Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Oppenheim - 2010 - 2ed - Cap 04
Oppenheim - 2010 - 2ed - Cap 04
I
I 14 Atransformada de Fourier de
tempo contínuo
...
-2r -r -.I -TI ri
2
I.
2
r 2T I
rrgu,. 4.1 Lma onda quaOOlda periódica de tempa conti1uo. I
sendo Wo = 27f/T. Na Figura 3.7, gráficos de barra desses Fourler para a onda quadrada periódica, mas desta vez
coeficientes (oram mostrados para um valor fixo de TI e como amostras da envohória de Ta.. conforme espedli.-
diferentes valores de T. cado na Equação 4.2. Da figura. vemos que, à medida
Uma maneira alternativa de interpretar a Equação que T aumenta ou, de modo equivalente, à medida que
4.1 é como amostras de uma função envoltória, especi- a frequência fundamental Wo = 21rIT diminui, a envo!tó-
ficamente, ria é amostrada com um espaçamento cada vez menor.
Quando T se toma arbitrariamente grande,. a onda qua-
_ 2 senw1j
71al:_
I
'"""'.b.1e.' (4.2) drada periódica original se aproxima de um pulso retan-
w guiar (ou seja. o que sobra no domínio de tempo é um.
Ou seja. com w considtrado uma variável contínua, a sinal aperiódico correspondente a um penodo da onda
fWlçâo (2 sen wT,)1w repttSt:nta a envoltória de Ta.. e os quadrada). Além disso. os coe:ficiemes da strie de Fou-
coeficientes aI: são simplesmente amostras uniformemen· rier, multiplicados por T. tornam-se amostras da eoval-
te espaçadas d~ envoltória. Além disso. para TI fixo, t6ria cada vez menos espaçadas, de modo que, em certo
a envoltória de Ta.t é independente de T. Na Figura 4.1, sentido (que esped.ficaremos em brtve). o conjunto de
novamente mostramos os coeficientes da strie de coefidentes da série de Fourier se aproxima da função da
envolt6ria quando T --f 00.
Esse exemplo iluma a ideia básica por trás do de-
r••
senvolvimento da Fourier de uma representação para si-
nais apenódicos. Espedficamente. pensamos em um sinal
aperiódico como o limite de um sinal periódico à medi-
da que o período se toma arbitrariamente grande e exa-
• minamos o comportamento limite da representação por
série de Fourier para esse sinal. Em particular. considere
um sinal x(t) que tem duração finita. Ou seja, para algum
número TI' x(t) = O se Itl > Ti' conforme ilustrado na
Figura 43(a). A partir desse sinal aperiódico, podemos
constrUir um. sinal periódico i(t) para o qual x(t) é um
penado, como indicado na Figura 4.3(b). Confonne to-
• mamos o periodo T maior. i(t) é idêntico a x(t) em um
intervalo maior. e quando T --f 00. ilt) ê equivalente a
x(t) para qualquer valor finito de t.
Vamos agora examinar tal efeito sobre a n:pn:-
sentação da série de Fourier de i{t). ReescttVendo as I
•
equações 3.38 e 3.39 aqui,. por conveniênda. com
a integral da Equação 3.39 calculada no intervalo
-T12 :$ t:$ T12. temos +00
"
I
Figura 42 Os coeficientes da Sllrie de Fourier e sua enwltória
X(I)~
...L: a,,fl«4I,
-~
(4.3)
para II onda quadrada periOdica na Figura ~.1. para diferentes valores 01:=-
lfT/2
i{l)e- J~ dt, (4.4)
T -T12
de T(com T, fixol: {aI T= 4T,; lbl T= aT,; (cl T" 16T,.
I
1
1 A transformada de Foorier de tem~ ea1tfnuo 167
I K(l)
-~'--- T, T,
tal
-2T -T T 2T
Figura 4.3 la) Sinal aperi{õco xltl:lbl sinal periódk:o xttL construído para ser igual a xUI em..n peri:Jdo.
sendo 1<10 =2~/T. Como i(t) = x(t) para \ti < T/2 ~ também e
comox(t) =Ofora desse intervalo, a Equação 4.4 pode ser (4.9)
reescrita como
1
aj,=- Jm x(t}t-Jla4J dt=-1 J- x(t}t- _ dI. As equações 4.8 e 4.9 são cbamad.aspar transfomuuJo
T -T/2 T --00 dt FUllrifT. com a função X(jm) conhedda como tramfqr·
nkutil de FollritT ou inttgral de Follrirr de X(I) e a Equação
Portanto. definindo a mvoltórta X<;U) de T Q", como
L:
4.8 como a equação da traniformildo. invtrnl dt Fowrirr. A
Equação de nnttst' 4.8 desempenha um papel para os 5i.nais
X(jw) = x(t)[iuKdt, (4.5)
aperiódicos semelhante ao da Equação 3.38 para os si-
temos. para os coefideotes Qt;' nais periódicos. pois ambas representam um sinal como
I
I ai' = .!.. XUkwo )'
T
(4.6)
uma combinação linear de exponenciais complexas. Para
sinais pertódicos. essas exponendais complexas possuem
I
(e) em temos de X(jl.J) como reladonadas kcoO" k = o. *1. ±2•... Para sinais aperiódi-
cos. as exponendais complexas vão se prorlmando de
I E .!.XUkw.1 """.
xlt)~ ,, __ooT modo a formar uma curva contínua em lrequência e.
de acordo com a Equação de síntese 4.8. têm 'amplitu-
ou, de forma equivalente. visto que 21tIT = WO' de' X(iOJ) (d(j)J2r). Em analogia com a terminol~ usa-
da para os coeficientes da série ~ Fourier de um sinal
_ 1 +<:o ._íbI.t
x(t)~- l:
211" 11..
XU"kw.JC" ·w." (4.7) ptriódico. a transformada X{im) de um sinal aperiódico
-(10 x{t) normalmente é conhecida como o tsptttTo de x(t).
Quando T -+ 00, i(t) se aproxima de x(t). e consequente- pois nos fornece informações necessárias para descre-
mente, no lintite. a Equação 4.7 se toma uma representa- ver x(t) como uma combinação linear (espedficamente.
ção dex(t). A1émdo mais. !lia -o quando T -+ 00, e omem- uma integral) de sinais senoidais em diferentes frequências.
brodireito da Equação 4.7 toma-se uma integral. Isso pode XUw'te'..,
ser visto a partir da interpretação gráfica da equação. iJus-
trada na FJ.gUra 4.4. Cada termo no somatório no membro
direito é a ma de um retângulo de alrura X(ikmol eie.l e
largura ll:Ig. (Aqui. té roosiderado fixo.) Quando COo -+ O. o
somatório converge para a integral de XIjo'J)ti*. Ponanto,
usando o fato de que i(t) ...... X(I) quando T --t: 00, vemos (k+ 1)wo
que as equações 4.7 e 4.5. respectivamente. se tomam
ai(
J+OO x(t)t'-J"
T1 _
=-
..., dr.
sentação de Fourier i(t) possam diferir significativamente
em valores espeóficos de r, não existe energia em sua
düerença.
Comparando com a Equação 4.9. concluímos que Assim como com sinais periódicos. existe um con-
junto alternativo de condições que são sufiàentes para
a, = ~XUW)I_..... (4.10) garantir que i(l) seja Igual a x(t) para qualquer t. exceto
em uma descontinuidade. onde é igual à média dos va-
stndo X(jco) a uanslormada de Fourier de x(t). A Equa-
lores dos dois lados da descontinuidade. Essas condições,
ção 4.10 indica que os coefidentes de fourier de i(r)
novamente chamadas de condições de Dirichlet. exigem
são propordonais a amosD'aS da ttansformada de Fou-
que:
rier de um período de i(t). Esse fato. que tem uso prá-
1. x(r) seja absolutamente integrável; ou stja.
tico. é examinado com mais detalhes no Problema 4.37.
L:lx(r~dr<oo. (4.13)
4.12 Convergência das transfonnadas de Fourier
Embora o argumento que usamos na obtenção do 1:. x{r) tenha um número finito de máximos e mínimos
par transformado de Fourier assuma que x(t) tenha du- em qualquer intervalo finito.
ração arbitrária. mas finita. as equações 4.8 e 4.9 per- 3. x(t) tenha um número finito de descontinuidades
manecem válidas para uma classe extrtmamente ampla em qualquer intervalo finito. Além do mais. cada
de sinais de duração infinita. Nossa obtenção da trans- uma dessas descontinuidades precisa ser finita.
formada de Fourier sugere que um. conjunto de con- Portanto, sinais absolutamente integráveis qU(' são rontí-
dições, como aquelas exigidas para a convergênàa da nuos ou que têm um número finito de descontinuidades
sme de Fourie~ também deve se aplicar aqui e, de fato. possuem transformadas de Fourier.
pode-se demonstrar que este é o caso. 1 Esperifica.m.ente,
Apesar de os dois conjuntos alternativos de condi-
considere X(.ko) obtido de acordo com a Equação 4.9 e
ções fornecidos serem sufidentes para garantir que um
que x(t) denota o sinal obtido usando X(.iw) no membro
sinal tenha transformada de Fourier, veremos na próxima
dUeho da Equação 4.8. Ou seja,
seção que os sinais periódicos. que não são absolutamente
integráveis nem quadraticamente integráveis sobre um in-
I Pua WIl.i discussio matematlcamente rigorosa da tramfonIlll- tervalo infinito, podem ~r considerados como tendo trans-
da de Fow1er e ruas propriedades e apllcaç6es. cOnsWte BRA·
CEWEll. R. 11Ie FtnI"" mmsfurm and ia appliutúms. 2. cd. Nova
Vorlr.: McGraw-HUl Boolt Company. 1986; PAPOUllS. A. Tlu
formadas de Fourier se funções impulso forem permitidas
na sua transformação. Esse fato traz a vantagem de que a
'\
FuouKr inrgrtl1 tmd its «pp&.Wms. Nova York: MeGraw-Hill Book série de Fourier e a transformada de Fourier podem ser in-
IJL
Companr. 1987; mcHMARSH. E. C. 11It1'OdwaiIm tl1 1M Wtny"
FtnIrin" iJltlpa&. Odord: Clarendon Press. 1941; e o Itvro de Dym corporadas em uma estrutura comum,. o que veremos ser
e McKan dtado na MtI de rodapl na 2 do Capitulo 3. muito conveniente nos capítulos seguint~ Contudo. antes
A transformada de Foorier de tempo contínuo 169
1 de examinarmos melhor esse ponto na ~o 4.2, vamos Obstrve que, se a é complexo. em. vez de rtal. então
considerar vários exemplos da transformada de Fourier. .1(1) é absolutamente integrável desde que !Rt{a} > Oe. nesse
caso, o cálculo antc=rior resulta na mesma lonna que para
X(jroj. Ou seja.
4.1.3 Exemplos de transformadas de Fourier de
tempo contínuo X(jw) ~ _ I_.' <R~ tal> O.
a+ JW
•Exemplo 4.1 •
Considere o sinal
•
Exemplo 42
X(t)~""U(I) a>O. Seja
Da Equação 4.9, X(I)=,-cl/l, a>O.
XUw} = roo t-·tt-j..A dr = __I_._ e-1H jw)flro. ~ sinaI é esboçado na Figura 4.6. A transformada de Fou-
Jo a+Jw o ~r drne sinal é
Ou seja,
XUw)= r:t.....Mt-';"-dt= f:~t-ir4dt+ Jo t-4tt- ir4 dt
OO
X(jwl==_I_
.• Q>O. 1 1
a+ JW ~--+--
a-jw a+jw
Como essa transformada de Fourier tem valor complexo. 2Q
para Il~prtStnlá-1a graficamente como uma função de Q}, ex- ~.=--;-
pressamos X(,jm) em. termos de sua magnitude e ~; a +w1
1
11.
X(ju)
-a • • v.
----------------- -----------------
"" -. • •
-. •
• Figura 4.7 TfêW\sformada de Founer do sinal considerado 00
Exemplo 41 e representam na FIlJ'.I'34.6.
•
(1)) •
Exemplo 4.3
Figura 4.5 Transformada de Fourier do sinal,rltl '" e-"ultL a > O, Agora. vamos de:tc:nnina.r a transformada de: Fouric:r
coosiderado no Exemplo 4.1. do impulso unitário
J
170 Sinais e sistemas
_rnL-- T1
(.)
T1
Quando W ..... 00. esse sinal converge para x(t). exceto nas
descontinuidades. Alim do mais. o sinal exibe ondula-
ções próximo das descontinuidades. A amplitude de pico
dessas ondulações não diminui quando W aumenta. em·
bora as ondulações se comprimam em direção à descon·
dnuidade e a energia nas ondulações convilja para zero.
XUw)~
. II. lwI<w . (4.18)
o·lwI>w
Essa transfoanada € Uustrada na rJgUIa 4.9(a). Usando a
Equação de síntese 4.8, podemos determinaI
s1nc(9)
171
cb
1
I
I
W W •
(ol
>(li
3
•
figure 4.10 AfI.n;ão sin;.
WI.
I ,
1("1 11" 1f
I
i
X,U...)
-wfW,
X:zUaI)
-, [
.,
I
I
-w,
'I
(.)
w, •
rn
-w,
lb)
w, •
___----'ffi _• ,,
.i
Figura 4.11 Par transformado de Fourier da Figura 4.9 para diferentes valores de W
Gmeralizando. S( XUwI ti~r a forma de uma combina· impulso na k-ésima frequência harmónica kmo ~ 271" vezts
I
ção linear de impulsos igualmente espaçados em frequên-
da. ou seja,
o k~o coefidente al da série de Fourier.
•
I,
X(jw) = E
,-
27rd t Ó(W - W o)' (4.22) Exemplo 4.6
Considere novamente a onda quadIada i1USbilda na Fi-
x(t)~ -
então a aplicação da Equação 4.8 resultará em
I: a,'-.
-...
Vemos que a Equação 4.23 corresponde exatamente à
(4.23)
gura 4.1. Os roe6ào.l«s da série de Fourla para esse sinal são
a,-
_ seu kwo1i
Tk
.
i
,I
e sua transfonnada de Fourler do sinal é i
repn:s(Dtação da sérit de Fourler de um sinal periódi-
co, confOIme especificada pela Equação 3.38. Assim, a
XUw)= LJ
t": 2 senkw T.
o '6{w-kwo).
D'allSformada de Fourier de um sinal periódico com coe· -.., k
fidentes da série de Fourier (ali pode su interpretada
como um Irem de impulsos ocorrendo nas frequt:ndas que é esboçada na Figura 4.12 para T= 411, Em comparação
harmonicamente reladonadas e para os quais a área do com a FIgura 3.7(a). as únicas diferenças são um. fator de
I
'I
JL
A transfonnada de Fourier de tempo contfllJO 173
X1Jwl
.. •,,,
,,
,, ,,
2' '2
,, ,,
,,
,,,
, ••
-- ,
" ,,
-
,
,,
- .. .. •,
,,
,
_í,------I,----í_
I.
a =--
-I 2j
a,l:=O, k;o:l 00-1.
-'T -T , T
t
'T
J
,
(~
'I,
I
XII») I
.. t t
';t
t t.. I,
!
4.
-1" -'lf
, 21r
T
4.
1"
• i
!
(1))
I,
Rgu... 4.14 lal Trem de impulsos periódico: Ibl sua transformada de Fourier.
•
• ú.mplo 4.3
Para ilustrar a utilidade das propri~des de linearida-
li
y(r)~YUw), de e deslocamento no tempo da transformada de Fourier,.
vamos considerar o cálculo da transformada de Fourier do
então
sinalx(t) mostrado na Figura 4.15(a).
li Primeiro. obstrvamos que x(t) pode ser expresso como
.. (r)+by(r)~aX(iw)+bY(iw). (4.26) a combinação linear
A prova da Equação 4.26 segue diretameme da aplicação
da Equação de análise 4.25 a a(t) + by(t). A propriedade
xl') ~ ~xl(r - 2.5) + x,lr - 2,5),
de linearidade é fad1menle estendida para uma combina-
ção linear de um número arbitrário de sinais. sendo os sinais XI (t) e x~(t) são os pulsos retangularn mos-
trildos na Figura 4.l5(b) e (c). Então. usando o resultado do
EJ:emplo 4.4. obtemos
4Jl Deslocamento no tempo
Se .) 2..n(w/2) (.) 2..n(3<.>/2)
XI (}W = e Xl }W = .
li w w
x(t)~XUw),
lx(r-rol~t-"'.x(jw).1 (4.27)
',;~
211" -00
= LJ':(e-jc.JIox(jw»)e-iu dw.
Reconhecendo esta como a equação de SÚltese parax(t- to)'
concluímos que
lI{x(r-ro)}~t-""XUwl .
1 x,(ll
Uma consequênda da propriedade de deslocamento
no tempo é que um sinal que é deslocado no tempo não
tem a t/Il2gnitude de sua transfonnada de Fourier alterada.
Ou seja, se expressarmos X(jw) em fonna polar como
_P=l-,
I I
(<I
•
176 Sinais e sistemas
4.3.3 Conjugação e simetria conjugada ção ímpar da frequência. De modo scmdhanle. se expres·
A propriedade de conjugação afuma que se sannos XUoo) em forma polar como
5' XUw) ~ IXUw~ei<X""'.
x(t)_ X(jw).
então, segue·se da Equação 4.30 que lX{jCD)1 é uma fun-
então ção par de Cl) e dUm) é uma função ímpar de w. En·
tão, ao se calrolar ou exibir a transformada de Fourier de
um sinal real. as partes real e imaginária ou magnitu-
~ J: X(I),J~ dr.
se x(t) for real e par, então X(i<o) também será real e par.
Para ver isso. escrevemos
= X(;w).
Especificamente, se xtl) é real, de modo que x·(t) = X(I).
Então, X(joo) é uma função par. Isso, junto com a Equa-
temos, pda Equação 4.29,
ção 4.30, também requer que X·(jaI) = X(jco) [ou seja.
que XUoo) seja real]. O Exemplo 4.2 ilustra essa proprie-
dade para o sinal real e par ~. De modo semelhante,
e a Equação 4.30 segue substituindo (j) por - 00. pode-se mostrar que, se X(I) é uma função real e ímpar
no tempo, de modo que x(r) =-x(-t), emão XljCll) é pura-
Do Exemplo 4.1, comx(t) =rtu(t).
mente imaginário e ímpar.
X(iw) =_1_. Por fim, como vimos 00 Capítulo L uma função
a+jw real x(1) sempre pode ser expressa em termos da soma de
uma funçào par x,(t) = & tltx(Z») e uma função ímpar xo(t)
<
= Od{x(III; ou stja.
X(_jw)~_l_. ~X·(iw). xlr) ~ X,(I) + X,(I).
a- JW
Como uma consequênda da Equação 4.30, se ex- Pela linearidade da transformada de Fourier,
pressannos XUoo) em forma retangular como 5'iX{111 = 5'{x,lrll +5'lx,I'1I
XUw) ~ <ll€IXUw)J +j.9"m{X(jwII. e a panir da análise prro:dente. ::FIxt(tll é uma função
então. se X(I) é reaL real e ff{x~(t)l é puramente imaginária. Então, podemos
concluir que, com x(1) real.
<ll€IXt.'u)J ~ <ll€IXI-MI
5'
• x(t)~Xt.'uI.
gm{Xt.'u)J = -gmIXI-jw)J.
5'
&"jx(~I..-(Jl€IXt.'u)J.
Ou seja, a parte real da transformada de Fourier é uma 5'
função parda frequênoa, e a parte imaginária é uma fun· Odlxl 111~gmIX(jw)}.
Atransformada de Fourier de tempo continuo 1n
Uma utilização d~ssas propriedades de simetria é ilustra- de Fourier para a análise d~ sistrnlas LIT descritos por
do no ~xempl0 a s~guir. equações diferenciais.
Como a diferenciação no domínio do tempo cor-
•Exemplo 4.10 respond~ à multiplicação por jw no domínio da fr~quên
da. pode-se concluir que a integIação deve envolver divisão
Considm novamente o cálculo da traDSfonnada <k
por jw no domínio d~ frequência. De falo, es(~ é o caso,
Fouri~r do Exemplo 4.2 para o sinal x(t) .. ~, sendo
l:l > O. D~sta nz.. usar~mos as propri~dades d~ sim.~tria da
mas ~ apenas em parte. A relac;ão exata ~
tranSformada de Fouritt para auxiliar no proctSSO.
Pelo Exemplo 4.1, t~mos
5' I
'-·U(I)~--.. o impulso no membro direito da Equação 4.32 ~etc: o va-
a+Jw
lor de ou médio que pode resultar da intqração.
Not~ qu~, para t > O, x{t) ~ igual art"(r). enquanto para t < O uso das equações 4.31 ~ 4.32 ~ ilustrado nos pró-
0, x(t) assum~ valores espeJhados. Ou seja. ximos dois exemplos.
X(I) =,-i'I ='-"U(I)+t~U(-I) •
Exemplo 4.11
= 2['-"U(I)+;-"U(-') 1
Vamos determinar a transformada de Pourie:r X(jW) do
degrau unitário X(I) .. Ii(I). utilizando a Equac;ão 4.32 ~ sa-
~2&.{e-·U(Il}. bendoque
5'
Como t-li(r) assume valores r~ais. as propriedades de sim~ g(1) = 6(t)~GUw) ~ I.
uia da transformada d~ Pouri~r levam-nos a concluir que
Observando que
&'('-.U(Il}2.<R~{.: jJ x(t) = J~g(1")d1"
Segu~-St qu~
(431) •
Esta é uma propriedad~ partirularment~ importanle.
•
Exemplo 4.12
pois substitui a opaação de diferendação no domínio do Suponha que queir.unos calrnlar a ttansfonnada de
tempo pela multiplicação por j<o no domínio da ~uên Fow1~r X(ic:o) para o sinal x(t) exibido na Figura 4.16(a). Em
da. Veremos que a substituição é de grande utilidade em vez de aplicar a integral de Fouri~r dir~tamente a xtl). con-
nossa discussão da Seção 4.7, no uso de transformadas sideramos o sinal
TI
178 Sinais e sistemas "..,
Usando a substituição de variáveis T = aI. obtemos 'I
-IJ- X(T)t-J1""r- dT, a>O f
:J'{x(at)}~ a -~ , I
[ --1 J-
a
X(T)t
~
-~""'r- dT,a<O ,I
f
que corresponde à Equação 4.J4. Assi.m, a menos do fa- !
tor de amplitude 1IIal. uma mudança de escala linear r
(bJ no tempo por um fator a corresponde a uma mudan-
ça de escala linear na frequência por um fator de lia, e ,
I
.!
Figura 4.16 lal Um sinal xlII para o Qual a transformada de Fou- vice-versa. Além disso. considerando a = -1, vemos da
rier deve ser calctJlada.lbl R~ da derivada de xltl COfOO a Equação 4.34 que ,
Ir--"-:J'--I
scrna de dois componentes.
x(-tl_X(-jw).
('-3S) !
d
9(t) = dr x{tl·
Ou seja. reve~r um sinal no tempo taJnbmJ. rn-erte sua
Como ilusuadona Ftgura4.16(b).S(r) é a SOmi. d~ um pulso transformada de Fourier.
retangular e dois impulsos. As transformadas de Fourier Um o::emplo usual da Equação 4.34 é o efeito sob~
de cada um. desses sinais componentes podem ser determi- o conteúdo na úequênda que resulta quando uma fita
nadas pda Thbela 4.2: de áudio é gravada em uma velocidade e reproduzida em
GUW)=(2:W)_~'" - t-jw. uma velocidade diferente. Se a velocidade de reprodução
ror maior que a velocidade de gravação, corresponden-
do a uma compressão no tempo (ou seja, a > 1). então
Obstrve que G(O) =O. Usando a propriedade de integração. o espeet.ro é expandido na frequência (ou seja, o efeito
obtemos
audível é que as frequêndas de reprodução são mais al·
tas). Reciprocamente, o sinal reproduzido terá frequên-
cias mais baixas se a velocidade de reprodução for menor
Com G{O) = O. que a veloddade de gravação (O < Q < 1). Por exemplo,
se uma gravação do som de um pequeno sino tocando
X(jw) = 2~enw _ 2~w. for reproduzida em uma velocidade reduzida. o resultado
}W 2
JW soará como o toque de um sino maior e mais profundo.
A expressão para X(jfIJ) é puramente imaginária e ímpar. o A propriedade de mudança de escala é outro exem·
que é consistente com o (ato de que x(t) é real e ÚDpar. pio da relação inversa entre tempo e frequência, que já
• encontramos em diversas ocasiões. Por exemplo. vimos
que, ao aumentarmos o período de um sinal senoidal
4.3.5 Mudança de escala no tempo e na frequência diminuímos sua frequênda. Além disso, como vimos nO
Exemplo 4.5 (ver Figura 4.11). se considerarmos atuns·
Se
:J'
x(t)- X(jw),
ronnada
I,
X(jwl~
então ( o,
1
Atransfonnada de Fourier de temPJ cootít'UQ 179
A relação inversa entre os domínios de tempo e fre· A simetria exibida por esses dois exemplos estende·
quência é de grande imponânàa em diversos contextos -se às transformadas de Fourier em geral. Especificamen-
de sinal c sistemas, incluindo a filtragtm e o projeto de te, devido à simetria entre as equações 4.24 e 4.25, para
filttO, e encontraremos mas consequênàas em diversas qualquer par transformado existe um par dual com as
ocasiões no restante deste livro. Além disso, o leitor pode variáveis de tempo e frequência trocadas. Isso é: melhor
perttbtt muito bem as implicações dessa propriedade no ilustrado com um exemplo.
estudo de diversos outros tópicos na àência e na enge·
nharia. Um exemplo é: o prinápio da incerteza na física:
outro é: o ilustrado no Problema 4.49.
•Exemplo 4.13
Vamos considerar o uso da dualidade para encontrar a
Ui Dualidade transIormada de Fourier G(jal) do sinal
Comparando as relações de transformada e as de
9(1)=--,.
,
rransfonnada inversa dadas nas equações 4.24 e 4.25,
1+1
observamos que essas equações são similares e:m forma,
mas não lotalmente idênticas. Essa simetria leva a uma No Exemplo 4.2, encontramos um par transformado de
propriedade: da lranSformada de Fourier conherida como Fourier em que a uansformada de Fourier. como uma fun·
dualidadt. No Exemplo 4.5. aludimos a essa propriedade ção de OJ, tinha uma forma stmelhante à do sinalg(t). Espe-
quando observamos o reladonameoto que existe entre os cificamente, suponha que consideremos um sinal x(t) ruja
transformada de Fourier seja
pares transformados de: Fourier dos exemplos 4.4 e 4.5.
No primeiro desses exemplos ante:riore:s, deduzimos o par
transformado de Fourier X(jW)=-'-2
l+w .
X,(I) ~
I. ~I<TI 5'
1,\ ~ X,Uw) ~
. ,,.e wT, . (4.36) Então, do Exemplo 4.2,
( O, r >T1 W
-M"...... X(jw) = --o
X(I) = e
,
enquanto, no segundo, consideramos o par 2
l+w
Esses dois pares transformados de: Fourie:r e a relação ,-M =2- J f"'( , ,1""dW.
21f -oo 1+w-
entre eles são representados na Figura 4.17.
x,((l
----~T, ~ Tf-,- - - - - - - .
•
X2((l X2(/w}
eb
WI.
•
W
•
W
![
W W •
Figu",4.17 Relação entre os pares transformados de Fourier das llQIJ3çõe5 4..36 e4.37.
180 Sinais e sistemas
1
I
Multiplicando essa eq\Lilção por 1'1" ~ substituindo t por -I. 4.11 Relação de Parseval
obt~m~ ~ .r(t) e X~) fomo um par transformado de Fou-
oer, então
2..-1'1 = fm (_2_],-iUdW' ,----------:--,
-«I 1 + ui
f +00
IX(tf dt = - 1 f+OO IX(jw1 ' dw. (4.43)
Agora. rrocando as variávds 1~ 00. ob[~mos qu~ -00 211' -00
•Exemplo 4.14
1
-..,.x(tl ff
+ nIO)6(I)~ f" x(q)dq. (4042)
Para cada uma das transformadas de Fourier mostra-
das na Figura 4.18. que~os calcular as seguintes ~%pres
Jt - sôes no domínio d~ tempo:
A transfoonada de fourier de tempo corJtfooo 181
-
os coefidentes da série de Fourler da saída são aqueles da
entrada multiplicados pela rtSpOSla em frequênda do siste~
ma. calculada nas frequêndas harmônicas correspondent~
E~ J_lxtt~' dI
Nesta seçâo. estendemos ~ rtsultado para a situa-
D=~X(t'
dt ~,=O
ção em que os sinais são aperiôdicos. Primeiro, deduzimos
a propriedade de modo um tanto informal para aproo
Para calcular E no domínio de frequênda. podemos usar a veitar a intuição que desenvolvemos para sinais perió.
relação de Paneval. Ou seja, dicos no Capítulo 3, e depois fornecemos uma breve dedução
fonnaJ. começando dirttamenle da integral da convolução.
E ~ _1 J-lxUwf dw ('.44)
2. - Aqui é nettSSário lembrar da nossa interprttação da
que vale ~ para a Figura 4.18(a) e I para a Figura 4.18(b). equação de síntese da ttansfonnada de Pourier como uma
Para calcular D DO domínio da frequência, primeiro expressão para x(t) como uma combinação linear de expo-
usam05 a propriedade da diferendação para observar que nenciais complexas. Esped.fic.ameme, referindo·se à Equa·
ção 4.7,.1(1) é expresso como o limite de uma soma; ou seja.
if
9lt) ~ ~ x(1)- jwX(jw) = G{jwl·
dt x(r) = _1_J+<:O X(jw)tiwtdw
21r -CC'
Se notarmos que (U7)
D ~ 9(0) = -2IJ+~
_ G(jw)dw ('.'5)
= lim _1_ E
.... -0211" 1:__ 00
X(jkwo)?"'o'wo.
concluímos que
f:
Conforme desenvolvemos nas st1';ÕeS 3.2 e 3.8, a resposta
de um sistema linear com resposta ao impulso h(l) a uma
D= jwXUw)dw. (4.46)
exponencial complexa ~ é HUkwo)tl1o.ol, sendo
-I
que vale zero para a Figura 4.18(a) e (2,J;) para a Figura
H(jkwo) = f_:h(l)e-ikJ.!oldt. (4.48)
'.18{b).
• Podemos reconhecer a resposta fiD frequ~ncia Hum), con·
forme definido na Equação 3.121. como a transformada
Existem muitas ourras propriedades da transfor- de Fourier da resposta ao impulso do sistema. Em ou-
mada de Fourier além daquelas que já disauimos. Nas tras palavras, a transfonnada de Fourier da resposta
182 Sillais e sistemas
..-
L: X(jkw,)H(jkw,~w"
I
i
,x(11 é representa a mudança de amplitude complexa da trans-
formada de Fourier da entrada em cada frequência Q). Por i
y(ll~ lim _, E
I0Io-0211" k",-oo
X(jkw,)H(jkw,)ei"'o'w, exemplo, na filtragem seletiva em frequência. podemos
querer ter H(jCll) :::: I em um intervalo de frequências,
i
i
=-
1 f-
-
.
X(jw)H(jw)tJ""'dw.
(4.49) de modo que os componentes de frequência nessa faixa
.,,
I
21r -00 sofram pouca ou nenhuma atenuação ou mudança de-
Como y(t) e sua transfonnada de Pourier YUro) são relacio- vido ao sistema. enquanto em outras faixas de frequên-
das podemos querer ter Hum) ~ o. de modo que os
i
nados por
componentes nessas faixas sejam eliminados ou significa-
'1,
y(t) = - 12~
f- .
_ Y(jw)tl dw ,
wt
(4.50)
tivamente atenuados.
I
A resposta em frequência H/j<J» desempenha um
podemos identificar rUro) da Equação 4.49, resultando em papel tão importante na análise de sistemas UT quanto
sua transformada inversa. a resposta ao impulso unitário.
Y(jw) = X(jw)H(jwl. (4.51) Como h(t) caracteriza completamente um sistema LIT,
então o mesmo ocorre com H(jm). Além disso. muitas das
Como uma dedução mais formal consideremos a propriedades dos sistemas LIT podem ser convefÚente-
integral de convolução mente interpretadas em termos de HUm). Por exemplo,
y(t) = J_: x(T)h(t - T)dT. (4.52)
na Seção 2.3, vimos que a resposta ao impulso da cascata
de dois sistemas LIT é a convolução das respostas ao im-
I
i
!
pulso dos sistemas individuais e que a resposta ao impul-
Desejamos Y(jw), que é i
Y(jw)~9'{y(I)}~ L:L: X(T)h(r-T)dT e-j~dl.
(4.53)
so geral não depende da ordem em que os sistemas são
dispostos em cascata. Usando a Equação 4.56, podemos
reformular isso em lermos das respostas em frequênda. I
I
f - x(T)e- . H(jw)dTJwr
condições e, consequentemente, a resposta em frequên-
Y(jw) = _DQ
da não pode ser definida para todo sistema LIT. Porém..
Y(jw) = H(jw)X(jw)
= ,-jwt, X(jw). ("60)
(.)
Esse resultado, de fato, é consistente com a propriedade de
deslocamento no tempo da SCção 4.].2. Especificamente.
um sistema para o qual a resposta ao impulso ~ 6(t - tO) apli-
---"iH'UOl",(lO)I---' >9l
ca um deslocamento DO tempo to à mtrada - ou srja.
(b)
4.4.1 Exemplos
•
Para ilumar a propriedade de convolução e suas •
aplicaÇÓ('S. consideraremos os seguintcs exemplos. Exemplo 4.17
~,----------,'I---.JL H(J'w)~_l
jw+l'
(4.66)
-
.......... de -+-
-"'" O "',,"
---'---.-
Bonda do ----'---".-. de -
.........,
Rgu'" 420 Resposta de frequência de um filtro passa-baixas ideal.
(SSt
Comparando as equações 3.145 e 4.66. vemos que
sistema pode ser implementado rom o circ.uito RC sim-
pIes. analisado na Seçáo 3.10. A resposta. ao impulso e a
magnitude da resposta ~ frequência são mostradas na
-1
Mgllrl 4..22 tal Resposta ao i~lso do sistema lIT da Equação 4.65: tbl magnitude da resposta em frequência do sistema.
YUW)~_l_[_I ("09) . [1
X(jw)~ O .~
b-a a+ jw b+ jw
A transformada inversa para cada uma das duas par.
celas na Equação 4.69 pode: ser reconhedda por i.nspeção.
Usando a propriedade de linearidade da Seçào 4.3.1. ~mos
• r
y(t) = _1_le- 1U
u(t)- e- bl U(l)].
H(jwl=[~
b-a
Portanto,
Quando b = a. a expansão em fraçõt:s pardais da Equação 4.69
J<w .,
I
não ( válida. Portm. com b = 11. a Equação 4.67 toma-se I I,
YUwl= 1"1- o
O casocoo.trário.
YUwl~ 1
(a + jw)'1. sendo Glg o menor dos dois números Olj e coe" Por último. a
uansformada inversa de Fourier de Y(jco) é dada por
Recoo.heando que
I ~w
l '.l•
senwct se Wc
I . d [ 1 j
muito importantes. Para ilustrar a Equação 4.70 ~ sugerir Rg..,) - ...!... ISV-ol· PQ.o))
::t_J\...
uma das aplicações qu~ discutiremos nos capítulos su~
quentes. vamos considerar vários exemplos.
• A_...
•
exemplo 411
t:;;r
,..,1
(-"'tI- (-"'o + w,)
G1. (Ctlo - "",) (-o +.,)
um sinal cujo ~spMrO SUmI é repr~sentado
S~ja s(I) (01
na Figura 4.23{a). Além disso. consid~re o sinal
Figura 4.23 Uso da propriedade de multiplicação 00 Exemplo
p(t)=coswotXl.····XIl • 411: lal Atransformada de Fourier de 001 sinal 51ft (bl a msfonna.
da de foo"ier de p (rI .. toS '""of; tel a transformada de Fourier de r(rI
Então.
= ,Itlplll.
PUw) = :K6(w-wo)+ d(w +wol.
X(I)
senl') =(112)
11" pvw) • w.'
_1_1_1--:~
Achave aqui é t('conhecer x(t) como o produto de duas fun-
~sinc:
~ w[ se~(I) J[ sen;,' 2) J
... X(')
.,"I,
188 Sinais e sistemas
RUo!
A-.. t A..
(~
M
• P(J·I •
t..
-
I
(1))
..t o
G(j..)
AI'
,../j"'-."
' .. /k
o, o,
AI,
,../j"'-."
,., o
101
Figura 4.24 Espectros dos sinais considerados no Exemplo 4.22: la) R~}; (b) Plj.Jt (el GLWI.
---~-~~---.
de modo apropriado. usando os prinápios da modulação
em amplitude senoidal.
Por exemplo, observe o sistema mosrrado na Figura
222 Z
4.26. Nela. um sinal de m!TIIda xtt) é multiplicado pelo
NgU" 4.25 A_.-moda de Fourierde 'Itl no Exemp. 4.13. sinal exponencial compltxo~. Osinal usulta.nre é então
• aplicado em um filtro passa-baixas com fr~uênda de cor-
te 00g. e a saída é. multiplicada por t~. Os espearos dos
sinais x(t). y(t). m(t) e flt) são moscrados na Figura 4.27.
,
.i
4.5.1 Filtragem seletiv8 em frequência com
Especificamente, a partir da propriedade de multiplicação
frequência central variável
ou pela propriedade de deslocamenw em frequênda. se·
Conforme sugerido nos exemplos 4.21 e 4.22 t
apresmtado com mais detalhes no Capítulo 8, uma das
gue-se que a transformada de Fourier de y{t) = ti"t1x(t) é !
I
imponantes aplicações da propriedade de multiplicação Y(jwl~ J:Ó(9-W,)X(w-O) dO. I
I -baixas ideal
I HjJwl
~
y(~ w(Q
x x '(Q
-., ., •
Figura 4.26 Implementação de um filtro passa-faixa usaodo modulação em amplitude com uma portadora eXlXlneocial complexa.
sa-baixas. De forma semelhante. a transformada de Fou· No sistema da Figura 4.26 com x(t) real. os sinais y(t),
rier deftt) = t-i""lm(l) é 00(1) e Rt) são todos complexos. Se mantivemos apenas a
parte real de j{t), o espectro resultante é aquele mostrado
F(jw) = W (j(w + wc»,
na Figura 4.29, e o filtro passa-faixa equivalente: deixa
portanto. a transformada de Fourier de f(t) ~ W(jm) des· passar faixas de frequências cc:ntradas c:m tomo de blc e
locado à esquerda por 00... Da Figura 4.27, observamos -wc' conforme indicado na Figura 4.30. Sob certas condi-
que o sistema completo da Figura 4.26 é equivalente a ções, também é possível usar a modulação senoidaL em
um filtro passa-faixa ideal com frequência central -me vez de c:xponendal complexa. para implementar o siste-
e largura de banda 2«10, conforme ilustrado na Figura ma da última figura. Isso é explorado com maior detalhe
4.28. A medida que a frequênda Wc do oscilador expo- no Problc:ma 4.46.
nencial complexo varia. a frequência central do filtro
passa·faixa também varia.
XUw)
DI
-~--
-~~2::~ ---o
Y(Jwl
Resp061a em frequência 1- -
,
do filtro passa- ~
-baixas Ideal :
HjJwl
da transformada de Fourier. Elas são resumidas na Tabela Na Tabela 4.2, apresentamos uma lista dos prin-
4. I. na qual também indicamos a seção deste capítulo em cipais pares transformados de Fourier. Muitos deles
que cada propriedade foi discutida. serão encontrados em várias ocasiões à medida que
Tabela 4.1 Propriedades da transformada de fauner
'1'1 XI,(oI
yl'l Yl,(ol
0.4 lmegração
~X(jwl+'II"XlDló(wl
JW
4.3.6 Difereociação em tx{t)
frBluência j.!!....X(jwl
dw
aplicarmos as ferramentas da aná~ de Fourier em é considerado no Problema 4.40. Além disso, observe
nossa análise de sinais c sistemas. Todos os pares trans- que diversos sinais na Tabela 4.2 são pttiódiros e para estes
formados, exeeto o último da tabela, foram considera- também listamos OS coefidentes das séries de Fourier cor-
dos nos exemplos das seções anteriores. O último par respondentes.
4, .. 1
2.61w-0;,)
4t" O. caso ClWltrário
1
111 =4_ 1 ='2
,"61w - o;,) +61w - w,II
I1t =0. casocontrário
1
11, = 11_1 = 2j
-
x~+T)=xlt)
X("w l
J
=!\ IwI<W
O. IwI>W
616
1
-;-+1fÓ{wl
JW
6It-~ e-;J,
l1+jw
-"'-e-O<
(~I,
uItl
(Rela} > O
192 Sinais e sistemas
H
'I
11
4.7 Sistemas caracterizados por e da propriedade de diferendação, Equação 4.31.
- -
- equações diferenciais lineares N N
1
1:-0
1
A partir da Equação 4.76. a resposta em frequência ~ Então, usando a Equação 4.80, temos
HU")- U"I+2
U..)' + 'U..)+ 3
(4.79) Y(jW)=HUW)X(jW)=[. jw+2 1_._1_1
(j.. + lllJ" + 3) JW +l
Para determinar a resposta ao impulso correspondente. De- ~ j .. + 2 (4.81)
ttSS.itamos da transformada invusa de Foucier de H(jID). (jw + 1)2Uw + 3)'
Ela pode sc=r enconrrada usando a thnica de expansão em
traçõe5 parciais, empregada no Exemplo 4.19 e discutida Como discutido noap€ndict. nesse caso, a apansão em fra·
com detalhes no apêndict. (Em particular. veja o Exem- ções parciais tem a forma
plo A.L em que os detalhes dos cálrulos para a expansão
de fração pardal da Equação 4.79 são dmlhados.) Como YUw)=~+ A l2 +~. (4.82)
um primeiro passo. fatoramos o denominador do membro Jw+l (jw+l)2 Jw+3
direito da Equação 4.79 como um produto de termos de em que Ali' A 12 e A21 são conStantes a serem determinadas.
ordem menor: No Exemplo A.2 do apêndice, /I técnica de expansão em fra·
')- jw+2 çôes pardais é usada para determinar essas constantes. Os
RI }W - • (4.80) valores obtidos são
(jw + l)(j.. + 3)
Então, usando o método de expansão em frações pardais, I 1
AJI =-, A I2 =-,
encontramos 4 2
, , de modo que
HUw) = ---L- +
jw+l jw+3
-,-o , , ,
Y(jw)=~+ 1 _~ (4.83)
A transformada inversa de cada termo pode sC'c obtida a par- )w+l Uw+I)2 )w+3
tir do Exemplo 4.14, do qual resulta Novam~te, a rransfonnada inversa de Fouritr para cada
lermo na Equação 4.83 pode ser obtida por inspeção. O
h(t) = .!.e-ru(t) + !t- lt U(l). primeiro e terceiro termos são do mesmo tipo que encon·
2 2
tramos nos dois exemplos anteriores, enquanto a transfor·
• mada inversa do segundo termo pode ser obtida a partir da
Tabela 4.2 ou. como foi feito no EIernplo 4.19, aplicando·se
o procedimento usado no Exemplo 4.15 para obter a dualidade-da propriedade de diferenciação. dada na Equa-
a transformada inversa de Fourier geralmente é útil na ção 4.40, para lI(ím + 1). A transformada inversa da EqUaçlo
4.83 é. então,
inversão das transformadas que são razões de polinômios
em jw. Em particular. podemos usar a Equação 4.76 para
determinar a resposla em frequência de qualquer sistema
LIT descrito por uma equação diferencial linear com coe·
.2.
y(t) = [.!.e-' + .!.te-l - .!.e- lt iU(t)-
1...__ (k~)
• ó(t-k-).
4
des da transformada de Fourier para mostrar que 9(!)
(em a forma (a) Determine 9(t) de modo que
4.19 Consid~re um. sistema lIT causal com resposta t'ID fre- figurlII PC.21
quênda
02 Detennint o sinal dr tempo conlÍDuo correspondrntt a
cada uma das st:guintes uansfonnadas.
HUw)=-._1_.
]w+3 (8) XUw) :zxn[3(.... -à)J
(",,-2'11")
Para uma entrada Wl particular x(t). observa-se que (b) X(jo») = cos(400 + 11'/3)
~ssr sistona produz a saída (c) X(joJ) com magnitude e fase dadas na FiguraP422(a).
y{l) = rltu(t) - r'lu(t). (d) X(j<o) = 21'(10- 1)- '(10 + I)) + 3['{IO- 2r) + ó{1O +
2r»)
Dettrm.int x(!).
(e) X(i<D) como na Figura P4.22(bl.
4.20 Encontre a resposta ao impulso do sfst~ma LIT cau-
sal reprtstntado pelo drcuito RLC considtrado no <xv.,)
Probltma 3.20. Faça isso tomando a transformada in·
IX""}
Vtrsa dr Fourirr da resposta em frrquênda do drroilo.
Voei pode usar as tabelas 4.1 ~ 4.2 para ajudá-lo a ob-
ter a nansfonnada innrsa d~ Fourkr.
Problemas básicos -, •
4.21 Calrole a transformada dr F<lurirr dr cada um dos se-
guintes sinais: -30>
(8) (cm ces ooJ]u(t). Q >O
(b) c llll st:o 2l
1+COS,..t. Itl<l xgCII)
(e) x{r) = [ ltI
-t7_,I'~
O. >1
(d) ~:'o·'{r - kT). k>I < 1
(e) [trlr st:n 4t}u(t)
(f) [$(:tfll[smr1~!(ll~I)1
Ibl
(s) x(t) como mostrado na Figura P4.21(a).
(h) x(t) como mostrado na Figura P4.21(b). Filura P4.22
'~}±{ (d)
Jf(t) -8-~
-1 O 1
(b)
'i~
~t+1)
(d)
Figura P4.23
(li
4.24 (a) Determine quais (se houver algum) dos sinais ~ais
Figura P414
~preswtados na Figura P4.24 possuem rransfor-
macias d~ Fouri~r que satisfazem cada uma das se·
guintes condições: 4.2' Seja X(jco) a transformada de Fourier do sinal x(t) re·
presentado na Figura P4.25.
(1) <R~IX(jw1l ~ O
la) X{joo) pode ser exp~so como A(joo)~l. ond~
(2) Jm(Xljwll ~ O
A(jm) e 8(jm) sào reais. Encontre 8(10).
(l) Existe um real tal que ~ X(jm) seja real.
CE
(b) EnconU~ X(jO).
(4) f :"X(jw)dw = O
f :"X(jw)dw.
(S) f :"wX(jw)dw = O
(c) Encontre
J
~
,,~ A. / <R~lxliooll.
realizar todos esses cálculos sem obter
~4-'-~~
Nota: Voei: deve
~xplidtamente X{jtil).
(o)
_'UL'__ lbI'
----,
cM O 2 ,!---
,(li
Figura P4.2S
, • t 4.16 (a) Calrule a convolução de cada um dos seguintes pa.
res de sinais x(t) ~ h(t) calculando X(j:o) ~ H(jol).
'"
Figlltl PU4
(continua)
usando a propriroade de convoluçi.o e fazendo a
trilDSformação invtrsa.
~
198 Sinais e sistemas ii
(I) x(t) =/l-ltU(t), h{t) =e-4t U(l) Determíne uma expressão para a transformada de Fou- ;1
(ii) X(l) = tt-21 u(t), h(t) = te-4tu(t) rier de í,
(üi)x(t) = t-t u{t), h(t) = tI u(-t) y(l) =x(llp(tl (pU8-l) ,
i
(b) Suponha que x(r) = f(ir-llu(t - 2) e h(t) seja como (b) Suponha que Xlj(o) seja conforme representado na
esboçado na Figura P4.26. Verifique a propriedade Figura P4.28(a). Esboce o espectro de y(t) da Equa- -,
de convolução para esse par de sinais mostrando ção P4.28-1 para cada uma das seguintes escolhas
que a transformada de Fourier de y(t) = x(t) ... h(t) de pI'):
é igual a H(jfJ»)X(fto). (i) p(t) = cos(t/2)
~~~ L
(ü) p(t) =cos t
(iii) p(t) = cos 2t
I
(Iv) p(l) = (sen t)(sen 2t) I
-1 3 I
(v) p(t) = ces 2t - cos t
Figura P4.26 (vil p(ll~ L:::_'(I-""I I
4.27 Considere os sinais (vill p(I)~ L:::_'(1-2""1
X(i/ll)
•
I~
2. • 2. .. 5•
Ibl
Figura PUS II,
.j
..;L
1 A transformada de Fourier de tempo contínuo 199
• _-----
-- --
le)
-yf2
<xU<-»
-------------- ! Figura PU!!
• . II.
G{Jw) = O.
.,<2
caso contrário'
-t 6(1-4k~
-
t 6(1-4k).
. :F
HUw) = Q- ~w. ~J x(t)-X(j(w-wo ))'
a+}w
(a) Prove a propriedade do deslocamento em frequ~n·
sendo II > O. Qual é a magnitude de Hum)? Qual é da aplicando o deslocamento em frequência à equa-
<t.H(jm)? Qual é a ~ ao impulso desse sistema? ção de análise
(b) Determine a saída do sistema do item (a) com a = 1
quando a enttada é
XUw) = J: x(t)t-~dt.
J
Atransformada de Fcurier de tempo contlnuo 201
(b) Usando o lato d~ que (a) Espedfique um valor para <00 e quaisquer rC'Stri-
~16(r + BII =.-
em conjunto com o resultado do item (a), demons·
ções necessárias sobre H(,KD) para garantir que
gl(t) :z Gl-€{as} e 91(t) = 5m{a,}.
ue que (b) Dê um exemplo de h{t) tal qu~ H(jw) satisfaça as
~I'''l = 2.. 1m - Bl· restriÇÓ(S que você ~cou no itC'IJl (a).
4.43 Seja
4.40 U~ proprlroades da transformada d~ Fourier para mos-
tn~ por indução. que a transformada de Fouriu de 2 Slenl
g{I)=x(l)cos h - o
,.-'
x(t) = --t'-u(t). a> O '"
(n-III Supondo que x(1) seja real e X(jm) = Opara Id Õ!: l, de-
monstte que aiste um sistema ur S tal que
s
I x(r)~9(r~
I
-2. J- ..~
_ YU(w - 911"" dw = ~ y(/).
Esta equação indica que a energia total do sinal pode ser
(c) Cornbin~ os resultados dos itens (a) e (b) para con- obtida integrando-se lX(jro)12 sobre todas as frequências.
cluir que Agora. oonsidert um sinal real x(1) processado pelo filrro
g(/) =x(t)y(t). passa·faixa ideal H(jOJ) mOStrado na Figwa P4.45. Expres-
se a energia do sinal de saída y(t) como uma integração na
4.41 Sejam frequrnda de lX(jmW Para a suficientemente pequeno,
91(t)= {(cos(wotl]x(t)} * h{t) e de modo que lX(jw)1 seja aproximadamente constante
em um intervalo de frequências de Iargura!1. demonstre
9 2 (/)= ([sen(wDt)Jx(t)J * h(t)
que a energia da saída y(t) do filtro passa-faixa ~ aproxi-
e'roque' madamente propordonal a .ó.lXUO>o)12.
Com base no resultado anterior. tl.IXUmolI 2 é pro-
E
x(t) =
...- akt';l:lCIOI
HU-l
-101-
-·0 ·0 •
figura PU5
202 Sinais e sistemas
4.46 Na Seção 4.5.1, discutimos o uso da modulação em singularidade (6(1), u\(t), u2(t) etc.] em t = O, então
~
amplitude com uma ponadora exponendal comple- a resposta em frequência
..'I
xa para implementar um filtro passa-faixa. O sistema
específico foi mostrado na Figura 4.26, e se apenas a
pane real de .RI) lor conservada, o filtro passa-faixa
H(jw) "" f_: h(t) e- jo.1 dt
H(jW)~I-j· ",>0
}. w<O
(a) Demonstre que: (d) Considere que s(~ indique a resposta ao d~u do
(1) A resposta ao impulso h(t) é real. sistema estabelecido no item (a). Uma. medida im-
(II) m.ix1~(I)11 =h(O). portante da vclocidade da rcsposIa de um slstema é
o tt1rtpo dt subida, que, como a largura de banda, rem
1M4: St !(t, m) t. uma função complexa de duas uma ddinição qualitativa.. levando a muitas defini-
variáveis, enlào ções mattmáticas passiveis, uma das quais usaronos.
lntuitivamente, o rempo de subida de um sistema é
uma medida da vdocidade com que a mposta ao
degrau passa de zero para o saI valor final.
(b) Um conctilo importante na aná1ise de sistemas ~ a
largura dr. baruJIz de um sistmJa llT. Elislem muitas
fom:laS matemáliOls difermtes de se definir a lar·
$(00) =
.-
Iim s(t).
gura na figura é, narurahnenle, um tanto miuá- Assim. não podrmos especificar independc=ntemen-
ria. mas escolhemos uma definição que nos permita te o tempo de subida e a largura de banda de nosso
comparar dilerentes sistemas e tomar precisa uma sistema. Por exemplo, a Equação P4.49-1 implica
relação muito importante entre tempo e frequência. quc=, sc= quisermos um sistema rápido (I, pequeno),
o sistema precisa ter uma grande largura de ban-
Qual é a largura de banda do sistema com resposta
da. Este é um compromisso fundamental que tem
em frequênda
grande importânda .em muitos problemas de pro-
jeto de sistemas.
H(jW)~[l' bl<w ?
O, U>W 4.50 Nos problemas 1.45 e 2.67 definimos e examinamos vá-
rias das propriedades e usos das funções de correlação.
(c) Determine uma expussão para a largura de banda
B. em lermos de H(jm).
Hy.,)
HPI
--, \.--Án!la do retãnguIo '"
I área sob H'JooI
,
(bI
Figanl PUSa
Figu,.. PU9b
204 Sinais e sistemas
. -
~ (t)-=J- x(t+r)y(r)dr.
-
~
h(t)~ L:.-w6It-kT),
todo w.
(d) Suponha agor.a que x(t) seja ii filtrada para um.
!iistcma UI' com -uma resposta ao impulso real e em que o fator ~T repr~ta a atenuação do k·
com resposta em frequência. H(}») e que y(t) seja ~cc:o.
termómetro), não rrsponde instaotaneamrnte a mu- a uma mudança em degrau da temperatura. su-
danças de temprratura. Em particular, suponha que jeito à restrição de que a amplitude da parte da
a resposta desse dispositivo a um degrau unitário de =
saída devida ao ruído n(l) sen 6t não seja maior
trnlperarura seja que 114.
'(I) : (I - m)'(/). (p4.SH)
I--------------~I
(a) Projete um sistema compen$õldor que, quando rt- I ~de~_
I
gism. a saída do dispositivo de medição, produz I I
......
uma saída igual à temperatura instantânea do li-
quido.
(b) Um dos problemas que com frequênda surgem
I
~ ~
I
_UTdo
de~
s(~ .. (1-.4lJ[l) ~
!..._----------______ I
I
I
I
do_
,..,-
UTdo_
-..
f-
DO uso de sistemas inversos como compensado-
res para dispositivos de medição é que podem
ocorrer imprecisões significativas na temperatu-
:--::.~-~--~----~l
_1-.0" r-
ra indicada se a saída detiva do dispositivo de
medição produzir erros devido a pequenos fe·
oómmos erráticos no dispositivo. Como sempre
+1
I
I
mdçio I*feilo
'0-·0 + I
JI
COiI .... ~
(iv) r(t l•~) conform~ representado na Figura P4.5 3. (i) .r(ll - TI' ~ - TIl
(U) xt"'.. bt,)
(v) t .......J-+,-f:.I
(ili) ri's. 'I) = J:J: .l(TI •Tl)h(t, -1'1' t1 - Tz}dT,iTl