Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
18 José Gilton Paz Leite
18 José Gilton Paz Leite
18 José Gilton Paz Leite
Resumo
José Gilton Paz Leite Este trabalho desenvolve a noção de melancolia em Freud, a partir
Mestre em Filosofia de seu ensaio de 1917, Luto e melancolia. A partir do estado dolo-
pela Universidade São Judas
Tadeu – USJT roso de luto, Freud perscrutará a disposição da melancolia, apre-
Bolsista da Secretaria de Edu- sentando, em ambas as realidades, as mesmas características, sendo
cação do Estado de São Paulo outorgado ao indivíduo melancólico mais um traço: a considerável
giltonpaz@hotmail.com queda que existe em sua autoestima. Para Freud, a melancolia
compromete o sentimento de si no indivíduo que a padece, poden-
Palavras-chave do alimentar nele uma delirante expectativa de punição, inclusive
Melancolia; Luto; Perda. Auto-
estima. Libido. com a possibilidade do suicídio.
Logo nesta citação, Freud levanta uma exortação com vistas no es-
clarecimento de que a definição de melancolia é oscilante, até mes-
mo na psiquiatria descritiva. Segundo Edler, ele estaria se referindo
a Kraepelin2, que em seu compêndio de psiquiatria, descrevia enti-
dades clínicas como expressões da melancolia, tais como a loucura
maníaco-depressiva, além de não ter concebido o fator psicogênico
como fator crucial dos casos estudados por ele. (2008, p.29).
1 Na edição da Companhia das Letras, com a tradução de Paulo César de Souza, no lugar
do termo “essência”, existe “a natureza”, ou seja, há “a tentativa de elucidar a natureza
da melancolia” (Freud, 2010, p. 171).
2 Emil Kraepelin foi um psiquiatra alemão, com considerável influência no mundo, no
final do século XIX e início do XX. Foi ele quem desenvolveu a classificação das patolo-
gias psíquicas, causando grande repercussão na ciência europeia e internacional. Como
sugestão de leitura, indica-se a Loucura maníaco-depressiva, cuja primeira edição em
167 português data de 2012, pela editora Forense.
Anais do seminário dos Assim, preocupando-se primeiramente com a tentativa de pers-
estudantes de pós-graduação crutar a natureza da melancolia e de analisar as suas afecções
em filosofia da UFSCar
2014 psíquicas, Freud buscará compreendê-los a partir do trabalho de
10a edição luto. Existem, para ele, semelhanças nas características gerais des-
sas duas realidades, tais como a dor, o desânimo e a apatia, uma
ISSN (Digital): 2358-7334
ISSN (CD-ROM): 2177-0417 sensação de pesar e a perda de interesse pelas coisas relacionadas
ao mundo, todas elas oriundas de uma falta, ou seja, um objeto que
fora amado e que agora não mais existe. À luz do que até aqui foi
exposto, ressaltamos que a perda pode se dar de várias maneiras.
Como exemplo, existe uma espécie de “perda absoluta”, que consis-
tiria na morte, a separação de algo ou alguém, o desaparecimento,
a desistência, ou exílio etc. No entanto, mais que isso, as perdas
não se referem apenas a pessoas: pode-se perder o patrimônio, a
posição social e profissional. O que é sabido é que a perda faz parte
natural da vida, apesar das pessoas reagirem a dela de maneiras
distintas. Para Freud, tanto o luto quanto a melancolia manifes-
tam-se enquanto respostas a essa perda. O luto, neste sentido, seria
uma reação sadia, ainda que dolorida, à realidade natural da perda,
que acomete a todos. No entanto, diz ele, “sob as mesmas influên-
cias observamos, em algumas pessoas, melancolia em vez de luto, e
por isso suspeitamos que nelas exista uma predisposição patológi-
ca”. (2010, p. 172)
A “consideração conjunta” de luto e melancolia, à luz desse viés,
marca o pensamento freudiano, em virtude do importante salto
que houve em relação aos seus Rascunhos, escritos propedêuticos,
quando as suas investigações sobre o tema tinham por partida a
hipótese econômica da anestesia, consequência de uma espécie de
hemorragia da libido3, culminando no fenômeno melancólico.
Existem vários esboços e rascunhos trocados entre Freud e Fliess,
donde se pode afirmar nesse referencial teórico as ideias elementa-
res de Freud ainda em sedimentação, muitas vezes ainda de forma
um pouco confusa e imprecisa. No entanto, acredita-se que, por
meio de um trabalho de busca e estudo, pode-se considerar, a partir
desses Rascunhos, um caminho propedêutico para a análise da me-
lancolia, que marca o percurso de Sigmund Freud naqueles anos.
É, pois, nessa troca de cartas que pode-se perceber a influência e
a contribuição de Fliess no debate e na formulação das primeiras
obras freudianas. Nessas correspondências, cujos nomes são dados
de Rascunhos, Freud buscava apresentar ao seu interlocutor Fliess,
uma teoria geral das neuroses. É também no auge desse período
histórico de correspondências, ou seja, entre 1892 e 1896, que po-
demos encontrar efetivamente, à luz da problemática das neuroses,
a questão da melancolia diante de Freud.
Importante será acompanhar, de relance, o percurso do problema da
melancolia em cada uma das cartas trocadas com Fliess, para que
se possa inferir a dimensão da importância e da complexidade da
3 Apesar de não ter sido um termo criado por Freud, não poucas vezes as pessoas ten-
dem a considerá-la invenção sua. Termo latino, utilizado primeiramente por Moriz Bene-
dikt e, mais tarde, pelos fundadores da sexologia (Albert Moll e Richard von Kafft-Ebing)
para designar uma energia própria do instinto sexual, ou libido sexualis. Freud retomou
o termo numa concepção completamente distinta, para reportar-se à manifestação da
pulsão sexual na vida psíquica e, por extensão, a sexualidade humana em geral e a
168 infantil em particular. (Roudinesco; Plon, 1988, p. 471)
Anais do seminário dos questão para Freud, já que supomos a relevância da mesma, estando
estudantes de pós-graduação presente nos principais momentos de seu percurso intelectual.
em filosofia da UFSCar
2014 Ao contrário do que afirma Edler, em sua obra Luto e Melancolia, à
10a edição sombra do espetáculo4 (2008, p. 29), é no conceituado Rascunho A
que surge a primeira inquietação freudiana acerca dos ditos “afetos
ISSN (Digital): 2358-7334
ISSN (CD-ROM): 2177-0417 tristes”. Tal terminologia implica numa imprecisão, utilizada por
Freud nas cartas dirigidas a Fliess, no que tange aos fenômenos
ligados direta ou indiretamente à melancolia. Parece-nos claro que
os “afetos tristes” possuem estreita relação com termos não tão cla-
ros em distinção, tais como a depressão, depressão periódica, afetos
depressivos, depressão periódica branda, melancolia, melancolia
senil, melancolia neurastênica, melancolia histérica, melancolia
genuína aguda, melancolia cíclica, melancolia de angústia e estado
de ânimo tipicamente melancólico. Dentre os sete problemas apre-
sentados por Freud no Rascunho A, o sexto implica numa pergunta
que envolve a etiologia da depressão periódica. Interroga o pai da
psicanálise: “o que é que participa da etiologia da depressão neuró-
tica?” (FREUD, 1996, Volume I, p. 221). Freud, de pronto, responde
à questão, afirmando que tal depressão consiste numa forma de
neurose de angústia, possuindo íntima ligação com as neuroses
atuais, manifestando-se com ataques de angústia e fobias.
Posteriormente, com o escrito Rascunho B, escrito em fevereiro de
1893, Freud busca se empenhar na distinção dos tipos etiológicos
das neuroses. De acordo com o seu escrito, entre as neuroses de
angústia, inicialmente, são caracterizadas duas formas particulares:
as que se revelam como um estado crônico e as que se manifestam
como um ataque de angústia. (FREUD, 1996, Volume I, p. 227).
Ambas as formas, segundo Freud, se apresentam, na maioria das
vezes, combinadas, sendo que os ataques de angústia estão mais
ligados à realidade histérica, enquanto que os sintomas crônicos
são mais evidentes na neurastenia, sendo caracterizados por serem
estreitamente ligados às angústias relacionadas ao corpo, como por
exemplo, hipocondria, angústias em relação ao acionamento do
corpo, agorafobia, claustrofobia e vertigem de altura, e a memória
ou a tomadas de decisão. A depressão periódica, neste Rascunho,
só aparece como um terceiro tipo de neurose de angústia, não in-
cluído, portanto, nos outros dois tipos citados: estado crônico e
ataque de angústia. Este tipo de depressão, a periódica, é ligada,
por Freud, a um trauma psíquico que, por meio de um processo
racional, produz como efeito o período específico de depressão que
pode durar de semanas até meses. É nesse Rascunho que aparece,
pela primeira vez, uma pontual distinção entre esse mecanismo de
depressão periódica e a melancolia. Para Freud, a característica da
melancolia é ser acompanhada de uma anestesia psíquica e, por-
tanto, sexual. Diz ele:
Devo examinar a depressão periódica, um ataque de angústia
com duração de semanas ou meses, como uma terceira forma
de neurose de angústia. Essa forma de depressão, em contraste
com a melancolia propriamente dita, quase sempre tem uma
conexão aparentemente racional com um trauma psíquico.
4 A autora deste opúsculo afirma que foi apenas no Rascunho G, datado de janeiro de
169 1895, as primeiras interrogações sobre o tema.
Anais do seminário dos Este, no entanto, é apenas a causa precipitante. Ademais, essa
estudantes de pós-graduação depressão periódica não é acompanhada por anestesia [sexual]
em filosofia da UFSCar psíquica, que é característica da melancolia. (FREUD, 1996,
2014 Volume I, p. 228).
10a edição
5 A síndrome da noiva abandonada pode ser uma alegoria de uma mulher que amando,
sonhou com todas as suas forças pelo momento do casamento, do enlace definitivo com o
seu parceiro que, segundo ela, seria o seu único motivo de viver. Ao chegar o momento da
celebração, com a constatação do abandono, ou seja, da perda do amado, perde-se tam-
bém o sonho, a alegria, o deleite, perde-se a si, haja vista a noiva ter depositado no amado
toda a sua razão de existir.
6 Termo utilizado por mim, para evidenciar o incômodo pelo fim da zona de conforto que
174 a perda de qualquer objeto de apreço produz.
Anais do seminário dos
estudantes de pós-graduação A perda de objetos muito amados lança o sujeito na condição de
em filosofia da UFSCar sofrimento. Mas, por outro lado, o homem reluta e chega mesmo
2014 a se opor à ideia de afastar-se de um objeto amado que perdeu.
10a edição Isso quer dizer que a elaboração do luto dá trabalho, implica um
gasto energético significativo, consome tempo, e, durante esse
ISSN (Digital): 2358-7334 tempo, a existência do objeto perdido é prolongada no psiquis-
ISSN (CD-ROM): 2177-0417 mo. O desligamento se dá paulatinamente. (2008, p. 43).
7 Acerca desta questão, Lacan, pensador pós-freudiano desenvolve sua teoria como
extensão ao trabalho de Freud, formulando o conceito do objeto a. Longe de ser nossa
pretensão tratá-lo neste trabalho, em virtude de nosso objetivo ser outro, registramos
apenas que este objeto a nada mais seria, em suma, que o objeto causador do desejo e,
portanto, faltante ao sujeito.
175 8 Pobre, sem atrativos, sem força, com hemorragia da libido.
Anais do seminário dos se aproximado bastante do autoconhecimento. (2011, p. 55) Edler,
estudantes de pós-graduação em seus escritos, chama essa realidade de “hiper-realismo sem
em filosofia da UFSCar
2014 concessões” (2008, p. 31), haja vista ele nos parecer ter razão e
10a edição captara verdade apenas “com mais agudeza” do que outras pes-
soas, não melancólicas. (Freud, 2011, p. 55) Em contrapartida, o
ISSN (Digital): 2358-7334
ISSN (CD-ROM): 2177-0417 questionamento que surge logo após a consideração freudiana é:
por que é preciso o adoecimento para se chegar bem próximo do
conhecimento de si? O melancólico é, pois, um ser que se satisfaz
no autodesnudamento, revelando certo gozo em sua autoexposição.
Para Freud,
O importante é que ele está fazendo uma descrição correta de
sua situação psicológica. Perdeu o autorrespeito e deve ter boas
razões para tanto. Isso nos põe diante de uma contradição que
coloca um enigma difícil de resolver. Segundo a analogia com
o luto, deveríamos concluir que ele sofreu uma perda no objeto;
de suas afirmações surge uma perda em seu ego. (2011, p.57)
9 Existe uma discussão infindável acerca do tempo necessário para o trabalho de luto. São
diversos os autores que sugerem um tempo subjetivo, onde a demanda de um não implica
na demanda de outrem. O que, no entanto, a grande maioria parece concordar é com a
permanência prolongada desse tempo, que pode prolongar-se por mais de dois anos.
177 10 Consideramos aqui, um trabalho silencioso, gradual, porém indispensável no processo
Anais do seminário dos houver uma retirada, ainda que de forma gradual, de toda a libido
estudantes de pós-graduação investida no objeto que se foi, para que essa mesma energia possa
em filosofia da UFSCar
2014 ser deslocada para um novo objeto de apreço. Assim, quando o
10a edição sujeito de libido, ainda que relutante, a retira do objeto voltando-a
para o ego, não encontrando uso qualquer para outros fins, produz
ISSN (Digital): 2358-7334
ISSN (CD-ROM): 2177-0417 uma identificação do sujeito com o objeto abandonado. É, portan-
to, nesse terceiro momento que os caminhos do luto e da melanco-
lia divergem. Ainda que ciente que o seu objeto de amor não mais
existe, o melancólico insiste numa ligação obstinada11 com aquele/
aquilo que não mais há. Há, pois, uma espécie de fusão, nesta li-
gação, com o antigo objeto estimado. O melancólico, em outras
palavras, pode até perder o objeto empírico, não, porém, a ligação
amorosa.
Na questão relacionada ao investimento objetal, a identificação é a
etapa preliminar da escolha do objeto. Isso tem, para Freud, estreita
ligação com a questão do narcisismo, termo psicanalítico formulado
e reformulado por Freud, ao longo de seus escritos, que será analisa-
do no capítulo posterior. Com o intuito de melhor entender o que até
aqui desenvolvemos, Freud, depois de suas reelaborações, rebuscou
um pouco mais esse conceito, conforme veremos detalhadamente
adiante, e sugeriu uma diferenciação entre narcisismo primário e
secundário. O narcisismo primário consiste num estado precoce ou
preliminar, em que a criança investe toda a sua libido em si mesma,
sendo, portanto, ela o seu objeto de prazer. Contudo, o secundário
consiste num retorno da libido, ou seja, retirada dos seus investi-
mentos objetais, ao ego. Diz Freud, no caso da melancolia (2011, p.
63): “a identificação narcísica com o objeto se torna então um subs-
tituto do investimento amoroso e disso resulta que, apesar do con-
flito, a relação amorosa com a pessoa amada não precisa ser aban-
donada”. Ou seja, pode-se até partir o objeto de seu maior apreço; o
sujeito, contudo, permanece imbuído de uma relação amorosa com
aquele que, apesar de perdido, permanece substituído pela identifi-
cação que encontra-se dentro de si. A partir de tudo o que foi de-
senvolvido até agora, tanto com as exposições de Freud, quanto com
os adendos dos comentadores e as nossas próprias intervenções, a
conclusão sugerida pela análise da questão, ainda que, como o pró-
prio Freud afirma, o material empírico não seja confirmado por uma
investigação minuciosa, é que a melancolia, seja total ou em parte,
se baseia no predomínio do tipo narcísico de escolha do objeto.
É, pois, nessa identificação que Freud afirma que, no caso da
melancolia, não se trata de uma simples escolha de objeto, como
ocorre normalmente no caso de luto. Há, pois, um momento ímpar
na constituição de algo que não foi realizado de forma plenamente
satisfatória, fazendo com que o eu fosse construído sem um resis-
de luto. O luto, conforme dito, é uma luta, onde o resultado final deve apresentar alguma
elaboração ou simbolização. Não encontramos em Freud tais termos. Em retrospecto, seus
intérpretes assim traduzem as palavras do autor: o trabalho de luto implica numa tentativa
de encontrar sentido para a perda. Maria Rita Khel, em O Tempo e o Cão, Felipe Castelo
Branco, em seu trabalho dissertativo Dos Tristes Trópicos, Sandra Edler, na Sombra do
Espetáculo e Darian Leader, no Além da Depressão, todos contidos na Bibliografia deste
trabalho encontram-se em comum acordo neste sentido. Aceitamos, juntamente com eles,
a pertinência dos termos apresentados.
178 11 Termo nosso.
Anais do seminário dos tente alicerce. É justamente por isso que o melancólico estabelece
estudantes de pós-graduação uma ligação desmedida com o objeto, efetuando nesta mesma li-
em filosofia da UFSCar
2014 gação, uma sólida identificação. Essa identificação, por sua vez, se
10a edição caracterizará por uma dependência do melancólico diante do ob-
jeto amado. Tal identificação ocorre num momento anterior a toda
ISSN (Digital): 2358-7334
ISSN (CD-ROM): 2177-0417 escolha objetal, fazendo parte da constituição do eu, culminando,
conforme dito, numa relação de dependência à imagem do outro,
da qual ele, o melancólico, encontra-se identificado. Identifica-se,
pois com aquilo que não mais há.
Havia uma escolha de objeto, uma ligação da libido a certa
pessoa; por influência de uma real ofensa ou decepção vinda
da pessoa amada, ocorreu um abalo nessa relação de objeto. O
resultado não foi o normal – a libido a ser retirada desse objeto
e ser deslocada para um novo-, e sim outro, que parece reque-
rer várias condições para se produzir. O investimento objetal
demonstrou ser pouco resistente, foi cancelado, mas a libido
livre não foi deslocada para outro objeto, e sim recuada para o
Eu. Mas lá, ela não encontrou uma utilização qualquer: serviu
para estabelecer uma identificação do Eu com o objeto aban-
donado. Assim, a sombra do objeto caiu sobre o Eu, e a partir
de então este pôde ser julgado por uma instância especial como
um objeto, o objeto abandonado. (FREUD, 2010, p. 180 e 181)
183
Anais do seminário dos Bibliografia
estudantes de pós-graduação
em filosofia da UFSCar
2014 BERLINCK, L. C. Melancolia, rastros de dor e de perda. São Paulo:
10a edição Humanitas, 2008.
BRANCO, F de O. C. Tristes Tópicos: um estudo sobre a melancolia
ISSN (Digital): 2358-7334
ISSN (CD-ROM): 2177-0417 em Freud. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: UERJ,
2009.
EDLER, Sandra. Luto e Melancolia: à sombra do espetáculo. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
FREUD, S. [1914-1916] Luto e Melancolia. Ed. Standard brasileira
das Obras Psicológicas Completas de S. Freud. Vol. XIV. Rio
de Janeiro: Imago, 1996.
_________. Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. Trad. Pau-
lo Dias Corrêa. Rio de Janeiro: Imago, 2002.
_________. Além do princípio de prazer. Trad. Christiano Montei-
ro Oiticica. Rio de Janeiro: Imago, 2003.
_________. Luto e Melancolia. Trad. Marilene Carone. São Paulo:
Cosac Naify, 2011.
_________. [1886-1889] Publicações pré-psicanalíticas e esboços
inéditos. Ed. Standard brasileira das Obras Psicológicas Com-
pletas de S. Freud. Vol. I. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
_________. [1900-1901] A Interpretação dos sonhos. Ed. Standard
brasileira das Obras Psicológicas Completas de S. Freud. Vols.
IV e V. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
_________. [1901] Sobre a psicopatologia da vida cotidiana. Ed.
Standard brasileira das Obras Psicológicas Completas de S.
Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
_________. [1914-1916] Os instintos e suas vicissitudes. Ed. Stan-
dard brasileira das Obras Psicológicas Completas de S. Freud.
Rio de Janeiro: Imago, 1996.
_________. [1914-1916] Introdução ao narcisismo. Obras Comple-
tas Vol. 12, Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Compa-
nhia das Letras, 2010.
_________. [1914-1916] A transitoriedade. Obras Completas Vol.
12, Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das
Letras, 2010.
_________. [1914-1916] Luto e Melancolia. Obras Completas Vol.
12, Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das
Letras, 2010.
_________. [1917-1920] Além do princípio do prazer. Obras Com-
pletas Vol. 14, Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Com-
panhia das Letras, 2010.
_________. [1917-1920] Uma dificuldade da psicanálise. Obras
Completas Vol. 14, Trad. Paulo César de Souza. São Paulo:
Companhia das Letras, 2010.
_________. [1923-1925] O eu e o id. Obras Completas Vol. 16,
Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras,
2011.
_________. [1923-1925] Neurose e psicose. Obras Completas Vol.
16, Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das
Letras, 2011.
184
Anais do seminário dos _________. [1930-1936] O mal-estar na civilização. Obras com-
estudantes de pós-graduação pletas Vol. 18, Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Com-
em filosofia da UFSCar
2014 panhia das Letras, 2010.
10a edição KEHL, M. R. O Tempo e o Cão: a atualidade das depressões. São
Paulo: Boitempo, 2009.
ISSN (Digital): 2358-7334
ISSN (CD-ROM): 2177-0417 _________. Melancolia e criação. In FREUD, S. Luto e melancolia.
São Paulo: Cosac Naify, 2011.
KRISTEVA, J. Sol negro: depressão e melancolia. Trad. Carlota Go-
mes. 2ª.ed., Rio de Janeiro: Rocco, 1989.
LEADER, D. Além da depressão: novas maneiras de entender o
luto e a melancolia. Trad. Fátima Santos. Rio de Janeiro:
BestSeller, 2011.
MEZAN, R. Freud: a trama dos conceitos. 4ª ed., São Paulo: Pers-
pectiva, 2008.
MIGUELEZ, O.M. Narcisismos. São Paulo: Escuta, 2007.
MOREIRA, A. C. G. Clínica da Melancolia. São Paulo: Escuta/Edu-
fpa, 2002.
NASIO, J-D. Lições sobre os 7 conceitos cruciais da psicanálise.
Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.
_________. O livro da dor e do amor. Trad. Lucy Magalhães. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997.
PERES, U.T. Depressão e melancolia. Rio de Janeiro: Editora Zahar,
2003.
__________. Uma ferida a sangrar-lhe a alma. In FREUD, S. Luto
e melancolia. São Paulo: Cosac Naify, 2011.
PIGEAUD, J. Metáfora e melancolia: ensaios médico-filosóficos.
Trad. Ivan Frias. Rio de Janeiro: PUC-Rio: Contraponto, 2009.
RABELLO, C.C. Do luto à melancolia: um estudo teórico e concei-
tual dos estados depressivos. Dissertação de mestrado: USP,
São Paulo, 2001.
ROUDINESCO, E; PLON, M. Dicionário de Psicanálise. Trad. Vera
Ribeiro; Lucy Magalhães. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
TEIXEIRA, M.A.R. A concepção freudiana da melancolia: elemen-
tos para uma metapsicologia dos estados de mente melancóli-
cos. Dissertação de mestrado. Assis: UNESP, 2007.
185