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SEMANA

Administração da manutenção;
Pessoal da manutenção;
Modelos administrativos e leiautes.
Vilson Menegon Bristot
Este material foi organizado pelo professor Vilson Menegon Bristot. Todo o conteúdo nele inserido foi copilado de diversas fontes, dentre elas: artigos, apostilados, sites e outros. Ao final, apresentam-se as referências. Manutenção Industrial 21
TEMA

1 Administração da manutenção

Reflita

Há muitos anos, Sr. Pedro morava em uma cidade do interior. Sua casa ficava dentro de
um terreno grande, onde sua esposa plantava verduras para o consumo da família e ele
tinha uma pequena oficina mecânica. Começou com pouco trabalho. Conforme o tempo ia
passando, seu trabalho aumentava. Sozinho não mais conseguia atender a demanda. Para
ajudá-lo, contratou um ajudante inexperiente e ensinou-lhe o ofício. Depois contratou outro,
mais outro. Em alguns anos tinha vários operários. Eles próprios cuidavam da limpeza,
lubrificação, ajustes, soldagens nas máquinas e equipamentos da oficina.

Com o decorrer do tempo diversificou as atividades, todas na área da mecânica. A


pequena oficina se tornou uma instalação industrial de porte médio. Passou a ocupar lugar
de destaque no mercado local. Comprou equipamentos novos e modernos, ampliou as
instalações, contratou operários especializados e, também, um engenheiro para responder
pela manutenção. Entretanto começou a surgir problema com a produção devido a falhas
nas máquinas e nos equipamentos e, consequentemente, interrupções na produção. Os
atrasos nas entregas dos produtos trouxeram insatisfações para alguns clientes.

Sr. Pedro precisava resolver a situação. Após minucioso estudo do problema e contando
com ajuda de profissionais de manutenção, decidiu organizar a sua empresa de modo a
manter a produção dentro dos prazos, com bom padrão de qualidade dos produtos, com o
mínimo de falhas nos equipamentos e sem os prejuízos que vinha enfrentando.

A partir dessa decisão, outra questão se apresentou para o Sr. Pedro:


- Como organizar a manutenção na sua empresa?

Meus conhecimentos
Você já vivenciou situação semelhante em alguma empresa que trabalhou? Havia a
preocupação com a organização e a administração do serviço de manutenção?

Enquanto estuda esta unidade, procure pensar nas possíveis alternativas para solucionar o
problema do empresário.

Por organização do serviço de manutenção podemos entender a maneira como se


compõem, ordenam-se e estruturam-se os serviços para o alcance dos objetivos
visados.

A administração do serviço de manutenção tem como objetivo normatizar as ativi-


dades, ordenar os fatores de produção, contribuir para a produção e a produtividade
com eficiência, sem desperdícios e sem necessidade de refazer o trabalho.

Serviços de manutenção

Qualquer atividade produtiva exige manutenção de seus meios de produção, sejam


eles simples ou complexos. O operador de máquinas conserva as guias de desliza-

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mento sempre lubrificadas. O mecânico de automóvel examina as condições da cor-
reia do alternador, ao fazer a revisão de quilometragem. O mecânico de manutenção
troca o conjunto rotativo de bombas de pistão axial, quando verifica queda no seu
rendimento.

Nas instalações industriais, os meios de produção como máquinas, equipamentos,


ferramentas, peças, componentes, circuitos, sistemas e instalações necessitam de
manutenção.

A manutenção não participa diretamente do processo de


produção industrial. Embora não produza artigos ou peças, ela
faz parte integrante do sistema produtivo.

A conservação de máquinas e equipamentos, em boas condições, somente é possí-


vel por meio de um sistema adequado e eficiente de manutenção.

Um sistema de manutenção implantado em uma empresa aumenta os custos das


despesas, por esse motivo há uma tendência em diminuí-la o mínimo possível, o que
pode trazer consequências, algumas vezes, desastrosas.

Os custos de manutenção desaparecem quando comparados com os lucros que


possibilitam, por conservar a capacidade produtiva. O gasto com métodos, proces-
sos, ferramentas e instrumentos destinados à manutenção significa um aumento da
vida útil dos equipamentos. Esses equipamentos, muitas vezes, representam um cus-
to superior ao investido na manutenção e para que seja satisfatório é preciso um
plano de manutenção.

Organização da manutenção

A decisão de organizar uma área de planejamento da manutenção depende da análise


de diversos fatores e que variam de empresa para empresa. Estes fatores precisam
ser questionados, sendo eles:.

A viabilidade organizacional, grandes alterações na estrutura de seus setores po-


dem viabilizar, ou não, o empreendimento.

Os custos relacionados às vantagens obtidas, porque normalmente é necessário


acréscimo e treinamento de pessoal, montagem do local e materiais de trabalho.

A estruturação da manutenção deve ser compatível com o porte da instalação in-


dustrial. Não se justifica uma estruturação complexa para uma empresa com poucos
recursos humanos e equipamentos, pois nesse caso os problemas são facilmente
perceptíveis. Nas instalações industriais de pequeno porte, os envolvidos na manu-
tenção fazem, praticamente, tudo. Em geral, esses executores são pessoas com co-
nhecimentos diversificados.

Nas complexas instalações industriais, de médio e grande porte, as atividades de


manutenção são distribuídas por várias áreas, por isso é preciso que todas trabalhem
de maneira coordenada, harmônica e coerente. Nessas instalações, os serviços de

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manutenção são executados por técnicos especializados, conhecedores de normas,
aplicações, materiais, etc. Porém, é recomendável o rodízio entre os executores, com
a finalidade de treinar e aperfeiçoar os conhecimentos das equipes e de dar maior
flexibilidade à manutenção.

Plano de organização da manutenção

O estabelecimento de um plano para a organização da manutenção de uma instala-


ção industrial deve ter em vista os seguintes aspectos:

as metas e os objetivos da empresa;

a amplitude da manutenção, de acordo com o tamanho e as instalações da em-


presa;

o pessoal habilitado ao desempenho pretendido;

a manutenção considerada como uma atividade que mantém o equipamento em


condições satisfatórias de operação;

o padrão de qualidade estabelecido para os produtos.

O plano de organização da manutenção precisa ser bem


elaborado, estudado com cuidado e objetividade.

Para otimizar custos e desempenho, a manutenção não pode atender de modo alea-
tório, mas sim a todos os departamentos, seções e divisões da fábrica.

A manutenção precisa de uma organização apta para obter atuação e desempenho


satisfatórios. Para isso, é preciso que sejam observadas as seguintes condições:

1. Pessoal habilitado e treinado, com definições claras da sua responsabilidade;

2. Especificação do serviço, da prioridade, do tempo, período e prazo de exe-


cução dos dispositivos, ferramentas, materiais e acessórios necessários;

3. Coordenação do pessoal e do material de modo que o trabalho seja efetuado


de acordo com o que está programado;

4. Controle das atividades para verificar a execução e o andamento do serviço,


a eficiência do pessoal, etc. A documentação deve fornecer dados para permitir
a verificação dos custos;

5. Conservação do equipamento em excelentes condições, durante o tempo


mais longo possível, diminuição ou eliminação de defeitos, falhas e quebras.

A organização da manutenção se baseia em princípios gerais de administração e


gerenciamento que servem de parâmetros para organizar o departamento de ma-
nutenção. Alguns desses parâmetros são apontados a seguir:

cada departamento deve ter um responsável;

as atividades do responsável devem ser especificadas com clareza;

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cada seção deve ter sua atuação delimitada;

cada seção deve contar com pessoal suficiente e ser dotada de ferramentas, aces-
sórios e dispositivos necessários à execução das tarefas;

as obrigações, responsabilidades e autoridades de cada cargo devem ser estabe-


lecidas;

as funções assemelhadas, sempre que possível, devem ser agrupadas;

a autoridade delegada a cada indivíduo deve ser proporcional à sua responsabili-


dade;

as comunicações devem ser claras e concisas;

registros e controles devem ser mínimos, porém devem conter informações sufi-
cientes para permitir tomada de posição;

o controle e avaliação das atividades de manutenção devem ser registrados, para


que o trabalho de cada pessoa seja orientado adequadamente.

RESPONSABILIDADES DA MANUTENÇÃO

Para que a manutenção funcione com eficiência, a custos reduzidos e de acordo com
os departamentos da instalação, competem a ela responsabilidades exclusivas. A
seguir são destacadas algumas delas:

Estabelecer uma organização eficiente, para que atenda a produção adequada-


mente, no momento certo e sem perda de tempo;

Adotar método de planejamento que permita programar, coordenar e supervisionar


as atividades da manutenção;

Trabalhar com custos reduzidos, mantendo o padrão de serviço elevado;

Aplicar processos de trabalho que garantam a segurança do executor, dentro de


padrões compatíveis com a instalação;

Argumentar com a direção sobre a necessidade de equipamentos novos, quando


for o caso, para facilitar os serviços da manutenção;

Instruir e orientar o almoxarifado e a área de compras sobre a quantidade e quali-


dade de materiais, peças e acessórios a serem adquiridos.

A MANUTENÇÃO NA ESTRUTURA HIERÁRQUICA

A manutenção nasceu para atender a produção e ficou por muito tempo a ela subor-
dinada.

No entanto, essa hierarquia é a menos indicada, pois os supervisores e gerentes da


área de produção têm toda a sua rotina voltada para a meta de produzir, o que, em
geral, põe a manutenção em plano secundário.

Outra solução existente é a subordinação da manutenção ao órgão de engenharia da


fábrica. Essa hierarquia também é pouco indicada, pois apesar de existirem afinidades

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entre profissionais de manutenção e de engenharia, em situações emergenciais, ou
em tomadas de decisões rápidas, costumam ocorrer problemas. O pessoal de enge-
nharia está habituado a estudos demorados e ricos em detalhes. A manutenção, por
sua vez, lida frequentemente com situações que exigem saídas imediatas.

A posição mais recomendada é subordinar a manutenção à direção geral da fábrica.


Dessa forma, é ela que estabelece as metas de produção, ouvindo a manutenção
sobre a capacidade das máquinas e seu estado.

Subordinar a manutenção à diretoria faz com que ela tenha uma atuação técnica de-
dicada de modo exclusivo às tarefas de manter e, ainda, oferecer aos mantenedores
plano de carreira, níveis hierárquicos e perspectivas compatíveis com a manutenção.

TEMA

2 Pessoal da manutenção

Os mantenedores

Atenção
De acordo com os dicionários, o mantenedor é aquele que mantém, defende, protege.

Nas instalações industriais, os mantenedores são todos os trabalhadores envolvidos


em serviços de conservação, reparação e manutenção.

As denominações específicas dos cargos que os mantenedores ocupam não são


padronizadas nas empresas. Por essa razão optamos por agrupá-los em pessoal de
execução, supervisão, gerenciamento e direção.

No grupo destinado à execução, entre vários profissionais, encontram-se os mecâ-


nicos de manutenção de bombas, motores, compressores e equipamentos de trans-
missão, os mecânicos de manutenção de máquinas industriais, os mecânicos de
manutenção de veículos automotores e os lubrificadores.

As principais atividades desse grupo são: avaliar condições de funcionamento e de-


sempenho de componentes de máquinas e equipamentos, realizar manutenção, re-
parar máquinas, equipamentos e componentes, planejar atividades de manutenção,
lubrificar máquinas e equipamentos, elaborar ou colaborar na elaboração de docu-
mentação técnica.

O exercício dessas ocupações requer escolaridade diversa. Algumas exigem ensino


médio, acrescido de cursos básicos de qualificação; outras exigem ensino fundamen-
tal, mais curso profissionalizante; há, também, aquelas que exigem ensino fundamen-
tal concluído e curso básico de qualificação profissional.

No grupo seguinte, as principais atividades do supervisor consistem em supervisionar


a manutenção preventiva e preditiva, corretiva e emergencial de máquinas e equipa-

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mentos industriais; estabelecer indicadores de qualidade da manutenção; coordenar
a construção de equipamentos para a linha de produção de máquinas e equipamen-
tos; elaborar documentação técnica; administrar recursos humanos e financeiros.

Essas ocupações são exercidas por trabalhadores com escolaridade de ensino médio
completo, acrescida de cursos de formação profissional, em nível técnico, nas áreas
correlatas.

O terceiro grupo, gerenciamento, as principais atividades residem em gerenciar as


atividades de manutenção, reparação e reformas de instalações e equipamentos em
empresas industriais, de maneria a assegurar que equipamentos, materiais, instala-
ções de infraestrutura e de edificações estejam disponíveis para utilização; definir e
otimizar os meios e os métodos de manutenção e aperfeiçoar o desempenho das
instalações produtivas em termos de custos e taxas de utilização dos equipamentos;
participar de projetos de investimentos em novos equipamentos; motivar e dirigir equi-
pes de engenheiros, supervisores e técnicos de manutenção.

Para o acesso à ocupação, normalmente, requer-se formação em engenharia e cinco


anos de experiência anterior na área de manutenção.

Por fim, as principais atividades do diretor consistem em planejar serviços e imple-


mentar atividades de manutenção; administrar recursos humanos; gerenciar recursos;
promover mudanças tecnológicas e coordenar projetos de terceirização.

Essa ocupação é exercida por pessoas com escolaridade em nível superior, com
possibilidade de ser requerido curso superior de nível tecnológico em área correlata.

Segurança na manutenção

Os fatores físicos do ambiente de trabalho interferem diretamente no desempenho do


trabalhador e na produção e, por isso, merecem ser analisados com cuidado.

Quando as condições físicas do ambiente são agradáveis, produzimos mais com me-
nor esforço. Mas, quando essas condições fogem dos limites de tolerância, gera o
cansaço, a queda de produção, a falta de motivação para o trabalho, as doenças
profissionais e os acidentes do trabalho.

Para isso, medidas de proteção coletiva devem ser tomadas em todas as empresas.

Os EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva) devem ser mantidos conforme as es-


pecificações de segurança. São exemplos de aplicação de EPCs o sistema de exaus-
tão que elimina gases, vapores ou poeiras que podem contaminar o local de trabalho
e o fechamento de máquina barulhenta para livrar o ambiente do ruído excessivo.

O ideal é a empresa adotar medidas de segurança de ordem geral, para garantir a


proteção contra os riscos de acidentes e doenças profissionais, mas, quando não for
possível, devem ser utilizados os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), não tão
eficazes quanto os EPCs, contudo diminuem ou evitam lesões que podem decorrer
de acidentes.

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Atenção
Em se tratando de responsabilidade pela segurança na empresa, quem deve assumi-la?

Todos os profissionais que trabalham na manutenção têm direitos e obrigações sobre os


cuidados e os riscos ligados à instalação industrial.

Como em qualquer atividade, os mantenedores devem observar as normas de segu-


rança.

Ao diretor de manutenção compete propor políticas de segurança, qualidade, saúde


e meio ambiente e acompanhar legislação de interesse da área.

Ao gerente de manutenção compete colaborar na definição de políticas de seguran-


ça, saúde, meio ambiente e qualidade e, também, participar na definição de novos
projetos.

É de responsabilidade de ambos:

• zelar pela segurança, qualidade, saúde e meio ambiente;

• controlar cumprimento de normas;

• auditar cumprimento de normas;

• adaptar máquinas, equipamentos e instalações às normas;

• promover atitudes e medidas preventivas.

Cabe ao supervisor de manutenção:

• orientar quanto a métodos e processos seguros de manutenção;

• coordenar a construção de equipamentos de segurança coletiva;

• monitorar o cumprimento de normas de segurança;

• controlar a utilização de equipamentos de proteção individual;

• acompanhar testes de componentes de segurança, conforme NR-013, que


trata dos resíduos sólidos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao
meio ambiente;

• monitorar trabalhos de alta periculosidade;

• inspecionar a emissão de efluentes;

• monitorar a implantação de projetos ambientais na empresa;

• monitorar controle de gás CFC (clorofluorcarbono).

Aos mecânicos de manutenção de máquinas, em geral, cabe:

• utilizar equipamentos de proteção individual e coletiva;

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• sinalizar equipamentos e máquinas em manutenção;

• bloquear funcionamento de máquinas;

• demarcar área de trabalho;

• iluminar áreas específicas de trabalho;

• manter o local de trabalho limpo e organizado;

• manter ferramentas em condições de uso;

• identificar áreas de risco no local de trabalho;

• criar dispositivos para redução de riscos de acidentes.

Especificamente aos lubrificadores, além de utilizarem EPI e respeitarem normas de


segurança da empresa, compete:

• obedecer normas de ergonomia para transportar recipientes com lubrifican-


tes;

• solicitar bloqueio de máquinas e equipamentos a serem lubrificados;

• obedecer sinais de parada de máquinas e equipamentos;

• consultar técnico de segurança do trabalho;

• armazenar produto em local ventilado.

Atenção
Os mecânicos de manutenção e os lubrificadores devem trabalhar em conformidade com as
normas e procedimentos técnicos, de segurança, qualidade e de preservação ambiental.

Inter-relações da manutenção

É necessário que as várias áreas, departamentos ou setores que constituem a ins-


talação industrial trabalhem baseados em funções bem definidas a fim de obter um
funcionamento harmonioso e coerente entre eles.

Para que a manutenção seja efetiva e realizada com custos reduzidos é essencial que
o seu planejamento, programação e controle estejam de acordo com as demais áreas
e atividades da instalação industrial.

É fundamental o entrosamento das áreas de produção e de manutenção, pois na


instalação industrial há interdependência entre ambas. A produção deseja que as
máquinas e equipamentos sejam conservados e a finalidade da manutenção consiste
em conservá-los.

Comumente é a área de produção que requisita os serviços para a área de manuten-


ção. Porém, é desejável que as duas áreas estabeleçam uma metodologia de trabalho
com serviços planejados e programáveis, evitando a necessidade de reparos ou servi-
ços emergenciais. Nesse caso, a produção é interrompida para a execução dos pro-

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gramas de manutenção que visam ao funcionamento global da instalação industrial.

As despesas, gastos e custos da manutenção devem ser assumidos pelas duas áre-
as, basta para isso que estejam organizadas de maneira adequada.

As relações mútuas de responsabilidade das áreas de manutenção e produção mere-


cem um destaque especial pela sua importância na instalação industrial.

A manutenção deve:

• estabelecer o programa de manutenção e reparos compatível com as neces-


sidades e possibilidades das áreas de manutenção e produção;

• conservar a instalação, tanto quanto possível, perfeita para a produção;

• executar o trabalho no menor prazo possível;

• obedecer os intervalos de conservação rotineira como limpeza, lubrificação,


ajustes, etc.;

• executar e controlar os reparos emergenciais;

• analisar e avaliar com a produção as razões e frequência das interrupções


para reparos de determinadas máquinas e equipamentos;

• instruir os operadores sobre o manejo adequado de máquinas e equipamentos.

A produção deve:

• programar com a manutenção as paradas para consertos e reformas de má-


quinas e equipamentos, para que sejam providenciadas a aquisição ou fabrica-
ção de materiais e peças e, também, a escalação de pessoal;

• elaborar o planejamento de modo a controlar a carga de trabalho da manu-


tenção;

• emitir autorização detalhada para reparos, alterações, substituições em má-


quinas e equipamentos. As informações precisam ser concisas e completas;

• informar com a máxima brevidade qualquer irregularidade ou anomalia nos


equipamentos e máquinas;

• solicitar os serviços com antecedência, permitindo sua execução em tempo


hábil, de acordo com os prazos fixados;

• indicar prioridades.

O relacionamento da manutenção com as demais áreas da instalação industrial é bem


mais simples do que com a produção.

Normalmente, a área de engenharia possui os dados técnicos do maquinário e equi-


pamento da instalação industrial. A área de manutenção consulta frequentemente a
área de engenharia para obter desenhos, gráficos, detalhes de montagem e desmon-
tagem, cópias de manuais de instruções dos equipamentos.

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Cabe à área de contabilidade o orçamento, as previsões, os relatórios de serviços, a
autorização de despesas, a folha de pagamento que permitem à manutenção operar
com eficiência. A área de manutenção deve prestar informações à contabilidade.

Às áreas de compras e almoxarifado providenciam o fornecimento de peças, ma-


teriais, dispositivos, etc., como também, a manutenção do estoque requisitada pela
área de manutenção, para que possa realizar o serviço.

À direção geral compete a responsabilidade para que as equipes e as áreas funcio-


nem de modo que possam cumprir com as suas obrigações.

TEMA

3 Modelos administrativos e leiautes

Não existe modelo melhor ou pior de organização da administração da manutenção,


mas sim aquele que atende as necessidades da instalação industrial, de acordo com
a sua política e as suas características.

Destacamos três modelos básicos de organização da administração da manutenção:

centralizada;

descentralizada;

mista.

Qualquer um desses modelos apresenta vantagens e desvantagens. É fundamental


que a empresa conheça as características de cada modelo, de modo a verificar qual
atenderá as suas necessidades.

Dependendo das atividades e dos portes das instalações industriais, há variações nos
modelos administrativos da manutenção e nos seus respectivos leiautes.

O leiaute de instalação tem importância fundamental na organização da administração


da manutenção. Entre seus principais objetivos estão: a eficiência no fluxo de docu-
mentos, a facilidade da supervisão por parte das chefias, as melhorias no desem-
penho dos empregados e a otimização na utilização de máquinas e equipamentos.
Ainda, cabe ressaltar que a localização adequada das oficinas, postos de manuten-
ção e almoxarifados nas instalações industriais demandam a redução do tempo e de
atendimento da manutenção.

Manutenção centralizada

A manutenção centralizada é o modelo que mantém sob o único comando todos


os setores e as equipes da manutenção. A responsabilidade pela manutenção cabe
a uma pessoa, auxiliada por alguns executores que atendem todos os serviços de
manutenção.

Em empresas de pequeno e médio porte, com um número restrito de atividades, ins-


talações e pessoal, é perfeitamente possível a centralização total.

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Nesse caso, existe sempre a oficina central que assume os serviços solicitados,
controla e coordena os trabalhos executados pelo seu pessoal permanente nas diver-
sas áreas da empresa. A manutenção centralizada permite uma administração mais
otimizada da mão de obra, dos estoques, de máquinas, ferramentas e instrumentos
utilizados nos trabalhos de manutenção.

Observe o gráfico da estrutura hierárquica da manutenção centralizada.

Imagem 1 – Manutenção centralizada

Diretoria

Gerência de produção Gerência de manutenção

Unidade de produção A Oficina central

Unidade de produção B Unidade de manutenção A

Unidade de produção C Unidade de manutenção B

Unidade de manutenção C

Fonte: ABRAMAN (2019)

A organização da administração da manutenção centralizada, muitas vezes, é basea-


da em áreas de atividades e em atividades especializadas.

Quando baseada em áreas de atividades, a escalação, distribuição e programação


dos serviços são comandadas por um órgão centralizado. Os envolvidos são distribu-
ídos pelas diversas áreas da empresa, sob o comando de uma única pessoa, respon-
sável por todas as atividades de manutenção daquela área.

Enquanto que a baseada em atividades especializadas estrutura-se a partir de ser-
viços específicos e especializados, como ajustagem, soldagem, pintura, eletricidade,
etc. Cada especialidade permanece sob a responsabilidade de uma pessoa, encarre-
gada de distribuir e programar os serviços de acordo com as solicitações que recebe.

A organização baseada em atividades especializadas, geralmente, é adotada para


complexos industriais com unidades distribuídas em regiões diversas, como bairros
distantes, cidades e estados diferentes, cujos volumes de serviço não justificam que
cada unidade mantenha o seu corpo de especialistas. Essa organização exige atua-
ção centralizada eficiente e dotada de instrumentos de controle das atividades.

Algumas vantagens da manutenção centralizada são:

• existência permanente de uma pessoa conhecedora dos diversos problemas


comuns às diversas subunidades;

• melhoria na produtividade pelo acentuado envolvimento da equipe de planeja-


mento, programação e controle em todas as unidades da fábrica;

• dificuldades diminuídas na execução de metas complexas, devido aos traba-


lhos seguirem um esquema tático único, não havendo, portanto, necessidade
de negociações entre as diversas áreas;

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• acesso fácil do pessoal da manutenção aos outros setores, especialmente,
ao de produção;

• facilidade em deslocar equipes para apoiar outras que estejam sobrecarrega-


das;

• redução do tempo entre a emissão da ordem de serviço e sua execução;

• responsáveis qualificados, com conhecimentos sobre os equipamentos e pe-


ças sobressalentes e, também, sobre os problemas, programações, serviços
especiais e peculiaridades da instalação.

Algumas desvantagens da manutenção centralizada são:

• dificuldade dos responsáveis em acompanhar as tarefas, pela necessidade de


deslocamento até as várias frentes de trabalho;

• complexidade e dificuldade de manutenção na execução de serviços maiores;

• contratação de pessoal em excesso, com possibilidade de a equipe permane-


cer ociosa em determinados momentos;

• aquisição de equipamentos de pouco uso;

• duplicidade de equipamento em várias áreas;

• dificuldade na supervisão dos executores distribuídos pela instalação industrial.

Leiaute da instalação centralizada

É o modelo em que todo o pessoal de manutenção está localizado em uma mesma


área, sob um mesmo comando tático. Desse local parte todo o pessoal de execução
para trabalhar em qualquer parte da fábrica. E ali retomam para prestarem conta dos
serviços executados e buscarem novas instruções.

As vantagens da instalação centralizada são:

• pequena ou nenhuma necessidade de subcontratar mão de obra;

• facilidade para justificar a compra de equipamentos especializados;

• facilidade na consulta e auxílio entre as diferentes especialidades da manutenção;

• possibilidade de evitar a subutilização de especialistas caros como, por exem-


plo, os instrumentistas.

As desvantagens da instalação centralizada são:

• possibilidade de acarretar maiores custos e riscos no transporte de materiais,


devido às maiores distâncias entre as unidades atendidas e a unidade de ma-
nutenção;

• possibilidade de comprometimento da eficiência da equipe devido à perda de


tempo em deslocamento;

• demasiado tempo de resposta às solicitações de emergência;

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• necessidade de maior quantidade de supervisores comparada ao modelo
descentralizado;

• indisponibilidade de atendimento, em certas ocasiões, pelo operário mais


adequado.

Observe as disposições das instalações no leiaute da instalação centralizada.

Imagem 2 – Leiaute Instalação Centralizada

Fonte: ABRAMAN (2019)

Manutenção descentralizada

A manutenção descentralizada é o modelo em que cada departamento da instala-


ção industrial segue a partir de políticas próprias de manutenção. Os departamentos
possuem suas equipes de manutenção, sob a supervisão e orientação de seus res-
ponsáveis.

Em empresas de grande porte, com atividades, equipamentos, pessoal e procedi-


mentos diversos, costuma-se adotar a manutenção descentralizada, pois é impossí-
vel a centralização total. Nesse caso, para cada unidade de produção há uma unidade
de manutenção.

Observe o gráfico da estrutura hierárquica da manutenção descentralizada.

Imagem 3 – Estrutura Manutenção Descentralizada

Diretoria

Unidade de produção A

Manutenção da unidade A
Unidade de produção B

Manutenção da unidade B
Unidade de produção C

Manutenção da unidade C

Fonte: ABRAMAN (2019)

34 Manutenção Industrial Este material foi organizado pelo professor Vilson Menegon Bristot. Todo o conteúdo nele inserido foi copilado de diversas fontes, dentre elas: artigos, apostilados, sites e outros. Ao final, apresentam-se as referências.
As vantagens da manutenção descentralizada são:

• integração maior entre as unidades de produção e de manutenção;

• integração melhor do gerente com o seu pessoal e com os problemas do seu


setor, devido às dimensões reduzidas de sua área de atuação;

• facilidade na preparação e programação dos trabalhos de manutenção pre-


ventiva, pois cada área tem uma equipe própria de planejamento, programação
e controle da manutenção.

As desvantagens da manutenção descentralizada são:

• dificuldade na visão de conjunto, pois cada unidade está envolvida com seus
problemas;

• invalidação da possibilidade de comparações de desempenho devido ao em-


prego de diferentes critérios de controle da manutenção;

• dedicação maior à produção do que à manutenção pelo responsável pelo de-


partamento, por ser um profissional da área de produção. Como ele não possui
qualificação para orientar os trabalhos de manutenção, muitas vezes, ocorre
assistência técnica deficiente e serviços mal executados;

• problemas na distribuição de pessoal bem como de suas funções, decorren-


tes da descentralização da administração.

Leiaute da instalação descentralizada

Tem como objetivo atender o mais rápido possível a produção em instalações indus-
triais que ocupam grande área física, e também as paradas em equipamentos com-
pletamente diferentes, em uma mesma unidade de produção.

As vantagens da instalação descentralizada são:

• facilidade em dar respostas rápidas às solicitações de serviços, devido ao


curto tempo de deslocamento;

• maior simplicidade na supervisão e programação de trabalhos, quando com-


parada ao modelo centralizado;

• maior aquisição de conhecimentos dos equipamentos da área de ação por


parte da equipe de manutenção;

• rapidez na solução das panes.

As desvantagens da instalação descentralizada são:

• dificuldade de união da mão de obra nos grandes serviços, por estar distribu-
ída entre vários setores independentes;

• aquisição desnecessária de equipamentos idênticos, para serem usados por


diferentes equipes;

• tendência de contratação de pessoal acima do necessário;

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• dificuldade em justificar a contratação de especialistas caros para um só setor.

Observe as disposições das instalações no leiaute da instalação descentralizada.

Imagem 4 – Leiaute Instalação Descentralizada

Fonte: ABRAMAN (2019)

Manutenção mista

A manutenção mista é chamada também de integrada ou combinada, pois nela estão


contidos os dois modelos anteriormente citados. Em geral, a política básica é ditada
pelo responsável da manutenção e as decisões específicas ficam por conta dos res-
ponsáveis pelas áreas de atividades.

Nesse tipo de manutenção fica numa condição intermediária entre a centralização e


a descentralização. É adotada, principalmente, nas instalações industriais amplas e
com diversas unidades de produção, mas que desejam manter uma única linha de
conduta. Abaixo, segue o o gráfico da estrutura hierárquica da manutenção mista.

Imagem 5 - Estrutura Hierárquica Manutenção Mista

Diretoria

Gerência de produção Gerência de manutenção

Unidade de produção A Manutenção da unidade A

Unidade de produção B Manutenção da unidade B

Unidade de produção C Manutenção da unidade C

Fonte: ABRAMAN (2019)

Nesse contexto, na oficina central permanece a centralização do controle e coorde-


nação da programação e, também, da responsabilidade de executar reparos, conser-
tos, ajustes e até fabricar e adaptar pequenos componentes, o que facilita a continui-
dade dos trabalhos de produção.

Também, como os outros tipos de organização, a manutenção mista apresenta van-


tagens e desvantagens.

36 Manutenção Industrial Este material foi organizado pelo professor Vilson Menegon Bristot. Todo o conteúdo nele inserido foi copilado de diversas fontes, dentre elas: artigos, apostilados, sites e outros. Ao final, apresentam-se as referências.
As vantagens da manutenção mista são:

• simplificação da tarefa da direção da empresa por combinar as vantagens dos


outros dois modelos;

• aptidão das equipes para executar os serviços de manutenção;

• controle das despesas de manutenção;

• conhecimento dos equipamentos por parte dos executores e responsáveis de


cada área;

• prontidão dos executores das várias áreas para atender a produção com ra-
pidez e eficiência;

• simplificação das avaliações, o que facilita a rapidez na tomada de decisões,


devido ao emprego de critérios uniformes para obtenção de índices sobre o
desempenho da manutenção.

As desvantagens da manutenção mista são:

• existência de um escalão a mais no organograma, em relação à administração


descentralizada;

• conhecimento bom das técnicas de administração por parte do gerente da


manutenção, bem como preparo para discutir questões técnicas com seus di-
versos gerentes de área;

• perda de tempo da equipe escalada para os serviços por ter de ficar andando
pela instalação. Pelo mesmo motivo a supervisão da equipe é dificultada;

• tendência para o excesso de pessoal;

• multiplicidade de ferramentas, equipamentos e dispositivos;

• problemas na distribuição de pessoal bem como de suas funções, decorren-


tes da descentralização da administração diminuem, porém não desaparecem.

Leiaute da instalação mista

Com uma oficina central e vários postos de manutenção distribuídos pela fábrica. Nela
são feitas as reformas, os reparos impossíveis de serem feitos no campo e a fabrica-
ção de peças. É, também, onde ficam alocados os equipamentos caros e de pouco
uso, tais como guindastes, empilhadeiras, instrumentos de ajuste e calibragem, etc.

A vantagem da instalação mista é a combinação das vantagens da instalação cen-


tralizada e da descentralizada, isto é, a qualidade dos recursos da centralizada e a
rapidez da descentralizada.

As desvantagens da instalação mista são:

• tendência para o excesso de pessoal em algumas áreas;

• dificuldades na hierarquização das prioridades que são estabelecidas pela manuten-


ção, quando os trabalhos são executados na oficina central.

Este material foi organizado pelo professor Vilson Menegon Bristot. Todo o conteúdo nele inserido foi copilado de diversas fontes, dentre elas: artigos, apostilados, sites e outros. Ao final, apresentam-se as referências. Manutenção Industrial 37
Observe as disposições das instalações no leiaute da instalação mista.

Imagem 6 – Leiaute Instalação Mista

Fonte: ABRAMAN (2019)

Resumo

Vimos que cabe a manutenção estabelecer uma organização


eficiente, de modo que adote métodos de planejamento, e trabalhe
com custos reduzidos e aplicados aos processos de trabalho que
garantam segurança do executor. É essencial que o planejamento a
programação e o controle estejam de acordo com as demais áreas e
atividades da instalação industrial. Observamos que existem alguns
modelos básicos de organização e leiautes de manutenção, em que
deve se inter-relacionar com as áreas de engenharia, contabilidade,
compras e almoxarifado. Porém, é com a área da produção que há
interdependência, por isso a importância de entrosamento entre
ambas.

Este material foi confeccionado com base nas obras referenciadas abaixo.

ABRAMAN. A Situação da Manutenção no Brasil. Rio de Janeiro: Abraman, 2019.

CATTINI, Orlando. Derrubando os Mitos da Manutenção. São Paulo: STS, 1992.

CONGRESSO IBERO-AMERICANO DE MANUTENÇÃO, 4. A Manutenção


no Mundo Competitivo. Rio de Janeiro: IBP, 1987.

HIRANO, Hiroyuki. 5S na Prática. São Paulo: IMAN, 1994.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Classificação Brasileira de Ocupações


– CBO 2002. Disponível em: http://www.mtecbo.gov.br. Acesso em: 25 fev. 2019.

MIRSHAWKA, Victor, OLMEDO, Napoleão L. Manutenção – Combate aos custos


da não-eficácia – A vez do Brasil. São Paulo: Makron Books, 1993.

38 Manutenção Industrial Este material foi organizado pelo professor Vilson Menegon Bristot. Todo o conteúdo nele inserido foi copilado de diversas fontes, dentre elas: artigos, apostilados, sites e outros. Ao final, apresentam-se as referências.
NEPOMUCENO, L. X. Técnicas de Manutenção Preditiva. São Paulo: Edgard Blü-
cher, 2002.

PINTO, Alan Kardec; XAVIER, Júlio Nassif. Manutenção: função estratégica. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 1998.

SENAI. Manutenção. In: TELECURSO 2000 – PROFISSIONALIZANTE – MECÂNICA.


São Paulo: Globo, 1995.

SENAI-SP. Administração da Manutenção. São Paulo: SENAI-SP, 2004.

TAKAHASHI, Yoshikazu, OSADA, Takashi. TPM/MPT: Manutenção Produtiva Total.


2 ed. São Paulo: IMAN, 2000.

Este material foi organizado pelo professor Vilson Menegon Bristot. Todo o conteúdo nele inserido foi copilado de diversas fontes, dentre elas: artigos, apostilados, sites e outros. Ao final, apresentam-se as referências. Manutenção Industrial 39

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