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antes deve ouvir as partes) (dar ciência ao réu que existe um processo contra
ele)
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica: (exceções)
I - à tutela provisória de urgência;
II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III ;
III - à decisão prevista no art. 701 . (ação monitória)
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em
fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se
manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
(empregado ajuizou uma ação e nessa ação não falou nada sobre prescrição, veio o
empregador contestou e não falou nada a cerca da prescrição – juiz irá sentenciar e
verifica que existe uma prescrição – ele dará ciência as partes – abrindo
oportunidade para que elas possam se manifestar – para somente depois proferir
sua decisão com base nessa prescrição, para evitar que ocorra uma decisão
surpresa ainda que seja matéria que ele possa tratar de ofício) (TRT, TST) (instrução
39/2016 TST)
*Contraditório – a pessoa tem que ter a ciência ou a informação de que o processo
está correndo contra ela (necessário fazer a citação) ou para que ela tome ciência
de algum ato processual praticado afim dele apresentar manifestação. Possibilidade
de influenciar na decisão do julgador. Se isso não for observado pode ocorrer uma
nulidade no processo.
6. Motivação das decisões judiciais - Art. 93 CR/88. Lei complementar, de iniciativa
do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados
os seguintes princípios: IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário
serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo
a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus
advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à
intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;
Art. 11 CPC. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e
fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade.
*Todas as decisões judiciais e administrativas devem ser motivadas – princípio da
fundamentação – razões pelas quais o juiz entendeu de determinada forma – a fim
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de evitar a nulidade. Nas decisões devem vir as razões pelas quais esse juiz
entende dessa ou daquela forma.
7. Publicidade - Art. 770 CLT - Os atos processuais serão públicos salvo quando o
contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às
20 (vinte) horas.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando
a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;
*Via de regra os atos processuais são públicos, salvo quando contrário determinar o
interesse social (processo corre em segredo de justiça)
8. Razoável duração do processo - Art. 5º CR/88 Todos são iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes: LXVIII - conceder-se-á "habeas-
corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou
coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
Art. 4º CPC As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do
mérito, incluída a atividade satisfativa.
Art. 765 CLT - Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção
do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar
qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas.
*O juiz deve entregar a tutela jurisdicional em um tempo razoável – dar a resposta =
decisão de mérito – entrega da tutela satisfativa.
PRINCÍPIOS – ESPECÍFICOS – CPC
1. Primazia da decisão de mérito - Art. 4º CPC - As partes têm o direito de obter
em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade
satisfativa.
*O juiz no caso concreto ele irá privilegiar a decisão de mérito – manda-se corrigir o
que é corrigível para que possa ocorrer a entrega da tutela satisfativa (depósito
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2. Oralidade – grande parte dos atos do processo do trabalho podem ser feitos
verbalmente (RT de forma verbal – petição inicial) (defesa na justiça do
trabalho pode ser feita verbalmente pelo prazo de 20 min) (razões finais via
de regra são verbais)
3. Da conciliação - Art. 764 CLT - Os dissídios individuais ou coletivos
submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à
conciliação.
§ 3º - É lícito às partes celebrar acordo que ponha termo ao processo, ainda mesmo
depois de encerrado o juízo conciliatório.
Na justiça do trabalho todo e qualquer processo está sempre sujeito a
conciliação – pouco importa se é um dissídio individual ou coletivo – a
conciliação pode ser feita a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição
– o processo está sujeito a conciliação mesmo que estiver passado os juízos
conciliatórios (dois juízos conciliatórios rito ordinário) (um juízo conciliatório
quando se fala em procedimento sumaríssimo
Dois momentos em que o juiz deve propor a conciliação sob pena de nulidade
– procedimento ordinário
Rito sumaríssimo Rito ordinário
Até 40 salários mínimos 02 juízos conciliatórios
01 juízo de conciliação obrigatório 01 logo após a abertura da audiência –
Logo após a abertura da audiência se não tiver acordo a audiência segue o
Art. 852-E CLT. Aberta a sessão, o juiz trâmite normal – razões finais
esclarecerá as partes presentes sobre Art. 846 CLT - Aberta a audiência, o juiz
as vantagens da conciliação e usará os ou presidente proporá a
meios adequados de persuasão para a conciliação. (Redação dada pela Lei nº
solução conciliatória do litígio, em 9.022, de 5.4.1995)
qualquer fase da audiência. Após as razões finais o juiz pela
(Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) segunda vez fazer uma nova proposta
de conciliação.
Art. 850 CLT - Terminada a instrução,
poderão as partes aduzir razões finais,
em prazo não excedente de 10 (dez)
Sd jurisadvogando – Sandra Mara Dobjenski
STF
Necessária representação
De advogado
TST
TRT
Jus postulandi
Varas do trabalho