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Ética no Serviço Público

Ética e Moral. Princípios e Valores. Democracia. Função Pública

Livro Eletrônico
DANIEL MESQUITA

Sócio do escritório D’Almeida Cordeiro & Mes-


quita Advogados. Procurador do Distrito Fede-
ral. Mestre em “Constituição e Sociedade” pelo
Instituto Brasiliense de Direito Público – IDP.
Pós-graduado em Direito Público. Bacharel em
Direito pela Universidade Federal de Brasília.
Professor de Direito Administrativo II e III do
IDP. Professor de cursos preparatórios para
concursos desde 2012. Cargos e ocupações an-
teriores: Técnico Judiciário do Superior Tribunal
de Justiça; Analista Judiciário – Área Judiciária
do Tribunal Superior Eleitoral; Procurador Fe-
deral. Membro de bancas examinadoras de di-
versos concursos (entre 2008 e 2011). Coautor
dos livros: Direito Administrativo – 4001 ques-
tões comentadas, Ed. Método, 2013 (1ª edição)
e 2016 (2ª edição); Direito Constitucional –
4001 questões comentadas, Ed. Método, 2014;
Direito Administrativo, Série Advocacia Pública,
Volume 3, Ed. Método. Autor de diversos artigos
jurídicos.

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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Ética e Moral. Princípios e Valores. Democracia. Função Pública
Prof. Daniel Mesquita

SUMÁRIO
Ética e Função Pública..................................................................................7
Introdução.................................................................................................7
1. Ética e Moral...........................................................................................7
1.1. Princípios........................................................................................... 13
1.2. Valores éticos..................................................................................... 14
1.3. Ética como filosofia moral..................................................................... 16
1.3. Relativismo Cultural e Moral................................................................. 16
2. Ética e Democracia................................................................................ 18
3. Ética e Função Pública............................................................................ 20
4. Resolução n. 147/2011 do Conselho da Justiça Federal............................... 21
Resumo.................................................................................................... 29
Questões de Concurso................................................................................ 40
Gabarito................................................................................................... 50
Gabarito Comentado.................................................................................. 51

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Prof. Daniel Mesquita

Apresentação

Olá, Candidato(a),

bem-vindo(a) ao curso de Ética no Serviço Público, preparatório para o con-

curso da Polícia Rodoviária Federal – PRF! Agora é pra valer! O edital foi publicado!

A banca será o CEBRASPE (antigo CESPE) e o conteúdo dessa matéria está assim

previsto:

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO: 

1 Ética e moral. 2 Ética, princípios e valores. 3 Ética e democracia: exercício

da cidadania. 4 Ética e função pública. 5 Ética no setor público. 5.1 Decreto

n. 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder

Executivo Federal)

É um prazer tê-lo(a) conosco! De imediato, desejo que você tenha sucesso em

sua caminhada. Para passar neste concurso não há mistério e nem mágica. Há dis-

ciplina e persistência. Foco, força e determinação devem ser suas palavras. Você

deve vencer a si mesmo diariamente e enfrentar as leituras de modo disciplinado,

lendo as aulas preparadas especialmente pra você. Este curso aborda um tema

muito importante que fará diferença na sua aprovação: a ética no serviço público.

Afinal, hoje em dia, nos jornais, na internet, na escolha de um governo, só se fala

em ética no serviço público!

Você deve estar pensando: esse curso é suficiente para a minha aprovação?

É sim! E vou explicar a razão.

O nosso material é específico. Vai abordar todo o conteúdo cobrado em seu

edital. As aulas trarão também questões comentadas da matéria, que já caíram

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em outros concursos e inéditas. Traremos várias questões relativas ao tema das

aulas já cobradas em concursos do CESPE-CEBRASPE e outras elaboradas por mim

no mesmo padrão das cobradas pela banca oficial. Assim, você não vai precisar

procurar questões em sites de questões – eu já fiz isso para você!

Antes de começarmos o curso, quero deixar umas dicas sobre como estudar

essa matéria. Muitos não gostam de estudar lei seca, pois consideram o assunto

penoso e difícil de aprender. Porém, o conteúdo está no edital e você precisa estu-

dá-lo. Se você estudar, você vai passar. E se você quer passar, a dificuldade será

superada.

Apesar de o material ser completo, sempre leia as aulas do curso com a redação

da norma aberta ao lado. Isso sempre me ajudou muito nos concursos, sempre

que lia uma apostila, uma doutrina ou mesmo o caderno ficava com a lei do tema

aberta ao lado para reforçar a memorização. Além disso, muitas vezes o examina-

dor busca a redação literal da lei e a coloca na prova, outras vezes, a mudança que

ele faz na norma é sutil. Assim, quando você ler a questão você já vai saber que já

leu aquilo em algum lugar e terá mais chances de acertar. Por fim, uma última dica

fundamental para uma boa preparação é a resolução de exercícios. Como afirmei

anteriormente, as bancas examinadoras, de um modo geral, repetem as questões,

com sutis diferenças.

Você que está nessa vida de buscar um cargo público tem que ter sempre em

mente: SE VOCÊ ESTUDAR, VOCÊ VAI PASSAR. E SE VOCÊ PASSAR, VOCÊ VAI SER

CHAMADO(A)!

Hoje eu estou aqui desse lado, tentando passar o caminho das pedras pra

você, mas lembre-se de que eu já estive aí, onde você está agora. Veja que já fui

aprovado em vários concursos e que já fui, inclusive, examinador de bancas de

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concurso. Mas nem tudo na vida são louros. Na minha fase de concursando obti-

ve também derrotas e reprovações. Desanimei por algumas vezes, mas continuei

firme em meu objetivo, pois só não passa em concurso quem para de estudar!

Espero que a minha experiência possa ajudá-lo(a).

Veja, então, a programação do curso:

Aula Conteúdo
1 1 Ética e moral. 2 Ética, princípios e valores. 3 Ética e democracia:
exercício da cidadania. 4 Ética e função pública. 5 Ética no setor
público.
2 5.1 Decreto n. 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal)

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ÉTICA E FUNÇÃO PÚBLICA


Introdução

Olá, querido(a) concurseiro(a)!

Nesta aula estudaremos muito atentamente as matérias: “1 Ética e moral; 2

Ética, princípios e valores; 3 Ética e democracia: exercício da cidadania; 4 Ética e

função pública; 5 Ética no Setor Público; 5.1 Resolução n. 147/2011 (Código de

Conduta do Conselho da Justiça Federal de Primeiro e Segundo Graus)”.

Para que você compreenda o conceito de ética e função pública, é necessário

que estude os demais tópicos dessa aula, pois estão todos interligados.

Sem mais delongas, vamos à luta! Rumo à aprovação!

1. Ética e Moral

Não pense você que ética é algo novo, recente. Não! Muito pelo contrário, a éti-

ca vem do grego “ETHOS” que significa modo de ser, o caráter.

Na Grécia Antiga, Aristóteles identificou a ética com o bem pessoal, o agir bem.

Esse bem, segundo ele, é determinado por dois fatores: 1) a natureza humana e 2)

o conjunto de circunstâncias concretas (ocasião). Para Aristóteles, enquanto a polí-

tica tem como finalidade o bem coletivo, a ética tem por finalidade o bem pessoal. 

Quando os romanos fizeram a tradução do “ethos” para o latim “mos”, que sig-

nifica costume, a ética tornou-se indissociável do costume.

O estudo da “ética” vem desde os séculos VII e VI a.C. Mas ainda hoje é um

tema atual, tendo em vista que a ética é inerente ao ser humano, não podendo de

forma alguma ser dissociada da moral.

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ÉTICA

MODO DE SER

BEM

COSTUME

MORAL

Dessa forma, podemos entender que o ser humano é responsável pela ética na

Administração Pública, tendo em vista que a ética é indissociável do seu ser. Para

dar eficácia a esse conceito, a Administração Pública instituiu normas, códigos que

orientam o exercício da ética no Serviço Público.

Professor tem como sintetizar o que vem a ser a ética?

De forma bem sucinta, podemos definir:

ÉTICA: Representa os valores do comportamento humano que atuam para o

bem do indivíduo e da sociedade, como a moral, a justiça, a transparência, a

retidão, entre outros valores que mostram uma boa conduta social.

Vamos aos principais conceitos de ética cobrados em

• Dicionário Aurélio Buarque de Holanda: Estudo do juízo de apreciação

que se refere à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista

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do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo

absoluto.

• Caldas Aulete: Ética é a ciência da moral;

• Adolfo Sánchez Vázquez: Ética é a teoria ou ciência do comportamento

moral dos homens em sociedade;

Ética e moral são termos bem semelhantes, tanto que na definição de ética

apresentada, a moral é um dos valores do comportamento humano que devem

atuar para o bem do indivíduo e da sociedade. Porém, moral e ética não se con-

fundem, tendo em vista que a ética estuda todo o modo de agir voltado para o

bem do ser humano e não somente a sua moral.

A moral é um elemento inserido na sociedade, mas é um elemento social indivi-

dual. São aqueles valores encontrados dentro de cada um de nós. São regras abs-

tratas, mas de efeito psicológico; é o que se espera que cada pessoa faça conforme

a sua consciência.

Por ser um valor interno do ser humano, a moral não nasce da lei, ela é moldada

com a educação do indivíduo.

Atualmente, se aceita a definição de moral como “a ciência do dever”.

Comparando o conceito atual de moral com o conceito antigo, percebemos que

hoje a moral indica uma linha de conduta. Contudo, na Grécia Antiga, a moral jamais

era concebida como uma ideia de norma, mas sim de valor interno do indivíduo.

Brochard afirma que

[...] nosso espírito moderno não concebe de modo algum uma moral que não indicasse
a cada um sua linha de conduta, que não lhe formulasse certos preceitos aos quais ele
devesse obedecer. Entretanto, se olharmos bem e prestarmos atenção, esta ideia está
totalmente ausente da moral antiga. Ela é tão estranha ao espírito grego que, tanto

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em grego como em latim, não existe palavra para exprimi-la. Os antigos jamais con-
ceberam o ideal moral sob a forma de uma lei ou de um mandamento. Nem em grego
nem em latim encontra-se uma expressão que possamos traduzir por “lei moral”, e se,
às vezes, encontra-se nos escritos dos filósofos antigos a expressão: “lei não escrita”,
nomos agraphos, ou, “lei inata”, basta ler atentamente os textos para perceber que o
termo nomos é tomado no sentido comum de “costume” e de “uso”.

A moral caracteriza-se por não gerar sanção ao infrator, porém pode gerar o

remorso. A moral pode ser comum a mais de um indivíduo, ultrapassando barreiras

quanto a localidades e identidades.

Assim, enquanto a moral está limitada aos valores internos que pautam o com-

portamento de cada indivíduo, a ética tem o campo de abrangência mais amplo,

pois além de representar os valores do comportamento humano em sua dimensão

individual, também aborda os reflexos desses valores na sociedade. Além disso, a

ética também se ocupa com a análise de conceitos relacionados à justiça, à trans-

parência, à retidão, entre outros valores.

Constata-se que o estudo da ética também é abrangente quando se verifica que

ele não se limita à filosofia. O estudo da ética abrange o estudo científico e em vá-

rios momentos até mesmo a teologia.

Por falar nisso, é importante observar que, para fins de estudos, a teoria da éti-

ca é dividida didaticamente em dois campos, conforme faz Álvaro L. M. Valls:

• Os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, va-

lor, lei e outros);

• Os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética

profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioé-

tica, etc.

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Dessa forma, no primeiro estudo, a ética aborda os valores humanos. No

segundo, o estudo é voltado para a aplicação concreta da ética, como a ética

pública – objeto mais detalhado de nossa aula.

No estudo da ética, o homem estuda o seu próprio comportamento e cos-

tumes que estão em constante mutação, dessa forma, não existe uma “lista

de convenções” a ser seguida de forma imutável e que se aplique em âmbito

mundial, concorda?

Até mesmo o conceito de ética gira em torno das modificações dos comporta-

mentos ao longo do tempo, definidos pelas condutas morais vigentes.

Mas, de maneira geral, é possível estabelecer condutas que possuem caráter

correto ou errado, bem e mal.

E como é feito a determinação desse padrão, ou seja, como se define, em uma

sociedade, o que é certo ou errado?

Isso é feito através da axiologia, que é definida como a ciência de valores. O prin-

cipal elemento da axiologia para determinar esse padrão é a máxima da regra cristã

segundo a qual “não se deve fazer a outrem o que não quer que lhe façam”. Dessa

forma, a ética permanece plena e soberana acima da moral, da cidadania e do direito,

cumprindo sua vocação em harmonia com os mesmos objetivos dos demais ramos.

Ainda quanto ao conceito de ética, vale a pena observar o entendimento de Max

Weber, que distinguiu a ética da convicção da ética da responsabilidade.

A ética da convicção é, para Weber, o conjunto de normas e valores que orien-

tam o comportamento do indivíduo, em uma esfera individual. Na ética da convic-

ção, seguimos valores ou princípios absolutos – tais como não matar, não roubar,

não mentir. Neste caso, a intenção é sempre mais importante do que o resultado

concreto das nossas ações. É a ética da moralidade do indivíduo. 

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A ética da responsabilidade, por outro lado, se usa para julgar ações de gru-

po ou de um indivíduo em nome e por conta do grupo. Ela representa o conjunto

de normas e valores que orientam as decisões a serem tomadas, conforme as suas

possíveis consequências. Se as consequências são boas, o comportamento do po-

lítico ou do representante foi bom. Por outro lado, se os resultados dos atos do re-

presentante foram nefastos, não se poderá colocar a culpa em outros, mas na ação

do próprio agente público.

Nesse ponto introdutório de nossa aula é relevante, ainda, informar que as

decisões éticas podem ser guiadas usando uma abordagem normativa, isto é,

usando um conjunto de normas e valores explícitos ou implícitos. Diante de um

problema, a decisão ética pode ser tomada sob uma abordagem utilitarista, indivi-

dualista, dos direitos morais e da justiça:

a) Utilitarismo: Basicamente, significa tomar a decisão que traga o maior bem

para o maior número de pessoas, ou seja, para a coletividade.

b) Individualismo: considera que as ações são morais quando promovem os

interesses individuais a longo tempo e, em última instância, o maior bem.

c) Direitos Morais: Os indivíduos têm direitos e liberdades fundamentais, que

não podem ser retiradas por uma decisão: livre consentimento, privacidade,

liberdade de consciência, liberdade de expressão, direito a tratamento impar-

cial e justo e direito à vida e segurança.

d) Justiça: pauta-se estritamente por princípios de justiça, sendo um conceito

ético de que as decisões morais são pautadas pela verdade e pela lei, com

integridade, equidade, impessoalidade e imparcialidade.

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Considere ainda alguns valores que podem cair na sua

• ÉTICA: ter como padrão de conduta ações que busquem a verdade dos fatos,

amparadas em honestidade, moralidade, coerência e probidade administrativa.

• EFETIVIDADE: atuar orientado para resultados que assegurem o cumprimen-

to da missão e a excelência da imagem institucional.

• INDEPENDÊNCIA: atuar com imparcialidade, liberdade e autonomia, de forma

a rejeitar a interveniência de qualquer interesse que não o público.

• PROFISSIONALISMO: atuar de forma ética, competente, responsável, impar-

cial, coerente e objetiva, e estar comprometido com a missão institucional.

1.1. Princípios

Na definição de Humberto Ávila,

[...] os princípios são normas imediatamente finalísticas, primariamente prospectivas


e com pretensão de complementaridade e de parcialidade, para cuja aplicação se
demanda uma avaliação da correlação entre o estado de coisas a ser promovido e os
efeitos decorrentes da conduta havida como necessária à sua promoção.

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Como se vê, os princípios apenas apresentam um norte finalístico, informam

onde se pretende chegar, mas não o “como” se chegar.

Na realidade da Administração Pública, para que o administrador guie um ato

administrativo para a consecução de um princípio, ele tem uma margem de discri-

cionariedade, ou seja, um âmbito de atuação no qual ele poderá tomar decisões

que, no seu ponto de vista, lhe pareçam mais oportunas ou adequadas para se

atingir o interesse público e se preencher o comando daquele princípio. Sempre

deve estar guiado por uma atuação serena e pautada pela busca do bem comum.

O importante é que você saiba que não há hierarquia entre os princípios,

deve-se analisar a aplicação de cada um no caso concreto.

No âmbito da ética no serviço público, além dos princípios basilares da Ad-

ministração (LIMPE = Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e

Eficiência), temos:

• Dignidade

• Decoro

• Zelo

• Eficácia

• Consciência dos princípios morais

1.2. Valores éticos

No contexto de servidor público, temos como parâmetro de valores éticos, nos

termos do Decreto n. 1.171/1994, que aprova o Código de Ética Profissional do

Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

I. a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são


primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou

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função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal.
Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra
e da tradição dos serviços públicos.
II. o servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta.
Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o con-
veniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas, principalmente, entre o
honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Cons-
tituição Federal.
III. a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre
a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a
moralidade do ato administrativo.
IV. a remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indi-
retamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que
a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de sua
aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como consequência, em fator de legalidade.
V. o trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser enten-
dido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da
sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.
VI. a função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na
vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta
do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na
vida funcional.
VII. salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior
do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente
declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo cons-
titui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético
contra o bem comum, imputável a quem a negar.
VIII. toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda
que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública.
Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do
erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana
quanto mais a de uma Nação.
IX. a cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público carac-
terizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta
ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a
qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má
vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Esta-
do, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo,
suas esperanças e seus esforços para construí-los.
X. deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor
em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra

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espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética
ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos ser-
viços públicos.
XI. o servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores,
velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente.
Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de
corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.
XII. toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmo-
ralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações hu-
manas.
XIII. o servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando
seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua
atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da
Nação.

1.3. Ética como filosofia moral

No contexto de filosofia moral, podemos entender a ética como ação moral nas

atividades e decisões dos seres humanos.

A ética pode também significar Filosofia da Moral, portanto, um pensamento

reflexivo sobre os valores e as normas que regem as condutas humanas. Em outro

sentido, ética pode referir-se a um conjunto de princípios e normas que um grupo

estabelece para seu exercício profissional, como exemplo, temos o Código de ética

do servidor público.

Mas saiba que não é possível padronizar o comportamento humano através

da lei. O ser humano é algo muito mais complexo do que um código de normas

vindo do mundo exterior. Fatores ínsitos ao indivíduo e o seu meio, como a cul-

tura, o conhecimento, os valores morais são elementos que compõem a indivi-

dualidade do cidadão.

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1.3. Relativismo Cultural e Moral

Antes de estudar o relativismo cultural e o moral, você deve ter em mente a

existência de duas ramificações principais, no que diz respeito ao estudo da ética:

a ética filosófica e a ética científica (Srour, 1998).

A ética filosófica é aquela que tenta estabelecer princípios constantes e

universais para a boa conduta da vida em sociedade, em suma, tenta estabelecer

uma moral universal, a qual os homens deveriam seguir independentemente das

contingências de lugar e de tempo.

Por outro lado, a ética científica constata o relativismo cultural e o adota

como pressuposto. Qualifica o bem e o mal, assim como a virtude e o vício, a partir

de seus fundamentos sociais e históricos. Na investigação da ética científica, a plu-

ralidade, a diversidade cultural e a dinâmica da sociedade são relevantes.

Com se percebe, o relativismo cultural é relevante apenas na ética científica.

Para que você se situe e entenda o conceito do relativismo cultural, você deve

saber que ele se refere ao enfoque que se dá para se avaliar se determinada con-

duta é correta ou não. Por exemplo, se um jovem verifica que a lixeira está cheia

e deixa sua lata de refrigerante no chão, mas ao pé da lixeira, essa conduta é mo-

ralmente aceita ou não?

Para que possamos responder a essa pergunta, segundo o relativismo cultural,

devemos indagar se essa conduta é aprovada socialmente.

No Brasil, provavelmente essa conduta seria correta sob o ponto de vista mo-

ral, uma vez que é relativamente comum, no Brasil, deixar o lixo ao lado da lixeira

quando ela está totalmente cheia.

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Na Coreia do Sul, contudo, essa conduta estaria completamente errada, uma vez

que nesse país não há sequer cestos de lixo nas ruas. Cada cidadão guarda seu lixo

consigo dentro de sua mochila ou de sua sacola e o joga fora quando chega em casa.

Assim, no relativismo cultural, a correção dos juízos e das normas morais é

sempre relativa a uma dada sociedade e à cultura que nela existe.

O mesmo se aplica ao relativismo moral. A moral é variável em cada sociedade,

de acordo com cada cultura, sendo impensável se falar em normas absolutas, ou

seja, um padrão a ser seguido em qualquer lugar do mundo.

O relativismo moral afirma que moralidade não é baseada em qualquer pa-

drão absoluto. Ao contrário, “verdades éticas” dependem da situação, cultura, sen-

timentos etc.

O relativismo moral se contrapõe ao absolutismo moral, em que a moralidade

depende de princípios universais (lei natural, consciência) e imutáveis em qualquer

ambiente ou cultura.

2. Ética e Democracia

Nesse ponto da aula, estudaremos a ética e a democracia com foco no exercício

da cidadania.

Já abordamos bem o que é a ética. Agora vamos falar um pouco sobre a de-

mocracia.

A origem etimológica da palavra já nos dá uma boa noção:

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Democracia não é outra coisa senão o regime político em que o poder é exerci-
do pelo povo; é o povo quem governa para o próprio povo. A sociedade é livre para
decidir, fazendo com que o Estado seja guiado pela soberania popular.
A Constituição de 1988 é expressa ao afirmar que a República Federativa do
Brasil constitui-se em um Estado Democrático de Direito e que todo poder emana
do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos ter-
mos desta Constituição.
Isso quer dizer que o Brasil tem:
• como forma de governo a república;
• como forma de estado o federalismo;
• como sistema de governo o presidencialismo; e
• como regime político a democracia.

Entremos agora na análise de nossa Constituição, a regra máxima de nossa

República.

Da leitura do parágrafo único do art. 1º da Constituição, você percebe que a

cidadania, bem como a dignidade, é um princípio fundamental da República do

Brasil. Ambos os conceitos estão diretamente ligados ao exercício da democracia

e da ética.

Na definição de José Afonso da Silva, cidadania é a denominação que se dá

aos que participam da vida política do Estado, ativa (votando) ou passivamente

(sendo votado).

Para que o estudo da ética se relacione com a cidadania, é preciso considerar

todos os fatos e acontecimentos ao longo da história, tendo em vista que são di-

versas as interpretações dadas ao desenvolvimento da cidadania, se considerados

os aspectos econômicos, sociais, políticas, culturais e etc.

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Professor, e de onde vem a cidadania? Bem, o ser humano não nasce com a ci-

dadania, mas, com o decorrer do tempo e o conhecimento que passa a adquirir, ele

desenvolve relacionamentos com os demais seres, o que é algo natural da própria

espécie humana; e o acúmulo de conceitos morais vindos de familiares e da própria

sociedade faz com que, pouco a pouco, cada um questione os seus ideais.

Dessa forma, a cidadania pode ser entendida como um procedimento, que teve

início com a origem da humanidade e não parou por aí. Trata-se de uma continui-

dade de conquistas de direitos e garantias, uma verdadeira construção.

É fato que, se a sociedade se mobilizasse exercendo a “cultura cidadã”, seria pos-

sível criar uma barreira para o abuso de poder. Conforme vimos, a cidadania existe,

mas é desenvolvida com o tempo, a partir de descobertas, da devida aprendizagem.

Assim entende-se que a evolução da cidadania surge a partir do momento

que o cidadão passa a possuir o chamado status, ou seja, quando passa a ter

direitos sociais.

Através dessa evolução cidadã, através de processos de lutas por seus direitos,

o cidadão passa a ter um padrão de vida mais decente, assim sendo o cidadão ja-

mais deve admitir que o Estado atenue os impulsos sociais.

3. Ética e Função Pública

Ao relacionarmos a ética à função pública, pode ser que você pense em coisas

ruins como corrupção, desvio de verbas públicas e muitas vezes até em morosidade

e falta de eficiência no serviço público.

Mas a relação que deve ser feita diante de tudo o que estudamos é: Qual o pa-

drão ÉTICO do serviço público que os servidores devem seguir?

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O posicionamento das atuais Comissões de Ética é de que os padrões

éticos dos servidores públicos estão dentro do próprio servidor, da forma

com que este se relaciona com o público.

Cabe lembrar novamente o elo entre os princípios fundamentais e a ética públi-

ca. No Direito, tais princípios também são conhecidos como normas fundamentais,

por se tratar de hipóteses e ideologias que devem orientar o comportamento hu-

mano e o convívio em sociedade.

A doutrina traz a importância de tal relação com a Constituição Federal. O texto

constitucional brasileiro é fundado no princípio da dignidade da pessoa humana e

da isonomia. Ele ampara os valores morais da boa conduta, da boa-fé e da ética

como pilares do equilíbrio entre o cidadão e a sociedade. Tal entendimento era co-

nhecido pelos gregos como o bem viver.

Aproveito a oportunidade para estabelecer que, numa visão ética, a im-

parcialidade no funcionalismo público poderá ser vista como sinônimo

de igualdade.

Como assim professor?

Tendo em vista que todos são iguais perante a lei, o atendimento deve ser im-

parcial para todos. Devendo o servidor público separar o seu interesse pessoal e

privado do interesse público.

Assim como a educação e a cultura, é interessante que a ética na Administração

Pública se desenvolva e impulsione as mudanças que o contribuinte quer ver no

serviço público, como o aumento da rapidez e da qualidade do atendimento.

4. Resolução n. 147/2011 do Conselho da Justiça Federal

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A Resolução n. 147/2011, do Conselho da Justiça Federal, institui o Código de

Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus.

O Código de Conduta do CJF regula a conduta dos gestores, servidores e juízes

federais de 1º e de 2º grau, ou seja, dos juízes federais e dos desembargadores

federais de todos os Tribunais Regionais Federais.

Esse Código tem as seguintes finalidades, nos termos de seu art. 1º:

I – tornar claras as regras de conduta dos servidores e gestores do Conselho e

da Justiça Federal de primeiro e segundo graus;

II – assegurar que as ações institucionais empreendidas por gestores e servido-

res do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus preservem

a missão desses órgãos e que os atos delas decorrentes reflitam probidade

e conduta ética;

III – conferir coerência e convergência às políticas, diretrizes e procedimentos in-

ternos do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus;

IV – oferecer um conjunto de atitudes que orientem o comportamento e as deci-

sões institucionais.

Vale ressaltar que esse Código de Conduta aplica-se a todos os servidores e

gestores do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus. Tanto os

servidores, como os juízes, desembargadores federais e gestores da Justiça Federal

e dos TRFs devem observá-lo.

A redação original da Resolução 147 determinava que os órgãos do Judiciário

firmassem termo de compromisso declarando ciência e adesão para que passas-

sem a se vincular aos comandos do Código de Conduta. Contudo, a Resolução

n. 308, de 07/10/2014 passou a prever o seguinte: “Art. 2° O Código de

Conduta aplica-se a todos os servidores e gestores do Conselho e da Jus-

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tiça Federal de primeiro e segundo graus.” Ou seja, não é mais necessário o

órgão da Justiça Federal celebrar o termo de compromisso para se submeter ao

Código de Conduta.

O Código de Conduta alcança, inclusive, os colaboradores e estagiários da Jus-

tiça Federal. Neste ponto, vale a leitura dos seguintes artigos da norma:

Art. 2° O Código de Conduta aplica-se a todos os servidores e gestores do Conselho


e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, os quais devem observá-lo e firmar
termo de compromisso declarando ciência e adesão.
Parágrafo único. Cabe aos gestores, em todos os níveis, aplicar, como um exemplo de
conduta a ser seguido, os preceitos estabelecidos no Código e garantir que seus subor-
dinados – servidores, estagiários e prestadores de serviços – vivenciem tais preceitos.

Art. 3° O Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo


graus integrará todos os contratos de estágio e de prestação de serviços, de forma a
assegurar o alinhamento entre os colaboradores.

Esse Código de Conduta prevê que esses agentes da Justiça Federal devem ob-

servar alguns princípios, são eles:

• integridade,

• lisura,

• transparência,

• respeito e

• moralidade.

É óbvio que o princípio da moralidade nem precisava constar nesse rol, pois ele

já está no art. 37, caput, da Constituição. Mas a ideia do Código e reforçar esse

princípio. Perceba que todos os demais decorrem dele. Não há como ser íntegro e

ao mesmo tempo imoral. Da mesma forma, lisura é sinônimo de integridade. Res-

peito e transparência também decorrem da moralidade.

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A partir desses princípios, todo o Código de Conduta se desenha.

Fique atento(a) aos dispositivos do Código que preveem a vedação ao preconceito,

à discriminação, ao assédio e ao abuso de poder. É óbvio que o princípio da isono-

mia previsto no art. 5º da Constituição proíbe qualquer forma de preconceito ou

discriminação. Assim, o Código de Conduta quis reforçar o óbvio, ou seja, que es-

ses valores se aplicam também no âmbito do Poder Judiciário Federal. Reforça tam-

bém o óbvio quando prevê que os agentes públicos não podem promover assédio

(moral, sexual, físico ou de qualquer tipo) e não podem agir com abuso de poder.

Leia o dispositivo:

Art. 5° O Conselho e a Justiça Federal de primeiro e segundo graus não serão tolerantes
com atitudes discriminatórias ou preconceituosas de qualquer natureza, em relação a
etnia, a sexo, a religião, a estado civil, a orientação sexual, a faixa etária ou a condição
física especial, nem com atos que caracterizem proselitismo partidário, intimidação,
hostilidade ou ameaça, humilhação por qualquer motivo ou assédio moral e sexual.

Importante destacar também outro valor do Código de Conduta: a vedação

ao conflito de interesses. O agente público da Justiça Federal não poder agir em

conflito de forma alguma. Nem para levar um interesse pessoal para a sua ativida-

de profissional nem para trazer a imagem da Justiça Federal para ter privilégios na

vida pessoal.

Seguem os dispositivos:

Art. 6° Gestores ou servidores não poderão participar de atos ou circunstâncias que


se contraponham, conforme o caso, aos interesses do Conselho e da Justiça Federal de
primeiro e segundo graus ou que lhes possam causar danos ou prejuízos.

Art. 7° Recursos, espaço e imagem do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e

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segundo graus não poderão, sob qualquer hipótese, ser usados para atender a interesses
pessoais, políticos ou partidários.

Para garantir a lisura da Justiça Federal, o Código de Conduta vedou o recebi-

mento de presentes, empréstimos ou doações pelo servidor ou por seus familiares

quando o “doador” for uma parte, advogado ou fornecedor de produtos ou serviços

para os órgãos da Justiça Federal.

A única coisa que os servidores da Justiça Federal podem aceitar são os “brin-

des”, desde que estes não tenham valor comercial ou sejam distribuídos a título

de cortesia, propaganda por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas

(ex.: o juiz federal pode aceitar convite para comparecer a uma festa da Caixa Eco-

nômica Federal, mas não pode tomar um empréstimo nesse banco em condições

diferenciadas dos demais cidadãos).

Leia COM ATENÇÃO o dispositivo:

Art. 9° Ao servidor ou gestor do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo


graus é vedado aceitar presentes, privilégios, empréstimos, doações, serviços ou qual-
quer outra forma de benefício em seu nome ou no de familiares, quando originários de
partes, ou dos respectivos advogados e estagiários, bem como de terceiros que sejam
ou pretendam ser fornecedores de produtos ou serviços para essas instituições.
Parágrafo único. Não se consideram presentes, para fins deste artigo, os brindes sem
valor comercial ou aqueles atribuídos por entidades de qualquer natureza a título de
cortesia, propaganda ou divulgação, por ocasião de eventos especiais ou datas come-
morativas.

O Código de Conduta trouxe uma regra da Lei n. 8.112/1990 para o seu corpo:

o dever do servidor de manter sigilo de informações ainda não divulgadas.

O servidor ou gestor da Justiça Federal que, por força de seu cargo ou de suas

responsabilidades, tiverem acesso a informações do órgão em que atuam ainda

não divulgadas publicamente deverão manter sigilo sobre seu conteúdo.

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Além do dever de honestidade dos servidores, juízes e colaboradores da Justiça

Federal, o Código de Conduta também busca resguardar o patrimônio móvel, imó-

vel, material e imaterial da Justiça Federal.

Além disso, o Código confere uma especial proteção aos recursos de comuni-

cação e tecnologia de informação disponíveis no Conselho e na Justiça Federal de

primeiro e segundo graus, determinando que eles sejam utilizados com a estrita

observância dos normativos internos vigentes, notadamente no que tange à utili-

zação e à proteção das senhas de acesso.

É óbvio que esses recursos de comunicação não podem ser usados para a prá-

tica de atos ilegais ou impróprios ou para a obtenção de vantagem pessoal.

Nesse sentido, os arts. 10 e 11 do Código de Conduta:

Art. 10. É de responsabilidade dos destinatários do Código zelar pela integridade dos
bens, tangíveis e intangíveis, dos órgãos onde atuam, inclusive sua reputação, proprie-
dade intelectual e informações confidenciais, estratégicas ou sensíveis.

Art. 11. Os recursos de comunicação e tecnologia de informação disponíveis no Conse-


lho e na Justiça Federal de primeiro e segundo graus devem ser utilizados com a estrita
observância dos normativos internos vigentes, notadamente no que tange à utilização e
à proteção das senhas de acesso.
Parágrafo único. É vedada, ainda, a utilização de sistemas e ferramentas de comunicação
para a prática de atos ilegais ou impróprios, para a obtenção de vantagem pessoal, para
acesso ou divulgação de conteúdo ofensivo ou imoral, para intervenção em sistemas de
terceiros e para participação em discussões virtuais acerca de assuntos não relacionados
aos interesses do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundos graus.

O Código de Conduta trouxe, ainda, dispositivos relacionados à comunicação

entre os órgãos da Justiça Federal e destes com os órgãos do Governo. Trata, tam-

bém, da publicidade dos atos da Justiça Federal. É óbvio que este é um órgão da

estrutura da União, integrante do Poder Judiciário. Justamente por isso é que essa

Justiça está imbuída do princípio constitucional da publicidade (art. 37 da Consti-

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tuição) e o Código deixa claro que essa publicidade deve se dar de modo eficiente.

Nesse sentido, os dispositivos do Código de Conduta:

Art. 12. A comunicação entre os destinatários do Código ou entre esses e os órgãos


governamentais, os clientes, os fornecedores e a sociedade deve ser indiscutivelmente
clara, simples, objetiva e acessível a todos os legitimamente interessados.

Art. 13. É obrigatório aos servidores e gestores do Conselho e da Justiça Federal de


primeiro e segundo graus garantir a publicidade de seus atos e a disponibilidade de in-
formações corretas e atualizadas que permitam o conhecimento dos aspectos relevan-
tes da atividade sob sua responsabilidade, bem como assegurar que a divulgação das
informações aconteça no menor prazo e pelos meios mais rápidos.

Se por um lado a Justiça Federal deve dar publicidade às suas decisões, por ou-

tro, essa publicidade deve ocorrer nos meios oficiais (publicação no diário de justiça

eletrônico, intimações etc.). Se for necessário dar alguma informação à imprensa,

o integrante da Justiça Federal deve observar que os contatos com os órgãos de

imprensa serão promovidos, exclusivamente, por porta-vozes autorizados pelo

Conselho, tribunais regionais federais e seções judiciárias...

Há ainda, no Código de Conduta, regras relativas ao funcionamento administra-

tivo dos órgãos da Justiça Federal. Você sabe que, obviamente, as Varas e tribunais

precisam comprar materiais e contratar serviços para poderem executar a ativida-

de fim de julgar processos, afinal, é preciso que cada juiz e servidor tenha um com-

putador, um scanner e por aí vai. Para contratar tudo isso, a equipe administrativa

dos tribunais precisa fazer licitação (Lei n. 8.666/1993) e assinar contratos.

Nessa atividade, o Código de Conduta prevê:

Art. 15. Os contratos, convênios ou acordos de cooperação nos quais o Conselho, os


tribunais regionais federais e as seções judiciárias sejam partes devem ser escritos de
forma clara, com informações precisas, sem haver a possibilidade de interpretações
ambíguas por qualquer das partes interessadas.

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É óbvio que, se houver falha nessa atividade administrativa, haverá responsa-

bilização pessoal do agente. Como a Lei n. 8.112/1990 diz, essa responsabilização

será civil, administrativa e até mesmo criminal, se for o caso.

O Código de Conduta afirma que se o servidor ou gestor do CJF ou da Justiça Fe-

deral cometer um erro, receberá uma orientação. Contudo, se cometerem falhas

resultantes de desídia, má-fé, negligência ou desinteresse que exponham o

Conselho, os tribunais regionais federais e as seções judiciárias a riscos legais ou

de imagem, serão tratados com rigorosa correção.

Há, ainda, uma preocupação socioambiental na Resolução 147 do CJF. Leia

o art. 17 do Código de Conduta:

Art. 17. O Conselho e a Justiça Federal de primeiro e segundo graus exigirão de seus
servidores, no exercício de seus misteres, responsabilidade social e ambiental; no pri-
meiro caso, privilegiando a adoção de práticas que favoreçam a inclusão social e, no
segundo, de práticas que combatam o desperdício de recursos naturais e evitem danos
ao meio ambiente.

Por fim, o Código de Conduta prevê a criação de um Comitê Gestor do Código

de Conduta, que tem a competência de zelar pelo seu cumprimento.

Cada tribunal terá um comitê gestor formado por servidores nomeados pelo seu

presidente; isso também acontecerá no Conselho da Justiça Federal. As atribuições

desse comitê gestor serão formalizadas por ato do presidente do Conselho da Jus-

tiça Federal.

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RESUMO

O estudo da ética vem desde os séculos VII e VI a.C., mas ainda hoje é um tema

atual, tendo em vista que a ética é inerente ao ser humano, não podendo de forma

alguma ser dissociada da moral.

ÉTICA

MODO DE SER

BEM

COSTUME

MORAL

De forma bem sucinta, podemos definir:

ÉTICA: Representa os valores do comportamento humano que atuam para o

bem do indivíduo e da sociedade, como a moral, a justiça, a transparência, a

retidão, entre outros valores que mostram uma boa conduta social.

Ética e moral são termos bem semelhantes, tanto que na definição de ética

apresentada, a moral é um dos valores do comportamento humano que devem

atuar para o bem do indivíduo e da sociedade. Porém, moral e ética não se con-

fundem, tendo em vista que a ética estuda todo o modo de agir voltado para o

bem do ser humano e não somente a sua moral.

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A moral é um elemento inserido na sociedade, mas é um elemento social indivi-

dual. São aqueles valores encontrados dentro de cada um de nós. São regras abs-

tratas, mas de efeito psicológico; é o que se espera que cada pessoa faça conforme

a sua consciência.

Por falar nisso, é importante observar que, para fins de estudos, a teoria da éti-

ca é dividida didaticamente em dois campos, conforme faz Álvaro L. M. Valls:

• Os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, va-

lor, lei e outros);

• Os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética

profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioé-

tica, etc.

• Dessa forma, no primeiro estudo, a ética aborda os valores humanos. No

segundo, o estudo é voltado para a aplicação concreta da ética, como a

ética pública – objeto mais detalhado de nossa aula.

• No estudo da ética, o homem estuda o seu próprio comportamento e costu-

mes que estão em constante mutação, dessa forma, não existe uma “lista

de convenções” a ser seguida de forma imutável e que se aplique em âmbito

mundial, concorda?

• Até mesmo o conceito de ética gira em torno das modificações dos comporta-

mentos ao longo do tempo, definidos pelas condutas morais vigentes.

• Mas, de maneira geral, é possível estabelecer condutas que possuem caráter

correto ou errado, bem e mal.

Ainda quanto ao conceito de ética, vale a pena observar o entendimento de

Max Weber, que distinguiu a ética da convicção da ética da responsabilidade.

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Ainda quanto ao conceito de ética, vale a pena observar o entendimento de Max

Weber, que distinguiu a ética da convicção da ética da responsabilidade.

A ética da convicção é, para Weber, o conjunto de normas e valores que orien-

tam o comportamento do indivíduo, em uma esfera individual. Na ética da convic-

ção, seguimos valores ou princípios absolutos – tais como não matar, não roubar,

não mentir. Neste caso, a intenção é sempre mais importante do que o resultado

concreto das nossas ações. É a ética da moralidade do indivíduo. 

A ética da responsabilidade, por outro lado, se usa para julgar ações de gru-

po ou de um indivíduo em nome e por conta do grupo. Ela representa o conjunto

de normas e valores que orientam as decisões a serem tomadas, conforme as suas

possíveis consequências. Se as consequências são boas, o comportamento do po-

lítico ou do representante foi bom. Por outro lado, se os resultados dos atos do re-

presentante foram nefastos, não se poderá colocar a culpa em outros, mas na ação

do próprio agente público.

As decisões éticas podem ser guiadas usando uma abordagem normativa,

isto é, usando um conjunto de normas e valores explícitos ou implícitos. Diante de

um problema, a decisão ética pode ser tomada sob uma abordagem utilitarista,

individualista, dos direitos morais e da justiça:

e) Utilitarismo: Basicamente, significa tomar a decisão que traga o maior bem

para o maior número de pessoas, ou seja, para a coletividade.

f) Individualismo: considera que as ações são morais quando promovem os

interesses individuais a longo tempo e, em última instância, o maior bem.

g) Direitos Morais: Os indivíduos têm direitos e liberdades fundamentais, que

não podem ser retiradas por uma decisão: livre consentimento, privacidade,

liberdade de consciência, liberdade de expressão, direito a tratamento impar-

cial e justo e direito à vida e segurança.

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h) Justiça: pauta-se estritamente por princípios de justiça, sendo um conceito

ético de que as decisões morais são pautadas pela verdade e pela lei, com

integridade, equidade, impessoalidade e imparcialidade.

No âmbito da ética no serviço público, além dos princípios basilares da Admi-

nistração (LIMPE = Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiên-

cia), temos:

• Dignidade

• Decoro

• Zelo

• Eficácia

• Consciência dos princípios morais

No contexto de filosofia moral, podemos entender a ética como ação moral nas

atividades e decisões dos seres humanos.

A ética pode também significar Filosofia da Moral, portanto, um pensamento

reflexivo sobre os valores e as normas que regem as condutas humanas. Em outro

sentido, ética pode referir-se a um conjunto de princípios e normas que um grupo

estabelece para seu exercício profissional, como exemplo, temos o Código de ética

do servidor público.

Mas saiba que não é possível padronizar o comportamento humano através

da lei. O ser humano é algo muito mais complexo do que um código de normas

vindo do mundo exterior. Fatores ínsitos ao indivíduo e o seu meio, como a cul-

tura, o conhecimento, os valores morais são elementos que compõem a indivi-

dualidade do cidadão.

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A ética filosófica é aquela que tenta estabelecer princípios constantes e

universais para a boa conduta da vida em sociedade, em suma, tenta estabelecer

uma moral universal, a qual os homens deveriam seguir independentemente das

contingências de lugar e de tempo.

Por outro lado, a ética científica constata o relativismo cultural e o adota

como pressuposto. Qualifica o bem e o mal, assim como a virtude e o vício, a partir

de seus fundamentos sociais e históricos. Na investigação da ética científica, a plu-

ralidade, a diversidade cultural e a dinâmica da sociedade são relevantes.

Com se percebe, o relativismo cultural é relevante apenas na ética científica.

O relativismo moral afirma que moralidade não é baseada em qualquer pa-

drão absoluto. Ao contrário, “verdades éticas” dependem da situação, cultura, sen-

timentos, etc.

O relativismo moral se contrapõe ao absolutismo moral, em que a moralidade

depende de princípios universais (lei natural, consciência) e imutáveis em qualquer

ambiente ou cultura.

Nesse ponto da aula, estudaremos a ética e a democracia com foco no exercício

da cidadania.

Já abordamos bem o que é a ética. Agora vamos falar um pouco sobre a demo-

cracia.

A origem etimológica da palavra já nos dá uma boa noção:

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Democracia não é outra coisa senão o regime político em que o poder é exerci-

do pelo povo; é o povo quem governa para o próprio povo. A sociedade é livre para

decidir, fazendo com que o Estado seja guiado pela soberania popular.

A Constituição de 1988 é expressa ao afirmar que a República Federativa do

Brasil constitui-se em um Estado Democrático de Direito e que todo poder emana

do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos ter-

mos desta Constituição.

Isso quer dizer que o Brasil tem:

• como forma de governo a república;

• como forma de estado o federalismo;

• como sistema de governo o presidencialismo; e

• como regime político a democracia.

Entremos agora na análise de nossa Constituição, a regra máxima de nossa

República.

Da leitura do parágrafo único do art. 1º da Constituição, você percebe que a

cidadania, bem como a dignidade, é um princípio fundamental da República do

Brasil. Ambos os conceitos estão diretamente ligados ao exercício da democracia

e da ética.

Na definição de José Afonso da Silva, cidadania é a denominação que se dá

aos que participam da vida política do Estado, ativa (votando) ou passivamente

(sendo votado).

Para que o estudo da ética se relacione com a cidadania, é preciso considerar

todos os fatos e acontecimentos ao longo da história, tendo em vista que são di-

versas as interpretações dadas ao desenvolvimento da cidadania, se considerados

os aspectos econômicos, sociais, políticas, culturais e etc.

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Professor, e de onde vem a cidadania? Bem, o ser humano não nasce com a ci-

dadania, mas, com o decorrer do tempo e o conhecimento que passa a adquirir, ele

desenvolve relacionamentos com os demais seres, o que é algo natural da própria

espécie humana; e o acúmulo de conceitos morais vindos de familiares e da própria

sociedade faz com que, pouco a pouco, cada um questione os seus ideais.

Dessa forma, a cidadania pode ser entendida como um procedimento, que teve

início com a origem da humanidade e não parou por aí. Trata-se de uma continui-

dade de conquistas de direitos e garantias, uma verdadeira construção.

Ao relacionarmos a ética à função pública, pode ser que você pense em coisas

ruins como corrupção, desvio de verbas públicas e muitas vezes até em morosidade

e falta de eficiência no serviço público.

Cabe lembrar novamente o elo entre os princípios fundamentais e a ética públi-

ca. No Direito, tais princípios também são conhecidos como normas fundamentais,

por se tratar de hipóteses e ideologias que devem orientar o comportamento hu-

mano e o convívio em sociedade.

Aproveito a oportunidade para estabelecer que, numa visão ética, a im-

parcialidade no funcionalismo público poderá ser vista como sinônimo

de igualdade.

Como assim professor?

Tendo em vista que todos são iguais perante a lei, o atendimento deve ser im-

parcial para todos. Devendo o servidor público separar o seu interesse pessoal e

privado do interesse público.

Assim como a educação e a cultura, é interessante que a ética na Administração

Pública se desenvolva e impulsione as mudanças que o contribuinte quer ver no

serviço público, como o aumento da rapidez e da qualidade do atendimento.

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Quanto ao Código de Conduta do CJF regula a conduta dos gestores, servidores

e juízes federais de 1º e de 2º grau, ou seja, dos juízes federais e dos desembar-

gadores federais de todos os Tribunais Regionais Federais.

Esse Código tem as seguintes finalidades, nos termos de seu art. 1º:

I – tornar claras as regras de conduta dos servidores e gestores do Conselho e

da Justiça Federal de primeiro e segundo graus;

II – assegurar que as ações institucionais empreendidas por gestores e servido-

res do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus preservem

a missão desses órgãos e que os atos delas decorrentes reflitam probidade

e conduta ética;

III – conferir coerência e convergência às políticas, diretrizes e procedimentos in-

ternos do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus;

IV – oferecer um conjunto de atitudes que orientem o comportamento e as deci-

sões institucionais.

O Código de Conduta alcança, inclusive, os colaboradores e estagiários da Justi-

ça Federal. Ele prevê que esses agentes da Justiça Federal devem observar alguns

princípios, são eles:

• integridade,

• lisura,

• transparência,

• respeito e

• moralidade.

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Fique atento(a) aos dispositivos do Código que preveem a vedação ao preconceito,

à discriminação, ao assédio e ao abuso de poder. É óbvio que o princípio da isono-

mia previsto no art. 5º da Constituição proíbe qualquer forma de preconceito ou

discriminação. Assim, o Código de Conduta quis reforçar o óbvio, ou seja, que es-

ses valores se aplicam também no âmbito do Poder Judiciário Federal. Reforça tam-

bém o óbvio quando prevê que os agentes públicos não podem promover assédio

(moral, sexual, físico ou de qualquer tipo) e não podem agir com abuso de poder.

É i mportante destacar também outro valor do Código de Conduta: a vedação

ao conflito de interesses. O agente público da Justiça Federal não poder agir em

conflito de forma alguma. Nem para levar um interesse pessoal para a sua ativi-

dade profissional nem para trazer a imagem da Justiça Federal para ter privilégios

na vida pessoal.

Para garantir a lisura da Justiça Federal, o Código de Conduta vedou o recebi-

mento de presentes, empréstimos ou doações pelo servidor ou por seus familiares

quando o “doador” for uma parte, advogado ou fornecedor de produtos ou serviços

para os órgãos da Justiça Federal.

A única coisa que os servidores da Justiça Federal podem aceitar são os “brin-

des”, desde que estes não tenham valor comercial ou sejam distribuídos a título

de cortesia, propaganda por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas

(ex.: o juiz federal pode aceitar convite para comparecer a uma festa da Caixa Eco-

nômica Federal, mas não pode tomar um empréstimo nesse banco em condições

diferenciadas dos demais cidadãos).

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O Código de Conduta trouxe uma regra da Lei n. 8.112/1990 para o seu corpo:
o dever do servidor de manter sigilo de informações ainda não divulgadas.
O servidor ou gestor da Justiça Federal que, por força de seu cargo ou de suas
responsabilidades, tiverem acesso a informações do órgão em que atuam ainda
não divulgadas publicamente deverão manter sigilo sobre seu conteúdo.
Além do dever de honestidade dos servidores, juízes e colaboradores da Justiça
Federal, o Código de Conduta também busca resguardar o patrimônio móvel, imó-
vel, material e imaterial da Justiça Federal.
Além disso, o Código confere uma especial proteção aos recursos de comuni-
cação e tecnologia de informação disponíveis no Conselho e na Justiça Federal de
primeiro e segundo graus, determinando que eles sejam utilizados com a estrita
observância dos normativos internos vigentes, notadamente no que tange à utili-
zação e à proteção das senhas de acesso.
É óbvio que esses recursos de comunicação não podem ser usados para a prá-
tica de atos ilegais ou impróprios ou para a obtenção de vantagem pessoal.
Se por um lado a Justiça Federal deve dar publicidade às suas decisões, por ou-
tro, essa publicidade deve ocorrer nos meios oficiais (publicação no diário de justiça
eletrônico, intimações, etc.). Se for necessário dar alguma informação à imprensa,
o integrante da Justiça Federal deve observar que os contatos com os órgãos de
imprensa serão promovidos, exclusivamente, por porta-vozes autorizados pelo
Conselho, tribunais regionais federais e seções judiciárias...
Há ainda, no Código de Conduta, regras relativas ao funcionamento administra-
tivo dos órgãos da Justiça Federal. Você sabe que, obviamente, as Varas e tribunais
precisam comprar materiais e contratar serviços para poderem executar a ativida-
de fim de julgar processos, afinal, é preciso que cada juiz e servidor tenha um com-
putador, um scanner e por aí vai. Para contratar tudo isso, a equipe administrativa
dos tribunais precisa fazer licitação (Lei n. 8.666/1993) e assinar contratos.

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O Código de Conduta afirma que se o servidor ou gestor do CJF ou da Justiça Fe-

deral cometer um erro, receberá uma orientação. Contudo, se cometerem falhas

resultantes de desídia, má-fé, negligência ou desinteresse que exponham o

Conselho, os tribunais regionais federais e as seções judiciárias a riscos legais ou

de imagem, serão tratados com rigorosa correção.

Há, ainda, uma preocupação socioambiental na Resolução 147 do CJF. Leia

o art. 17 do Código de Conduta.

Por fim, o Código de Conduta prevê a criação de um Comitê Gestor do Código

de Conduta, que tem a competência de zelar pelo seu cumprimento.

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QUESTÕES DE CONCURSO

1. (2015/CESPE/TCE-RN) Com relação à ética e à moral, julgue o item seguinte.

A efetivação da cidadania e a consciência coletiva da cidadania são indicadores do

desenvolvimento moral e ético de uma sociedade.

2. (2015/CESPE/TCE-RN) Com relação à ética e à moral, julgue o item seguinte.

A ética é um conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um

indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.

3. (2016/CESPE/FUNPRESP-EXE) Acerca da ética e da função pública e da ética e

da moral, julgue o item que se segue.

Os termos moral e ética têm sentidos distintos, embora sejam frequente e errone-

amente empregados como sinônimos.

4. (2015/CESPE/DEPEN/AGENTE E TÉCNICO) Acerca da ética e da moralidade no

serviço público, julgue o item subsecutivo.

Ética e moral são termos que têm raízes históricas semelhantes e são considerados

sinônimos, uma vez que ambos se referem a aspectos legais da conduta do cidadão.

5. (CESPE/2014/TC-DF/TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO) Os valores morais são his-

toricamente construídos pelas sociedades, como forma de organizar a convivência

e garantir, tanto quanto possível, o bem-estar do indivíduo consigo mesmo e em

suas relações com as outras pessoas.

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6. (CESPE/2014/ICMBIO/NÍVEL MÉDIO) Vive orientada pela ética a pessoa que

pauta sua vida na busca de auxiliar as pessoas que a cercam de modo que tanto

ela quanto essas pessoas vivam da melhor maneira possível.

7. (CESPE/2014/ANTAQ/NÍVEL MÉDIO) A ética é a ciência do comportamento mo-

ral dos homens em sociedade.

8. (CESPE/2012/TJ-RR/NÍVEL SUPERIOR) No contexto da ação pública, ética e mo-

ral são considerados termos sinônimos, visto que ambos dizem respeito a um con-

junto de normas, princípios, preceitos e valores que norteiam o comportamento de

indivíduos e grupos, na distinção entre o bem e o mal, o legal e o ilegal.

9. (CESPE/2012/TJ-RR/NÍVEL MÉDIO) De acordo com a ética individualista, as

ações são consideradas morais quando promovem os interesses individuais ao lon-

go do tempo.

10. (CESPE/2012/TJ-RR/NÍVEL MÉDIO) De acordo com a abordagem utilitária, éti-

ca diz respeito ao cuidado do servidor público com a sua conduta, de modo a con-

siderar sempre os efeitos desta na realização dos próprios interesses.

11. (CESPE/2012/TJ-RR/NÍVEL MÉDIO) Os dirigentes de organizações públicas que

estabelecem regras claramente explicitadas, consistentes e que sejam imparcial-

mente executadas manifestam conduta ética baseada nos princípios de justiça,

equidade e imparcialidade.

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12. (CESPE/2013/CNJ/ANALISTA JUDICIÁRIO) Quando as decisões morais são ba-

seadas nos padrões de equidade, justiça e imparcialidade, a ética pode diferenciar

substantivamente as pessoas em relação às suas características particulares, me-

diante a explicitação clara de regras de conduta.

13. (CESPE/2013/INPI) Ética é a parte da filosofia que estuda os fundamentos da

moral e os princípios ideais da conduta humana.

14. (CESPE/2014/TC-DF/TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO) A ética ocupa-se, inde-

pendentemente do contexto da ação, da melhor maneira de agir, garantindo os

melhores resultados por meio dos princípios que sustentam uma justa ou correta

atuação.

15. (CESPE/2012/TJ-AL/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADAPTADA) A dignidade é o princi-

pal valor que norteia a ética do servidor público.

16. (CESPE/2013/MJ/ANALISTA TÉCNICO) Caso determinado servidor do Ministé-

rio da Justiça tenha dúvidas a respeito de qual opção escolher entre as disponíveis,

a lei estabelece que, com base no seu senso de justiça e acuidade, deverá optar

pela que se apresente mais razoável.

17. (CESPE/2012/TRE-RJ/CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR) No âmbito da administra-

ção pública, a moralidade no comportamento do servidor limita-se ao discernimen-

to do certo e do errado, do bem e do mal.

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18. (CESPE/2012/TJ-RR/NÍVEL MÉDIO) O servidor público que escolhe agir de

acordo com os interesses coletivos e procura orientar seus esforços para a otimi-

zação da satisfação do maior número de pessoas manifesta conduta ética baseada

na moral e nos direitos.

19. (CESPE/2013/TJDFT/ANALISTA) A qualidade dos serviços públicos depende for-

temente da moralidade administrativa e do profissionalismo de servidores públicos.

20. (CESPE/2013/CNJ/ANALISTA JUDICIÁRIO) O servidor público deve adotar um

comportamento de colaboração com seus colegas quando perceber que, em sua

organização, os deveres e os papéis são desempenhados adequadamente e em

conformidade com a lei.

21. (CESPE/2012/IBAMA/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) A ética, enquanto filosofia

da moral, constata o relativismo cultural e o adota como pressuposto de análise da

conduta humana no contexto público.

22. (CESPE/2010/MPS/AGENTE ADMINISTRATIVO) A evolução ética surge quando

o cidadão atinge o status de ter direitos sociais, no qual lhe é garantido um padrão

de vida mais decente.

23. (CESPE/2012/TJ-RR/NÍVEL SUPERIOR) A garantia de direitos fundamentais,

estabelecida na CF, é uma forma de promover a conduta ética do Estado e de

seu povo.

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24. (2012/FCC/TRF 5ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO) O Código de Conduta do

Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus

a) proíbe atitudes discriminatórias ou preconceituosas, todavia, permite de forma

excepcional, atos que caracterizem proselitismo partidário.

b) dispõe que a conduta de seus destinatários deve ser pautada por princípios,

dentre eles, a moralidade e a integridade.

c) integrará todos os contratos de prestação de serviços, de forma a assegurar o

alinhamento entre os colaboradores, salvo os contratos de estágio.

d) não tem por finalidade oferecer atitudes que orientem decisões institucionais.

e) prescreve que seus destinatários devem observá-lo, não sendo necessário, no

entanto, firmar termo de compromisso declarando ciência e adesão.

25. (2012/FCC/TRF 5ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁRIO) Júlia, servidora pública do

Tribunal Regional Federal da 5a Região, em horário de trabalho, utilizou-se de seu

computador para acessar determinado sítio eletrônico e participar de discussão

virtual acerca de tema não relacionado aos interesses do Conselho e da Justiça Fe-

deral de primeiro e segundo graus. A conduta de Júlia

a) é válida, pois embora não prevista no Código de Conduta do Conselho e da Jus-

tiça Federal de primeiro e segundo graus, a participação em discussões virtuais traz

benefícios à formação intelectual.

b) não constitui prática vedada pelo Código de Conduta do Conselho e da Justiça

Federal de primeiro e segundo graus, embora seja atitude antiética.

c) é vedada pelo Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro

e segundo graus.

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d) é válida desde que a discussão virtual não seja concernente a tema ilícito ou imoral.

e) é expressamente permitida pelo Código de Conduta do Conselho e da Justiça

Federal de primeiro e segundo graus.

26. (2012/FCC/TRF 5ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁRIO) NÃO constitui princípio de

conduta, previsto no Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de pri-

meiro e segundo graus (Resolução n. 147/2011):

a) respeito.

b) integridade.

c) lisura.

d) transparência.

e) etaísmo.

27. (2012/FCC/TRF 5ª REGIÃO/ TÉCNICO JUDICIÁRIO) Maria, servidora pública da

Justiça Federal do Ceará, praticou ato contrário aos interesses da Justiça Federal ao

qual é vinculada, todavia, o ato não causou danos ou prejuízos à Justiça. Nos ter-

mos do Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo

graus (Resolução n. 147/2011), a conduta de Maria

a) não é prevista pelo Código de Conduta, porém poderá acarretar a penalização

da servidora no âmbito administrativo disciplinar.

b) é permitida, independentemente da existência de prejuízos ou danos.

c) é permitida, tendo em vista que não ocorreram danos ou prejuízos à Justiça

Federal.

d) não é prevista pelo Código de Conduta, porém inexiste qualquer irregularidade

em tal postura.

e) é vedada.

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28. (2012/FCC TRF 5ª REGIÃO ANALISTA JUDICIÁRIO) Em fevereiro do ano cor-

rente, Plínio, perito judicial, pretendendo atuar em uma determinada vara cível da

Justiça Federal de Alagoas, na qual jamais havia sido nomeado, entrega, juntamen-

te com seu portfólio e com o intuito de divulgar seu trabalho e possibilitar sua in-

dicação pelo chefe do respectivo cartório aos juízes que atuam na vara, uma caixa

de vinho francês e um aparelho de DVD portátil a Reinaldo, servidor público federal

e chefe do cartório da mencionada vara cível. Cumpre salientar que Reinaldo aceita

o presente, agradecendo a gentileza de Plínio. A conduta de Reinaldo

a) constitui prática vedada pelo Código de Conduta do Conselho e da Justiça Fede-

ral de primeiro e segundo graus.

b) é expressamente permitida pelo Código de Conduta do Conselho e da Justiça

Federal de primeiro e segundo graus, para os cargos específicos de perito judicial.

c) não constitui prática vedada pelo Código de Conduta do Conselho e da Justiça

Federal de primeiro e segundo graus, embora seja uma atitude antiética.

d) é válida, pois os presentes estão acompanhados do portfólio do perito, ou seja,

a finalidade da gentileza é divulgar o trabalho do expert.

e) é válida, desde que Plínio não passe a atuar em perícias na mencionada vara.

29. (2012/FCC/TRF 5ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO) Túlio, analista judiciário do

Tribunal Regional Federal da 5a Região, é surpreendido, no seu local de trabalho,

por um jornalista que o solicita informações acerca de um importante processo

judicial, que tramita em segredo de justiça, para futura publicação em jornal de

âmbito nacional. Túlio, embora não mostre o processo judicial, relata o teor de de-

cisão judicial nele proferida, objetivando, no seu entender, garantir a liberdade de

imprensa. Túlio

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a) agiu corretamente, pois apenas narrou o conteúdo de decisão, sem mostrar ou

entregar o processo judicial ao jornalista.

b) não poderia ter relatado o conteúdo do processo judicial, salvo se o fizesse por

meio da assessoria de imprensa do Tribunal.

c) não poderia, em qualquer hipótese, ter relatado o conteúdo do processo judicial

ao mencionado jornalista.

d) não violou o Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e

segundo graus, embora sua conduta caracterize quebra de sigilo funcional.

e) praticou conduta expressamente permitida pelo Código de Conduta do Conselho

e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus.

30. (2012/FCC/TRF 5ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁRIO) Acerca do Comitê Gestor

do Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo

graus, considere:

I. Compete-lhe, dentre outras atribuições, zelar pelo cumprimento do Código de

Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus.

II. Cada Tribunal terá um comitê gestor formado por servidores nomeados pelo seu

presidente.

III. As atribuições do comitê gestor do Código de Conduta serão formalizadas por

ato do presidente do Conselho da Justiça Federal.

IV. O Conselho da Justiça Federal não terá comitê gestor, ou seja, apenas os Tribunais

Regionais Federais possuirão tais comitês.

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Nos termos da Resolução n. 147/2011, está correto o que consta APENAS em

a) II e IV.

b) I e IV.

c) II, III e IV.

d) I, II e III.

e) I e III.

31. (2012/FCC/TRF 5ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO) De acordo com as disposi-

ções previstas no Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro

e segundo graus, considere:

I. É de responsabilidade dos destinatários do Código zelar pela integridade dos

bens pertencentes aos órgãos onde atuam, inclusive sua reputação, propriedade

intelectual e informações confidenciais, estratégicas ou sensíveis, com exceção dos

bens intangíveis.

II. Os recursos de comunicação e tecnologia de informação disponíveis no Conselho

e na Justiça Federal de primeiro e segundo graus devem ser utilizados com a

estrita observância dos normativos internos vigentes, notadamente no que tange à

utilização e à proteção das senhas de acesso.

III. É obrigatório aos servidores e gestores do Conselho e da Justiça Federal de

primeiro e segundo graus garantir a publicidade de seus atos e a disponibilidade

de informações corretas e atualizadas que permitam o conhecimento dos aspectos

relevantes da atividade sob sua responsabilidade, bem como assegurar que a

divulgação das informações aconteça no menor prazo e pelos meios mais rápidos.

IV. O Conselho e a Justiça Federal de primeiro e segundo graus exigirão de seus

servidores, no exercício de seus misteres, responsabilidade social e ambiental.

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Está correto o que consta em

a) II e IV, apenas.

b) I e II, apenas.

c) I, II, III e IV.

d) I e III, apenas.

e) II, III e IV, apenas.

32. (2012/FCC/TRF 5ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO) Nos termos da Resolução

n. 147/2011, do Conselho da Justiça Federal, recursos, espaço e imagem do Con-

selho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus NÃO poderão, sob qualquer

hipótese, ser usados para atender a interesses

a) políticos, apenas.

b) pessoais ou partidários, apenas.

c) pessoais, apenas.

d) partidários ou políticos, apenas.

e) pessoais, políticos ou partidários.

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GABARITO

1. C 25. c

2. C 26. e

3. E 27. e

4. E 28. a

5. C 29. c

6. C 30. d

7. C 31. e

8. E 32. e

9. C

10. E

11. C

12. C

13. C

14. C

15. E

16. E

17. E

18. E

19. C

20. C

21. E

22. C

23. C

24. b

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GABARITO COMENTADO

1. (2015/CESPE/TCE-RN) Com relação à ética e à moral, julgue o item seguinte.

A efetivação da cidadania e a consciência coletiva da cidadania são indicadores do

desenvolvimento moral e ético de uma sociedade.

Certo.

O sentido de “cidadão”, de cada indivíduo, tem a ver com a sua consciência dentro

do ambiente coletivo. Ao compreender que ele é parte de um todo, ele compreende

a dimensão de cidadania. Quanto maior o desenvolvimento moral e ético de uma

sociedade, maior será a consciência coletiva quanto aos direitos e deveres do

cidadão no todo.

Por isso a cidadania e a consciência coletiva estão relacionadas ao desenvolvi-

mento ético.

2. (2015/CESPE/TCE-RN) Com relação à ética e à moral, julgue o item seguinte.

A ética é um conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um

indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.

Certo.

A ética tem um conceito mais amplo do que a moral. Esse conceito foi extraído, por

incrível que pareça, do Google:

substantivo feminino

1. parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam,

distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo especial-

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mente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes

em qualquer realidade social.

2. conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de

um grupo social ou de uma sociedade.

3. (2016/CESPE/FUNPRESP-EXE) Acerca da ética e da função pública e da ética e

da moral, julgue o item que se segue.

Os termos moral e ética têm sentidos distintos, embora sejam frequente e errone-

amente empregados como sinônimos.

Certo.

Ética e moral são conceitos que se relacionam, mas são diferentes. Não são

sinônimos. A ética é mais ampla que a moral.

Ética = tem origem grega ethos, que significa o modo de ser, o caráter.

Moral= vem do latim mos, significando costume.

4. (2015/CESPE/DEPEN/AGENTE E TÉCNICO) Acerca da ética e da moralidade no

serviço público, julgue o item subsecutivo.

Ética e moral são termos que têm raízes históricas semelhantes e são considerados

sinônimos, uma vez que ambos se referem a aspectos legais da conduta do cidadão.

Errado.

Ética e moral não são sinônimos.

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5. (CESPE/2014/TC-DF/TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO) Os valores morais são his-

toricamente construídos pelas sociedades, como forma de organizar a convivência

e garantir, tanto quanto possível, o bem-estar do indivíduo consigo mesmo e em

suas relações com as outras pessoas.

Certo.

Vimos que o conceito de ética gira em torno das modificações dos comportamen-

tos ao longo do tempo, definidos pelas condutas morais vigentes. Mas, de maneira

geral, é possível estabelecer condutas que possuem caráter correto ou errado, bem

ou mal. Isso inclui o bem-estar do indivíduo consigo mesmo e em suas relações

com as outras pessoas.

6. (CESPE/2014/ICMBIO/NÍVEL MÉDIO) Vive orientada pela ética a pessoa que

pauta sua vida na busca de auxiliar as pessoas que a cercam de modo que tanto

ela quanto essas pessoas vivam da melhor maneira possível.

Certo.

É claro que uma pessoa que pauta sua vida na busca por auxiliar as pessoas

que a cercam, de modo que, tanto ela quanto essas pessoas, vivam da melhor

maneira possível, essa pessoa possui uma conduta ética. É até, de certa forma,

uma visão utilitarista.

7. (CESPE/2014/ANTAQ/NÍVEL MÉDIO) A ética é a ciência do comportamento mo-

ral dos homens em sociedade.

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Certo.

Acabemos de ver o seguinte conceito de Adolfo Sánchez Vázquez: Ética é a teoria

ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade.

8. (CESPE/2012/TJ-RR/NÍVEL SUPERIOR) No contexto da ação pública, ética e mo-

ral são considerados termos sinônimos, visto que ambos dizem respeito a um con-

junto de normas, princípios, preceitos e valores que norteiam o comportamento de

indivíduos e grupos, na distinção entre o bem e o mal, o legal e o ilegal.

Errado.

Pessoal, ficou claro que ética e moral NÃO SÃO SINÔNIMOS! Afinal, a ética e moral

são termos bem semelhantes, mas a ética, como vimos, é muito mais ampla que

a moral.

9. (CESPE/2012/TJ-RR/NÍVEL MÉDIO) De acordo com a ética individualista, as

ações são consideradas morais quando promovem os interesses individuais ao lon-

go do tempo.

Certo.

Como acabamos de estudar, o individualismo considera que as ações são morais

quando promovem os interesses individuais a longo do tempo e, em última instân-

cia, o maior bem.

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10. (CESPE/2012/TJ-RR/NÍVEL MÉDIO) De acordo com a abordagem utilitária, éti-

ca diz respeito ao cuidado do servidor público com a sua conduta, de modo a con-

siderar sempre os efeitos desta na realização dos próprios interesses.

Errado.

Na ética utilitária o interesse coletivo é o primordial, pois as decisões são tomadas

de forma que traga o maior bem para o maior número de pessoas, ou seja, para a

coletividade.

11. (CESPE/2012/TJ-RR/NÍVEL MÉDIO) Os dirigentes de organizações públicas que

estabelecem regras claramente explicitadas, consistentes e que sejam imparcial-

mente executadas manifestam conduta ética baseada nos princípios de justiça,

equidade e imparcialidade.

Certo.

Observe que a abordagem de ética nessa questão foi quanto a justiça que, como

vimos, pauta-se estritamente por princípios de justiça, pela verdade e pela lei,

com integridade, equidade, impessoalidade e imparcialidade.

12. (CESPE/2013/CNJ/ANALISTA JUDICIÁRIO) Quando as decisões morais são ba-

seadas nos padrões de equidade, justiça e imparcialidade, a ética pode diferenciar

substantivamente as pessoas em relação às suas características particulares, me-

diante a explicitação clara de regras de conduta.

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Certo.

Questão correta, conforme vimos nas tomadas de decisões e os valores abordados.

13. (CESPE/2013/INPI) Ética é a parte da filosofia que estuda os fundamentos da

moral e os princípios ideais da conduta humana.

Certo.

Isso mesmo, amigos. A Ética é a ciência que se ocupa com o estudo da moral, a

conduta o humana, seus motivos e a ordem valorativa.

14. (CESPE/2014/TC-DF/TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO) A ética ocupa-se, inde-

pendentemente do contexto da ação, da melhor maneira de agir, garantindo os

melhores resultados por meio dos princípios que sustentam uma justa ou correta

atuação.

Certo.

De acordo com o que estudamos, uma conduta ética é aquela de caráter correto. E,

como vimos, é a ciência que se ocupa com o estudo da moral, a conduta o humana,

ou seja, a maneira de agir, seus motivos e a ordem valorativa.

15. (CESPE/2012/TJ-AL/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADAPTADA) A dignidade é o princi-

pal valor que norteia a ética do servidor público.

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Errado.

Aqui, temos que observar dois aspectos. Primeiro, de acordo com o Código de Ética

dos Servidores, temos como princípios morais:

I - A Dignidade, o Decoro, o Zelo, a Eficácia e a Consciência dos princípios

morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no

exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação

do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direciona-

dos para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

E, ainda como disse em aula, não há hierarquia entre os princípios, dessa forma, a

dignidade não é o principal valor que norteia a Administração.

16. (CESPE/2013/MJ/ANALISTA TÉCNICO) Caso determinado servidor do Ministé-

rio da Justiça tenha dúvidas a respeito de qual opção escolher entre as disponíveis,

a lei estabelece que, com base no seu senso de justiça e acuidade, deverá optar

pela que se apresente mais razoável.

Errado.

Essa aqui foi uma pegadinha das mais cruéis. Mas, se você errou, não se preocupe,

pois não errará na sua prova. Todos nós estudamos o princípio da razoabilidade e,

ao lermos o item, tendemos a marcá-lo como correto. O CESPE, que tende a seguir

a letra da lei, considerou errada, pois o Código de Ética Profissional do  Servidor

Público Civil do Poder Executivo Federal assim dispõe:

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XIV – São deveres fundamentais do servidor público:

c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter,

escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais

vantajosa para o bem comum;

Ou seja, a questão está errada, pois não é caso de almejar a razoabilidade, mas

sim o “bem comum”.

17. (CESPE/2012/TRE-RJ/CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR) No âmbito da administra-

ção pública, a moralidade no comportamento do servidor limita-se ao discernimen-

to do certo e do errado, do bem e do mal.

Errado.

Como acabamos de estudar, a moralidade da Administração Pública não se limita à

distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o seu fim é

sempre o bem comum.

18. (CESPE/2012/TJ-RR/NÍVEL MÉDIO) O servidor público que escolhe agir de

acordo com os interesses coletivos e procura orientar seus esforços para a otimi-

zação da satisfação do maior número de pessoas manifesta conduta ética baseada

na moral e nos direitos.

Errado.

Pessoal, por lei, é dever do servidor público agir de acordo com os interesses co-

letivo. Deve orientar seus esforços para consecução do bem comum, ou seja, isso

não é uma faculdade, a palavra “escolhe” não foi bem colocada na frase, pois de-

nota margem de opção, de escolha, facultatividade.

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19. (CESPE/2013/TJDFT/ANALISTA) A qualidade dos serviços públicos depende for-

temente da moralidade administrativa e do profissionalismo de servidores públicos.

Certo.

Pessoal, esta é uma questão simples. Mais uma vez uma questão de moralidade!

Quanto a moralidade você já aprendeu: O equilíbrio entre a legalidade e a finali-

dade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato

administrativo. Em outras palavras, o servidor que tem a moralidade consolidada

em seu serviço atua com eficiência, o que nos remete ao trabalho de qualidade.

20. (CESPE/2013/CNJ/ANALISTA JUDICIÁRIO) O servidor público deve adotar um

comportamento de colaboração com seus colegas quando perceber que, em sua

organização, os deveres e os papéis são desempenhados adequadamente e em

conformidade com a lei.

Certo.

Tenham em mente que o servidor que trabalha em harmonia com a estrutura

organizacional, respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos

pode receber colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade

para o crescimento e o engrandecimento da Nação.

É óbvio que o servidor só deverá colaborar com aquelas atividades legais, absten-

do-se se contribuições com as atividades em desconformidade com a lei.

21. (CESPE/2012/IBAMA/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) A ética, enquanto filosofia

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da moral, constata o relativismo cultural e o adota como pressuposto de análise da

conduta humana no contexto público.

Errado.

Vimos que a ética filosófica não acolhe o relativismo cultural. Além disso, se partir-

mos da análise da ética da responsabilidade – que é a usada para avaliar atos de

um indivíduo em nome de um grupo, como a que ocorre no contexto público – não

são relevantes as circunstâncias culturais, mas apenas os resultados.

22. (CESPE/2010/MPS/AGENTE ADMINISTRATIVO) A evolução ética surge quando

o cidadão atinge o status de ter direitos sociais, no qual lhe é garantido um padrão

de vida mais decente.

Certo.

Vimos que, a Comissão de Ética entende que a evolução da cidadania surge a par-

tir do momento que o cidadão passa a possuir o chamado status, ou seja, quando

passa a ter direitos sociais e com as conquistas dessa evolução o cidadão passa a

ter um padrão de vida mais decente.

23. (CESPE/2012/TJ-RR/NÍVEL SUPERIOR) A garantia de direitos fundamentais,

estabelecida na CF, é uma forma de promover a conduta ética do Estado e de

seu povo.

Certo.

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Bem clara a questão, a prática dos direitos fundamentais é algo extremamente

ético do Estado em face do cidadão, uma vez que esses direitos são pautados na

dignidade da pessoa humana.

24. (2012/FCC/TRF 5ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO) O Código de Conduta do

Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus

a) proíbe atitudes discriminatórias ou preconceituosas, todavia, permite de forma

excepcional, atos que caracterizem proselitismo partidário.

b) dispõe que a conduta de seus destinatários deve ser pautada por princípios,

dentre eles, a moralidade e a integridade.

c) integrará todos os contratos de prestação de serviços, de forma a assegurar o

alinhamento entre os colaboradores, salvo os contratos de estágio.

d) não tem por finalidade oferecer atitudes que orientem decisões institucionais.

e) prescreve que seus destinatários devem observá-lo, não sendo necessário, no

entanto, firmar termo de compromisso declarando ciência e adesão.

Letra b.

a) Nos termos da Resolução n. 147/2011 do CJF:

Art. 5° O Conselho e a Justiça Federal de primeiro e segundo graus não serão tolerantes
com atitudes discriminatórias ou preconceituosas de qualquer natureza, em relação a
etnia, a sexo, a religião, a estado civil, a orientação sexual, a faixa etária ou a condição
física especial, nem com atos que caracterizem proselitismo partidário, intimidação,
hostilidade ou ameaça, humilhação por qualquer motivo ou assédio moral e sexual.

Alternativa errada.

b) Nos termos da Resolução n. 147/2011 do CJF:

Art. 4° A conduta dos destinatários do Código deverá ser pautada pelos seguintes
princípios: integridade, lisura, transparência, respeito e moralidade.

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c) Nos termos da Resolução n. 147/2011 do CJF:

Art. 3° O Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo


graus integrará todos os contratos de estágio e de prestação de serviços, de forma a
assegurar o alinhamento entre os colaboradores.

Alternativa errada.

d) Nos termos da Resolução n. 147/2011 do CJF:

Art 1º, IV – oferecer um conjunto de atitudes que orientem o comportamento e as


decisões institucionais.

Alternativa errada.

e) Essa questão está desatualizada, pois a alternativa e corresponde à antiga redação

da Resolução 147/2011, que trazia a necessidade de termo de compromisso. Hoje,

após a Resolução n. 308/2014, o Código de Conduta vale para todos os órgãos da

Justiça Federal, independentemente de termo de compromisso. Veja:

Art. 2° O Código de Conduta aplica-se a todos os servidores e gestores do Conselho e


da Justiça Federal de primeiro e segundo graus. (Redação dada pela Resolução n. 308,
de 07/10/2014)

O gabarito dela está “errado”, pois a questão é antiga.

25. (2012/FCC/TRF 5ª REGIÃO/ TÉCNICO JUDICIÁRIO) Júlia, servidora pública do

Tribunal Regional Federal da 5a Região, em horário de trabalho, utilizou-se de seu

computador para acessar determinado sítio eletrônico e participar de discussão

virtual acerca de tema não relacionado aos interesses do Conselho e da Justiça Fe-

deral de primeiro e segundo graus. A conduta de Júlia

a) é válida, pois embora não prevista no Código de Conduta do Conselho e da Jus-

tiça Federal de primeiro e segundo graus, a participação em discussões virtuais traz

benefícios à formação intelectual.

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b) não constitui prática vedada pelo Código de Conduta do Conselho e da Justiça

Federal de primeiro e segundo graus, embora seja atitude antiética.

c) é vedada pelo Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro

e segundo graus.

d) é válida desde que a discussão virtual não seja concernente a tema ilícito ou

imoral.

e) é expressamente permitida pelo Código de Conduta do Conselho e da Justiça

Federal de primeiro e segundo graus.

Letra c.

Nos termos da Resolução n. 147/2011 do CJF:

Art. 11. Os recursos de comunicação e tecnologia de informação disponíveis no Conselho


e na Justiça Federal de primeiro e segundo graus devem ser utilizados com a estrita
observância dos normativos internos vigentes, notadamente no que tange à utilização e
à proteção das senhas de acesso.
Parágrafo único. É vedada, ainda, a utilização de sistemas e ferramentas de comunica-
ção para a prática de atos ilegais ou impróprios, para a obtenção de vantagem pessoal,
para acesso ou divulgação de conteúdo ofensivo ou imoral, para intervenção em sis-
temas de terceiros e para participação em discussões virtuais acerca de assuntos não
relacionados aos interesses do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundos
graus.

26. (2012/FCC/TRF 5ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁRIO) NÃO constitui princípio de

conduta, previsto no Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de pri-

meiro e segundo graus (Resolução n. 147/2011):

a) respeito.

b) integridade.

c) lisura.

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d) transparência.

e) etaísmo.

Letra e.

Nos termos da Resolução n. 147/2011 do CJF:

Art. 4° A conduta dos destinatários do Código deverá ser pautada pelos seguintes prin-
cípios: integridade, lisura, transparência, respeito e moralidade.

27. (2012/FCC/TRF 5ª REGIÃO/ TÉCNICO JUDICIÁRIO) Maria, servidora pública da

Justiça Federal do Ceará, praticou ato contrário aos interesses da Justiça Federal ao

qual é vinculada, todavia, o ato não causou danos ou prejuízos à Justiça. Nos ter-

mos do Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo

graus (Resolução n. 147/2011), a conduta de Maria

a) não é prevista pelo Código de Conduta, porém poderá acarretar a penalização

da servidora no âmbito administrativo disciplinar.

b) é permitida, independentemente da existência de prejuízos ou danos.

c) é permitida, tendo em vista que não ocorreram danos ou prejuízos à Justiça

Federal.

d) não é prevista pelo Código de Conduta, porém inexiste qualquer irregularidade

em tal postura.

e) é vedada.

Letra e.

Nos termos da Resolução n. 147/2011 do CJF:

Art. 6° Gestores ou servidores não poderão participar de atos ou circunstâncias que

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se contraponham, conforme o caso, aos interesses do Conselho e da Justiça Federal de


primeiro e segundo graus ou que lhes possam causar danos ou prejuízos.

28. (2012/FCC TRF 5ª REGIÃO ANALISTA JUDICIÁRIO) Em fevereiro do ano cor-

rente, Plínio, perito judicial, pretendendo atuar em uma determinada vara cível da

Justiça Federal de Alagoas, na qual jamais havia sido nomeado, entrega, juntamen-

te com seu portfólio e com o intuito de divulgar seu trabalho e possibilitar sua in-

dicação pelo chefe do respectivo cartório aos juízes que atuam na vara, uma caixa

de vinho francês e um aparelho de DVD portátil a Reinaldo, servidor público federal

e chefe do cartório da mencionada vara cível. Cumpre salientar que Reinaldo aceita

o presente, agradecendo a gentileza de Plínio. A conduta de Reinaldo

a) constitui prática vedada pelo Código de Conduta do Conselho e da Justiça Fede-

ral de primeiro e segundo graus.

b) é expressamente permitida pelo Código de Conduta do Conselho e da Justiça

Federal de primeiro e segundo graus, para os cargos específicos de perito judicial.

c) não constitui prática vedada pelo Código de Conduta do Conselho e da Justiça

Federal de primeiro e segundo graus, embora seja uma atitude antiética.

d) é válida, pois os presentes estão acompanhados do portfólio do perito, ou seja,

a finalidade da gentileza é divulgar o trabalho do expert.

e) é válida, desde que Plínio não passe a atuar em perícias na mencionada vara.

Letra a.

Nos termos da Resolução n. 147/2011 do CJF:

Art. 9° Ao servidor ou gestor do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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graus é vedado aceitar presentes, privilégios, empréstimos, doações, serviços ou qual-


quer outra forma de benefício em seu nome ou no de familiares, quando originários de
partes, ou dos respectivos advogados e estagiários, bem como de terceiros que sejam
ou pretendam ser fornecedores de produtos ou serviços para essas instituições.

29. (2012/FCC/TRF 5ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO) Túlio, analista judiciário do

Tribunal Regional Federal da 5a Região, é surpreendido, no seu local de trabalho,

por um jornalista que o solicita informações acerca de um importante processo

judicial, que tramita em segredo de justiça, para futura publicação em jornal de

âmbito nacional. Túlio, embora não mostre o processo judicial, relata o teor de de-

cisão judicial nele proferida, objetivando, no seu entender, garantir a liberdade de

imprensa. Túlio

a) agiu corretamente, pois apenas narrou o conteúdo de decisão, sem mostrar ou

entregar o processo judicial ao jornalista.

b) não poderia ter relatado o conteúdo do processo judicial, salvo se o fizesse por

meio da assessoria de imprensa do Tribunal.

c) não poderia, em qualquer hipótese, ter relatado o conteúdo do processo judicial

ao mencionado jornalista.

d) não violou o Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e

segundo graus, embora sua conduta caracterize quebra de sigilo funcional.

e) praticou conduta expressamente permitida pelo Código de Conduta do Conselho

e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus.

Letra c.

Nos termos da Resolução n. 147/2011 do CJF:

Art.8° O servidor ou gestor que, por força de seu cargo ou de suas responsabilidades,

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tiverem acesso a informações do órgão em que atuam ainda não divulgadas publicamente
deverão manter sigilo sobre seu conteúdo.

Art. 14. Os contatos com os órgãos de imprensa serão promovidos, exclusivamente, por
porta-vozes autorizados pelo Conselho, tribunais regionais federais e seções judiciárias,
conforme o caso.

O servidor não poderia em hipótese alguma ter relatado o conteúdo.

30. (2012/FCC/TRF 5ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁRIO) Acerca do Comitê Gestor

do Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo

graus, considere:

I. Compete-lhe, dentre outras atribuições, zelar pelo cumprimento do Código de

Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus.

II. Cada Tribunal terá um comitê gestor formado por servidores nomeados pelo seu

presidente.

III. As atribuições do comitê gestor do Código de Conduta serão formalizadas por

ato do presidente do Conselho da Justiça Federal.

IV. O Conselho da Justiça Federal não terá comitê gestor, ou seja, apenas os Tribunais

Regionais Federais possuirão tais comitês.

Nos termos da Resolução n. 147/2011, está correto o que consta APENAS em

a) II e IV.

b) I e IV.

c) II, III e IV.

d) I, II e III.

e) I e III.

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Letra e.

I) Nos termos da Resolução n. 147/2011 do CJF:

Art. 18. Fica instituído o comitê gestor do Código de Conduta, ao qual compete, entre
outras atribuições, zelar pelo seu cumprimento. Alternativa correta.

II) Nos termos da Resolução n. 147/2011 do CJF:

Art. 19. Cada tribunal terá um comitê gestor formado por servidores nomeados pelo
seu presidente; outro tanto no Conselho da Justiça Federal. Alternativa correta.

III) Nos termos da Resolução n. 147/2011 do CJF:

Art. 20. As atribuições do comitê gestor do Código de Conduta serão formalizadas por
ato do presidente do Conselho da Justiça Federal. Alternativa correta.

IV) Nos termos da Resolução n. 147/2011 do CJF:

Art. 19. Cada tribunal terá um comitê gestor formado por servidores nomeados pelo
seu presidente; outro tanto no Conselho da Justiça Federal. Alternativa errada.

31. (2012/FCC/TRF 5ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO) De acordo com as disposi-

ções previstas no Código de Conduta do Conselho e da Justiça Federal de primeiro

e segundo graus, considere:

I. É de responsabilidade dos destinatários do Código zelar pela integridade dos

bens pertencentes aos órgãos onde atuam, inclusive sua reputação, propriedade

intelectual e informações confidenciais, estratégicas ou sensíveis, com exceção dos

bens intangíveis.

II. Os recursos de comunicação e tecnologia de informação disponíveis no Conselho

e na Justiça Federal de primeiro e segundo graus devem ser utilizados com a

estrita observância dos normativos internos vigentes, notadamente no que tange à

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utilização e à proteção das senhas de acesso.

III. É obrigatório aos servidores e gestores do Conselho e da Justiça Federal de

primeiro e segundo graus garantir a publicidade de seus atos e a disponibilidade

de informações corretas e atualizadas que permitam o conhecimento dos aspectos

relevantes da atividade sob sua responsabilidade, bem como assegurar que a

divulgação das informações aconteça no menor prazo e pelos meios mais rápidos.

IV. O Conselho e a Justiça Federal de primeiro e segundo graus exigirão de seus

servidores, no exercício de seus misteres, responsabilidade social e ambiental.

Está correto o que consta em

a) II e IV, apenas.

b) I e II, apenas.

c) I, II, III e IV.

d) I e III, apenas.

e) II, III e IV, apenas.

Letra e.

Nos termos da Resolução n. 147/2011 do CJF:

Art. 10. É de responsabilidade dos destinatários do Código zelar pela integridade dos
bens, tangíveis e intangíveis, dos órgãos onde atuam, inclusive sua reputação, proprie-
dade intelectual e informações confidenciais, estratégicas ou sensíveis.

32. (2012/FCC/TRF 5ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO) Nos termos da Resolução

n. 147/2011, do Conselho da Justiça Federal, recursos, espaço e imagem do Con-

selho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus NÃO poderão, sob qualquer

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hipótese, ser usados para atender a interesses

a) políticos, apenas.

b) pessoais ou partidários, apenas.

c) pessoais, apenas.

d) partidários ou políticos, apenas.

e) pessoais, políticos ou partidários.

Letra e.

Nos termos da Resolução n. 147/2011 do CJF:

Art. 7° Recursos, espaço e imagem do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e


segundo graus não poderão, sob qualquer hipótese, ser usados para atender a interesses
pessoais, políticos ou partidários.

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