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Redes de

Cooperação
Dr. Paulo Ramalho
Introdução
Ao falarmos em rede, todo um complexo imaginário e de lembranças
vêm a nossa mente e nos faz recordar sobre o quão forte esta deve ser
para sustentação das partes envolvidas, como, por exemplo, uma rede
de descanso.
Logo, assim é o sentido da existência de cooperação em redes, um
emaranhado de necessidades supridas em conjunto com os pares.
Hoje, inevitavelmente, não se imagina mais o mundo ou mesmo a
sociedade em que tomamos parte sem o relacionamento em redes,
sejam estas redes familiares, o primórdio de todas elas, as redes
empresariais e, contemporaneamente, a vida online em redes.
Balestrin e Verschoore (2008) afirmam que o
propósito principal das redes de cooperação
empresarial seria o de reunir atributos que:
1. permitam uma adequação ao ambiente
competitivo dentro de estrutura dinâmica
Conceito de que é sustentada por ações uniformizadas,
porém descentralizadas;
Redes
2. possibilitem ganhos de escala com a união
das empresas; e
3. não deixem que as empresas envolvidas
percam a flexibilidade proporcionada pelo
porte enxuto da rede.
Redes de Empresas
Assim, as redes de cooperação empresarial podem ser definidas como
organizações compostas por um grupo de empresas formalmente
relacionadas, com objetivos em comum, com prazo de existência
ilimitado e escopo múltiplo de atuação, sendo um modelo
organizacional dotado de estrutura formal própria, com coordenação
específica, relações de propriedades exclusivas e práticas de
cooperação adequadas e novas práticas de gestão (BALESTRIN;
VERSCHOORE, 2008).
Modelo de Rede de Empresas...
Nascimento e Labiak Junior (2011) afirmam que o
conceito de redes tem seis características principais
que formatam a sua configuração, sendo elas:
1. Presença de diversas entidades interconectadas
e interdependentes;
2. Compartilhamento de recursos e existência de

Características 3.
um fluxo de recursos entre seus nós;
Informalidade dos mecanismos de controle, com

das redes 4.
base em concorrência, negociação e cooperação.
Adaptabilidade dos envolvidos em função de
objetivos específicos;
5. Estrutura de sistema ou conjunto de
subsistemas, em relação com um ambiente,
havendo, portanto, uma fronteira limitadora;
6. Intermediação nas operações da rede.
Redes Verticais X Redes Horizontais
Contextos de Inserção das Redes
Principais configurações
de redes de cooperação
(tipos de relacionamentos
em redes)...
Definição
de redes Redes de fornecimento...
por
Consórcios...
Balestrin e
Verschoore Redes associativas....
(2008)
Rede topdown...
Definição de redes
por Casarotto Filho
e Pires (1999) Rede Flexivel...
Redes de fornecedores...

Redes de produtores...

Definição de redes Redes de clientes...

por Ernst (1994) Redes de coalizões-padrão...

Redes de cooperação tecnológica...


Redes verticais...

Definição de redes Redes de tecnologia...

por Lewis (1992) Redes de desenvolvimento...

Redes de participação acionária...


Elementos Formadores das Redes
Deveriam ser utilizados os mesmos
elementos indicados para cada empresa
individualmente, contudo, deve-se
adequá-los às necessidades individuais
de cada organismo.

Gestão da Devendo, inclusive, se atentar para o


fato de que algumas redes contém
Cooperação grande número de empresas, denotando
complexidade de gestão e devendo,
portanto, contar com algumas
observações e alguns instrumentos
contratuais específicos, como apontados
por Balestrin e Verschoore (2008).
Referencias
GALVÃO, Franciani Fernandes.
Empreendedorismo e redes de
Cooperação. 2014.

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