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Índice

1.Introdução...............................................................................................................................1
2.Objectivos...............................................................................................................................2
2.1Gerais.................................................................................................................................2
2.2Especificos.........................................................................................................................2
3.Metodologia............................................................................................................................2
4.Referencial Teórico.................................................................................................................3
4.1. Conceitos Básicos............................................................................................................3
4.2. A Estrutura de uma Cadeia de Suprimentos.......................................................................4
5.A economia da distribuição.....................................................................................................5
5.1Sortimento.........................................................................................................................5
6.Relacionamentos de canal.......................................................................................................6
6.1.Competitividade da cadeia de suprimentos......................................................................6
6.2.Risco, poder e liderança...................................................................................................7
6.3.fatores de sucesso.............................................................................................................7
7.Conclusão................................................................................................................................9
8.Referências bibliográficas.....................................................................................................10
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1.Introdução
Com a globalização na atualidade, a disputa no mercado passou de empresa com empresa
para cadeia de suprimentos. As empresas foram incentivadas a construir, manter e aprimorar
relacionamentos para alcançarem um resultado em comum que não poderiam alcançar
sozinhas (CHENG, 2011) para que possam obter sucesso no mercado.

Gerar um produto ou serviço e disponibiliza-lo ao compradores requer a construção de


relacionamentos não somente com os clientes, mas também com fornecedores e
revendedores na cadeia de suprimento da empresa. Essa cadeia de suprimentos consiste em
parceiros ``nos níveis a cima´´ e ``nos níveis a baixo´´. A cadeia para cima em relação da
empresa ee o conjunto de empresas que fornecem matérias-primas, os componentes, as
peccas, as informações, as finanças e o conhecimento especializado necessário para criar um
produto ou serviço.

Os relacionamentos entre empresas são de grande importância dentro da cadeia de


suprimentos devido ao fato de que podem afetar a cadeia como um todo. Através dos
relacionamentos, pode-se melhorar ou piorar o desempenho de todas as empresas envolvidas,
sendo fundamental a existência de aspectos positivos nos relacionamentos. Fatores como a
confiança, a comunicação e a cooperação são essenciais para o bom desempenho das
atividades das empresas, sendo necessário que se trabalhe em conjunto para que se possa
obter um resultado positivo para todas as organizações envolvidas.
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2.Objectivos

2.1Gerais
 Abordar sobre a Cadeia de Sprimentos

2.2Especificos
 Demostrar a estrutura do canal
 Citar e explicar sobre a economia da distribuição
 Falar sobre de canais

3.Metodologia
Para a realização do presente trabalho e ao alcance dos Objectivos acima supracitados
baseou-se nas estratégias definida pelo Marconi e Lakatos (2007).

Esta argumenta que um trabalho científico inicia com uma pesquisa de obras e artigos, que
podem estar em forma de livros, entrevistas, artigos científicos e com colecta de dados que
podem ser bibliográficos ou de pesquisa de campo, nesse sentido aplicou-se o método de
Revisão Bibliográfica que constitui o uso de internet na pesquisa de obras, artigos científicos,
livros e obras recomendados.

Numa primeira fase fiz uma leitura dos conteúdos obtidos pela Internet e os livros
recomendado pela docente, de seguida analisei os conteúdos obtidos, por fim compilei-os de
modo a ter o trabalho já feito.
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4.Referencial Teórico

4.1. Conceitos Básicos


Estudos envolvendo cadeias de suprimentos permitem discutir os relacionamentos entre as
empresas envolvidas, oportunizando espaços de discussão sobre como ocorrem estas relações
dentro da grande área da Administração. No entanto, tem-se verificado mais pesquisas sobre
como melhorar processos internos, deixando lacunas sobre como implementar e incrementar
os relacionamentos entre empresas, analisando desta forma, a cadeia de suprimentos como
um negócio com características complexas (McADAM e McCORMACK, 2001; CRUZ e
LIU, 2011).

Daugherty et al. (2006) e Frankel et al. (2002) citam alguns possíveis desafios para essa
tipologia de relacionamentos: a escolha errada do parceiro, dificuldade para adequar as
competências e necessidades da sua empresa aos demais relacionados, falta da compreensão
das metas e, ainda, casos em que as iniciativas de colaboração não atenda às expectativas
iniciais. Também, a existência de recursos humanos capacitados para trabalhar de forma
colaborativa, investimentos em tecnologia, além do comprometimento, envolvimento,
comunicação e confiança (LAMBERT e KNEMEYER, 2004; WHIPPLE e RUSSEL, 2007).
A compreensão da integração de atividades, competências envolvidas e valor gerado entre
parceiros torna-se relevante; instigando também a conhecer como ocorrem estes
relacionamentos, quais suas características e especificidades.

Bowersox e Closs (2001) definem o canal como um campo de batalha onde é determinado o
sucesso ou o fracasso de uma empresa, de modo que uma melhor estrutura do canal pode
resultar em real vantagem competitiva. Assim, é crescente o número de empresas que
combinam suas competências para criar a estrutura de um canal. O princípio básico do
gerenciamento da cadeia de suprimento está fundamentado na convicção de que a eficiência
pode ser aprimorada por meio do compartilhamento da informação e do planejamento
conjunto. O relacionamento nas cadeias de suprimento é, então, um tópico estratégico para o
sucesso das empresas.
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4.2. A Estrutura de uma Cadeia de Suprimentos


Inicialmente devem ser identificados os integrantes da Cadeia, que por sua vez devem ceder
alguns executivos para constituírem uma equipe que irá estruturar a Cadeia de Suprimentos.
Em seguida são verificadas quais organizações participam diretamente do processo de
comercialização, envolvendo os fluxos de materiais, de informações, financeiro e de
promoções. Essas organizações devem ser classificadas em primárias e secundárias com o
intuito de identificar onde estão as atividades-chave. As organizações primárias são
responsáveis pelas atividades operativas ou processos de negócios, transformando recursos de
entrada em recursos com valor agregado para o cliente final. Já as organizações secundárias
fornecem para as organizações primárias conhecimento, serviços e recursos. Algumas
organizações podem desempenhar as duas funções. Após a identificação dos integrantes, a
definição da equipe de trabalho e a classificação das empresas, são analisadas as três
dimensões estruturais da Cadeia de Suprimentos.

Estrutura vertical da cadeia – concerne ao número de níveis no processo de transformação


e transporte ao longo da Cadeia.

Estrutura horizontal da cadeia – aponta a quantidade de fornecedores ou clientes em cada


nível da Cadeia, podendo ser curta (com poucas empresas em cada nível) ou larga (com
muitas empresas em cada nível).

A posição da empresa líder na cadeia – refere-se à colocação da empresa principal da rede


ao longo do eixo da cadeia, se mais próxima dos fornecedores ou dos clientes finais.

E ainda nesta ordem de ideias, dos elementos chaves para gerenciar a cadeia de suprimento,
tema da próxima seção, é a compreensão de como a estrutura dessa cadeia é configurada. De
acordo com Lambert e Cooper (2000) existem três aspectos estruturais ligados a essa
configuração:

• Os membros da cadeia de suprimento: Os membros da cadeia incluem todas as empresas


ou organizações com os quais a empresa focal interage, seja diretamente ou indiretamente,
desde o ponto de origem até o ponto de consumo do produto. Como o número dessas
empresas é elevado e inclui vários membros de cada camada dos fornecedores e dos clientes
da empresa focal, trabalhar com todas se torna extremamente complexo. Por isso é
fundamental para a empresa focal identificar os membros relevantes para a integração e
gestão dos processos de negócio de sua cadeia para que ela maximize a alocação de seus
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recursos. Os membros da cadeia que estão envolvidos com atividades operacionais e


gerenciais dos processos de negócio para produzir um determinado produto destinado a um
específico mercado são chamados de primários. Já os membros que fornecem recursos
técnicos, financeiros e de conhecimento para o suporte das atividades dos membros primários
são chamados de secundários.

A estrutura dimensional da cadeia de suprimento: existem três tipos de dimensões


essenciais para descrever, analisar e gerenciar a cadeia. O primeiro tipo refere-se à dimensão
horizontal da cadeia, ou seja, ao número de camadas existentes ao longo da cadeia de
suprimento. O segundo tipo refere-se à posição horizontal da empresa focal na cadeia, ou
seja, se ela está perto do ponto de origem da produção, onde normalmente o valor agregado
do produto é pequeno e a influência da empresa no cliente final é bastante reduzida, ou então
perto do cliente final, onde normalmente o valor agregado do produto é bem elevado e a sua
proximidade ao cliente pode produzir uma posição de liderança dessa empresa em relação às
demais da cadeia de suprimento. O terceiro tipo refere-se à estrutura vertical da cadeia, ou
seja, ao número de empresas existentes em cada camada.

• Os níveis de ligações existentes entre os membros: o nível de integração e gestão dos


processos de negócio entre a empresa focal e as demais empresas de sua cadeia varia de
acordo com a importância dessas empresas para o sucesso da empresa focal e da própria
cadeia de suprimento. Nem todas as ligações da cadeia devem ser coordenadas e integradas
de perto ou diretamente pela empresa focal e apenas as mais críticas devem envolver
parcerias.

5.A economia da distribuição

5.1Sortimento
Sortimento é a quantidade de tipos de itens que serão vendidos dentro de uma categoria.
Muitos produtos possuem variação de cor, tamanho, composição, estilo, etc., sendo então
chamados de produtos com grade.

Cada interseção da grade, estilo, composição, cor, tamanho, é um tipo de item individual.
Sortimento é também conhecido como profundidade e está também ligado ao conceito que se
quer ter de uma loja.
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Se o conceito for de especialista, a tendência é ter um sortimento elevado da categoria


trabalhada. Se é uma loja de departamentos, pode-se admitir um menor sortimento de cada
categoria.

O processo de definição de sortimento de um supermercado de ser elaborado com base nos


hábitos de consumo da população, na classe social predominante e no conhecimento da
concorrência.

Ouvir o consumidor é uma das etapas mais importante nesse processo, envolve o processo de
compra propriamente dito, ou seja, o que ele compra e o que não compra em supermercado,
as causas e os motivos dessas compras.

Na segunda etapa é importante entender o que o consumidor gosta nos concorrentes


existentes no mercado local, esse são os itens indispensáveis a ser incluído no sortimento. A
última etapa é conhecer as expectativas dos clientes, essa etapa deve ser iniciada perguntando
quais tipos de produtos ou categorias que você gostaria de encontrar em um supermercado e
não existe no mercado local.

Porém, considerando que muitas vezes o cliente “não sabe realmente o quer”, o pesquisador
deve induzir o consumidor, ou seja, apresentar alguns produtos e ver a importância que será
dada para a maioria dos consumidores pesquisados.

As empresas que aplicam corretamente esse processo conseguem atingir mais facilmente os
consumidores, conseguem definir um ótimo sortimento de produtos, enfrentar a concorrência,
evitar perdas financeira com quebras por vencimento ou por estoques parados (sem o giro
adequado) e, principalmente viabilizar o retorno do capital investido.

6.Relacionamentos de canal
De acordo com Bowersox & Closs (1999) os relacionamentos logísticos
desenvolvem-se em três dimensões principais:

6.1.Competitividade da cadeia de suprimentos


competitividade da cadeia de suprimentos – os relacionamentos cooperativos
têm como objetivo principal tornar competitiva a cadeia de suprimentos,
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utilizando como base a aplicação de dois princípios. O primeiro princípio está


fundamentado na convicção de que a cooperação entre membros da cadeia de
suprimentos aumentará a eficiência dos processos logísticos. Para que isto
aconteça, é mandatório que haja o compartilhamento de informação
estratégica, facilitando o planejamento em conjunto e obtendo como resultado
destas ações um processo rápido, enxuto e eficiente.
O segundo princípio está concentrado na possibilidade de uma redução
substancial dos estoques ao longo da cadeia de suprimentos, na medida que
riscos são reduzidos com o melhor planejamento.

6.2.Risco, poder e liderança


Alguns membros da cadeia de suprimentos podem ser
extremamente dependentes do sucesso do canal, haja visto que nestes casos
eles não possuem participação representativa em outras cadeias paralelas ou
alternativas que poderiam contrabalançar situações danosas ao seu
desempenho . O comportamento natural destes membros é o de assumir uma
postura mais ativa no estabelecimento de laços mais fortes com empresas que
viabilizem o canal. Outro motivo que incentiva determinado membro da cadeia a
tomar frente da iniciativa de criar um ambiente mais colaborativo é a ciência de que
ele é o elemento mais importante, pois detém o maior poder
econômico. Esses membros assumem o papel de líderes do canal e sua função
principal é assegurar que as funções indispensáveis à integração logística
sejam executadas pelas empresas mais capacitadas.

6.3.fatores de sucesso
As Tabelas 6 e 7 indicam os principais fatores ligados ao
sucesso ou insucesso do canal. A Tabela 6 resume os fatores que possibilitam
o estabelecimento concreto de relacionamentos.

Varejistas
• Alto nível de cooperação
• Metas/objetivos semelhantes
• Comunicações claras
• Apoio da alta gerência
• Controle de estoque
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Fabricantes
•Compartilhamento de informação
• Reconhecimento de vantagens mútuas
• Implementação controlada
• Força tarefa conjunta
• Comprometimento/dedicação de recursos
• Realização de vantagens

Tabela 6 - Fatores que possibilitam o sucesso de relacionamentos na cadeia

Fonte : Bowersox & Closs , 1999 (p.105) citando fonte Andersen Consulting.
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7.Conclusão
Conclui-se, então, que a visão da colaboração em cadeias de suprimento, conforme
encontrada na maior parte da literatura de logística, é de certa forma genérica e romantizada.
Trata-se de uma ideologia gerencial de como as organizações deveriam interagir, sem
necessariamente descrever a maneira que estas relações de fato ocorrem. Earp et al. (1999,
apud HINGLEY, 2005) alertam sobre o risco de considerar que o relacionamento da cadeia
ocorre apenas com base na cooperação e na confiança, uma vez que esta abordagem ignora
relações existentes que são muito apropriadas em certos contextos.

Em suma, fica clara a importância do poder como um construto presente nas relações entre os
membros dos canais de distribuição em alianças logísticas. O relacionamento nas cadeias de
suprimento se desenvolve através de complexas relações de dependência, poder, dominação e
cooperação. Entretanto, estas relações variam de acordo com a estrutura e características da
cadeia. Não é possível generalizar os relacionamentos na cadeia de suprimentos
simplesmente como relações de dominação ou de cooperação. Deve-se analisar a estrutura de
cada cadeia específica para compreender como suas relações se constituem.
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8.Referências bibliográficas
 BOWERSOX, D. & CLOSS, D. Logística empresarial: o processo de integração da
cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.

 COUGHLAN, A.; ANDERSON, E.; STERN, L. & EL-ANSARY, A. Canais de


marketing e distribuição. Porto Alegre: Bookman, 2002.
 BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D.J.; COOPER, M. B. Gestão Logística de Cadeias de
Suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006.
 CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos:
estratégias para a redução de custos e melhoria dos serviços. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 1997.
 https://blog.bluesoft.com.br/o-que-e-sortimento/

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