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Sd jurisadvogando – Sandra Mara Dobjenski

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO – FONTES E PRINCÍPIOS

*De onde nasce a legislação processual? – Fontes – fontes formais (exteriorização


do direito – meio pelo qual o direito se exterioriza) (lei) e materiais (momento pré
jurídico – momento que antecede a criação da norma – alguns fatores que fizeram
que a norma fosse criada posteriormente)
1. Fontes
1.1. Formais
1.1.1. Diretas / imediatas – possui força de criar uma regra – possui força normativa
(Constituição Federal, Lei, Regimentos Internos dos Tribunais, Súmulas Vinculantes,
Precedentes Vinculantes)
1.1.2. Indiretas / mediatas – não possui força de criar regras, não possui força
normativa – não cria a regra de imediato (Doutrina e jurisprudência)
1.1.3. Explicitação / integrativas – se houver uma lacuna ou obscuridade na lei se
utilizam os meios de integração (Art. 8º CLT) (juiz não pode deixar de sentenciar
alegando lacuna ou obscuridade – ele se utiliza da analogia, dos costumes e dos
princípios gerais do direito) – agem forçando a criação da lei posteriormente.
Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de
disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência,
por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito,
principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o
direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou
particular prevaleça sobre o interesse público.
1.2. Materiais
EFICÁCIA DA LEI PROCESSUAL
NO TEMPO – Ricardo ajuizou uma ação, quando ele ajuizou uma ação estava em
vigor uma lei processual – teoria da unidade processual (quando se ajuíza a ação,
aquela legislação que estiver em vigor na data do ajuizamento, é essa legislação
que vai agora ter todo esse processo – nesse processo aplicar-se-á somente a
legislação processual que estava em vigor na data do ajuizamento da ação) (para
essa teoria o processo é uno – um só) – a CLT não adota a teoria da unicidade
processual.
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Teoria das fases processuais – o processo é dividido em fases (postulatória,


ordinatória, instrutória e a decisória - recursal) em cada fase processual se aplica
uma única legislação processual – se vier uma nova legislação processual ela será
aplicada nesse processo, mas somente na fase subsequente.
Teoria do isolamento dos atos processuais – Art. 912 CLT - Os dispositivos de
caráter imperativo terão aplicação imediata às relações iniciadas, mas não
consumadas, antes da vigência desta Consolidação. Processo é dividido em atos –
a nova legislação ela terá aplicabilidade imediata – o processo que está em curso –
quando se ajuizou uma ação estava em vigor uma legislação processual – no curso
do processo veio uma nova legislação que terá aplicabilidade imediata levando-se
em consideração o isolamento dos atos processuais – se leva em consideração que
se utiliza da lei processual que estiver em vigor na data da prática do ato – os atos
anteriores a nova legislação são atos válidos, pois quando eles foram praticados
eles foram praticados em conformidade com a lei que estava em vigor na data da
prática. (leva-se em consideração o tempus regit actum – quando for se praticar o
ato processual, este será praticado de acordo com a legislação que estiver em vigor
na data da prática do ato) (exemplo: reforma trabalhista) – Instrução normativa
41/2018 - direito intertemporal.
NO ESPAÇO – a legislação trabalhista é aplicada no território brasileiro – princípio
da territorialidade – pouco importa se a legislação será aplicada por um brasileiro ou
por um estrangeiro residente no Brasil.
PRINCÍPIOS
*Função inspiradora, interpretativa e integrativa.
*Legislação é criada tendo como base os princípios.
*Princípios servem como meio de inspiração ao legislador na hora de criar a norma.
*Princípio auxilia na interpretação da norma.
*Quando houver lacuna ou obscuridade o juiz não pode deixar de sentenciar – ele se
utilizará da analogia, dos costumes e dos princípios gerais do direito.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
*Terão aplicabilidade em todo o ramo do direito processual.
1. Devido processo legal – ninguém será privado de seus bens e sua liberdade sem
o devido processo legal – tanto formal quanto substancial – não basta que seja
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somente observada a forma ou o procedimento é preciso que esse processo seja


substancial em que nele se tenha todas as garantias – contraditório e ampla defesa,
que seja julgado em um tempo razoável, que seja julgado por um juiz imparcial. Art.
5º, LIV CR/88.
2. Juiz Natural – Art. 5º, XXXVII CR/88 – no Brasil não haverá juiz ou tribunal de
exceção – quando uma pessoa é julgada é julgada por um juiz imparcial e o órgão
que está julgando possui uma competência prévia fixada na própria Constituição.
3. Isonomia ou igualdade – dentro do processo os litigantes devem ter as mesmas
oportunidades (as mesmas oportunidades que o juiz conceder ao reclamado deve
conceder ao reclamante) Art. 5º CR/88 – todos são iguais perante a lei – Art. 7º CPC
- É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos
e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à
aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo
contraditório. Art. 139 CPC. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições
deste Código, incumbindo-lhe: I - assegurar às partes igualdade de tratamento;
4. Inafastabilidade da Jurisdição - Art. 5º CR/88 Todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXV - no caso de iminente perigo
público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada
ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
Art. 3º CPC Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
Não se excluirá da apreciação do poder judiciário lesão ou ameaça a direito.
5. Contraditório e ampla defesa - Art. 5º CR/88 Todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes: LV - aos litigantes, em processo
judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório
e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
Art. 9º CPC Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja
previamente ouvida. (contraditório) (quando o juiz for proferir uma decisão ele
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antes deve ouvir as partes) (dar ciência ao réu que existe um processo contra
ele)
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica: (exceções)
I - à tutela provisória de urgência;
II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III ;
III - à decisão prevista no art. 701 . (ação monitória)
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em
fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se
manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
(empregado ajuizou uma ação e nessa ação não falou nada sobre prescrição, veio o
empregador contestou e não falou nada a cerca da prescrição – juiz irá sentenciar e
verifica que existe uma prescrição – ele dará ciência as partes – abrindo
oportunidade para que elas possam se manifestar – para somente depois proferir
sua decisão com base nessa prescrição, para evitar que ocorra uma decisão
surpresa ainda que seja matéria que ele possa tratar de ofício) (TRT, TST) (instrução
39/2016 TST)
*Contraditório – a pessoa tem que ter a ciência ou a informação de que o processo
está correndo contra ela (necessário fazer a citação) ou para que ela tome ciência
de algum ato processual praticado afim dele apresentar manifestação. Possibilidade
de influenciar na decisão do julgador. Se isso não for observado pode ocorrer uma
nulidade no processo.
6. Motivação das decisões judiciais - Art. 93 CR/88. Lei complementar, de iniciativa
do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados
os seguintes princípios: IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário
serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo
a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus
advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à
intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;
Art. 11 CPC. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e
fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade.
*Todas as decisões judiciais e administrativas devem ser motivadas – princípio da
fundamentação – razões pelas quais o juiz entendeu de determinada forma – a fim
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de evitar a nulidade. Nas decisões devem vir as razões pelas quais esse juiz
entende dessa ou daquela forma.
7. Publicidade - Art. 770 CLT - Os atos processuais serão públicos salvo quando o
contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às
20 (vinte) horas.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando
a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;
*Via de regra os atos processuais são públicos, salvo quando contrário determinar o
interesse social (processo corre em segredo de justiça)
8. Razoável duração do processo - Art. 5º CR/88 Todos são iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes: LXVIII - conceder-se-á "habeas-
corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou
coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
Art. 4º CPC As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do
mérito, incluída a atividade satisfativa.
Art. 765 CLT - Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção
do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar
qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas.
*O juiz deve entregar a tutela jurisdicional em um tempo razoável – dar a resposta =
decisão de mérito – entrega da tutela satisfativa.
PRINCÍPIOS – ESPECÍFICOS – CPC
1. Primazia da decisão de mérito - Art. 4º CPC - As partes têm o direito de obter
em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade
satisfativa.
*O juiz no caso concreto ele irá privilegiar a decisão de mérito – manda-se corrigir o
que é corrigível para que possa ocorrer a entrega da tutela satisfativa (depósito
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recursal – OJ 140 – na falta de centavos o recurso era considerado deserto – não


era conhecido)
2. Cooperação - Art. 6 CPC - Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar
entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
*Todas as pessoas que estão no processo devem cooperar para que esse processo
tenha uma rápida duração e para que a tutela satisfativa (decisão de mérito) possa
ser entregue no menor tempo possível.
3. Boa Fé - Art. 5º CPC Aquele que de qualquer forma participa do processo deve
comportar-se de acordo com a boa-fé.
*Todos devem atuar no processo com lealdade, com boa fé, com probidade.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
1. Da aplicação subsidiária - Art. 769 CLT - Nos casos omissos, o direito
processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho,
exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.
(Processo de conhecimento)
Art. 889 - Aos trâmites e incidentes do processo da execução são aplicáveis, naquilo
em que não contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o processo dos
executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública
Federal. (fase de execução) (se houver omissão na CLT não se aplica o CPC
imediatamente, mas sim a lei de execução fiscal) (se na lei não tiver subsídio
se utiliza o CPC de forma subsidiária)
*CLT trata tanto do direito material quanto do direito processual – no que a CLT for
omissa se aplica o CPC de maneira subsidiária (casos de omissão e
compatibilidade) (quando se tem litisconsortes com diferentes procuradores de
escritórios distintos – CPC lhes concede o prazo em dobro – Regra geral –
entretanto no processo do trabalho essa regra não se aplica por causa da celeridade
que é inerente ao processo do trabalho)
Art. 15 CPC. Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas
ou administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e
subsidiariamente. TST entendeu que se possui regra específica, portanto aplica-se
esta.
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2. Oralidade – grande parte dos atos do processo do trabalho podem ser feitos
verbalmente (RT de forma verbal – petição inicial) (defesa na justiça do
trabalho pode ser feita verbalmente pelo prazo de 20 min) (razões finais via
de regra são verbais)
3. Da conciliação - Art. 764 CLT - Os dissídios individuais ou coletivos
submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à
conciliação.
§ 3º - É lícito às partes celebrar acordo que ponha termo ao processo, ainda mesmo
depois de encerrado o juízo conciliatório.
 Na justiça do trabalho todo e qualquer processo está sempre sujeito a
conciliação – pouco importa se é um dissídio individual ou coletivo – a
conciliação pode ser feita a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição
– o processo está sujeito a conciliação mesmo que estiver passado os juízos
conciliatórios (dois juízos conciliatórios rito ordinário) (um juízo conciliatório
quando se fala em procedimento sumaríssimo
 Dois momentos em que o juiz deve propor a conciliação sob pena de nulidade
– procedimento ordinário
Rito sumaríssimo Rito ordinário
 Até 40 salários mínimos 02 juízos conciliatórios
01 juízo de conciliação obrigatório 01 logo após a abertura da audiência –
Logo após a abertura da audiência se não tiver acordo a audiência segue o
Art. 852-E CLT. Aberta a sessão, o juiz trâmite normal – razões finais
esclarecerá as partes presentes sobre Art. 846 CLT - Aberta a audiência, o juiz
as vantagens da conciliação e usará os ou presidente proporá a
meios adequados de persuasão para a conciliação. (Redação dada pela Lei nº
solução conciliatória do litígio, em 9.022, de 5.4.1995)
qualquer fase da audiência. Após as razões finais o juiz pela
(Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000) segunda vez fazer uma nova proposta
de conciliação.
Art. 850 CLT - Terminada a instrução,
poderão as partes aduzir razões finais,
em prazo não excedente de 10 (dez)
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minutos para cada uma. Em seguida, o


juiz ou presidente renovará a proposta
de conciliação, e não se realizando esta,
será proferida a decisão.

*Processo de homologação voluntária de acordo extrajudicial - Art. 855-B. O


processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição conjunta,
sendo obrigatória a representação das partes por advogado. (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017) – a Súmula 418 TST não se aplica - as partes extrajudicialmente
fazem um acordo e só leva o acordo para o juiz homologar (juiz é obrigado a fazer a
homologação) – profere sentença
* Processos contenciosos – Súmula 418 TST – a homologação de acordo é uma
faculdade do juiz – se o juiz não homologar o acordo não ode ser impetrado
mandado de segurança, pois não existe direito líquido e certo.
Súmula nº 418 do TST
MANDADO DE SEGURANÇA VISANDO À HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO (nova
redação em decorrência do CPC de 2015) - Res. 217/2017 - DEJT divulgado
em 20, 24 e 25.04.2017
A homologação de acordo constitui faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e
certo tutelável pela via do mandado de segurança.
4. Jus postulandi - Art. 791 CLT - Os empregados e os empregadores poderão
reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas
reclamações até o final.
Súmula nº 425 do TST
JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE. Res.
165/2010, DEJT divulgado em 30.04.2010 e 03 e 04.05.2010
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do
Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória,
a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal
Superior do Trabalho.
 No processo do trabalho tanto o empregado quanto o empregador poderão
postular pessoalmente sem estarem representados por advogado –
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independentemente do valor da causa – regra aplicada para as instâncias


ordinárias – nas estâncias extraordinárias é necessária a presença de
advogado.
 Princípio do jus postulandi somente se aplica as varas do trabalho e aos
tribunais regionais – EXCEÇÕES: AJUIZAMENTO DE AÇÃO RECISÓRIA,
AÇÃO CAUTELAR, MANDADO DE SEGURANÇA OU RECURSOS DE
COMPETÊNCIA DO TST PRECISARAM DE ADVOGADO.

STF
Necessária representação
De advogado
TST

TRT
Jus postulandi

Varas do trabalho

5. Normatização Coletiva - Art. 114 CR. Compete à Justiça do Trabalho


processar e julgar: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004) (Vide ADIN 3392) (Vide ADIN 3432)
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito
público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
II as ações que envolvam exercício do direito de greve; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e
trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
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IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato


questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado
o disposto no art. 102, I, o; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da
relação de trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos
empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e
II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
 Cabe ao Poder Judiciário aplicar a lei ao caso concreto como regra – não
cabe ao Poder Judiciário legislar – Justiça do trabalho possui a
peculiaridade de criar regras gerais e abstratas para que sejam
aplicáveis ao âmbito de uma categoria – normatização coletiva – dissídio
coletivo – sai uma sentença – sentença normativa = cria lei entre as
partes – há possibilidade da justiça do trabalho criar regas gerais.

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