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SET 5910:
5910: TEEE
TEEE

Introdução às Estruturas Mistas


de Aço e Concreto

Profa. Dra. Silvana De Nardin 1

Introdução
Introdução Conceito de elemento misto

 Aço é utilizado na forma de perfis laminados,


dobrados ou soldados, que trabalham em
conjunto com o concreto simples ou armado

 Reflexões:
– qual a diferença entre um elemento misto e um
elemento em concreto armado?

– Como escolher o melhor material estrutural?

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Introdução
Introdução Conceito de elemento misto

 Qual o melhor material estrutural?

Depende do contexto (comparação sistêmica)


Aço

Explorar vantagens e desvantagens

Material
estrutural

Concreto Madeira Estruturas mistas


Estruturas Híbridas

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Introdução
Introdução Diretrizes para a escolha

 Aço e concreto são materiais complementares


– Concreto é eficiente na compressão e o aço, na tração.
– Concreto como revestimento restringe a flambagem do
perfil de aço.
– Concreto atua como proteção contra a corrosão e o fogo.
– Aço oferece ductilidade ao concreto.

 Aspectos para o uso de estruturas mistas


– Arquitetônico
– Econômico
– Funcionalidade
– Flexibilidade
– Montagem

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Introdução
Introdução Diretrizes para a escolha

 Aspectos arquitetônicos:
– Grandes vãos
– Lajes de pequena espessura
– Pilares mais esbeltos
– Maior flexibilidade no projeto

 Econômicos:
– Redução da altura total dos edifícios: ganho de área livre
– Maiores vãos mantendo a altura das vigas: necessidade de
grandes áreas livres
– Pavimentos adicionais com a mesma altura total do edifício
– Velocidade de execução:
• Menos custos diretos e com impostos
• Menor custo de financiamento
• Antecipação do retorno de capital

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Introdução
Introdução Diretrizes para a escolha

 Funcionalidade:
– Proteção ao fogo: mesmo princípio das estruturas em
C. A. “onde o concreto protege o aço”
 Flexibilidade - serviços:
– Estruturas adaptáveis
• Modificações de utilização do edifício
• Modificações e manutenções sem violar a privacidade de
outros ocupantes
• Facilidade de execução das instalações elétricas, hidráulicas e
etc.
 Montagem:
– Steel deck serve como plataforma de trabalho
– Forma permanente
– Forma metálica contribui para a estabilidade
– Rapidez e simplicidade na construção
– Controle de qualidade mais eficaz

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Introdução
Introdução Diretrizes para a escolha

 Métodos construtivos
– Tradicionalmente, utiliza-se dois métodos construtivos,
cada um com aspectos positivos e negativos.
CONVENCIONAL EM CONCRETO
CONSTRUÇÃO METÁLICA
+ Liberdade de forma
+ Elevada relação resistência-peso
+ Fácil manuseio
+ Sistema industrializado
+ Boa resistência térmica
+ Grande precisão dimensional
- Tempo com execução de
formas e cimbramentos - Baixa resistência ao fogo
- Sensível a forças de tração - Requer treinamento de mão de obra

CONSTRUÇ
CONSTRUÇÃO MISTA
+ eficiente
+ Grande capacidade resistente
+ Grande rigidez
+ Redistribuiç
Redistribuição plá
plástica

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Introdução
Introdução Classificação das estruturas

 Em função do tipo de associação de elementos estruturais e


materiais temos:
– Estruturas em concreto armado
– Estruturas em aço
– Estruturas híbridas
– Estruturas mistas

 Estruturas em concreto armado e em aço: laje em concreto


armado é predominante

 Estruturas híbridas:
– Composta por elementos em aço, mistos, em concreto armado,
madeira, etc...

 Estruturas mistas:
– Composta por elementos mistos

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Introdução
Introdução Classificação das estruturas

 Estruturas híbridas: elementos estruturais de


diferentes materiais compondo a mesma estrutura

Pilares e vigas de aço


Núcleo e lajes em
Coberturas de aço e concreto armado
pilares em C. A. Fotos: Arq. João Diniz

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Introdução
Introdução Classificação das estruturas

 Estruturas mistas:
– dois materiais trabalhando solidariamente em um mesmo
elemento estrutural para resistir a ações externas com
maior eficiência.
• Tabuleiros mistos de madeira e concreto

 madeira roliça

 madeira serrada

– Pontes de pequenos vãos: sem estruturas auxiliares


(vigas e transversinas)

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Introdução
Introdução Estruturas mistas de aço e concreto

 Dois materiais trabalhando solidariamente em um


mesmo elemento estrutural.

 Elementos mistos:
– Lajes
– Vigas
– Treliças
– Pilares
– Pisos / pavimentos

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Introdução
Introdução Exemplos de elementos mistos

 Lajes mistas
– Concreto moldado in loco sobre forma de aço

Forma trapezoidal Forma reentrante

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Introdução
Introdução Exemplos de elementos mistos

 Lajes mistas
– Concreto moldado in loco sobre forma de aço

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Introdução
Introdução Exemplos de elementos mistos

 Vigas mistas

– “as vigas mistas de aço e concreto consistem de um


componente de aço simétrico, com uma laje de
concreto moldada no local ACIMA DE SUA FACE
SUPERIOR, havendo LIGAÇÃO MECÂNICA POR MEIO
DE CONECTORES DE CISALHAMENTO entre o
componente de aço e a laje de tal forma que ambos
funcionem como um conjunto para resistir à flexão.”

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Introdução
Introdução Exemplos de elementos mistos

 Vigas mistas com elementos de aço

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Introdução
Introdução Exemplos de elementos mistos

 Vigas mistas com elementos de concreto

Laje pré-moldada protendida Laje parcialmente pré-fabricada

Laje totalmente pré-fabricada

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Introdução
Introdução Exemplos de elementos mistos

 Vigas mistas: exemplos de utilização

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Introdução
Introdução Exemplos de elementos mistos

 Vigas mistas: exemplos de utilização

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Introdução
Introdução Exemplos de elementos mistos

 Treliças mistas
– Alternativa às lajes nervuradas para grandes vãos

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Introdução
Introdução Exemplos de elementos mistos

 Treliças mistas
– Alternativa às lajes nervuradas para grandes vãos

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Introdução
Introdução Exemplos de elementos mistos

 Treliças mistas
– Alternativa às lajes nervuradas para grandes vãos

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Introdução
Introdução Exemplos de elementos mistos

 Pilares mistos
– “Perfis de aço revestidos ou preenchidos com
concreto de qualidade estrutural”

 Tipos:
– Preenchidos: concreto no interior de um tubo de aço
– Revestidos: concreto envolvendo totalmente os perfis
de aço
– Parcialmente revestidos: concreto envolvendo
parcialmente os perfis de aço

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Introdução
Introdução Exemplos de elementos mistos

 Pilares mistos
(1)* (1)
(1)*
(1) tubo de
aço

(1)* concreto

(1)*
(1)
(1)

tubo de aço

(3) (2) (3)

1) Preenchido
2) Revestido
3) Parcialmente revestido (2)

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Introdução
Introdução Exemplos de pisos mistos

 Pisos mistos convencionais

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Introdução
Introdução Exemplos de pisos mistos

 Pisos mistos de pequena altura

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Introdução
Introdução Exemplos de pisos mistos

 Pisos mistos de pequena altura

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Introdução
Introdução Exemplos de pisos mistos

 Pisos mistos de pequena altura

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Introdução
Introdução Exemplos de pisos mistos

 Pisos mistos de pequena altura

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Introdução
Introdução Exemplos de pisos mistos

 Pisos mistos de pequena altura: De Nardin

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Introdução
Introdução Exemplos de pisos mistos

 Pisos mistos de pequena altura: De Nardin

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Introdução
Introdução Sistema estrutural em elementos mistos

Associação de
elementos
mistos

Laje mista

Viga mista
Pilar misto piso= viga + laje

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Sistema estrutural de Edifícios


com elementos mistos

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Grosvenor Place (Sidnei – Austrália, 1988)


– Altura total: 180 m
– Pavimentos: 45
– Pilares mistos revestidos

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Two Union Square (Seatle – USA, 1989)


– Altura total: 222 m
– Pavimentos: 56
– Pilares mistos preenchidos com concreto C130

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Latitude Building (Sidnei – Austrália, 1990)


– Altura total: 201 m
– Pavimentos: 55
– Pilares mistos preenchidos de seção circular

http://jimmyhaedir.blogspot.com/2007/03/development-of-composite-columns.html

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Forrest Centre (Perth – Austrália, 1990)


– Altura total: 110 m
– Pavimentos: 30
– Pilares mistos preenchidos de seção retangular

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Westralia Square (Perth – Austrália, 1990)


– Altura total: 87 m
– Pavimentos: 19
– Pilares mistos preenchidos de seção retangular

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Myer Centre (Adelaide – Austrália, 1991)


– Altura total: 68 m
– Pavimentos: 18
– Pilares mistos preenchidos de seção circular

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Casselden Place (Melbourne – Austrália, 1992)


– Altura total: 166 m
– Pavimentos: 43
– Pilares mistos preenchidos de seção circular φ 95 cm – concreto C70
– Lajes mistas com steel deck
– Processo construtivo: perfis tubulares posicionados e fixados para 6
pavimentos, concreto bombeado para o interior do perfil, por aberturas
na base do pilar

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Exchange Plaza (Perth – Austrália, 1992)


– Altura total: 146 m
– Pavimentos: 40
– Pilares mistos preenchidos de seção retangular

Profa. Dra. Silvana De Nardin 40

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Republic Plaza (Singapura – Singapura, 1996)


– Altura total: 280 m
– Pavimentos: 66
– Pilares mistos preenchidos

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Ed. Commerzbank (Frankfurt


– Alemanha, 1997)
– Altura total: 259 m
– 56 pavimentos
– Três grandes pilares preenchidos de
seção triangular formam um triangulo
eqüilátero de 60m de lado
– Treliças ligadas a cada um dos pilares
sustentam cada pavimento
– Vigas mistas e lajes mistas

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Millennium Tower (Viena – Áustria, 1999)


– Altura total: 202 m
– Pavimentos: 51
– Área de piso: 38000 m2
– Custo: 145 milhões de euros
– Tempo de execução: 8 meses
– 2 a 2,5 pavimentos por semana
– Utilização: comercial e residencial

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Millennium Tower (Viena – Áustria, 1999)


42,3
42,3mm
33,05 m

Laje de concreto
Núcleo de concreto

Slim floor – piso


misto
Pórtico misto
Pilares mistos

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Millennium Tower (Viena – Áustria, 1999)

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Citibank Duisburg (Duisburg – Alemanha, 1999)


– Altura total: 72 m
– Pavimentos: 17
– Área de piso: 14500 m2

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Cheung Kong Center (Hong Kong, 1999)


– Altura total: 289 m
– 63 pavimentos
– Pilares mistos preenchidos

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 ARES Tower (Viena – Áustria, 2001)


– Altura total: 92 m
– Pavimentos: 30
– Tempo de execução:
– Pilares e treliças mistas
– Tempo de execução: 9 meses

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Vienna Twin Towers (Viena – Áustria, 2001)


– Altura total: 138 m
– Pavimentos: 37
– Lajes mistas

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Shopping Center Iso Omena (Helsinki – Finlândia,


2001)
– Lajes alveolares pré-moldadas com 50 cm de espessura
– Vigas metálicas
– Pilares preenchidos
– Fechamento: painéis pré-fabricados tipo sanduíche

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 International Finance Center I e II (Hong Kong, 2003)


– Altura total: 420 m
– 88 pavimentos
– Núcleo em C.A., pilares perimetrais mistos

10/1999

Treliças entre 6º e 8º pav.

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 International Finance Center I e II (Hong Kong, 2003)


11/2001 02/2002

06/2002

06/2002

Núcleo de concreto no
45º pav.

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 International Finance Center I e II (Hong Kong, 2003)

11/2002
12/2002

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Taipei Financial Center (Taipei –


Taiwan, 2004)
– Altura total: 508 m
– Pavimentos: 101
– Vigas e lajes mistas
– Pilares mistos preenchidos até o 62º
pav. Depois pilares de aço
– Sistema estrutural:
• Núcleo com 6 pilares e cada face com
dois “super-pilares” até o 26º pav.

viga

pilar

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Taipei Financial Center (Taipei – Taiwan, 2004)

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Taipei Financial Center (Taipei – Taiwan, 2004)

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 WaMu Center (Seatle – USA, 2006)


– Altura total: 182 m
– Pavimentos: 42
– Núcleo em C.A., pilares perimetrais mistos preenchidos

Detalhes do núcleo de concreto

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 WaMu Center (Seatle – USA, 2006)


– Altura total: 182 m
– Pavimentos: 42
– Núcleo em C.A., pilares perimetrais mistos preenchidos

Lajes mistas

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Estacionamento “DEZ” (Innsbruck – Áustria)


– Detalhes da laje slim floor
• 200 mm laje de concreto moldado in loco e 60 mm pré-laje
• Viga de aço: alma 165/20 mm, mesa 245/40 mm, Conector: 22 mm
– Montagem dos pilares a cada dois pavimentos
200
260
60

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Estacionamento “DEZ” (Innsbruck – Áustria)


– 04 pavimentos
– Dimensões: 60 x 30 m
– Max. vão 10,58 m com laje slim floor de 26cm (= l/40)

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Sistema estrutural de Pontes com elementos


mistos

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Ponte "Wushan Yangtze River” (Chongqing – China)


– Vão: 460 m
– Largura: 19 m
– Sistema estrutural: arcos compostos por dois tubos na parte superior
e dois na parte inferior, preenchidos com concreto C60
– Diâmetro dos tubos: 1220 mm e espessura de 22 mm

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Ponte "Wanzhou Yangtze Railway” (Chongqing – China)


– Vão principal: 420 m
– Comprimento total: 1106 m
– Sistema estrutural: treliça em arcos rígidos e vigas flexíveis
composta por dois tubos na parte superior e dois na parte inferior,
preenchidos com concreto C60
– Diâmetro dos tubos: 420 mm e espessura de 16 mm

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização

 Ponte "Guangzhou Railway” (Chongqing – China)


– Vão principal: 344 m
– Comprimento total: 1106 m
– Sistema estrutural: treliça em arco cada um com seis tubos
preenchidos com concreto C50
– Diâmetro dos tubos: 750 mm e espessura de 18 mm

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Introdução
Introdução

 No Brasil...

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização no Brasil

 Laje nervurada plana e pilar  Shopping Frei Caneca (São Paulo)


misto preenchido – Alcindo Dell’Agnese
– Vigas e lajes mistas
– Aço estrutural: 4000 t
– Steel deck: 800 t
– Área construída: 73.260 m2

Foto: Eng. M.Sc. Raul Neuenschwande

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização no Brasil

 Taguatinga Shopping  Ibis Hotel Paulista (São Paulo)


(Brasília) – Vigas e lajes mistas
– Vigas e lajes mistas – Aço estrutural: 440 t
– Aço estrutural: 2343 t – Steel deck: 90 t
– Área construída: 63500 – Área construída: 8500 m2
m2

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização no Brasil

 Edifício New Century (SP)  Hotel de Palmas - NOVOTEL


– 18 pavimentos (Palmas – TO)
– Vigas e lajes mistas – Vigas e lajes mistas
– Pilar misto revestido – Aço estrutural: 532 t
– Aço estrutural: 2000 t – Área construída: 15.645 m2
– Steel deck: 400 t
– Área construída: 34300 m2

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Introdução
Introdução Exemplos de utilização no Brasil

 Hotel Caesar Park Guarulhos (São Paulo – SP)


– Vigas mistas e lajes mistas com forma de aço incorporada
– Aço estrutural: 1080 t
– Área construída: 25421 m2

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Introdução
Introdução Elementos mistos: origem

Profa. Dra. Silvana De Nardin 70

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Introdução
Introdução Elementos mistos: origem

 Revestimento de vigas e pilares com concreto não estrutural para


fins de proteção térmica (incêndios).
 Primeira década do século XX - início dos estudos
 1930: surge a primeira normalização para vigas mistas

 MUITO UTILIZADA NO EXTERIOR

 No Brasil
 Utilização modesta mas em crescimento (exceto vigas)
 Muitos estudos: USP, Unicamp, Ouro Preto,...
 Normalizações em fase de desenvolvimento (NBR 8800:2006
– texto base para revisão)
 Vigas mistas já constavam na versão de 1986

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Introdução
Introdução Elementos mistos: origem

 Revestimento de vigas e pilares com concreto não


estrutural para fins de proteção térmica (incêndios).
 Primeira década do século XX - início dos estudos
 1930: surge a primeira normalização para vigas mistas

 MUITO UTILIZADA NO EXTERIOR

 No Brasil
– Utilização modesta mas em crescimento (exceto vigas)
– Muitos estudos: USP, Unicamp, Ouro Preto,...
– Normalizações em fase de desenvolvimento (NBR
8800:2006 – texto base para revisão)
– Vigas mistas já constavam na versão de 1986

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Introdução
Introdução Elementos mistos: origem

 Vantagens
– Redução de material e cargas nas fundações
– Maiores vãos
– Redução:
• da altura das vigas de aço
• do tempo de execução
• ou eliminação de escoramentos
• de formas e armaduras
• das proteções contra incêndio e corrosão

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Introdução
Introdução Elementos mistos: normas

 NBR 8800:1986 – apenas vigas mistas biapoiadas


 NBR 14323:1999 – Norma de incêndio aborda o cálculo
de lajes e pilares mistos em temperatura ambiente
Brasil

 Projeto de Revisão da NBR 8800 (PR-NBR 8800):


– Vigas mistas biapoiadas, contínuas e semicontínuas
– Pilares mistos
– Lajes mistas
– Ligações mistas

 Eurocode 4
 AISC-LRFD
 BS 5400: parte 5
 ACI 318

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PR-
PR- NBR
NBR 8800:2007
8800:2007 Elementos mistos: normas

 Materiais
– Aços com qualificação estrutural:
• Resistência ao escoamento: fy ≤ 450 MPa
• Relação entre resistência à ruptura e ao escoamento: fu/fy ≥ 1,18
• Módulo de elasticidade: Ea=20500 MPa
• Coeficiente de Poisson: νa=0,3
• Coeficiente de dilatação térmica: βa=12 x 10-6 oC-1
• Peso específico: γa=77 kN/m3

 Aços sem qualificação estrutural


– Peças e detalhes de menor importância
– Devem ser adotados os seguintes valores:
• fy= 180 MPa
• fu= 300 MPa

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PR-
PR- NBR
NBR 8800:2007
8800:2007 Elementos mistos: normas

 Conectores de cisalhamento
– Pino com cabeça: Norma AWS D1.1:2002
– Normalmente: φ ≤ 22,2 mm
– Aço ASTM A 108: fy=345 MPa e fu=415 MPa

– Perfil U laminado: especificações para aços estruturais


– Perfil U formado a frio: NBR 14762
• Chapas com espessura maior que 3 mm

 Fôrma de aço para lajes mistas


– Perfil formado a frio: NBR 14962
– Galvanização com zinco em ambas as faces para proteção

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PR-
PR- NBR
NBR 8800:2007
8800:2007 Elementos mistos: normas

 Concreto
– Densidade normal:
• Módulo de elasticidade secante: E c = 4760 fck (fck MPa)
• Coeficiente de Poisson: νc=0,2

• Coeficiente de dilatação térmica: βc= 10-5 oC-1

• Peso específico:
– γc=24 kN/m3 sem armadura e γc=25 kN/m3 com armadura

– Baixa densidade:
• Módulo de elasticidade secante: E c = 40,5 ⋅ γ 1c,5 ⋅ fck (fck MPa)
• Coeficiente de Poisson: νc=0,2
• Peso específico:
– γc ≥ 15 kN/m3 sem armadura

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Reflexões
Reflexões

 O uso de elementos misto amplia as possibilidade de sistemas


estruturais
 Pode trazer vantagens estruturais e construtivas
 No Brasil, as normas ainda estão em fase de desenvolvimento
 Pesquisas no Brasil e exterior
 Possibilidade promissora

Os materiais devem ser usados de forma a ser


explorados suas melhores características: os
elementos mistos são alternativas viáveis

“Concreteiros” x “metaleiros”

Estruturas mistas ou híbridas

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