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O presente trabalho teve como objectivo análise de uma rede de empresas e dimensões
de grupos estratégicos do sector de comercialização e distribuição de produtos
alimentares e não alimentares retalhista, a Rede de hipermercados Kero; Candando, os
supermercados Max e Shoprite. Diante destas situação, fazemos a seguinte pergunta de
partida, Como podemos caracterizar às empresas Kero, Candando,Maxi e Shoprite?
Diante do questionamento, apresentamos duas teorias de base que vão sustentar o presente
trabalho, a primeira proposta por AMATO NETO (2000), que descreve as redes como
acordos de longo prazo, com propósitos claros, entre empresas distintas mas relacionadas,
que permitem que aquelas empresas estabeleçam ou sustentem uma vantagem
competitiva, em face das empresas presentes e fora da rede. A segunda teoria retrata a
dimensão estratégica proposto por Porter (1980), buscou-se identificar o surgimento de
grupos estratégicos, através de barreiras de mobilidade, a diferença no relacionamento
das empresas com suas matrizes pode afectar também as barreiras de entrada. As diversas
razões, como os grupos estratégicos são formados e modificam-se em uma indústria
através de barreiras de mobilidade, bem como, os grupos estratégicos diferentes são
protegidos por barreiras de mobilidade diferentes. As principais características dos grupos
estratégicos e posição que cada empresa ocupa dentro do grupo. Trata-se de um estudo
de paradigma qualitativo, classificado como descritivo e bibliográfico quanto aos meios
de investigação, apoiado nas teorias de Tipologia de Rede de empresas proposta por
AMATO NETO (2000), que permitem que aquelas empresas estabeleçam ou sustentem
uma vantagem competitiva, e grupos estratégicos propostos por Porter(1980), que sugere,
para uma empresa ser bem sucedida, ela também precisa examinar as vantagens
competitivas além de seus fornecedores, distribuidores e consumidores. Face a essa
competição intensa, muitas empresas estão fazendo parcerias especificas que agrega valor
superior dentro de uma rede de entrega. Além de melhorar suas relações com seus
parceiros na rede de suprimento, muitas empresas têm intenção de desenvolver relações
e lealdade mais forte junto a seus consumidores com ajuda dos seus parceiros estratégicos.
O novo contexto competitivo analisado por Amato Neto (2000), tem exigido das
empresas uma resposta que, na maioria das vezes, está ligada à constituição de novas
formas de relação intra e inter-empresas. O acesso a informações, tecnologia, mercado
consumidor e fornecedor, tão disputados actualmente, (CARRÃO, 2004). De maneira
geral, pode-se dizer que foi a partir dos anos 1970 que a cooperação entre empresas
passou a ganhar notoriedade, em virtude de mudanças ocorridas nas formas de
organização industrial. Essas mudanças tiveram como propulsores a criação dos distritos
industriais, formados a partir de redes de empresas, na chamada Terceira Itália. Além
disso, houve a influência das redes de empresas no Japão, na Coréia e em Taiwan, do
chamado Vale do Silício nos Estados Unidos e dos sistemas produtivos locais na França,
na Alemanha e no Reino Unido (CARRÃO, 2004; AMATO NETO, 2000). Diante do
exposto, faz-se necessária uma maior compreensão das redes Inter-organizacionais que
têm possibilitado a cooperação entre as empresas, classificadas como grupos estratégicos,
quer na forma de actuação, quer na estratégia de mercado. O objetivo deste trabalho é
analisar o relacionamento e as estratégias semelhantes utilizadas pelas empresas, Kero;
Max; Shoprite e Candando no sector de Comercialização e Distribuição de produtos
alimentares e não alimentares. O estudo tem como base a analisar à tipologia de rede de
empresas proposta por Amato Neto (2000), que permitem que empresas estabeleçam ou
sustentem uma vantagem competitiva, e grupos estratégicos propostos por Porter(1980),
que sugere, para uma empresa ser bem sucedida, ela também precisa examinar as
vantagens competitivas além de seus fornecedores, distribuidores e consumidores, a qual
se baseia nos indicadores de relacionamentos entre às empresas, aqui classificadas por
grupos estratégicos por adotarem estratégias semelhante ao longo do ciclo de vida no
mercado, dimensão estratégica competitiva. Após a introdução, apresenta-se a
fundamentação teórica, que trata dos tópicos de redes inter-organizacionais, tipologia de
redes, grupos estratégicos, enquadramento das cinco forças de Porter face actuação das
empresas, barreiras de mobilidade e formação de grupos estratégicos, grupos estratégicos
e a ameaças dos substitutos, grupos estratégicos e a rivalidade entre empresas,
características do Grupo estratégicos e a posição da empresa dentro de seu grupo
estratégico. Em seguida, detalhamos os aspectos metodológicos do trabalho. Na
sequência, encontra-se a análise do caso e, por fim, têm-se as conclusões do trabalho.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Redes Inter-organizacionais
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O alcance de objetivos comuns a todos os membros do grupo é algo complexo, pois uma
rede é construída com base em interações de indivíduos e organizações que, muitas vezes,
possuem interesses conflitantes. Em virtude da variedade de interesses individuais dentro
da rede, sua estrutura torna-se muito importante, pois são as estruturas de interação que
possibilitam o alcance dos objetivos pessoais e coletivos, constituindo um equilíbrio entre
autonomia e dependência (BALESTRO, 2004). De acordo com Amato Neto (2000), três
variáveis são determinantes na formação das redes de empresas: a diferenciação, a
interdependência inter-firmas e a flexibilidade. A diferenciação quando relacionada a
uma rede, pode prover seus benefícios inovadores a todos os seus participantes. Já a
interdependência de firmas se traduz por um mecanismo que efetivamente prediz a
formação de redes e que, por isso, é adotado como unidade organizacional.
De acordo com Amato Neto (2000), a formação de redes de cooperação surge como uma
alternativa inovadora e estratégica nas empresas, opondo-se à concepção verticalizada e
fragmentada da cadeia produtiva. O estabelecimento de redes de cooperação ocorre em
organizações de todo o porte, mas é em pequenas e médias empresas que aparecem
maiores vantagens tais como:
Para GARCIA (2000) as redes são, como um conjunto de organizações que atuam de
maneira articulada/coordenada e cujos processos decisórios estariam primordialmente
ligados à existência da rede. As redes de empresas atrelam-se à administração das
operações estratégicas e à busca do posicionamento competitivo para toda a rede coletiva,
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pressupondo forte integração inter-organizacional e coesão massiva dos processos de
negócios das empresas.
Grupos Estratégicos
A consolidação definitiva da teoria dos grupos estratégicos acontece nas décadas oitenta
e noventa com a intervenção, para além de investigadores procedentes da economia
industrial e gestão estratégica, de académicos da teoria da organização ou do marketing
estratégico, assistindo-se durante todo este período a uma autêntica avalanche de estudos
aplicados (Vicente e Puerta, 2001).
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Fonte: Adaptado de Porter(1980)
Mas, na prática, como isso funciona? Muitas vezes, os empreendedores até entendem a
teoria, mas na hora de aplicar à sua realidade, ficam um tanto quanto perdidos. Pensando
nisso, resolvemos explicar a Análise das 5 Forças de Porter de maneira mais objetiva.
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preço. A empresa pode optar por mudar e comprar de outro fornecedor. Mas aquele,
mesmo com o preço mais alto, acaba garantido o melhor resultado (prazos de entrega,
qualidade do produto etc.). Depende de como a empresa vai se impor, então, diante dessa
situação? Somente uma boa análise do poder de negociação dos fornecedores poderá dar
a resposta.
Ao tentar conquistar uma fatia do segmento em que a empresa pretende actuar, ela deve
prepare-se para as barreiras. Se o mercado impõe muitas, a inserção de seu
empreendimento nele pode ser dificultada e sua estratégia precisará comportar ações para
enfrentar esses obstáculos. Se o Hipermercado Kero pretender abrir uma outra loja, por
exemplo, é importante saber o poder de mercado dos concorrentes, Max, Shoprite e
Candando instalados nas proximidades, e como a empresa vai poder competir com eles
no quesito preço e localização etc. Diz respeito a novas empresas que trazem novas
capacidades e recursos para uma indústria com o objetivo de ganhar parcela de mercado.
A ameaça depende das barreiras existentes; se forem altas, o recém-chegado encontrará
retaliação acirrada dos concorrentes já instalados e não se constituirá uma ameaça. Esse
ponto é fundamental para a empresa saber quando é a melhor hora de transformar seu
negócio.
A empresa contempla não apenas o surgimento de produtos ou serviços que seus clientes
podem passar a consumir em substituição ao seu, mas também o facto de seu produto ou
serviço ficar obsoleto por conta própria. Sabemos que, depois do surgimento das lojas de
conveniências os formatos dos supermercados e os produtos comercializados variam com
muita frequência, desde os seguros, material para manutenção de automóveis etc.
Não dá para pensar na estratégia sem levar em conta o poder de quem, no fim das contas,
paga pelo seu negócio. Os clientes querem preço baixo e alta qualidade. Mas até onde
eles podem ir em nome disso? Saiba quem é seu cliente. Entenda o que ele tem em mãos
para negociar com a sua empresa. Ofereça vantagens (melhor parcelamento, garantias
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etc.) para que seu consumidor não decida sair e comprar do outro. compradores competem
exigindo preços baixos e qualidade, jogando os concorrentes uns contra os outros. Um
grupo de compradores é poderoso quando: está concentrado ou adquire grandes volumes
em relação às vendas; os produtos que adquire representam uma fração significativa das
suas próprias compras; os produtos são padronizados e não diferenciados; há poucos
custos de mudança; consegue lucros baixos; há ameaça concreta de integração para trás;
o produto da indústria não é importante para a qualidade dos produtos ou serviços do
comprador; e o comprador tem total informação sobre a transação. A empresa, segundo
Porter (1980) deve adotar como parte de sua estratégia, a escolha dos grupos de
compradores a quem vender.
Para cumprir a análise desse que é considerado por Porter o principal factor ou força, a
empresa deve levar em conta critérios como o número de concorrentes, as características
de cada um, o nível de publicidade, o grau de diferenciação, entre outros. Ou seja, se a
empresa actua, por exemplo, no setor de Comercialização e Distribuição de produtos
alimentares e não alimentares, deve averiguar como os outros players do seu nicho
comunicam seus produtos e serviços, o que eles oferecem que os destaca perante as outras
empresas. a rivalidade entre os concorrentes de uma indústria pode ser definida como a
disputa por posição entre as empresas que já atuam em um mesmo mercado. Ela é
caracterizada pelo uso de táticas como: concorrência de preços, batalha de publicidade,
introdução e aumento dos serviços ou das garantias dos compradores (PORTER, 1986).
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A intensidade da rivalidade pode ser analisada levando-se em consideração a interação
de vários factores, que são: concorrentes numerosos e bem equilibrados; crescimento
lento da indústria, custos fixos ou de armazenamento altos; ausência de diferenciação ou
custos de mudança; capacidade da produção aumenta em grandes incrementos;
concorrentes divergentes; grandes interesses estratégicos; barreiras de saídas elevadas. A
concorrência é determinada pelas forças competitivas e a partir da análise de cada uma
delas pode-se traçar um plano de ação que incluirá: o posicionamento da organização, de
forma que as suas capacitações forneçam as melhores defesas contra essas forças, e/ou a
influência sobre o equilíbrio das forças por meio de movimentos estratégicos para
melhorar a posição competitiva e/ou antecipação de mudanças.
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Grupos Estratégicos e Barreiras de Mobilidade
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Grupos Estratégicos e Poder de Negociação
Assim como os grupos estratégicos diferentes são protegidos por barreiras de mobilidade
diferentes, eles gozam de graus diferentes de poder de negociação com clientes e
fornecedores, em certa medida este poder de negociação está de alguma maneira
relacionados à estratégia adotada pela empresa em questão.
Vimos que grupos estratégicos diferentes podem ter situações variadas com respeito a
cada força competitiva que age em uma indústria. Os factores que determinam a força do
mercado e, portanto, o potencial de lucros de empresas individuais em uma indústria, e
de que modo estes factores se relacionam às suas escolhas estratégicas são:
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Elementos estruturais no âmbito da indústria que determinam a intensidade das cinco
forças competitivas e que se aplicam igualmente a toda as empresas; estes elementos
incluem factores como a taxa de crescimento da demanda na indústria, o potencial
global para a diferenciação do produto, a estrutura das indústrias fornecedoras, os
aspectos tecnológicos, e assim por diante, que estabelecem o contexto global de
concorrência para todas as empresas na indústria.
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METODOLOGIA
O paradigma deste estudo é qualitativo, quanto aos fins, e seguindo a teoria de Porter
(1980), e também Amato(2000), pode ser classificado como descritivo, na medida em
que expõe características dos grupos estratégicos que compõem o sector de
comercialização e distribuição de produtos alimentares e não Alimentares retalhista,
nomeadamente a rede de hipermercados Kero; Candando, os supermecados Max e
Shoprite. Ainda, pode ser descrita como explicativa, uma vez que identifica e analisa a
relação existente entre os grupos estratégicos para esclarecer diferenças de desempenho.
No que diz respeito aos meios de investigação, é bibliográfica, por fazer uso de livros,
artigos, dentre outras publicações, coleta de informação na Internet.
Análise do Caso
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Historial das Unidades de Análise
KERO- Historial
Hipermercado Kero é uma empresa angolana pertencente ao grupo Zara que abriu o seu
primeiro espaço comercial em Dezembro de 2010, pertencente ao grupo Zara. Tem como
Director-Geral o gestor João Santos. Constituída unicamente por capitais angolanos, está
inserida no mercado de Angola como uma empresa de Distribuição Moderna, dedicada à
comercialização e distribuição de produtos Alimentares e não Alimentares. O Kero é a
maior cadeia de hipermercados de Angola, com dez espaços comerciais dentro e fora
da província de Luanda, e com um relevante plano de expansão no mercado angolano,
localmente apoia investimentos das cooperativas e produtores nacionais, através de
acordos assinados com a empresa Fazenda Girassol e a empresa Agro líder
A inauguração do Kero Gika foi um marco na história da marca, e contou com a presença
do ministro da economia angolano na altura, Dr. Abraão Gourgel. Como maior
hipermercado de Angola, esta nova loja foi a maior aposta do Kero até à data, com um
investimento na ordem dos 5.000.000.000 de kwanzas (50 milhões de dólares). Segundo
o Diretor-Geral, João Santos, o novo hipermercado vai criar 950 postos de trabalho
directos e mais 300 indirectos. A cadeia de hipermercados Kero conta com cerca de 100
parceiros portugueses. João Santos considera que "o mercado português é claramente
importante" para a cadeia retalhista angolana, e por isso afirma que cada vez mais o grupo
continuará a investir em produtos portugueses. Os produtos portugueses representam
entre os 20 e os 25% do volume total de faturação do grupo Kero, o restante produtos
vêm de países como Brasil, Chile, Argentina. A empresa emprega uma percentagem
relevante de colaboradores estrangeiros, que vêm nomeadamente da área
do retalho alimentar em Portugal e outros países, recrutados para trazer know-how. A
maioria dos colaboradores que não são angolanos são portugueses. Com esta abertura a
cadeia de hipermercados angolana atingiu os 5.000 trabalhadores, distribuídos por dez
grandes superfícies comerciais nas províncias de Luanda e de Benguela.
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MAXI- Historial
O Supermercado Maxi foi fundado há mais de 20 anos, a Maxi é uma rede de lojas que
se dedica ao comércio alimentar, pertencente ao grupo Teixeira Duarte, sendo hoje uma
das mais importantes redes em Angola com grande reconhecimento no mercado devido à
variedade, qualidade e preço dos produtos que oferece. A Maxi disponibiliza aos seus
clientes um vasto sortido de produtos alimentares e não alimentares, além de outros
serviços como padaria e grelhados para “take away”, sempre com garantia de qualidade
e um rigoroso controlo e segurança alimentar. sendo hoje uma das mais importantes redes
em Angola com grande reconhecimento no mercado devido à variedade, qualidade e
preço dos produtos que oferece. Atualmente, integra cerca de 1.000 colaboradores que
asseguram a operação das 17 lojas existentes em Luanda, Porto Amboim, Sumbe, Lobito
e Benguela. A Maxi, aposta e investe nas cooperativas e produtores locais como meios e
maquinas para garantir o escoamento dos produtos do campo para suas redes de lojas, de
realçar que 60% das frutas e vegetais vêm das Fazendas Girassol e Agro líder. Tem como
principal fornecedores localizados em países como Portugal, Brasil, Argentina, Tailândia
e Botswana.
SHOPRITE- Historial
O Supermercado Shoprite fez uma promessa de preços baixos. Esta promessa foi a base
do nosso negócio e ajudou-nos a crescer enquanto maior retalhista de bens alimentares de
África. Recorrendo ao nosso grande poder de compra em massa, conseguimos oferecer-
lhe uma experiência de compras de qualidade internacional numa grande variedade de
produtos alimentares, produtos para a casa e pequenos eletrodomésticos aos nossos preços
mais baixos possível. No Shoprite, conseguimos oferecer-lhe poupanças de forma
consiste em todas as suas mercearias necessárias. Mas não ficamos por aqui; trazemos-
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lhe também uma gama de produtos de qualidade como os nossos Bifes Steakhouse Classic
com maturidade extra, Vinhos de 10 dos melhores países produtores de vinho a nível
mundial, os melhores cafés torrados de origem única, pães acabados de cozer e a fruta e
os legumes mais frescos durante todo o ano. Desde o lançamento da nossa primeira loja
em Luanda em 2003, abriu mais 33 lojas por toda a Angola, empregando mais de 4000
pessoas em toda o país. Estamos também orgulhosos por apoiarmos os negócios em
Angola. No nosso compromisso de apoio às empresas locais, o Shoprite criou relações
com os principais fornecedores angolanos tais como Fazenda Girassol e Agro líder que,
através de um contrato garante o escoamento dos produtos do campo para suas redes de
lojas, incentiva e ajuda pequenas empresas e agricultores, garantindo uma grande
variedade de marcas locais. O Shoprite contribui continuamente para o bem-estar das
nossas comunidades ao tornar-se ativamente envolvido a ajudar quem tem necessidades.
Além dos nossos preços baixos diários, apoiamos projectos que visam a elevação e o
enriquecimento da comunidade. Através da nossa Rede Comunitária Shoprite, apoiámos
projectos nas várias comunidades angolanas, especialmente as que estão focadas no
combate à fome, na emancipação das mulheres e no desenvolvimento de competências.
Esforçamo-nos sempre por fazer a diferença sempre que podemos
CANDANDO- Historial
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diariamente, e sem recurso a intermediários, aproximadamente 80% do peixe e marisco
fresco que abastece a peixaria da loja.
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CONCLUSÃO
Neste trabalho, procurou-se analisar às redes de empresas, suas vantagens, bem como
refletir sobre o surgimento e o relacionamento dos grupos estratégicos. Apresentamos
uma pergunta de partida que, serviu de guia e norteou a busca de informações sobre às
duas teorias refletidas no trabalho. Ficou provado que, às empresas aqui analisadas
correspondem à classificação de grupo estratégico pela semelhança estratégica e
comportamento competitivo adotado. A formação de grupos estratégicos, muito para
além da análise e explicação de níveis de relacionamento e rendibilidade é, também, uma
ferramenta teórica importante para a investigação estratégica e uma ajuda prática para os
gestores que têm que proceder a análises dos concorrentes, tomar decisões estratégicas de
investimento e desenvolver estratégias de sucesso. Encontramos dificuldades em aceder
às informações das empresas analisadas no trabalho, pelo que, apelamos maior
contribuição por parte das empresas para actualização permanente de informações nos
sites e redes socias, tornar público às suas realizações.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMATO NETO, J. Redes de cooperação produtiva e clusters regionais. São Paulo: Atlas, 2000.
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HOFFMANN, V. E.; MOLINA-MORALES, F. X.; MARTÍNEZ-FERNANDEZ, M. T. Redes de
empresas: uma tipologia para sua classificação. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO
NACIONAL DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 28, 2004,
Curitiba. Anais... Curitiba: 2004. JARILLO, J. C. On strategic networks. Strategic Management
Journal v. 9, , p. 31-41, 1988.
https://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/economia/2019/6/27/Frutas-nova-aposta-agro-
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http://www.maxi.co.ao/>. Acesso em: 08 julho. 2019.
https://www.shoprite.co.ao/>. Acesso em: 010 julho. 2019.
http://candando.com/>. Acesso em: 11 julho. 2019.
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