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Resumo:
Pode-se perceber que ela raramente é mencionada nos escritos sobre história
da arte. Os estudos sobre a inserção da arte na educação encontram-se
voltados às artes visuais. Mesmo nas décadas de 70 e 80, período em que
foram publicados inúmeros livros didáticos da Educação Artística, que
apresentavam atividades em artes plásticas, desenhos, músicas e artes
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Rosana Carla Gonçalves Gomes Cintra é Professora doutora UFMS, DED –CCHS.
Programa de Mestrado e Doutorado em Educação, na Linha de Pesquisa Educação,
Psicologia e Prática Docente. Líder do GEPEMULT - Grupo de Estudos e Pesquisas
em Educação e Múltiplas Linguagens. Professora do Mestrado em Educação
Social-CPAN-UFMS. rosanacintra1@hotmail.com.
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Abstract: This study is bibliographic in nature and aims to seek references
dance in readings on teaching Arts in Brazil. One can realize that she is
rarely mentioned in the writings about art history. Studies on the insertion
of art education are focused on Visual Arts. Even in the 1970s and 1980s, a
period in which they were published numerous textbooks of art education,
which had activities in arts, drawings, music and performing arts, ended up
dominating the activities in arts, and this is also the area that concentrates
the largest number of teachers. In the history of art education in Brazil, we
João VI, para o Brasil, que trouxe hábitos das cortes europeias. Con-
forme Barbosa (1999), devido à presença da família real portuguesa
nas terras brasileiras era necessária a criação de condições favoráveis
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porcionando também a iniciação de um ensino artístico no Brasil com
a presença da missão Francesa. Entretanto, o ensino de artes nesse
caso tornou-se acessível somente aos aristocratas.
As danças que aconteciam nos palácios em comemorações
à corte no século XVI chegaram ao Brasil com D. João VI.
(1769 – 1826) que fugindo da invasão napoleônica, trouxe
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ele auxiliava na educação da mente, contribuindo para o estudo da
para o trabalho.
Com o projeto elaborado pelo compositor Heitor Villa-Lobos
nos anos 30 e 40, a música ganhou destaque nas escolas brasileiras,
que tinha como objetivo difundir de maneira sistemática a lingua-
gem musical, juntamente com princípios de civismo e coletividade,
condizentes com o pensamento político da época (BRASIL, 1997).
Em 1961 foi estabelecida a Lei de Diretrizes e Bases Educação
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siderada livre, permitiu que, nas escolas, qualquer atividade ligada
ao movimento fosse considerada dança, e ainda permitindo que
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em 1990, que resultou na elaboração do Plano Decenal de Educação
para Todos – 1993/2003.
Também a partir dos anos 80 consolidou-se um movimento
que se denominou arte-educação, que pretendia rever
os princípios da arte na escola. Este movimento teve
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tica, a nova visão de arte na escola entre outros objetivos, procurava
promover o desenvolvimento cultural dos alunos caracterizando-se
com arte e não mais educação artística, com conteúdo próprio e não
mais como atividade, buscava-se recuperar os conhecimentos espe-
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pretações podem ser dadas a artes, já que a mesma envolve várias
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pedagógicas e
propondo quatro modalidades artísticas: (1) Artes Visuais; (2) Música;
(3) Teatro; e (4) Dança.
E pela primeira vez a dança passa a aparecer no contexto escolar
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na formação inicial e continuada de professores, à analise e
compra de livros e outros materiais didáticos e à avaliação
nacional. Tem como função subsidiar a elaboração ou a
revisão curricular dos Estados e MUNICÍPIOS, dialogando
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como também á compreensão da arte como manifestação humana”.
(BRASIL, 1998, P. 15).
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Para tanto qual deve ser a formação do professor de Artes? Tam-
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cia prática do fazer artístico do professor, podemos entender que a
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