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EPISÓDIO “TEMPESTADE” E CHEGADA À ÍNDIA (CANTO VI) - pág.

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2.1 A primeira atitude do mestre é tocar o apito para acordar os marinheiros.

2.2. Na primeira intervenção, o “mestre” põe os


marinheiros em alerta (est. 70, vv. 7-8); de seguida,
manda recolher a grande vela (est. 71, vv. 3-4); depois,
manda atirar a carga ao mar, para compensar o peso da
água que entrou na embarcação, (est. 72, vv. 5-6) e, por
fim, “dar à bomba” , para retirar a água que tinha
entrado, (est. 72, vv.7-8).

2.3. A sua determinação aparece nos comentários do


narrador: “disse [...] a grandes brados” (est. 71, v. 3) e
“disse [...] rijamente” (est. 72, v. 5).

2.4. O “mestre” dá ordens aos seus homens; por isso utiliza frases do tipo imperativo (“Alerta [...]
estai” – est. 70, v. 7; “Amaina [...] a grande vela!” – est. 71, vv. 3-4; e “Alija [...], / Alija tudo ao
mar, não falte acordo! / Vão outros dar à bomba [...]” – est. 72, vv. 5-8).

3.1.
a. est. 74, v. 5, est. 76, vv. 1-4.
b. est. 74, vv. 1-2, est. 76, vv. 5-6; est. 84, vv. 1-2
c. est. 76, vv. 7-8, est. 84, vv. 5-8.

3.2. Alguns exemplos: Comparação: “[...] os ventos, que lutavam / Como


touros indómitos [...]” (est. 84, vv. 1-2); hipérbole: “Os ventos eram tais
[...] Torre de Babel.” (est. 74, vv. 1-4); “Agora sobre as nuvens [...] Profundo.” (est. 76, vv. 1-4); “A
noite negra [...] ardia!” (est. 76, vv. 7-8).

4. Os marinheiros gritam para o céu, em pânico e desorientados (est. 72-75). Quanto aos barcos, a
vela grande da nau de Vasco da Gama fica desfeita e a água entra no barco; também a nau de
Paulo da Gama fica alagada depois de o mastro se partir.

5.1. Vasco da Gama está perturbado pelo medo e sente a vida mal segura: “Confuso de temor, da
vida incerto” (est. 80, v. 5).
5.2. Argumentos:
1.º – est. 81;
2.º – est. 82, vv. 1-6;
3.º – est. 82, vv. 7-8;
4.º – est. 83.

6.1. A personagem mitológica que entra em cena é a deusa Vénus.

6.2. Vénus atribui a responsabilidade da tempestade a Baco.

6.3. c.

7.1. As estrofes e os versos onde são referidas as indicações do tempo e do espaço são: est. 92, vv.
1-2 e 8: a luz da manhã batia nos montes da Índia, avistando-se Calecute; est. 93, v. 2: Índia.

7.2. Vasco da Gama ajoelha-se e, erguendo as mãos ao céu, agradece a Deus.

8.1. O narrador considera que Vasco da Gama atuou bem ao agradecer a Deus, uma vez que o
levou até à terra que “buscando vinha” e que o livrou da tempestade e da morte.

9. O maravilhoso pagão está presente no episódio, uma vez que a tempestade é desencadeada
por Baco, com a ajuda de Éolo; é Vénus quem vem socorrer os Portugueses, fazendo com que as
ninfas acalmem os ventos. O maravilhoso cristão está patente quando os marinheiros suplicam a
proteção de Cristo (est. 75, v. 4); Vasco da Gama dirige uma súplica à “Divina Guarda” (est. 81-83)
e, à chegada à Índia, Gama agradece a Deus (est. 93).

10. Neste episódio entrecruzam-se o plano da Viagem e o plano do Maravilhoso.

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