de sistemas
de pintura ou revestimento metálico por meio de metalização a quente ou galvanização. A protecção catódica
não está incluída.
Os requisitos para a protecção anti-corrosão deve ser dada na especificação de execução em termos de uma
especificação de desempenho ou de requisitos de desempenho para o tratamento de protecção a utilizar.
NOTA 1: EN ISO 12944-8 dá orientações para desenvolver especificações para protecção anti-corrosão usando tintas.
p. 181 de 205
p. 182 de 205
Se for realizada uma repintura com zinco, a limpeza da superfície requer atenção especial.
As superfícies devem ser limpas (remoção de poeiras e gorduras) e possivelmente tratados com um primário
apropriado ou sweepblasting segundo a EN ISO 12944-4 para a rugosidade "fino", em conformidade com a
EN ISO 8503-2. O pré-tratamento deve ser verificado antes das pinturas seguintes.
NOTA 2: O aço pré-galvanizado geralmente é fornecido com uma passivação cromato.
p. 183 de 205
F.6.2 Metalização
A metalização a quente pode ser com zinco, alumínio e zinco / alumínio da liga 85/15 e será realizada em
conformidade com a EN ISO 2063.
As superfícies metalizadas a quente devem ser tratadas com um suitable sealer (selante adequado) antes da
repintura com tinta e de acordo com F.6.1. Este selante deve ser compatível com a tinta de repintura e deve
ser aplicado imediatamente após a metalização de arrefecer, de modo a evitar a oxidação ou a retenção de
humidade.
F.6.3 Galvanização
A galvanização deve ser efectuada em conformidade com a EN ISO 1461.
Os elementos enformados a frio têm as superfícies galvanizadas porque foram fabricados usando chapas de
aço previamente revestidas ou por galvanização após a fabricação.
NOTA 1: massas de revestimento, acabamento e qualidades de superfície são especificados na EN 10326 e EN 10327.
Se for necessário uma galvanização a quente após a fabricação, ela deverá ser realizada de acordo com
EN ISO 1461 e os requisitos para a qualificação procedimento do processo de imersão devem ser
especificados.
NP
EN 1090-2
2010
p. 184 de 205
NOTA 2: Os enformados a frio têm muitas vezes baixa rigidez. Elementos enformados a frio com um comprimento grande podem ser
susceptíveis à torção devido ao alívio de tensões provocado pelas elevadas temperaturas do banho de zinco.
Os requisitos para a inspecção de controlo, ou qualificação da preparação devem ser realizada antes da
aplicação das demãos seguintes.
p. 185 de 205
Anexo G
Ensaio para a determinação do coeficiente de atrito
p. 186 de 205
p. 187 de 205
O quinto modelo deve ser inicialmente carregado com uma força de 90% da média da força de
escorregamento obtida nos quatro primeiros ensaios (ou seja a média de 8 valores).
Se a diferença entre o deslizamento ao fim de 5 minutos e ao fim de 3 horas não for superior a 0.002mm, o
ensaio é considerado válido e a força de atrito deve ser obtida da mesma forma que para os restantes quatro
ensaios. Se a diferença de deslizamento exceder 0.002mm, o ponto G5 aponta para a necessidade de realizar
no mínimo mais 3 ensaios para a avaliação dos efeitos diferidos.
Para que o coeficiente de atrito possa ser obtido a partir dos cinco ensaios descritos, é necessário que o
desvio padrão dos 10 valores (obtidos nos 5 ensaios) não exceda 8% do valor médio, caso contrário devem
ser realizados ensaios adicionais.
p. 188 de 205
Nota:
tLd – Tempo de vida útil da estrutura (cálculo)
t1 – Duração mínima para o ensaio A
t2 – Duração mínima para o ensaio B
(3) – A força (coeficiente de atrito) para o ensaio C é muito elevada
Chave:
1: Log(tempo)
2:Deslocamento
Figura G.2-Curva logarítmica do tempo – deslocamento para os ensaios de fluência
O valor médio da Força de atrito FSm e o seu respectivo desvio padrão SFs são determinados da seguinte forma:
O valor médio do Coeficiente de atrito µm e o seu respectivo desvio padrão Sµ são determinados da seguinte
forma:
O valor característico do coeficiente de atrito, µcar, corresponde ao percentil de 5%, com um grau de
confiança de 75%.
Este valor pode ser tomado como o valor médio de 10 valores (2 por cada um dos 5 modelos) menos 2.05
vezes o desvio padrão.
A não ser que os ensaios de fluência sejam necessários, o coeficiente de atrito nominal deve ser tomado igual
ao seu valor característico.
NP
EN 1090-2
2010
p. 189 de 205
Se for necessário realizar os ensaios de fluência, o valor nominal do coeficiente de atrito deverá ser tomado
igual ao valor que foi demonstrado cumprir o limite de fluência, ver G.5.
Os coeficientes de atrito determinados com parafusos da classe de resistência 10.9 também podem ser
utilizados para parafusos da classe 8.8, mas o contrário não é valido.
As classes dos tratamentos de superfícies são as seguintes:
µ ≥ 0.50 classe A
0.40 ≤ µ < 0.50 classe B
0.30 ≤ µ < 0.40 classe C
0.20 ≤ µ < 0.30 classe D
NP
EN 1090-2
2010
p. 190 de 205
Anexo H
(normativo)
p. 191 de 205
Um conjunto representativo deve ser constituído por uma série de parafusos, porcas e arruelas de cada lote a
controlar. Os conjuntos utilizados para os ensaios não devem ser reutilizados para ensaios complementares
ou na estrutura.
p. 192 de 205
Legenda
1 porca
2 anilha sob a porca quando a porca rodou durante o aperto
3 calço(s)
4 dispositivo para medir a tensão do parafuso
5 anilha biselada do conjunto, ou calço biselada
6 cabeça do parafuso
Figura H.1 – Montagem típica do dispositivo de medição de tensão
p. 193 de 205
NOTA: Em certos casos pode ser mais conveniente que o fabricante do produto verifique se os conjuntos de elementos de ligação
ainda satisfazem as propriedades declaradas como entregue/as delivered.
Deverão ser feitas medições suficientes do momento de aperto, da correspondente tensão do parafuso, e, se
requerido, da rotação correspondente da parte que rodou de maneira a que seja permitida a avaliação dos
resultados dos testes de acordo com a H.8.
Nem a parte fixa, nem a anilha sob a parte rotativa devem rodar durante o ensaio.
A base da calibração é o registo dos valores do momento de aperto Mi necessários para atingir a força do
parafuso Fb=Fp,c=0,7fubAs
Os testes devem ser terminados quando qualquer das seguintes condições é satisfeita:
- A força no parafuso exceda 1,1 Fp,C;
- O ângulo de rotação da porca exceda (θ pi + ∆ θ 1) e/ou (θ pi + ∆ θ 2min), se exigido;
- Rotura do parafuso pela ocorrência de fractura.
Número de ensaios 3 4 5 6
Número de ensaios 5 6 8
Com:
n
∑M i
∑ (M − M m )2 Sm
Mm = i =1
SM = VM =
i
n n −1 MM
NP
EN 1090-2
2010
p. 194 de 205
Se necessário, deve ser controlado os critério de aceitação para as rotações ∆θ1 e ∆θ2 deve ser especificado
na parte relevante da EN 14399 para a fixação do lote de montagem.
NOTA: As rotações ∆θ1 e ∆θ2 são mostrados na Figura 2 da EN 14399-2:2005.
Se as rotações são verificadas, então a tensão máxima no parafuso deve ser medido (isto é, que a força
correspondente à rotação ∆θ1). A exigência é que a tensão máxima deve ser igual ou superior a 0,9 fub As
com fub e As com base nos valores nominais.
p. 195 de 205
Anexo J
(normativo)
J.1 Generalidades
Este anexo fornece os requisitos para o ajuste e verificação de dispositivos indicadores de esforço do tipo
anilhas compressíveis.
J.2 Instalação
Os indicadores são em geral instalados por baixo da cabeça do parafuso e o parafuso é em geral apertado por
rotação da porca, como indicado na Figura J.1 a). Se o acesso à cabeça do parafuso, para verificação da folga
no dispositivo, for limitado, o indicador pode ser aplicado por baixo da porca. Se o indicador for aplicado
desta forma, devem ser colocadas anilhas apropriadas, junto à porca, entre as saliências do indicador e a
porca (ver Figura J.1 b)).
Legenda
1 Indicador
2 folga
3 anilha junto à porca
Nota: Em aplicações com parafusos 10.9 é necessária uma anilha biselada por baixo da cabeça do parafuso
a) Instalação por baixo da cabeça do parafuso, antes do aperto
Legenda
1 Indicador
2 anilha junto à porca
3 folga
Nota: Em aplicações com parafusos 10.9 é necessária uma anilha biselada por baixo da cabeça do parafuso
b) Instalação por baixo da porca, antes do aperto
Figura J.1 – Aperto do parafuso por rotação da porca (método de ligação normal)
NP
EN 1090-2
2010
p. 196 de 205
Em condições de acesso limitado, o parafuso pode ser apertado por rotação da cabeça. Neste caso deve ser
aplicada uma anilha junto à porca entre as saliências do indicador e a superfície de contacto com a porca,
como é ilustrado na Figura J.2 a).
Se o espaço para instalar o parafuso for limitado, e adicionalmente o acesso para verificação da folga no
indicador for também limitado, pode ser necessário instalar o indicador por baixo da cabeça do parafuso e
apertar o parafuso por rotação da cabeça. Neste caso deve ser colocada uma anilha junto à cabeça do
parafuso, entre as saliências do indicador e a superfície de contacto com a cabeça do parafuso (ver Figura J.2
b)).
Legenda
1 Anilha indicadora
2 anilha junto à porca
3 folga
4 “through” endurecido
a) Instalação por baixo da porca, antes do aperto
Legenda
1 Anilha indicadora
2 anilha junto à cabeça do parafuso
3 folga
Nota: Em aplicações com parafusos 10.9 é necessária uma anilha plana por baixo da porca
b) Instalação por baixo da cabeça do parafuso, antes do aperto
Figura J.2 – Aperto do parafuso por rotação da cabeça (método de ligação alternativo)
J.2 Verificação
Um medidor de folgas tal como especificado no Quadro J.1 deve ser utilizado para verificar se a compressão
do dispositivo indicador de esforço está de acordo com os requisitos da prEN 14399-9.
NP
EN 1090-2
2010
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A folga no indicador deve ser verificada usando o medidor de folgas sendo “não entra” a ferramenta de
controlo. O medidor de folgas deve ser apontado ao centro do parafuso, como é ilustrado na Figura J.3.
Legenda
1 “Não entra” na folga se ocorrer uma recusa
2 “Entra” na folga se não ocorrer uma recusa
Figura J.3 – Verificação da folga no indicador
O indicador está suficientemente comprimido quando o número de recusas do medidor de folgas verificar os
requisitos estabelecidos no Quadro J.2.
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Anexo K
(informativo)
K.1 Geral
este anexo disponibiliza informação sobre o fornecimento e uso de Parafusos hexagonais injectados /
Parafusos sextavados injectados / parafusos injectados de cabeça hexagonal
Os parafusos de injecção podem ser usados como parafusos não pré-esforçados ou pré-esforçados, conforme
a especificação. O enchimento do espaço livre entre o parafuso e a superfície interna do furo é realizado
através de um pequeno orifício na cabeça do parafuso como mostra a figura k.1. Após a injecção e completa
cura/ secagem da resina, a ligação é resistente ao escorregamento
Legenda
1 – furo de injecção
2 – anilha biselada
3 – resina
4 – válvula de escape de ar na anilha
Figura K.1 – parafuso injectado numa ligação com dupla sobreposição
Os parafusos de injecção devem ser de materiais conforme descrito no capítulo 5 e utilizados de acordo com
o descrito no capítulo 8, complementarmente com as recomendações deste anexo, quando apropriado.
Nota: Informação detalhada pode ser encontrada em [42]
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K.3 Parafusos
A cabeça do parafuso deve ser provida de um orifício com a posição e dimensões especificadas na figura k.2
Se forem utilizados outros tipos de bocal que não de plástico, o bordo poderá ter que ser biselado para
garantir selagem suficiente.
1 – bocal de injecção
Figura K.2 – orifício na cabeça do parafuso
K.4 Anilhas
Deve ser utilizada uma anilha especial, por baixo da cabeça do parafuso. O diâmetro interior desta anilha
deve ser, pelo menos, 0.5 mm maior que o diâmetro do parafuso. Um dos lados deve ser maquinado de
acordo com a figura k.3a) ou k.3b).
A anilha debaixo do parafuso, deve ser posicionada com o rebate na direcção da cabeça do parafuso.
Debaixo da porca, deve ser usada uma anilha especial provida de um encaixe igual ao da figura K.4. Os
bordos do encaixe devem ser macios e arredondados.
A anilha debaixo da porca, deve ser posicionada com o encaixe na direcção da cabeça da porca
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1 – encaixe
Figura K.4 - preparação da anilha para uso debaixo da porca
K.5 Porcas
Pode-se assumir que as porcas são suficientemente seguras pela resina
K.6 Resina
Deve ser usada uma resina de dois componentes
Após a mistura dos dois componentes, a massa deve ter uma viscosidade tal, que à temperatura ambiente,
durante a aplicação, os espaços livres na ligação aparafusada sejam facilmente preenchidos. No entanto, a
fluição da massa deve parar quando a pressão da injecção cessa.
O tempo de vida útil da resina, à temperatura ambiente, deve ser no mínimo de 15 minutos.
Se não existir informação disponível, devem ser realizados testes para determinar a temperatura e tempo de
cura/secagem apropriados.
A força de apoio design da resina deve ser determinada por procedimento similar ao da determinação do
factor de escorregamento determinado no anexo G.
K.7 Aperto
O aperto dos parafusos de acordo com o capítulo 8 deve decorrer antes de começar o procedimento de
injecção.
K.8 Instalação
A instalação deve decorrer de acordo com as instruções do fabricante do produto.
A temperatura da resina deve estar entre os 15 ºC e os 25 ºC. Com temperaturas baixas a resina e, se
necessário, os componentes de aço devem ser pré-aquecidos. Se as temperaturas estiverem muito altas, pode
ser utilizado barro de modelar para fechar o orifício na cabeça do parafuso e o encaixe na anilha,
imediatamente após injecção.
Nota 1: Para eliminar a água, é normalmente necessário um dia de tempo seco, antes de iniciar o processo de injecção.
O tempo de cura/secagem deve ser tal que a resina esteva seca/curada antes que a estrutura seja esforçada.
Nota 2: Em alguns casos, por exemplo, pontes ferroviárias, este espaço de tempo pode ser muito curto.
Nota 3: para reduzir o tempo de secagem/cura (para cerca de 5 horas) a ligação pode ser aquecida até ao máximo de 50 ºC após o
tempo de vida útil.
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Anexo L
(informativo)
Desenvolvimento de um
EPS preliminar
Qualificação do procedimento de
soldadura por um método de
acordo com as Tabelas 12 e 13
(RQPS)
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Anexo M
(Normativo)
Legenda
1 número de elementos de fixação inspeccionados
2 número de parafusos defeituosos
3 zona de rejeição
4 zona de indecisão
5 zona de aceitação
Figura M.1 – Exemplo de diagrama de inspecção sequencial
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EXEMPLOS
Linha ponteada O 4º e 8º elementos de ligação revelaram-se defeituosos. A inspecção foi mantida até
cruzar a linha de separação vertical. O resultado é a “aceitação”.
Linha tracejada O 2º, 6º e 12º elementos de ligação revelaram-se defeituosos. A saída da zona de
indecisão está na zona de rejeição. O resultado é a “rejeição”.
M.2 Aplicação
Os diagramas seguintes, M.2 (sequencial tipo A) e M.3 (sequencial tipo B) aplicam-se conforme o caso.
a) Sequencial tipo A
1) número mínimo de elementos de ligação a inspeccionar: 5
2) número máximo de elementos de ligação a inspeccionar: 16
Legenda
1 número de elementos de ligação inspeccionados
2 número de elementos de ligação defeituosos
b) Sequencial tipo B
1) número mínimo de elementos de ligação a inspeccionar: 14
2) número máximo de elementos de ligação a inspeccionar: 40
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Legenda
1 número de elementos de ligação inspeccionados
2 número de elementos de ligação defeituosos
Figura M.2 – Diagrama sequencial do tipo B