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Administração Aula 04- Gazzi de Sá


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Aula 04- Gazzi de Sá
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Gazzi de Sá, compositor, regente, pianista e educador, nascido na Paraíba em 1901, estudou música
inicialmente escondido da família, que queria que ele fosse médico.

Gazzi conquistou importantes cargos artísticos. Em 1937 fundou o Coral Villa-Lobos, marcando o
desenvolvimento musical da Paraíba de forma pioneira. Dez anos mais tarde, foi convidado pelo
próprio Villa-Lobos para trabalhar no Conservatório Nacional de Canto Orfeônico e a atuar como seu
substituto.

Ele desenvolveum uma metodologia muito semelhante ao de Kodály, apesar de não conhecer sua
teoria. O seu foco é também no desenvolvimento vocal e possui diversas semelhanças.

Gazzi não permaneceu na Paraíba mas deixou um grande legado da sua atuação profissional, que
influi de forma determinante no Estado.

Há pouco material deste educador até hoje foi editado, o que prejudica na divulgação e perpetuação
de seu legado.

Ele, assim como Kodály, tem ideais nacionalistas visando um ensino de música vocal massivo e
enaltecedor da cidadania.

Ele também utiliza o sistema relativo de solfejo e leitura musical, cânones como reforço do sentido
harmônico, canto a mais de uma voz, perguntas e respostas.

Seu método utilizava um repertório do Canto Orfeônico Brasileiro, composições próprias.

Ele dava grande importância aos hinos. Para trabalhar ritmo, utiliza (assim como Kodály) sílabas ta e
ti para valores de semínima e colcheia.
Os dois educadores utilizaram a estratégia de utilizar duas linhas (bigrama) até chegar ao
pentagrama, além do uso da solmização. Trabalha inicialmente sem clave e sem escrita absoluta (com
alturas exatas), preservando a relatividade intervalar, assim como Kodály (Paz, 2000).

Ao abordar ritmo e som, inicialmente Gazzi de Sá propunha aos seus alunos a percepção desses
elementos através do corpo, levando-os a reger a turma.

Suas atividades baseiam-se no sistema pergunta-resposta e atração e resolução (tensão e


relaxamento melódico e harmônico).

Método

A voz é um elemento da maior importância.

Gazzi apresentou exercícios de efeito sonoros, como por exemplo, som coração. Nestes
exercícios, outras sonoridades vão sendo adicionados aos poucos.

Posteriormente, inclui a Pulsação, fazendo associações com as batidas do coração para melhor
compreensão do aluno.

Introdruz a Duração, utilizando gestos que indicam a sensação e a suração da música.


Movimentos como lento, moderado ou rápido.

A Unidade é representada pelo desenho de uma haste, tendo o valor de um tempo. Utilizam
gestos pendulares.

A Unidade é representada pela figura da haste pontuada. Utilizam-se gestos circulares.

Obtêm a relação de unidade em Dobro e metade, prosseguindo para os compassos.


Há muita informação sobre ele neste site:
http://luizcarlospecanha.com/gazzidesa/gazzi_de_sa/Principal.html

Nesse artigo, Silva discorre sobre o legado de Gazzi de Sá para a educação musical, incluindo dados
biográficos:

GAZZI DE SÁ: UM PERSONAGEM DE ROMANCE


Luceni Caetano da Silva/ Doutorado

Este trabalho é um relato de pesquisa onde mostra o empenho e a importância de Gazzi de Sá para
o desenvolvimento da música na Paraíba. Mostra também as suas raízes familiares e a importante contribuição
que ela deu para o desenvolvimento econômico e cultural da Paraíba. Menciona sobre seus estudos
preliminares e sua de seguir definitivamente o caminho da música. A origem da Escola de Música Anthenor
Navarro e o seu lado de promotor cultural que trazia músicos nacionais e internacionais para se apresentar na
cidade. Conta sobre sua ida para o Rio de Janeiro e sua constante preocupação em dá continuidade sua obra
de educador musical.
Palavras chave: Gazzi de Sá, educador musical e História da Música da Paraíba.

Ao Pesquisar sobre a música “erudita”, da primeira metade do século XX, na Paraíba e perceber a riqueza do
material levantado nos jornais e arquivos, compreendi que este trabalho deveria ser voltado para as décadas de
1930 a 1950, tendo como personagem principal Gazzi de Sá. A escolha deu-se por duas razões: a primeira por ter
sido responsável pelo intenso movimento do canto orfeônico na Paraíba, em 30 e 40 − um projeto criado por Villa-
Lobos, implantado no país pelo presidente Getúlio Vargas, mas pouco visto e estudado fora do território do Rio
de Janeiro, local onde o projeto era desenvolvido pelo próprio Villa-Lobos; a segunda diz respeito ao seu papel de
grande educador e promotor cultural na Paraíba, portanto, merecedor de uma pesquisa que mostrasse a sua
relevância para a história da música na Paraíba.

Dessa forma, percebi que pesquisando as décadas de 30 a 50, a contribuição deste estudo seria maior, até mesmo
para a história da educação musical do país, se escrevesse sobre a importância de Gazzi de Sá na educação
musical da Paraíba, ressaltando a sua atuação como um grande professor, responsável pela criação de um método
de musicalização. Além disso, havia a necessidade de trazer à tona a história desse paraibano, tendo em vista ser
um nome mais conhecido no Rio de Janeiro que em seu próprio Estado, por ter fixado residência naquela cidade a
partir de 1947.

As novas gerações de músicos da Paraíba desconhecem a história do homem que praticamente estruturou a
música e especificamente a educação musical em nosso Estado. Recentemente, ao comentar com um colega
músico acerca desta investigação, esse qualificou Gazzi de Sá como um carioca que escreveu um método baseado
em quintas. O exemplo serve para confirmar a necessidade de trazer para o centro dos estudos o registro da
trajetória da música na Paraíba, especialmente um protagonista como Gazzi de Sá, impedindo que o tempo o
torne cada vez mais imerso no desconhecimento da nossa história musical.

Na Paraíba, no século XXI que se inicia, tornou-se comum presenciar o crescimento do número de pessoas que
produz música, a considerada “música erudita”, bem como o crescimento do número de orquestras, principalmente
de orquestras jovens, além do surgimento de grupos de música de câmara. Essa expansão musical é fruto de um
trabalho muito bem estruturado pelo professor Gazzi de Sá, que se responsabilizou, em nosso estado, pelo
movimento nacional de música estabelecido no país, inclusive com o ensino obrigatório de música nas escolas,
preparando excelentes alunos para ajudá-lo nessa tarefa a fim de dar continuidade aos seus ensinamentos. Gazzi
de Sá criou uma escola oficial de música e trouxe excelentes músicos para se apresentar na cidade de
João Pessoa, se esforçando para criar, nos cidadãos paraibanos, um gosto pela música erudita. Aliado ao fato de
Gazzi de Sá ter sido um dos primeiros paraibano a iniciar a educação musical sistematizada em nosso Estado,
soma-se o impulso que houve a partir dos anos de 1980, no governo de Tarcísio de Miranda Burity, configurando,
dessa forma, iniciativas, com formações sólidas, capazes de resistir ao tempo, quando até hoje são visíveis os
resultados.

Descobri a origem dessa estrutura ou movimento musical quando comecei pesquisar a década de 1950 e quis
saber por que e quando se organizou a efervescência musical na Paraíba daquela década. Desse modo, fui
retornando ao tempo e, depois de um longo percurso, através de várias entrevistas, fotografias, leituras
bibliográficas, pesquisas de jornais e, principalmente, após o conhecimento da história da Paraíba de 1930,
descobri que tudo começou com Gazzi de Sá no ano de 1929.

Antes, porém, de comentar sobre os acontecimentos de 1930, considero relevante apresentar a origem do principal
personagem desta pesquisa, mostrando discursos de outros personagens que até o momento encontravam-se no
silêncio, apesar de terem sido de suma importância para o desenvolvimento da Paraíba.

A família Gazzi de Sá se origina do nome Henriques de Sá, Manoel Henriques de Sá e Ana Jacinta Medeiros
Henriques de Sá, avós paternos de Gazzi de Sá, que moravam em Catolé do Rocha, uma cidade localizada no sertão
da Paraíba. Fugindo das inúmeras secas que assolavam o sertão paraibano, resolveram sair da cidade de origem
para a capital do estado, queainda se chamava Parahyba, em 1873, antes da grande seca de 1877, quando o pai de
Gazzi tinha apenas três anos de idade.

Conta Manoel Henriques de Sá Campos, sobrinho de Gazzi de Sá, em entrevista, que o menino pai de Gazzi de Sá,
“veio dentro de um caçuá, que é um tipo de cesto que se coloca no lombo do burro ou de um cavalo, um cesto em
cada lado do animal, naquela época não havia trem e o único meio de transporte era esse, o cavalo ou o burro”. Esse
relato representa um pouco da “família ilustre”, a que se refere Domingos de Azevedo Ribeiro (1977, p. 15).
Tal denominação à família aguçou a minha curiosidade em saber qual era o seu real significado. Eis algumas
descobertas:

Seus avós vieram para capital e aqui se estabeleceram na rua Duque de Caxias onde ainda hoje existe a antiga
casa, embora permaneça somente de pé a sua parte frontal, contendo na parte superior de sua fachada as iniciais
do nome do avô de Gazzi, Manoel Henriques de Sá – MHS. O avô de Gazzi de Sá era um homem adepto às
inovações. Gostava, especialmente, de comercializar objetos que na época eram novidades, como, por exemplo, a
fotografia. Foi o primeiro paraibano a colocar uma casa de fotografia quando ninguém entendia o funcionamento do
processo químico de fixar a imagem no papel. Criou uma gráfica, porque a falta de uma na
cidade era um problema muito sério no período; além disso, instalou uma importadora de móveis e utensílios
domésticos, produtos que só chegavam à cidade graças aos serviços de importação de Seu Manoel Henriques. Por
sua vez, o seu filho, aquele que veio aos três anos para a capital, além de ter herdado o nome do pai, Manoel
Henriques de Sá Filho, herdou o seu lado empreendedor.

Quando adulto, casado e já sendo pai de Gazzi de Sá, apresentou a primeira fita de cinema na capital, no teatro
Santa Roza, dessa forma fundou o cinema na capital, ou melhor, do Estado. A princípio, as apresentações
aconteciam no teatro Santa Roza; posteriormente, nos três outros cinemas construídos por ele: dois em João
Pessoa e um na cidade vizinha de Santa Rita, cidade natal de sua esposa. Dois deles receberam os nomes de Cine
Edson e Cine Morse. Infelizmente não foi possível descobrir o nome do terceiro cinema. Esses nomes foram dados
em homenagem a dois dos oito filhos, frutos do casamento com Maria Leopoldina Galvão de Sá.

Em entrevista, o sobrinho de Gazzi de Sá, filho da sua irmã Amanda, que também tem o mesmo nome do avô –
Manoel Henriques de Sá Campos – revela outra façanha do avô: foi ele quem colocou a primeira empresa de
telefone em João Pessoa, evidentemente a primeira do Estado. Tudo aconteceu casualmente. O pai de Gazzi foi levar
sua filha mais velha, Alice, para estudar na Suíça. Chegando lá, tomou conhecimento desse novo meio de
comunicação e resolveu trazer um par do aparelho. Colocou um na sua casa e o outro na casa do seu pai. “As
pessoas vendo aquela novidade, foram querendo também, e ele começou a comprar para as pessoas. Quando viu,
já eram vinte telefones. Então, ele criou uma empresa”.

A primeira empresa, cuja razão social é denominada Sá Filho & Cia, foi instalada na ladeira Feliciano Coelho, que
começa na rua General Osório, próxima à loja maçônica Branca Dias, numa casa de primeiro andar pequena, de
frente à rua São Mamede. A mãe de Gazzi foi a primeira telefonista, era filha de senhor de engenho na época
dos escravos, era considerada uma mulher muito dinâmica para o seu tempo. Além de auxiliar o marido na empresa
de telefone, fazia bolos artísticos para a alta sociedade pessoense da época. Quando o pai de Gazzi de Sá faleceu,
em 1937, a sua mãe assumiu a empresa com a filha Amanda, de 1937 a 1946, quando, já cansada, decidiu vendê-la
a Ericsson, empresa de telefone que até hoje atua no mercado brasileiro. Como a venda foi bastante rentável, a mãe
não quis aplicar em fazendas, decidindo, então, dividir o dinheiro em partes iguais entre ela e os oito filhos.

Quando Gazzi de Sá nasceu em 13 de dezembro de 1901, a família já estava estabelecida economicamente. Dessa
forma, a situação financeira dos seus pais permitia que os filhos tivessem uma boa educação e estudassem nos
melhores colégios da capital da Paraíba: o primário, no tradicional Colégio Nossa Senhora das Neves; e o
secundário, no Colégio Pio X. Seguindo os estudos, Gazzi foi para Salvador fazer o curso de medicina, pois seu pai
o considerava muito inteligente, ademais alimentava o sonho de ter um médico na família. Chegando em Salvador,
consciente de sua tendência para música, Gazzi, com o dinheiro mandado pelo pai destinado ao pagamento do
curso que o tornaria médico, pagava professores para ter aulas de piano e teoria musical. . Quando o pai descobriu a
sua dedicação extrema à música, retirou-lhe a mesada. Felizmente, a mãe, solidária com o gosto do filho,
continuou enviando dinheiro às escondidas. O fato, porém, não o impediu de desistir da medicina definitivamente,
partindo de Salvador para o Rio de Janeiro, onde “estudou piano com o renomado mestre do piano e crítico musical,
Oscar Guanabarino e fez estudos preliminares de fuga, harmonia e contra-ponto com outros mestres da época”
(RIBEIRO, 1977, p. 15). O pai de Gazzi, então, exigiu que ele voltasse à Paraíba para assumir um cargo na Empresa
Telefônica, da qual era presidente e dono.

Segundo Domingos de Azevedo Ribeiro, ao regressar à terra natal, Gazzi de Sá também continuou seu estudo de
piano com uma conceituada professora alemã, Maya Fauser, que havia conquistado uma excelente receptividade do
público paraibano pelas inúmeras apresentações nos meios culturais da cidade. Considerada virtuose do piano,
Fauser era professora do Instituto Spencer, instalado na rua Visconde de Pelotas, nesta Capital.

Sem demora, Gazzi de Sá saiu da empresa telefônica do pai e passou a ser professor de piano, pois havia
conhecido novos repertórios com seus estudos no Rio de Janeiro. “Basta dizer que foi Gazzi quem introduziu BACH
no ensino de piano em nossa terra” (NÓBREGA, 1979, apud SÁ, 1990, p.6). Apesar da sua pouca idade, Gazzi de Sá
desde cedo já se destacava pela sua particular didática musical. A primeira apresentação de seus alunos aconteceu
em 16 de maio de 1925.

Algum tempo depois, o pai de Gazzi de Sá, após assistir a uma das apresentações dos alunos de seu filho,
reconheceu o seu talento para música. Gazzi de Sá casou no dia 26 de maio de 1926 com Ambrosina Soares de Sá,
conhecida por Dona Santinha. Em 1929 criaram um curso de música em sua própria casa: Curso de Piano Soares
de Sá. Ele era professor de piano, teoria musical e coral; ela, professora também de piano, coral e de dança, foi
quando tudo começou.

Para situar melhor, na história da Paraíba, o momento em que foi criado este curso de música, é importante ressaltar
que, apesar dos conflitos políticos por que passava o Brasil e especificamente a Paraíba, na década de 1930, Gazzi
de Sá estava preocupado com a música, com a sua escola que já começava a se consolidar.

Anthenor Navarro, amigo de infância de Gazzi de Sá, ajudava João Pessoa na campanha da Aliança Liberal para
Presidência. Com a morte de João Pessoa, José Américo, que era o Secretário de Segurança do Estado, assume o
Governo da Paraíba, mas logo em seguida passa o cargo de Interventor Federal da Paraíba para Anthenor Navarro.
Amante das artes, principalmente da música, era um incentivador da Escola de Música de Gazzi de Sá. A
construção do prédio para o funcionamento da Escola de Música que Anthenor Navarro e Gazzi de Sá planejaram não
se concretizou, devido ao falecimento do Anthenor Navarro, em 26 de abril de 1932. Gazzi de Sá, então, viu seu sonho
e do seu amigo se dissipar. Como forma de homenagear o amigo, Gazzi de Sá modificou o nome da escola, que
passou a se chamar Escola de Música Anthenor Navarro, como é chamada até hoje e ainda não tem sede própria.
Depois de passar por diversas casas, passou a funcionar na FUNESC – Fundação Espaço Cultural.

Em 1930, Gazzi de Sá criou a Sociedade Musical que trazia músicos nacionais e internacionais e promovia
concertos. Ao mesmo tempo, criou uma coluna no jornal A União, que a mantinha e divulgava todas as
apresentações e atividades musicais e de artes em geral que aconteciam na cidade. Além disso, era envolvido com
a sua Escola de Música, com o movimento de canto orfeônico nas escolas e as apresentações das concentrações
orfeônicas e com as escolas que ele ensinava música, a exemplo da Escola Normal e a Escola Nossa Senhora das
Neves. Fez isto até ir para o Rio de janeiro, local que fixou residência com toda família a partir 1947, quando foi
convidado por Villa-Lobos para ensinar no Conservatório Nacional de Canto Orfeônico.

Apesar de sua ida para o Rio de Janeiro, Gazzi continua acreditando no canto orfeônico como instrumento de
educação. Ele não deixa de lutar para melhorar as atividades musicais que deixou na Paraíba. A prova disso é que
consegue, juntamente com sua “discípula” Luzia Simões, que assumiu todas as suas atividades musicais na
Paraíba, por intermédio do então governador do Estado José Américo de Almeida, criar o Conservatório de Canto
Orfeônico da Paraíba. Foi reorganizada a Divisão de Educação Artística, através da Lei nº 838 de 28 de novembro de
1952, dando-lhe uma estrutura mais ampla com a criação do Canto orfeônico, Serviço de Bandas e conjuntos
musicais, Serviços de Dança, Teatro e Artes Plástica (RIBEIRO, 1977). Dessa forma,Gazzi de Sá vê, após 21 anos de
sua criação, a Escola de Música Anthenor Navarro ser oficializada, pois no mesmo decreto ela passa para a
jurisdição do Estado e é criado o Conservatório de Canto Orfeônico da Paraíba.

Gazzi de Sá viveu no Rio de Janeiro 36 anos, totalmente dedicados à música, onde desenvolveu o seu método de
musicalização, foi reconhecido como grande professor e fez muitos amigos. Faleceu aos 80 anos na cidade do Rio
de Janeiro, em 21 de outubro de 1981, devido a problemas cardíacos. No dia seguinte de sua morte, é publicada
uma manchete no jornal “O Globo” anunciando o falecimento e comunicando o local (Cemitério São João Batista) e o
horário do enterro (às 9h). Junto à reportagem, continha uma pequena biografia homenageando o grande mestre e
educador.

REFERÊNCIAS
RIBEIRO, Domingos de Azevedo. Gazzi de Sá. João Pessoa: Secretaria da Educação e Cultura
do Estado da Paraíba, 1977, ilust.

SÁ, Gazzi Galvão de. Musicalização: método Gazzi de Sá. Rio de Janeiro: Os Seminários de
Música Pró-Arte, 1990. (Obras completas de Gazzi de Sá n º 6)

SILVA, Luceni Caetano da. Gazzi de Sá compondo o prelúdio da educação musical da


Paraíba: uma história musical da Paraíba nas décadas de 30 a 50. Tese de Doutorado. Programa
de Pós-Graduação em Letras. Universidade Federal da Paraíba, 2006.

Método Coletânea de solfejos, hinos, canções e cânones(MEC, s/ data).

Última atualização: terça, 14 janeiro 2014, 05:55

Você acessou como Claudio Guillen Telles (G_Emu 2S11 S5) (Sair)
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