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Introdução

Ah, as psicopatologias... Esses labirintos obscuros da mente humana, repletos de segredos que
parecem não querer ser revelados. Contudo, a psicanálise, com suas teorias profundas e
inovadoras, nos convida a adentrar esse território desconhecido. Nesta redação, iremos
explorar as psicopatologias e seus segredos não ocultos, porém embasada nas contribuições
teóricas de ninguém nada mais importante para o tema: Sigmund Freud, o pai da psicanálise e
referencia ao maior autor e formador da humanidade, descrita em um livro milenar.

Desenvolvimento

A psicanálise, como sabemos, foi desenvolvida por Freud no final do século XIX e início do
século XX, revolucionando a compreensão do funcionamento psíquico humano. Dentre suas
contribuições, destacam-se os conceitos do inconsciente, da libido, dos mecanismos de defesa
e do complexo de Édipo. Essas ideias lançaram luz sobre os segredos mais profundos da psique
humana, incluindo as psicopatologias.

Quando falamos em psicopatologias, é importante ressaltar que não estamos nos referindo a
um simples rótulo para designar doenças mentais. Freud entendia as psicopatologias como
expressões simbólicas das angústias e conflitos internos de um indivíduo. É como se a mente,
através dos sintomas, tentasse comunicar algo que está além do alcance da consciência.

Um exemplo clássico de psicopatologia é a histeria, que costumava ser diagnosticada em


mulheres no século XIX. Freud foi pioneiro em investigar as causas psicológicas desse distúrbio,
afastando-se das explicações meramente orgânicas da época. Para ele, a histeria era resultado
de traumas sexuais reprimidos na infância, que se manifestavam através de sintomas físicos.
Aqui, podemos ver claramente o segredo não oculto: a história de abuso sexual, muitas vezes
encoberta pelo próprio paciente e pelo contexto social.

Outra psicopatologia que Freud estudou minuciosamente foi a neurose obsessiva, hoje
conhecida como transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Nesse caso, a mente é atormentada
por pensamentos intrusivos e compulsões repetitivas, que funcionam como mecanismos de
defesa contra conflitos inconscientes. Freud acreditava que esses sintomas eram fruto de
desejos reprimidos e impulsos agressivos que, ao serem censurados, emergiam de maneira
disfarçada.

como está em nossa apostila pagina 70, o entendimento sobre TOC: “É uma ansiedade gerada
por pensamentos obsessivos, como pensamentos ou imagens angustiantes e persistentes –
que são aliviados apenas por comportamentos compulsivos, que é a vontade de realizar
repetidamente atos ou rituais específicos.” Fonte, Apostila do Aluno MÓDULO 6 -
PSICOPATOLOGIAS (PARTE I) - pág. 70

Mas e os segredos não ocultos das psicopatologias contemporâneas? A psicanálise de Freud


ainda pode nos ajudar a compreendê-los? Certamente! Embora os diagnósticos e tratamentos
tenham evoluído, os fundamentos teóricos de Freud continuam relevantes.

Tomemos como exemplo a depressão, uma das psicopatologias mais prevalentes na


atualidade. Freud descreveu a melancolia, termo utilizado na época, como uma tristeza
profunda e paralisante. Ele entendia que a depressão era resultado da perda de um objeto
amado, que podia ser tanto uma pessoa quanto uma idealização interna. A partir dessa perda,
o indivíduo voltava sua agressividade contra si mesmo, internalizando-a e gerando a tristeza
melancólica. Assim, o segredo não oculto da depressão reside na perda e na dificuldade de
lidar com a agressividade.

segundo nossa apostila: “O melhor texto de Freud, para entendermos como ele via a
depressão e a melancolia é o chamado Luto e Melancolia. Na época de Freud, e em alemão,
depressão era sinônimo de melancolia, não havia uma distinção clara, sendo “melancolia” a
palavra mais usada. Se fossemos traduzir, poderíamos arriscar chamar o texto de Luto e
depressão.
Neste texto de 1917, Freud realiza um estudo comparativo entre os dois estados: o estado de
ter perdido alguém (ou seja, o luto) e o estado depressivo – como chamamos hoje – ou
melancólico. – Fonte: Apostila do aluno MÓDULO 6 - PSICOPATOLOGIAS (PARTE I) - pág. 31 e
32.

Conclusão

As psicopatologias são verdadeiros enigmas que habitam o mundo da mente humana. E,


embora seus segredos não estejam prontamente à mostra, a psicanálise de Freud nos oferece
ferramentas poderosas para compreendê-los. Ao explorar o inconsciente, a libido e os
mecanismos de defesa, Freud nos convida a mergulhar em um universo intrincado de desejos,
conflitos e traumas. Desvendar esses segredos não ocultos requer coragem e paciência, mas
pode nos ajudar a trazer luz para o obscuro, proporcionando um caminho para a cura e a
transformação.
Portanto, é essencial valorizar e aprofundar a psicanálise de Freud como um recurso teórico
valioso para compreender as psicopatologias. Ao fazê-lo, estaremos mais aptos a oferecer
suporte e tratamento adequados às pessoas que sofrem com essas condições, respeitando a
complexidade e a singularidade de cada indivíduo. E um ponto muito importante nessa
conclusão é que precisamos de ter uma rede de apoio terapêutico com outros profissionais,
como por exemplo: Psiquiatras, pois alguns casos serão tidos como “melhor solução” o uso de
medicamentos e somente este profissional pode recomendar ao pasciente.
Desvendar os segredos não ocultos das psicopatologias é um convite para uma jornada de
descoberta pessoal e compaixão, capaz de transformar vidas e promover uma compreensão
mais profunda da criação feita por Deus com suas próprias mãos, descrito no livro milenar,
bíblia sagrada: E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e
mulher os criou. Fonte: Gênesis 1:27.
Compreender a mente humana é algo muito prazeroso.

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