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Bruna Peixoto
Daniel Maia
Anápolis- GO
2021
Bruna Peixoto
Daniel Maia
Anápolis- GO
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................. 4
2. DESENVOLVIMENTO................................................................................. 5
2.1 . ORDENS CLÁSSICAS GREGAS........................................................ 5
2.1.1. DÓRICAS..................................................................................... 5
2.1.2. JÔNICAS...................................................................................... 5
2.1.3. CORÍNTIAS.................................................................................. 6
2.2. ORDENS CLÁSSICAS 6
ROMANAS...................................................... 6
2.2.1. TOSCANAS................................................................................. 7
2.3. ALTARES E ORIENTAÇÕES DOS TEMPLOS................................... 7
2.3.1. ALTARES..................................................................................... 7
2.3.2. ORIENTAÇÕES DOS TEMPLOS............................................... 7
2.4. TEMPLOS CIRCULARES....................................................................
3. CONCLUSÃO.............................................................................................. 8
4. REFERÊNCIAS........................................................................................... 9
1. INTRODUÇÃO
2.1.1. DÓRICAS
O modo dórico foi o primeiro a surgir, aproximadamente 10 séculos antes
de Cristo. Os jônios tiveram grande importância na criação das ordens,
começaram a construir templos sagrados aos deuses imortais. Ergueram
um santuário a Apolo Paniónio e deram o nome de dórico, porque viram
um templo desse gênero nas cidades da Dóride. A ordem clássica dórica
foi usada em edifícios para homenagear divindades masculinas com a
simplicidade e o rigor das formas sendo exclusivos dessa ordem. Esse
fato foi determinado pela estética rústica e com proporções do corpo
masculino nas estruturas. Vitrúvio afirma que alguns arquitetos antigos
não achavam conveniente a construção de templos segundo o modo
dórico, isso porque existia uma dificuldade na distribuição dos tríglifos e
dos lacunários. Os capitéis eram construídos em função da distribuição de
cargas na coluna e eram compostos por duas partes, o équino e ábaco,
normalmente contemplando edifícios baixos.
2.1.2. JÔNICAS
Segundo o autor, a ordem jônica se originou de Ion, filho de Xuto, e
Creúsa, neto de Heleno. De acordo com Vitruvius, Ion era o chefe
supremo da colônia grega estabelecida na Ásia sob a liderança de Apollo
Délfico. A área onde a colônia foi estabelecida é chamada de Jônia por
causa de Íon, que é o berço do estilo arquitetônico jônico. A ordem jônica
surgiu no levantamento de um templo à Diana. Buscavam um novo estilo,
com a delicadeza e sutileza da mulher, e por esse motivo, as proporções
dessa ordem representavam a boa proporção feminina. Dispuseram de
um aspecto mais elevado, colocaram espiras imitando um sapato em sua
base, adicionaram volutas no capitel imitando o cabelo feminino e
inventaram os dentículos nas cornijas. O modo jônico possui a base mais
larga, possibilitando receber maior carga. Vitrúvio esclarece que essa
ordem deve ser usada em templos dedicados a santos tranquilos e para
homens de saber.
2.1.3. CORÍNTIAS
Vitrúvio explicou que a ordem coríntia é obra de Calímaco, que ao se
aproximar de um túmulo pôde observar um acanto que havia crescido e
estava envolto com suas folhas em um cálato (uma espécie de cesto) ali
deixado pela jovem que estaria no túmulo. A ordem grega coríntia,
originada na cidade de Corinto, é considerada uma evolução da ordem
jônica. Além disso, é a mais esguia das colunas, entre as três das ordens
gregas. Vitrúvio descreve que essa ordem é inspirada na doçura e a
beleza de jovens donzelas. Seu capitel é composto por duas fileiras de
folhas de acanto. O modo coríntio não teve uma instituição própria, por
isso, a disposição dos tríglifos e dos mútulos nas cornijas seguem no
modo dórico e os frisos com dentículos e cornijas seguem no modo
jônico.
2.2. ROMANAS
2.2.1. TOSCANA
A ordem clássica toscana foi a primeira desenvolvida na Roma, na cidade
de Toscana. É basicamente uma simplificação da ordem dórica. Para
Vitrúvio, é adequada para fortificações e prisões por ter uma estética
simples, onde o fuste é liso. A coluna toscana deve ter um diâmetro de
base, o que corresponde à sétima parte da sua altura, e sua altura deve
ser igual a um terço da largura do templo, tendo uma contractura de um
quarto do diâmetro na base. Vitrúvio explica também as proporções das
arquitraves que são colocadas sobre as colunas, alertando do risco de
aquecimento e apodrecimento caso não apresentem folgas de dois
dedos.