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Geografia A - 11º Ano
Geografia A - 11º Ano
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Geografia A
3 – Os espaços organizados pela população: áreas rurais
e urbanas
3.1 – As áreas rurais em mudança
3.1.1 – As fragilidades dos sistemas agrários e dos espaços rurais
3.1.1.1 – Contrastes espaciais
A importância da agricultura
A representatividade das explorações agrícolas é mais elevada no Alentejo, em muitos
concelhos do interior e da R. A. dos Açores, e mais baixa no litoral, com exceção do
Alentejo, em muitos concelhos do centro interior, no Algarve e na R. A. da Madeira.
O emprego agrícola é mais importante na generalidade das regiões do interior e no
extremo noroeste, e menos relevante na maioria das regiões do litoral.
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Condicionalismos naturais
O clima e os recursos hídricos
A irregularidade da precipitação (espacial e temporal) prejudica a agricultura. Assim,
para compensar as secas em certas regiões, armazena-se a água nas albufeiras,
aumentando o potencial agrícola das regiões, ao permitir o regadio e uma maior
diversidade de culturas.
Os solos e o relevo
O relevo influencia a temperatura (quanto maior a altitude, menor a temperatura –
logo, menor é a produção agrícola). O declive influencia a fertilidade dos solos e limita
a utilização de máquinas. Nas planícies, o solo é mais fértil e mais propício à utilização
de máquinas.
Nas vertentes soalheiras das montanhas, a produção agrícola é maior devido à maior
insolação. A fertilidade dos solos pode ser natural (dependente das características
geológicas, do relevo e do clima) ou criada pelo Homem (fertilização e correção dos
solos).
Fatores humanos
Passado histórico
Norte – fragmentação da propriedade:
• O relevo acidentado;
• A abundância da água;
• A fertilidade natural dos solos;
• O caráter anárquico da Reconquista e o parcelamento de terras pelo clero e
nobreza;
• A elevada densidade populacional;
• A sucessiva partilha de heranças, beneficiando igualmente todos os filhos.
Sul – predomínio das grandes propriedades:
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As políticas agrícolas
As políticas agrícolas influenciam as opções dos agricultores, regulamentam práticas
agrícolas, criam incentivos financeiros, apoiam a formação dos agricultores e a
modernização das explorações, etc.
As paisagens agrárias
No espaço rural desenvolvem-se as atividades agrícolas, artesanato, turismo e produção
de energias renováveis. Nele destaca-se o espaço agrário – áreas ocupadas com
produção agrícola, pastagens, florestas, habitações dos agricultores, infraestruturas e
equipamentos associados à atividade agrícola. Neste individualizam-se:
Sistemas de cultura
Ocupação do solo:
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Formas de povoamento
• Concentrado – em aldeias;
• Disperso – as casas estão construídas nos campos;
• Mistura – mistura das duas formas anteriores.
As paisagens agrárias em Portugal
Trás-os-Montes, Beira Interior, Alentejo e Ribatejo:
• Sistema extensivo;
• Monocultura;
• Sequeiro;
• Campos de média e grande dimensão, regulares e abertos.
• Sistema intensivo;
• Policultura;
• Regadio;
• Campos de pequena dimensão, irregulares e fechados.
Algarve (litoral):
• Sistema intensivo;
• Monocultura;
• Campos regulares e fechados.
R. A. dos Açores:
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Conta própria
• O produtor é o proprietário da terra;
• Predomina em todas as regiões agrárias;
• Contribui para a preservação dos solos;
• Facilita o investimento em melhoramentos fundiários;
• Contribui para a preservação da paisagem e das espécies autóctones, a prevenção
de fogos florestais, etc.
Arrendamento
• O produtor paga ao proprietário da terra pela sua utilização;
• É mais comum nos Açores;
• Pode contribuir para acentuar o esgotamento dos solos;
• Evita o abandono das terras.
• a adesão a inovações;
• a capacidade de investir e arriscar;
• a adaptação às normas comunitárias de produção e de comercialização.
Trabalho agrícola
A mão de obra agrícola portuguesa é essencialmente familiar. Porém, apenas uma
pequena parte trabalha a tempo completo na agricultura.
As regiões agrárias que empregam mais mão de obra não familiar são aquelas onde
predominam as explorações de grande dimensão.
A pluriatividade – trabalho na agricultura e noutras atividades, simultaneamente –
surge como alternativa para complementar o rendimento proveniente da agricultura. O
plurirrendimento – acumulação dos rendimentos provenientes da agricultura com os
de outras atividades – contribui para reduzir o abandono das áreas rurais.
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Dependência externa
A balança alimentar portuguesa é deficitária, o que leva a uma forte dependência
externa. Tal acontece devido à insuficiência da produção, à livre circulação de
mercadorias na UE, à procura de diversidade de produtos, à facilidade de transporte, e
ao marketing.
A utilização do solo
O solo nem sempre é utilizado da forma que devia ser. Muitas vezes, desenvolvem-se
atividades agrícolas em solos pouco aptos para elas, e também se utilizam práticas
incorretas que afetam a fertilidade dos solos:
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Problemas anteriores
• Produção agrícola insuficiente;
• Pouca representatividade da agricultura no emprego e no PIB dos países fundadores
da UE.
Objetivos da PAC
• Desenvolver a agricultura, melhorando a produtividade;
• Estabilizar os mercados;
• Melhorar o nível de vida dos agricultores;
• Assegurar preços acessíveis aos cidadãos;
• Garantir a segurança dos abastecimentos.
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• na 1ª fase de integração, até 1990, Portugal não esteve sujeito às regras de preços
e mercados da PAC, e usufruiu dos incentivos financeiros do PEDAP (Programa
Específico de Desenvolvimento da Agricultura Portuguesa);
• na 2ª fase de integração, de 1990 a 1999, Portugal foi afetado pelas limitações
impostas à produção pela 1ª reforma da PAC em 1992, e pela concretização do
Mercado Comum em 1993 (exposição prematura do setor agrícola português à
concorrência externa).
O setor agrícola português confrontou-se com dificuldades:
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Reforçar a competitividade
• Modernizar as explorações através do investimento em tecnologia produtiva, da
melhoria das infraestruturas, e do aumento da dimensão das explorações, que pode
conseguir-se pelo emparcelamento;
• Apostar em produtos que podem ser certificados e produzi-los de acordo com as
respetivas normas de qualidade;
• Rejuvenescer a população agrícola ao conceder benefícios aos jovens que se
queiram dedicar à agricultura;
• Elevar o nível de instrução e de qualificação da população agrícola;
• Melhorar a organização e gestão das empresas agrícolas, o que permite a
concentração da oferta, o aumento do valor acrescentado e o escoamento da
produção;
• Diminuir o impacte ambiental da atividade agrícola ao prevenir a utilização de
produtos químicos, a utilização intensiva dos solos e a poluição causada pelos
efluentes pecuários;
• Promover a prática da agricultura biológica e do regadio, que permite a
regularização das produções agrícolas.
Potencialidades
• Património rico e diversificado;
• Tendência para a melhoria das infraestruturas coletivas;
• Valorização das energias renováveis;
• Baixos níveis de poluição e elevado grau de preservação ambiental;
• Saber-fazer tradicional;
• Crescente procura de produtos de qualidade e atividades de lazer;
• Importante valor paisagístico das culturas e de espécies florestais;
• Crescente preocupação com a preservação dos recursos naturais e do ambiente.
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Produtos tradicionais
Com a crescente procura de alimentos de qualidade, aumenta-se a venda de produtos
tradicionais, o que desenvolve as áreas rurais.
O artesanato constitui também uma forma de diversificar as atividades rurais e de criar
emprego, e é um elemento representativo da identidade cultural que importa preservar.
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Indústria
Ao criar emprego, a indústria contribui para fixar e atrair população, gerando
importantes efeitos multiplicadores:
Serviços
Os serviços podem desenvolver as áreas rurais, pois:
Silvicultura
O setor florestal tem contribuído favoravelmente para a economia nacional e para a
preservação dos solos, da água e da biodiversidade.
Problemas
• A fragmentação da propriedade florestal;
• A baixa rendibilidade;
• O elevado risco da atividade, pelos incêndios florestais;
• O despovoamento;
• O abandono de práticas de pastorícia e de recolha de mato.
Soluções
• Criação de instrumentos de ordenamento e gestão florestal;
• Promoção do emparcelamento florestal;
• Promoção do associativismo;
• Simplificação dos processos de candidatura a programas de apoio à floresta;
• Diversificação das atividades nas explorações florestais;
• Reforço da prevenção de incêndios.
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Biomassa-bioenergia
A biomassa é matéria orgânica, de origem vegetal ou animal, que pode ser utilizada
como fonte de energia (essa energia tem o nome de bioenergia). Pode resultar da
exploração florestal, da produção agrícola, dos resíduos das atividades agrícolas e da
pecuária.
Entre os biocombustíveis está o biogás, que é produzido a partir de efluentes
agropecuários, da agroindústria e urbanos. Resulta da degradação biológica
anaeróbica (sem oxigénio) da matéria orgânica. As explorações agropecuárias podem
tornar-se autossuficientes em termos energéticos devido ao biogás, e a sua produção
evita ainda problemas de poluição nos cursos de água.
Os biocombustíveis líquidos são produzidos a partir das culturas energéticas: obtém-
se biodiesel utilizando óleos de colza ou de girassol, e obtém-se etanol a partir da
fermentação de hidratos de carbono da cana-de-açúcar, da beterraba, e também dos
resíduos florestais e agrícolas.
A produção de biomassa pode contribuir para a diversificação da produção e do
rendimento agrícola.
Energia eólica
Os locais mais adequados para a produção de energia eólica situam-se, regra geral, em
áreas rurais. A instalação de parques eólicos contribui para aumentar a oferta de
emprego e para diversificar a base económica da população rural (o que aumenta a
prática da pluriatividade e do plurirrendimento).
Energia hídrica
A energia hídrica foi sempre muito utilizada nas áreas rurais, mas é também o recurso
nacional mais utilizado para a produção de eletricidade, nas centrais hidroelétricas.
Atualmente, aposta-se na construção de mini-hídricas que têm impactes ambientais
menores e que podem servir melhor pequenas localidades.
• as medidas agroambientais;
• as indeminizações compensatórias;
• os apoios à silvicultura;
• a iniciativa comunitária LEADER – Ligação Entre Ações de Desenvolvimento da
Economia Rural – que teve efeitos positivos nas Zonas de Intervenção.
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Definir cidade
Nos espaços urbanos destacam-se as cidades. Estas caracterizam-se:
As áreas terciárias
O centro da cidade
Nas cidades, identifica-se uma área central – o CBD (Central Business District). Nele, há
uma grande concentração de atividades terciárias, que geram emprego e constituem
uma oferta diversificada de:
• a especulação fundiária;
• o congestionamento do centro;
• a diminuição da acessibilidade.
Assim, sedes de empresas e serviços deslocam-se para outras áreas, surgindo novas
centralidades.
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As áreas residenciais
A localização das áreas residenciais está diretamente relacionada com o custo do solo,
refletindo assim as características socias da população que nelas habita. Pode mesmo
falar-se em segregação espacial – tendência para organização do espaço em áreas de
grande homogeneidade interna e forte disparidade entre elas, também em termos de
hierarquia.
Classes altas
• ocupam os melhores locais das cidades;
• moram em construções de grande qualidade em áreas planeadas, com boa
acessibilidade e com espaços verdes;
• ocupam também áreas da periferia com prestígio.
Classes médias
• situam-se em áreas mais periféricas das cidades;
• moram em edifícios de menor qualidade arquitetónica (uniformes e plurifamiliares)
e com casas mais baratas que as da cidade (pois o custo do solo é menor);
• evidencia-se o aumento da mobilidade proporcionado pela banalização do uso do
automóvel e melhores acessibilidades.
Classes baixas
Moram na periferia das cidades, em:
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As áreas industriais
Muitas indústrias deixaram a cidade devido:
3.2.2.1 – A suburbanização
No processo de crescimento das cidades distingue-se a:
Periurbanização e rurbanização
A expansão urbana dá origem:
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Dinamismo demográfico
O dinamismo demográfico das áreas metropolitanas evidencia-se pela elevada
concentração populacional e pelo aumento de população. Nos últimos anos, houve uma
perda demográfica nos municípios centrais (devido ao elevado custo do solo e das
rendas) e um maior crescimento nos concelhos da periferia (devido aos melhores
acessos e às menores rendas).
Nas duas áreas metropolitanas, a densidade populacional é muito superior à nacional,
e a população é mais jovem, mais instruída e qualificada, o que torna essas áreas mais
competitivas na inovação cultural, tecnológica e económica.
Dinamismo económico
As duas áreas metropolitanas apresentam vantagens do ponto de vista físico e
demográfico, o que faz delas polos dinamizadores da economia nacional onde
predominam funções terciárias.
Juntas, as duas áreas metropolitanas concentram mais de metade do emprego, do PIB
e do VAB nos serviços, e ainda uma maior produtividade e maior investimento em
inovação e desenvolvimento em relação ao resto do país. Assim, verifica-se uma
bipolarização das atividades económicas, embora a AML tenha um maior peso
económico que a AMP.
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Desemprego e pobreza
• A pobreza urbana inclui desempregados, idosos com baixas pensões, trabalhadores
mal remunerados, famílias monoparentais, minorias étnicas e culturais e sem-
abrigos;
• A pobreza e as desigualdades sociais impulsionam a criminalidade e a consequente
insegurança.
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Pressão ambiental
• Poluição sonora, luminosa e atmosférica;
• Ilhas de calor nas áreas centrais das cidades, causadas pelos materiais de construção
e pela impermeabilização dos solos, que absorvem e refletem a radiação solar, pela
climatização e iluminação artificiais, e pelo calor gerado pelos transportes pela forte
concentração de gases poluentes;
• Ocupação de solos com elevada aptidão agrícola e áreas sensíveis do ponto de vista
ambiental;
• Falta de zonas verdes e de caminhos pedonais;
• A paisagem urbana é desvirtuada por agressões que diminuem a sua qualidade
estética.
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Desequilíbrios a atenuar
O desequilíbrio da rede urbana portuguesa evidencia-se pelo contraste:
Deseconomias de aglomeração
Os problemas resultantes da excessiva aglomeração de população e atividades refletem-
se no aumento dos custos das atividades económicas e afetam a qualidade de vida da
população. Surge então a necessidade de melhorar as infraestruturas, os equipamentos
e os serviços, para responder às novas necessidades.
Quando as desvantagens da concentração se tornam superiores às vantagens, gera-se
uma deseconomia de aglomeração – os custos da concentração passam a ser superiores
aos seus benefícios. Os efeitos da deseconomia de aglomeração verificam-se em muitos
centros urbanos do litoral e poderão ser minimizados com o desenvolvimento de outras
aglomerações urbanas não congestionadas.
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• os congestionamentos de trânsito;
• a dependência dos transportes em relação ao petróleo;
• as emissões de gases com efeito de estufa;
• as infraestruturas pouco desenvolvidas em certos países da UE;
• a crescente concorrência face ao setor de transportes da UE.
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• eEuropa 2002;
• Programa Operacional Sociedade do Conhecimento (POSC);
• Programa Operacional Sociedade da Informação (POSI);
• i2010;
• Ligar Portugal;
• Programa Galileo.
Todos tinham como objetivo dotar o nosso país e o espaço comunitário dos meios e
saberes necessários para responder aos desafios da nova sociedade da informação.
Em 2012, Portugal definiu a sua própria Agenda Digital, que visa contribuir para o
desenvolvimento da Economia Digital e da Sociedade do Conhecimento. Tem como
principais objetivos:
4.1.2.2 – As TIC
O papel das TIC no dinamismo dos espaços geográficos
Os fluxos de informação tendem a ser cada vez mais rápidos e intensos, aumentando
os contactos e o intercâmbio entre áreas geograficamente distantes.
São cada vez mais comuns o telecomércio – realização de negócios e transações
comerciais à distância – e o teletrabalho, que permite a realização do trabalho a partir
de casa sem a deslocação física do trabalhador.
Assiste-se, também, ao crescimento do número de serviços disponíveis através da
internet, o que, além de aumentar a sua acessibilidade por parte dos cidadãos, dinamiza
a utilização dos próprios serviços, reduzindo custos e aumentando a sua rendibilidade.
Com o objetivo de promover o desenvolvimento e reforçar a competitividade do país,
apostando fortemente nas TIC, foi aprovado, em 2005, o Plano Tecnológico. O Plano
mais recente é o PGERRTIC – Plano Global Estratégico de Racionalização e Redução de
Custos nas TIC – que visa a redução de custos com as TIC na Administração Pública.
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Ambiente e saúde
O crescimento da utilização de transportes está associado à grande utilização de
combustíveis fósseis como fonte de energia – o setor dos transportes é um dos
maiores responsáveis pela emissão de gases que contribuem para o agravamento do
efeito de estufa e para a formação de ozono na troposfera.
A poluição atmosférica é a causa de muitas doenças (tais como doenças do sistema
respiratório, da pele, alergias e problemas do sistema cardiovascular).
A diminuição dos problemas ambientais e de saúde associados aos transportes é uma
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das preocupações da política nacional e comunitária para este setor. Para tal, devem-
se tomar certas medidas:
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A Turquia e outros países candidatos não fazem parte da UE porque ainda não
cumprem na totalidade os critérios de Copenhaga.
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Oportunidades
• A expansão do Mercado Único;
• O reforço da posição da UE no contexto político internacional e no mercado
mundial.
Para Portugal
Desafios
• Tornou-se mais periférico, o que reduziu os seus fundos estruturais;
• Passou a haver mais concorrência nas exportações e na captação de investimento
estrangeiro, pois os novos Estados-membros encontram-se, de um modo geral,
mais perto dos países da UE com maior poder de compra, dispõem de mão de obra
mais instruída, qualificada e barata, e apresentam uma maior produtividade.
Oportunidades
• Maior possibilidade de internacionalização da economia portuguesa;
• Participação no maior mercado comum do mundo.
• alterações climáticas;
• natureza e biodiversidade;
• recursos naturais e resíduos;
• ambiente, saúde e qualidade de vida.
Alterações climáticas
O domínio «alterações climáticas» pretende chamar a atenção para o problema (as
alterações climáticas, causadas pelo aquecimento global, mudam os padrões de
distribuição e variação da temperatura e da precipitação) e contribuir para estabilizar
as concentrações de gases com efeito de estufa na atmosfera. Nesse âmbito, têm sido
adotadas medidas:
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Natureza e biodiversidade
O domínio «natureza e biodiversidade» pretende proteger, conservar, restabelecer e
desenvolver o funcionamento dos ecossistemas, de modo a travar a desertificação e a
perda de biodiversidade. Nesse âmbito, têm sido adotadas medidas:
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