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Primeiramente se faz necessário entender o que é o Multiculturalismo.

Este
aborda tanto os estudos nas esferas acadêmicas bem como políticas a cerca das
diferentes culturas espalhadas pelas regiões do globo, com a intenção de que as
mesmas coexistam em locais em comum com tolerância e aceitação, mostrando a
todos que cada cultura tem a sua importância no crescimento de todos
Esse desejo de convivência entre grupos distintos não é algo novo, mas sim
algo buscado por muitos a bastante tempo, mas que se intensificou muito nos últimos
anos devido ao fenômeno da Globalização.
Entretanto esse movimento multiculturalista surge entre o final do século XIX
e metade do XX tendo como precursor o movimento negro que vinha para combater a
discriminação racial e lutar pelos seus direitos civis. As fileiras desses movimentos
foram engrossadas, por professores, doutores, docentes, que trouxeram através das
suas obras questões de interesses sociais, políticos e culturais aos afrodescendentes.
No Brasil o multiculturalismo tem ganhado cada vez mais força e voz se
tornando símbolo da luta pelos direitos civis dos grupos dominados, excluídos por
conta de não pertenceram a uma cultura ou classe considerada superior.
Quanto mais as ideias do multiculturalismo se expandiam mais os governos, e
também setores da iniciativa privada de todo o mundo, voltavam os olhos para os
seus anseios, a partir daí começam a surgir programas de ações afirmativas como
formas de corrigir as desigualdades sociais efetivando seus direitos, com o intuito de
eliminar desigualdades historicamente acumuladas garantindo oportunidade e
compensando perdas.
Por vezes essas ações são medidas especiais e por vezes temporárias,
entretanto também existem ações mais radicais, com o intuito de atacar a raiz do
problema tentando erradicar situações de exclusão social, um exemplo que faz parte
do nosso cotidiano é o sistema de cotas raciais nas universidades, que mexem com
privilégios estabelecidos por certos setores da sociedade brasileira.
Sendo assim se faz necessário a compreensão de que as ações afirmativas não
atuam como mecanismos fim, mas sim como meios guias da diminuição das
desigualdades sociais.

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