ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DE METODOLOGIA DO

ENSINO DA ARTE

Priscila Batista de Freitas

01330390
Pedagogia EAD

Em se tradando de
alfabetização entendemos
que, O conhecimento das
letras
são apenas um meio para o
letramento, que e é o uso
social da leitura e da escrita.
Para formar cidadãos
atuantes e interacionistas,
é preciso conhecer a
importância da informação
sobre letramento, pois a
alfabetizar vai muito
mais do
que transmitir conhecimento.
Em se tradando de
alfabetização entendemos
que, O conhecimento das
letras
são apenas um meio para o
letramento, que e é o uso
social da leitura e da escrita.
Para formar cidadãos
atuantes e interacionistas,
é preciso conhecer a
importância da informação
sobre letramento, pois a
alfabetizar vai muito
mais do
que transmitir conhecimento.
Desde os primórdios da humanidade tem-se a arte presente na vida das
pessoas, usada para expressar crenças, relações sociais, experiências da
época e formas de sobrevivência. Era expressa por meio de simbologias, ainda
que ditas rudimentares, registradas nas rochas. Dessa forma se estabelecia a
relação do indivíduo com o mundo, já que é expressado concepções de uma
sociedade e influencia nas transformações da realidade e do ser humano.

A história do ensino da arte no Brasil é marcada por alguns principais

acontecimentos que será exposto a seguir:

Em 1816, o ensino formal da arte no Brasil ocorre com a chegada da Missão

Artística Francesa durante o governo de Dom João VI, impulsionando a criação
da Academia Imperial de Belas Artes, seguindo os modelos europeus, futura
Escola de Belas Artes.
Em 1900 (até o início do século 20), o ensino do desenho é visto somente
como uma preparação para o trabalho em fábricas e serviços artesanais, pois
havia uma valorização dos traços, a repetição de modelos e o desenho
geométrico. Quanto mais parecido com o original melhor o aluno teria se saído,
o professor adotava postura autoritária.

Em 1922, ocorre a Semana de Arte Moderna, em São Paulo e apesar das

movimentações deste evento, o ensino segue as tendências da escola
tradicional, que defende a cópia de modelos para treinar as habilidades
manuais.

No ano de 1930, o compositor Heitor Villa-Lobos, apresenta ao governo de

Getúlio Vargas uma proposta diferenciada de educação musical, instituindo o
projeto de canto orfeônico nas escolas. Criando corais de repertório cívico.

No ano1935 é realizado um concurso de desenho para crianças com

temas livre pelo escritor Mario de Andrade, que era diretor do Departamento
de Cultura do município de São Paulo. O ganhador receberia uma quantia em
dinheiro.

Já em 1948, surgia um movimento chamado de "Escolinha de Arte",

inicialmente era um grupo informal de artistas que se encontravam para falar
sobre o desenvolvimento da criança e sua formação dentro da arte. A intenção
dessas escolinhas era de propor atividades para o aluno desenvolver
a autoexpressão e a prática.
Em 1960, o ensino de arte nas escolas teve uma significativa mudança em todo
o país, como o movimento da bossa nova que influencia o ensino de Arte nas
escolas de todo o país. a tendência da livre expressão se expandir pelas redes
de ensino. É o chamado desenho interior.

A arte até então não estava inserida no currículo das escolas, mas em 1971,
segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, depois do acordo
MEC-USAD, estabelecido pelas Nações Unidas, a Educação Artística passou a
ser obrigatória no ensino formal, integrar o currículo das escolas, carregando,
entretanto, uma perspectiva conceitual e ideológica desfavorável configurada
pelo tecnicismo e pela polivalência. Enquanto isso, já totalizavam 32 as
escolinhas de arte que agora não eram apenas para crianças e jovens, mas
também para formar professores para ministrarem as aluas de educação
artística. 

Em 1973, se criou os primeiros cursos de licenciatura em Arte, com dois anos

de duração e voltados à formação de professores capazes de lecionar música,
teatro, artes visuais, desenho, dança e desenho geométrico. Somente neste
ano que as universidades começaram a formar arte-educadores.

De 1982 a 1989 foram desenvolvidas pesquisas sobre três ideias (fazer, ler
imagens e estudar a história da arte), Ana Mãe Barbosa cria a proposta
triangular, que inova ao colocar obras como referência para os alunos. Uma
nova perspectiva didática se apresentava, a do desenho cultivado. O aspecto
triangular se referia ao consumo, produção de arte e reflexão sobre a mesma.

A partir de 1996 pela Lei de Diretrizes e Bases, a arte tornou-se componente

curricular obrigatório. Ainda foram elaborados os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCNs)para nortear as atividades, levando em consideração as
quatro linguagens: artes visuais, dança, música e teatro. Estes saberes levam a
valorização dos alunos propondo a reflexão e crítica a partir da arte.

Aprender Arte na escola é uma possibilidade de ampliação de um universo de

experiências, que auxilia na constituição da própria identidade, por meio do
conhecimento de diferentes linguagens artísticas, a partir de um trabalho
pedagógico realizado pelo professor, no qual prevalece o diálogo, a
investigação e a exploração.

Enfim, a trajetória do ensino da Arte na educação brasileira é marcada por uma

constante tentativa de demonstrar sua importância para o desenvolvimento do
indivíduo como agente cultural na sociedade, já que por vezes o indivíduo
encontra dificuldade em expressar o mundo e sua realidade pessoal
verbalmente, porém conseguem fazê-la através de Arte.
REFERENCIAS:

ARTE educação, Ensino da Arte no Brasil, disponível em:

https://www.arteducacao.pro.br/ensino-da-arte-no-brasil.html acesso em 16 de
setembro de 2022.

SOARES, Célia Aparecida. O ensino de arte na escola brasileira: fundamentos

e tendências, disponível em: https://pt.slideshare.net/marcelarubert/o-ensino-
de-arte-na-escola-brasileira-fundamentos-e-tendncias, acesso em 16 de
setembro de 2022.

PESSÔA, Luiza. A história do ensino da arte no Brasil disponível em:

https://www.aoredor.blog.br/post/a-história-do-ensino-da-arte-no-brasil, acesso
em 16 de setembro de 2022.

https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/40427/3/2ed_art_m1d2.pdf,
acesso em 16 de setembro de 2022.

DAMKE, Mariane, História do Ensino de Artes nas Escolas do Brasil, disponível em:
https://www.webartigos.com/artigos/historia-do-ensino-de-artes-nas-escolas-do-
brasil/160555, acesso em 16 de setembro de 2022. 16 de setembro de 2022