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Como funciona o nosso

material de leitura?
Nosso material é único. Estamos sempre aperfei-
çoando o modo que você estuda conosco. No decor-
rer do material você encontrará alguns ícones que
lhe ajudarão a compreender os momentos de estudo
da apostila.

Abaixo possui a explicação de cada momento:

Introdução do tutor

Um olhar diferente sobre o conteúdo

A opinião pessoal do tutor

Exercício sobre o conteúdo

É importante para as avaliações

Material extra sobre o conteúdo

Textos para serem trabalhados

Confira mais detalhes nas videoaulas

Atenção nesse momento!

Onde encontrar mais sobre o assunto


Introdução
O que você imagina quando pensa em materiais de
construção? Durante nossa formação profissional, devemos
nos informar sobre a ciência e o manuseio de determinadas
ferramentas que nos auxiliarão durante nossos trabalhos,
quanto melhor conseguirmes entender, mais fácil vai ser
utilizá-las e aplicá-las com qualidade. Caso um eletricista
não utilize um cabo elétrico de boa qualidade ou instale um
disjutor de capacidade menor na rede elétrica, certamente
teremos problemas futuros. Da mesma forma, se um
profssional da construção utilizar uma areia com muita
matéria orgânica, um reboco confeccionado com ela vai
acabar ‘estourando” por completo.
“A Ciência dos Materiais estuda as relações que
existem entre a estrutura de um material e suas
propriedades mecânicas, elétricas, magnéticas, químicas e
outras.” (IME, 2021). Assim, o objetivo básico de estudar
materiais de construção civil é tentar entender qual a
composição, as propriedades desse materiais e como isso
afeta do desempenho, a qualidade e a durabilidade das
obras. Aqui, estudaremos os principais materiais que
aplicaremos em nossas construções, sua importância e suas
diferenças.

As especificações de materiais no dia a


dia de consumo
Para que consigamos, da melhor forma possível,
buscar por materiais sempre que necessitamos em obra,
precisamos estar atentos a alguns itens:

• Usar sempre da maior exatidão possível – definir


todos os elementos que possam variar de
procedência;

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• Citar dados técnicos do material desejado–mesmo
que pareçam óbvios para nós, podem não ser para
o construtor;
• Nomear o material e também: a classificação, o
tipo, a dimensão desejada, cor, textura, padrão e,
eventualmente, a procedência (marca);
• Não esquecer NENHUM material;
• Rever catálogos dos materiais especificados–e estar
sempre atualizado;
• Organizar um guia para especificações,a fim de
não esquecer detalhes como rodapés, ferragens
(construção é planejamento) ...

Critérios para escolha de materiais de


construção
Para que a escolha de materiais seja adequada,
devemos considerar:

Critérios econômicos: considerar a natureza da obra


– tipo (residencial, comercial, pública, privada), os recursos
disponíveis, as prioridades definidas (relação custo-
benefício, economia em longo prazo, custos de
manutenção). Se a obra tem orçamento limitado, se exige
materiais mais baratos ou que não exijam gastos com
manutenção (exemplo: uma parede revestida de cerâmicas,
inicialmente será mais cara, mas não terá gastos com
pinturas para manutenção); ou se pode-se abusar nos
custos, então, este critério não é o principal.

Critérios técnicos: considerar as exigências do local


em que o material será aplicado e verificar as propriedades
dos materiais disponíveis – tem que haver compatibilização
entre estes fatores. Por exemplo, em áreas úmidas
(banheiros, cozinhas, saunas) , necessita-se material que não
sofra deformações excessivas pela umidade, que seja
resistente a umidade, que seja impermeável; em áreas de
grande tráfego de pessoas, escolher para piso material
resistente à abrasão (desgaste) e resistente a riscos (dureza);
para revestimento de fachadas, o material deve ser

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resistente aos agentes atmosféricos (chuva, vento,
diferenças bruscas de temperatura, raios solares...).

Critérios estéticos: este fator é, de certa forma, mais


subjetivo que os outros dois. Depende do “gosto” de quem
está especificando. Mas não somente disso. Para que tenha
um peso considerável, deve seguir uma conceituação de
projeto, uma proposta geral. Não apenas o gosto isolado
por um elemento/material. O material será escolhido,
esteticamente, de acordo com o que se propõe no projeto.
Por exemplo: “Será utilizado piso de tábua corrida na sala,
porque se propõe um ambiente sofisticado e, ao mesmo
tempo aconchegante. Desta forma, descartaram-se opções
por pisos cerâmicos ou pedras, que são pisos frios. A
madeira adequa-se a esta proposta, porque é um material
nobre e resistente. O tipo de madeira escolhido foi o marfim,
porque é uma madeira clara, que ampliará o ambiente.” As
respostas como: “porque cai bem”, “fica bonito” ou “é
charmoso” não são aceitas como justificativas estéticas para
o uso de um material.

As rochas e o solo como material de


construção
As rochas e os solos são um dos primeiros tipos de
materiais utilizado em construção civil, desde a antiguidade.
Estudar rochas e solo é estudar um pouco de geologia.

De uma maneira gearal, as ROCHAS são agregados


naturais de incontáveis grãos de minerais ou de
mineralóides (materiais naturais biogênicos ou de origem
orgânica, como os recifes de coral).

Entre os diversos tipos de rochas, destacam-se:

• Ígneas ou magmáticas ( que se funde);

• Metamórficas (que se transforma);

• Sedimentares (que se deposita).

Confira mais detalhes de cada tipo de rocha nas


videoaulas.

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Esses tipos de formação de rochas podem ser resulado
de diferentes porcessos que podem ser relacionados e
são denomidados “ciclo das rochas”. Note que uma
mesma rocha pode passar por processos diferentes e
ser calssificada de maneira diferente a depender do
estágio em que se encontra. Obreser a figura 01.

Figura 01 – Resumo do Ciclo as Rochas

Os materiais e suas propriedades


Saindo um pouco da ideia de rochas e voltando a falar de
materiais como um todo, é comum que estudemos as
propriedades dos materiais. Essas propriedades são
derivadas das ligações químicas (nosso intuito não é estudar
química pura, mas vez ou outra precisaremos falar dela).

Segundo Callister (2002), os materiais sólidos têm sido


agrupados em três classificações básicas mais notadamente:
cerâmicos, poliméricos, metálicos e compósitos. Essa
classificação ocorre em função da composição química e do
comportamento geral apresentado, embora existam alguns
materiais de comportamento intermediário.

Cerâmicos
Grupo de materiais formados, em sua maioria por ligações
iônicas e covalentes. Apresentam como características
dominantes: alto ponto de fusão e ebulição, elevada dureza,

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alta fragilidade, alta densidade e, em geral, são isolantes
térmicos e elétricos. São exemplos: as pedras (rochas), as
areias, o cimento, o vidro, o gesso e os materiais argilosos
(telhas, manilhas, tijolos de barro, azulejos e peças
sanitárias).

Poliméricos
São materiais orgânicos formados por ligações mistas onde
predominam as covalentes entre as moléculas e as ligações
secundárias de Van der Waals intermoleculares. São
materiais em geral dúteis, de baixa temperatura de fusão,
baixa dureza, baixa densidade e fraca resistência mecânica,
sendo isolantes térmicos e elétricos. São exemplos de
poliméricos: os materiais plásticos, as tintas, as fórmicas, o
isopor, a borracha, o asfalto e os adesivos.

Metálicos
Materiais formados por ligações predominantemente
etálicas. São sólidos à temperatura ambiente (exceto o
mercúrio que é líquido) e conduzem a corrente elétrica e o
calor. São dúteis, maleáveis e geralmente de baixa dureza
(exceto o aço e o titânio). Muitos se fundem em altíssimas
temperaturas e outros, em temperaturas relativamente
baixas, porém mais altas que a dos
materiais poliméricos. São exemplos: o cobre, o alumínio, o
chumbo e as ligas metálicas: aço, bronze, latão, duralumínio,
etc.

Compósitos
Os materiais compósitos constituem um grupo de materiais
de composição diversificada e de recentes estudos para as
novas tecnologias de aplicação. Eles resultam da
combinação de dois ou mais materiais, cada qual com suas
propriedades características, mas cuja combinação resultará
em um material de características superiores as de cada
componente. Basicamente, as propriedades notáveis dos
compósitos são alcançadas embutindo inclusões
(fibras ou partículas) de uma substância em uma matriz
hospedeira de outra substância, de modo a obter-se uma
combinação sinérgica. São exemplos: o concreto, a

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argamassa, o cimento amianto, o papel, os plásticos
misturados com fibra de vidro e fibra de carbono, a madeira
natural e as transformadas (compensado, aglomerado)
entre muitos outros que possuem aplicações em
indústrias aeronáuticas, automobilísticas e de embalagens.
Uma embalagem muito usual para leite e sucos é um
compósito formado pela justaposição de um papelão
revestido internamente por uma fina lâmina de alumínio e,
externamente, por um filme plástico.

As normas técnicas
As normas técnicas são regras de como os materiais de
construção devem ser produzidos, classificados e
empregados de maneira a atender as demandas dos
usuários. Essas normas determinam maneiras de fabricação,
formas, dimensão, conteúdo químico, maneiras de testar,
nomenclaturas e simbologias.

Cada país tem seu órgão destinado a estudar esses


elementos. Mas um país pode incorporar normas de outro,
adaptando-as as especificidades regionais. No Brasil, o
maior organismo é a ABNT, Associação Brasileira de Normas
Técnicas, formada por diversas empresas, indústrias,
governo, univeridades, ONG’se outros.

Em materiais, temos normas para tijolos, blocos cerâmicos,


telhas cerâmicas, revestimentos ou placas cerâmicas, cal
hidrata, cimento portland, agregados e inúmeras outras. Ao
longo da disciplina, estudaremos cada uma dessas normas.

Assista às lives para aprofundar os conhecimentos sobre


os resumos aui discutidos.

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