Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL:
EDUCAÇÃO FÍSICA, ARTE E LUDICIDADE
UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (047) 3281-9000/3281-9090
Equipe Multidisciplinar da
Pós-Graduação EAD: Profa. Erika de Paula Alves
Profa. Izilene Conceição Amaro Ewald
Prof. Márcio Moisés Selhorst
Revisão de Conteúdo: Profa. Eliane Caetano Venturella
376
S587p Silveira, Tatiana dos Santos da
Práticas de Ensino para Deficiência Intelectual:
Educação Física, Arte e Ludicidade / Tatiana dos
Santos da Silveira.
Indaial : Uniasselvi, 2013.
106 p. : il
ISBN 978-85-7830-687-8
1. Educação inclusiva.
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci.
Impresso por:
Tatiana dos Santos da Silveira
APRESENTAÇÃO...................................................................... 7
CAPÍTULO 1
Deficiência Intelectual: Relembrando Aspectos
Históricos, Políticos e Culturais......................................... 9
CAPÍTULO 2
Educação Física Inclusiva: da Teoria à Prática ................ 33
CAPÍTULO 3
Arte e Ludicidade: Caminhos para a Inclusão do
Aluno com Deficiência Intelectual..................................... 57
CAPÍTULO 4
Interdisciplinaridade: Quando a Educação Física,
a Arte e o Lúdico se Encontram - Práticas Inclusivas
para o Desenvolvimento Físico, Intelectual e Cultural
dos Alunos com Deficiência Intelectual............................ 81
APRESENTAÇÃO
Caro(a) pós-graduando(a):
Vamos lá?
A autora.
7
C APÍTULO 1
Deficiência Intelectual:
Relembrando Aspectos Históricos,
Políticos e Culturais
A inclusão é uma visão, uma estrada a ser viajada, mas uma
estrada sem fim, com todos os tipos de barreiras e obstáculos,
alguns dos quais estão em nossas mentes e em nossos
corações.
(PETER MITTLER, 2003, p. 21).
10
Capítulo 1 Deficiência Intelectual: Relembrando
Aspectos Históricos, Políticos e Culturais
Contextualização
Este capítulo abordará de forma sucinta alguns aspectos relacionados à inclusão
de pessoas com necessidades especiais no Brasil e, em seguida, abordaremos a
legislação para a inclusão da pessoa com deficiência intelectual.
Roma: ainda com o culto à força física dos guerreiros, o povo romano jogava
as crianças com deficiência no Rio Tibre, pois as anormalidades caracterizavam
um perigo para a continuidade da espécie.
12
Capítulo 1 Deficiência Intelectual: Relembrando
Aspectos Históricos, Políticos e Culturais
• Declaração de Jomtien
13
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
• Declaração de Salamanca
Atividade de Estudos:
14
Capítulo 1 Deficiência Intelectual: Relembrando
Aspectos Históricos, Políticos e Culturais
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
Acesse http://portal.mec.gov.br/index.php
16
Capítulo 1 Deficiência Intelectual: Relembrando
Aspectos Históricos, Políticos e Culturais
17
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
Fonte: A autora.
DECLARAÇÃO DE MONTREAL
SOBRE A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
18
Capítulo 1 Deficiência Intelectual: Relembrando
Aspectos Históricos, Políticos e Culturais
Nós,
21
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
ACORDAM:
RECOMENDAM:
9. Aos Estados:
22
Capítulo 1 Deficiência Intelectual: Relembrando
Aspectos Históricos, Políticos e Culturais
Ás Organizações Internacionais:
24
Capítulo 1 Deficiência Intelectual: Relembrando
Aspectos Históricos, Políticos e Culturais
Atividades de Estudos:
25
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
• Estimular as amizades;
• Adaptação Curricular;
26
Capítulo 1 Deficiência Intelectual: Relembrando
Aspectos Históricos, Políticos e Culturais
Vygotsky (1997) acreditava que o ser humano é histórico e social, fruto das
suas relações com o meio e com os seus pares. Defendia relações heterogêneas,
pois acreditava na construção do aprendizado propiciada pelas relações e então
iniciou vários estudos acerca da pessoa com deficiência.
O autor atentou para a importância de aprender por meio das Vygotsky (1997)
relações com o outro, pois é por meio dessas relações que a criança acreditava que o ser
desenvolve seu potencial, passa a observar-se e a perceber-se como humano é histórico
sujeito de sua própria história. e social, fruto das
suas relações com o
meio e com os
Vygotsky (1997) deixou perceptível, em seus escritos, que seus pares.
acreditava que a interação com o grupo facilita o processo de
27
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
28
Capítulo 1 Deficiência Intelectual: Relembrando
Aspectos Históricos, Políticos e Culturais
REVISTA DA INCLUSÃO
Atividade de Estudos:
29
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
Figura 03 - As salas multifuncionais deixaram de ser um item a mais nas instituições de ensino e
se tornam atrativo para crianças com necessidades especiais que frequentam o esnino regular.
Algumas Considerações
Neste capítulo atentamos para a trajetória da Educação Inclusiva no
Brasil. Apontamos o modo como as pessoas com deficiência eram tratadas na
antiguidade até a Declaração dos Direitos Humanos.
Até lá!
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial
na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, MEC, 2008. Disponível em:
<portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/política.pdf>. Acesso em: 10 ago. 2012.
32
C APÍTULO 2
Educação Física Inclusiva:
da Teoria à Prática
34
Capítulo 2 Educação Física Inclusiva:
da Teoria à Prática
Contextualização
Este capítulo abordará uma área que desempenha um trabalho significativo
para o desenvolvimento motor das crianças com e sem deficiência, a Educação
Física. É importante inicialmente lembrar que o incentivo ao esporte e as
atividades físicas fazem parte do nosso contexto histórico e social, porém cabe
destacar que a área da Educação Física e o papel que esta área desempenha
dentro da escola vão além deste incentivo do qual estamos falando. Esta é uma
área que trabalha diretamente com o sistema motor da criança, além de propiciar
o desenvolvimento cognitivo e social através das interações, jogos e brincadeiras.
Neste capítulo, abordaremos a Educação Física como vetor de inclusão social
e escolar, pois é uma área que não se esgota na escola, mas que normalmente
tem o início de suas atividades neste espaço. Abordaremos também a importância
das atividades de Educação Física para o desenvolvimento das pessoas com
deficiência intelectual com ênfase nas crianças e na inclusão na escola comum
através de uma reflexão acerca de possibilidades de atividades adaptadas.
Atividade de Estudos:
35
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
36
Capítulo 2 Educação Física Inclusiva:
da Teoria à Prática
Hoje, a Educação Física nas escolas assume um papel que vai além das
práticas esportivas, pois se trata de área de conhecimento que trabalha diretamente
com o corpo e a mente, com as interações sociais e com conhecimentos acerca
da motricidade humana. A Educação Física escolar é entendida
37
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
Atividade de Estudos:
38
Capítulo 2 Educação Física Inclusiva:
da Teoria à Prática
39
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
• Objetivos
Conteúdos
- Jogo com bola.
- Desenvolvimento das habilidades motoras de manipulação.
Anos 4º e 5º.
Tempo estimado
8 a 12 aulas.
40
Capítulo 2 Educação Física Inclusiva:
da Teoria à Prática
Material necessário
Bolas de tênis, caixas de papelão e giz.
Flexibilização
Desenvolvimento
1ª etapa
2ª etapa
3ª etapa
41
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
4ª etapa
5ª etapa
6ª etapa
Avaliação
42
Capítulo 2 Educação Física Inclusiva:
da Teoria à Prática
43
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
Atividade de Estudos:
44
Capítulo 2 Educação Física Inclusiva:
da Teoria à Prática
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
45
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
dança, o aluno deve aprender, para além das técnicas de execução, a discutir
regras e estratégias, apreciá-los criticamente, analisá-los esteticamente, avaliá-
los eticamente, ressignificá-los e recriá-los. É tarefa da Educação Física escolar,
portanto, garantir o acesso dos alunos às práticas da cultura corporal, contribuir
para a construção de um estilo pessoal de exercê-las e oferecer instrumentos
para que sejam capazes de apreciá-las criticamente (BRASIL, 1997, p. 23-24).
46
Capítulo 2 Educação Física Inclusiva:
da Teoria à Prática
Sugestão de Atividades
a) Formando Pares
47
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
b) A Cobra e os Ratinhos
48
Capítulo 2 Educação Física Inclusiva:
da Teoria à Prática
c) Sopro do Saci
49
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
Corrida do Ovo:
d) Caça ao Tesouro
Esta atividade conhecida por muitos professores pode ser utilizada para
trabalhar com os objetivos de várias áreas, inclusive da Educação Física. Trata-
50
Capítulo 2 Educação Física Inclusiva:
da Teoria à Prática
51
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
52
Capítulo 2 Educação Física Inclusiva:
da Teoria à Prática
Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética corporal que existem nos diferen-
tes grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro da cultura em que são produzidos, ana-
lisando criticamente os padrões divulgados pela mídia e evitando o consumismo e o preconceito;
Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar locais ade-
quados para promover atividades corporais de lazer, reconhecendo-as como uma necessidade
básica do ser humano e um direito do cidadão.
53
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
Atividade de Estudos:
Algumas Considerações
Este capítulo abordou a importância do trabalho com a área da Educação
Física.
54
Capítulo 2 Educação Física Inclusiva:
da Teoria à Prática
Referências
BRASIL. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – Educação Física Brasília:
MEC/SEF, 1997.
BRINATI, Alberto Bauer. PEREIRA, Ana Flávia Leão. FERNANDES, André Alves.
SOUZA, Pedro Américo de. O papel da educação física na inclusão social.
Belo Horizonte, 17 a 20 out. 2006. Disponível em: <http://proex.pucminas.br/
sociedadeinclusiva/sem4/118.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2012.
BUENO, S. T.; RESA, J.A.Z. Educacion Fisica para niños y ninãs com
necessidades educativas especiales. Malaga : Ediciones Aljibe, 1995.
55
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
EFDeportes.com, Revista Digital, Buenos Aires, ano 11, n. 104, jan. 2007.
Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd104/educacao-fisica-especial.
htm>. Acesso em: 20 dez. 2012.
56
C APÍTULO 3
Arte e Ludicidade:
Caminhos para a Inclusão do Aluno
com Deficiência Intelectual
58
Capítulo 3 Arte e Ludicidade: Caminhos
para a Inclusão do Aluno
com Deficiência Intelectual
Contextualização
Este capítulo abordará a área das Artes e a sua relação com a ludicidade,
bem como as possibilidades de inclusão do aluno com deficiência intelectual
através desta área.
59
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
61
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
Entendemos que seja fundamental parar para refletir sobre o modo como a
criança aprende para que seja possível oportunizar uma educação voltada para a
diversidade, uma educação que entenda os indivíduos como sujeitos construtores
de sua própria história, a qual é única, carregada de particularidades e cultura.
É por meio da Arte que podemos oportunizar o conhecimento da cultura e da
história, bem como o conhecimento das diferentes manifestações populares que
ajudam a construir o contexto de cada indivíduo.
62
Capítulo 3 Arte e Ludicidade: Caminhos
para a Inclusão do Aluno
com Deficiência Intelectual
Atividade de Estudos:
1) Até agora falamos sobre a Arte e o modo como esta área vem
sendo trabalhada nas escolas, bem como citamos as primeiras
professoras que trabalharam e discutiram a inclusão em Arte. E
você, pós-graduando, consegue se lembrar das suas aulas de
arte?
É importante refletir acerca das nossas experiências com o
ensino da Arte, para pensar os planejamentos para esta área.
63
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
Mas afinal, qual a função da arte na escola? Qual o seu papel na inclusão de
alunos com deficiência intelectual?
64
Capítulo 3 Arte e Ludicidade: Caminhos
para a Inclusão do Aluno
com Deficiência Intelectual
65
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
Pense rapidamente:
66
Capítulo 3 Arte e Ludicidade: Caminhos
para a Inclusão do Aluno
com Deficiência Intelectual
Então a arte na escola serve para deixar as paredes das escolas bonitinhas,
enfeitadas com desenhos estereotipados?
68
Capítulo 3 Arte e Ludicidade: Caminhos
para a Inclusão do Aluno
com Deficiência Intelectual
70
Capítulo 3 Arte e Ludicidade: Caminhos
para a Inclusão do Aluno
com Deficiência Intelectual
71
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
Objetivos:
72
Capítulo 3 Arte e Ludicidade: Caminhos
para a Inclusão do Aluno
com Deficiência Intelectual
Procedimentos Metodológicos:
73
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
Contextualização da obra:
74
Capítulo 3 Arte e Ludicidade: Caminhos
para a Inclusão do Aluno
com Deficiência Intelectual
Avaliação
Vivenciar as brincadeiras;
Que tal partir da obra “Meninos com pipas”, iniciando uma conversa sobre este
brinquedo? Será que todos os alunos o conhecem? Como será que é construído?
78
Capítulo 3 Arte e Ludicidade: Caminhos
para a Inclusão do Aluno
com Deficiência Intelectual
Bons estudos.
Algumas Considerações
Este capítulo abordou a importância do trabalho com a Arte e a Ludicidade
com todos os alunos, atentando para as possibilidades de ampliação do repertório
artístico, cultural e histórico de cada criança. Mesmo se tratando de um caderno
de estudos sobre práticas de Ensino para Deficiência Intelectual, procuramos
sempre focar a diversidade em sala de aula, visto que a arte, a ludicidade e a
inclusão escolar devem ser compreendidas de acordo com este paradigma, ou
seja, o paradigma da diversidade, onde as possibilidades pedagógicas contribuem
para o desenvolvimento de todos.
Referências
BARBOSA, Ana Mae. Tópicos utópicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998.
79
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
_____. A imagem no ensino de arte: ano oitenta e novos tempos. São Paulo:
Perspectiva, 1991.
VIGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes 1989.
80
C APÍTULO 4
Interdisciplinaridade: Quando a
Educação Física, a Arte e o Lúdico
se Encontram - Práticas Inclusivas
para o Desenvolvimento Físico,
Intelectual e Cultural dos Alunos
com Deficiência Intelectual
82
Capítulo 4 Interdisciplinaridade: Quando a Educação Física, a
Arte e o Lúdico se Encontram - Práticas Inclusivas
para o Desenvolvimento Físico, Intelectual e Cultural
dos Alunos com Deficiência Intelectual
Contextualização
Este é o último capítulo do nosso caderno de estudos. Optamos por apresentar
algumas possibilidades de diálogo entre as áreas da Educação Física e da Arte
em convergência com a ludicidade. Nossa intenção é demonstrar através de
exemplos de projetos e/ou planos de aula as contribuições da interdisciplinaridade
para o desenvolvimento dos alunos de forma lúdica, valorizando os jogos e
brincadeiras tradicionais.
83
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
Figura 24 – Competências
Isso já não é tão comum! A rua já se tornou um lugar perigoso e para muitos,
além de cômodo o fato da criança ficar dentro de casa brincando com jogos
eletrônicos, conectados com o mundo que aparentemente é mais seguro.
86
Capítulo 4 Interdisciplinaridade: Quando a Educação Física, a
Arte e o Lúdico se Encontram - Práticas Inclusivas
para o Desenvolvimento Físico, Intelectual e Cultural
dos Alunos com Deficiência Intelectual
87
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
Fonte: A autora.
88
Capítulo 4 Interdisciplinaridade: Quando a Educação Física, a
Arte e o Lúdico se Encontram - Práticas Inclusivas
para o Desenvolvimento Físico, Intelectual e Cultural
dos Alunos com Deficiência Intelectual
Já o desenho de Emanuelly, é de uma criança de quatro anos, porém, esta
criança teve orientação através das obras apresentadas acima, sobre a posição
das crianças no desenho de roda.
Atividade de Estudos:
89
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
Figura 32 - Interdisciplinaridade
90
Capítulo 4 Interdisciplinaridade: Quando a Educação Física, a
Arte e o Lúdico se Encontram - Práticas Inclusivas
para o Desenvolvimento Físico, Intelectual e Cultural
dos Alunos com Deficiência Intelectual
91
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
arte visual de Ivan Cruz, que, por sua vez, inspirou as autoras Mércia
Leitão e Neide Duarte a usarem a arte poética para escrever este livro.
Fonte: A autora.
CINCO MARIAS
1ª etapa
- Escolher uma delas, que será jogada para o alto, enquanto pega-
se uma das quatro, sem tocar nas demais. Esperar a que está no
alto cair também na mesma mão. Repetir com todas as outras que
estão no chão.
2ª etapa
3ª etapa
4ª etapa
5ª etapa
6ª etapa
7ª etapa
8ª etapa
- Aparar a que foi ao alto e repetir até deixar todas no chão e aparar
a que foi ao alto de novo.
94
Capítulo 4 Interdisciplinaridade: Quando a Educação Física, a
Arte e o Lúdico se Encontram - Práticas Inclusivas
para o Desenvolvimento Físico, Intelectual e Cultural
dos Alunos com Deficiência Intelectual
Contar pontos:
95
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
cantigas e músicas;
• atividade recreativa;
96
Capítulo 4 Interdisciplinaridade: Quando a Educação Física, a
Arte e o Lúdico se Encontram - Práticas Inclusivas
para o Desenvolvimento Físico, Intelectual e Cultural
dos Alunos com Deficiência Intelectual
Quando ia dormir
Todos eles se juntavam
E aos poucos se transformavam
Em travesseiros de penas,
97
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
AMARELINHA
99
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
Poema Música
AMARELINHA AMARELINHA
Risco de tijolo no asfalto quente Preste atenção que agora vou ensinar
Lembro tua mão um retângulo desenhar A pular amarelinha e você vai gostar
Sentada na calçada por vez impaciente Já começa a brincadeira desenhando no
A espera de um carro depressa a passar; chão
Oito casas bem maneiras siga a numeração
Arquiteta de um desejo de infância 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8
Engenheira na vontade de brincar Chame a prima, chame o irmão, bate na
Outrora a lembrança quando criança porta da vizinha
Tão jovem no peito teima a visitar; Chame todo mundo pra brincar de amare-
linha
A casca de banana sobre as mãos E agora uma pedrinha você tem que
Espera dentre o número acertar arranjar
A certeza quando erra de que não Pra jogar em cada casa, boa sorte vamos lá
Outra chance se a parceira vir errar; Vai e volta até o começo, siga tudo que eu
disser
O pó do tijolo logo enfraquece Não pode pisar na casa que a pedrinha
Na amarelinha do pula saci estiver
Contorna o retângulo que jamais Até chegar ao céu
esquece Vai pulando num pé só
E acaba teu sonho com a chuva a cair ; Nesse jogo de equilíbrio
Quero ver quem é melhor
Despede do asfalto o sonho de menina Amarelinha
Das mãos pequenina o tijolo a quebrar É uma brincadeira fácil pra dedéu
Dos pés à vontade de pular amarelinha Amarelinha
Que a chuva invejosa se apressa em Pulando, pulando até chegar ao céu
apagar. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8
100
Capítulo 4 Interdisciplinaridade: Quando a Educação Física, a
Arte e o Lúdico se Encontram - Práticas Inclusivas
para o Desenvolvimento Físico, Intelectual e Cultural
dos Alunos com Deficiência Intelectual
Podemos citar:
101
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
102
Capítulo 4 Interdisciplinaridade: Quando a Educação Física, a
Arte e o Lúdico se Encontram - Práticas Inclusivas
para o Desenvolvimento Físico, Intelectual e Cultural
dos Alunos com Deficiência Intelectual
103
Práticas de Ensino para a Deficiência Intelectual: Educação Física, Arte e Ludicidade
Agora que você já recebeu várias informações sobre o resgate dos brinquedos
e brincadeiras tradicionais por meio da Arte, da Educação Física e da Ludicidade,
chegou o momento de colocar seu aprendizado em prática, planejando, discutindo
e refletindo sobre estas possibilidades que lhe foram apresentadas. Assim, como
última atividade de estudos, propomos que você faça o mesmo exercício que
apresentamos com a amarelinha e com as cinco marias, planejando uma proposta
com uma das brincadeiras que você costumava brincar na infância!
Atividade de Estudos:
Bons Estudos.
104
Capítulo 4 Interdisciplinaridade: Quando a Educação Física, a
Arte e o Lúdico se Encontram - Práticas Inclusivas
para o Desenvolvimento Físico, Intelectual e Cultural
dos Alunos com Deficiência Intelectual
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
Algumas Considerações
Este capítulo abordou a importância do trabalho com a Arte, a Educação e
a Ludicidade de forma interdisciplinar com todos os alunos através de jogos e
brincadeiras.
Referências
BRASIL. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – Educação Física Brasília:
MEC/SEF, 1997.
106