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SEMANA
Administração da manutenção;
Pessoal da manutenção;
Modelos administrativos e leiautes.
Vilson Menegon Bristot
Este material foi organizado pelo professor Vilson Menegon Bristot. Todo o conteúdo nele inserido foi copilado de diversas fontes, dentre elas: artigos, apostilados, sites e outros. Ao final, apresentam-se as referências. Manutenção Industrial 21
TEMA
1 Administração da manutenção
Reflita
Há muitos anos, Sr. Pedro morava em uma cidade do interior. Sua casa ficava dentro de
um terreno grande, onde sua esposa plantava verduras para o consumo da família e ele
tinha uma pequena oficina mecânica. Começou com pouco trabalho. Conforme o tempo ia
passando, seu trabalho aumentava. Sozinho não mais conseguia atender a demanda. Para
ajudá-lo, contratou um ajudante inexperiente e ensinou-lhe o ofício. Depois contratou outro,
mais outro. Em alguns anos tinha vários operários. Eles próprios cuidavam da limpeza,
lubrificação, ajustes, soldagens nas máquinas e equipamentos da oficina.
Sr. Pedro precisava resolver a situação. Após minucioso estudo do problema e contando
com ajuda de profissionais de manutenção, decidiu organizar a sua empresa de modo a
manter a produção dentro dos prazos, com bom padrão de qualidade dos produtos, com o
mínimo de falhas nos equipamentos e sem os prejuízos que vinha enfrentando.
Meus conhecimentos
Você já vivenciou situação semelhante em alguma empresa que trabalhou? Havia a
preocupação com a organização e a administração do serviço de manutenção?
Enquanto estuda esta unidade, procure pensar nas possíveis alternativas para solucionar o
problema do empresário.
Serviços de manutenção
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mento sempre lubrificadas. O mecânico de automóvel examina as condições da cor-
reia do alternador, ao fazer a revisão de quilometragem. O mecânico de manutenção
troca o conjunto rotativo de bombas de pistão axial, quando verifica queda no seu
rendimento.
Organização da manutenção
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manutenção são executados por técnicos especializados, conhecedores de normas,
aplicações, materiais, etc. Porém, é recomendável o rodízio entre os executores, com
a finalidade de treinar e aperfeiçoar os conhecimentos das equipes e de dar maior
flexibilidade à manutenção.
Para otimizar custos e desempenho, a manutenção não pode atender de modo alea-
tório, mas sim a todos os departamentos, seções e divisões da fábrica.
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cada seção deve ter sua atuação delimitada;
cada seção deve contar com pessoal suficiente e ser dotada de ferramentas, aces-
sórios e dispositivos necessários à execução das tarefas;
registros e controles devem ser mínimos, porém devem conter informações sufi-
cientes para permitir tomada de posição;
RESPONSABILIDADES DA MANUTENÇÃO
Para que a manutenção funcione com eficiência, a custos reduzidos e de acordo com
os departamentos da instalação, competem a ela responsabilidades exclusivas. A
seguir são destacadas algumas delas:
A manutenção nasceu para atender a produção e ficou por muito tempo a ela subor-
dinada.
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entre profissionais de manutenção e de engenharia, em situações emergenciais, ou
em tomadas de decisões rápidas, costumam ocorrer problemas. O pessoal de enge-
nharia está habituado a estudos demorados e ricos em detalhes. A manutenção, por
sua vez, lida frequentemente com situações que exigem saídas imediatas.
Subordinar a manutenção à diretoria faz com que ela tenha uma atuação técnica de-
dicada de modo exclusivo às tarefas de manter e, ainda, oferecer aos mantenedores
plano de carreira, níveis hierárquicos e perspectivas compatíveis com a manutenção.
TEMA
2 Pessoal da manutenção
Os mantenedores
Atenção
De acordo com os dicionários, o mantenedor é aquele que mantém, defende, protege.
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mentos industriais; estabelecer indicadores de qualidade da manutenção; coordenar
a construção de equipamentos para a linha de produção de máquinas e equipamen-
tos; elaborar documentação técnica; administrar recursos humanos e financeiros.
Essas ocupações são exercidas por trabalhadores com escolaridade de ensino médio
completo, acrescida de cursos de formação profissional, em nível técnico, nas áreas
correlatas.
Essa ocupação é exercida por pessoas com escolaridade em nível superior, com
possibilidade de ser requerido curso superior de nível tecnológico em área correlata.
Segurança na manutenção
Quando as condições físicas do ambiente são agradáveis, produzimos mais com me-
nor esforço. Mas, quando essas condições fogem dos limites de tolerância, gera o
cansaço, a queda de produção, a falta de motivação para o trabalho, as doenças
profissionais e os acidentes do trabalho.
Para isso, medidas de proteção coletiva devem ser tomadas em todas as empresas.
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Atenção
Em se tratando de responsabilidade pela segurança na empresa, quem deve assumi-la?
É de responsabilidade de ambos:
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• sinalizar equipamentos e máquinas em manutenção;
Atenção
Os mecânicos de manutenção e os lubrificadores devem trabalhar em conformidade com as
normas e procedimentos técnicos, de segurança, qualidade e de preservação ambiental.
Inter-relações da manutenção
Para que a manutenção seja efetiva e realizada com custos reduzidos é essencial que
o seu planejamento, programação e controle estejam de acordo com as demais áreas
e atividades da instalação industrial.
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gramas de manutenção que visam ao funcionamento global da instalação industrial.
As despesas, gastos e custos da manutenção devem ser assumidos pelas duas áre-
as, basta para isso que estejam organizadas de maneira adequada.
A manutenção deve:
A produção deve:
• indicar prioridades.
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Cabe à área de contabilidade o orçamento, as previsões, os relatórios de serviços, a
autorização de despesas, a folha de pagamento que permitem à manutenção operar
com eficiência. A área de manutenção deve prestar informações à contabilidade.
TEMA
centralizada;
descentralizada;
mista.
Dependendo das atividades e dos portes das instalações industriais, há variações nos
modelos administrativos da manutenção e nos seus respectivos leiautes.
Manutenção centralizada
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Nesse caso, existe sempre a oficina central que assume os serviços solicitados,
controla e coordena os trabalhos executados pelo seu pessoal permanente nas diver-
sas áreas da empresa. A manutenção centralizada permite uma administração mais
otimizada da mão de obra, dos estoques, de máquinas, ferramentas e instrumentos
utilizados nos trabalhos de manutenção.
Diretoria
Unidade de manutenção C
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• acesso fácil do pessoal da manutenção aos outros setores, especialmente,
ao de produção;
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• necessidade de maior quantidade de supervisores comparada ao modelo
descentralizado;
Manutenção descentralizada
Diretoria
Unidade de produção A
Manutenção da unidade A
Unidade de produção B
Manutenção da unidade B
Unidade de produção C
Manutenção da unidade C
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As vantagens da manutenção descentralizada são:
• dificuldade na visão de conjunto, pois cada unidade está envolvida com seus
problemas;
Tem como objetivo atender o mais rápido possível a produção em instalações indus-
triais que ocupam grande área física, e também as paradas em equipamentos com-
pletamente diferentes, em uma mesma unidade de produção.
• dificuldade de união da mão de obra nos grandes serviços, por estar distribu-
ída entre vários setores independentes;
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• dificuldade em justificar a contratação de especialistas caros para um só setor.
Manutenção mista
Diretoria
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As vantagens da manutenção mista são:
• prontidão dos executores das várias áreas para atender a produção com ra-
pidez e eficiência;
• perda de tempo da equipe escalada para os serviços por ter de ficar andando
pela instalação. Pelo mesmo motivo a supervisão da equipe é dificultada;
Com uma oficina central e vários postos de manutenção distribuídos pela fábrica. Nela
são feitas as reformas, os reparos impossíveis de serem feitos no campo e a fabrica-
ção de peças. É, também, onde ficam alocados os equipamentos caros e de pouco
uso, tais como guindastes, empilhadeiras, instrumentos de ajuste e calibragem, etc.
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Observe as disposições das instalações no leiaute da instalação mista.
Resumo
Este material foi confeccionado com base nas obras referenciadas abaixo.
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NEPOMUCENO, L. X. Técnicas de Manutenção Preditiva. São Paulo: Edgard Blü-
cher, 2002.
PINTO, Alan Kardec; XAVIER, Júlio Nassif. Manutenção: função estratégica. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 1998.
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