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(Ibrâhîm Pérez)
اﻋﻠﻢ أن:ﻗﺎل اﻟﺸﯿﺦ ﺳﯿﺪﻧﺎ أﺣﻤﺪ اﻟﺘﺠﺎﻧﻲ رﺿﻲ ﷲ ﻋﻨﮫ وأرﺿﺎه وﻋﻨﺎ ﺑﮫ ﻓﻲ ﺟﻮاھﺮ اﻟﻤﻌﺎﻧﻲ
اﻟﺘﺼﻮف ھﻮ اﻣﺘﺜﺎل اﻷﻣﺮ و اﺟﺘﻨﺎب اﻟﻨﮭﻲ ﻓﻲ اﻟﻈﺎھﺮ و اﻟﺒﺎطﻦ ﻣﻦ ﺣﯿﺚ ﯾﺮﺿﻰ ﻻ ﻣﻦ ﺣﯿﺚ
ﺗﺮﺿﻰ
Disse o Shaikh Ahmad al-Tijâni (r.a.a.) no livro Jawâhir al-Ma'âni
[Joias do Significado]: “Saiba que o sufismo [al-tasawwuf] é conformar-se à
ordem [al-'amr] de Allah, o Altíssimo, e abster-se do que Ele proibiu [al-
nahi], no exterior e no interior, da maneira que Lhe compraz, e não da
maneira que agrada a você.”
Assim pois, no caso do Islã, temos uma tradição com uma dupla natureza: uma
religiosa, que se exprime no âmbito da lei revelada – a sharî'a– e que compreende tudo o
que na linguagem ocidental se designaria como propriamente “religioso”, isto é, tudo o que
é relacionado com os dogmas ou princípios de fé, as práticas rituais de adoração, as
normas de comportamento ético e moral e, especialmente, toda a parte social e legislativa,
e que é, antes de tudo, uma “regra de ação”; e a outra natureza complementar à anterior, é
metafísica e verdadeiramente intelectualii, na qual se reúnem os métodos de realização
espiritual que desembocam no “conhecimento puro” [al-ma'rifa].
Por outro lado, é fundamental entender que é esta, – a haqîqa– que dá à sharî'a a
sua verdadeira razão de ser e o seu sentido superior e profundo. Sendo assim, todos os que
participam da sharî'a, mesmo não estando conscientes disso ao cumprir os preceitos que
ela ordena, por isso mesmo e sem necessidade de mais estão participando da haqîqa, já
que esta é o princípio da sharî'a da mesma maneira que o centro o é da circunferência.
، ُ ﻓ َﺄ َﻣﱠﺎ أ َﺣَ ﺪُھُﻤَ ﺎ ﻓ َﺒ َﺜ َﺜ ْ ﺘ ُﮫ، وِﻋَﺎءَ ﯾ ِْﻦ- ﺻﻠﻰ ﷲ ﻋﻠﯿﮫ وﺳﻠﻢ- ِ ﻋَﻦْ أ َﺑ ِﻰ ھُﺮَ ﯾْﺮَ ﻗة ََﺎ َل ﺣَ ﻔِﻈْﺖُ ﻣِ ﻦْ َرﺳُﻮلِ ﱠ
( )ﺻﺤﯿﺢ اﻟﺒﺨﺎري.َُوأ َﻣﱠﺎ اﻵﺧَﺮُ ﻓَﻠ َْﻮ ﺑ َﺜ َﺜ ْﺘ ُﮫُ ﻗ ُﻄِ ﻊَ ھَﺬ َا ْاﻟﺒ ُﻠْﻌ ُﻮم
É narrado no Sahîh de al-Bukhâri que Abu Huraira (r.a.a.) disse: “Guardei do
Mensageiro de Allah (s.a.w.s.) duas categorias de conhecimento. Transmiti o que
pertence à primeira categoria, mas se transmitisse o da categoria restante, cortar-me-
iam a garganta.”
Também nestes versos dum poema do Imâm 'Ali Zain al-'Âbidîn (a.s.) (m. 95
A.H./714 d.C.), filho do nosso senhor al-Hussain (a.s.), neto do Profeta (s.a.w.s.), lemos:
Fonte: http://www.tariqa-tijaniyya.es/sufismo.html